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ESTUDO DOS CHAKRAS


Curso de Cura Quântica Arcturiana

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1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS CHAKRAS

Nós não somos apenas corpos físicos – por mais que isso nos surpreenda – pois à nossa volta
existe um campo de energia eletromagnética pulsante que é descrito como uma aura
semelhante ao arco-íris ou como um corpo de luz brilhante. Esse campo de “energia sutil”
interage com nosso corpo físico ao fluir por espirais concentrados de energia. Na prática do
yoga, esses centros espiralados de energia são conhecidos como CHAKRAS, palavra sânscrita
que significa “rodas de luz”.

Há sete chakras principais (além de diversos chakras secundários) que interagem com as
glândulas endócrinas e com o sistema linfático do corpo, introduzindo continuamente boa
energia e descartando a energia não desejada. É de importância vital para nossa saúde geral e
para prevenção de doenças que saibamos nutrir nossos chakras da maneira correta. 1.1 A
AURA E OS CHAKRAS O campo de energia sutil exterior ao corpo pode ser mais bem descrito
como uma aura: um arco-íris de luz circundando o corpo.

As pessoas sensíveis que conseguem ver as delicadas bioenergias dizem que as cores dentro
da aura estão em constante mudança, dependendo de nosso estado de saúde, emoções e
desenvolvimento espiritual. Cada vez que vislumbramos um arco-íris, este sempre se encontra
a nossa frente e o sol ás nossas costas; uma vez que duas pessoas não podem ocupar o mesmo
lugar ao mesmo tempo, cada pessoa enxerga um arco-íris um pouco diferente.

Da mesma maneira, cada um de nós vê as auras das pessoas de maneira distinta, porque
olhamos através de nossa própria percepção para o campo áurico. Ver a aura humana é uma
faculdade que temos desde infância ou que podemos atingir pela intensa disciplina espiritual.
Como um arco-íris, a aura é feita de “gotas” de energia que vibram em diferentes frequências
para produzir a luz colorida. Ao procurarmos energias sutis, geralmente somos limitados pelo
condicionamento cultural. Quando crianças, nossa chance era maior de ver energias luminos as
coloridas em torno das pessoas, mas conforme crescemos, ouvimos dizer que não é possível
perceber auras, fadas ou anjos. Entretanto, aqueles que preservam uma consideração
saudável pelo mundo natural, costumam conseguir ver energias.

Felizmente, há maneiras de treinar nosso olhar. De início, tente detectar as energias em torno
de árvores. Elas geralmente possuem um enorme campo de energia que pode ser visto se você
olhar além das árvores sem forçar os olhos. Outra maneira é pedir a um amigo para ficar cerca
de 3 metros de distancia contra um muro liso numa luz indistinta, sem nutrir expectativas. Da
mesma maneira que o corpo tem órgãos, os chakras são os órgãos do campo de energia
luminoso.

Eles são discos pulsantes de energia concentrada, com afinidade s especificas de cor. A espiral
de cada chakra se estreita a medida que se aproxima do corpo físico, e os sete chakras
principais “se engancham” diretamente na espinha dorsal. Os chakras transmitem informações
da aura e representam um “esquema” do corpo; eles também guardam informações de dores
passadas e traumas, como impressões no campo áurico. Estas afetam nossa saúde física e
emocional por meio de sua conexão com as glândulas endócrinas que regulam o
comportamento humano.

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QUAL É O ASPECTO DA AURA?

Os cientistas podem medir o campo eletromagnético próximo á nossa pele, que geralmente é
visto em condições de luz fraca como um leve brilho dourado em torno de uma pessoa.

Um campo ainda mais leve de energia – a aura humana ou corpo luminoso – se estende para
fora, ás vezes chegando á 9 metros em frequências mais rápidas e superiores, penetradas
pelos chakras em redemoinho.

Os ensinamentos esotéricos geralmente atribuem a esse campo de energia diversas camadas,


cada qual com uma correspondência particular com uma cor e uma qualidade. Essas cores
progridem pela aura como aquelas do espectro de luz, desde a vermelha até a violeta.

Ao longo dos séculos, em diversas culturas no mundo todo, desde o antigo Egito, Grécia, da
China até a Índia, Pérsia e as Américas, as pessoas se aperceberam do campo energético
humano. Na tradição hindu, ele foi chamado de prana; na China, de ch’i; ao passo que na
Grécia antiga, Pitágoras escreveu sobre a energia vital percebida como um corpo luminoso.
Durante as décadas de 1930 e 1950, a pesquisa científica conduzida pelo Dr. Wilhelm Reich
permitiu que os curadores mostrassem tanto a existência do campo áurico como também sua
correlação com os chakras, como vórtices de intensa energia dentro desse campo.

Muitos pesquisadores hoje concordam que o campo energético humano provê uma matriz
energética sobre a qual as células físicas crescem. Isso significa que a energia existe antes do
corpo físico. Eles mostraram que as perturbações no campo áurico finalmente se manifestam
como doenças no corpo físico, o que significa que curar qualquer desequilíbrio na aura ajudará
o corpo a resistir a doenças.

1.3 FONTES DE CONHECIMENTO DOS CHAKRAS

OS UPANISHADS

O conceito chakras originou-se na cultura hindu; portanto, os chakras são ricos em


associações com a religião hinduísta. O termo “hindu” significa “do Indo” e se refere ao rio que
corre desde os Himalaias tibetanos através da Caxemira e ao longo da extensão do Paquistão
moderno.

A história do povo hindu remonta a de 5 mil anos e deu origem a uma das tradições espirituais
mais profundas do mundo. A informação que temos sobre os chakras vem principalmente dos
Upanishads, textos sagrados que formam parte das escrituras hindus, conhecidas
coletivamente como os Vedas. A palavra Veda significa “conhecimento”, e as quatro coleções
ou textos védicos mais antigos – Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Atharvaveda – são referidos
como sruit, conhecimento que foi revelado aos grandes videntes. É difícil atribuir uma data aos
Vedas porque se supõe que foram transmitidos oralmente por quase mil anos, antes de serem
escritos pela primeira vez, entre 1200 e 900 a. C. Os primeiros Upanishads foram escritos no
século VII a.C. No total, existem 108, embora a maioria dos comentadores identifique 13 textos
fundamentais dentro desse grupo.

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O termo Upanischad literalmente significa “aqueles que sentam perto” e sugere a prática de
escutar de perto as doutrinas secretas de um mestre espiritual. A principal mensagem dos
upanishads é que a iluminação (e mesmo a imortalidade) pode ser atingida quando se medita
com a consciência de que sua alma é unida a toda a criação. A alma é identificada com o que é
real e imortal, e com a respiração vital ou prana. Os textos também exploram o conceito de
karma e reencarnação. Os dois Upanishads principais para o ensinamento dos chakras são o
Brahma Upanishad e o Yogatattva Upanishad.

Brahma Upanishad descreve quatro lugares ocupados pela alma (o umbigo, o coração, a
garganta e a cabeça) e diz que cada lugar é caracterizado por um estado espe cífico de
consciência: o umbigo ou o centro é a consciência desperta; o coração é o sono sem sonhos; a
garganta é o sono com sonhos; e a cabeça é o estado transcendental. Yogatattva Upanishad
relaciona cinco partes do corpo aos elementos cósmicos: a terra, a água, o fogo, o ar e o
espaço.

Cada elemento corresponde a um mantra específico (ou sílaba mística), que causa uma
vibração interna, e a uma divindade. O texto se refere aos siddhis: poderes supernormais
atingidos por meio do domínio do yoga e dos diferentes elementos.

A TEORIA SHAKTA

Os modelos originais dos chakras, a partir dos Upanishads Brahma e Yogatattva, foram
adaptados no Budismo tibetano na forma de teoria tântrica Shakta. O Budismo vajrayana
almeja ajudar o discípulo a atingir a plena iluminação ou natureza búdica através talvez de
uma única vida. Usando técnicas baseadas em escrituras antigas conhecidas como Tantras, o
praticante tenta se identificar com os caminhos iluminados do Buda e praticá-los. As técnicas
tântricas incluem a repetição de mantras, o uso do controle respiratório, mudras (ou posições
de mãos) curativos e o uso de mandalas (símbolos circulares do universo) para meditação.

Na tradição do Budismo tibetano apenas cinco chakras são identificados. O Shaktismo surgiu
como uma seita organizada na Índia no século V d.C. e é a interpretação dos chakras dessa
seita que mais influenciou a compreensão ocidental do tema. O Shaktismo descreve os sete
chakras principais que reconhecemos hoje. Na teoria shakta, os chakras são considerados
como centros de pura consciência e são pontos focais de meditação. A teoria Shakta
estabeleceu sólidas associações simbólicas e correspondências para cada chakra: seu
elemento, símbolo visual, som mântrico, divindade, cor e animal. O caminho Shakta também
nos ensina sobre a energia da kundalini: a energia que foi liberada durante a criação do
mundo; a prática tântrica concentra a nossa atenção no despertar dessa energia na base da
coluna para um propósito específico.

AS NADIS:

Os textos tântricos referem-se às nadis (ou canais) de força de energia vital (ou prana), que
abrem caminho por todo o corpo e se ligam aos chakras. Segundo a teoria Shakta, os sete
chakras estão enfileirados ao longo da Nadi básica no corpo, a nadi sushuma, como pérolas ou
joias. Acredita-se também que existam duas nadis secundárias em cada lado da sushumna: ida,
à esquerda (que contém a força vital descendente ou vitalidade) e a pingala, à direita (que

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contém a vitalidade ascendente). O objetivo é dirigir a energia de cada nadi secundária à nadi
central, onde ela então ascende através de cada chakra por sua vez.

