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Estudo Dos Chakras - Padma Cursos
Estudo Dos Chakras - Padma Cursos
Nós não somos apenas corpos físicos – por mais que isso nos surpreenda – pois à nossa volta
existe um campo de energia eletromagnética pulsante que é descrito como uma aura
semelhante ao arco-íris ou como um corpo de luz brilhante. Esse campo de “energia sutil”
interage com nosso corpo físico ao fluir por espirais concentrados de energia. Na prática do
yoga, esses centros espiralados de energia são conhecidos como CHAKRAS, palavra sânscrita
que significa “rodas de luz”.
Há sete chakras principais (além de diversos chakras secundários) que interagem com as
glândulas endócrinas e com o sistema linfático do corpo, introduzindo continuamente boa
energia e descartando a energia não desejada. É de importância vital para nossa saúde geral e
para prevenção de doenças que saibamos nutrir nossos chakras da maneira correta. 1.1 A
AURA E OS CHAKRAS O campo de energia sutil exterior ao corpo pode ser mais bem descrito
como uma aura: um arco-íris de luz circundando o corpo.
As pessoas sensíveis que conseguem ver as delicadas bioenergias dizem que as cores dentro
da aura estão em constante mudança, dependendo de nosso estado de saúde, emoções e
desenvolvimento espiritual. Cada vez que vislumbramos um arco-íris, este sempre se encontra
a nossa frente e o sol ás nossas costas; uma vez que duas pessoas não podem ocupar o mesmo
lugar ao mesmo tempo, cada pessoa enxerga um arco-íris um pouco diferente.
Da mesma maneira, cada um de nós vê as auras das pessoas de maneira distinta, porque
olhamos através de nossa própria percepção para o campo áurico. Ver a aura humana é uma
faculdade que temos desde infância ou que podemos atingir pela intensa disciplina espiritual.
Como um arco-íris, a aura é feita de “gotas” de energia que vibram em diferentes frequências
para produzir a luz colorida. Ao procurarmos energias sutis, geralmente somos limitados pelo
condicionamento cultural. Quando crianças, nossa chance era maior de ver energias luminos as
coloridas em torno das pessoas, mas conforme crescemos, ouvimos dizer que não é possível
perceber auras, fadas ou anjos. Entretanto, aqueles que preservam uma consideração
saudável pelo mundo natural, costumam conseguir ver energias.
Felizmente, há maneiras de treinar nosso olhar. De início, tente detectar as energias em torno
de árvores. Elas geralmente possuem um enorme campo de energia que pode ser visto se você
olhar além das árvores sem forçar os olhos. Outra maneira é pedir a um amigo para ficar cerca
de 3 metros de distancia contra um muro liso numa luz indistinta, sem nutrir expectativas. Da
mesma maneira que o corpo tem órgãos, os chakras são os órgãos do campo de energia
luminoso.
Eles são discos pulsantes de energia concentrada, com afinidade s especificas de cor. A espiral
de cada chakra se estreita a medida que se aproxima do corpo físico, e os sete chakras
principais “se engancham” diretamente na espinha dorsal. Os chakras transmitem informações
da aura e representam um “esquema” do corpo; eles também guardam informações de dores
passadas e traumas, como impressões no campo áurico. Estas afetam nossa saúde física e
emocional por meio de sua conexão com as glândulas endócrinas que regulam o
comportamento humano.
Os cientistas podem medir o campo eletromagnético próximo á nossa pele, que geralmente é
visto em condições de luz fraca como um leve brilho dourado em torno de uma pessoa.
Um campo ainda mais leve de energia – a aura humana ou corpo luminoso – se estende para
fora, ás vezes chegando á 9 metros em frequências mais rápidas e superiores, penetradas
pelos chakras em redemoinho.
Ao longo dos séculos, em diversas culturas no mundo todo, desde o antigo Egito, Grécia, da
China até a Índia, Pérsia e as Américas, as pessoas se aperceberam do campo energético
humano. Na tradição hindu, ele foi chamado de prana; na China, de ch’i; ao passo que na
Grécia antiga, Pitágoras escreveu sobre a energia vital percebida como um corpo luminoso.
Durante as décadas de 1930 e 1950, a pesquisa científica conduzida pelo Dr. Wilhelm Reich
permitiu que os curadores mostrassem tanto a existência do campo áurico como também sua
correlação com os chakras, como vórtices de intensa energia dentro desse campo.
Muitos pesquisadores hoje concordam que o campo energético humano provê uma matriz
energética sobre a qual as células físicas crescem. Isso significa que a energia existe antes do
corpo físico. Eles mostraram que as perturbações no campo áurico finalmente se manifestam
como doenças no corpo físico, o que significa que curar qualquer desequilíbrio na aura ajudará
o corpo a resistir a doenças.
OS UPANISHADS
A história do povo hindu remonta a de 5 mil anos e deu origem a uma das tradições espirituais
mais profundas do mundo. A informação que temos sobre os chakras vem principalmente dos
Upanishads, textos sagrados que formam parte das escrituras hindus, conhecidas
coletivamente como os Vedas. A palavra Veda significa “conhecimento”, e as quatro coleções
ou textos védicos mais antigos – Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Atharvaveda – são referidos
como sruit, conhecimento que foi revelado aos grandes videntes. É difícil atribuir uma data aos
Vedas porque se supõe que foram transmitidos oralmente por quase mil anos, antes de serem
escritos pela primeira vez, entre 1200 e 900 a. C. Os primeiros Upanishads foram escritos no
século VII a.C. No total, existem 108, embora a maioria dos comentadores identifique 13 textos
fundamentais dentro desse grupo.
