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CADEIRA DE ECONOMIA

Macroeconomia e Finanças Públicas


Unidade Didática – I, II e III

Revisão Parte 1
Teoria, Objetivos Gerais e Políticas Macroeconômicas
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Por que estudar a Macroeconomia?

A sobrevivência das empresas, o nível de empregos


disponíveis, as expansões ou retrações do
consumo, o nível de inflação e até a estabilidade
política dependem muitas vezes do sucesso ou
fracasso das atuações econômicas dos
responsáveis pela política econômica de cada
governo.
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

FLUXO CIRCULAR DE RENDA


INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
FLUXOS MONETÁRIOS E FÍSICOS
(modelo mais complexo)
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

MACROECONOMIA
É uma das divisões das Ciências Econômicas
dedicada ao estudo, medida e observação de uma
economia regional ou nacional como um todo.

1. Bens e Serviços
2. Trabalho
MERCADOS
3. Monetário
4. Títulos
5. Divisas
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

OBJETIVOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA

A política macroeconômica envolve a


atuação do governo sobre a capacidade
produtiva (produção agregada) e despesas
planejadas (demanda agregada), com o
objetivo de permitir à economia operar a
pleno emprego, com baixas taxas de
inflação e distribuição justa de renda.
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

OBJETIVOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA

A política macroeconômica tem por objetivos:


- Distribuição de renda socialmente justa;
- Estabilidade de preços;
- Crescimento econômico; e
- Alto nível de emprego.

Para alcançá-los o governo estabelece


políticas macroeconômicas.
Tipos, Oferta e Demanda de Moeda e Inflação
MOEDA E INFLAÇÃO

MOEDA
Qualquer objeto geralmente aceito como meio de
troca.

Essa aceitação é garantida por lei (curso forçado).

Funções: Meio de troca, Reserva de valor e


Unidade de medida (de valor).

Keynesianos X Monetaristas
MOEDA E INFLAÇÃO
Quem oferece a moeda para a sociedade?
Existe uma oferta de moeda?
O que é liquidez?

A oferta de moeda é controlada pelo BACEN, autoridade


monetária, e visa atender às necessidades da coletividade.

A oferta de moeda, entendida como meios de pagamento: total


de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez
imediata.

Liquidez: capacidade da moeda de ser um ativo prontamente


disponível e aceito para diversas transações.
MOEDA E INFLAÇÃO

MEIOS DE PAGAMENTO

Os meios de pagamento são obtidos pela soma da


moeda em poder público mais os depósitos à vista nos
bancos comerciais:

Meios de Pagamento = moeda em poder público +


depósitos à vista nos bancos comerciais.

O M1 possui liquidez absoluta e não rende juros.


MOEDA E INFLAÇÃO
Além da oferta monetária, temos as quase-moedas, que são
ativos financeiros de alta liquidez. Estes ativos são classificados
numa escala que parte dos ativos financeiros de maior liquidez
(M1) em direção aos ativos de menor liquidez (M4).

M1 = Moeda Poder Pub + Depósitos à


vista
M2 = M1 + Dep Investimentos +
M1
Caderneta de Poupança + Títulos
privados

M3 = M2 + Fundos de renda fixa + M2


operações compromissadas títulos
federais M3
M4
M4 = M3 + títulos públicos federais,
estaduais e municipais
MOEDA E INFLAÇÃO

Desmonetização e Monetização da Economia


Desmonetização da Economia: diminuição da quantidade
(oferta) de moeda sobre o total de ativos financeiros. Em
geral, ocorre após as pessoas procurarem se defender da
inflação, por meio de aplicações financeiras que rendem
juros.
Meios Títulos públicos,
de pagamento fundos de investimento,
poupança, etc.

Monetização da Economia: com inflação baixa, as pessoas


mantêm mais moeda que não rende juros em relação aos
demais ativos financeiros.