Quando a energia da kundalini atinge o chakra superior (o Chakra da Coroa), o yogin (ou
mestre de yoga que atingiu um alto nível de realização espiritual) alcança um estado de
unidade com Deus. Essa compreensão dos chakras foi popularizada por Sir John Woodroffe,
que escreveu sob o pseudônimo de Arthur Avalon, num livro intitulado The Serpent Power,
publicado pela primeira vez em 1919.

SIR JOHN WOODROFFE E CARL JUNG Nascido em 1865 na Inglaterra, Woodroffe viajou
para a Índia, onde atuava como advogado. Ele se tornou procurador geral de Bengali e, a
seguir, ministro-chefe no Supremo Tribunal de Justiça de Calcutá, em 1915.

Por toda sua vida, ele foi fascinado por sânscrito e pela filosofia hindu, tornando -se o primeiro
aluno ocidental do Tantra e, com a ajuda de colegas indianos, traduziu para o inglês quase
vinte textos sânscritos originais. Tradutor prolífico e conferencista, fez uma grande
contribuição para popularizar a filosofia indiana no Ocidente. Woodroffe traduziu alguns
textos fundamentais sobre o estudo dos chakras, embora, provavelmente, a sua fama se deva
ao seu livro The Serpent Power – The Secrets of Tantric and Shaktic Yoga, que fornece um guia
para a prática da kundalini (a ascensão da energia que jaz dormente no chakra da base).
Woodroffe usou o termo “poder da serpente” como a descrição mais próxima, na língua
inglesa, da kundalini.

CARL JUNG E A ENERGIA KUNDALINI: A contribuição do eminente psicólogo suíço Carl Jung
(1875 – 1961) foi igualmente grande para a expansão do conhecimento ocidental da kundalini.

Ele apresentou um seminário sobre yoga kundalini para o Psychological Club em Zurique, em
1932, que foi posteriormente reconhecido como um momento de grande importância para o
reconhecimento do Ocidente em relação ao pensamento oriental. Para Jung, o yoga kundalini
era um modelo para o desenvolvimento da consciência supeior. Para passar por crescimento
pessoal profundo, Jung acreditava que o indivíduo deveria estar aberto às partes de si mesmo
que encontram além de seu próprio ego.

Ele se interessava pelas técnicas do tantra e acreditava que elas lançavam luz sobre a mente
inconsciente. Para Jung, o acesso ao inconsciente era essencial para o crescimento espiritual,
bem como para a harmonia pessoal. Muitos outros aspectos do pensamento oriental
fascinavam Jung; em particular, ele popularizou entre os ocidentais o estudo dos mandalas e
dos yantras (desenhos geométricos usados como ajuda na meditação) como um meio de
acesso ao inconsciente.

Ele considerava o mandala um arquétipo universal, um símbolo de temas universais


encontrados em cada indivíduo. No decorrer de muitos anos, Jung descobriu q ue pintar e
colorir mandalas ajudava-o a evitar pensamento racional e acessar as imagens e energia e sua
mente inconsciente. No contexto da energia da kundalini, Jung viu outro meio de acessar o
poder do inconsciente e atingir a autorrealização.

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A TEOSOFIA E OS CHAKRAS .

O conhecimento que o ocidente tem dos chakras também se deve muito à Teosofia, a escola
de pensamento místico estabelecida pro Madame Blavatsky em 1875.

Em seus livros The Inner Life e os Chakras (1927), C. W. Leadbeater foi a primeira p essoa a
explorar algumas das ideias chave que agora temos a respeito dos chakras. Charles Webster
Leadbeater nasceu em 1854 e foi ordenado pastor anglicano em 1879.

Ele entrou na Theosophical Society em 1883 e, após conhecer Madame Blavatsky, abandonou
a Igreja e seguiu-a a Índia em 1884. Ao retornar à Inglaterra em 1889 ele começou a estudar
vidas passadas e explorar seus poderes espirituais. Leadbeater foi talvez mais famoso por
descobrir Jiddu Krishnamurti, místico indiano que se tornou um famoso palestrante mundial
sobre os temas da paz e do desenvolvimento da consciência.

INTERPETRAÇÃO DOS CHAKRAS FEITA POR LEADBEATER: Trabalhando especialmente


por meio de sua intuição, Leadbeater estabeleceu a ideia de que os chakras poderiam ser
vistos por meio da visão psíquica – uma ideia não encontrada nas tradições indianas.

Ele sustentava que uma pessoa bastante clarividente era capaz de perceber os chakras como
discos ou rodas em movimento giratório. Leadbeater também observou que os chakras eram
vórtices de energia. Assim, desenvolveu-se a concepção de que energias sutis de muitos tipos
estão centradas nos chakras e movem por eles.

Em compensação, em algumas tradições indianas, tibetanas e outras, os chakras são


simplesmente vistos como centros de consciência que um praticante pode acessar, a partir dos
quais os estados de consciência se desenvolvem. Leadbeater também foi a primeira pessoa a
sugerir que os chakras são transformadores de energia, ligando as várias camadas sutis da
aura, tais como etérica, a astral e a mental. Essa ideia agora se tornou aspecto fundamental de
nossa compreensão dos chakras, segundo a qual eles desempenham um papel crucial na
manutenção de fluxo saudável de energia. Garantir que os chakras estejam abertos, claros e
em correta rotação tornou-se um foco importante para todos os que trabalham com eles.

OS CHAKRAS E AS GLANDULAS ENDÓCRINAS:

A fundadora da Sociedade Teosófica, Alice Bailey, foi a primeira a associar os chakras com
glândulas endócrinas específicas e o sistema nervoso si mpático. Não há indícios de que os
místicos indianos tenham feito essa associação, embora o trabalho pioneiro de Theophilus
Gimbel sobre o uso de luzes e cores para a cura levou-o, entre outros, a notar que a posição
tradicional dos chakras corresponde ás posições e funções das glândulas do sistema endócrino
e ás posições dos gânglios nervosos ao longo da coluna vertebral.

CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS.

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CHAKRAS PRINCIPAIS

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CHACRAS SECUNDÁRIOS

Os chakras secundários dizem respeito a funções corporais vitais. Localizados em pontos -


chave, eles recebem e descarregam a energia sutil para manter o corpo saudável. Os chakras
nas solas de nossos pés e joelhos mantém a nossa conexão ou “enraizamento” na Terra.

Os chakras das gônadas interagem com as nossas funções sexuais auxiliados pelos chakras da
Base do Sacro. Os chakras do estomago, fígado e baço interagem com a do Plexo Solar. O
chakra do Timo sustenta o do Coração. Os chakras dos seios e clavículas podem afetar o
sistema linfático.

Os chakras dos olhos e têmporas alimentam o cérebro, mas podem se desenvolver para
detectar informação extrassensorial ou enviar cura para as outras pessoas. Os chakras das
mãos dão e recebem a dádiva do tato para expressar o amor de nosso coração.

O chakra alta-maior, situado na base da parte posterior do crânio, é o ponto de energia para a
memória da raça e os padrões de sobrevivência herdados dos ancestrais, bem como para a
memória distante, que possivelmente envolve recordações de vidas passadas.

CHAKRAS COMO PARTE MATRIZ DA VIDA

Os chakras secundários podem ser considerados os “defensores” da energia sutil do corpo.


Os sete chakras principais que desempenham um papel importante em nosso equilíbrio
bioquímico, são considerados “iniciadores” de funções corporais essenciais.
Em conjunto, os chakras principais e secundários, o campo áurico e as linhas de energia
que atravessam/interpenetram todo o corpo físico e os campos de energia formam a
matriz de toda vida humana.

Embora nem sempre possamos ver essas formas de energia no campo áurico e nos
chakras, os curadores ao longo das épocas nos informaram sobre a sua existência.
O cientista russo Simon Kirlian descobriu um novo tipo de imagem fotográfica, que foi
chamada de fotografia Kirlian em alusão a ele, na década de 1940. Ela hoje nos
proporciona provas de que os objetos vivos exibem um fenômeno de descarga
eletroluminescente, próxima a pele.

Um desenvolvimento dessa técnica, a eletronografia, possibilita imagens visíveis do corpo


inteiro e dos órgãos internos.
A interpretação dos padrões das fotografias Kirlian fornece indicações a um curador ou
praticante da energia bioelétrica de uma pessoa (chi ou prana) e, portanto, da saúde de

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seu corpo. Á medida que a ciência se desenvolveu, os pesquisadores descobriram energias


ainda mais sutis que estão em jogo dentro de nós, conforme os instrumentos científicos
são criados para registrá-las.

O físico David Bohm sugere que níveis superiores de ordem e informação podem estar
holograficamente embutidos na estrutura do espaço e da matéria/energia. No futuro,
iremos aprender mais sobre o modo como as partes de nosso DNA são ligadas pela
interface com esse nível holográfico de informação.
Cada chakra tem um papel no equilíbrio de alguns aspectos das energias sutis de força
vital que entram pela aura e em converter essa energia em uma natureza que seja
aceitável pelo corpo.