O termo Upanischad literalmente significa “aqueles que sentam perto” e sugere a prática de
escutar de perto as doutrinas secretas de um mestre espiritual. A principal mensagem dos
upanishads é que a iluminação (e mesmo a imortalidade) pode ser atingida quando se medita
com a consciência de que sua alma é unida a toda a criação. A alma é identificada com o que é
real e imortal, e com a respiração vital ou prana. Os textos também exploram o conceito de
karma e reencarnação. Os dois Upanishads principais para o ensinamento dos chakras são o
Brahma Upanishad e o Yogatattva Upanishad.
Brahma Upanishad descreve quatro lugares ocupados pela alma (o umbigo, o coração, a
garganta e a cabeça) e diz que cada lugar é caracterizado por um estado espe cífico de
consciência: o umbigo ou o centro é a consciência desperta; o coração é o sono sem sonhos; a
garganta é o sono com sonhos; e a cabeça é o estado transcendental. Yogatattva Upanishad
relaciona cinco partes do corpo aos elementos cósmicos: a terra, a água, o fogo, o ar e o
espaço.
Cada elemento corresponde a um mantra específico (ou sílaba mística), que causa uma
vibração interna, e a uma divindade. O texto se refere aos siddhis: poderes supernormais
atingidos por meio do domínio do yoga e dos diferentes elementos.
A TEORIA SHAKTA
Os modelos originais dos chakras, a partir dos Upanishads Brahma e Yogatattva, foram
adaptados no Budismo tibetano na forma de teoria tântrica Shakta. O Budismo vajrayana
almeja ajudar o discípulo a atingir a plena iluminação ou natureza búdica através talvez de
uma única vida. Usando técnicas baseadas em escrituras antigas conhecidas como Tantras, o
praticante tenta se identificar com os caminhos iluminados do Buda e praticá-los. As técnicas
tântricas incluem a repetição de mantras, o uso do controle respiratório, mudras (ou posições
de mãos) curativos e o uso de mandalas (símbolos circulares do universo) para meditação.
Na tradição do Budismo tibetano apenas cinco chakras são identificados. O Shaktismo surgiu
como uma seita organizada na Índia no século V d.C. e é a interpretação dos chakras dessa
seita que mais influenciou a compreensão ocidental do tema. O Shaktismo descreve os sete
chakras principais que reconhecemos hoje. Na teoria shakta, os chakras são considerados
como centros de pura consciência e são pontos focais de meditação. A teoria Shakta
estabeleceu sólidas associações simbólicas e correspondências para cada chakra: seu
elemento, símbolo visual, som mântrico, divindade, cor e animal. O caminho Shakta também
nos ensina sobre a energia da kundalini: a energia que foi liberada durante a criação do
mundo; a prática tântrica concentra a nossa atenção no despertar dessa energia na base da
coluna para um propósito específico.
AS NADIS:
Os textos tântricos referem-se às nadis (ou canais) de força de energia vital (ou prana), que
abrem caminho por todo o corpo e se ligam aos chakras. Segundo a teoria Shakta, os sete
chakras estão enfileirados ao longo da Nadi básica no corpo, a nadi sushuma, como pérolas ou
joias. Acredita-se também que existam duas nadis secundárias em cada lado da sushumna: ida,
à esquerda (que contém a força vital descendente ou vitalidade) e a pingala, à direita (que
contém a vitalidade ascendente). O objetivo é dirigir a energia de cada nadi secundária à nadi
central, onde ela então ascende através de cada chakra por sua vez.
Quando a energia da kundalini atinge o chakra superior (o Chakra da Coroa), o yogin (ou
mestre de yoga que atingiu um alto nível de realização espiritual) alcança um estado de
unidade com Deus. Essa compreensão dos chakras foi popularizada por Sir John Woodroffe,
que escreveu sob o pseudônimo de Arthur Avalon, num livro intitulado The Serpent Power,
publicado pela primeira vez em 1919.
SIR JOHN WOODROFFE E CARL JUNG Nascido em 1865 na Inglaterra, Woodroffe viajou
para a Índia, onde atuava como advogado. Ele se tornou procurador geral de Bengali e, a
seguir, ministro-chefe no Supremo Tribunal de Justiça de Calcutá, em 1915.
Por toda sua vida, ele foi fascinado por sânscrito e pela filosofia hindu, tornando -se o primeiro
aluno ocidental do Tantra e, com a ajuda de colegas indianos, traduziu para o inglês quase
vinte textos sânscritos originais. Tradutor prolífico e conferencista, fez uma grande
contribuição para popularizar a filosofia indiana no Ocidente. Woodroffe traduziu alguns
textos fundamentais sobre o estudo dos chakras, embora, provavelmente, a sua fama se deva
ao seu livro The Serpent Power – The Secrets of Tantric and Shaktic Yoga, que fornece um guia
para a prática da kundalini (a ascensão da energia que jaz dormente no chakra da base).
Woodroffe usou o termo “poder da serpente” como a descrição mais próxima, na língua
inglesa, da kundalini.
CARL JUNG E A ENERGIA KUNDALINI: A contribuição do eminente psicólogo suíço Carl Jung
(1875 – 1961) foi igualmente grande para a expansão do conhecimento ocidental da kundalini.
Ele apresentou um seminário sobre yoga kundalini para o Psychological Club em Zurique, em
1932, que foi posteriormente reconhecido como um momento de grande importância para o
reconhecimento do Ocidente em relação ao pensamento oriental. Para Jung, o yoga kundalini
era um modelo para o desenvolvimento da consciência supeior. Para passar por crescimento
pessoal profundo, Jung acreditava que o indivíduo deveria estar aberto às partes de si mesmo
que encontram além de seu próprio ego.
Ele se interessava pelas técnicas do tantra e acreditava que elas lançavam luz sobre a mente
inconsciente. Para Jung, o acesso ao inconsciente era essencial para o crescimento espiritual,
bem como para a harmonia pessoal. Muitos outros aspectos do pensamento oriental
fascinavam Jung; em particular, ele popularizou entre os ocidentais o estudo dos mandalas e
dos yantras (desenhos geométricos usados como ajuda na meditação) como um meio de
acesso ao inconsciente.
