Você está na página 1de 36

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo Científico

Profª. Mestre Ana Maria de Abreu

Profª. Mestre Cecilia Ferreira de Aquino

Profª. Doutora Viviane Gontijo Augusto

Divinópolis

2018
APRESENTAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica obrigatória.


Ele consiste na sistematização do aprendizado através do registro de um estudo,
produzidos na área do Curso, como resultado de pesquisa e investigação científica.

Os trabalhos de conclusão de curso dos cursos de graduação e pós-graduação da


UNIFENAS – Campus Divinópolis, deverão ser apresentados em formato de artigo
científico.

O artigo científico é um relato analítico de informações atualizadas, sobre um tema


de interesse, realizado através de um estudo planejado. Seu objetivo é divulgar os
resultados deste estudo a fim de contribuir para o avanço do conhecimento humano.

A utilização de normas e diretrizes metodológicas tem como objetivo direcionar e


auxiliar a elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. Dentro deste contexto, a
presente apostila tem como proposta facilitar a compreensão dos alunos sobre as
normas que regem a confecção do trabalho de conclusão de curso.

Bom trabalho e mãos à obra!

Ana Maria de Abreu, Cecilia Ferreira de Aquino e Viviane Gontijo Augusto

“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós


sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre.”

Paulo Freire
1 INTRODUÇÃO

A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais,


elementos textuais e elementos pós-textuais que estão abaixo relacionados na
ordem em que obrigatoriamente devem aparecer (Fig. 1):

Estrutura Elementos

Elementos pré-textuais Capa (obrigatório)


Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (s) (opcional)
Agradecimento (s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (figuras, quadros, gráficos) (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Elementos Textuais Introdução

Materiais e métodos

Resultados

Discussão

Conclusão

Pós- textuais Referências (obrigatório)

Glossário (opcional)

Apêndice (s) (opcional)

Anexo (s) (opcional)

Índice (s) (opcional)


Figura 1: Estrutura do trabalho acadêmico.
2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais antecedem o texto propriamente dito e são constituídos


de informações necessárias à identificação do trabalho.

As normas para a confecção dos elementos pré textuais citadas nesta apostila foram
retiradas no Manual para Elaboração de Trabalhos Científicos da Universidade José
do Rosário Vellano - UNIFENAS].

De acordo com o Manual para Elaboração de Trabalhos Científicos da Universidade


José do Rosário Vellano os elementos pré-textuais são:

 Capa – obrigatório
 Folha de rosto – obrigatório
 Errata (deve ser evitada)
 Folha de aprovação – obrigatório
 Dedicatória
 Agradecimentos
 Epígrafe ou pensamento
 Resumo na língua do texto – obrigatório
 Resumo em língua estrangeira – obrigatório
 Lista de ilustrações
 Lista de tabelas
 Lista de abreviaturas
 Sumário – obrigatório

2.1 Capa

Elemento obrigatório que identifica o trabalho científico e deve conter os seguintes


itens:

a) nome da Universidade, Instituição e/ou Faculdade seguida da sigla, em letras


maiúsculas, centralizados, tamanho de letra 12 respeitando a margem superior;
b) nome por extenso do(s) autor (es), centralizado, tamanho de letra 12;

c) título do trabalho científico, em letras maiúsculas, centralizado, tamanho de letra


12, devendo ser redigido com objetividade, precisão e clareza;

d) local e data: colocar o nome da cidade e estado de publicação (quando houver


ambiguidade no nome da cidade), somente as iniciais maiúsculas, centralizados,
com tamanho de letra 12 respeitando a margem inferior. Usar somente o ano da
defesa do trabalho científico.

2.2 Folha de rosto

Elemento obrigatório e contém os seguintes dados úteis à identificação:


Anverso -frente

a) nome por extenso do(s) autor(es) em letras maiúsculas, centralizados, tamanho


de letra 12;

b) título do trabalho científico, em letras maiúsculas, centralizado, tamanho de letra


12;

c) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e


outros e objetivo aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração.

- Todos esses dizeres em tamanho 10, com recuo de 4 cm da margem e em espaço


simples.

- Deve conter as informações como: Monografia apresentada à Universidade José


do Rosário Vellano como parte das exigências do Curso de xxxxxxxx para conclusão
do curso de graduação / pós graduação;

- Segue-se o nome do orientador e co-orientador (se houver);

d) local e data: colocar o nome da cidade e estado de publicação, somente as


primeiras letras maiúsculas, centralizados, com tamanho de letra 12, respeitando a
margem inferior. Usar somente o ano da defesa do trabalho científico

Verso

Ficha catalográfica: Elemento obrigatório.

Elaborada somente pelo (a) Bibliotecário (a), devendo figurar no verso da folha de
rosto, contendo informações bibliográficas (catalogação na fonte), com dimensões
12,5 cm de largura por 7,5 cm de altura dentro de um retângulo.
Modelo da Folha de rosto
2.3 Errata

É um elemento opcional.