Á medida que o faz, chega a uma harmonia ou ressonância com os chakras adjacentes.
Além disso, cada chakra libera mensagens, em forma de minúsculos impulsos
eletromagnéticos sutis, são afetadas por diversos fatores, inclusive as nossas emoções. Por
meio de nosso campo áurico e nossos chakras, estamos interconectados com nosso
ambiente, tempo, cores, sons, objetos e com o cosmos. A maneira de sentirmos outros
Seres de Luz – as pessoas – é quando eles entram no alcance de influência de nossa aura.
Com frequência sentimos um imediata atração ou rejeição – não necessariamente por
causa das aparentes preferências e aversões cotidianas, mas porque naturalmente nos
sentimos melhor na presença de um outro campo de energia harmonioso.

GLÂNDULAS E PLEXOS NERVOSOS

Antes de adentrarmos nos meandros da terapêutica e entendermos o que seja campos de


energia e centros de força é importante que tenhamos bem claro alguns conceitos sobre a
fisiologia energética e as estruturas que fazem a interface entre o corpo físico e a
anatomia sutil do homem; são eles: os plexos nervosos e o sistema glandular, cujo
conhecimento estrutural anatômico e funcional, e de fundamental importância.

Glândulas: Muitas funções do organismo são integradas e coordenadas por substâncias


que circulam no sangue chamadas hormônios. Os hormônios são secretados por algumas
estruturas anatômicas denominadas glândulas. As glândulas constituem um sistema, visto
que a ação de uma interfere na da outra é o chamado sistema endócrino: são glândulas
que excretam seus hormônios diretamente no sangue.
Existe ainda um conjunto de glândulas que lançam para fora do organi smo, ou para dentro
de certos órgãos as suas secreções, são elas: sebáceas, lacrimais, salivares, sudoríparas,
mamárias, além das do intestino e do estômago. São as exócrinas.

As glândulas de secreção endócrina são assim denominadas: Hipófise, Pineal, Tireoide e


Paratireoide, Timo, Suprarrenais, Pâncreas, Gônadas (ovários e testículos).

As glândulas têm a função de inibir, ativar, ou manter um ou mais processos em nosso


organismo.

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Uma maneira simplificada de se compreender como funciona o nosso sistema glandular, é


compara-lo com um sistema de aquecimento em um determinado ambiente. Quando
baixa a temperatura o termostato aciona o sistema de aquecimento de forma a equilibrar
a temperatura no ambiente. No nosso corpo, o processo é semelhante, pois os hormônios
controlam as diversas condições e funções do nosso organismo. (homônimo vem do grego
e significa mover, excitar).

Supra Renais: responsável pela produção de Adrenalina, mediadores do sistema nervoso


autônomo e de outros três grupos: os mineralocorticoides que controlam o sódio (Na) e o
potássio(K), os glicocorticoides no metabolismo das proteínas e carboidratos e os
hormônios sexuais (androgênio e estrogênio).

Gônadas: produzem os hormônios sexuais, que dizem respeito aos aspectos reprodutivos
do indivíduo, bem como as estruturas masculinizantes (testosterona) e feminilizantes
(progesterona).

Pâncreas: produz um hormônio denominado Insulina, responsável pelos níveis de glicose


no sangue.

Timo: situa-se entre os pulmões e atinge o seu máximo desenvolvime nto na puberdade,
após o qual se atrofia, e desaparece na idade adulta parece ter relação com o crescimento.
Produz um hormônio denominado Timosina, responsável pelo aumento de linfócitos T -
imunidade geral.

Tireoide: Esta localizada na porção superior da traqueia, logo abaixo da laringe, produz um
hormônio denominado Tiroxina e outro denominado Triiodotironina - estes controlam o
crescimento e o metabolismo celular. Temos também a para tireoide que é responsável
pelo processo enzimático e regula os níveis de cálcio.

Hipófise ou Pituitária: é a principal glândula endócrina do nosso corpo, pois os hormônios


que ela produz atuam controlando a atividade das demais glândulas, produz hormônios
que estimulam o crescimento (STH), hormônio lacto gênio (LTH), hormônio melanotrófico
(MSH), alem do TSH que atua sobre a tireoide, o ACTH que atua sobre o córtex da
suprarrenal, o FSH é um hormônio folículo-estimulante.

Pineal ou Epífise: está situada no epitálamo, e suas funções não são totalmente
conhecidas, supõe-se haver relação com o desenvolvimento sexual do homem.

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Plexos Nervosos
O termo plexo deriva do latim plexu e significa entrelaçamento, anatomicamente designa
o conjunto de vasos, nervos e gânglios que compõem o sistema nervoso autônomo, assim
denominado: carotídeo e cavernoso, braquial, cervical e laríngeo, cardíaco, solar, lombar
e sacrococcígeo.

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1 Carotídeo e Cavernoso – localizado na parte superior da cabeça e têm como glândulas


associadas à hipófise e a pineal respectivamente.

2 Braquial – conectado a região das espáduas, braço, antebraço e mãos, com suas fibras
motoras e sensitivas.

3 Cervical e Laríngeo – situa-se na região cervical (nuca) e se projeta para o pescoço, se


conecta à laringe, faringe e esôfago; as glândulas associadas – tireoide e paratireoide.

4 Cardíaco – localizado na bifurcação da traqueia; tem ação específica sobre o coração e


sua glândula específica é o timo.

5 Solar – centrado na cavidade abdominal acima do umbigo, com ação em todo processo
digestivo; a glândula associada é o pâncreas.

6 Lombar - situado na altura dos rins; rege a ação dos líquidos e tem como glândula
associada a suprarrenal.

7 Sacrococcígeo – localizado na pequena bacia é formado pelo 5o- nervo lombar (L5) e
pelos nervos sacros controla os sistemas genital e urinário, as glândulas associadas são as
gônadas.

2 CHAKRAS E CURA
2.1 REFLEXOLOGIA
A reflexologia é o desenvolvimento de uma antiga técnica terapêutica que sugeria que as
solas dos pés e as palmas das mãos refletem todo o nosso corpo. Ela usa a pressão da
ponta dos dedos nos pés ou nas mãos para aliviar a dor ou os bloqueios energéticos em
várias partes do corpo. A reflexologia demonstra que a energia prânica circula em nosso
corpo físico. É uma técnica eficaz porque a energia termina nos pés ou nas mãos, em
termos do espaço corporal, em que áreas reflexas são encontradas. Se a circulação de
energia estiver de alguma maneira bloqueada, ela aparecerá na área reflexa como um
ponto dolorido, quando aquela região do pé ou da mão estiver sendo tratada por um
reflexologista.

2.2 REIKI
O Reiki é uma técnica de cura espiritual que usa as mãos como canais de e nergia. O Reiki
transmite o ki de mestre a discípulo em estágios de iniciação que são conhecidos como
graus. Durante essas iniciações, a energia do Reiki é passada a todos os sete chakras
principais, bem como para as mãos. O Reiki é atualmente um método popular de
terapêutica espiritual, embora poucas pessoas saibam que, quando ele foi transmitido
pela primeira vez pelo Dr. Usui a futuros professores, ele era essencialmente um caminho
de iluminação pessoal.

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2.3 AROMATERAPIA
A aromaterapia é um tratamento baseado no uso de substâncias líquidas voláteis extraídas
de plantas (conhecidas como óleos essenciais) e outros compostos de plantas aromáticas
para estimular o humor e a saúde. As técnicas de massagem com o uso de óleos essenciais
pode beneficiar os chakras purificando-os de energias não desejadas e reequilibrando-os.
Você ainda pode combinar os excelentes aromas dos óleos essenciais com o poder do
calor e da luz usando um difusor ou vaporizador de óleo.

2.4 CRISTAIS
Os curadores observam que a maioria das doenças é causada por um desequilíbrio de
energias, geralmente um fluxo reduzido de força vital prânica ao longo dos chakras. Os
cristais e as pedras preciosas ajudam a realinhar, reequilibrar e energizar os chakras nas
funções apropriadas. Os níveis de energia podem ser determinados pela clarividência ou
pela busca com um pêndulo (radiestesia). Os nossos chakras tem uma ressonância
harmônica com os cristais, e os pesquisadores agora desenvolveram instrumentos que
podem medir uma flutuação instantânea de energia elétrica quando um cristal
(especialmente quartzo) se aproxima de um chakra. Se tiver indeciso acerca de quais
cristais usar, você sempre encontrará eficácia no quartzo claro, já que ele canaliza todas as
cores do arco-íris do espectro por meio de sua matriz cristalina. Aprenda a amar os cristais
que você usar, e a Luz interna dentro deles se oferecerá a você.

2.5 CROMOTERAPIA
Já vimos como foi atribuída uma cor a cada um dos chakras principais, começando com o
vermelho no chakra da base e progredindo pelo espectro até o violeta no chakra da coroa;
como já foi dito, essas cores na verdade se combinam de uma maneira complexa, assim
como as cores do arco-íris se fundem. No que se refere á terapia das cores, constatamos
que, para induzir um estado de equilíbrio no chakra, este deve ser tratado não apenas com
a cor predominante, mas também com a cor complementar, do lado oposto do circulo das
cores. Nesse círculo de oito partes, podemos ver que a cor complementar do vermelho é o
turquesa; a complementar do laranja é o azul; a do amarelo, o violeta; e a cor
complementar do verde é o magenta. Além disso, outras cores podem ser apropriadas em
certas circunstâncias.
De modo semelhante a outras formas de cura vibracional, a terapia de cores trata um
desequilíbrio de energia que pode causar uma enfermidade no corpo – e não a própria
doença.