A TEOSOFIA E OS CHAKRAS .
O conhecimento que o ocidente tem dos chakras também se deve muito à Teosofia, a escola
de pensamento místico estabelecida pro Madame Blavatsky em 1875.
Em seus livros The Inner Life e os Chakras (1927), C. W. Leadbeater foi a primeira p essoa a
explorar algumas das ideias chave que agora temos a respeito dos chakras. Charles Webster
Leadbeater nasceu em 1854 e foi ordenado pastor anglicano em 1879.
Ele entrou na Theosophical Society em 1883 e, após conhecer Madame Blavatsky, abandonou
a Igreja e seguiu-a a Índia em 1884. Ao retornar à Inglaterra em 1889 ele começou a estudar
vidas passadas e explorar seus poderes espirituais. Leadbeater foi talvez mais famoso por
descobrir Jiddu Krishnamurti, místico indiano que se tornou um famoso palestrante mundial
sobre os temas da paz e do desenvolvimento da consciência.
Ele sustentava que uma pessoa bastante clarividente era capaz de perceber os chakras como
discos ou rodas em movimento giratório. Leadbeater também observou que os chakras eram
vórtices de energia. Assim, desenvolveu-se a concepção de que energias sutis de muitos tipos
estão centradas nos chakras e movem por eles.
A fundadora da Sociedade Teosófica, Alice Bailey, foi a primeira a associar os chakras com
glândulas endócrinas específicas e o sistema nervoso si mpático. Não há indícios de que os
místicos indianos tenham feito essa associação, embora o trabalho pioneiro de Theophilus
Gimbel sobre o uso de luzes e cores para a cura levou-o, entre outros, a notar que a posição
tradicional dos chakras corresponde ás posições e funções das glândulas do sistema endócrino
e ás posições dos gânglios nervosos ao longo da coluna vertebral.
CHAKRAS PRINCIPAIS
CHACRAS SECUNDÁRIOS
Os chakras das gônadas interagem com as nossas funções sexuais auxiliados pelos chakras da
Base do Sacro. Os chakras do estomago, fígado e baço interagem com a do Plexo Solar. O
chakra do Timo sustenta o do Coração. Os chakras dos seios e clavículas podem afetar o
sistema linfático.
Os chakras dos olhos e têmporas alimentam o cérebro, mas podem se desenvolver para
detectar informação extrassensorial ou enviar cura para as outras pessoas. Os chakras das
mãos dão e recebem a dádiva do tato para expressar o amor de nosso coração.
O chakra alta-maior, situado na base da parte posterior do crânio, é o ponto de energia para a
memória da raça e os padrões de sobrevivência herdados dos ancestrais, bem como para a
memória distante, que possivelmente envolve recordações de vidas passadas.
Embora nem sempre possamos ver essas formas de energia no campo áurico e nos
chakras, os curadores ao longo das épocas nos informaram sobre a sua existência.
O cientista russo Simon Kirlian descobriu um novo tipo de imagem fotográfica, que foi
chamada de fotografia Kirlian em alusão a ele, na década de 1940. Ela hoje nos
proporciona provas de que os objetos vivos exibem um fenômeno de descarga
eletroluminescente, próxima a pele.
O físico David Bohm sugere que níveis superiores de ordem e informação podem estar
holograficamente embutidos na estrutura do espaço e da matéria/energia. No futuro,
iremos aprender mais sobre o modo como as partes de nosso DNA são ligadas pela
interface com esse nível holográfico de informação.
Cada chakra tem um papel no equilíbrio de alguns aspectos das energias sutis de força
vital que entram pela aura e em converter essa energia em uma natureza que seja
aceitável pelo corpo.
Á medida que o faz, chega a uma harmonia ou ressonância com os chakras adjacentes.
Além disso, cada chakra libera mensagens, em forma de minúsculos impulsos
eletromagnéticos sutis, são afetadas por diversos fatores, inclusive as nossas emoções. Por
meio de nosso campo áurico e nossos chakras, estamos interconectados com nosso
ambiente, tempo, cores, sons, objetos e com o cosmos. A maneira de sentirmos outros
Seres de Luz – as pessoas – é quando eles entram no alcance de influência de nossa aura.
Com frequência sentimos um imediata atração ou rejeição – não necessariamente por
causa das aparentes preferências e aversões cotidianas, mas porque naturalmente nos
sentimos melhor na presença de um outro campo de energia harmonioso.
Gônadas: produzem os hormônios sexuais, que dizem respeito aos aspectos reprodutivos
do indivíduo, bem como as estruturas masculinizantes (testosterona) e feminilizantes
(progesterona).
Timo: situa-se entre os pulmões e atinge o seu máximo desenvolvime nto na puberdade,
após o qual se atrofia, e desaparece na idade adulta parece ter relação com o crescimento.
Produz um hormônio denominado Timosina, responsável pelo aumento de linfócitos T -
imunidade geral.
Tireoide: Esta localizada na porção superior da traqueia, logo abaixo da laringe, produz um
hormônio denominado Tiroxina e outro denominado Triiodotironina - estes controlam o
crescimento e o metabolismo celular. Temos também a para tireoide que é responsável
pelo processo enzimático e regula os níveis de cálcio.
Pineal ou Epífise: está situada no epitálamo, e suas funções não são totalmente
conhecidas, supõe-se haver relação com o desenvolvimento sexual do homem.
Plexos Nervosos
O termo plexo deriva do latim plexu e significa entrelaçamento, anatomicamente designa
o conjunto de vasos, nervos e gânglios que compõem o sistema nervoso autônomo, assim
denominado: carotídeo e cavernoso, braquial, cervical e laríngeo, cardíaco, solar, lombar
e sacrococcígeo.
