SUP5 Modulo 3

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
Módulo 3
Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas
5ª Edição
Brasília
2014
Módulo 3
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Vice-Presidente da República
Michel Temer
Ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo
Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas

Vitore Andre Zilio Maximiano
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
Módulo 3
5ª Edição
Brasília
2014
SUPERA - Sistema para detecção do Uso abusivo Equipe Editorial
e dependência de substâncias Psicoativas: Coordenação 5ª edição
Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni
Acompanhamento
Supervisão Técnica e Científica
Desenvolvimento do projeto original: Paulina do Carmo
Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni
Arruda Vieira Duarte e Maria Lucia Oliveira de Souza
Formigoni Revisão de Conteúdo
© 2014 Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – Equipe Técnica - SENAD
SENAD | Departamento de Psicobiologia | Departamento Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas sobre
de Informática em Saúde | Universidade Federal de São Drogas
Paulo - UNIFESP Coordenação Geral de Políticas de Prevenção, Tratamento
e Reinserção Social
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida,
desde que citada a fonte. Equipe Técnica - UNIFESP
Disponível em: CD-ROM Eroy A. Silva
Disponível também em: www.supera.senad.gov.br Keith Machado Soares
Tiragem desta edição: 16.500 exemplares Monica Parente Ramos
Impresso no Brasil/ Printed in Brazil Yone G. Moura
Edição: 2014
Desenvolvimento da Tecnologia de Educação a Distância
Elaboração, distribuição e informações: Departamento de Informática em Saúde da UNIFESP
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD Coordenação de TI: Fabrício Landi de Moraes
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar, sala
Projeto Gráfico
213 Brasília/DF – CEP 70604-900
Silvia Cabral
www.senad.gov.br
Unidade de Dependência de Drogas (UDED) | Diagramação e Design
Departamento de Psicobiologia | Universidade Federal de Marcia Omori
São Paulo (UNIFESP)
Rua Napoleão de Barros, 1038 | Vila Clementino |
CEP 04024-003 | São Paulo - SP
Homepage: www.supera.senad.gov.br
E-mail: faleconosco.supera5@supera.org.br
Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas: módulo 3.

D479 – 5. ed. – Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2014.
68 p. – (SUPERA: Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de
substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e
Acompanhamento / coordenação [da] 5. ed. Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni)
ISBN 978-85-85820-63-3
1. Drogas – Uso – Abuso I. Formigoni, Maria Lucia Oliveira de Souza

II. Brasil. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas III. Série.
CDD – 613.8
Módulo DETECÇÃO DO USO E DIAGNÓSTICO DA DEPENDÊNCIA DE
3 SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Sumário
Introdução do módulo ��9
Objetivos de ensino ��10
Capítulo : Critérios diagnósticos: CID- e DSM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Definições ��12
CID-10 ��12
DSM-IV ��15
Semelhanças entre os critérios CID-10 e DSM-IV ��18
DSM-V ��19
Atividades ��20
Bibliografia ��22
Capítulo : Uso, abuso ou dependência Como fazer triagem usando instrumentos padronizados
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Instrumentos para triagem do abuso ou dependência de drogas ��24
CAGE ��25
AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test)��27
ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test) ��32
Atividades ��41
Capítulo : A Detecção do uso abusivo em adolescentes e o uso de instrumentos padronizados

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Uso de álcool e outras drogas na adolescência��46
DUSI (Drug Use Screening Inventory) ��48
T-ASI (Teen Addiction Severity Index) ��50
Atividades ��65
Introdução do módulo
Padronização é a palavra-chave deste módulo. Aqui você aprenderá quais são os critérios
padronizados para classificar os diagnósticos na área da dependência de álcool e outras
drogas.
Você também aprenderá a utilizar os instrumentos padronizados utilizados na detecção do

uso abusivo tanto em adultos como em adolescentes. Mas você sabe porque é importante
padronizar? Sem isto, não há como garantir que diferentes profissionais estejam se
referindo à mesma condição quando usam um termo como “dependência” por exemplo. Ao
padronizar os termos e conceitos aos quais eles se referem estabelecemos uma linguagem
comum que permitirá uma comunicação clara e exata entre profissionais de diferentes
formações e em qualquer lugar do mundo. Assim, abrem-se as portas para a comunicação
e troca de experiências - essenciais para o progresso em qualquer área do conhecimento.
Objetivos de ensino
Ao final do módulo, você será capaz de:
9 Identificar o nível de uso de substâncias psicoativas ou problemas associados;

9 Caracterizar os instrumentos de triagem: CAGE, AUDIT, ASSIST;
9 Detectar o uso abusivo em adolescentes, utilizando o DUSI e o T-ASI;
9 Enumerar os critérios diagnósticos da CID-10 e do DSM-IV e identificar suas
características principais.
Capítulos
1� Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM
2� Uso, abuso ou dependência? Como fazer triagem usando instrumentos
padronizados
3� A Detecção do uso abusivo em adolescentes e o uso de instrumentos
padronizados
Capítulo
1
Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM
TÓPICOS
9 Definições
9 CID-10
9 DSM-IV
9 Semelhanças entre os critérios da CID-10 e DSM-IV
9 DSM-V
9 Atividades
9 Bibliografia
Capítulo
1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM
José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri
Definições
9 C ID significa Classificação Internacional de Doenças e o nú me ro
10 indica a versão, ou seja, já foram feitas 10 atualizações e revisões
desse código;
9 DSM é uma sigla inglesa (Diagnostic and Statistical Manual) que
significa “Manual de Diagnóstico e Esta stica” e o n mero IV é usado
para indicar que já foram feitas quatro revisões.
Esses dois critérios diagnósticos servem para ajudar o profissional de sa de a
classificar a doença em questão. LEMBRETE:
O diagnóstico deve
C ID- 10 é o critério adotado no Brasil pelo Sistema nico de Sa de SUS . Ele ser feito por um
abrange todas as doenças e foi elaborado pela Organização Mundial de Sa de. médico ou alguém
treinado, utilizando
O DSM- IV abrange apenas os transtornos mentais e tem sido mais utilizado instrumentos próprios
para esse fim.
e m ambientes de pesquisa, porque possui itens mais detalhados, em forma de
tópicos. oi elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria.
CID-10
O quinto capítulo da CID-10 refere-se aos Transtornos Mentais e de
Comportamento e inclui os transtornos provocados pelo uso de substâncias.
Cada diagnóstico é codificado por uma letra e dois números. Os diagnósticos
relacionados ao uso de substâncias psicoativas, incluindo as bebidas alcoólicas,
têm sempre a letra F seguida por dois n meros, que vão de 10 a 19 . Estes são os
códigos da CID-10 que indicam a que tipo de substância psicoativa o transtorno
está associado.
“Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de substância

psicoativa”:
9 10 - Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de

álcool;
opioides;
12 SUPERA | Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento
Capítulo

canabinoides maconha ;
sedativos ou hipnóticos;
cocaína;
outros estimulantes, incluindo a cafeína;
alucinógenos;
fumo tabaco ;
solventes voláteis;
m ltiplas drogas e do uso de outras substâncias psicoativas.
Um terceiro número deve ser acrescentado ao código para indicar o tipo de

transtorno:
9 0 - Intoxicação aguda;
9 1 - Uso nocivo;
9 - Síndrome de dependência;
9 - Estado de abstinência;
9 - Estado de abstinência com delírio;
9 - Transtorno psicótico;
9 - Síndrome amnéstica;
9 - Transtorno psicótico residual e de início tardio;
9 - Outros transtornos mentais e de comportamento;
9 - Transtorno mental e de comportamento não especificado.
Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

13
Capítulo
Exemplos
9 O código 10.0 deve ser usado em casos de embriaguez intoxicação

aguda devida ao uso de álcool ;
9 O código 10. deve ser usado em casos de estado de abstinência de
álcool com delírio.
Exercício
aça você: o código 1 . deve ser usado em caso de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
.
USO NOCIVO, ABUSO E DEPENDÊNCIA: QUAL A DIFERENÇA?
9 Critério da CID-10 para USO NOC IVO ou prejudicial de substâncias:

padrão de uso que causa prejuízo sico ou mental à sa de, que tenha
causado um dano real à sa de sica ou mental do usuário, sem que os
critérios para dependência sejam preenchidos;
9 Critérios da CID-10 para DEPENDÊ NC IA de substâncias: um diagnóstico
definitivo de dependência só pode ser feito se três ou mais dos
seguintes critérios tiverem sido detalhados ou exibidos em algum
momento dos último ano últimos meses :
1. forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;
. dificuldades em controlar o comportamento de consumir a
substância, em termos de início, término e níveis de consumo;
. estado de abstinência fisiológica, quando o uso da substância
cessou ou foi reduzido, como evidenciado por síndrome de
abstinência característica para a substância, ou o uso da mesma
substância com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de
abstinência;
Capítulo
. evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes

da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos
originalmente produzidos por doses mais baixas;
. abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos, em
favor do uso da substância psicoativa, aumento da quantidade de
tempo necessário para obter ou ingerir a substância ou para se
recuperar de seus efeitos;
. persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara
de consequências manifestamente nocivas, tais como: danos ao
gado, por consumo excessivo de bebidas alcoólicas; estados
de humor depressivos, consequentes a períodos de consumo
excessivo da substância; ou comprometimento do funcionamento
cognitivo, relacionado à droga. esse caso, deve-se fazer esforço
para determinar se o usuário estava realmente ou se poderia
esperar que estivesse consciente da natureza e extensão do
dano.
DSM-IV
O DSM-IV utiliza a denominação “transtorno” para designar os diferentes
quadros clínicos. O capítulo referente a drogas psicoativas abrange as mesmas
substâncias contempladas na CID-10 e é chamado de “Transtornos elacionados a
Substâncias”. O DSM-IV permite classificar o transtorno em abuso ou dependência.
Critérios do DSM-IV para ABUS de substâncias:

1. consumo con nuo, apesar de problemas sociais ou interpessoais
persistentes ou recorrentes, causados ou aumentados pelos
efeitos da substância;
. uso recorrente em situações nas quais isso representa um perigo
sico;
. uso recorrente que resulta em negligência de obrigações no
trabalho, na escola ou em casa;
. problemas recorrentes relacionados a questões legais.

15
Capítulo
Critérios do DSM-IV para DEPEND NCIA de substâncias:

Um padrão mal-adaptativo de uso de substância, que leva a prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo, manifestado por três ou mais dos seguintes critérios, e
ocorre a qualquer momento num período de 1 meses:
1. tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:

uma necessidade de quantidades progressivamente maiores da
substância para atingir a intoxicação ou o efeito desejado;
acentuada redução do efeito com o uso continuado da mesma
quantidade de substância;
. síndrome de abstinência, manifestada por qualquer dos seguintes
aspectos:
síndrome de abstinência característica para a substância;
a mesma substância ou uma substância estreitamente
relacionada é consumida para aliviar ou evitar sintomas de
abstinência;
. existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de
reduzir ou controlar o uso da substância;
. a substância é frequentemente consumida em maiores quantidades ou
por um período mais longo do que o pretendido;
. importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são
abandonadas ou reduzidas em virtude do uso da substância;
. muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da
substância, na utilização da substância ou na recuperação de seus
efeitos;
. uso con nuo da substância, apesar da consciência de ter um problema
sico ou psicológico persistente ou recorrente, que tende a ser
causado ou exacerbado por ela por exemplo, o consumo continuado
de bebidas alcoólicas, embora o indivíduo reconheça que uma lcera
piorou pelo consumo do álcool .
Capítulo
O DSM-IV PERMITE ESPECIFICAR:
tipo de dependência:
9 com dependência fisiológica quando existe tolerância ou sintomas de
abstinência ;
9 sem dependência fisiológica quando não existe tolerância ou
sintomas de abstinência .
curso do transtorno:
9 Remissão Completa Inicial: quando o usuário está há pelo menos um
mês sem preencher critérios para dependência, porém há menos de
um ano;
9 Remissão Parcial Inicial: quando está há pelo menos um mês, mas
há menos de 1 ano, preenchendo alguns critérios, porém os critérios
completos para dependência não são preenchidos;
9 Remissão Completa Mantida: nenhum critério preenchido por pelo
menos um ano;
9 Remissão Parcial Mantida: preenche alguns critérios para
dependência, porém não foram satisfeitos todos os critérios;
9 Em Terapia com Agonista: o paciente não apresenta nenhum critério
para dependência preenchido e está sendo mantido com alguma
substância que tem efeito semelhante à droga que provocou a
dependência, porém com uso controlado e sob prescrição médica.
Exemplo: dependente de heroína mantido abstinente para essa droga,
mas usando metadona agonista ;
9 Em Ambiente Controlado: se a pessoa não preenche critérios e
está em ambiente em que não tem acesso à droga que provocou a
dependência. Exemplo: internação com portas trancadas.

17
Capítulo
Semelhanças entre os critérios CID-10 e

DSM-IV
CID-10 DSM-IV
Tolerância, definida por qualquer um dos
Evidência de tolerância de tal forma seguintes aspectos: a uma necessidade
que doses crescentes da substância de quantidades progressivamente maiores
são requeridas para alcançar efeitos da substância para atingir a intoxicação ou
originalmente produzidos por doses mais o efeito desejado; b acentuada redução
baixas tolerância . do efeito com o uso continuado da mesma
quantidade de substância tolerância .
orte desejo ou senso de compulsão para
consumir a substância compulsão .
A substância é frequentemente consumida
Dificuldades em controlar o em maiores quantidades ou por um período
comportamento de consumir a substância, mais longo do que o pretendido. Existe um
em termos de seu início, término e níveis desejo persistente ou esforços malsucedidos
de consumo perda de controle . no sentido de reduzir ou controlar o uso da
substância perda de controle .
Estado de abstinência fisiológico quando o
Síndrome de abstinência, manifestada
uso da substância cessou ou foi reduzido,
por qualquer dos seguintes aspectos: a
como evidenciado por: síndrome de
síndrome de abstinência característica para
abstinência para a substância ou o
a substância; b a mesma substância ou
uso da mesma substância ou de uma
substância estreitamente relacionada é
intimamente relacionada com a intenção
consumida para aliviar ou evitar sintomas de
de aliviar ou evitar sintomas de abstinência
abstinência síndrome de abstinência .
síndrome de abstinência .
Importantes atividades sociais, ocupacionais
Abandono progressivo de prazeres e
ou recreacionais são abandonadas ou
interesses alternativos em favor do uso
reduzidas em virtude do uso da substância
da substância psicotrópica, aumento da
negligência de atividades . Muito tempo
quantidade de tempo necessária para se
é gasto em atividades necessárias para a
recuperar de seus efeitos negligência de
obtenção da substância, na utilização da
atividades e tempo gasto .
substância ou na recuperação de seus efeitos
tempo gasto .
O uso da substância continua apesar da

Persistência no uso da substância,
consciência de ter um problema sico ou
a despeito de evidência clara de
psicológico persistente ou recorrente que
consequências manifestamente nocivas.
tende a ser causado ou exacerbado por
Deve-se fazer esforços claros para
ela por exemplo, consumo continuado
determinar se o usuário estava realmente
de bebidas alcoólicas, embora o indivíduo
consciente da natureza e extensão do dano
reconheça que uma lcera piorou pelo
uso apesar de prejuízo .
consumo do álcool uso apesar de prejuízo .
Capítulo
Como pode ser visto na comparação entre os dois critérios, os itens abordados
são praticamente idênticos, mudando apenas a forma da redação de cada item.
Uma diferença marcante é que a CID-10 não destaca o envolvimento do usuário
com a droga, no sentido de viver em função dela, e o DSM-IV não possui um item
específico para compulsão.
Os dois sistemas CID-10 e DSM-IV também diferem na terminologia. A CID-10

classifica os usuários com problema em uso nocivo ou prejudicial harmful use,
em inglês ou dependência . O DSM-IV classifica em abuso ou dependência .
Note outro aspecto fundamental:
enhum dos dois critérios menciona a quantidade ingerida de álcool ou

de qualquer outra droga, pois esse aspecto é extremamente variado e está
relacionado a diferenças individuais. s vezes, beber diariamente duas latas de
cerveja já pode caracterizar a dependência do álcool.
DSM-V
A versão americana do DSM-V foi lançada em maio de 01 , sendo que o
lançamento da versão brasileira ainda não tinha ocorrido por ocasião do
fechamento desta edição, devendo ser incorporada à próxima edição do SUPE A.
Antecipamos, no entanto, que mudanças importantes ocorreram, sendo a
principal delas uma mudança na definição desses transtornos. Enquanto o DSM-
IV, como visto anteriormente, identifica duas condições diferentes: “abuso de
substância” e “dependência de substância”, o DSM-V une essas duas categorias
em um continuum, chamado agora de “Transtornos do Uso de Substâncias”,
podendo ser classificados como leves, moderados ou graves, dependendo do
n mero de critérios preenchidos. Critérios que definiam estas duas categorias
formam agora um nico grupo, sendo que o item “problemas recorrentes
relacionados a questões legais” foi excluído e um novo item, abordando sintomas
de compulsão para consumir a substância craving foi incorporado, tornando os
critérios ainda mais semelhantes aos da CID-10.