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PRIMEIRO CHAKRA

NOME: Raiz, base, basal, básico, genésico ou fundamental

NOME EM SÂNSCRITO: Muladhara, derivado de “mula”, que significa raiz, e adhara, que
significa base, apoio ou fundação.

LOCALIZAÇÃO: Na coluna (ligação etérea) no vórtice do cóccix, junto ao nosso sacro atrás,
e na borda do osso púbico na parte dianteira. No corpo físico está localizado entre o ânus
e os órgãos genitais (no períneo).

CORRELAÇÕES FÍSICAS: Tudo o que é duro no corpo humano, como a coluna vertebral, os
ossos, os dentes e as unhas, e além disso, o ânus, o reto, o intestino grosso, a próstata, o
sangue, a pele e a construção celular, e ainda, os pés e as pernas.

PLEXOS: Coccídio e pélvico.

GLÂNDULA ENDÓCRINA: Gônadas.

SÍMBOLO: Lótus de quatro folhas.

COR: Vermelho-fogo

ELEMENTO: Terra.

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FUNÇÃO: Sobrevivência – ligação com a terra.

PRINCÍPIOS BÁSICOS: Vontade física para ser.

SOM FUNDAMENTAL: Mantra Lam.

NOTA MUSICAL: Dó.

ESTADO INTERIOR: Estabilidade.

PEDRAS (CRISTAIS): Rubi, granada, cornalina (equilibrar) e esmeralda (acalmar).

Trata-se do primeiro dos sete chakras principais na parte etérea do corpo humano.
É conhecido pelos nomes da raiz, base, básico, basal, genésico ou fundamental.

Seu nome em sânscrito é MULADHARA, derivado do radical “MULA”, que significa “raiz”, e
ADHARA, que se traduz por “base”, “apoio” ou “fundação”, daí derivando seu nome em
português.

Na realidade, segundo abalizados clarividentes, ele parece mais com um rodamoinho, uma
cornucópia ou uma hélice exaustor de quatro pás ou pétalas e segundo outros, ele lembra
uma flor da família das convolvuláceas.

O centro básico tem uma ligação etérea no vórtice do cóccix, junto ao nosso sacro atrás, e
na borda superior do osso púbico, na parte dianteira. No corpo físico está localizado no
períneo, ente o ânus e os órgãos genitais.

Dizem os ocultistas que duas pétalas são vermelhas e duas vermelhas e alaranjadas, como
forma de manifestação metafísica.

Tudo que é duro no corpo humano, como a coluna vertebral, os ossos, os dentes e as
unhas, e além disso, o ânus, o reto, o intestino grosso, a próstata, o sangue, os rins, a pele
e a construção celular parcialmente a bexiga, que fazem parte do primeiro chakra.

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O olfato também é associado a este nível. Todas as criaturas mais próximas à terra têm um
forte sentido de olfato. Podendo notar que as pessoas muito aguçadas em assuntos
materiais têm, frequentemente, narizes proeminentes.

As pedras preciosas que ativam ou curam problemas físicos causados por deficiência desse
chakra, são aquelas cuja cor é vermelha, tais como o rubi e a granada.

Ativam também o chakra fundamental os mantras LAM e a nota musical DÓ, além do
prana específico chamado de APANA.

O chakra “muladhara” descreve a função adequada desse centro energético, que é


proporcionar um poderoso esteio que nos liga a todas as coisas vivas, sendo a nossa base
do mundo físico.

Esse chakra de base é a origem de todo o crescimento e esclarecimento da divindade do


homem e se refere às qualidades de sobrevivência, poder e agressão.
Está ligado diretamente à vitalidade, e controla a nossa resposta de “lutar e de fugir”.
Nesse nível, as energias que se manifestam no sistema humano atingiram sua mais baixa
taxa de vibração.

Possui força vitalizadora poderosa, com o nome de KUNDALINI. Essa força que revigora o
sexo, pode ser transformada em vigor mental, alimentando outros centros.

Grandes números de abusos e desvios sexuais são causados pelo desequilíbrio desse
chakra, influenciando com frequência, pela ação de obsessores sexuais e possessões.

Na raiz, encontramos um medo básico – o medo de estar aqui. Este é o temor à


encarnação do ser humano neste plano da existência, agora. A raiz age também como
âncora para a estabilidade mental, e sem esta âncora a pessoa tenderá para a
esquizofrenia. Age também como canal para expressão do desejo do “vir-a-ser”. Serve
para animar o corpo físico. O chakra vermelho pode ser tomado como a fonte da vida para
as substâncias do corpo e como alicerce da matéria física.

O elemento do chakra fundamental é a qualidade da solidez, em outras palavras, o


elemento terra, e ele nos dá a qualidade da resistência coesiva.

A vibração do elemento terra dá a sensação de que se tem os pés firmemente na terra. É


verdade que, por vezes, quando nos sentimos inseguros e nervosos, as correntes vitais não
estão devidamente aterradas de nosso centro mais baixo.

Relaciona-se com a nossa sobrevivência neste plano terrestre, e para sobreviver,


precisamos ficar em harmonia com a MÃE-TERRA. A sua disfunção causa a obesidade,
hemorroidas, prisão de ventre e ciática.

Em todos os antigos costumes tribais do mundo, a terra era respeitada como sua mãe, e
suas danças revelavam a necessidade de unir-se de novo a ela numa sequencia de
pisoteios.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 17


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sobre a terra, de maneira rítmica. Dessa maneira, sem saber (ou sabendo) recebiam
energias vitais através de chakras secundários existentes nos pés, que daí subiam ao
chakra raiz.

A acupuntura libera as energias bloqueadas no corpo e o pisoteio na terra libera a energia


da terra, e a maneira mais fácil de obtê-la é correr com os pés descalços na terra ou nas
areias da praia.

Provavelmente, os primitivos habitantes do planeta, encaminharam a humanidade,


mediante essa espécie de energia, para o longo caminho da luta contra o abuso do poder e
em prol da justiça.

Todos os chakras possuem raios positivos e negativos, e o aspecto negativo se manifesta


numa espécie de “força bruta”, estando ele em constante luta com o meio ambiente.

Foi através dos raios negativos vermelhos desse primeiro chakra que o primitivo homem
começou a impor a sua vontade a outro, pela sua força bruta negativa, quer física ou
sexualmente, tendo nascido daí a violência e, quando alguém está excitado por violência
de qualquer espécie, plasma o ódio, a raiva, o desespero, e assim por diante.
As dívidas do passado – carma – têm sua origem em fatos dessa natureza, transformando-
se nas obsessões de hoje.

Toda a vibração negativa baseia-se na ambição de poder, o desejo de dominar e de se


apoderar de tudo o que se quer.

Os raios de vibração positiva, ao contrário, estão abertos e influenciam harmoniosamente


o meio ambiente e manifestam-se pela compaixão e o amor.
Quando temos amor por alguém é natural ajuda-lo na solução de seus problemas, e tendo
esse amor no coração, as pessoas passam a usar habitualmente os raios vermelhos
positivos, promovendo sempre alguma coisa boa.

Com o êxito na ajuda desinteressada aos outros faz com que raios vermelhos aumentem a
sua vibração para cima , evoluindo, para transformar-se nos raios COR-DE-ROSA do amor
humano e universal.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 18


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SEGUNDO CHAKRA

NOME: Sacro, Umbilical

NOME EM SÂNSCRITO: Svadhisthana, que significa “doçura” ou “a própria morada” ou


ainda “lugar morada do ser”.

LOCALIZAÇÃO: Entre o osso sacro e a 5ª vértebra lombar. No corpo físico está localizado
entre o osso púbis e o umbigo.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: Quadris, órgãos de reprodução, útero, rins, bexiga, tudo que é
líquido, como sangue, a linfa, os sucos gástricos, o esperma, saliva e sistema circulatório.

PLEXO: Esplênico-sacro-lombar

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: Suprarrenais.

SÍMBOLO: Lótus de 6 folhas

COR: Laranja.

ELEMENTO: Água.

FUNÇÃO: Prazer, sexualidade, procriação, criatividade.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 19


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PRINCÍPIO BÁSICO: Reprodução criativa do ser.

ESTADO INTERIOR: Autoconfiança, bem-estar.

SOM FUNDAMENTAL: Mantra Vam.

NOTA MUSICAL: Ré.

LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Vampiros sugadores do prana.

PEDRAS (CRISTAIS): Opala de fogo, cornalina, esmeralda (acalmar), pedra da lua e água
marinha (equilibrar).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NUM RELANCE

Subindo a partir do chakra raiz encontramos agora o segundo chakra na parte etérea do
corpo humano, conhecido no ocidente com SACRO e pelos orientais seu nome em
sânscrito de SVADHISTHANA, cuja tradução significa “doçura” ou “a própria morada” ou
ainda “lugar morada do ser”.

O seu aspecto etéreo visto pelos clarividentes é o de uma hélice ou roda de seis pás ou
folhas, na cor laranja. Ele é duplo na realidade; o dorsal, nas costas, e frontal na frente,
saindo do mesmo ponto na coluna vertebral onde ficam localizados entre o osso sacro e a
5ª vértebra lombar, daí derivando o seu nome: SACRO.

A sua localização no corpo físico propriamente dito fica situado entre o osso púbis e o
umbigo, a meio do caminho.