2 Braquial – conectado a região das espáduas, braço, antebraço e mãos, com suas fibras
motoras e sensitivas.
5 Solar – centrado na cavidade abdominal acima do umbigo, com ação em todo processo
digestivo; a glândula associada é o pâncreas.
6 Lombar - situado na altura dos rins; rege a ação dos líquidos e tem como glândula
associada a suprarrenal.
7 Sacrococcígeo – localizado na pequena bacia é formado pelo 5o- nervo lombar (L5) e
pelos nervos sacros controla os sistemas genital e urinário, as glândulas associadas são as
gônadas.
2 CHAKRAS E CURA
2.1 REFLEXOLOGIA
A reflexologia é o desenvolvimento de uma antiga técnica terapêutica que sugeria que as
solas dos pés e as palmas das mãos refletem todo o nosso corpo. Ela usa a pressão da
ponta dos dedos nos pés ou nas mãos para aliviar a dor ou os bloqueios energéticos em
várias partes do corpo. A reflexologia demonstra que a energia prânica circula em nosso
corpo físico. É uma técnica eficaz porque a energia termina nos pés ou nas mãos, em
termos do espaço corporal, em que áreas reflexas são encontradas. Se a circulação de
energia estiver de alguma maneira bloqueada, ela aparecerá na área reflexa como um
ponto dolorido, quando aquela região do pé ou da mão estiver sendo tratada por um
reflexologista.
2.2 REIKI
O Reiki é uma técnica de cura espiritual que usa as mãos como canais de e nergia. O Reiki
transmite o ki de mestre a discípulo em estágios de iniciação que são conhecidos como
graus. Durante essas iniciações, a energia do Reiki é passada a todos os sete chakras
principais, bem como para as mãos. O Reiki é atualmente um método popular de
terapêutica espiritual, embora poucas pessoas saibam que, quando ele foi transmitido
pela primeira vez pelo Dr. Usui a futuros professores, ele era essencialmente um caminho
de iluminação pessoal.
2.3 AROMATERAPIA
A aromaterapia é um tratamento baseado no uso de substâncias líquidas voláteis extraídas
de plantas (conhecidas como óleos essenciais) e outros compostos de plantas aromáticas
para estimular o humor e a saúde. As técnicas de massagem com o uso de óleos essenciais
pode beneficiar os chakras purificando-os de energias não desejadas e reequilibrando-os.
Você ainda pode combinar os excelentes aromas dos óleos essenciais com o poder do
calor e da luz usando um difusor ou vaporizador de óleo.
2.4 CRISTAIS
Os curadores observam que a maioria das doenças é causada por um desequilíbrio de
energias, geralmente um fluxo reduzido de força vital prânica ao longo dos chakras. Os
cristais e as pedras preciosas ajudam a realinhar, reequilibrar e energizar os chakras nas
funções apropriadas. Os níveis de energia podem ser determinados pela clarividência ou
pela busca com um pêndulo (radiestesia). Os nossos chakras tem uma ressonância
harmônica com os cristais, e os pesquisadores agora desenvolveram instrumentos que
podem medir uma flutuação instantânea de energia elétrica quando um cristal
(especialmente quartzo) se aproxima de um chakra. Se tiver indeciso acerca de quais
cristais usar, você sempre encontrará eficácia no quartzo claro, já que ele canaliza todas as
cores do arco-íris do espectro por meio de sua matriz cristalina. Aprenda a amar os cristais
que você usar, e a Luz interna dentro deles se oferecerá a você.
2.5 CROMOTERAPIA
Já vimos como foi atribuída uma cor a cada um dos chakras principais, começando com o
vermelho no chakra da base e progredindo pelo espectro até o violeta no chakra da coroa;
como já foi dito, essas cores na verdade se combinam de uma maneira complexa, assim
como as cores do arco-íris se fundem. No que se refere á terapia das cores, constatamos
que, para induzir um estado de equilíbrio no chakra, este deve ser tratado não apenas com
a cor predominante, mas também com a cor complementar, do lado oposto do circulo das
cores. Nesse círculo de oito partes, podemos ver que a cor complementar do vermelho é o
turquesa; a complementar do laranja é o azul; a do amarelo, o violeta; e a cor
complementar do verde é o magenta. Além disso, outras cores podem ser apropriadas em
certas circunstâncias.
De modo semelhante a outras formas de cura vibracional, a terapia de cores trata um
desequilíbrio de energia que pode causar uma enfermidade no corpo – e não a própria
doença.
PRIMEIRO CHAKRA
NOME EM SÂNSCRITO: Muladhara, derivado de “mula”, que significa raiz, e adhara, que
significa base, apoio ou fundação.
LOCALIZAÇÃO: Na coluna (ligação etérea) no vórtice do cóccix, junto ao nosso sacro atrás,
e na borda do osso púbico na parte dianteira. No corpo físico está localizado entre o ânus
e os órgãos genitais (no períneo).
CORRELAÇÕES FÍSICAS: Tudo o que é duro no corpo humano, como a coluna vertebral, os
ossos, os dentes e as unhas, e além disso, o ânus, o reto, o intestino grosso, a próstata, o
sangue, a pele e a construção celular, e ainda, os pés e as pernas.
COR: Vermelho-fogo
ELEMENTO: Terra.
Trata-se do primeiro dos sete chakras principais na parte etérea do corpo humano.
É conhecido pelos nomes da raiz, base, básico, basal, genésico ou fundamental.
Seu nome em sânscrito é MULADHARA, derivado do radical “MULA”, que significa “raiz”, e
ADHARA, que se traduz por “base”, “apoio” ou “fundação”, daí derivando seu nome em
português.