Deve figurar logo após a folha de rosto, ou simplesmente em folha avulsa a ser
distribuída durante a avaliação do autor do trabalho.

Destina-se a pequenas correções relacionadas à apresentação gráfica dos trabalhos


científicos, como, por exemplo, erros de digitação e ortografia.

A errata deve conter a página e a linha do erro, além da indicação: onde se lê, para
o que está grafado errado, e leia-se para o quê está correto.
2.4 Folha de aprovação

Elemento obrigatório.

Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho,
título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome
da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome,
titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que
pertencem.

A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca


examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.
2.5 Dedicatória

Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. Breve texto em
que o autor dedica ou oferece o seu trabalho a alguém.

2.6 Agradecimentos

Elemento opcional. É constituído de um texto que esboça o agradecimento do autor


às pessoas e às instituições que colaboraram para a realização do trabalho.
Conforme sua extensão pode-se apresentar em forma de texto ou conforme
dedicatória. Tamanho de letra 12.

2.7 Epígrafe ou pensamento

Elemento opcional. É a menção de um pensamento que se relaciona com a obra,


bem como a origem da obra. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520. Deve ser
inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou
páginas de abertura das seções primárias.
2.8 Resumo na língua vernácula

Elemento obrigatório, o resumo deve ser preparado após a conclusão do trabalho


científico. Trata-se da apresentação concisa de todos os pontos relevantes do
trabalho. Visa fornecer elementos capazes para permitir ao leitor decidir sobre a
necessidade de consulta integral do texto.

O resumo deve ressaltar a problemática que se pretendeu solucionar e explicar; os


objetivos; a abordagem metodológica empreendida; os resultados e as conclusões.
Os resultados devem evidenciar, conforme os achados da pesquisa, o surgimento
de fatos novos, descobertas significativas, contradições com teorias anteriores, bem
como relações e efeitos novos verificados. O resumo deve ser composto de uma
sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. Deve
dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e ao verbo na voz ativa. Deve-
se evitar o uso de frases negativas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas. O
resumo é digitado com espaço 1,5 entre linhas, parágrafo único, seguido pelas
palavras-chave que serão finalizadas e separadas entre si por ponto final.

Palavras-chave: palavras representativas do conteúdo do documento precisam ser


escolhidas em vocabulário controlado.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003) recomenda que os resumos


tenham as seguintes extensões: a) para notas e comunicações breves, de 50 a 100
palavras; b) para artigos de periódicos, de 100 a 250 palavras; c) para trabalhos
acadêmicos (dissertações, teses e outros) e relatórios técnico-científicos de 150 a
500 palavras. A versão do resumo para a língua inglesa é o abstract.
2.9 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório.

A descrição do resumo em língua estrangeira, seguido pelas palavras-chave


(keywords), que serão finalizadas e separadas entre si por ponto final.

Mesmo padrão do Resumo na língua vernácula.

2.10 Listas de tabelas/ Listas de ilustrações

Elemento opcional.

ILUSTRAÇÕES: Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada


item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da
folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria
para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).

TABELAS: Esboça a relação numérica das tabelas na ordem em que aparecem no


texto, com indicação da página correspondente.

2.11 Lista de abreviaturas e siglas

As siglas e abreviaturas devem aparecer em ordem alfabética, como as abreviaturas


utilizadas na obra, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, por
extenso.

A primeira vez que uma abreviatura ou sigla aparecer no texto, deve estar entre
parênteses e ser precedida pelo nome escrito por extenso. Nas demais vezes pode
vir apenas a abreviatura ou sigla.

Não se usam abreviaturas nos títulos, resumos, referências e citações, para evitar
problemas na tradução e compreensão dos mesmos.
Unidades de medidas e pesos são abreviadas quando vêm depois de numerais: 75
g, 12 ml; mas, se vierem isoladamente, devem ser escritas por extenso: grama,
porcentagem, mililitro, etc.

2.12 Sumário

Elemento obrigatório.

Trata-se da enumeração das principais divisões, seções e capítulos, na mesma


ordem em que a matéria é apresentada no corpo do trabalho científico. São
indicadas no sumário as divisões primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e
quinárias.
Não se confunde sumário com índice, pois, de acordo com a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (2005), o índice é uma lista de palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que localiza e remete para informações contidas no
texto.

Montagem do sumário:

 Incluem-se no sumário apenas as partes da publicação que lhe sucedem; assim


ele não deve incluir os elementos pré-textuais.

O sumário é identificado pela palavra SUMÁRIO, escrita em letras maiúsculas,


centralizada na página, com o mesmo tipo de fonte adotado para as seções
primárias do texto.

A paginação deve ser indicada pela página inicial do capítulo e os indicativos


numéricos dos capítulos, seções e outras partes do texto representados no sumário
devem ser alinhados à esquerda separando o título por um espaço de acordo a
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2012).

De numeração progressiva, não se usa qualquer tipo de sinal após o indicativo de


seção ou de seu título.

Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título mais extenso, inclusive
os elementos pós-textuais.
3 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais são aqueles que constituem o núcleo do trabalho. É a parte


onde será apresentado o conteúdo de todo o trabalho.

3.1 Preparação do artigo

O texto deve ser digitado em processador de texto (Word ou compatível), em página


A4, com as seguintes formatações: fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12,
com todas as formatações de texto, tais como negrito, itálico, sobrescrito, etc. O
espaçamento deve ser de 1,5 entre as linhas. O texto completo, incluindo páginas de
rosto e de referências, tabelas e legendas de figuras, deve conter no máximo 25 mil
caracteres com espaços.

3.2 Estrutura do texto

Sugere-se que os trabalhos sejam organizados mediante a seguinte estrutura


formal:
a) Introdução: estabelecendo o objetivo do artigo, justificando sua relevância frente
ao estado da arte em que se encontra o objeto investigado;

b) Metodologia: descrever em detalhe a seleção da amostra, os procedimentos e


instrumentos/materiais utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados,
além dos métodos usados na análise estatística;
No caso de pesquisas que NÃO sejam revisões bibliográficas, informar o número do
parecer consubstanciado emitido pelo CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) da
Universidade José do Rosário Vellano/UNIFENAS e Plataforma Brasil.

c) Resultados: sucinta exposição factual da observação, em sequência lógica, em


geral com apoio em tabelas e/ou gráficos cuidando tanto para não remeter o leitor
unicamente a estes quanto para não repetir no texto todos os dados dos elementos
gráficos; lembrando que apoiar-se unicamente nos resultados com significância
estatística (baseados no valor de p) pode levar a negligenciar importantes
informações quantitativas;

d) Discussão: comentar os achados mais importantes, discutindo os resultados


alcançados comparando-os com os de estudos anteriores;

e) Conclusão/Considerações Finais: sumariza as deduções lógicas e


fundamentadas dos Resultados e Discussão.

3.3 Citações

Para as citações no texto das obras de outros autores, adota-se o sistema de por
ordem de menção no texto. Os sobrenomes citados no final do texto devem estar em
letra maiúscula e entre PARENTESES ( ). Acima de três autores utilizar “et. al”

Ex: (MACHADO, 2011)


(ABREU, SILVA e CORRÊA, 2015)
(FERREIRA et.al., 2016)

Os sobrenomes citados no início do texto devem estar em letra Minúscula e o ano


entre PARENTESES ( ).
Ex: Segundo Abreu e Cardoso (2008), a dor lombar pode ser definida como....

3.4 Referências Bibliográficas

Referência é um “conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou


em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material”.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).

Utilizar as normas da ABNT na elaboração das citações e referências bibliográficas


do artigo científico.

*** As referências devem vir em ordem alfabética


EXEMPLOS:

BAZANELLA, Natacha Verônica et al . Associação entre dor lombar e aspectos


cinético-funcionais em surfistas: incapacidade, funcionalidade, flexibilidade,
amplitude de movimento e ângulo da coluna torácica e lombar. Fisioter.
Pesqui., São Paulo , v. 23, n. 4, p. 394-401, dez. 2016 .

FERREIRA, Mariana C. et al. Eficácia dos exercícios de controle motor na dor


lombopélvica: uma revisão sistemática. Fisioter. Pesqui., São Paulo , v. 16, n. 4, p.
374-379, dez. 2009 .

SILVA, Marcia Regina da; FERRETTI, Fátima; LUTINSKI, Junir Antonio. Dor lombar,
flexibilidade muscular e relação com o nível de atividade física de trabalhadores
rurais. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 41, n. 112, p. 183-194, mar. 2017.

TAVARES, Fernando Augusto Gonçalves et al. Immediate effects of joint


mobilization compared to sham and control intervention for pain intensity and
disability in chronic low back pain patients: randomized controlled clinical trial. Rev.
dor, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 2-7, mar. 2017.
MODELO

DO TEXTO DO

ARTIGO CIENTÍFICO
1 INTRODUÇÃO

A síndrome dolorosa lombar, também conhecida como lombalgia, é


caracterizada pela presença de dor na extremidade inferior da coluna vertebral,
localizada abaixo das últimas costelas e acima das nádegas (VELLOSO, 2004;
MACHADO e BIGOLIN, 2010).

Geralmente a dor lombar (DL) é acompanhada por restrição da amplitude de


movimento do tronco e espasmo da musculatura paravertebral desencadeados pelo
quadro álgico (JACOB et al., 2001).

A lombalgia é uma disfunção de etiologia complexa eapresenta uma alta


prevalência, acometendo aproximadamente 60% a 80% da população
economicamente ativa (ABREU et al., 2008). Ela está entre as queixas mais
frequentes dos consultórios médicos e é uma das manifestações clínicas
responsável por grande parte da diminuição de produtividade, absenteísmo no
trabalho e aumento de despesas para os sistemas de saúde (SALVETTI et al., 2012;
FACCI et al., 2011).