As raízes dos chakras muladhara e svadisthana estão situadas perto uma da outra para que
algumas funções sejam compartilhadas. Esse chakra está relacionado com os plexos
nervosos do sacro, do esplênico e do lombar.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 20


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Em alguns textos, é indicado o chakra do baço como sendo o segundo. Trata-se, contudo,
de um importante chakra secundário que, em sua função, está ligado ao terceiro. Esta
alteração do sistema primitivo tem origem na negação da sexualidade em algumas escolas
esotéricas. Posteriormente, ocorreram combinações de sistemas, de modo que
atualmente a esfera da sexualidade é, com frequência relacionada com o chakra do baço e
também com o da raiz.

É o chakra que governa as funções do prazer, da sexualidade, da procriação e da


criatividade em todos os níveis;/ entretanto, ele é inativo até a puberdade. Todos os
problemas relacionados com anomalias uterinas, problemas na bexiga, impotência,
infertilidade, frigidez, dos rins e bexiga, as disfunções rítmicas, podem ser tratadas a partir
deste centro.

Um dos sintomas mais comuns de desequilíbrio deste centro é a alteração do ciclo


menstrual feminino.
Na família humana, a sexualidade e a procriação se separam devido a evolução da
menstruação em relação ao cio.

Fisicamente esse chakra afeta o fluxo dos fluidos do corpo. Seu elemento, o que não deve
causar surpresa, é a ÁGUA.
No corpo humano físico relaciona-se com as funções fluídicas do sistema urinário,
circulatório, linfático e reprodutor, controlando, por outro lado, os órgãos sexuais, a
potência e parcialmente a bexiga.

Situado em ponto particular da medula, exerce função muito importante para nossa
sensação geral de bem-estar.
Para alguns, ideia de maturidade e suavidade, pode ser um modo mais compreensível de
definir a qualidade aquosa desse chakra.

Uma insuficiência do sistema fluido levará, naturalmente, à aridez. Isto poderá causar as
doenças secantes ou endurecedoras, como a artrite. No último caso o tecido cartilaginoso
que atua como lubrificante natural entre os ossos e juntas secas, e uma fricção dolorosa
passa a ocorrer.

O senso do paladar é associado com esse nível. Falamos, por exemplo, na linguagem
cotidiana em vir “água na boca” e é o elemento aquoso que produz a saliva e que torna
isso possível. O paladar só é possível devido ao e lemento água. É evidente que o órgão dos
sentidos a ele relacionado é a língua.

O despertar desse chakra pode afetar drasticamente o impulso sexual, seja positiva ou
negativamente. Os efeitos são de curta duração, estabilizando-se quando as energias se
acalmam. No despertar as pessoas se tornaram sensíveis a todos os estímulos externos.
Suas emoções se tornam instáveis e elas se exaltam com facilidade.

Todos os sentimentos ficam mais aguçados numa intensidade quase dolorosa. As pressões
cármicas, nesse nível, pertencem ao inconsciente coletivo. Essas são as forças e
experiências que moldaram a evolução da nossa raça.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 21


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O equilíbrio do chakra laranja produz a sensação de criatividade e autoconfiança.


Passamos a usar a imaginação de forma mais construtiva e a energia sexual provoca uma
sensação de integração e plenitude.

A função de extrair o prâna para vitalizar o organismo é conhecida por certos elementos
do plano astral, que por inconcebível abuso, se ligam a criaturas das quais querem extrair
a vitalidade.

O chakra laranja é extraordinário no sentido de que, no decorrer de uma vida, ele se


transforma mais do que os outros. O lado positivo desse chakra é observado em pessoas
capazes de se adaptar e de fazer, em qualquer situação, sempre o melhor, manifestando -
se o sentido de comunidade, um esforço honesto para levar uma vida expansiva e plena de
sentido.

O raio energético mais forte desse chakra é o desejo de expansão, de crescimento, de


ampliação do horizonte espiritual e de fazer sempre novas experiências, além do
sentimento de auto avaliação, como consequência do avanço em novos campos e da
consecução de objetivos pessoais.

Em oposição a isso, no lado negativo, está a mania de concorrência. Em algumas pessoas


esse raio é de tal maneira destacado, que, só por causa dele, elas perdem a maior parte
das outras energias. Desta forma, medimos constantemente a nossa força pessoal com a
dos outros, quando não a medimos até com os nossos próprios ideais, e isso apenas para
dominar e vencer os outros e triunfar sobre eles. Isso lembra a luta pela sobrevivência no
chakra vermelho e está diretamente relacionado com ele.

A dissimulação, a mentira ou a falta de abertura são os maiores empecilhos ao


crescimento.
Esse raio negativo de um laranja opaco, impede a energia de expansão, o crescimento e o
progresso.

Aquele que medita neste lótus, denominado Svadisthana, torna-se imediatamente livre de
todos os inimigos.

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TERCEIRO CHACRA

NOME: Plexo Solar, Gástrico

NOME EM SÂNSCRITO: MANIPURA, que significa “gema reluzente” ou “cidade das gemas”
ou “cidades das joias”.

LOCALIZAÇÃO: entre a 12ª vértebra torácica e a 1ª vértebra lombar.


No corpo físico está localizado três dedos acima do umbigo.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: parte inferior das costas, cavidade abdominal, sistema digestivo,
estômago, fígado pâncreas, baço, vesícula biliar, sistema nervoso vegetativo, vago
simpático, intestino delgado filtragens adversas.

PLEXO: SOLAR ou epigástrico (grande simpático).

GLÂNDULA ENDÓCRINA: PÂNCREAS. Desempenha o papel importante na transformação e


digestão dos alimentos. Produz o hormônio insulina, decisivo no equilíbrio do açúcar no
sangue e na transformação do hidratos de carbono. As enzimas isoladas pelo pâncreas são
importantes para assimilação de gorduras e proteínas. Ele tem também função exócrina:
Produz o suco pancreático, de suma importância na digestão.

SÍMBOLO: Lótus de 10 folhas.

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COR: Amarelo e amarelo-dourado.

ELEMENTO: fogo.

FUNÇÃO: Vontade, poder.

PRINCÍPIO BÁSICO: Constituição do ser.

ESTADO INTERIOR: Raciocínio, Juízo.

SOM FUNDAMENTAL: Mantra Ram

NOTA MUSICAL: Mi

LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Espíritos sofredores. Obsessores. Mediunidade.

PEDRAS (CRISTAIS): Citrino (equilibrar), topázio, dourado, quartzo amarelo, âmbar, safira
(acalmar).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NUM RELANCE

Nós ascendemos do chakra aquoso svadisthana para encontra a sede do fogo no centro
MANIPURA, significado “gema reluzente” ou “cidades das gemas” ou “cidades das joias”.

No ocidente, esse chakra é conhecido como chakra do plexo SOLAR, entretanto esse termo
é um tanto quanto inadequado, tendo-se em vista que os doze nervos do tórax, nessa
área, não formam nenhum plexo, ficando realmente separados, alguns autores registram a
existência do plexo solar ou epigástrico.

Situa-se esse centro etericamente entre a sétima e oitava vértebra torácica e a pri meira
vértebra lombar, atrás do umbigo, e no corpo físico a três dedos acima do umbigo.
Ele irradia sua ardente energia como um sol brilhante e a sua cor é o amarelo ou amarelo -
dourado, sendo o seu elemento o FOGO.

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O abdômen contém o sistema digestivo, onde os alimento são transformados em energia,


mas somente no caso de disfunção é que nos preocupamos com ele.
É o alimento que proporciona o combustível para o organismo; entretanto o excesso ou o
consumo de alimentos pesados consomem mais energias do que produzem; daí a
necessidade de nos alimentarmos principalmente de frutas, legumes e hortaliças, cuja a
digestão é rápida ,e o seu metabolismo consome pouca energia.

O sistema digestivo físico extrai a energia do alimento e o plexo solar extrai e armaze na o
PRANA, principalmente no baço e distribui pelo corpo físico.
A assimilação da comida pela combustão é governada pela atividade desse centro e a
pessoa que tiver fortes vibrações do chakra amarelo obterá grandes benefícios do
alimento que ingerir.

Existem pessoas que jamais absorvem energias suficientes dos alimentos, por mais que os
ingiram, e o elemento fogo apresenta sempre deficiência no seu sistema.
Nesse nível temos a qualidade de expansividade, calor e jovialidade.

Fogo e água parecem Ter qualidades opostas num sentido. O fluxo suave da qualidade
aquosa tende a descer, sendo contrário a expansão essencialmente ascendente da energia
ígnea.

O sentido da visão deriva-se desse chakra sendo, evidente, que os olhos são os órgãos dos
sentidos a eles atribuídos. Podemos considerar clara tal relação ao notar que a visão
depende da luz e essa é uma qualidade do elemento fogo e a força desse elemento em
nosso corpo governará a nitidez daquilo que vemos.

Todos nós já passamos pela experiência de entrarmos num certo estado de espírito e
acharmos tudo brilhante e de colorido mais nítido e forte, a natureza nos parece
exuberante; outras vezes, vemos exatamente o contrário e tudo isso é dado apenas pela
força relativa da energia do chakra solar neste momento.

Esse centro é a sede das emoções e sentimentos profundos e onde são compensadas as
energias inferiores de todos nós.

O plexo solar manifesta-se na glândula pâncreas, controlando o fígado, vesícula biliar,


estômago, baço e intestino. Pode surgir perturbações nervosas, com evolução para
erupções na pele.