19
Capítulo
Atividades
REFLEXÃO
Sou advogado, tenho anos, sou casado e tenho filhos. Usei álcool pela
primeira vez aos 1 anos, quando meu pai me ofereceu uma taça de champanhe
no natal. Assim que entrei na faculdade, após as aulas nos reuníamos com os
colegas e bebíamos até altas horas. o início era apenas às sextas feiras, depois
quintas e depois todo dia. A sensação de relaxamento e descontração era ótima.
Aos anos, depois de uma decepção amorosa passei a beber diariamente.
oje acho que isso foi uma desculpa para beber mais, pois o fim do meu
casamento também in uenciou o meu comportamento de beber. oje
em dia só bebo pinga, de preferência a .... marca , mas se não tiver, vai
o que aparecer. ão que eu goste, mas por princípio filosófico só entra a
“danada da .... marca ”. A minha vida hoje se restringe ao álcool. Deixei de
trabalhar. A “caninha” não me sai da cabeça. Parece que tenho um “encosto”
que me faz beber, parece que já não sou dono de mim mesmo. Estou hoje
aqui com vocês, não conheço ninguém e vocês não me conhecem. Estou há
dois dias sem beber, sem dormir, com o corpo todo tremendo e às vezes
parece que tem uns bichos percorrendo o meu corpo. Por vezes perco a
noção do tempo e de onde estou. Acho que o álcool está me fazendo falta...
o caso clínico acima, quais os sintomas sinais que você identifica da síndrome
de dependência? Coloque o sintoma sinal e ilustre com trechos do caso.
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. critério diagnóstico adotado pelo SUS é:

a DSM-IV.
b CID-10.
c Ambos.
d enhum deles.
Capítulo
Em relação a se fazer um diagnóstico baseado nos critérios CID- ou DSM-

IV, pode-se AFIRMAR que:
a ualquer pessoa pode aplicá-lo.
b O próprio paciente pode preencher os itens.
c Se destina a formular um conceito sobre o quadro clínico do paciente,
devendo ser aplicado por profissional treinado.
d ão deve ser utilizado, pois é um rotulador de pessoas.
3. conceito a seguir define: Um conjunto de fen menos fisiológicos,

comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe
de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado
indivíduo, em vez de outros comportamentos que antes tin am maior valor
Uma característica da é o desejo frequentemente forte, algumas
vezes irresistível de consumir drogas Pode aver evidência de que o
retorno ao uso da substância após um período de abstinência leva a um
reaparecimento mais rápido da do que ocorre com indivíduos não
dependentes
a Síndrome de abstinência.
b Dependência cruzada.
c Dependência.
d Tolerância.
4. Responda com V Verdadeiro ou F Falso, considerando os critérios do

DSM-IV:
Avaliar com precisão a quantidade da substância utilizada é essencial
para se fazer o diagnóstico da dependência.
emissão parcial inicial: é quando se está há pelo menos um mês, mas
menos de um ano preenchendo um ou mais critérios para
dependência.
Tolerância aos efeitos das drogas não é um critério presente no DSM-IV.
O DSM-IV é uma concepção da Associação Americana de Psiquiatria.
A alternativa CO ETA é:
a ; ; ;V
b V;V; ;
c ;V; ;V
d V; ;V;

21
Capítulo
Bibliografia
American Ps chiatric Association. Manual diagnóstico e esta stico de transtornos
mentais. edição. DSM-IV-T . Porto Alegre: Artmed; 00 .
Organização Mundial de Sa de, coordenação. Classificação de Transtornos Mentais
e de Comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto
Alegre: Artes Médicas; 1 .
Capítulo
2
Uso, abuso ou dependência? Como
fazer triagem usando instrumentos
padronizados
TÓPICOS
9 Instrumentos para triagem do abuso ou dependência de

drogas
9 CAGE
9 AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test)
9 ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement
Screening Test)
9 Atividades
9 Bibliografia
Capítulo
Uso, abuso ou dependência? Como fazer triagem usando instrumentos
2 padronizados
Denise De Micheli, Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni, Telmo Mota Ronzani, Ana Paula Leal Carneiro
Instrumentos para triagem do abuso ou

dependência de drogas
A de p e ndê nc i a de ál c ool e outras drog as não oc orre da noi te p ar a o di a� O SAIBA MAIS:
de p e nde nte j á f oi um us uár i o i ni c i al e p as s ou p or di f e re nte s p ad rõ e s de us o� Os termos Atenção
Básica e Atenção
Porém, grande parte dos profissionais tem a tendência de se preocupar com o Primária à Saúde
p rob le ma s ome nte q uan do o us uár i o j á é de p e nde nte da drog a� podem ser utilizados
como sinônimos na
Es s e é um GR AN DE ER R O , p ri nc i p al me nte de q ue m trab al h a no ní v e l de at e nção maioria das vezes,
sem que se torne um
p ri már i a ( Es trat é g i a Saú de da F am í li a, Uni dad e s B ás i c as de Saú de ou outros problema conceitual,
serviços e de proteção social C EAS, C AS, entre outros , pois esses profissionais: porém existem
algumas críticas
9 Tê m c ontat o c om g ran de nú me ro de p e s s oas q ue p roc uram os quanto à origem e
diferenças conceituais.
s e rv i ços p or outro p rob le ma q ual q ue r e , mui tas v e z e s , e s s e s i ntoma j á Na literatura nacional
p ode e s tar re lac i onad o c om o us o de ál c ool e outras drog as ; e internacional há
produções cientificas
9 P e rde m a op ortuni dad e de f za e r uma i nte rv e nção p re c oc e p ode ndo em que os dois termos
aparecem. Porém, o
e v i tar a e v olução p ar a a de p e ndê nc i a� termo Atenção Básica
no contexto do Sistema
N e s s e c as o, o v e lh o di tad o p op ular – P re v e ni r é me lh or do q ue re me di ar ! – Único de Saúde – SUS
nunca foi tão certo. Portanto, é importante que o profissional tenha em mãos é mais utilizado nos
documentos oficiais do
ferramentas para identificar qual o nível de uso de álcool e outras drogas, Ministério da Saúde.
podendo definir estratégias de intervenção mais adequadas. Algumas ferramentas (Mello GA; Fontanella
BJB; Demarzo MMP.
facilitaram muito o trabalho de profissionais da área da sa de, como por exemplo Atenção Básica e
o aparelho para aferir a pressão arterial, que auxiliou na identificação de pessoas Atenção Primária
c om h i p e rte ns ão ar te ri al e , c ons e q ue nte me nte , le v ou à p re v e nção de v ár i os à Saúde: Origens e
diferenças conceituais.
p rob le mas de s aú de � (artigo de revisão).
Rev. APS. V12, nº 2,
Atualmente, há ferramentas importantes de identificação de níveis de uso de p. 204-13. abr-
jun, 2009.
ál c ool e outras drog as q ue f ac i li tam o e s tab e le c i me nto de e s trat é g i as de aç ão
e s e rv e m c omo um p ri me i ro p as s o p ar a e v i tar mos q ue o us o de s s as s ub s tân c i a s
trag a p rob le mas de s aú de p ar a os us uár i os , ou q ue e le s s e torne m de p e nde nte s �
Capítulo
2 padronizados
Es s as f erramentas s ão conhecidas como “ ins trumentos de triag em” .

Os instrumentos de triagem são utilizados para detectar, em uma amostra
p op ulac i onal , aq ue las p e s s oas q ue tê m
te ndê nc i a a ap re s e ntar de te rmi nad a doe nça,
ou s e j a, “ ras tre i am ” p e s s oas q ue te nh am mai or
c h an c e de ap re s e ntar aq ue le p rob le ma� Alé m
di s s o, aj udam a de te rmi nar os f oc os p ri nc i p ai s
da i nte rv e nção e s e rv e m p ar a i nf ormar ao
us uár i o s e u p ad rão de c ons umo�
O s i ns trume ntos de tri ag e m de v e m s e rv i r c omo uma f e rram e nta

de trabalho para facilitar a identificação do tipo de intervenção
ne c e s s ár i a p ar a a me lh ori a da c ondi ção de s aú de e q ual i dad e de
v i da do us uár i o, e não f unc i onar c omo uma f orma de “ rotular ”
os p ac i e nte s � P ortan to, é mui to i mp ortan te a f orma c omo tai s
instrumentos são utilizados e a maneira de abordar o usuário.
Você já deve ter re etido sobre isso quando estudou o Módulo
1, e reconheceu a importância de evitar a estigmatização
Entre os i nú me ros i ns trume ntos de tri ag e m p ar a o us o de ál c ool e outras drog as

no mundo e no B ras i l, de s tac ar e mos trê s , de s e nv olv i dos c om o ap oi o da
Organização Mundial de Sa de.
CAGE
O CAGE é o instrumento mais conhecido e de utilização extremamente simples.
Esse nome é uma abreviação das quatro perguntas existentes no instrumento, na
s ua v e rs ão e m i ng lê s � Cad a le tra do i ns trume nto s e re f e re ao te ma da p e rg unta,
c omo v e re mos a s e g ui r�

25
Capítulo
2 padronizados
C aracterí s ticas :
9 Objetivo do instrumento: detectar principalmente casos de
de p e ndê nc i a de ál c ool;
9 uem pode utilizá-lo: qualquer profissional da área de sa de,
sa s i s tê nc i a s oc i al , e ntre outros ;
9 Características: rápido e simples em média um minuto para aplicar e
s omar os p ontos ) �
Q UESTIONÁ RIO C AG E SIM NÃ O

Alguma vez o a sr. a sentiu que deveria diminuir a quantidade de
C (cut down)
b e b i da ou p ar ar de b e b e r?
A (annoyed) As p e s s oas o ( a) ab orrecem porque criticam o seu modo de beber?
G (guilty) O ( a) s r�( a) s e s e nte culp ado( a) p e la man e i ra c om q ue c os tuma b e b e r?
(eye O ( )a s r�( a) c os tuma b eb er p ela manhã ( ao acordar) , p ar a di mi nui r o
E
opened) ne rv os i s mo ou a re s s ac ?a
C omo f az er a correção do C AG E?
1� Atribua um ponto para cada resposta positiva sim a cada uma das
p e rg untas ;
2� Some os p ontos das re s p os tas ;
3� Interpretação: dois pontos ou mais, ou seja, duas respostas afirmativas
ou mai s i ndi c am g ran de p os s i b i li dad e de de p e ndê nc i a de ál c ool�
Apesar da facilidade, simplicidade e rapidez na utilização do CAGE, ele apresenta
uma importante limitação: somente os dependentes mais graves são identificados
c om e s s e i ns trume nto, s e ndo p ouc o s e ns í v e l p ar a de te c tar p e s s oas q ue
f re q ue ntam os s e rv i ços de s aú de e as s i s tê nc i a s oc i al q ue ap re s e ntam p rob le ma s
iniciais em decorrência do uso de álcool e poderiam receber algum tipo de
orientação preventiva se detectadas precocemente.
A partir dessa preocupação outros instrumentos foram desenvolvidos, como

v e re mos a s e g ui r�
Capítulo
2 padronizados
AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification

Test)
Esse instrumento é conhecido pelas iniciais de seu nome original em inglês: AUDIT
( Alcohol Use Disorders Identification Test que, em português, significa “ Tes te
para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de lcool , s e ndo q ue a
palavra “AUDIT” em inglês significa “auditar”.
Como diz o nome, é usado para a identificação de problemas associados ao uso

de álcool. Como o CAGE, é simples e de fácil utilização. Além disso, é abrangente,
p or de te c tar di f e re nte s ní v e i s de p rob le mas as s oc i ad os a di f e re nte s p ad rõ e s de
us o de ál c ool�
Características:
9 Av al i a di v e rs os ní v e i s de us o de ál c ool, de s de o não us o
at é a p rov vá e l de p e ndê nc i a;
9 Avalia o uso de álcool nos ltimos 1 meses;
9 Pode ser utilizado por toda a equipe de sa de ou
as s i s tê nc i a s oc i al e e m outros s e rv i ços ;
9 Pode ser utilizado em forma de entrevista ou
autoaplicação o próprio paciente pode responder
sozinho ao questionário ;
9 Tempo de aplicação: a minutos;
9 Suas q ue s tõ e s c orre s p onde m ao s p ri nc i p ai s c ri té ri os
diagnósticos da CID-10.

27
Capítulo
2 padronizados
DICA:
A forma de utilização do instrumento é muito importante, pois

de v e f az e r p ar te de uma av al i aç ão de s aú de g e ra l� P or i s s o,
incluímos um exemplo de como introduzir o assunto, antes de
f ormular as p e rg untas dos i ns trume ntos �
Para utilizar o AUDIT é importante que se tenha claro o conceito
de dos e p adrão� Ve j a o q uad ro de nomi nad o D SE PADR
para entender melhor esse conceito. Além disso, ao final do
instrumento, há um quadro explicativo que pode ajudar a deixar
i s s o b e m c lar o duran te a ap li c aç ão�
DOSE PADRÃO
As bebidas alcoólicas podem conter diferentes concentrações de álcool puro. Por

isso dizemos que uma bebida é “mais forte” do que outra. Existe uma comparação
entre as bebidas em relação à quantidade de álcool existente em cada uma. á
uma quantidade específica de álcool puro, denominada “dose padrão”, que
equivale a cerca de 1 gramas, ou seja, 1 , ml de álcool puro.
A equivalência de quantidades de álcool ingeridas em diferentes bebidas,

medidas em termos de dose padrão, são as seguintes:
Bebida destilada C erv ej a Taça de v inho

1 dose de 0 ml de
= 1 lata de cerveja 0 ml = 1 copo de 1 0 ml de
destilados cachaça,
c onh aq ue , uí s q ue , ou 1 c op o de c h op e v i nh o
v odc a)
Nota:
Isso quer dizer que uma pessoa, quando bebe uma dose de cachaça, por exemplo,
está bebendo a mesma quantidade de álcool presente em uma lata de cerveja.
uando uma pessoa bebe uma garrafa grande de cerveja 00 ml , está bebendo
a mesma quantidade de álcool que existe em duas doses de conhaque ou em dois
c op os de v i nh o, ou s e j a, duas “ dos e s p ad rão” �
Capítulo
2 padronizados
C omo f az er a correção do AUDIT?

