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Os documentos eletrônicos – em PDF, DOC e outros formatos – já fazem parte da rotina das
empresas e profissionais autônomos. Contabilidade e advocacia, governo, recursos humanos,
saúde. Praticamente todas as áreas aproveitaram a tecnologia, digitalizaram documentos e
passaram a ser mais produtivas.
No entanto, a validade jurídica desses arquivos ainda gera muitas dúvidas. Como garantir a
autenticidade e integridade dos contratos? A assinatura digital tem validade jurídica? Ela é
equivalente à assinatura em papel? A desmaterialização dos documentos é realmente segura?
Mas, ao mesmo tempo, geraram preocupações sobre a segurança, uma vez que os
documentos podem ficar vulneráveis a fraudes. Era um desafio identificar o signatário e ter a
garantia de que foi ele quem, de fato, assinou. Outra questão era ter um registro confiável da
data e hora da assinatura e saber se as informações não tinham sido alteradas posteriormente.
A solução encontrada foi a criptografia de alta complexidade. É ela que está por trás do
certificado digital, do carimbo do tempo e da assinatura digital e do QR code. Essas tecnologias
dão total segurança aos arquivos eletrônicos e processos realizados no meio virtual. A partir
delas, surgiram em todo o mundo regulamentações para padronizar e atestar a veracidade dos
documentos eletrônicos, da mesma forma que ocorre com os documentos físicos.
A Comissão das Nações Unidas sobre Direito Comercial Internacional (UNCITRAL) também
definiu regras que regulamentam as assinaturas eletrônicas em contratos internacionais. Tais
regulamentações foram motivadas sobretudo pela necessidade de estabelecer relações de
comércio em âmbito internacional.
Legislação sobre assinatura digital no Brasil
No Brasil, a assinatura digital tem validade jurídica desde 2001, quando foi publicada a Medida
Provisória 2.200-2. Ela regulamenta a certificação digital no país e cria a Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira, instituição conhecida como ICP Brasil. Vamos ver detalhes sobre as
determinações da MP adiante.
Outro marco legal de relevância no país foi a aprovação da Lei 11.419, de 2006, em que o uso
de documentos eletrônicos passou a ser aceito pelo Poder Judiciário, quando assinados
digitalmente. A lei representa a manifestação favorável ao uso do documento eletrônico, pela
própria Justiça, acolhendo-os em todos os seus efeitos jurídicos e legais (internamente).
Para isso, o sistema utilizado para realizar a assinatura faz a coleta de uma série de evidências
– QR Code, geolocalização, endereço IP do computador, e-mail ou SMS de confirmação,
fotografia ou um desenho da assinatura manuscrita. Esse conjunto de informações serve como
evidência probatória do processo de geração da assinatura.
Diferente da assinatura digital, a assinatura eletrônica não tem presunção de legalidade. Logo,
caso a autenticidade seja questionada, o ônus da prova é do acusado, e não do acusador. Ou
seja: o signatário terá que provar que de fato foi ele quem assinou aquele documento. Por este
motivo é importante usar sistemas que coletam um conjunto forte de evidências, capazes de
sustentar e comprovar a autenticidade da assinatura. Quanto maior a força das evidências,
mais segura a assinatura eletrônica. A assinatura eletrônica do Authenticando, por exemplo,
acompanha QR Code, identificação do CPF, Carimbo do tempo, IP do computador, Geo
localização e chave de autenticação.
Documentos assinados e enviado por e-mail, não tem validade jurídica alguma, pois não
apresenta nenhuma comprovação de que aquela assinatura foi realmente feita pela pessoa, ou
se foi simplesmente copiada de outro documento, pois sua validade deve ser feita com
comprovação por alguns meios de autenticação conforme ICP do Brasil ou autenticada em
cartório ou manuscrita e enviada documento original e não copias.
Assim, o uso dessas ferramentas elimina qualquer margem de dúvida em via judicial sobre a
legalidade na manifestação de vontade das partes.
Site: https://www.gov.br/iti/pt-br/assuntos/icp-brasil/entes-da-icp-brasil
Site: https://signin.authenticando.com.br/signin/?secure=true