A repressão emocional neste centro é o principal fator de doenças degenerativas como o


câncer, cardiopatias e artrites, e, evidentemente, o diabete.

Ele é o centro do apego e nele experimentamos uma forma de amor que diz: “eu amo
você porque você faz com que eu me sinta muito bem”, etc. essa forma de amor sempre
espera retorno e nunca dá gratuitamente, tem expectativas.

As energias negativas do chakra amarelo são o medo, a presunção, a petulância, a


covardia, a ignorância, a autoestima, a preguiça e o medo de mudanças, levando -nos,
evidentemente, à preocupação, sendo esta, basicamente, produto de todos os raios
negativos.

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 25


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Nós nos preocupamos porque temos medo, ou seja, estamos separados do nosso EU
SUPERIOR, do nosso centro interior que tudo sabe.

Normalmente a mente que é um “feixe de preocupações crônicas”, nunca para; o fluxo de


pensamentos de medo jamais termina e nos pomos imaginar as coisas possíveis: e a
preocupação é sofrer de antemão por aquilo que pode não acontecer. Quando temos
preocupação, projetamos o medo sobre os outros ou sobre o meio ambiente.

Os raios negativos formam uma espécie de couraça que só é rompida pelas ENERGIAS
POSITIVAS da coragem, do amor e verdade, pela compreensão, o conhecimento e a
sabedoria que liberta da ignorância.

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QUARTO CHAKRA

NOME: Cardíaco, do coração.

NOME EM SÂNSCRITO: Anahata, que significa não tocado (intocado).

LOCALIZAÇÃO: entre a 4ª e a 5ª vértebra torácica, no corpo físico está localizado sobre o


coração, no meio do osso externo.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: Coração, parte superior das costas, junto com o peito e a cavidade
torácica; área inferior dos pulmões, o sangue e a circulação e a pressão sanguínea; nervo
vago; a pele.

PLEXO: Cardíaco (grande simpático)

GLÂNDULA ENDÓCRINA: Timo. Ela regula o crescimento e dirige o sistema linfático e


estimula e fortalece o sistema imunológico.

SÍMBOLO: Lótus de 12 folhas.

COR: verde, também rosa e dourado.

ELEMENTO: Ar.

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FUNÇÃO: Amor.

PRINCÍPIO BÁSICO: Abnegação do ser.

ESTADO INTERIOR: Amor, compaixão.

SOM FUNDAENTAL: Mantra Lam

NOTA MUSICAL: Fá

LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Guias incorporam em médiuns de efeitos físicos.

PEDRAS (CRISTAIS): Kunzita, citrino, quartzo vede e rosa (equilibrar), turmalina verde ou
rosa, esmeralda, topázio rosa, rodonita (acalmar).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NUM RELANCE

Saindo do plexo solar e tomando a direção ascendente, encontramos o chakra cardíaco,


conhecido no oriente como ANAHATA, cujo o significado é “não tocado”, “intocado”.

Ele faz referência a um som que se ouve, mas que não é tocado; em outras palavras: uma
nota externa que não é criada por mãos humanas. Essa alusão ao eterno marca o ingresso,
que ocorre nesse centro energético, em níveis mais elevado.

O simbolismo do coração como local do amor também é óbvio. A associação entre o


coração e a experiência do amor está profundamente cristalizada em nossa cultura. É
praticamente impossível pensar em um sem pensar no outro. Estamos bem mais
familiarizado com o amor dos relacionamentos interpessoais do que com o amor
universal.

À primeira vista, esse parece ser o chakra mais fácil de ser compreendido. Contudo, ele
vem a ser, na verdade, o ponto onde frequentemente somos menos ativos.

O centro cardíaco fica localizado na coluna vertebral entre a 4ª e a 5ª vértebra torácica e


no corpo físico sobre o coração, no meio do osso esterno.

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Ao nível do coração sentimos as qualidades da vivacidade, mobilidade, gentileza e leveza.


Estas qualidades se referem ao elemento ar. Expressam-se como “movimento para” e,
portanto como relacionamento ou simpatia.

O tato deriva do elemento ar. O tato é basicamente experiência da relação. As palavras


“palpável” e “impalpável” significam que temos mais ou menos qualidades cardíacas
manifestando-se nesse tempo. Este é o elemento ar, que dá a experiência da relação.

No nível cardíaco muito relacionamento torna-se super-simpatia e, em consequência,


ansiedade.

Um excesso de ar ou vapor do sistema causa tonteiras e vertigens.


O remédio para tais casos são os sais, já que o olfato é o sentido ligado ao chakra basal ou
elemento terra. As energias são então ligadas à terra e o balanço do sistema é restaurado.

Do desejo de ajudar os outros faz parte também a sensibilidade que capta o que o outro
sente. Quando gostamos de nós mesmos é provável que tenhamos saúde física e p síquica.
Um dos últimos raios do lado positivo do verde é a expressão dessa saúde:
autoconsciência, o sentir-se seguro no seu próprio ser.

As qualidades associadas com o coração são o amor incondicional, sentimentos


interpessoais e conceito relativo ao todo, ou consciência de grupo.

Esse centro manifesta-se na glândula do timo e controla o coração, a circulação e a


pressão sanguínea, a parte superior das costas junto com o peito e a cavidade torácica; a
área inferior dos pulmões, sangue, o nervo vago, a pele e, segundo alguns autores, o
sistema imunológico, acrescentando que possíveis respostas a epidemias de AIDS
existentes seja encontrada no desenvolvimento de um amor incondicional pelo todo.

Outro aspecto encontrado nesse centro: a responsabilidade, a compaixão, a humildade,


empatia e confiança. Diz-se que tendo esse centro aberto a grande compreensão e amor
universal.

É a partir desse centro que tomamos consciência da unidade de toda a vida. Não há
separação.

Nosso relacionamento com os animais permite-nos sentir o amor do coração, descobriu-se


que um animal de estimação aumenta a expectativa de vida dos cardíacos em até mais
cinco anos. Por outro lado, a dor não expressa, reduz o funcionamento do sistema
imunológico e reduz a expectativa de vida.

Os raios negativos de cor verde são a cobiça pelo dinheiro e pelo poder, a ambição de
controlar (posse) e de manipular os outros.

Além desses termos a hipocondria, a doença imaginária. O hipocondríaco reúne tanta


energia nos raios negativos que se torna fraco e esgotado. Uma vez que a maior parte da
energia está bloqueada, a aura passa a ter uma irradiação muito fraca, e isso,
naturalmente,

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tira qualquer pessoa do equilíbrio. A hipocondria é criada, geralmente, por pessoas que se
sentem sozinhas, não amadas e “indignas de amor”, clamam por amor.

Em contrapartida temos os raios verdes positivos da ajuda aos outros de maneira criativa,
compartilhando com eles o que possui. Um ser humano aberto a esses raios positivos
simplesmente não tem tempo para ficar doente.

Ele é um raio energético da CURA e da ASSISTÊNCIA, que permite o fluxo de energia para
os outros, liberando-os, ao mesmo tempo, de qualquer tipo de estreiteza.

Ele tem a capacidade de solucionar problemas com o acréscimo de uma nova atividade,
quando se trata de descobrir soluções.

Existem ainda os raios positivos da coragem, o conhecimento e o amor à verdade e, além


disso, da franqueza de que se necessita para querer ajudar o próximo.

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QUINTO CHAKRA

NOME: Laríngeo. Laringe. Faringe. Garganta.

NOME EM SÂNSCRITO: Vishudha ou Vishuddi, que significa “purificar” ou “puro”.

LOCALIZAÇÃO: Entre a 3ª e a 4ª vértebra cervical. No corpo físico está localizado na


garganta, abaixo do pomo de Adão e logo acima da interseção dos dois ossos da clavícula.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: Região da garganta, da nuca e do queixo; ouvidos, órgãos da


fonação (voz), traqueia, brônquios, região pulmonar superior, esôfago; braços, mãos,
ombros e pescoços; canal alimentar e controle de certas glândulas, maxilar inferior.

PLEXO: Faríngeo. Carotídeo.

GLÂNDULA ENDÓCRINA: tireoide e Paratireoide. A tireoi de desempenha um papel


importante no crescimento do esqueleto e dos órgãos internos. Cuida do equilíbrio entre o
crescimento físico e o mental e regula o metabolismo e, com isso, o modo e a velocidade
com que transforma nossos alimentos em energia e a mane ira de usá-las; regula, ainda, o
metabolismo do iodo, bem como o nível do cálcio no sangue e nos tecidos.

SÍMBOLO: Lótus de 16 folhas.

COR: Azul claro brilhante, também prateado e o azul esverdeado.

ELEMENTO: Éter ou Akasa.

FUNÇÃO: Criatividade, comunicação

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PRINCÍPIO BÁSICO: Ressonância do ser.

ESTADO INTERIOR: Intuição, síntese.

SOM FUNDAMENTAL: Mantra Ham

NOTA MUSICAL: Sol

LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Mentores, por psícofonia.

PEDRAS (CRISTAIS): Água marinha azul, quartzo azul (acalmar), turquesa (equilibrar),
calcedônia.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NUM RELANCE

Atingimos agora o chakra laríngeo, VISHUDDI. Seu nome significa “purificar” ou “puro”. Ele
é representado tradicionalmente com 16 pétalas de um azul claro brilhante, e, às vezes,
prateados ou esverdeados.