1� Voc ê de v e c oloc ar a p ontuaç ão no q uad ro à di re i ta de c ad a p e rg unta,
de ac ordo c om c ad a re s p os ta dad a p e la p e s s oa q ue re s p onde u;
2� Some os pontos de cada pergunta e anote no quadro ao final do
questionário;
3� Com essa soma, você terá a classificação rápida e fácil em quatro níveis
( z onas ) e o p ad rão de c ons umo de ál c ool do us uár i o, s ab e ndo q ue
i nte rv e nção de v e s e r p rop os ta p ar a c ad a ní v e l�
C las s if icação do ní v el de us o de á lcool de acordo com o AUDIT:
NÍVEL DE
INTERVENÇÃO ESCORES
USO
Z ona I P re v e nção P ri már i a 0-
Z ona II O ri e ntaç ão B ás i c a -1
Z ona III Intervenção Breve e Monitoramento 1 -1
Z ona IV Enc am i nh am e nto p ar a Se rv i ço Es p e c i al i z ad o 0- 0
O QUE SIGNIFICA CADA ZONA DE RISCO?
9 ZONA I:
Pessoas que se localizam na ona I geralmente fazem uso de baixo
ri s c o de ál c ool ou s ão ab s tê mi as � De uma f orma g e ral , s ão p e s s oas
q ue b e b e m me nos de duas dos e s p ad rão p or di a ou não ultra p as s am
a quantidade de doses padrão em uma nica ocasião. A intervenção
ad e q uad a ne s s e ní v e l é a Educ aç ão e m Saú de , p ar a a man ute nção do
us o at ual de ál c ool�
9 ZONA II:
P e s s oas q ue p ontuam ne s ta z ona s ão c ons i de rad as us uár i os de ri s c o�
O u s e j a, s ão p e s s oas q ue f az e m um us o ac i ma de duas dos e s p ad rão
todos os di as ou mai s de c i nc o dos e s p ad rão numa ú ni c a oc as i ão,
p oré m não ap re s e ntam ne nh um p rob le ma at ual � A i nte rv e nção
adequada nesse nível é a orientação básica sobre o uso de baixo risco
e sobre os possíveis riscos orgânicos, psicológicos ou sociais que o
usuário pode apresentar se mantiver esse padrão de uso.

29
Capítulo
2 padronizados
9 ZONA III:
N e s s a z ona de ri s c o e s tão os us uár i os c om p ad rão de us o noc i v o� O u
seja, são pessoas que consomem álcool em quantidade e frequência
acima dos padrões de baixo risco e já apresentam problemas
de c orre nte s do us o de ál c ool� P or outro lad o, e s s as p e s s oas não
ap re s e ntam s i ntomas de de p e ndê nc i a� A i nte rv e nção ad e q uad a ne s s e
nível é a utilização da técnica de Intervenção Breve, apresentada em
outro c ap í tulo, e o moni toram e nto�
9 ZONA IV:
P e s s oas q ue s e e nc ontram ne s s e ní v e l ap re s e ntam g ran de c h an c e
de ter um diagnóstico de dependência. esse caso, é preciso fazer
uma avaliação mais cuidadosa e, se confirmado o diagnóstico, deve-
se motivar o usuário a procurar atendimento especializado para
ac omp an h am e nto do c as o e e nc am i nh ar p ar a o s e rv i ço ad e q uad o�
eia com atenção o questionário AUDIT e familiarize-se com as questões para

fazê-las com naturalidade quando for aplicar o instrumento. eia as questões
s e g ui ndo a orde m numé ri c a ( p ri me i ro as da c oluna à e s q ue rda) � Ve j a no DVD
que acompanha o material didático o caso 1 um exemplo de como introduzir o
as s unto e f az e r s ua ap li c aç ão�
Capítulo
2 padronizados
eia as perguntas abaixo e anote as respostas com cuidado. Inicie a entrevista dizendo:
“Agora vou fazer algumas perguntas sobre seu consumo de álcool ao longo dos últimos 12 meses”.
Explique o que você quer dizer com “consumo de álcool”, usando exemplos locais de cerveja, vinho,
destilados, etc. Marque as respostas relativas à quantidade em termos de “doses padrão”.
Marque a pontuação de cada resposta no quadradin o correspondente e some ao final
01. C om q ue f req uê ncia v ocê toma b eb idas 06 . Q uantas v ez es , ao long o dos últimos
alcoólicas ? mes es , v ocê p recis ou b eb er p ela manhã
0 unca vá para as questões -10 para se sentir bem ao longo do dia, após ter
b eb ido no dia anterior?
1 Mensalmente ou menos
0 unca
De a vezes por mês
1 Menos do que uma vez ao mês
( 3) De 2 a 3 v e z e s p or s e man a
Mensalmente
ou mais vezes por semana
( 3) Se man al me nte
Todos ou quase todos os dias
Nas ocasiões em que bebe, quantas doses 07 . Q uantas v ez es , ao long o dos últimos
você consome tipicamente ao beber mes es , você se sentiu culpado ou com
0 1 ou remors o dep ois de ter b eb ido?
1 ou 0 unca
ou 1 Menos do que uma vez ao mês
, ou Mensalmente
10 ou mais ( 3) Se man al me nte
03. C om q ue f req uê ncia v ocê toma “ s eis ou mais 08 . Q uantas v ez es , ao long o dos últimos
dos es ” de uma v ez ? mes es , v ocê f oi incap az de lemb rar o q ue
0 unca aconteceu dev ido à b eb ida?
1 Menos do que uma vez ao mês 0 unca
Mensalmente 1 Menos do que uma vez ao mês
EquIvALêncIAS
( 3) Se man al me nte Mensalmente
DE DoSE PADRão
Todos ou quase todos os dias ( 3) Se man al me nte
9 cERvEJA: 1 copo
(de chope 350 ml), 1 Se a soma das questões e for 0,
lata = 1 “DOSE” ou 1 avance para as questões e 10
garrafa = 2 “DOSES”
04. Q uantas v ez es , ao long o dos últimos 09 . Alg uma v ez na v ida v ocê j á caus ou
9 vInHo: 1 copo mes es , v ocê achou q ue não cons eg uiria f erimentos ou p rej uí z os a v ocê mes mo ou a
comum (250 ml) p arar de b eb er uma v ez tendo começado? outra p es s oa ap ós ter b eb ido?
= 2 “DOSES” ou 1 0 unca 0 ão
garrafa = 8 “DOSES”
1 Menos do que uma vez ao mês Sim, mas não nos ltimos 1 meses
9 cAcHAÇA, voDcA, Mensalmente Sim, nos ltimos 1 meses
uÍSquE ou
conHAquE: meio ( 3) Se man al me nte
copo americano (60 Todos ou quase todos os dias
ml) = 1,5 “DOSES” 05. Q uantas v ez es , ao long o dos últimos 10. Alg uma v ez na v ida alg um p arente, amig o,
ou 1 garrafa de 1 mes es , v ocê , p or caus a do á lcool, não médico ou outro profissional da saúde já
litro = 25 doses = cons eg uiu f az er o q ue era es p erado de v ocê ? s e p reocup ou com o f ato de v ocê b eb er ou
mais de 20 “DOSES” s ug eriu q ue v ocê p aras s e?
0 unca
9 uÍSquE, RuM, 1 Menos do que uma vez ao mês 0 ão
LIcoR, etc.: 1 “dose Sim, mas não nos ltimos 1 meses
de dosador”(40 Mensalmente
ml) = 1 “DOSE” ( 3) Se man al me nte Sim, nos ltimos 1 meses
Anote aq ui o res ultado: _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ + _ _ _ _ =
1 10

31
Capítulo
2 padronizados
ASSIST (Alcohol, Smoking and Agora você conhecerá

Substance Involvement Screening Test) um instrumento de
triagem voltado para
a avaliação não só
do uso de álcool, mas
O nome do i ns trume nto ASSIST tam b é m é de ri v ad o de uma s i g la e m i ng lê s também de tabaco
(Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test) e a p la av ra f ormad a e outras drogas.
pela sigla significa “dar assistência”.
Esse instrumento foi desenvolvido para triagem do uso de substâncias psicoativas,

com o apoio da Organização Mundial de Sa de OMS , contando com a participação
de p e s q ui s ad ore s b ras i le i ros nas s uas f a s e s de te s tag e m e ad ap taç ão p ar a outras
línguas umeniu Pozn a , 00 e enrique et al., 00 , sendo direcionado
principalmente para profissionais de atenção primária à sa de para o uso em suas
rotinas de trabalho. Portanto, o ASSIST tem as mesmas características do AUDIT,
porém avalia não só o uso de á lcool, mas ta mb é m o de outras drog as �
O ASSIST coleta informações sobre:
9 uso de substâncias na vida e nos ltimos três meses;

9 p rob le mas re lac i onad os ao us o de s ub s tân c i as ;
9 ri s c o a tual ou de f uturos p rob le mas de c orre nte s do us o;
9 i ndí c i os de de p e ndê nc i a;
9 us o de drog as i nj e táv e i s �
O ASSIST é c omp os to p or oi to q ue s tõ e s � As q ue s tõ e s de um a s e te ab ordam o us o

e os p rob le mas re lac i onad os a di v e rs a s s ub s tân c i as ( tab ac o, ál c ool, mac onh a,
cocaína crac , anfetaminas, inalantes, hipnóticos sedativos, alucinógenos e
op i oi de s ) � A q ue s tão 8 é v oltad a ao us o de drog as s ob a f orma i nj e táv e l� Alg umas Questionário para
triagem do uso de
drogas adicionais, que não fazem parte dessa lista, podem ser investigadas na álcool, tabaco e
c at e g ori a OUTRAS DROG AS� outras substâncias.
Veja ao final
deste tópico!
Capítulo
2 padronizados
COMO APLICAR O ASSIST
Iní cio da entrev is ta

importante que, inicialmente, você explique
o c onte ú do das q ue s tõ e s do ASSIST e f orne ça
ori e ntaç õ e s c lar as p ar a as re s p os tas �
INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO DO ASSIST
Ante s de i ni c i ar as p e rg untas , dê ao p ac i e nte o c ar tão de

re s p os tas c orre s p onde nte a c ad a p e rg unta� Es s e s c ar tõ e s
ajudarão o paciente a lembrar as alternativas de respostas lidas
p or v oc ê � As s i s ta ao s v í de os 2 e 3 no DVD q ue ac omp an h a o
material didático e veja exemplos de aplicação do ASSIST

33
Capítulo
2 padronizados
C artão de res p os tas :
CART DE RESP STAS - 1 Sub s tâ ncias

a� deriv ados do tab aco ( c i g ar ros , c h ar uto, c ac h i mb o,
f umo de c orda� ��) CART DE A TERNATIVAS - questões a 5
b � b eb idas alcoólicas cerveja, vinho, destilados Nunca: não usou nos ltimos três meses
c omo p i ng a, uí s q ue , v odc a, v e rmute s ��) a vezes: usou 1 ou vezes nos ltimos três
c. maconha baseado, erva, haxixe... me s e s
d� cocaí na, crack pó, pedra, branquinha, nuvem... Mens almente: us ou e ntre 1 e 3 v e z e s e m um mê s
e. estimulantes como anfetaminas ou êxtase Semanalmente: usou entre 1 e vezes na semana
( b oli nh as , re b i te s ��) Diariamente ou q uas e todos os dias : usou entre e
f � inalantes cola de sapateiro, cheirinho-da-loló, dias por semana
tinta, gasolina, éter, lança-perfume, benzina...
g � ipnóticos, sedativos ( re mé di os p ar a dormi r, CART DE A TERNATIVAS questões a
como diazepam, lorazepan, orax, Dienpax, N ão, N unc a
oh pnol... , não tomados conforme prescrição
Sim, mas O nos ltimos meses
mé di c a
Sim, nos ltimos meses
h � drog as alucinóg enas ( c omo L SD, ác i do, c h á de
lí ri o, c og ume los ��)
i � op ioides heroína, morfina, metadona, codeína...
j � outras especificar
CART C MP EMENTAR - Informações sobre riscos do uso injetável

Us ar drog as i nj e táv e i s au me nta o ri s c o de dan os p or us o de s ub s tân c i as � Es s e s dan os p ode m te r v ár i as
consequências:
9 Da s ub s tâ ncia: Ao se injetar alguma substância você fica mais suscep vel a se tornar dependente,
pode apresentar sintomas psicóticos no caso de cocaína ou anfetamina ou pode ter uma overdose
( p ri nc i p al me nte c om op i ác e os ) �
9 Do comp ortamento de inj eção: Ao se injetar, você pode danificar sua pele e veias e ter uma infecção;
c au s ar c i c at ri z e s , le s õ e s , i nc h aç o, ab s c e s s os e ú lc e ras ; s uas v e i as p ode m s of re r tromb os e e c olap s o e
at é c au s ar um AVC ( ac i de nte v as c ular c e re b ral , ou “ de rram e ” ) , p ri nc i p al me nte s e v oc ê s e i nj e tar no
p e s c oço�
9 Do compartil amento dos equipamentos de injeção: ao compartilhar os equipamentos de injeção
agulhas e seringas, colheres, filtros, etc. você está mais exposto a contrair infecções transmitidas
pelo sangue, como a epatite B, epatite C e AIDS.
MAIS SEGU O O SE I ETA , mas se você for se injetar use sempre material limpo ou novo ex.: agulhas
e seringas, colheres, filtros etc. U CA compartilhe o equipamento com ninguém; limpe a região de preparo,
s uas mãos e a re g i ão onde s e rá ap li c ad a a i nj e ção; us e loc ai s di f e re nte s p ar a s e i nj e tar a c ad a ap li c aç ão; s e
injete lentamente; coloque a seringa e a agulha usadas em uma caixa e a descarte em local seguro;
Se você usa drogas estimulantes, como anfetamina ou cocaína, para reduzir o risco de psicose evite injetar e
f umar e nunc a us e mai s de 1 g p or di a�
Se v oc ê us a drog as de p re s s oras , c omo h e roí na, v oc ê p ode re duz i r o ri s c o de ov e rdos e s e não us ar outras
drogas, especialmente sedativos ou álcool, no mesmo dia. Use uma pequena quantidade e sempre teste,
us an do ap e nas uma “ am os tra” de um nov o lote da s ub s tân c i a� Te nh a s e mp re al g ué m ao s e u lad o q uan do
estiver usando e evite se injetar em lugares onde ninguém possa ajudar você em caso de overdose. Saiba o
nú me ro do te le f one de s e rv i ços de e me rg ê nc i a�
Capítulo
2 padronizados
9 Na q ues tão 1, mos tran do a tab e la c om os nome s p op ular e s ( g í ri as )

us ad os p ar a as di f e re nte s drog as , v oc ê p e rg untar á s ob re o us o de c ad a
s ub s tân c i a ( ál c ool, outras drog as ou me di c am e ntos , s e m p re s c ri ção
mé di c a) � Some nte s e a p e s s oa NUNC A tiver usado nenhuma delas
v oc ê e nc e rrar á a e ntre v i s ta;
9 A questão de v e s e r f e i ta c om re laç ão a c ad a uma das s ub s tân c i as
q ue a p e s s oa di s s e j á te r us ad o al g uma v e z na v i da, e m re s p os ta à
q ue s tão 1;
9 As questões , e 5 de v e m s e r f e i tas p ar a c ad a s ub s tân c i a
me nc i onad a na q ue s tão 2 c omo te ndo s i do us ad a nos últimos
mes es �
P ra a todos os p ac i e nte s q ue re lat ar am us o na v ida de la g uma

s ub s tân c i a na q ues tão 1 você deve aplicar as questões , e .
PONTUAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO ASSIST
Cad a q ue s tão do ASSIST ap re s e nta re s p os tas e s trutura das e c ad a re s p os ta

ap re s e nta um v al or numé ri c o� Voc ê de v e c i rc ular o v al or numé ri c o c orre s p onde nte
à resposta do paciente, para cada questão. o fim da entrevista, esses valores
( tam b é m c h am ad os de e s c ore s , ou p ontos ) s ão s omad os p ar a ob te r um e s c ore
final do ASSIST.
Dif erentes es cores p odem s er calculados no ASSIST