Grau de monetização ou desmonetização: M1/M4


MOEDA E INFLAÇÃO
Atividade
Observe os dados abaixo e avalie:
a) a evolução de M1 e M4 ao longo de 2015 permite alguma
avaliação acerca do nível de inflação?
b) uma eventual desmonetização da economia acarretaria alguma
dificuldade para as atividades produtivas em áreas isoladas de
fronteira? Indicado res Eco nô mico s

II.17 - Agregados monetários


11-fev-2016

Participa çã o pe rce ntua l sobre o PIB1/

Período M1 M2 M3 M4 Re colhime nto


e nca ix e s
obriga tórios2/

2014 Dez 6,2 37,8 75,9 87,8 6,3

2015 Jan 5,6 37,3 76,0 88,5 6,2


Fev 5,6 37,3 76,1 88,6 6,1
Mar 5,5 37,0 76,0 89,3 6,1
Abr 5,3 37,0 76,4 89,6 6,0
Mai 5,3 37,2 77,4 90,8 6,2
Jun 5,3 37,1 77,1 90,8 5,9
Jul 5,1 37,1 77,3 90,6 5,9
Ago 5,1 37,0 77,3 90,9 6,1
Set 5,1 37,0 77,5 90,8 6,5
Out 5,1 37,1 78,5 91,5 6,6
Nov 5,3 37,5 78,8 92,0 6,6
Dez 5,6 38,3 80,0 93,8 6,7

DADOS e m pe rce ntua l do PIB


MOEDA E INFLAÇÃO

INFLAÇÃO

É o aumento contínuo, persistente e generalizado


do índice geral de preços dos bens e serviços.

Tipos (ou formas de análise) de Inflação:


a) Inflação de demanda
b) Inflação de custos
c) Inflação inercial
MOEDA E INFLAÇÃO
a)Inflação de demanda: excesso de demanda agregada
em relação à produção disponível de bens e serviços

Nível Geral
de Preços

Produto=Renda
MOEDA E INFLAÇÃO
b)Inflação de custos: pode ser associada a uma inflação
tipicamente de oferta: o nível da demanda permanece
o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes
aumentam.
MOEDA E INFLAÇÃO

Causas comuns do aumento dos custos de produção:


• aumentos do custo de matérias-primas;
• aumentos salariais acima da produtividade;
• estrutura de mercado.
• desvalorização cambial (‘dólar mais caro’)

c)Inflação inercial: processo automático de realimentação


de preços, provocada pelos mecanismos de indexação
formal e indexação informal.
MOEDA E INFLAÇÃO

 Os efeitos provocados por elevadas taxas de


inflação recaem sobre: a distribuição de renda, os
investimentos empresariais, o crescimento econômico,
o balanço de pagamentos e as finanças públicas.

 A distorção mais séria provocada por altas taxas de


inflação é a piora da distribuição de renda devido à
redução do poder aquisitivo da classe dependente de
rendimentos fixos, com prazos legais e reajustes.

Em função disto, afirma-se que a inflação é um


“imposto sobre o pobre”.
MOEDA E INFLAÇÃO

A Teoria Quantitativa da Moeda - TQM


MV = Py  M = oferta monetária
(Equação de Troca de Fischer,1911)
 V = velocidade de circulação
da moeda
MV = setor monetário
 P = nível geral de preços
Py = setor real  y = Produto real da economia
A Teoria Quantitativa da Moeda revela que a quantidade de moeda
multiplicada pela sua taxa de circulação (velocidade-renda) é igual
ao valor das transações ou ao PIB nominal. Esta equação determina
que uma expansão na quantidade de moeda, mantida constante a
velocidade-renda, implica elevação no nível de preços ou aumento
na quantidade produzida ou uma combinação dessas duas variáveis.
MOEDA E INFLAÇÃO

A política brasileira de combate à inflação


(conjuntura)

 Necessidade do governo viabilizar infraestrutura


para que o setor privado produza o volume de
bens/serviços desejados pela sociedade.