Estudos recentes apontam uma grande incidência de lombalgias decorrentes


de atividades ocupacionais (SIQUEIRA et al., 2008; PEREIRA, PINTO e SOUZA,
2006; LINTON e ANDERSON, 2000). Tais atividades desencadeiam posturas e
movimentos corporais inadequados com consequente sobrecarga da coluna lombar
(MATOS et al., 2008).

Dentre os profissionais que trabalham na área da saúde, os fisioterapeutas


normalmente apresentam altos índices de dor na coluna vertebral associada ao
ofício. Segundo Souza et al. (2005), a principal ferramenta de trabalho do
fisioterapeuta é seu próprio corpo e este, em grande parte do tempo, é exposto a
cargas físicas excessivas, principalmente no atendimento a pacientes totalmente
dependentes de auxílio. Estas sobrecargas diárias podem favorecer e aumentar
orisco de desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao
trabalho (DMRT).
A execução constante e de forma repetitiva dos movimentos de flexão
anterior, rotação e elevação de cargas através do tronco, seja em pé ou sentado,
pode trazer grandes prejuízos à região lombar dos fisioterapeutas (SHEHAB et al.,
2003). A presença do quadro álgico na região lombar pode afetar as atividades de
vida diária, atividades ocupacionais e até mesmo provocar incapacidade
momentânea (SIQUEIRA et al., 2008).

O Questinário Rolando-Morris (QRM) é muito utilizado para avaliar o grau de


capacidade funcional dos indivíduosportadores de dor lombar. É um questionário
que apresenta 24 alternativas sobre o grau de incapacidade dos pacientes
portadores de dor lombar (DL) onde os indivíduos devem responder “sim” para as
alternativas que descrevem seu estado físico atualmente e “não” para as alternativas
que não se enquadram no mesmo (ANEXO A). Este questionário tem como ponto de
corte o escore “14”, ou seja, os indivíduos avaliadoscom um escore maior que 14
apresentam incapacidade. Quanto maior o escore, maior a incapacidade
apresentada (OCARINO et al., 2009; NUSBAUM et al., 2001).

Uma das queixas mais comuns em pacientes com problemas da coluna


vertebral é a dor. Para avaliar a intensidade da dor a Escala Visual Numérica (EVA)
é uma das mais utilizadas nos estudos científicos. A escala é compreendida como
uma linha horizontal de 10cm (ANEXO B). As suas extremidades indicam 0 como
“ausência de dor” e 10 como “a pior dor possível” e 5 como “dor moderada”
(MARTINEZ, GRASSI e MARQUES, 2011; BOTTEGA e FONTANA, 2010).
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Investigar a presença de dor lombar e o grau de capacidade funcional dos


fisioterapeutas do município de Divinópolis, MG.

2.2 Objetivos específicos

- Verificar através da aplicação da EVA a presença e intensidade da dor lombar dos


entrevistados;

- Verificar através da aplicação do QRM o grau de capacidade funcional dos


entrevistados;

- Contribuir, através da coleta de dados quantitativos, para um maior conhecimento e


desenvolvimento de futuros programas educacionais, preventivos e de promoção de
saúde nesta área.
3 MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo transversal incluindo os fisioterapeutas do


município de Divinópolis, MG. Os preceitos ético-legais foram considerados
conforme rege a Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde 12/12/2012,
que trata das recomendações quanto à realização de pesquisas que envolvam seres
humanos. Como o estudo envolve apenas aplicação de questionário não foi
necessário o envio do mesmo para aprovação do Comitê de Ética da Universidade.
Os voluntários selecionados que participaram do estudo assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido (ANEXO C).

O período da coleta de dados foi realizado entre os meses de março a abril do


ano de 2014 no município de Divinópolis. O cálculo amostral foi calculado através da
fórmula:

Finita: n= ∂2.p.q .N e2.(N-1)+ ∂2.p.q

Como critérios de exclusão: foram considerados: déficit cognitivo ou


analfabetismo; discordância com os termos de consentimento; portadores de outras
patologias músculo esqueléticas graves ou portadores de lombalgia de origem
traumática; Fisioterapeutas com menos de três meses de atuação profissional, que
estejam alocados em outras atividades de trabalho, bem como na praticas
desportivas intensas, e as gestantes; Fisioterapeutas acima de 50 anos.

Foram preenchidos os dados demográficos para a caracterização da amostra


(nome, idade, sexo, endereço e escolaridade). Em seguida os participantes
responderam aos questionários Roland Morris (ANEXO A) e a Escala Visual
Analógica (ANEXO B).A planilha eletrônica do Excel - 2010 - Microsoft Windows foi
utilizada para arquivar os dados coletados e facilitar a análise estatística. A análise
descritiva dos dados foi expressa em médias, desvio-padrão, percentuais, valor
máximo e mínimo, pela exposição visual de gráficos e tabelas.
4 RESULTADOS

O grupo amostral foi composto por 60 fisioterapeutas, de ambos os sexos e


com idade entre 22 a 50 anos. Os indivíduos foram selecionados aleatoriamente,
independente da etnia e estado civil.