Na realidade, segundo abalizados clarividentes, ele parece mais com um rodamoinho, uma
cornucópia ou uma hélice exaustor de quatro pás ou pétalas e segundo outros, ele lembra
uma flor da família das convolvuláceas.
O centro básico tem uma ligação etérea no vórtice do cóccix, junto ao nosso sacro atrás, e
na borda superior do osso púbico, na parte dianteira. No corpo físico está localizado no
períneo, ente o ânus e os órgãos genitais.
Dizem os ocultistas que duas pétalas são vermelhas e duas vermelhas e alaranjadas, como
forma de manifestação metafísica.
Tudo que é duro no corpo humano, como a coluna vertebral, os ossos, os dentes e as
unhas, e além disso, o ânus, o reto, o intestino grosso, a próstata, o sangue, os rins, a pele
e a construção celular parcialmente a bexiga, que fazem parte do primeiro chakra.
O olfato também é associado a este nível. Todas as criaturas mais próximas à terra têm um
forte sentido de olfato. Podendo notar que as pessoas muito aguçadas em assuntos
materiais têm, frequentemente, narizes proeminentes.
As pedras preciosas que ativam ou curam problemas físicos causados por deficiência desse
chakra, são aquelas cuja cor é vermelha, tais como o rubi e a granada.
Ativam também o chakra fundamental os mantras LAM e a nota musical DÓ, além do
prana específico chamado de APANA.
Possui força vitalizadora poderosa, com o nome de KUNDALINI. Essa força que revigora o
sexo, pode ser transformada em vigor mental, alimentando outros centros.
Grandes números de abusos e desvios sexuais são causados pelo desequilíbrio desse
chakra, influenciando com frequência, pela ação de obsessores sexuais e possessões.
Em todos os antigos costumes tribais do mundo, a terra era respeitada como sua mãe, e
suas danças revelavam a necessidade de unir-se de novo a ela numa sequencia de
pisoteios.
sobre a terra, de maneira rítmica. Dessa maneira, sem saber (ou sabendo) recebiam
energias vitais através de chakras secundários existentes nos pés, que daí subiam ao
chakra raiz.
Foi através dos raios negativos vermelhos desse primeiro chakra que o primitivo homem
começou a impor a sua vontade a outro, pela sua força bruta negativa, quer física ou
sexualmente, tendo nascido daí a violência e, quando alguém está excitado por violência
de qualquer espécie, plasma o ódio, a raiva, o desespero, e assim por diante.
As dívidas do passado – carma – têm sua origem em fatos dessa natureza, transformando-
se nas obsessões de hoje.
Com o êxito na ajuda desinteressada aos outros faz com que raios vermelhos aumentem a
sua vibração para cima , evoluindo, para transformar-se nos raios COR-DE-ROSA do amor
humano e universal.
SEGUNDO CHAKRA
LOCALIZAÇÃO: Entre o osso sacro e a 5ª vértebra lombar. No corpo físico está localizado
entre o osso púbis e o umbigo.
CORRELAÇÕES FÍSICAS: Quadris, órgãos de reprodução, útero, rins, bexiga, tudo que é
líquido, como sangue, a linfa, os sucos gástricos, o esperma, saliva e sistema circulatório.
PLEXO: Esplênico-sacro-lombar
COR: Laranja.
ELEMENTO: Água.
PEDRAS (CRISTAIS): Opala de fogo, cornalina, esmeralda (acalmar), pedra da lua e água
marinha (equilibrar).
Subindo a partir do chakra raiz encontramos agora o segundo chakra na parte etérea do
corpo humano, conhecido no ocidente com SACRO e pelos orientais seu nome em
sânscrito de SVADHISTHANA, cuja tradução significa “doçura” ou “a própria morada” ou
ainda “lugar morada do ser”.
O seu aspecto etéreo visto pelos clarividentes é o de uma hélice ou roda de seis pás ou
folhas, na cor laranja. Ele é duplo na realidade; o dorsal, nas costas, e frontal na frente,
saindo do mesmo ponto na coluna vertebral onde ficam localizados entre o osso sacro e a
5ª vértebra lombar, daí derivando o seu nome: SACRO.
A sua localização no corpo físico propriamente dito fica situado entre o osso púbis e o
umbigo, a meio do caminho.
As raízes dos chakras muladhara e svadisthana estão situadas perto uma da outra para que
algumas funções sejam compartilhadas. Esse chakra está relacionado com os plexos
nervosos do sacro, do esplênico e do lombar.
Em alguns textos, é indicado o chakra do baço como sendo o segundo. Trata-se, contudo,
de um importante chakra secundário que, em sua função, está ligado ao terceiro. Esta
alteração do sistema primitivo tem origem na negação da sexualidade em algumas escolas
esotéricas. Posteriormente, ocorreram combinações de sistemas, de modo que
atualmente a esfera da sexualidade é, com frequência relacionada com o chakra do baço e
também com o da raiz.
Fisicamente esse chakra afeta o fluxo dos fluidos do corpo. Seu elemento, o que não deve
causar surpresa, é a ÁGUA.
No corpo humano físico relaciona-se com as funções fluídicas do sistema urinário,
circulatório, linfático e reprodutor, controlando, por outro lado, os órgãos sexuais, a
potência e parcialmente a bexiga.
Situado em ponto particular da medula, exerce função muito importante para nossa
sensação geral de bem-estar.
Para alguns, ideia de maturidade e suavidade, pode ser um modo mais compreensível de
definir a qualidade aquosa desse chakra.
Uma insuficiência do sistema fluido levará, naturalmente, à aridez. Isto poderá causar as
doenças secantes ou endurecedoras, como a artrite. No último caso o tecido cartilaginoso
que atua como lubrificante natural entre os ossos e juntas secas, e uma fricção dolorosa
passa a ocorrer.