O centro da garganta situa-se entre a 3ª e a 4ª vértebra cervical, na sua ligação etérea. No


corpo físico propriamente dito fica na garganta, abaixo do “pomo de Adão” e logo acima
do “V” onde os ossos da clavícula se encontram na frente do Pescoço.

Esse centro manifesta-se nas glândulas tireoides e paratireoides, controlando a região da


garganta, maxilar inferior, nuca, brônquios, região pulmonar superior, esôfago, órgãos da
fonação (voz), traqueia, braços, ombros, pescoço, canal alimentar e controle de certas
glândulas.

Seus plexos são o faríngeo e o carotídeo.

O pescoço é como um barômetro do stress. É aqui, e nos ombros que carregamos o peso
da vida. É a partir do centro da garganta que podemos emitir o som de todos os outros
centros.

Muitas vezes é o foco das alegrias, e está bem correlacionado com a ocorrência da asma. A
causa metafísica da asma parece ser o choro reprimido ou a frustração amorosa. Em

Padma Cursos. Estudo dos Chakras Página 32


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ambos os casos, a pessoa fica incapaz de se exprimir como indivíduo, e reprimir esta
expressão resulta em tal problema. Nesse nível experimenta-se a qualidade do puro
espaço. Esta é a característica do elemento éter.

Vimos que os quatro elementos inferiores têm, todos, qualidades que são basicamente
atividades no espaço: o éter é o próprio espaço em que ocorrem essas atividades.
O éter ou quintessência, como era designado pelos alquimistas, é o Graal em que se faz a
mistura, por assim dizer, com que os quatro elementos são formados. É a latência ulterior
aos quatro elementos.

O éter é a base originária de cada elemento e o ponto de retorno para cada um quando
seu período de atividade termina e outro elemento se manifesta em seu lugar.
Os quatro elementos são, na verdade, modificações do éter que se pode transformar em
qualquer dos elementos.

Na terminologia da moderna radiotécnica, o éter é a onda portadora dos quatro


elementos. O sentido da audição é derivado do elemento éter, e refere -se a uma
qualidade sutil de audição interior, que é bem diferente daquela física, comum no nos so
dia-a-dia.

Se chegares a um lugar em que reina um silêncio absoluto e se escuta muito atentamente


pode-se, eventualmente, ouvir algo ulterior ao silêncio: uma penetrância sutil que foi
descrita como “som sem ruído”.

Quando se faz essa experiência aprendeu-se a reconhecer o elemento éter presente em si


mesmo.

Os quatro elementos são controlados através do éter. O chakra da garganta é uma ponte
vital entre o princípio do pensamento no chakra frontal com esses quatro elementos. Isto
confirma o dito bíblico: “No princípio era o verbo”.

O som é a mais potente das cinco vibrações inferiores e afeta todas as demais.

Quando esse chakra está desperto e equilibrado, os poderes de comunicação e


criatividade adquirem vida.

As qualidades do chakra da garganta são: expressão, criatividade e produção. Diz -se que a
garganta é a nossa interface com o mundo.

O chakra laríngeo representa o poder que temos de nos comunicar verbalmente. O


desenvolvimento dessa fala é exclusivo da humanidade, a fala é de grande amplitude na
vocalização humana permitem uma comunicação e um tipo complexo e único. A voz
humana.

pode transmitir emoção, informações e uma grande variedade de significados sutis.


Podemos cantar, gritar, sussurrar ou rir; podemos chorar ou berrar.
Estamos rodeados, aliás esmagados, por palavras. Vivemos numa era de comunicação de
massa e de “comunicadores de massa”.

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As tradições espirituais, por outro lado, mantiveram vivo o valor da palavra, pre servando
um local para o silêncio através das práticas contemplativas não verbais. Descobrir o poder
da comunicação eficaz e genuína é uma das tarefas apresentadas por esse chakra.

O som é vibração, uma energia invisível. Tanto o Cristianismo quanto o Hi nduísmo contêm
declarações que confirmam o poder criativo, na verdade cósmico, do som. O Evangelho de
São João nos diz: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era
Deus”. Nos Vedas, encontramos: “no princípio era Brahman, com quem es tava o verbo, e
o verbo é Brahman”.

As qualidades irresistíveis do som também ocupava a mente dos nossos predecessores,


que viam um reflexo do sagrado na natureza impalpável, porém poderosa, da palavra. Há
cerca de 3 mil anos, a filosofia e a prática do som já estavam bem assentados nos Vedas e
Tantras da tradição oriental. Esse conhecimento fazia parte de um sistema oral de
transmissão hermeticamente guardado, que sobreviveu, provavelmente de modo
truncado, sob a forma de mantras.

A palavra falada tem um poder todo próprio, e pode ferir ou inspirar. Acrescente música às
palavras, e terá um canto ou ritual tremendamente poderoso, que funciona através de
dois hemisférios cerebrais e aumenta sua eficiência por degraus acentuados. Muitas vezes,
é no silêncio que segue à palavra que o seu poder é sentido.

Cantar é uma grande terapia.


O Mantra para esse chakra é o Ham e o elemento, o akasa (éter).
Os raios negativos do chakra azul são a arrogância, a cobiça, o ciúme, o egoísmo, o
sentimento de culpa e o amor/ódio e tomam posse da pessoa e representam um
empecilho muito sério à formação de uma aura aberta e amorosa.

Esses sentimentos são difíceis de vencer, mesmo quando todos os raios positivos, desde o
chakra da raiz até o laríngeo já estejam aberto, em virtude da vaidade e da rigidez dos
pontos de vista do ser humano.

Um indivíduo desse, em geral, aprende muito pouco nesta vida sobre a espiritualidade e
precisa renascer para, talvez, na próxima encarnação fazer melhor.
Não podemos, contido, continuar o nosso desenvolvimento sem purificar essas energias
azuis negativas.

Se tivéssemos aberto esses raios na sequência ordenada e desejada por Deus, o processo
teria sido uniforme, eficaz e agradável. Mas, às vezes, decidimo-nos por uma sequência
diferente e então a coisa pode se tornar desagradável para nós e para os outros.

Quando o raio positivo – portanto, os sentimentos de lealdade, responsabilidade,


compaixão verdadeira, raciocínio, idealismo, amor a família e intuição – se abre, a pessoa
sente a energia positiva nesse caso a vida.

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SEXTO CHAKRA

NOME: Frontal Testa, 3º olho.

NOME EM SÂNSCRITO: Ajna, que significa “saber”, “perceber”, “comandar”, “autoridade”,


“comando” ou “poder ilimitado”.

LOCALIZAÇÃO: 1ª vértebra cervical. No corpo físico está localizada na testa, logo acima dos
cavaletes do nariz, entre as sobrancelhas.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: Sistema nervoso central. Os dois hemisférios do cérebro.


Cerebelo. Intelecto. Rosto. Olhos. Nariz e cavidade adjacentes. Ouvidos.

PLEXOS: Carótico (carotídeo). Cavernoso central, da Medula e Pineal.

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS: Hipófise ou Pituitária. Ela é chamada de “Glândula Mestra”.


Dirige pela sua atividade secretória interna a função das demais glândulas. Como um
maestro, estabelece um toque de harmonia e o funcionamento de todas as outras
glândulas.

SÍMBOLO: Lótus de 96 folhas.

COR: Anil-índigo, também o amarelo e o violeta.

ELEMENTO: Nenhum é apropriado.

FUNÇÃO: Percepção direta.

PRINCÍPIOS BÁSICOS: Autoconhecimento.

ESTADO INTERIOR: Autocontrole.

SOM FUNDAMENTAL: Mantra Om (AUM).

NOTA MUSICAL: Lá.

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LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Mentores por psícofonia automática (escrita).

PEDRAS (CRISTAIS): Ametista. Citrino. Safira índigo (acalmar), lapis-lazúli (equlibrar) e


Sodelita.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NUM RELANCE

E agora ascendemos ao terceiro olho, chamado, chakra da testa, frontal e no oriente


“ajna” cujo nome deriva de raízes sânscritas que significam “saber”, ‘seguir”, “perceber”,
“poder ilimitado”, “autoridade”, “comando”, “comandar”.

Ele é um presente individual e só se abre quando todos os raios negativos tiverem sido
transformados e a energia fluir livremente. Quando ele se abre, tornamo-nos simples e
despretensiosamente CLARIVIDENTES.

O centro frontal está localizado na 1ª vértebra cervical e no corpo físico propriamente dito,
na testa, logo acima do cavaletes do nariz, entre as sobrancelhas.

A função do chakra frontal é adequadamente descrita pelo nome sânscrito AJNA. É ness e
nível, quando se atinge, que podemos controlar todo o ser ou comandar a personalidade
ou “eu inferior”.

É a sede da mente e é ainda nesse nível que experimentamos a mentalização, isto é, o


fluxo de imagens mentais e ideias abstratas continuamente chegando e saindo da mente.
Essa noção é especialmente importante para todos os que pretendem estudar os
mistérios. A vida está sob o controle de um nível elevado de consciência e de percepção.

O chakra ajna está situado na junção dos meridianos ida, pingala e sushumna, na testa. A
confluência das três energias, uma vez despertas, proporciona dons extraordinários.
Apenas sushumna ascende ao chakra coronário. Ida e pingala chegam ao seu termo nessa
junção.

