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PORTFÓLIO
ANATOMIA PATOLÓGICA ESPECIAL
Podem induzir desenvolvimento de lesões no sistema Em cães existe diagnóstico diferencial em idosos com
nervoso mediante efeitos indiretos ou paraneoplásicos. distúrbios neurológicos.
Teste realizado com administração de Xilazina A teoria diz que poderia haver uma deficiência parcial
ou hormônio liberador do hormônio de da enzima 21-hidroxilase e que resultaria no aumento
crescimento (GHRH), mostrou resultados de da concentração de 17-hidroxiprogesterona,
concentrações de GH dentro dos limites de proporcionando assim, mais substrato para formação
referência. de androstenediona e estradiol.
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ALOPECIA X
Mas foi descartada essa ideia, pois seria NOVAS TEORIAS Conforme progride:
improvável por muitas razões como o fato e os sub-pelo macio é continuamente perdido na região do
cães não possuírem folículos andrógeno- Foca na genética como causa e em receptores tronco, pescoço e as vezes da cauda, sem significativo
dependentes e de a administração de dos folículos pilosos, onde genes que crescimento.
metiltestosterona resultar no crescimento de controlam o crescimento do pelo podem ser
pelos em alguns cães com esta condição. responsáveis por tais defeitos. Evolução do quadro:
cão aparece revestido na cabeça, extremidades dos
O Instituto de Genética de Berna (Suíça) apoia membros e na cauda, completamente alopécico ou com
TEORIA DA HIPERCORTISOLEMIA a hipótese de que a genética pode contribuir mechas finas de pelo difuso no tronco.
para essa doença, porém ainda não
Indica níveis elevados de cortisol sérico como encontraram uma mutação específica Exposição dessa pele pode resultar em danos e
causa. predisponente. hiperpigmentação, tornando a fina e hipotônica. Seborreia
secundária leve e piodermite superficial também podem
No estudo feito, os cães apresentaram Teorias recentes ainda apontam o descontrole ocorrer. Além de, alteração na cor e qualidade da pelagem
aumento nas taxas de cortisol e creatinina no receptor folicular local como causa restante.
urinária, porém, não foi observado aumento primária.
da concentração sérica de cortisol após Os pelos tem tendência de crescerem após estímulos
estimulação com ACTH. traumáticos externos e o animal não apresenta qualquer
ASPECTOS CLÍNICOS sinal clínico sistêmico, exceto quadro dermatológico.
Outro fato, é que a Alopecia X causa indução
de fase anágena (crescimento de pelo em Doença de evolução lenta.
locais de trauma), e os glicocorticóides
(excesso de corticosteróides) causa efeito Sinais iniciais:
contrário, ou seja, não nasce pelo após trauma presença de pelagem seca e opaca com
cutâneo. perda de pelos primários e retenção de
pelos secundários.
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ALOPECIA X
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Processo de eliminação; Castração;
Achados do exame físico; Melatonina;
Descarte de outras doenças
(hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo, Laserterapia com LED Azul (trata bactérias e fungos e auxilia no
neoplasias gonadais, eflúvio telogênico e crescimento dos pelos) + Ozônioterapia (auxilia na imunidade)
displasias foliculares); = também não constado no artigo, mas utilizado com eficácia no
Exame histopatológico de material de tratamento de um paciente Spitz Alemão no meu estágio com a
biópsia; veterinária Mayara Maron - fotos abaixo).
Resposta terapêutica.
Exemplo de tratamento de
Alopecia X com Ozônioterapia
do paciente do meu estágio,
Marley, Spitz Alemão.
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Agroline, Produtos Agropecuários – “Doença respiratória em bovinos: o que é a DRB bovina?” – 31 de janeiro de 2023.
“Rinite Atrófica dos Suínos” – Revista Científica Eletônica de Medicina Veterinária por AVANTE Michele Lopes, ZANGIROLAMI Filho Darcio, FERREIRA Manoela Maria Gomes,
ROSA Bruna Regina Teixeira, MARTINS Irana Silva – janeiro de 2008.
“Aplasia Medular em Cães” – Lívia Fagundes Moraes, Regina Kiomi Takahira – 19 de fevereiro de 2010.
Artigo Científico de Lisiani Saur – “Efeitos do exercício físico e da estimulação elétrica sobre as características morfológicas do músculo esquelético na insuficiência
cardíaca experimental” – Portal Alegre, 2010.
Artigo Científico de Larissa Thais Schmidt, Chayanne de Mendonça Camargo, Patricia Wolkmer – “Insuficiência cardíaca em equinos” – sem data.
Portal Escola do Cavalo, “Sintomas da insuficiência Cardíaca em Equinos” – 28 de dezembro de 2016.
Revista Científica Eletônica de Medicina Veterinária – “Timpanismo em Ruminantes” – PAGANI, João Alberto Barbosa e Thais – janeiro de 2008.
Artigo científico de Maria Alessandra Martins Del Barrio – “Doença Renal Crônica Felina DRC” – Fevereiro de 2019.
Relato Supervisionado de Franciélli Pizzuti Nascimento, Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Denize da Rosa Fraga, Cristiane Elise Teichmann, Cristiane Beck –
“Osteoartrose Unilateral da Articulação Femurotibiopatelar em Equino da Raça Brasileiro de Hipismo” – Evento: XVIII Jornada da Extensão.
“Síndromes Paraneoplásicas em Cães” – Chaiane Medeiros Peres – Santa Maria, RS, 2012.
TCC de Júlio de Mesquita Filho – “Hipotireoidismo em cães: Aspectos gerais” – Botucatu, 2009.
“Alopecia X: a evolução da etiopatogenia” – Revisão de Literatura – Joyce Venâncio, Romeika Karla dos Reis Lima, Roberto Rômulo Ferreira da Silva e Rogério de Holanda –
Outubro de 2015.