O senso do paladar é associado com esse nível. Falamos, por exemplo, na linguagem
cotidiana em vir “água na boca” e é o elemento aquoso que produz a saliva e que torna
isso possível. O paladar só é possível devido ao e lemento água. É evidente que o órgão dos
sentidos a ele relacionado é a língua.
O despertar desse chakra pode afetar drasticamente o impulso sexual, seja positiva ou
negativamente. Os efeitos são de curta duração, estabilizando-se quando as energias se
acalmam. No despertar as pessoas se tornaram sensíveis a todos os estímulos externos.
Suas emoções se tornam instáveis e elas se exaltam com facilidade.
Todos os sentimentos ficam mais aguçados numa intensidade quase dolorosa. As pressões
cármicas, nesse nível, pertencem ao inconsciente coletivo. Essas são as forças e
experiências que moldaram a evolução da nossa raça.
A função de extrair o prâna para vitalizar o organismo é conhecida por certos elementos
do plano astral, que por inconcebível abuso, se ligam a criaturas das quais querem extrair
a vitalidade.
Aquele que medita neste lótus, denominado Svadisthana, torna-se imediatamente livre de
todos os inimigos.
TERCEIRO CHACRA
NOME EM SÂNSCRITO: MANIPURA, que significa “gema reluzente” ou “cidade das gemas”
ou “cidades das joias”.
CORRELAÇÕES FÍSICAS: parte inferior das costas, cavidade abdominal, sistema digestivo,
estômago, fígado pâncreas, baço, vesícula biliar, sistema nervoso vegetativo, vago
simpático, intestino delgado filtragens adversas.
ELEMENTO: fogo.
NOTA MUSICAL: Mi
PEDRAS (CRISTAIS): Citrino (equilibrar), topázio, dourado, quartzo amarelo, âmbar, safira
(acalmar).
Nós ascendemos do chakra aquoso svadisthana para encontra a sede do fogo no centro
MANIPURA, significado “gema reluzente” ou “cidades das gemas” ou “cidades das joias”.
No ocidente, esse chakra é conhecido como chakra do plexo SOLAR, entretanto esse termo
é um tanto quanto inadequado, tendo-se em vista que os doze nervos do tórax, nessa
área, não formam nenhum plexo, ficando realmente separados, alguns autores registram a
existência do plexo solar ou epigástrico.
Situa-se esse centro etericamente entre a sétima e oitava vértebra torácica e a pri meira
vértebra lombar, atrás do umbigo, e no corpo físico a três dedos acima do umbigo.
Ele irradia sua ardente energia como um sol brilhante e a sua cor é o amarelo ou amarelo -
dourado, sendo o seu elemento o FOGO.
O sistema digestivo físico extrai a energia do alimento e o plexo solar extrai e armaze na o
PRANA, principalmente no baço e distribui pelo corpo físico.
A assimilação da comida pela combustão é governada pela atividade desse centro e a
pessoa que tiver fortes vibrações do chakra amarelo obterá grandes benefícios do
alimento que ingerir.
Existem pessoas que jamais absorvem energias suficientes dos alimentos, por mais que os
ingiram, e o elemento fogo apresenta sempre deficiência no seu sistema.
Nesse nível temos a qualidade de expansividade, calor e jovialidade.
Fogo e água parecem Ter qualidades opostas num sentido. O fluxo suave da qualidade
aquosa tende a descer, sendo contrário a expansão essencialmente ascendente da energia
ígnea.
O sentido da visão deriva-se desse chakra sendo, evidente, que os olhos são os órgãos dos
sentidos a eles atribuídos. Podemos considerar clara tal relação ao notar que a visão
depende da luz e essa é uma qualidade do elemento fogo e a força desse elemento em
nosso corpo governará a nitidez daquilo que vemos.
Todos nós já passamos pela experiência de entrarmos num certo estado de espírito e
acharmos tudo brilhante e de colorido mais nítido e forte, a natureza nos parece
exuberante; outras vezes, vemos exatamente o contrário e tudo isso é dado apenas pela
força relativa da energia do chakra solar neste momento.
Esse centro é a sede das emoções e sentimentos profundos e onde são compensadas as
energias inferiores de todos nós.
Ele é o centro do apego e nele experimentamos uma forma de amor que diz: “eu amo
você porque você faz com que eu me sinta muito bem”, etc. essa forma de amor sempre
espera retorno e nunca dá gratuitamente, tem expectativas.
Nós nos preocupamos porque temos medo, ou seja, estamos separados do nosso EU
SUPERIOR, do nosso centro interior que tudo sabe.
Os raios negativos formam uma espécie de couraça que só é rompida pelas ENERGIAS
POSITIVAS da coragem, do amor e verdade, pela compreensão, o conhecimento e a
sabedoria que liberta da ignorância.
QUARTO CHAKRA
CORRELAÇÕES FÍSICAS: Coração, parte superior das costas, junto com o peito e a cavidade
torácica; área inferior dos pulmões, o sangue e a circulação e a pressão sanguínea; nervo
vago; a pele.
ELEMENTO: Ar.
FUNÇÃO: Amor.
NOTA MUSICAL: Fá
PEDRAS (CRISTAIS): Kunzita, citrino, quartzo vede e rosa (equilibrar), turmalina verde ou
rosa, esmeralda, topázio rosa, rodonita (acalmar).
Ele faz referência a um som que se ouve, mas que não é tocado; em outras palavras: uma
nota externa que não é criada por mãos humanas. Essa alusão ao eterno marca o ingresso,
que ocorre nesse centro energético, em níveis mais elevado.
À primeira vista, esse parece ser o chakra mais fácil de ser compreendido. Contudo, ele
vem a ser, na verdade, o ponto onde frequentemente somos menos ativos.
Do desejo de ajudar os outros faz parte também a sensibilidade que capta o que o outro
sente. Quando gostamos de nós mesmos é provável que tenhamos saúde física e p síquica.