 Baixa produtividade dos serviços do governo e


consequente ineficiência na aplicação de seus
recursos, associadas à impossibilidade do governo
aumentar a carga tributária dado o baixo nível de
renda per capita da população.
MOEDA E INFLAÇÃO
Planos Econômicos (de combate à inflação)
Plano Cruzado: rompeu provisoriamente com o mecanismo
de propagação da inflação ao congelar preços, salários e
câmbio.
Plano Bresser e Plano Verão e Plano Collor: congelaram os
preços e salários para tentar conter o processo inflacionário
brasileiro.
Plano Real (1994): reconhece que as principais causas da
inflação brasileira estavam no desequilíbrio do setor público
e nos mecanismos de indexação.
Metas inflacionárias (1999): cumprir metas de inflação
estabelecidas para o ano corrente e próximo com tolerância
e desvio de 1,5% para cima ou para baixo.
Os Agregados Macroeconômicos e o Balanço de Pagamentos
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Contabilidade Social
- Sistema de Contas Nacionais -
1. Como se mede a Atividade econômica de um País?
Por meio da Contabilidade Social, parte do estudo de
Macroeconomia, que utiliza técnicas contábeis para se
chegar ao valor do Produto, da Renda e do Dispêndio de um
país.

2. Contabilidade social: trata do registro contábil da atividade


produtiva de um país ao longo de um dado período de tempo,
relativa à medição dos agregados econômicos nacionais.

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MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Principais Agregados Macroeconômicos
(Fluxo Circular de Renda)

Para medição da atividade econômica global, parte-se


do princípio que a economia é um processo circular de
produção (de bens e serviços), de geração de renda e de
realização de dispêndio.
Ou seja, quem produz gera renda e assim pode
realizar dispêndios.
Como o processo é circular e os agregados possuem a
seguinte identidade: PIB = RIB = DIB
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MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

Identidades Macroeconômicas Básicas


(Fluxo Circular de Renda)

PN=RN=DN ∴ PIB=RIB=DIB
Assim temos 3 óticas para a mensuração da atividade
econômica:
PN = pi.qi
a) do Produto

b) da Renda RN = w + j + a + l

c) do Dispêndio DN = C + I + G + (X - M)
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

Produto Interno Bruto - PIB


Representa a soma (em valores monetários) de todos
os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região (quer seja, países, estados,
cidades), durante um período determinado (mês,
trimestre, semestre, ano).

PIB=DIB= C + I + G + X - M
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

Produto Interno Bruto - PIB


Representa a soma (em valores monetários) de todos
os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região (quer seja, países, estados,
cidades), durante um período determinado (mês,
trimestre, semestre, ano).

PIB=DIB= C + I + G + X – M

E o PNB?
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Produto Interno Bruto - PIB
Representa a soma (em valores monetários) de
todos os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região (quer seja, países, estados,
cidades), durante um período determinado (mês,
trimestre, semestre, ano).

PIB=DIB= C + I + G + X – M
E o PNB?
PNB = PIB + RLEx
RLEx = RRcbEx – REEx
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

Balanço de Pagamentos
É um instrumento da contabilidade social
referente à descrição das relações comerciais
de um país com o resto do mundo. Ele
registra o total de dinheiro que entra e sai de
um país, na forma de importações e
exportações de produtos, serviços, capital
financeiro, bem como transferências
comerciais.
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

Balanço de Pagamentos

Conta Corrente - registra as entradas e saídas


devidas ao comércio de bens e serviços, bem
como pagamentos de transferência;

Conta de Capital - registra as transações de


fundos, empréstimos e transferências.
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Estrutura do Balanço de Pagamentos
1. Transações Correntes

a. Balança Comercial Exportações / Importações

Viagens Internacionais/Transportes/
b. Balança de Serviços Seguros/ Rendas de capitais/ Serviços
Governamentais / Serviços Diversos

c. Transferências unilaterais Doações

Investimentos e reinvestimentos
2. Transações de Capital estrangeiros líquidos / Empréstimos a
médio e longo prazo / Empréstimos a
curto prazo / Amortizações
3. Erros e Omissões
MENSURAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Estrutura do Balanço de Pagamentos
1. Transações Correntes (1)
a. Balança Comercial (a)
b. Balança de Serviços (b)
c. Transferências unilaterais (c)
Saldo em Transações Correntes = (a) + (b) + (c)

2. Transações de Capital (2)


3. Erros e Omissões (3)
Saldo do BP = (1) + (2) + (3)
Resultado nas Reservas Internacionais (cambiais)
• aumento, se saldo BP for positivo
• diminuição, se saldo BP for negativo
Balanço de Pagamentos
Unidade Didática – IV e V

Revisão Parte 2
Tipos, Instrumentos, Medidas de Combate à Inflação e Câmbio
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Política Fiscal
Refere-se a todos os instrumentos de que o
governo dispõe para arrecadação de tributos
(política tributária) e controle de suas despesas
(política de gastos).