9 Envolvimento com Substâncias Específicas: é a s oma da p ontuaç ão
relativa às questões a , para cada classe de droga;
9 Env olv imento Total com Sub s tâ ncias : é a s oma dos e s c ore s
( continuum global de risco relativos às questões 1 a , para todas as
c las s e s de drog a�
O escore mais til para a triagem e para a clínica é o Env olv imento com Sub s tâ ncias
Específicas p ar a c ad a c las s e de drog a us ad a, p oi s f orne c e uma me di da do us o
e dos problemas que ocorreram, nos ltimos três meses, para cada substância
investigada no ASSIST e alerta para o risco de futuros problemas relacionados ao
us o de drog as �

35
Capítulo
2 padronizados
Ao final da entrevista, haverá um escore para cada droga, podendo-se obter até
10 escores de Envolvimento com Substâncias Específicas, dependendo de quantos
tipos diferentes de drogas foram utilizados.
Cálculo do Escore do Envolvimento com Substâncias Específicas

Esse escore é calculado pela soma das respostas das questões a ,
para cada uma das seguintes classes de drogas: tabaco, álcool, maconha,
cocaína, estimulantes tipo anfetamina, inalantes, sedativos hipnóticos,
alucinógenos, e outros.
N ão i nc lua no c ál c ulo os e s c ore s das q ue s tõ e s 1 e 8�
N o c as o do TAB AC O, a q ues tão 5 não de v e s e r c ons i de rad a ( não s e
ap li c a a e s s a s ub s tâ nc i a) , c ontudo a re s p os ta a e s s a q ue s tão p ode le v ar
a discussão dos prós e contras do uso da droga e ao estabelecimento de
e s trat é g i as p ar a re dução dos p rob le mas de c orre nte s de s s e us o� P ortan to,
no caso do tabaco, o escore máximo possível do Envolvimento com
Substâncias Específicas, no ASSIST, é 1. Para todas as outras substâncias
o escore máximo possível é .
Ap enas Ap licar Encaminhar

orientação Interv enção p ara tratamento
preventiva B rev e es p ecializ ado
Tab ca o 0- - ou mais
Á lc ool 0-10 11- ou mais
Maconha 0- - ou mais
Coc aí na 0- - ou mais
Estimulante tipo
0- - ou mais
an f e tam i na
Inal an te s 0- - ou mais
ipnóticos Sedativos 0- - ou mais
Alucinógenos 0- - ou mais
O p i oi de 0- - ou mais
Capítulo
2 padronizados
SIGNIFICADO DOS ESCORES
C OUTRAS SUB STÂ NC IAS

0 a 10 Baixo risco 0a Baixo risco
11 a 26 R i s c o mode rad o a R i s c o mode rad o
ou mais Alto ri s c o ou mais Alto ri s c o
9 Pacientes com escores menores do que ou 10, no caso do álcool

ap re s e ntam B AIX O RISC O, ou s e j a, e mb ora us e m s ub s tân c i as , e le s ai nda
não ap re s e ntam p rob le mas re lac i onad os a e s s e us o�
9 Pacientes com escores de ou 11, para o álcool a podem ter uso
nocivo ou problemático de substâncias e apresentam RISC O MODERADO
de de s e nv olv i me nto de p rob le mas de v i do ao us o de drog as �
9 Pacientes com escores acima de apresentam A T RISC de
dependência da substância investigada e devem ser encaminhados para
s e rv i ço e s p e c i al i z ad o�
O q ue f az er ap ós a ap licação do ASSIST?
Após a aplicação do ASSIST e o cálculo da pontuação do paciente para cada
substância, você deverá:
9 ornecer uma orientação preventiva, reforçando o comportamento de

B AIX O RISC O p ar a p ac i e nte s q ue ap re s e ntar e m e s c ore s me nore s do q ue 3
ou 10, no caso do álcool ;
9 Utilizar a Intervenção Breve para escores entre e ou 11 e para
o ál c ool) � Es s a modal i dad e de i nte rv e nção v oc ê v e rá c om de tal h e s no
módulo a seguir.
A q ues tão 8 do ASSIST não e s tá i nc luí da no c ál c ulo dos e s c ore s

do Env olv i me nto c om Sub s tân c i a� N o e ntan to, le mb re q ue o us o
injetável de substâncias nos ltimos três meses escore , na
q ue s tão 8) re p re s e nta um f at or de R ISCO p ar a os p ac i e nte s � P or
i s s o, todos os p ac i e nte s c om us o p or v i a i nj e táv e l de v e m re c e b e r
i nte rv e nção e , s e ne c e s s ár i o, de v e m s e r e nc am i nh ad os p ar a um
serviço especializado. Utilize o cartão de orientação para ajudá-
lo ne s ta tar e f a�

37
Capítulo
2 padronizados
ASSIST – OMS
uestionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias
ome: egistro:
Entrevistador: Data:
1. Na s ua v ida q ual( is ) des ta( s ) s ub s tâ ncias v ocê j á

Durante os três últimos
Q UASE todos os di a s
us ou? (somente uso não prescrito pelo médico)
DIA IAME TE ou
SEMA A ME TE
mes es , com q ue
ME SA ME TE
a� de ri v ad os do tab ac o N ão Si m frequência você utilizou
1 ou 2 VEZ ES
b � bebidas alcoólicas N ão Si m es s a( s ) s ub s tâ ncia( s ) q ue
mencionou? (primeira
N UN CA
c � mac onh a N ão Si m
droga, depois a segunda
d� cocaína, crac N ão Si m
droga, etc.)
e � anfetaminas ou êxtase N ão Si m
a� de ri v ad os do tab ac o 0 2 3 6
f � i nal an te s N ão Si m
b � bebidas alcoólicas 0 2 3 6
g � hipnóticos sedativos N ão Si m
c � mac onh a 0 2 3 6
h � alucinógenos N ão Si m
d� cocaína, crac 0 2 3 6
i � op i oi de s N ão Si m
e � anfetaminas ou êxtase 0 2 3 6
j � outras; especificar N ão Si m
f � i nal an te s 0 2 3 6
9 SE “ O” em todos os itens, investigue: em g � hipnóticos sedativos 0 2 3 6
me s mo q uan do e s tav a na e s c ola? h � alucinógenos 0 2 3 6
9 Se “ O” em todos os itens, pare a entrevista;
i � op i oi de s 0 2 3 6
9 Se “SIM” para alguma droga, continue com as
de mai s q ue s tõ e s ; j � outras; especificar 0 2 3 6
9 Se “ U CA” em todos os itens da questão , pule para a questão ; com outras respostas continue com as
de mai s q ue s tõ e s �
. Durante os trê s
DIA IAME TE ou UASE
últimos meses, com

Durante os três últimos
Q UASE todos os di a s
q ue f req uê ncia o s eu
DIA IAME TE ou
SEMA A ME TE
mes es , com q ue
cons umo de (primeira
ME SA ME TE
SEMA A ME TE
ME SA ME TE
f req uê ncia v ocê tev e um

1 ou 2 VEZ ES
1 ou 2 VEZ ES
f orte des ej o ou urg ê ncia

todos os di a s
droga, etc.) res ultou

em cons umir? (primeira
N UN CA
em p rob lemas de
N UN CA

s aú de, s ociais leg aí s ou
droga, etc.).
financeiros
a� de ri v ad os do tab ac o 0 3 6
a� de ri v ad os do tab ac o 0 6
b � bebidas alcoólicas 0 3 6
b � bebidas alcoólicas 0 6
c � mac onh a 0 3 6
c � mac onh a 0 6
d� cocaína, crac 0 3 6
d� cocaína, crac 0 6
e � anfetaminas ou êxtase 0 3 6
e � anfetaminas ou êxtase 0 6
f � i nal an te s 0 3 6
f � i nal an te s 0 6
g � hipnóticos sedativos 0 3 6
g � hipnóticos sedativos 0 6
h � alucinógenos 0 3 6
h � alucinógenos 0 6
i � op i oi de s 0 3 6
i � op i oi de s 0 6
j � outras; especificar 0 3 6
j � outras; especificar 0 6
Capítulo
2 padronizados
NOMES POPULARES OU COMERCIAIS DAS DROGAS

a. deriv ados do tab aco ( c i g a rro, c h ar uto, c ac h i mb o, f umo de c orda)
b . b eb idas alcoólicas ( c e rv e j a, v i nh o, c h am p an h e , li c or, p i ng a, uí s q ue , v odc a, v e rmute s , c an i nh a, rum,
te q ui la, g i m)
c. maconha baseado, erva, liamba, diamba, birra, fuminho, fumo, mato, bagulho, pango, manga-rosa,
massa, haxixe, s an etc.
d. cocaí na, crack coca, pó, branquinha, nuvem, farinha, neve, pedra, cachimbo, brilho
e. estimulantes, como anfetaminas bolinhas, rebites, bifetamina, moderine, MDMA
f . inalantes solventes, cola de sapateiro, tinta, esmalte, corretivo, verniz, ner, clorofórmio, tolueno,
gasolina, éter, lança-perfume, cheirinho da loló
g . ipnóticos sedativos ansiolíticos, tranquilizantes, barbit ricos, fenobarbital, pentobarbital,
b e nz odi az e p í ni c os , di az e p am )
h. alucinóg enos ( L SD, c h á de lí ri o, ác i do, p as s ap orte , me s c al i na, p e i ote , c ac to)
i. op iá ceos morfina, codeína, ópio, heroína, elixir, metadona
j . outras especificar:
5 Durante os três últimos A A as questões e para todas as

DIA IAME TE ou UASE
mes es , com q ue s ub s tân c i as me nc i onad as na q ue s tão 1�

f req uê ncia, p or caus a 6 . H á amig os , p arentes
do s eu us o de (primeira
SEMA A ME TE
SIM, mas não nos

ou outra p es s oa q ue
ME SA ME TE
SIM, nos ltimos
ltimos meses
droga, depois a segunda tenha demons trado
1 ou 2 VEZ ES
todos os di a s
droga, etc.), v ocê deixou
O, nunca
p reocup ação com s eu
de f az er cois as q ue eram
N UN CA
us o de (primeira droga,
normalmente es p eradas depois a segunda droga,
me s e s
de v ocê ? etc.)?
a� de ri v ad os do tab ac o 0 6 8 a� de ri v ad os do tab ac o 0 6 3
b � bebidas alcoólicas 0 6 8 b � bebidas alcoólicas 0 6 3
c � mac onh a 0 6 8 c � mac onh a 0 6 3
d� cocaína, crac 0 6 8 d� cocaína, crac 0 6 3
e � anfetaminas ou êxtase 0 6 8 e � anfetaminas ou êxtase 0 6 3
f � i nal an te s 0 6 8 f � i nal an te s 0 6 3
g � hipnóticos sedativos 0 6 8 g � hipnóticos sedativos 0 6 3
h � alucinógenos 0 6 8 h � alucinógenos 0 6 3
i � op i oi de s 0 6 8 i � op i oi de s 0 6 3
j � outras; especificar 0 6 j � outras; especificar 0 6 3
noTA IMPoRTAnTE:
Pacientes que tenham usado drogas injetáveis nos ltimos três meses devem ser perguntados sobre seu
p ad rão de us o i nj e táv e l duran te e s s e p e rí odo, p ar a de te rmi nar s e us ní v e i s de ri s c o e a me lh or f orma de
i nte rv e nção�

39
Capítulo
2 padronizados
8 . Alg uma v ez v ocê j á us ou drog as p or inj eção? (Apenas
SIM, mas não nos

7 . Alg uma v ez v ocê j á uso não médico)
SIM, nos ltimos
ltimos meses
tentou controlar, NÃO, nunca SIM, nos ltimos SIM, mas não nos ltimos
O, nunca
diminuir ou p arar o 3 me s e s 3 me s e s
us o de (primeira droga,
depois a segunda droga,
etc.) e não cons eg uiu? me s e s Guia de Intervenção para Padrão de uso injetável
a� de ri v ad os do tab ac o 0 6 3
b � bebidas alcoólicas 0 6 3 uma v e z p or s e man a ou Inte rv e nção B re v e ,
me nos ; ou me nos de i nc lui ndo c ar tão de “ ri s c os
c � mac onh a 0 6 3 as s oc i ad os c om o us o
trê s di as s e g ui dos
d� cocaína, crac 0 6 3 i nj e táv e l”
e � anfetaminas ou êxtase 0 6 3
f � i nal an te s 0 6 3 Mais do que uma vez Inte rv e nção mai s
p or s e man a ou mai s do ap rof undad a e
g � hipnóticos sedativos 0 6 3 q ue trê s di as s e g ui dos trat am e nto i nte ns i v o
h � alucinógenos 0 6 3
i � op i oi de s 0 6 3
j � outras; especificar 0 6 3
PONTUAÇÃO PARA CADA DROGA

Anote aq ui a p ontuação
p ara C ADA drog a. SOME Receb er Encaminhar p ara
SOMENTE as questões , , Nenhuma Interv enção tratamento mais
4, 5, 6 e 7 interv enção B rev e intens iv o
Tab aco 0- - ou mais
Á lc ool 0-10 11- ou mais
Maconha 0- - ou mais
Coc aí na 0- - ou mais
Anf e tam i nas 0- - ou mais
Inal an te s 0- - ou mais
ipnóticos sedativos 0- - ou mais
Alucinógenos 0- - ou mais
O p i oi de s 0- - ou mais
Cálculo do escore de Envolvimento com Substância Específica.
Para cada substância de “a” a “j” some os escores obtidos nas questões a inclusive .
N ão i nc lua os re s ultad os das q ue s tõ e s 1 e 8 aq ui �
Por exemplo, um escore para maconha deverá ser calculado do seguinte modo: c c c c c
c.
ote que para tabaco não é codificada, sendo a pontuação para tabaco a a a a a
Capítulo
2 padronizados
Atividades
REFLEXÃO
e ita sobre o uso de instrumentos de triagem. ual papel eles desempenham

nos s i s te mas de s aú de , de as s i s tê nc i a s oc i al , e ntre outros ?
1. Assinale a alternativa C ORRETA s instrumentos de triagem são utilizados:

a) P ar a ras tre ar s ome nte doe nças p rov e ni e nte s do us o de drog as �
b ) Com o ob j e ti v o de di ag nos ti c ar s e o p ac i e nte ou c li e nte é um
de p e nde nte �
c ) P ra a de te c tar p e s s oas q ue ap re s e ntam ri s c o de us o ab us i v o ou
de p e ndê nc i a de drog as �
d) Somente por profissionais da área da sa de para auxiliar no
diagnóstico de patologias provenientes do consumo de drogas.
Q uanto aos dif erentes ins trumentos de triag em:

I� O CAGE e o AUDIT s ão uti li z ad os p ar a tri ag e m do us o de ál c ool�
II� O AUDIT a v al i a di f e re nte s ní v e i s de us o, da ab s ti nê nc i a à de p e ndê nc i a�
III� O CAGE é um instrumento simples, composto por 10 questões.
IV� O ASSIST a v la i a o c ons umo de ál c ool, tab ac o e outras drog as , di f e re nte
do AUDIT e do CAGE�
Assinale a alternativa C ORRETA:
a) As a f i rmaç õ e s I e II e s tão c orre tas �

b ) As a f i rmaç õ e s II e III e s tão i nc orre tas �
c ) Some nte a a f i rma ti v a I e s tá c orre ta�
d) As a f i rmaç õ e s I, II e IV e s tão c orre tas �

41
Capítulo
2 padronizados
3. Uma dos e p adrão eq uiv ale a cerca de 14 g ramas , ou s ej a, 17 , 5 ml de á lcool

puro ual quantidade de bebidas abai o equivale a essa dose padrão
a) 1 0 ml de cerveja.
b ) 0 ml de uísque.
c ) 1 0 ml de vinho.
d) 2 c op os de c h op e �
4. Assinale a alternativa INC ORRETA.

a) Aos us uár i os de drog as q ue f az e m us o noc i v o é i ndi c ad o o us o da
té c ni c a de Inte rv e nção B re v e �
b ) Para pessoas que fazem uso de baixo risco ou são abstêmias é ideal
q ue s e re al i z e uma i nte rv e nção v oltad a p ar a a e duc aç ão e m s aú de �
c ) N o us o noc i v o, os us uár i os de drog as j á ap re s e ntam p rob le mas
de c orre nte s de s s e us o�
d) O s us uár i os de ri s c o ap re s e ntam s é ri os p rob le mas de c orre nte s do us o
de drog as , e de v e m s e r e nc am i nh da os p ra a tra tam e nto e s p e c i la i z ad o�
Capítulo
2 padronizados
Bibliografia
Ali , A ad E, Babor T, Bradle , Butau T, arrell M, et al. The Alcohol,Smo ing
and Substance Involvement Screening Test ASSIST : development, reliabilit and
feasibilit . Addiction. 00 Sep; :11 - .
Babor T , iggins-Biddle , Saunders B, Monteiro MG. AUDIT: Teste para
identificação de problemas relacionados ao uso de álcool. oteiro para uso na
atenção primária. Tradução: Corradi CM. ibeirão Preto: PAI-PAD; 00 .
enrique I S, De Micheli D, acerda B, acerda A, ormigoni M OS. Validação
da v e rs ão b ras i le i ra do te s te de tri ag e m do e nv olv i me nto c om ál c ool e outras
substâncias ASSIST . ev Assoc Med Bras. 00 ; 0 :1 - 0 .
umeniu , Pozn a V. Assist. Teste de triagem para álcool, tabaco e substâncias:
guia para o uso na Atenção Primária à Sa de: versão preliminar 1.1.Tradução:
onzani TM; supervisão da tradução: ormigoni M OS, Boerngen- acerda ;
revisão: Guirro UBP. U I ESP. São Paulo: OMS; 00 .

43
Capítulo
2 padronizados
Capítulo
3
A Detecção do uso abusivo em
adolescentes e o uso de instrumentos
padronizados
TÓPICOS
9 Uso de álcool e outras drogas na adolescência

9 DUSI (Drug Use Screening Inventory)
9 T-ASI (Teen Addiction Severity Index)
9 Bibliografia
9 Atividades
Capítulo
A detecção do uso abusivo em adolescentes e o uso de instrumentos
3 padronizados
Denise De Micheli, Laisa Marcorela Andreoli Sartes
Uso de álcool e outras drogas na

adolescência
De ac ordo c om o VI L e v an tam e nto N ac i onal s ob re o Cons umo de Drog a s
P s i c otróp i c as e ntre Es tuda nte s do Ens i no F undam e ntal e Mé di o da R e de P ú b li c a
e P ri v a da de 26 Ca p i tai s B ras i le i ras e Di s tri to F e de ral , re al i z ad o p e lo Ce ntro
B ra s i le i ro de Inf ormaç õ e s s ob re Drog as ( CEB R ID) , e m 2010, c om 50�890
e s tudan te s , 42, 4% j á h av i am c ons umi do á lc ool na v i da; 9 , 6 % tab ac o; 15, 4% e
outras drog as �
N a f ai x a de 10 a 12 an os , 7 , 7 % dos j ov e ns j á
h av i am c ons umi do, ao me nos uma v e z na v i da,
outras drog a s p s i c otróp i c as , não c ons i de ran do
o ál c ool e o tab ac o� Es s e s dad os i ndi c am q ue os
ad ole s c e nte s e s tão te ndo c ontat o c om o ál c ool e /
ou outras drog as e m i dad e mui to mai s p re c oc e �
Esses fatos preocupam profissionais da sa de e da assistência social, uma vez que

s ab e mos q ue , q uan to mai s c e do um j ov e m i ni c i a o c ons umo de ál c ool e / ou outra s
drog as , mai ore s s ão as c h an c e s de s e tornar de p e nde nte , c ons e q ue nte me nte ,
s e g undo v ár i os p e s q ui s ad ore s , mai or é a p rob ab i li da de de oc orre re m at ras os no
desenvolvimento e prejuízos cognitivos, com suas respectivas repercussões.
Alé m di s s o, i ndi v í duos q ue i ni c i am p re c oc e me nte o c ons umo de s tas s ub s tân c i as SAIBA quE:
te nde m a ap re s e ntar mai ore s ní v e i s de p rob le mas re lac i onad os ao us o e O quanto antes
intervirmos junto ao
ap re s e ntam mai ore s c h an c e s de de s e nv olv e r tran s tornos p s i q ui át ri c os � usuário de drogas,
maiores serão as
Di an te de s s e s f at os é i mp ortan te te ntar mos e v i tar e s s e c ons umo ou p e lo me nos chances de sucesso da
ad i á- lo o máx i mo q ue p ude rmos � P ode mos f az e r p or me i o da re al i z aç ão de intervenção realizada.
Para realizar a
i nte rv e nçõ e s j unto ao ad ole s c e nte � intervenção adequada
é essencial conhecer o
o capítulo anterior você viu que TRIAG EM significa rastreamento de algo ou grau de envolvimento
e problemas.
Capítulo
3 padronizados
da condição que se está buscando identificar. Ou seja, os instrumentos ou

questionários utilizados para a triagem representam uma ferramenta de trabalho
usada para facilitar a intervenção ou orientação feita pelo profissional.
Existem vários questionários para triagem do uso de álcool e outras drogas em

ad ole s c e nte s � N o e ntan to, mui tos de le s f oram ori g i nal me nte de s e nv olv i dos p ar a
a população adulta, tendo sido, posteriormente, ADAPTADOS para utilização com
ad ole s c e nte s �
De modo geral, as adaptações feitas referem-se à linguagem utilizada na

formulação das perguntas. Ou seja, para adultos utiliza-se uma linguagem simples,
p oré m mai s f ormal , e nq uan to p ar a ad ole s c e nte s a li ng uag e m, al é m de s i mp le s ,
deve ser mais informal. Ela deve facilitar a comunicação, mas o profissional deve
e v i tar e x c e s s os de g í ri as q ue p ode m s oar c omo al g o f al s o� A p os tura de v e s e r
aberta e não “autoritária”, mas é preciso deixar claro que o profissional tem
“ au tori dad e ” s ob re o as s unto ab ordad o� J ov e ns p re c i s am p e rc e b e r c lar am e nte
os p ap é i s e li mi te s �
Apesar dessas adaptações, muitos aspectos importantes relativos à população

de ad ole s c e nte s não s e rão ab ordad os � É i mp orta nte te r e m me nte q ue os
adolescentes são uma população bastante específica e bem diferente dos
adultos , com linguagem, hábitos e rotina de vida diferenciados ex: enquanto os
ad ultos trab al h am , g ran de p ar te dos ad ole s c e nte s e s tudam ) �
De s s a f orma, q ua ndo p e ns am os e m f az e r uma tri ag e m do us o de drog as e m

a ole s c e nte s , te mos q ue c ons i de rar os di f e re nte s as p e c tos i mp ortan te s q ue um
d
instrumento ou questionário deve abordar. O ideal é buscar um instrumento
que tenha sido desenvolvido especificamente para essa população, considerando
todas as particularidades dessa fase da vida.
A seguir você conhecerá dois questionários desenvolvidos especificamente para

tri ag e m do us o de ál c ool e outras drog as e m ad ole s c e nte s � Amb os f oram te s tad os
com a população de adolescentes brasileiros, apresentando ótimo desempenho.
Amb os ab ordam di v e rs as ár e as q ue p ode m s e r af e tad as p e lo us o de s ub s tân c i as ,
mas o DUSI- pode ser utilizado para triagem em população geral enquanto que
o T-ASI é mais específico para prováveis dependentes e visa planejamento do
trat am e nto�

47
Capítulo
3 padronizados
DUSI (Drug Use Screening Inventory )

F oi de s e nv olv i do ori g i nal me nte nos EUA, p or um p e s q ui s ad or da Uni v e rs i dad e da
P e ns i lv ân i a, Dr. Ralp h Tarter, em resposta a uma necessidade prática e objetiva
de um questionário que avaliasse de forma rápida e eficiente os problemas asso-
c i ad os ao us o de ál c ool e / ou drog as p e los ad ole s c e nte s ( Tar te r, 1990) � Aq ui no
B ras i l e le f oi ad ap tad o e v al i dad o p or p e s q ui s ad oras da Uni v e rs i dad e F e de ral de
São Paulo De Micheli e ormigoni, 000 , para ser utilizado com a população de
ad ole s c e nte s �
Utilidades :
9 Método efetivo para triagem de jovens que possam precisar de
i nte rv e nção ou trat am e nto p ar a p rob le mas as s oc i ad os ao us o de
drog as ;
9 Os resultados fornecidos auxiliam no planejamento terapêutico;
9 Sua aplicação periódica permite o monitoramento do progresso do
p ac i e nte e m re laç ão às me tas e s tab e le c i das ;
9 til no seguimento de avaliação após intervenção preventiva ou
terapêutica.
Vantag ens :
9 É de ap li c aç ão ráp i da;
9 R e q ue r tre i nam e nto s i mp le s p or p ar te dos ap li c ad ore s ;
Sua estrutura modular permite o uso isolado da área 1- “Uso de
s ub s tân c i a” , o q ue f az c om q ue s ua ap li c aç ão, ne s s e c as o, s e j a
b as tan te ráp i da ( c e rc a de 3 mi nutos ) �
O DUSI é composto por uma tabela inicial para avaliar a frequência de consumo
de 1 classes de substâncias psicoativas, seguida por 1 questões divididas em
10 áreas, fornecendo um perfil da intensidade de problemas em relação ao uso
de s ub s tân c i a; c omp ortam e nto; s aú de ; tran s tornos p s i q ui át ri c os ; s oc i ab i li dad e ;
s i s te ma f am i li ar ; e s c ola; trab al h o; re lac i onam e nto c om am i g os e laz e r/ re c re aç ão�
As questões são respondidas com “Sim” ou “ ão”, sendo que as respostas
afirmativas equivalem à presença de problemas. Além das 10 áreas mencionadas,
o DUSI em sua versão revisada DUSI- possui uma “Escala da Mentira”, composta
por 10 questões uma ao final de cada área , que foram acrescentadas com a
finalidade de detectar a existência de possíveis questionários inválidos.
Capítulo
3 padronizados
ÁREAS DO DUSI
O DUSI quantifica a intensidade de problemas em 10 áreas
requência de Investiga a frequência do uso de 1 substâncias
Tab ela 1 us o de ál c ool e no ltimo mês, drogas de preferência e
outras drog as problemas em decorrência do uso.
Investiga o uso de substâncias nos ltimos 1
Us o de
Á rea 1 me s e s e a i nte ns i dad e do e nv olv i me nto c om
s ub s tân c i as
s ub s tân c i as �
Investiga o isolamento social e problemas de
Á rea 2 Comp ortam e nto
c omp ortam e nto�
Á rea 3 Sa de Investiga acidentes, prejuízos e doenças.
De s orde ns Investiga ansiedade, depressão e
Á rea 4
p s i q ui át ri c as comportamento antissocial.
Competência
Á rea 5 Investiga as habilidades e interações sociais.
s oc i al
Investiga con itos familiares, supervisão dos
Á rea 6 Sistema familiar
p ai s e q ual i dad e de re lac i onam e nto�
Á rea 7 Es c ola Investiga o desempenho acadêmico.
Á rea 8 Trab al h o Investiga a motivação para o trabalho.
Investiga a rede social, o envolvimento em
R e lac i onam e nto
Á rea 9 g an g ue s e a q ual i dad e do re lac i onam e nto c om
c om am i g os
am i g os �
Investiga a qualidade das atividades durante o
Á rea 10 L az e r/ R e c re aç ão
te mp o de laz e r�
O questionário possui reserva de direitos autorais cop right mas em geral seu
uso é autorizado sem custos para fins de pesquisa. Para outros usos deve-se pagar
uma li c e nça à e mp re s a Y OURH EAL TH C H EC K h p: . ourhealthchec .org
organization dusi .
o Brasil podem ser obtidas informações com as autoras da versão em português

Denise De Micheli e Maria ucia O. S. ormigoni U I ESP .