Um dos últimos raios do lado positivo do verde é a expressão dessa saúde:
autoconsciência, o sentir-se seguro no seu próprio ser.
É a partir desse centro que tomamos consciência da unidade de toda a vida. Não há
separação.
Os raios negativos de cor verde são a cobiça pelo dinheiro e pelo poder, a ambição de
controlar (posse) e de manipular os outros.
tira qualquer pessoa do equilíbrio. A hipocondria é criada, geralmente, por pessoas que se
sentem sozinhas, não amadas e “indignas de amor”, clamam por amor.
Em contrapartida temos os raios verdes positivos da ajuda aos outros de maneira criativa,
compartilhando com eles o que possui. Um ser humano aberto a esses raios positivos
simplesmente não tem tempo para ficar doente.
Ele é um raio energético da CURA e da ASSISTÊNCIA, que permite o fluxo de energia para
os outros, liberando-os, ao mesmo tempo, de qualquer tipo de estreiteza.
Ele tem a capacidade de solucionar problemas com o acréscimo de uma nova atividade,
quando se trata de descobrir soluções.
QUINTO CHAKRA
PEDRAS (CRISTAIS): Água marinha azul, quartzo azul (acalmar), turquesa (equilibrar),
calcedônia.
Atingimos agora o chakra laríngeo, VISHUDDI. Seu nome significa “purificar” ou “puro”. Ele
é representado tradicionalmente com 16 pétalas de um azul claro brilhante, e, às vezes,
prateados ou esverdeados.
O pescoço é como um barômetro do stress. É aqui, e nos ombros que carregamos o peso
da vida. É a partir do centro da garganta que podemos emitir o som de todos os outros
centros.
Muitas vezes é o foco das alegrias, e está bem correlacionado com a ocorrência da asma. A
causa metafísica da asma parece ser o choro reprimido ou a frustração amorosa. Em
ambos os casos, a pessoa fica incapaz de se exprimir como indivíduo, e reprimir esta
expressão resulta em tal problema. Nesse nível experimenta-se a qualidade do puro
espaço. Esta é a característica do elemento éter.
Vimos que os quatro elementos inferiores têm, todos, qualidades que são basicamente
atividades no espaço: o éter é o próprio espaço em que ocorrem essas atividades.
O éter ou quintessência, como era designado pelos alquimistas, é o Graal em que se faz a
mistura, por assim dizer, com que os quatro elementos são formados. É a latência ulterior
aos quatro elementos.
O éter é a base originária de cada elemento e o ponto de retorno para cada um quando
seu período de atividade termina e outro elemento se manifesta em seu lugar.
Os quatro elementos são, na verdade, modificações do éter que se pode transformar em
qualquer dos elementos.
Os quatro elementos são controlados através do éter. O chakra da garganta é uma ponte
vital entre o princípio do pensamento no chakra frontal com esses quatro elementos. Isto
confirma o dito bíblico: “No princípio era o verbo”.
O som é a mais potente das cinco vibrações inferiores e afeta todas as demais.
As qualidades do chakra da garganta são: expressão, criatividade e produção. Diz -se que a
garganta é a nossa interface com o mundo.
As tradições espirituais, por outro lado, mantiveram vivo o valor da palavra, pre servando
um local para o silêncio através das práticas contemplativas não verbais. Descobrir o poder
da comunicação eficaz e genuína é uma das tarefas apresentadas por esse chakra.
O som é vibração, uma energia invisível. Tanto o Cristianismo quanto o Hi nduísmo contêm
declarações que confirmam o poder criativo, na verdade cósmico, do som. O Evangelho de
São João nos diz: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era
Deus”. Nos Vedas, encontramos: “no princípio era Brahman, com quem es tava o verbo, e
o verbo é Brahman”.
A palavra falada tem um poder todo próprio, e pode ferir ou inspirar. Acrescente música às
palavras, e terá um canto ou ritual tremendamente poderoso, que funciona através de
dois hemisférios cerebrais e aumenta sua eficiência por degraus acentuados. Muitas vezes,
é no silêncio que segue à palavra que o seu poder é sentido.
Esses sentimentos são difíceis de vencer, mesmo quando todos os raios positivos, desde o
chakra da raiz até o laríngeo já estejam aberto, em virtude da vaidade e da rigidez dos
pontos de vista do ser humano.
Um indivíduo desse, em geral, aprende muito pouco nesta vida sobre a espiritualidade e
precisa renascer para, talvez, na próxima encarnação fazer melhor.
Não podemos, contido, continuar o nosso desenvolvimento sem purificar essas energias
azuis negativas.
Se tivéssemos aberto esses raios na sequência ordenada e desejada por Deus, o processo
teria sido uniforme, eficaz e agradável. Mas, às vezes, decidimo-nos por uma sequência
diferente e então a coisa pode se tornar desagradável para nós e para os outros.
SEXTO CHAKRA
LOCALIZAÇÃO: 1ª vértebra cervical. No corpo físico está localizada na testa, logo acima dos
cavaletes do nariz, entre as sobrancelhas.
Ele é um presente individual e só se abre quando todos os raios negativos tiverem sido
transformados e a energia fluir livremente. Quando ele se abre, tornamo-nos simples e
despretensiosamente CLARIVIDENTES.
O centro frontal está localizado na 1ª vértebra cervical e no corpo físico propriamente dito,
na testa, logo acima do cavaletes do nariz, entre as sobrancelhas.
A função do chakra frontal é adequadamente descrita pelo nome sânscrito AJNA. É ness e
nível, quando se atinge, que podemos controlar todo o ser ou comandar a personalidade
ou “eu inferior”.
O chakra ajna está situado na junção dos meridianos ida, pingala e sushumna, na testa. A
confluência das três energias, uma vez despertas, proporciona dons extraordinários.