A aplicação da estrutura e alíquotas de


impostos pode estimular (ou inibir) os gastos
do setor privado em consumo e em
investimento.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Política Monetária
Atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de
crédito e de taxas de juros.
Os instrumentos disponíveis para tal são:
1) Emissões;
2) Reservas Compulsórias dos Bancos;
3) Open Market (compra e venda de títulos);
4) Redesconto (empréstimos de banco central aos
bancos);
5) Regulamentação sobre crédito e taxa de juros.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Políticas de Rendas
(Controle de preços e salários)

A característica especial é a intervenção do


governo na formação de renda (salários,
aluguéis), com o controle e congelamento
de preços.
Assim, os agentes econômicos não podem
responder às influências normais do
mercado.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Política Cambial e Comercial


São políticas que atuam sobre as variáveis
relacionadas ao setor externo da economia.

A política cambial refere-se ao controle do governo


sobre a taxa de câmbio (câmbio fixo, flutuante, etc).

A política comercial diz respeito aos instrumentos de


incentivo às exportações e/ou desestímulo às
importações, sejam fiscais, creditícios, sejam cotas,
ou outras.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Taxa de Câmbio
É o preço de uma unidade monetária de uma
moeda em unidades monetárias de outra moeda e, reflete
o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se
em taxa de venda e taxa de compra. A taxa de câmbio
pode ser a comercial, turismo e Ptax.

Como a economia mantém transações com o resto do


mundo, existe a necessidade de um mercado de divisas.
Para evitar distorções de mercado e proporcionar o
equilíbrio necessário, o BACEN adota regime cambial de
acordo com seus objetivos e políticas macroeconômicos.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Taxa de Câmbio
Regimes Cambiais
http://www.bcb.gov.br/?TXCAMBIO

Câmbio Fixo a taxa de câmbio é definida pelas


autoridades monetárias nacionais.
Câmbio Flutuante é formada no mercado cambial,
através dos movimentos de oferta e demanda por ativos
em moeda estrangeira, sem interferência do BACEN.
Câmbio Flutuação Suja o BACEN determina a taxa de
equilíbrio “não declarada” e atua tanto na compra como
na venda de divisas.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Política Cambial

É o conjunto de medidas e ações do governo que


influem no comportamento do mercado de câmbio e
da taxa de câmbio.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Desvalorização Cambial
- Alta das Taxas de Câmbio -
Torna a moeda nacional mais barata face às demais
divisas. Ocorre uma desvalorização da moeda
nacional e consequente elevação das taxas de câmbio.

Efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam


mais competitivas.

Efeito negativo sobre as importações, funcionando


como instrumento corretor de desequilíbrios do
balanço de pagamentos.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Valorização Cambial
- Queda das Taxas de Câmbio -

Torna a moeda nacional mais cara face às demais


divisas. Ocorre uma valorização da moeda nacional e
consequente queda das taxas de câmbio.

As exportações perdem competitividade no mercado


internacional, tornando as importações mais baratas.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Equilíbrio da Taxa de Câmbio


POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

TAXA BÁSICA DE JUROS


- SELIC -

É um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo


mercados se balizam. É a taxa básica utilizada como
referência pela política monetária. É divulgada pelo
Comitê de Política Monetária (Copom).
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

O que acontece quando a Selic sobe?


O sistema financeiro redefine as taxas que serão
cobradas, com isso eleva o custo do dinheiro,
refletindo diretamente no crédito com juros maiores.
Ex. Cheque Especial, Cartão de Crédito,
Empréstimos e Financiamentos.

Quanto maior o valor da taxa básica maior será a taxa


de desemprego, afetando o crescimento da economia
(PIB).
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Porque o COPOM aumenta a Selic?

