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Alta magia cerimonial – Magia

planetária
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Por Maria Helena Reis

A simples menção à Alta Magia Cerimonial remete o interlocutor aos Grimórios de


Salomão. No entanto a Alta Magia abrange bem mais que isso, pois trata também de
uma grande gama de rituais de origem egípcia, grega e romana.

Uma das vertentes dessa linha de magia é aquela que trabalha intimamente ligada com a
Astrologia Tradicional ou Esotérica, a Magia Planetária.

Além da Astrologia Tradicional, estudar e praticar Magia Planetária significa conhecer


com profundidade a Cabala Hermética. Naquela tradição filosófica os
ocultistas consideram apenas 7 planetas, dentre eles o Sol, a Lua – Saturno, Júpiter,
Marte, Vênus e Mercúrio. Cada um desses planetas representa um arquétipo, e eles
interagem entre si

influenciando toda a criação. Podemos dizer ainda que cada planeta é um chakra
cósmico, a personificação de um tipo especializado de energia espiritual que permeia
a criação. Esse conhecimento forma a base da astrologia esotérica e da magia planetária.

O funcionamento e a estrutura da Criação, por sua vez, fotam intuídos pelos rabinos
hebreus aproximadamente no século VI. E assim surgiu a Cabala Hebraica, tendo na sua
árvore da vida uma representação da perfeita harmonia e equilíbrio matemático do
funcionamento desse sistema.

A árvore da vida cabalística, por sua vez, é composta por 10 sephiroth (plural) – Kether,
Chochmak, Binah, Chesed, Geburah, Tifferet, Netzach, Hod, Yesod e Malkut;
sendo Daat a 11a, a sephirah (singular) oculta. As sephiroth representam as emanações
de Ain Soph (o Um), e estão dispostas de acordo aos planos da criação: Atziluth
(mundo da Emanação), Briah (mundo da Criação), Yetzirah (mundo da Formação) e
Assiah (mundo da Manifestação), sendo que cada um dos 7 planetas citados acima está
ligado a uma sephirah.

No entanto, pode surgir a questão: se são 10 sephirot e 7 planetas, a conta não


fecha. Sim, isso porque as sephirot Kether, Chockmak e Binah representam a tríade da
criação (pai, mãe e filho), e estão refletidas na esfera de Saturno. Além desse aspecto,
Malkut, que está na base da árvore da vida, representa o planeta Terra, e recebe os
influxos de tudo o que está acima.

De uma forma simplista, pode-se dizer que praticar Magia Planetária é entrar em
sintonia com a esfera planetária que corresponde ao trabalho que o magista pretende
realizar, para então utilizar a força daquele arquétipo, bem como dos gênios ou espíritos
que regem o planeta, e projetar sua Vontade, que acaba se manifestando na esfera de
Malkut.

Nos próximos textos vamos discorrer sobre os aspectos que podem ser utilizados para
promover essa conexão, e as correspondências relacionadas a cada esfera planetária.

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