Apenas sushumna ascende ao chakra coronário. Ida e pingala chegam ao seu termo nessa
junção.
Esta é a verdade que existe por trás da ideia do terceiro olho quando desperto. Seu nome,
“saber”, refere-se a aspectos da telepatia e a outras formas de conhecimento direto que
ultrapassam os sentidos no qual não existem divisões nem limitações. Ele se encontra fora
e além de todas as limitações. O estado de consciência representado pelo chakra ajna
também está além de todas as influências cármicas pessoais. A pessoa que tiver
despertado as forças desse chakra, é capaz de usar as energias para ajudar a situação
cármica de seus semelhantes. O seu despertar, nos torna consciente não apenas do carma
de certas pessoas, mas também do carma de entidades maiores, como famílias e nações.
Tem-se o poder de afetar de uma forma positiva o carma de outras pessoas. O interior
passa a ser doloroso. A pessoa não quer se encarregar com sentimentos de culpa, mas a
projeção desse raio negativo sobre os outros leva à autocondenação e, com isso, surgem
esses sentimentos.
Todo o homem espiritual tem o desejo de liberdade, do amor à paz. Ele se desenvolve
sozinho, porque tudo que não seja paz é sentido como desagradável.
O raio da visualização, é com ele que não apenas captamos a mais profunda razão de ser
da vida, mas também compreendemos melhor as pessoas, algo assim como se
pudéssemos perceber o motivo de todas as suas decisões.
Os seres humanos são imperfeitos e muito materialistas, e uma das li ções mais difíceis do
amor universal é: “Perdoa Deus, por eu esperar dos meus companheiros aquilo que só a Ti
é possível!”.
SÉTIMO CHAKRA
NOME: Coronário.
NOME EM SÂNSCRITO: Sahasrara, que significa “mil vezes maior” ou “mil pétalas”.
LOCALIZÇÃO: Alto da cabeça. No corpo físico está localizado no alto da cabeça, na tonsura
utilizada pelos sacerdotes.
GLÂNDULA ENDÓCRINA: Pineal ou Epífise. As influências dessa glândula ainda não foram
esclarecidas cientificamente. É provável que atue sobre o organismo como um todo,
entretanto, na falha dessa glândula ocorre uma puberdade prematura.
FUNÇÃO: União
Chegamos agora ao nosso destino. Atingimos o último chakra principal e a nossa jornada
se completa. Alcançamos o chakra SAHASRARA, que significa “mil vezes maior” ou “mil
pétalas”, sendo conhecido no ocidente como coronário ou da coroa.
Suas correlações físicas são o cérebro, o córtex cerebral e todo o corpo e os plexos a ele
relacionado são os coronário, o meridiano e o cerebral.
Conhecido como o lótus de mil folhas, têm, entretanto, 960 na periferia, na cor violeta e
12 centrais brancas, além do ponto dourado central.
A glândula pineal tem sido a glândula misteriosa do sistema endócrino. Os cientistas agora
estão descobrindo que a pineal possivelmente é a mais importante das glândulas
endócrinas, e começa a assumir o papel de maestro da orquestra.
O chakra coronário controla a função do hemisfério direito do cérebro, que tem relação
com a percepção não racional. Enquanto o hemisfério esquerdo pensa em palavras, o
direito pensa em imagens e símbolos. Esse centro tem a ver com a inter-relação
consciência e consciência transpessoal.
A menos que a energia do coronário possa ser integrada, a pessoa torna-se “aérea”
demais, sentindo-se inútil para este mundo. É através dele que podemos ter acesso a
novas dimensões e capacidades da mente, mas estas precisam ser integradas à vida
cotidiana.
O corpo físico torna-se saudável. O praticante obtém o controle dos seus sentimentos e é
capaz de vivenciar emoções mais ricas e profundas com as outras pessoas. O poder de
concentração aumenta, o discernimento torna-se mais profundo e confiável. A mente se
liberta dos apegos, a percepção intuitiva se intensifica.
O coronário irradia as energias dos chakras precedentes em sua totalidade . Aqui a mistura
de energia de todos os outros centros passa a ser visível e escapa com incrível velocidade
pela abóbada craniana. Sua energia se movimenta para cima e para fora e torna a cair
sobra a pessoa, sendo novamente recolhida e reabsorvida, de bai xo para cima, por todos
os chakras. Nesse processo, a energia positiva não se mistura com a negativa.
Há pessoas de aura branca. Nesta, o arco-íris de cores se funde totalmente, indicando que
a alma trabalhou muito em si mesmo. No nível imediato, a aura torna-se prateada ou
transparente.
ioga ou união. O eu inferior uniu-se com o superior através da transmutação das energias
dos centros inferiores na dos superiores.
É esta experiência que é referida em muitos enunciados místicos como “Eu Sou o
Caminho” e a Luz”; “Tranquilizem-se e saibam que eu sou Deus”, “E sou todas as coisas
para todos os homens”. No Nível espiritual há apenas a experiência do “Eu Sou”, mas
como houve a identificação de si mesmo com o princípio universal ou espiritual em si
mesmo, pode-se falar em nível universal. Pode-se dizer “eu sou” e saber que o eu é a
totalidade da vida porque ocorreu a universalização da própria consciência.
“Eis que faço todas as coisas novas” também expressa o sentido de novidade, em algumas
vezes designado como sentido do maravilhoso.
As habilidades que já tinham sido ativadas dentro dos outros chakras se fortalecem e
começam a atuar em níveis mais elevados. A partir daí, aqueles que não tenham concluído
o seu despertar passaram a se desenvolver regularmente.
O chakra coronário representa o potencial para a iluminação que todos nós possuímos. O
padrão sétuplo representado pelo sistemas de chakras é a matriz do desenvolvimento
espiritual.