O governo está tentando conter a inflação ou mesmo


para se proteger das crises (necessidade de capital
estrangeiro). Se a taxa for muito pequena os
investidores começam a tirar dinheiro do país.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Crescimento do PIB
x
Taxa de Juros Menor

Com a redução da Selic o país tem mais


oportunidade para ter um aumento significativo no
PIB, já que o crédito não está com valor elevado
gerando um aumento no consumo e com isso um
aumento na produção de bens e serviços.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS

Política Monetária: Keynes

Contracionista : redução da oferta de moeda


aumento da taxa de juros redução de
investimentos redução do crescimento econômico.

Expansionista : aumento da oferta de moeda


redução da taxa de juros aumento de investimentos
aumento do crescimento econômico.
Classificação da receita e da despesa
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

As Funções Econômicas do Setor Público

- Alocativa (Alocação dos recursos);


- Distributiva (Distribuição de renda);
- Estabilizadora (Manutenção da estabilidade
econômica).
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

Função Alocativa do governo está associada ao


fornecimento de bens e serviços não oferecidos
adequadamente pelo sistema de mercado (chamados
bens públicos).

Bens Públicos = Bens de uso coletivo


Característica: Impossibilidade de excluir
determinados indivíduos de seu consumo, uma vez
delimitado o volume à disposição do público.
Ex.: Defesa Nacional e Segurança Pública.
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

A distribuição de renda dependerá da


produtividade de cada indivíduo no mercado de
fatores de produção e também da influência das
diferentes dotações iniciais de patrimônio.

Atuação do
Tributação Progressiva
Governo como
Subsídios para consumo de baixa renda
agente
Gastos públicos para áreas mais pobres
redistribuidor
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

A manutenção da estabilidade econômica está


relacionada com a intervenção do Estado na
economia, para alterar o comportamento dos níveis
de preços e emprego, já que o pleno emprego e a
estabilidade de preços não ocorrem de maneira
automática na economia.
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

Conceitos de Déficit/Superávit e Dívida Pública:

G > R ou R > G

- Resultado Primário ou Fiscal


- Resultado Nominal ou Total
- Resultado Operacional
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

Déficit Público e Dívida Pública


O déficit primário corresponde à diferença entre
arrecadação e gastos do governo, sem levar em
conta as despesas com os juros da dívida interna
pública.

Para financiar este déficit o governo pode:


 Emitir moeda (e contribuir para inflação); ou
 Endividar-se, emitindo um título de dívida pública.
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

Sendo assim, nos períodos seguintes o governo


deverá pagar juros e ir amortizando a dívida criada.
Logo, tem-se:

O déficit nominal, que corresponde à soma do déficit


primário com os gastos dos juros nominais (juros reais
mais correção monetária e cambial) e com a
amortização da dívida pública;
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças Públicas

O déficit operacional, que corresponde à soma do


déficit primário com o pagamento dos juros reais e a
amortização da dívida pública (apresenta-se com valor
inferior ao nominal, pois dele já está excluída a parte
correspondente à correção monetária e cambial).
FINANÇAS PÚBLICAS

DISPÊNDIO E RECEITA PÚBLICA

Classificação da Receita

Receitas Correntes
- Tributária; de contribuição; patrimonial; de serviço,
multas,etc...

Receitas de Capital
- Operações de crédito; alienação de bens móveis
e imóveis, etc...
FINANÇAS PÚBLICAS

Classificação Econômica da Despesa(dispêndio)

Despesas Correntes
- custeio de pessoal civil e militar; material de
consumo (ND 30); diárias e passagens (ND 36);
serviço de terceiros pessoa jurídica (ND 39), etc..

Despesas de Capital
- obras públicas; material permanente (ND 52)
FINANÇAS PÚBLICAS
FINANÇAS PÚBLICAS

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Instrumento da política fiscal implementado a partir de 1998,


para proporcionar o equilíbrio orçamentário (financeiro) do
setor público.

 limite para as despesas com o funcionalismo público: de


50% para a União; e de 60% para Estados Municípios;
 proibição de socorros financeiros entre União, Estados e
Municípios;
 limite de despesas feitas pelos administradores em final de
mandato;
 limites de endividamento para União, Estados e Municípios,
por meio do Senado.

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