A tabela 1 mostra o perfil sociodemográfico dos fisioterapeutas avaliados em


relação ao sexo.

Tabela 1 - Perfil sociodemográfico em relação ao sexo da amostra.

Sexo n %
Masculino 15 25
Feminino 45 75
Total 60 100

Conforme a tabela 2, a média de idade da amostra avaliada foi de 29 anos.


Sendo a idade mínima de 21 anos e a máxima de 41 anos.

Tabela 2 - Perfil sociodemográfico em relação à idade dos fisioterapeutas.

Idade (anos) Valor


Máxima 41
Mínima 23
Média 29,15
Desvio-padrão 3,88

A tabela 3 mostra o tempo de atuação profissional dos fisioterapeutas que


participaram desse estudo.
Tabela 3 - Tempo de atuação profissional dos fisioterapeutas.

Tempo (anos) Valor


Máximo 10,5
Mínimo 0,58
Média 5,33
Desvio-padrão 2,56

O gráfico 1 apresenta as áreas de atuação profissional pesquisadas nesse


estudo, observa-se uma predominância de atuação na área de Traumato-ortopedia e
do Pilates.

Gráfico 1 - Perfil profissional dos fisioterapeutas quanto à área de atuação.

Áreas de atuação
Outras
Acumputura
Hidroterapia
Esportiva
Geriatria
Pilates
Áreas de atuação
Dermatofuncional
Respiratório
Cardiologia
Neurologia
Ortopedia

0 10 20 30 40 50

O gráfico 2 apresenta os resultados da abordagem ao quanto à ausência ou


presença do desconforto lombar, no momento em que os fisioterapeutas
responderam ao questionário.
Gráfico 2 - Percentual de fisioterapeutas acometidos por dor na região lombar.

Presença de dor lombar

Sim
25%

Não
75%

Para avaliar o nível e intensidade da dor foi utilizada a Escala Visual


Analógica – EVA (Gráfico 3). Segundo Velloso (2004), uma das maneiras mais
acessíveis para verificar a intensidade da dor é o uso de escalas visuais analógicas,
numéricas, inclui-se também expressões faciais e cores utilizadas de acordo com o
público em questão (VELLOSO, 2004).

Gráfico 3 - Média do nível de dor em homens, mulheres e de ambos os grupos, de


acordo com a Escala Visual Analógica.

1.8

1.6

1.4

1.2

1 Homens

0.8 Mulheres
Geral
0.6

0.4

0.2

0
Média de dor
5 DISCUSSÃO

A detecção precoce dos problemas ocupacionais é de extrema importância


para uma melhor qualidade de vida da população em geral (FREIDEL et al., 2002).
Pesquisas de prevalência e conhecimento de seus fatores desencadeantes são
importantes para determinar o impacto da DL na sociedade e também para a
elaboração de programas preventivos (MATOS et al., 2008).

A média de idade da amostra avaliada foi de 29 anos. Sendo a idade mínima


de 21 anos e a máxima de 41 anos Esta média ficou um pouco abaixo dos
resultados encontrados em outros estudos (SOUZA D’ ÁVILA, et al., 2005;
ALROWAYEH et al., 2010; EISA et al., 2012). Estes dados podem ter influenciado
na baixa incidência de dor lombar, visto que, vários autores citam que após os 35
anos, ocorre um desgaste natural das estruturas musculoesqueléticas da região
lombar e uma maior propensão para o surgimento da lombalgia (ABREU et al., 2008;
SIQUEIRA et al., 2008; SHEHAB et al., 2003).

Nota-se uma predominância de profissionais do sexo feminino no campo da


fisioterapia, corroborando com os estudos de Siqueira et al. (2008), Nordin et al.
(2010), Eisa et al. (2012). Shehab et al. (2003), em sua pesquisa sobre a prevalência
de dor lombar em fisioterapeutas no Kwait também obteve o dobro de mulheres em
relação aos homens em sua amostra. Já o estudo de Alrowayeh et al. (2010), relata
um numero maior de portadores de dor lombar do sexo masculino (53%). Mesmo
assim a diferença da predominância foi pequena, apenas 3% a mais.

O tempo médio de atuação profissional dos fisioterapeutas foi de 5 anos,


corroborando com um estudo realizado por Souza d’ Ávila et al. (2005). Os autores
investigaram as DMRT em fisioterapeutas da rede hospitalar do Sistema Único de
Saúde (SUS) em Belo Horizonte (BH), e constataram que 62% dos profissionais
tinham de 2 a 10 anos de exercício profissional com a média de 5,4 anos. Arantes et
al. (2009) e Eisa et al. (2012) também encontraram em suas amostras a maior parte
do entrevistados entre 1 e 10 anos de prática profissional, coma média de 5 anos e
5,3 anos, respectivamente. Alrowayeh et al. (2010) encontrou em sua pesquisa
fisioterapeutas com maior tempo de atuação profissional, os mesmos tinham em
média 6,8 anos de experiência clínica.
Os resultados encontrados nesse estudo corroboram com os de Shehab et al.
(2003) e Eisa et al. (2012) também obtiveram em sua amostra uma predominância
de fisioterapeutas atuando na ortopedia. Já Siqueira et al. (2008) em sua pesquisa
sobre a presença de lombalgia nos fisioterapeutas da Cidade de Recife, encontrou a
Neurologia como sendo a área de maior atuação de atuação profissional.