49
Capítulo
3 padronizados
Por ser um questionário de fácil aplicação, o DUSI tem sido amplamente utilizado
e m le v an tam e ntos e p i de mi ológ i c os re al i z a dos no c onte x to e s c olar ( e s tudan te s )
e, como já mencionado, para a triagem do uso de substâncias psicoativas em
am b ulat óri os mé di c os não e s p e c i al i z ad os � N os le v an tam e ntos e p i de mi ológ i c os ,
em geral, utiliza-se o questionário inteiro 1 questões ou 1 questões na
versão revisada devido à inclusão da escala da mentiras , ao passo que em
situações de triagem os profissionais
preferem utilizar somente a tabela inicial
e as 15 q ue s tõ e s da ár e a 1�
Alg uns e s tudos f oram re al i z ad os c om

e s te s i ns trume ntos no B ras i l� Ve j a na
bibliografia.
T-ASI (Teen Addiction Severity Index )

O Teen- ASI é uma entrevista semiestruturada, relativamente breve, desenvolvida
pela equipe do Dr. frah aminer, da Universidade da Pensilvânia EUA . Seu
objetivo é avaliar a gravidade do uso de drogas por adolescentes, bem como
p rob le mas e m outros as p e c tos de s ua v i da� De s s a f orma, f orne c e i nf ormaç õ e s
i mp ortan te s q ue p ode m c ontri b ui r p ar a o e nte ndi me nto do s e u us o ab us i v o de
substâncias e ou dependência.
O Teen- ASI é uma versão modificada do questionário ASI (Addiction Severity

Index), amplamente utilizado em todo o mundo, originalmente desenvolvido
para adultos M el , 00 . Essa versão para adolescentes foi desenvolvida ao
s e p e rc e b e r q ue a v e rs ão p ar a ad ultos não ab ran g i a q ue s tõ e s f undam e ntai s da
vida do adolescente, como seu relacionamento com os amigos e as atividades
escolares. Mc ellan et al., 1 aminer, 1 aminer, 1 1 . o Brasil, a
trad ução e a te s tag e m e m am os tra de ad ole s c e nte s b ras i le i ros f oram re al i z ad as
por Sartes, De Micheli ormigoni 00 .
O Teen- ASI é comp os to p or 153 q ues tõ es , div ididas em s ete á reas : us o de

substâncias psicoativas, situação escolar; emprego sustento; relações familiares;
am i g os / re laç õ e s s oc i ai s ; s i tuaç ão le g al ; s i tuaç ão p s i q ui át ri c a�
Capítulo
3 padronizados
As perguntas referem-se a problemas no ltimo mês, nos ltimos três meses e

à h i s tóri a do ad ole s c e nte e m c ad a uma de s s as ár e as � As re s p os tas p ode m s e r
do tipo “sim” ou “não” ou quantitativas ex: n mero de vezes de ocorrência de
um e v e nto) , mas e x i s te m tam b é m al g umas q ue s tõ e s q ue p e rmi te m re s p os tas
abertas Sartes, De Micheli ormigoni, 00 .
Duas perguntas-chave são feitas ao final de cada área, como no exemplo da área
“ us o de s ub s tân c i as ” , q ue s e rão re s p ondi das de ac ordo c om a e s c a la ab ai x o,
apresentada ao entrevistado:
9 os ltimos 0 dias, quão preocupado ou incomodado você tem

e s tad o c om e s s e s p rob le mas c om ál c ool?
9 este momento, quão importante é para você o tratamento atual ou
ad i c i onal ) p ar a o s e u us o de ál c ool?
0 nada, 1 pouco, moderadamente, muito, demais
importante que você profissional entrevistador reforce a

importância da contribuição do paciente. Por exemplo: “ ós
te mos ob s e rv ad o q ue p ac i e nte s q ue ap re s e ntam ab us o ou
dependência de substâncias, em geral, também possuem
problemas significantes em outras áreas como escola, amigos,
família, etc. Portanto, iremos conversar sobre o quanto você se
s e nte i nc omodad o p or p rob le mas ne s s a ár e a, e q uão i mp ortan te
você sente que um tratamento abordando esses problemas
poderá ser til para você. Esta é uma oportunidade para você
f al ar s ob re s e us p rob le mas mai s i mp ortan te s ; aq ue le s nos q uai s
você sente precisar de mais ajuda”.
A gravidade de problemas em cada área é determinada a partir da combinação

da classificação do entrevistador com a do próprio respondente em relação à
ne c e s s i dad e de trat am e nto�

51
Capítulo
3 padronizados
Para isso, utiliza-se a seguinte escala ordinal, com escores possíveis:
0 - ne nh um p rob le ma, s e m i ndi c aç ão de trat am e nto;

1 - p rob le ma s le v e s , trat am e nto s e ne c e s s ár i o;
2 - p rob le ma s mode rad os , s e ndo s ug e ri do trat am e nto;
3 - p rob le ma s c ons i de ráv e i s , s e ndo ne c e s s ár i o trat am e nto;
- problemas graves, tratamento absolutamente necessário.
Ap ós an al i s ar as q ue s tõ e s e m c ad a ár e a, o e ntre v i s tad or e s c olh e doi s e s c ore s

de s s a e s c al a, us an do a re s p os ta do p ac i e nte p ar a de c i di r e ntre e s te s doi s e s c ore s �
Se o paciente considera muito necessário o tratamento, o entrevistador escolherá
o mai or e s c ore � Mas s e o p ac i e nte não c ons i de ra ne c e s s ár i o ou dá p ouc a
i mp ortân c i a a o trat am e nto, o e ntre v i s tad or e s c olh e rá o me nor e ntre os doi s
e s c ore s q ue e le , e ntre v i s tad or, at ri b ui ri a� Comp õ e -s e , as s i m, o e s c ore de g rav i dad e
do e ntre v i s tad or�
ÁREA DO T-ASI O QUE AVALIA

requência do uso atual e passado de 10 substâncias,
Us o de s ub s tân c i as tratamentos já realizados, períodos de abstinência,
ov e rdos e , di nh e i ro g as to c om drog as , e tc �
altas, atrasos, punição, atividades extracurriculares,
Situação escolar
notas �
P d
a rão de e mp re g o, f al tas , at ras os , de mi s s ão,
Emp re g o/ s us te nto
desemprego, satisfação com desempenho, etc.
Situação de moradia, con itos, apoio familiar, regras,
R e laç õ e s f am i li a re s
ag re s s õ e s , e tc �
R e lac i onam e nto c om mero de amigos usuários ou não, namoro, con itos,
am i g os satisfação com os relacionamentos, tempo de lazer.
Situação legal L i b e rdad e c ondi c i onal , c onde naç õ e s , p ri s õ e s , e tc �
P re s e nça de p rob le mas p s i q ui át ri c os / e moc i onai s e
Situação psiquiátrica
trat m
a e ntos �
Capítulo
3 padronizados
Utilidades :
9 Av al i a a g rav i dad e do us o de ál c ool e outras drog as p or ad ole s c e nte s ;
9 Av al i a p rob le mas e m di v e rs as ár e as da v i da do ad ole s c e nte ;
9 Sua estrutura modular permite o uso isolado de cada área, tornando
a duraç ão da ap li c aç ão e m c e rc a de 10 mi nutos p ar a a ár e a de us o de
s ub s tân c i as , p or e x e mp lo;
9 Seu caráter semiestruturado permite inclusão de dados não contidos
no questionário;
9 Aux i li a no p lan e j am e nto do trat am e nto;
9 P ode s e r ap li c ad o e m di v e rs os mome ntos do trat ma e nto, o q ue
p e rmi te o ca omp an h am e nto do p rog re s s o do p ac i e nte ;
9 Auxilia na avaliação do tratamento oferecido, quando aplicado no fim
da i nte rv e nção�
O Teen-ASI tem sido utilizado principalmente em clínicas especializadas no
trat am e nto de de p e nde nte s de ál c ool e outras drog as , onde te m s i do a p li c ad o no
início e no fim do tratamento com finalidades clínicas e de pesquisa.
Para a utilização em pesquisa, é recomendado o cálculo do Escore Composto,

e m q ue s ão i nc luí das s ome nte as q ue s tõ e s re f e re nte s a p rob le mas oc orri dos nos
ltimos 0 dias.
As q ue s tõ e s c om as te ri s c o [ * ] s ão qa ue las s ob re s i tuaç õ e s da v i da do
e ntre v i s tad o e não de v e m s e r f e i tas na av al i aç ão de s e g ui me nto ne m
i nc luí das no c á lc ulo do Es c ore Comp os to�
A utilização do instrumento pode ser realizada por diferentes profissionais, desde

q ue s e j am b e m tre i nad os �
Para mais informações entre em contato com os autores brasileiros.
Acesse a versão em inglês do manual do T-ASI no lin h p: .emcdda.

europa.eu a achements.cfm a 01 E teenasi.html.” Versão em português
do questionário T ASI. Veja a seguir

53
Capítulo
3 padronizados
T– ASI
( TEEn ADDIcTIon SEvERITY InDEX)
Este instrumento requer treinamento para seu uso adequado e deve ser utilizado de acordo com as
i ns truçõ e s do s e u man ual �
Vers ão b ras ileira:

Tradução para o português falado no Brasil realizada por Prof Dra. aisa Marcorela Andreoli Sartes,
Prof Dra. Denise De Micheli e Prof . Dra. Maria ucia O. Souza ormigoni, após permissão dos autores.
R e trotrad ução re al i z ad a p or Mar i a H e le na P ag di e c onf e ri da p or Y � K am i ne r�
Es tudo de v alidação:
Sartes, .M.A.; De Micheli D; Souza- ormigoni, M O. Ps chometric and discriminative properties of the
Teen Addiction Severit Index Brazilian Portuguese version . Eur Child Adolsc Ps chiatr . 00 ; 1 11 :
653-61�
Disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas Departamento de Psicobiologia Universidade
ederal de São Paulo Brasil
ua Botucatu, 1 andar
Tel.: 11 -01
E-mail: mlosformigoni unifesp.br e laisa.sartes gmail.com
INF ORMAÇÕ ES G ERAIS

1� ome:
2� ome do formante:
3� Grau de parentesco:
. Endereço:
5� do G:
6� Data de Admissão:
7� Data da Entrevista: 1 . aça: I I
1� B ran c o
8� Categoria: I I 2� N e g ro
1� Admi s s ão 3� P ar do
2. Follow-up . Amar e lo
. Contato: I I 5� H i s p ân i c o
1� Entre v i s ta 1 . Preferência eligiosa: I I
2� Te le f one 1� P rote s tan te
3� Correspondência 2� Cat óli c o
10. Sexo: I I 3� J ude u
1� Mas c uli no . Es p í ri ta
2� F e mi ni no 5� Is lâm i c o
6� Outro
11. orário de início: 7� N e nh um
1 . Situação: I I
1� Paciente finalizou
2� P ac i e nte re c us ou
3� P ac i e nte i nc ap az de re s p onde r
1 . Data de nascimento:
Capítulo
3 padronizados
1 . Você esteve em um ambiente I I ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE

controlado no ltimo ano?
0� N ão/ nad a/ nunc a
0� N ão
As questões com 1� Cad e i a/ p ri s ão 1� Um p ouc o
asterisco [*] são 2� Trat am e nto p ar a drog a e / ou 2� Mode rad am e nte ( mai s ou me nos )
aquelas sobre ál c ool
3� Mui to
situações da vida 3� Trat am e nto mé di c o
do entrevistado . Trat am e nto p s i q ui át ri c o . De mai s / s e mp re
e não devem ser 5� Outro
feitas na avaliação 1 . Por quantos dias: I I
de seguimento nem 1. USO DE SUB STÂ NC IAS
egistre as datas:
incluídas no cálculo ( á lcool e/ ou drog as )
do Escore Composto. (Não se aplica = N se o item 16 for 0 = Não) 1 . uais substâncias químicas você usou nos
últimos 30 dias?
Q tos Idad e de Vi a de
PERF IL DE G RAVIDADE di as i ní c i o ad m�1
Us o de _______________ 1� Á lc ool I I I I I I
s ub s tân c i as 0 1 2� Mac onh a I I I I I I
Es c ola
_______________ 3� Inal an te s I I I I I I
0 1
. Anf e tam i nas I I I I I I
Emp re g o/ s ute nto _______________ 5� Cocaína crac I I I I I I
0 1
6� Ê x tas e I I I I I I
F am í li a
_______________ 7� Sedativos hipn. I I I I I I
0 1
8� Opiáceos analg. I I I I I I
Ami g os / _______________ 9� Aluc i nóg e nos I I I I I I
re lac i onam e nto 0 1
s oc i al 10� Tab ac o I I I I I I
L e g al
_______________ 11� Outros I I I I I I
0 1 1
via de administração: 1= Oral; 2= Nasal; 3= Fumada; 4=
Injeção não EV; 5= Injeção EV.
P s i q ui át ri c o
_______________
0 1 [ *
. á substâncias que você já usou antes, mas
que O tenha usado nos últimos 30 dias?
USO A VIDA
ESC ORES DE G RAVIDADE Idade de Idade de
iní cio té rmino
As notas de gravidade são estimativas do
e ntre v i s tad or s ob re a ne c e s s i dad e do p ac i e nte 1� Á lc ool I I I I
de trat am e nto ad i c i onal e m c ad a ár e a� A e s c al a 2� Mac onh a I I I I
varia de 0 tratamento não é necessário a
( trat am e nto ab s olutam e nte ne c e s s ár i o p ar a 3� Inal an te s I I I I
i nte rv i r e m s i tuaç ão q ue am e aç a a v i da) � Cad a nota . Anf e tam i nas I I I I

é baseada na história de sintomas problemáticos 5� Cocaína crac I I I I
do paciente, estado atual e avaliação subjetiva de
s ua ne c e s s i dad e de tra tam e nto e m c ad a uma das 6� Ê x tas e I I I I
ár e as � P ar a uma de s c ri ção de tal h ad a do p roc e s s o 7� Sedativos hipn. I I I I

de de ri v aç ão e c onv e rs ão das notas de g rav i dad e , 8� Opiáceos analg. I I I I
v e j a o man ual �
Nota: Essas notas de gravidade são opcionais.
9� Aluc i nóg e nos I I I I
10� Tab ac o I I I I
Nota: Se nunca usou nos últimos 30 dias (Q.1) ou na vida (Q.2)=

marque NÃO SE APLICA (n) par as demais questões desta seção
e pule para a seção seguinte (Situação Escolar).

55
Capítulo
3 padronizados
[ 3] � Q uai s c omb i naç õ e s de ál c ool e / ou drog as [ 7] � á quantos meses essa abstinência I I

você usou no último mês? te rmi nou ? me s e s
Drog as N° de dias . uantas vezes você:

» Ap re s e ntou um blackout ( não s e I I
le mb rav a do oc orri do na oc as i ão
e m q ue us ou drog a) ?
» Te v e uma ov e rdos e de drog as ? I I
[ * 9] � Q uan tas v e z e s na sua vida você foi

tratado por:
1� Abuso ou dependência de álcool? I I
C omentá rios :
2� Abuso ou dependência de I I
drog as ?
3� Abuso ou dependência de álcool I I
. Q ual ( i s ) drog a( s ) ou c omb i naç ão de drog as e drog as ?

você acredita ser seu principal problema? OBS.: Qualquer tratamento de álcool/drogas, incluindo
P ri ori z e � desintoxicação, hospital-dia, ambulatório e AA ou NA, se
frequentou 3 + sessões num período de um mês.
Drog as
1� [ * 10] � Q uan tas de s s as v e z e s f oram ap e nas
de s i ntox i c ça ão?
2�
1� Á lc ool? I I
3�
2� Drog as ? I I
.
OBS.: Coloque pela ordem das drogas mais problemáticas. 11 . uanto dinheiro você diria que gastou nos
ATENÇÃO: Se o paciente disser que não tem problemas com últimos 30 dias com:
álcool/ drogas, mas no item 18 relatar problemas, retorne a
este item e determine qual substância ele considera seu maior 1� Á lc ool?
problema. As questões com
2� Drog as ? asterisco [*] são
[ 5] � Por que você acredita que essa s droga s 3� Tab ac o? aquelas sobre
é ( s ão) um p rob le ma i mp ortan te ? Ci te o situações da vida
motivo. 1 . Você obteve as drogas através de: I I do entrevistado
e não devem ser
1� F av ore s s e x uai s feitas na avaliação
2� Atividades ilegais de seguimento nem
3� Ami g os / F am i li ar e s incluídas no cálculo
do Escore Composto.
. Traficante
Área de problemas (7 áreas do T-ASI): I I
[ 13] � uantos dias você esteve em I I
1� Perda de controle e ou fissura trat am e nto am b ulat ori al p ar a ál c ool
2� Es c ola ou drog as no último mês?
3� Emp re g o/ s us te nto Nota: Não inclui aconselhamento/orientação ou terapia para
. F am í li a uso de substâncias
5� Ami g os / re la c i onam e nto s oc i al
6� L e g al 1 . De quantas reuniões de grupos I I
7� P s i q ui át ri c o de autoajuda AA, A, etc. você
participou no último mês?
[ 6] � Q uan to te mp o durou o s e u último
período de abstinência v oluntár i a de I I
1 . uantos dias você participou I I
todas as s ub s tân c i as ab us ad as me s e s de g rup os de au toaj uda ( AA,
( i nc lui ál c ool e tab ac o) ? A, etc. desde o seu ltimo
Nota: Se atualmente estiver abstinente, marque 0; Se nunca ac omp an h am e nto c lí ni c o?
esteve abstinente, marque 00. Prisão e hospitalização (não
relacionada a dependência) não são contadas.
Capítulo
3 padronizados
[ 16] � uantos dias você esteve em I I 1 . Como você classificaria a necessidade do

trat am e nto am b ulat ori al p ar a paciente de tratamento para:
álcool ou drogas desde o seu ltimo 1� Abuso ou dependência de álcool? I I
s e g ui me nto?
2� Abuso ou dependência de
1 . uantos dias você ficou internado I I I I
drog as ?
comunidades terapêuticas, clínicas,
e tc �) p or ál c ool e drog as de s de s e u
ltimo seguimento? AVAL IAÇÃ O DA C ONF IAB IL IDADE
[ 18] � Q uan tos di as nos últimos 30 dias você As informações acima foram significativamente
apresentou: dis torcidas p or:
1� P rob le mas c om ál c ool? I I