Esta é a verdade que existe por trás da ideia do terceiro olho quando desperto. Seu nome,
“saber”, refere-se a aspectos da telepatia e a outras formas de conhecimento direto que
ultrapassam os sentidos no qual não existem divisões nem limitações. Ele se encontra fora
e além de todas as limitações. O estado de consciência representado pelo chakra ajna
também está além de todas as influências cármicas pessoais. A pessoa que tiver

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despertado as forças desse chakra, é capaz de usar as energias para ajudar a situação
cármica de seus semelhantes. O seu despertar, nos torna consciente não apenas do carma
de certas pessoas, mas também do carma de entidades maiores, como famílias e nações.
Tem-se o poder de afetar de uma forma positiva o carma de outras pessoas. O interior
passa a ser doloroso. A pessoa não quer se encarregar com sentimentos de culpa, mas a
projeção desse raio negativo sobre os outros leva à autocondenação e, com isso, surgem
esses sentimentos.

Todo o homem espiritual tem o desejo de liberdade, do amor à paz. Ele se desenvolve
sozinho, porque tudo que não seja paz é sentido como desagradável.

O raio da visualização, é com ele que não apenas captamos a mais profunda razão de ser
da vida, mas também compreendemos melhor as pessoas, algo assim como se
pudéssemos perceber o motivo de todas as suas decisões.

A partir desse ponto, progride-se rapidamente, sempre em direção do amor universal,


porque então reconhecemos o potencial, a divindade em cada ser humano, o amor
universal. Que maravilhoso é amar tudo que vem ao nosso encontro! Logo que
compreendemos que cada um escolhe para si o caminho correto, paramos de condenar os
outros. Cada um marcha ao seu próprio ritmo e, mesmo que não seja a sua escolha
cármica pessoa, o seu livre arbítrio.

Os seres humanos são imperfeitos e muito materialistas, e uma das li ções mais difíceis do
amor universal é: “Perdoa Deus, por eu esperar dos meus companheiros aquilo que só a Ti
é possível!”.

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SÉTIMO CHAKRA

NOME: Coronário.

NOME EM SÂNSCRITO: Sahasrara, que significa “mil vezes maior” ou “mil pétalas”.

LOCALIZÇÃO: Alto da cabeça. No corpo físico está localizado no alto da cabeça, na tonsura
utilizada pelos sacerdotes.

CORRELAÇÕES FÍSICAS: cérebro. Córtex cerebral. Todo o corpo.

PLEXO: Coronário, meridiano. Cerebral.

GLÂNDULA ENDÓCRINA: Pineal ou Epífise. As influências dessa glândula ainda não foram
esclarecidas cientificamente. É provável que atue sobre o organismo como um todo,
entretanto, na falha dessa glândula ocorre uma puberdade prematura.

SÍMBOLO: Lótus de mil folhas. 960 na periferia e 12 centrais.

COR: Violeta na periferia, branco nas pétalas centrais e dourado no centro.

ELEMENTO: Nenhum é apropriado.

FUNÇÃO: União

PRINCÍPIO BÁSICO: Ser puro.

ESTADO INTERIOR: Bem-aventurança.

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SOM FUNDAENTAL: Nenhum é apropriado.

NOTA MUSICAL: Sol.

LIGAÇÃO ESPIRITUAL: Comunicação por ondas mentais intuitivas e telepáticas.

PEDRAS (CRISTAIS): Quartzo límpido, Branco (acalmar) e Ametista (equilibrar).

Chegamos agora ao nosso destino. Atingimos o último chakra principal e a nossa jornada
se completa. Alcançamos o chakra SAHASRARA, que significa “mil vezes maior” ou “mil
pétalas”, sendo conhecido no ocidente como coronário ou da coroa.

O centro coronário está localizado centralmente no topo da cabeça, correspondendo à


posição da glândula pineal ou epífise, a ele relacionado. É a sede da mais alta frequência
de vibração de energia em nós.

Suas correlações físicas são o cérebro, o córtex cerebral e todo o corpo e os plexos a ele
relacionado são os coronário, o meridiano e o cerebral.
Conhecido como o lótus de mil folhas, têm, entretanto, 960 na periferia, na cor violeta e
12 centrais brancas, além do ponto dourado central.

A glândula pineal tem sido a glândula misteriosa do sistema endócrino. Os cientistas agora
estão descobrindo que a pineal possivelmente é a mais importante das glândulas
endócrinas, e começa a assumir o papel de maestro da orquestra.

Talvez os seres humanos estejam entrando na era da consciência global, em que a


gratificação pessoal não é o objetivo máximo. Essa glândula está ficando maior e mais
ativa, com a idade.

O chakra coronário controla a função do hemisfério direito do cérebro, que tem relação
com a percepção não racional. Enquanto o hemisfério esquerdo pensa em palavras, o
direito pensa em imagens e símbolos. Esse centro tem a ver com a inter-relação
consciência e consciência transpessoal.

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A vibração desse centro é frequentemente representada pelos artistas como auréola


circundando a cabeça de pessoas altamente desenvolvidas ou santas. Por outro lado, a
tonsura3 dos monges tem sua origem no funcionamento desse centro.
Na mitologia grega, a pineal era a sede de alma. Os índios Hopi da América do Norte,
acreditavam que o ponto macio no topo da cabeça era a “porta aberta” que recebia a vida
e a comunicação do criador. O princípio está ancorado no cetro coronário.

A menos que a energia do coronário possa ser integrada, a pessoa torna-se “aérea”
demais, sentindo-se inútil para este mundo. É através dele que podemos ter acesso a
novas dimensões e capacidades da mente, mas estas precisam ser integradas à vida
cotidiana.

O mais importante no despertar do chakra sahasrara é a direção sincera, que sustenta a


pessoa da extensa prática espiritual e fornece orientação interior quando não exis te um
mestre exterior.

O corpo físico torna-se saudável. O praticante obtém o controle dos seus sentimentos e é
capaz de vivenciar emoções mais ricas e profundas com as outras pessoas. O poder de
concentração aumenta, o discernimento torna-se mais profundo e confiável. A mente se
liberta dos apegos, a percepção intuitiva se intensifica.

As habilidades psíquicas se fortalecem. A liberdade mental resultante torna possível a


nossa existência na esfera da iluminação ao mesmo tempo em que vivemos no mundo.
O despertar tem início quando “uma luz dourada e brilhante” começa a entrar e sair do
corpo pelo alto da cabeça, sente-se como se esse ponto tivesse se alongado alguns
centímetros.

O coronário irradia as energias dos chakras precedentes em sua totalidade . Aqui a mistura
de energia de todos os outros centros passa a ser visível e escapa com incrível velocidade
pela abóbada craniana. Sua energia se movimenta para cima e para fora e torna a cair
sobra a pessoa, sendo novamente recolhida e reabsorvida, de bai xo para cima, por todos
os chakras. Nesse processo, a energia positiva não se mistura com a negativa.

Desprendida da forma correta, a energia torna a misturar-se com a energia idêntica e,


desse modo, cria-se um leque de luz branca que caracteriza a alma superior desenvolvida.
Em outros termos, os raios positivos puros de todos os chakras se misturam e form am a
luz branca.

Há pessoas de aura branca. Nesta, o arco-íris de cores se funde totalmente, indicando que
a alma trabalhou muito em si mesmo. No nível imediato, a aura torna-se prateada ou
transparente.

Ao nível mental há a experiência de pensamento objetivo, impressões ou imagens da


mente. Ao nível espiritual há apenas a pura experiência subjetiva do “Eu sou” sem um lado
objetivo.

Em termos de trindade ou das três gunas, houve o afastamento do segundo e terceiro


princípio e concentração absoluta no primeiro princípio. Quando isto foi feito obteve-se a

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ioga ou união. O eu inferior uniu-se com o superior através da transmutação das energias
dos centros inferiores na dos superiores.

É esta experiência que é referida em muitos enunciados místicos como “Eu Sou o
Caminho” e a Luz”; “Tranquilizem-se e saibam que eu sou Deus”, “E sou todas as coisas
para todos os homens”. No Nível espiritual há apenas a experiência do “Eu Sou”, mas
como houve a identificação de si mesmo com o princípio universal ou espiritual em si
mesmo, pode-se falar em nível universal. Pode-se dizer “eu sou” e saber que o eu é a
totalidade da vida porque ocorreu a universalização da própria consciência.

“Eis que faço todas as coisas novas” também expressa o sentido de novidade, em algumas
vezes designado como sentido do maravilhoso.

Em decorrência desse despertar, somos capazes de ver o mundo exterior enquanto


estávamos num estado de meditação. Pode-se influenciar o corpo de outras pessoas e
trabalhar livre de influências cármicas. Ele também foi favorecido com a benção da união
com o divino. O despertar do sahasrara exerce ainda um efeito sobre os outros chakras.

As habilidades que já tinham sido ativadas dentro dos outros chakras se fortalecem e
começam a atuar em níveis mais elevados. A partir daí, aqueles que não tenham concluído
o seu despertar passaram a se desenvolver regularmente.

Essas experiências fizeram-nos chegar a conclusão que o despertar dos chakras é um


processo que precisa ser empreendido para que a alma evolua e atinja a iluminação.

O chakra coronário representa o potencial para a iluminação que todos nós possuímos. O
padrão sétuplo representado pelo sistemas de chakras é a matriz do desenvolvimento
espiritual.

A imagem do lótus é a representação simbólica da natureza do ser humano. O lótus tem


suas raízes no lodo, mas floresce no ar, na superfície da água. O chakra sahasrara é
representado pela bela flor de muitas pétalas que se abre sobre a cabeça da pessoa.

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