Nota-se que dos 60 (100%) indivíduos estudados, apenas 15 (25%) admitiram


estar com algum grau de desconforto na região lombar. Estes resultados estão
próximos dos encontrados na pesquisa de Molumphy et al. (1985) que verificou a
incidência de dor lombar relacionada ao trabalho em fisioterapeutas, na ocasião, em
apenas 29% dos entrevistados. Da mesma forma Eisa et al. (2012) investigando
distúrbios musculoesqueléticos em fisioterapeutas egípcios encontrou apenas 23%
da amostra com relato de lombalgia.
Já os estudos de Siqueira et al. (2008), e de Shehab et al. (2003), vão de
contramão com os dados anteriores. O primeiro evidenciou a ocorrência de
lombalgia em 78,58% dos fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco, já o
segundo constatou a presença de dor lombar em 81,4% em sua pesquisa sobre a
prevalência de dor lombar nos fisioterapeutas do Kuwait.
Segundo Souza (2008), os fisioterapeutas propendem-se a ocultar seus
desconfortos musculoesqueléticos. Esse mesmo autor verificou que 81% dos
fisioterapeutas já foram acometidos por algum distúrbio musculoesquelético em
algum momento de sua carreira.
média de dor para ambos os sexos, de acordo com a EVA, ficou
em0,70±1,57 que caracteriza um baixo nível de dor lombar. Observou-se um nível
mais elevado de dor lombar nos homens, com média de 1,53 em relação às
mulheres, com média de 0,42.
Em relação a presença de lombalgia por sexo houve uma diferença entre
homens e mulheres. As mulheres apresentaram um maior índice de dor 60% (9) que
os homens 40% (6). Estes dados estão de acordo com os resultados de Nordin et al.
(2010) que também encontrou uma maior prevalência de dor em mulheres (73%).
Alrowayeh et al. (2010) também verificou uma porcentagem de dor lombar maior no
sexo feminino (22%) e somente 9.4% no sexo masculino.
Estes dados divergem dos resultados encontrados no estudo de Arantes et al.
(2011), que relata 100% dos casos de lombalgia em mulheres fisioterapeutas
atuantes na cidade de Formiga - MG.
No presente estudo a idade avançada parece não ser um fator determinante
para o aparecimento da dor lombar. Os fisioterapeutas portadores de dor lombar
neste estudo estavam na faixa etária de 23 a 41 anos, com média de 30,73 anos.
Estes achados corroboram com os relatos da pesquisa de Molumphy et al. (1985),
que encontraram uma variação de idade entre 21 e 30 anos.
O tempo médio de atuação profissional dos fisioterapeutas que relataram
algum grau de dorna região lombar foi de 9,26 anos ficando acima do valor
encontrado quando levamos em conta toda a população desse estudo. Nordin et al.
(2010) em sua pesquisa nos fisioterapeutas do sudeste asiático também encontrou
diferenças significativas nos profissionais que trabalhavam há mais de 11 anos.
O valor médio encontrado para o Questionário Roland Morris foi de 0,45±1,02.
Levando-se em consideração ponto de corte de 14 citado por Nusbaum et al. (2001),
os indivíduos avaliados neste estudo não apresentam incapacidade funcional
relacionada à DL. Riberto et al. (2011) em sua pesquisa de validação da
classificação internacional de funcionabilidade (CIF) para lombalgia também
encontraram valores (7,9±5,1) que descartam a possibilidade de incapacidade
relacionada a DL. Da mesma forma Bento, Paiva e Siqueira 2009 aplicou o QRM
em seu estudo sobre a correlação entre a incapacidade funcional e dor em
indivíduos com DL crônica sem causa definida, tendo como resultado uma média de
7,77 não sendo possível relacionar a DL com a incapacidade funcional.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÃO

Apesar da literatura relatar uma maior incidência de dor lombar na população


economicamente ativa, os dos resultaencontrados neste estudo apontaram um baixo
índice de dor lombar nos fisioterapeutas do município de Divinópolis. Também não
foi constatado presença de incapacidade funcional relacionada à lombalgia entre os
entevistados. A fim de contribuir para o desenvolvimento do tema sugerimos um
estudo mais detalhado com o intuito de relacionar a capacidade funcional dos
portadores de dor lombar com o tempo de atuação profissional, a idade, o sexo e
área de atuação. Estes estudos são importantes para nortear a prática clínica e
contribuir para a fundamentação científica sobre os fatores multifatoriais
desencadeantes da dor lombar ocupacional.
42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Ana Maria et al. Versão brasileira do Fear Avoidance Beliefs Questionare.
Cad. de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p.615-623, mar. 2008.
ALEXANDRE, Neusa Maria Costa. Ergonomia e as atividades ocupacionais da
equipe de enfermagem. Rev. Esc. enferm. USP, São Paulo, v. 32, n. 1, p.84-90,
abr. 1998.
ALROWAYEH, N Hesham et al. Prevalence, characteristics, and impacts of work-
related musculoskeletal disorders: a survey among physical therapists in the state of
kwait. Biomed Central, Kwait, v. 11, n. 116, jun. 2010.
ALVES, Luciana Correia et al. A influência das doenças crônicas na capacidade
funcional dos idosos do município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v. 23, n. 8, p.1924-1930, jan./ago. 2007.
ANDRADE, Sandra Cristina; ARAÚJO, Aurelan Geocarde Ribeiro; VILAR, Maria
José Pereira. Escola de coluna: Revisão histórica e sua aplicação na lombalgia
crônica.Revista Brasileira de Reumatologia, Natal, v. 45, n. 4, p. 224-228, jul/ago,
2005.

ARANTES, Aline Souza; Nunes, Ana Paula Rodrigues de Oliveira; PERNAMBUCO,


Andrei Pereira. Prevalência de lombalgia nos fisioterapeutas atuantes na cidade de
Formiga-MG. Conexão Ciência (online), Formiga-MG, v. 4, n. 1, p. 44-52, 2011.

BENTO, Aline Arnaud Câmara; PAIVA, Ana Cristina Severino de; SIQUEIRA,
Fabiano Botelho. Correlação entre incapacidade. Dor – Roland Morris, e capacidade
funcional – SF-36 em indivíduos com dor lombar crônica não específica. E-scientia,
Belo Horizonte-MG, v. 2, n. 1, p. 14-31, 2009.
BOTTEGA, Fernanda Hanke; FONTANA, Rosane Teresinha. A dor como quinto
sinal vital: utilização da escala de avaliação por enfermeiros de um hospital geral.
Enferm, Florianópolis, v. 19, n. 2, p.283-290, abr./jun. 2010.
BRAZIL, A. V. et al. Diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias. Ver
Bras Reumatol, São Paulo, v. 44, n. 6, p.419-425, nov./dez. 2004.
BRIGANO, Josyane Ulian; MACEDO, Christiane de Souza Guerino. Terapia manual
e cinesioterapia na dor, incapacidade e qualidade de vida de indivíduos com
lombalgia. Revista Espaço para a saúde, Londrina, v. 10, n. 2, p. 1-6, jun. 2009.
BRITO, Thaís Alves et al. Quedas e capacidade funcional em idosos longevos
residentes em comunidade. Texto Contexto Enferm, Florinópolis, v. 22, n. 1, p.43-
51, abr. 2013.
BURTON, A KIM. How to prevent low back pain. Best Practice & Research Clinical
Rheumatology, Reino Unido, v. 19, n. 4, p.541-555, 2005.
43

CAVALCANTE, Cristiane de Carvalho Lima et al. Evolução científica da fisioterapia


em 40 anos de profissão. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 3, p.513-522, jul./set.
2011.
COSTA, Leonardo Oliveira Pena. Psycometric characteristics of the brazilian-
portuguese versions of the functional Rating index and the roland morris disability
questionare. Spine,[S.l] v. 32, n. 17, p.1902-1907, 2007.
EISA, Al Einas, et al. Work related muscoskeletal disorders: causes, prevalence and
response among egyptian and Saudi physical therapists. Middle East Journal of
Scientific Research. V. 12, n. 4, p. 523-529, 2012.
FACCI, Ligia Maria et al. Effects of transcutaneous electrical nerve stimulation
(TENS) and interferential currents (IFC) in patients with nonspecific chronic low back
pain: randomized clinical trial. São Paulo Med. J, São Paulo, v. 129, n. 4, p.206-216,
2011.
FRANCHI, Kristiane Mesquita Barros et al. Capacidade funcional e atividade física
de idosos com diabetes tipo 2. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v.
13, n. 3, p.158-166, 2008.
FREIDEL, K. et al. Quality of life in women with idiopathic scoliosis. Spine, [S.l] v. 15,
p. 87-91. 2002.
FREITAS, Kate Paloma Nascimento et al. Lombalgia ocupacional e a postura
sentada: efeitos da cinesioterapia laboral. Rev. Dor, São Paulo, v. 12, n. 4, p.308-
313, out./dez. 2011.
JACOB, T.; BARAS, M.; ZEEV, A.; EPSTEIN, L. Low back pain: reliability of a set of
pain measurement tools. Archives of Physical Medical Rehabilitation, v.82, p.
735-42, 2001.
JÚNIOR, Jamir João Sardá et al. Preditores biopsicossociais de dor, incapacidade e
depressão em pacientes brasileiros com dor crônica. Rer. dor, São Paulo, v. 13, n.
2, p.111-118, abr./jun. 2012.
JUNIOR, Milton Helfenstein; GOLDENFUM, Marco Aurélio; SIENA, César.
Lombalgia ocupacional. Rer. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 56, n. 5, p.583-589,
2010.
LAFOND, Danik et al. Postural control during prolonged stading in persons with
chronic low back pain. Gait&Posture, [S.l] v. 29, n. 3, p.421-427, abr. 2009.
LINTON, Steven J; ANDERSON, MA. Can chronic disability be prevented?.
Spine[S.l], v. 25, n. 21, p.2825-2831, nov. 2000.
LIZIER, Daniele Tatiane; PEREZ, Marcelo Vaz; SAKATA, Rioko Kimiko. Exercises
for treatment of nonspecific low back pain. Rev Bras Anestesiol, São Paulo, v.62, n.
6, p.838-846, nov./dez. 2012.
MACHADO, Guilherme Fortes; BIGOLIN, Simone Eickhoff. Estudo comparativo de
casos entre a mobilização neural e um programa de alongamento muscular em
lombálgicos crônicos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p.545-554, out./dez. 2010.
44