[ 22] � R e s p os ta p rop os i tad am e nte e rrad a
I I
2� P rob le mas c om drog as ? I I
do p ac i e nte ?
C omentá rios : 0 ão 1 Sim
[ 23] � Inc pa ac i dad e de e nte ndi me nto do
I I
p ac i e nte ?
0 ão 1 Sim
C omentá rios :
USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE
PARA AS Q UESTÕ ES 20 e 21
0 1 2 3
não/ um mode ra- mui to de mai s /
nad a p ouc o dam e nte s e mp re
[ 19] � O quanto você se sentiu incomodado ou

2. SITUAÇÃ O ESC OL AR
p e rturb ad o nos últimos 30 dias por:
[ 1] � Você está na escola? I I
1� P rob le mas c om ál c ool? I I
0 ão 1 Sim
2� P rob le mas c om drog as ? I I
. uantos dias você faltou na escola no
3� P rob le mas c om Tab ac o? I I I I
último mês?
[ 20] � ual a importância para você, agora, de um [ 3] � nos últimos 3 meses?
tratamento para:
. uantos dias você chegou atrasado na
I I
1� P rob le mas c om ál c ool? I I e s c ola no último mês?
2� P rob le mas c om drog as ? I I [ 5] � nos últimos 3 meses? I I
3� P rob le mas c om Tab ac o? I I . uantas vezes você foi punido, ou

q ual q ue r outra me di da f oi tomad a,
I I
p or raz õ e s di s c i p li nar e s ) no último
ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR
mês ex.: sala do diretor coordenador
0� ne nh um p rob le ma; trat am e nto não i ndi c ad o
[ 7] � nos últimos 3 meses? I I
1� p rob le mas le v e s ; trat am e nto s e ne c e s s ár i o
. uantos dias você foi suspenso da
I I
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o e s c ola) no último mês?
3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta [ 9] � nos últimos 3 meses? I I
trat am e nto
10 . uantos dias você “cabulou” faltou
. p rob le mas g rav e s ; trat ma e nto é I I
às ) au las no último mês?
ab s olutam e nte ne c e s s ár i o
[ 12] � Q ual f oi s ua nota mé di a no último

I I
boletim?

57
Capítulo
3 padronizados
[ 13] � Em mé di a, q uai s f oram s uas notas no

I I
AVAL IAÇÃ O DA C ONF IAB IL IDADE
último ano?
As informações acima foram significativamente
1 . Você participou de alguma atividade dis torcidas p or:
I I
e x trac urri c ular no último mês?
0 ão 1 Sim I I
do p ac i e nte ?
Nota: “Participação” refere-se a participação ativa do sujeito.
0 ão 1 Sim
1 . Você esteve presente em alguma [ 20] � Inc pa ac i dad e de e nte ndi me nto do
atividade extracurricular no último I I I I
p ac i e nte ?
mês?
0 ão 1 Sim
0 ão 1 Sim
Nota: “Esteve presente” refere-se a participação passiva do C omentá rios :
sujeito.
C omentá rios :
3. EMPREG O/ SUSTENTO
USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE (Somente pacientes que não sejam estudantes devem ser
PARA AS Q UESTÕ ES 16 e 17 entrevistados nesta seção)
0 1 2 3
[ * 1] � Educ aç ão c omp le tad a Anos Me s e s
não/ um mode ra- mui to de mai s / ( q uan tos an os e s tudou, e I I I I As questões com
nad a p ouc o dam e nte s e mp re não a i dad e e m q ue de i x ou asterisco [*] são
de e s tudar ) aquelas sobre
[ 16] � O quanto você se sentiu
. Se você não está na escola, Anos Me s e s situações da vida
i nc omodad o p or c au s a de s s e s
I I
quando a abandonou? Ex.: I I I I do entrevistado
p rob le mas na e s c ola, no último
saiu da escola há três anos e não devem ser
mês?
feitas na avaliação
Nota: Não inclui problemas de relações sociais [ * 3] � Tre i nam e nto ou e duc aç ão Anos Me s e s
de seguimento nem
té c ni c a c omp le tad a I I I I
incluídas no cálculo
[ 17] � ual a importância para você, agora,
. Você tem uma profissão ou do Escore Composto.
de um ac ons e lh am e nto p ar a e s s e s I I
I I
p rob le mas e s c olar e s ? oc up aç ão?
0 ão 1 Sim
ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR
Se sim, especifique:
NUMERAÇÃ O PARA AS Q UESTÕ ES 5 E 6 :
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o
1� trab al h ad or ou e s tudan te e m p e rí odo
3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta
integral 0h semana
trat am e nto
2� trab al h ad or ou e s tudan te e m me i o
. p rob le mas g rav e s ; trat ma e nto é
p e rí odo ( h orár i os re g ular e s )
3� me i o p e rí odo ( h orár i os i rre g ular e s )
[ 18] � Como você classificaria a
. de s e mp re g ad o
ne c e s s i dad e de um ac ons e lh am e nto I I
e s c olar ? [ 5] � P ad rão de e mp re g o no último mês I I
[ 6] � nos últimos 3 meses I I
Nota: Se não trabalhou no último mês e/ou nos últimos 3

meses, marque n e vá para a questão 17 (ano passado).
Capítulo
3 padronizados
7� Q uan to te mp o durou s e u mai s long o [ . Se desempregado, quantos dias I I

p e rí odo de e mp re g o no último I I você procurou por um trabalho nos
ano? últimos 3 meses?
. uantos dias você foi pago para . uantos dias você apresentou I I
I I
trab al h ar no último mês? p rob le mas de trab al h o no último
[ 9] � nos últimos 3 meses? I I mês?
[ 10] � uantos dias você se atrasou para o . uantos dias você apresentou I I
I I p rob le mas de trab al h o nos últimos 3
trab al h o no último mês?
meses?
. Alguém ou alguma agência I I
C omentá rios : g ov e rnam e ntal lh e s us te nta de
al g uma man e i ra? ( b ols a- e s c ola, e tc �)
. Se sim, essa fonte fornece a maioria I I
do s e u s us te nto?
[ 28] � Q ual p orc e ntag e m de s ua re nda é I I
1 . uantos dias você faltou ao trabalho gerada por atividade ilegal?
I I
no último mês? . uantas pessoas dependem de você I I
[ 13] � uantos dias você faltou ao trabalho p ar a a mai ori a de s ua al i me ntaç ão,
I I
nos últimos 3 meses? ab ri g o, e tc �?
1 . uantos dias você faltou ao trabalho C omentá rios :
I I
de v i do a doe nça no último mês?
1 . uantos dias você faltou ao trabalho
de v i do a doe nça nos últimos 3 I I
meses?
1 . uantas vezes você foi demitido de
I I
um trab al h o no último mês? USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE
1 . uantas vezes você foi demitido de
I I
um trab al h o no último ano? 0 1 2 3
1 . uantas vezes você foi dispensado não/ um mode ra- mui to de mai s /
I I
no último mês? nad a p ouc o dam e nte s e mp re
1 . uantas vezes você foi dispensado 0 . O quanto você se sentiu incomodado
I I
nos últimos 3 meses? p or p rob le mas de de s e mp re g o no I I
último mês?
PARA AS Q UESTÕ ES 20 e 21 1 . ual a importância para você, agora,
de um ac ons e lh am e nto p ar a e s s e s I I
0 1 2 3
p rob le mas de trab al h o?
nad a p ouc o dam e nte s e mp re ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR
0 . uão satisfeito você esteve com seu I I 0� ne nh um p rob le ma; trat am e nto não i ndi c ad o
de s e mp e nh o no trab al h o no último 1� p rob le mas le v e s ; trat am e nto s e ne c e s s ár i o
mês?
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o
1 . uão satisfeito você esteve com seu I I
de s e mp e nh o no trab al h o no último 3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta
trat am e nto
ano?
. Se desempregado, quantos dias I I
você procurou por um trabalho no
último mês? . Como você classificaria a necessidade
de um ac ons e lh am e nto p ar a o
trab al h o? I I

59
Capítulo
3 padronizados
AVAL IAÇÃ O DA C ONF IAB IL IDADE [ 5a] � Q uan tos di as no último mês? I I
As informações acima foram significativamente [ 5b ] � Q uan tos di as nos últimos 3 meses? I I

distorcidas por:
I I
do p ac i e nte ? 0 1 2 3
0 ão 1 Sim não/ um mode ra- mui to de mai s /
. Inc pa ca i dad e de e nte ndi me nto do
I I
p ac i e nte ? . O quanto você sente que os membros
da s ua f am í li a ap oi am / aj udam uns ao s I I
0 ão 1 Sim
outros ?
C omentá rios : . Com que frequência os membros da
sua família brigam ou têm con itos I I
uns c om os outros ?
. Com qual freqeência os membros da
sua família participam de atividades I I
c onj untas ?
. O quanto você sente que as regras são
I I
c ump ri das / ob e de c i das e m s ua c as a?
4. REL AÇÕ ES F AMIL IARES 10. O quanto você sente que pode confiar
I I
[ 1] � Q ual é s ua s i tuaç ão de morad i a nos s e us p ai s / re s p ons áv e i s ?
I I
at ual ? 11. O quanto você pode se expressar e ser
I I
1� c om am b os os p ai s ouv i do na s ua f am í li a?
2� c om s ó um dos p ai s 1 . Você foi agredido por algum
3� c om outros me mb ros da f am í li a me mb ro da s ua f am í li a no último I_ _ _ I
mês?
. c om am i g os
5� c om nam ora do( a) ou c ô nj ug e
1 . Você teve alguma atividade sexual
6� s oz i nh o c om al g um me mb ro da s ua f am í li a
I I
7� e m am b i e nte c ontrolad o no último mês? ( e x c lui ndo c ô nj ug e /
8� s i tuaç ão não e s táv e l nam orad o( a) )
[ 15] � nos últimos 3 meses I I
. á quanto tempo você tem Anos Me s e s
v i v i do ne s s a s i tuaç ão? I I I I
. Você está satisfeito a com essa PARA AS Q UESTÕ ES 16 e 17
I I
s i tuaç ão de morad i a? 0 1 2 3
0 ão 1 Sim não/ um mode ra- mui to de mai s /
. Você tem apresentado sérios
I I
con itos ou problemas com: 1 . O quanto você se sentiu incomodado
1� mãe p or p rob le mas f am i li ar e s no I I
último mês?
2� p ai
1 . ual a importância para você,
3� i rmãos
ag ora, de um trat am e nto/
I I
. . outros membros da família ac ons e lh am e nto p ar a e s s e s
5� re s p ons áv e l p rob le mas f am i li ar e s ?
Nota: Registre n quando não há um membro da família na
categoria (paciente sem irmãos) ou quando o paciente não está
em contato com aquele familiar
Capítulo
3 padronizados
ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE
PARA AS Q UESTÕ ES 5
0 1 2 3
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o nad a p ouc o dam e nte s e mp re
3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta
trat am e nto . uão satisfeito você está com a
q ual i dad e dos re lac i onam e ntos c om I I
s e us am i g os ?
. Você tem um a namorado a ? I I
1 . Como você classificaria
0 ão 1 Sim
a ne c e s s i dad e de um I I
ac ons e lh am e nto f am i li ar ? [ 7] � H á q uan tos ( as ) me s e s nam ora e s s a
I I
p e s s oa?
. uantos namorados as você teve no
I I
ltimo ano?
. Seu sua atual namorado a usa
As informações acima foram significativamente regularmente:
dis torcidas p or:
0 ão 1 Sim
[ 19] � R e s p os ta p rop os i tad am e nte e rrad a 1� Á lc ool I I
I I
do p ac i e nte ?
2� Tab ac o I I
0 ão 1 Sim
3� Mac onh a I I
[ 20] � Inc ap ac i dad e de e nte ndi me nto do . Coc aí na I I
I I
paciente? I I
5� Inal an te s ( lan ça- p e rf ume , c ola) I I
0 ão 1 Sim
6� Outras drogas ilícitas I_ _ _ I
10 . mero total de con itos e

5. REL AC IONAMENTO C OM PARES/ di s c us s õ e s s é ri as c om s e u( s ua) I I
SOC IAB IL IDADE nam orad o( a) no último mês�
1 . uantos amigos próximos você tem? I I
. uantos amigos próximos você tem C omentá rios :

q ue us am reg ularmente:
1� Á lc ool I I
2� Tab ac o I I
3� Mac onh a I I
. Coc aí na I I USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE

PARA AS Q UESTÕ ES 12
5� Inal an te s ( lan ça- p e rf ume , c ola,
I I
loló) 0 1 2 3
6� Outras drogas ilícitas I I não/ um mode ra- mui to de mai s /
. uantos con itos discussões sérias
você teve com seus amigos no ltimo I I 1 . uão satisfeito você está com a
mês? exclua seu sua namorado a ? q ual i dad e do re lac i onam e nto c om I I
s e u/ s ua nam orad o( a) ?
- nos últimos 3 meses? I I

61
Capítulo
3 padronizados
1 . Com quem você passa a maior parte . uantas vezes na sua vida você I I
I I
do s e u te mp o li v re ? f oi ac us ad o e / ou p re s o p or al g um
1� F am í li a c ri me ?
2� Ami g os Q ual acus ação? Idade

3� Gan g ue
. N am orad o( a )
5� Sozinho a
. uantas destas acusações I I

USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE re s ultar am e m s e nte nças /
c onde naç õ e s ?
0 1 2 3
. uantas vezes na vida você foi I I
p re s o, ou c oloc ad o e m um c e ntro de
de te nção p ar a j ov e ns ?
1 . O quanto você se sentiu incomodado I I As questões com
. uanto durou sua ltima prisão? I I
asterisco [*] são
p or p rob le mas c om am i g os no
( R e g i s tre n s e não s e ap li c a) aquelas sobre
último mês?
situações da vida
1 . ual a importância para você, agora, I I [ 7] � P e lo q ue f oi ac us ad o? I I
do entrevistado
de um ac ons e lh am e nto p ar a e s s e s em caso de m ltiplas acusações, marque as
e não devem ser
p rob le mas c om am i g os ? mai s s é ri as ; n= não s e ap li c a)
feitas na avaliação
1 . Como você classificaria I I de seguimento nem
a ne c e s s i dad e de um incluídas no cálculo
ac ons e lh am e nto p ar a o do Escore Composto.
re lac i onam e nto?
. Atualmente você está aguardando I I
ac us aç õ e s , j ulg am e nto ou s e nte nças ?
AVAL IAÇÃ O DA C ONF IAB IL IDADE 0 ão 1 Sim
As informações acima foram significativamente [ 9] � P e lo q ue f oi ac us ad o? ( e m c as o de I I
dis torcidas p or: m ltiplas acusações, marque as mais
s é ri as ; N = não s e ap li c a)
I I
do p ac i e nte ?
0 ão 1 Sim
[ 18] � Inc pa ca i dad e de e nte ndi me nto do

I I
p ac i e nte ?
C omentá rios :
0 ão 1 Sim
6 . SITUAÇÃ O L EG AL
[ 1] � Es ta ad mi s s ão f oi i mp os ta I I [ 10] � Q uan tos di as , no último mês, você I I
ou s ug e ri da p e lo s i s te ma de foi detido ou preso?

justiça criminal? juiz, liberdade [ 11] � Q uan tos di as , no último mês, você I I
c ondi c i onal / v i g i ad a, e tc �) ? se envolveu em atividades ilegais
0 ão 1 Sim v i s an do luc ro?
. Você está em liberdade condicional I I

v i g i ad a?
0 ão 1 Sim
Capítulo
3 padronizados

7 . SITUAÇÃ O PSIQ UIÁ TRIC A
0 1 2 3
1 . uantas vezes você foi tratado
p or al g um p rob le ma p s i c ológ i c o
ou e moc i onal ( não i nc lui
1 . uão sérios você acredita serem ac ons e lh am e nto p or p rob le mas
s e us p rob le mas c om a le i ( e x c lua I I de us o de s ub s tân c i a, e mp re g o ou
As questões com
p rob le mas c i v i s ) ? f am i li ar ) ?
asterisco [*] são
aquelas sobre 1 . uão importante é para você, 1� no h os p i tal ( i nte rnad o) I I
situações da vida ag ora, o ac ons e lh am e nto ou 2� e m c ons ultóri o/ c lí ni c a
I I I I
do entrevistado e nc am i nh am e nto p ar a e s s e s ( am b ulat óri o)
e não devem ser p rob le mas c om a le i ?
feitas na avaliação 3� total I I
de seguimento nem ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR

Você teve um período significativo que não seja
incluídas no cálculo 0� ne nh um p rob le ma; trat am e nto não i ndi c ad o um res ultado direto do us o de drog as ou á lcool)
do Escore Composto. no q ual v ocê :
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o 0 ão 1 Sim
3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta [ 2] � Ap re s e ntou de p re s s ão g rav e ? I I
trat am e nto
[ 3] � Ap re s e ntou an s i e dad e ou te ns ão I I
. p rob le mas g rav e s ; trat ma e nto é g rav e ?
. Apresentou delírios? I I
Como você classificaria a I_ _ _ I
[ 5] � Ap re s e ntou al uc i naç õ e s ? I I
neces s idade do p aciente de
um acons elhamento ou s erv iço [ 6] � Ap re s e ntou p rob le mas de I I
leg al? c omp re e ns ão, c onc e ntraç ão ou

me móri a?
[ 7] � Ap re s e ntou p rob le mas e m c ontrolar I I
AVAL IAÇÃ O DA C ONF IAB IL IDADE c omp ortam e nto Vi ole nto?
As informações acima foram significativamente [ 8] � Ap re s e ntou p e ns am e ntos s é ri os s ob re I I
dis torcidas p or: s ui c í di o?

[ 9] � Te ntou s ui c í di o? I I
[ 15] � R e s p os ta p rop os i tad am e nte e rrad a I I
do p ac i e nte ? 10 . Você tomou alguma medicação I I
p re s c ri ta de v i do a al g um p rob le ma
0 ão 1 Sim p s i c ológ i c o/ e moc i onal ?
[ 16] � Inc pa ac i dad e de e nte ndi me nto do I I [ 11] � Q uan tos di as no último mês você I I
p ac i e nte ? ap re s e ntou e s s e s p rob le mas
0 ão 1 Sim p s i c ológ i c os ou e moc i onai s ?
Comentários: USE A ESC AL A DE C L ASSIF IC AÇÃ O DO PAC IENTE

0 1 2 3
1 . O quanto você tem se sentido

i nc omodad o c om e s s e s p rob le mas
I I
p s i c ológ i c os ou e moc i onai s no
último mês?
1 . uão importante é para você
ag ora um trat am e nto p ar a e s s e s I I
p rob le mas p s i c ológ i c os ?

63
Capítulo
3 padronizados
OS ITENS SEG UINTES DEVEM SER REF ERÊ NC IAS ORIG INAIS:
PREENC H IDOS PEL O ENTREVISTADOR aminer, ., agner, E. Plummer, B. 1 .
Durante a entrevista, o paciente esteve: Validation of the Teen Addiction Severit Index
( 0) Não ( 1) Sim T-ASI : Preliminar findings. American ournal on
Addictions, , 0- .
1 . Claramente depressivo retraído I I
aminer, ., Bu stein, O.G. Tarter, . 1 1 .
1 . Claramente hostil I I The Teen-Addiction Severit Index: ationale and
[ 16] � Clar am e nte an s i os o/ ne rv os o I I eliabilit . International ournal of Addiction, ,
219-26�
[ 17] � Ap re s e ntan do p rob le mas c om a I I
p e rc e p ção da re al i dad e , di s tú rb i os aminer, . Bu stein, O.G. Tarter, T.E. 1 .
de p e ns am e ntos , p e ns am e nto Teen Addiction Severi Index T-ASI Instruction
p ar an oi c o manual frah aminer Univ Connecticut
ealth Center aminer ps chiatr .uchc.edu
[ 18] � Ap re s e ntan do p rob le mas de I I
c omp re e ns ão, c onc e ntraç ão, aminer, . 1 . Adolescent substance abuse:
me móri a a c omp re h e ns i v e
guide to theor and practice. e or and
[ 19] � Ap re s e ntan do p e ns am e ntos I I
ondon: Plenum Medical Boo Compan .
s ui c i das
Mc ellan, A.T., ubors , ., Cacciola, ., Gri th,
ESC ORES DE G RAVIDADE DO ENTREVISTADOR .,Evans, ., Barr, . . O Brien, C.P. 1 . e
0� ne nh um p rob le ma; trat am e nto não i ndi c ad o data from the Addiction Severit Index : reliabilit
and validit in three centers. ournal of ervous
1� p rob le mas le v e s ; trat am e nto s e ne c e s s ár i o and Mental Disease, 1 , 1 - .
2� p rob le mas mode rad os ; trat am e nto i ndi c ad o Mc L e llan , A�T�, K us h ne r, H �, Me tz g e r, D�, P e te rs ,
3� p rob le mas c ons i de ráv e i s ; ne c e s s i ta ., Smith, I., Grissom, G., Pe nati, ., Argeriou,
trat am e nto M. 1 . The fi h edition of the Addiction
Severit Index. ournal of Substance Abuse, ,
ab s olutam e nte ne c e s s ár i o 199-213�
0 . Como você classificaria a I I

ne c e s s i dad e do p ac i e nte de
um trat am e nto p s i q ui át ri c o ou
p s i c ológ i c o?

As informações acima foram significativamente
dis torcidas p or:
[ 21] � R e s p os ta p rop os i tad am e nte e rrad a I I

do p ac i e nte ?
0 ão 1 Sim
[ 22] � Inc pa ca i dad e de e nte ndi me nto do I I

p ac i e nte ?
0 ão 1 Sim
Capítulo
3 padronizados
Atividades
REFLEXÃO
Considerando as peculiaridades da fase da adolescência, pense em quais

estratégias você poderia utilizar na hora da triagem entrevista para motivar
os ad ole s c e nte s a s e g ui r o trat am e nto p ar a p rob le ma s c om o us o de ál c ool e
outras drog as �
1. Sob re o T- ASI p odemos AF IRMAR q ue:

a) De v e s e r uti li z ad o s ome nte p or mé di c os , e não p or outros
p rof i s s i onai s de s aú de �
b ) Suas diferentes áreas de avaliação não podem ser utilizadas
s e p ar ad am e nte �
c ) A p ontuaç ão das di f e re nte s ár e a s s e re f e re à ne c e s s i dad e de
tra tam e nto/ ac ons e lh am e nto e m c ad a uma de las �
d) De v e s e r uti li z ad o e m ad ultos �
2. Com relação finalidade de uso do T-ASI, marque a alternativa INC RRETA:

a) O instrumento foi desenvolvido, pois a versão para adultos não
ab ran g i a q ue s tõ e s f undam e ntai s da v i da do ad ole s c e nte , c omo o
re lac i onam e nto c om os am i g os e as a ti v i dad e s e s c olar e s �
b ) ornece o diagnóstico de abuso ou dependência de álcool e outras
drog as �
c ) Q uan do ap li c ad o no i ní c i o do a te ndi me nto, au x i li a no p lan e j am e nto
do tra ta me nto�
d) P ode s e r uti li z ad o c om f i nal i dad e c lí ni c a, c ontudo s e u us o não é
p e rmi ti do na ár e a de p e s q ui s a�

65
Capítulo
3 padronizados
3. O DUSI ( Drug use Screening Inventory) é um ins trumento de triag em

utilizado para avaliar problemas associados ao uso de álcool e outras drogas
por adolescentes Assinale a alternativa INC RRETA:
a) Tra ta- s e de um i ns trume nto e x tre mam e nte c omp le x o, q ue re q ue r
tre i na me nto e s p e c i al i z ad o p ar a a s ua pa li c aç ão, q ue é de morad a
de v i do ao nú me ro de q ue s tõ e s �
b ) Ab orda 10 ár e as e f orne c e o p e rf i l da i nte ns i dad e de p rob le mas e m
c ad a ár e a�
c ) P os s ui uma Es c al a da Me nti ra p a ra a a v al i aç ão da c onf i ab i li dad e das
re s p os tas �
d) P ode s e r uti li z ad o e m le v an tam e ntos e p i de mi ológ i c os p ar a tri ag e m do
us o de s ub s tân c i as na p olução ad ole s c e nte �
4. O Teen- ASI:
a) P e rmi te a v al i ar a g ra v i dad e do us o de ál c ool e outras drog as p or
a ole s c e nte s �
d
b ) P ode s e r uti li z d
a o e m q ual q ue r f as e do tra tam e nto, p e rmi ti ndo a
a v al i a ção do p rog re s s o do ad ole s c e nte �
c ) P e rmi te a i nc lus ão de dad os e i nf ormaç õ e s não c onti dos no
q ue s ti onár i o�
d) Todas as al te rna ti v as ac i ma s ão c orre tas �
Capítulo
3 padronizados
Bibliografia
Dalla Dea, , DE Micheli D, ormigoni M OS. E ects of identification and usefulness
of the ie Scale of the Drug Use Screening Inventor DUSI- in the assessment of
adolescent drug use. Drug and Alcohol Dependence, imeric , v. , n. , p. 1 - ,
2003�
De Micheli D, ormigoni M OS. Ps chometrics properties of the Brazilian version of
DUSI Drug Use Screening Inventor . Alcohol Clin Exp es. 00 ; 10 :1 - .
De Micheli D, ormigoni M OS. Screening of drug use in a teenage Brazilian sample
using the Drug Use Screening Inventor DUSI . Addict Behav 000; : - 1.
Galduróz C , oto A , onseca AM, Carlini EA. V evantamento acional Sobre o
Cons umo de Drog as P s i c otróp i c as e ntre Es tudan te s do Ens i no F undam e nta l e Mé di o
da ede P blica de Ensino nas Capitais Brasileiras - 00 . São Paulo: Editora Balieiro;
2005� 399 p �
aminer . Adolescent substance abuse: a comprehensive guide to theor and practice.
e or : Plenum Medical Boo ; 1 . p.
aminer , Bu stein OG, Tarter . The Teen-Addiction Severit Index: rationale and
reliabilit . Int Addict. 1 1 eb; : 1 - .
M el . Studies of the reliabilit and validit of the Addiction Severit Index. Addiction.
00 Apr; : - 10; discussion 11- .
Mc ellan AT, ushner , Metzger D, Peters , Smith I, Grissom G, et al. The fi h edition
of the Addiction Severit Index. Subst Abuse Treat. 1 ; :1 - 1
Sartes MA, De Micheli D, ormigoni M OS. Ps chometric and discriminative properties
of the Teen Addiction Severit Index Brazilian Portuguese version . Eur Child Adolesc
Ps chiatr . 00 ov;1 11 : - 1. doi: 10.100 s00 -00 -00 1-z. Epub 00 Apr
18�
Tarter E. Evaluation and treatment of adolescent substance abuse: a decision tree
method. Am Drug Alcohol Abuse.1 0;1 1, :1- .

67
O UE O VIVAVO ?
O VIVAVO é uma central telef nica de orientações e informações sobre a prevenção

do uso indevido de drogas. O telefonema é gratuito e o atendimento é sigiloso. A pessoa
não precisa se identificar.
BOM A A COM UEM E TE DE
9 O atendimento é realizado por consultores capacitados e supervisionado

por profissionais, mestres e doutores, da área da sa de;
9 Os profissionais indicam locais para tratamento;
9 Os profissionais oferecem aconselhamento por meio de Intervenção Breve
p ar a p e s s oas q ue us am drog as e s e us f am i li ar e s ;
9 Os profissionais prestam informações cien ficas sobre drogas.
O VIVAVO é resultado de uma parceria entre a Secretaria acional de Políticas sobre
Drogas SE AD, a Universidade ederal de Ciências da Sa de de Porto Alegre e o
Programa Crac , é Possível Vencer, do Governo ederal.

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas

Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas

Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas: módulo 3.

1. Drogas – Uso – Abuso I. Formigoni, Maria Lucia Oliveira de Souza

Capítulo : Critérios diagnósticos: CID- e DSM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Capítulo : A Detecção do uso abusivo em adolescentes e o uso de instrumentos padronizados

Você também aprenderá a utilizar os instrumentos padronizados utilizados na detecção do

9 Identificar o nível de uso de substâncias psicoativas ou problemas associados;

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

“Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de substância

9 10 - Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

9 1 - Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de

Um terceiro número deve ser acrescentado ao código para indicar o tipo de

Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

9 O código 10.0 deve ser usado em casos de embriaguez intoxicação

aça você: o código 1 . deve ser usado em caso de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

USO NOCIVO, ABUSO E DEPENDÊNCIA: QUAL A DIFERENÇA?

9 Critério da CID-10 para USO NOC IVO ou prejudicial de substâncias:

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

. evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes

Critérios do DSM-IV para ABUS de substâncias:

Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

Critérios do DSM-IV para DEPEND NCIA de substâncias:

1. tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

O DSM-IV PERMITE ESPECIFICAR:

Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

Semelhanças entre os critérios CID-10 e

O uso da substância continua apesar da

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

Os dois sistemas CID-10 e DSM-IV também diferem na terminologia. A CID-10

Note outro aspecto fundamental:

enhum dos dois critérios menciona a quantidade ingerida de álcool ou

Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

TESTE SEU CONHECIMENTO

1. critério diagnóstico adotado pelo SUS é:

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

Em relação a se fazer um diagnóstico baseado nos critérios CID- ou DSM-

3. conceito a seguir define: Um conjunto de fen menos fisiológicos,

4. Responda com V Verdadeiro ou F Falso, considerando os critérios do

Módulo 3 | Detecção do uso e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas

1 Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM

José Carlos Fernandes Galduróz, Cleusa Pinheiro Ferri

9 Instrumentos para triagem do abuso ou dependência de

Instrumentos para triagem do abuso ou

Es s as f erramentas s ão conhecidas como “ ins trumentos de triag em” .

O s i ns trume ntos de tri ag e m de v e m s e rv i r c omo uma f e rram e nta