MARTINEZ, José Eduardo; GRASSI, Daphine Centola; MARQUES, Laura Gasbarro.


Análise da aplicabilidade de três instrumentos de avaliação de dor em distintas
unidades de atendimento: ambulatório, enfermaria e urgência. Rev Bras Reumatol,
São Paulo, v. 51, n. 5, p.299-308, 2011.
MATOS, Mauro Gomes. Dor lombar em usuários de um plano de saúde: prevalência
e fatores de risco associados. Cad. de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 9,
p.2115-2122, set. 2008.
MOLUMPHY, Margaret et al. Incidence of work-related low back pain in physical
therapists. Physical Therapy, v. 65, n. 4, p.482-486, abril. 1985.
NORDIN, NorAzlin M; LEONARD, Joseph H; THYE, Ng Chuen. Work-related injuries
among physiotherapists in public hospitals – a Southeast Asian picture. Clinics, São
Paulo, v. 66, n. 3, p.373-378, mar. 2010.
NUSBAUM, L et al. Translation, adaptation and validation of the roland-
morrisquestionare – brazilroland-morris. Braz J Med Biol Res, Ribeirão Preto, v. 34,
n. 2, p.203-210, fev. 2001.
OCARINO et al. Correlação entre um questionário de desempenho funcional e
capacidade física em pacientes com lombalgia. Rev. bras. Fisioter, São Carlos, v.
13, n. 4, jul./ago. 2009.

PEREIRA, João Eduardo; PINTO, Maria Cristina; SOUZA, Renato Aparecido.


Prevalência de lombalgias em transportadores de café. Motriz, Rio Claro, v. 12, n. 3,
p.229-238, set./dez. 2006.
RIBERTO, Marcelo et al. A experiência brasileira com o core set da classificação
internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde para lombalgia.
Coluna/Columna, São Paulo, v. 10, n. 2, p.121-126, 2011.
SALVETTI, Marina de Góes et al. Disability related to chronic low back pain:
prevalence and associated factors. Ver. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 46, n. spe,
p.16-23, dez. 2012.
SHEHAB, Dia et al. Prevalence of low back pain among physical therapists in
Kuwait. Medical Principles and Practice, Kuwait, v. 12, n. 4, p.224-230, out./dez.
2003.
SIQUEIRA, G.R; CAHÚ, F.G.M; VIEIRA, R.A.G. Ocorrência de lombalgia em
fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco. Rev. bras. fisioter, São Carlos, v.
12, n. 3, p.222-227, maio./jun. 2008.
SIQUEIRA, FABIANO BOTELHO, TEIXEIRA-SALMELA, LUCI FUSCALDI;
MAGALHÃES, LÍVIA DE CASTRO. Análise das propriedades psicométricas da
versão brasileira da escala tampa de cinesiofobia. Acta ortop. Brás, vol.15, no.1,
p.19-24, ., 2007.

SOUZA, d’Ávila L; FRAGA, Souza G.A; SAMPAIO, R.F. Prevalência de desordens


musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho em fisioterapeutas da rede hospitalar
sus-bh. Rev. Bras. fisioter, Belo Horizonte, v. 9, n. 2, p.219-225, maio./ago. 2005.
45

SOUZA, João Paulo Santos. Os desconfortos musculoesqueléticos relacionados ao


trabalho sob a ótica da atuação fisioterapêutica.TEMA - Revista Eletrônica de
Ciências, Campina Grande, v. 7, n. 10/11, p.19-28, maio. 2008.
VELLOSO, Gustavo. Lombalgia: incidência, sintomas e diagnóstico. Universitas
Ciências da Saúde, Brasília, v. 2, n. 2, p.252-257, 2004.

Você também pode gostar