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N-298 REV.

A JUL / 76

SÍMBOLOS GRÁFICOS E DESIGNAÇÕES


EMPREGADOS NOS DESENHOS DE
DETALHAMENTO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Simbologia

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 06
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-298a
Jul 76

SÍMBOLOS GRÁFICOS E DESIGNAÇÕES EMPREGADOS NOS DESENHOS


DE DETALHAMENTO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
(simbologia)

SUMÁRIO

Pág.
1 OBJETIVO .................................................... 2
2 SÍMBOLOS GRÁFICOS............................................ 2
2.1 Luminárias................................................. 2
2.2 Tomadas.................................................... 4
2.3 Eletrodutos................................................ 5
2.4 Acessórios de eletrodutos.................................. 6
2.5 Conduletes e joelhos....................................... 6
2.6 Bujões..................................................... 7
2.7 Tampões.................................................... 7
2.8 Niples..................................................... 8
2.9 Uniões..................................................... 8
2.10 Unidades seladoras........................................ 9
2.11 Suspensão articulada...................................... 9
2.12 Bucha de redução.......................................... 9
2.13 Luva de redução........................................... 9
2.14 Junta ou luva de expansão................................. 9
2.15 Dreno..................................................... 9
2.16 Eletrodutos flexíveis..................................... 9
2.17 Painéis................................................... 10
2.18 Designação de fios e cabos................................ 10
2.19 Designação de eletrodutos................................. 11
2 N-298a

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece os símbolos gráficos e designações que


devem ser usados nos desenhos de detalhamento de instalações
elétricas industriais.

1.2 Não é obrigatório a utilização desta Norma em detalhamento de


instalações elétricas não industriais.

2 SÍMBOLOS GRÁFICOS

2.1 Luminárias

2.1.1 Luminárias incandescentes

São representadas por um círculo, uma designação interna e uma


fração ao lado.

Exemplo: C8 VPD
200

Esta representação tem o seguinte significado:


- a designação inscrita no círculo indica o circuito a que
pertence a luminária (no exemplo: circuito C8)
- o número representado no denominador da fração indica a
potência da lâmpada em watts (no exemplo: 200 watts).
- as letras do numerador da fração tem os seguintes
significados:
1a. letra - tipo de proteção
V - à prova de tempo, gases e vapores
E - à prova de explosão
T - à prova de tempo
G - emprego geral (sem proteção
especial)
2a. letra - tipo de montagem
P - pendente
B - braço
G - poste curvo de eletroduto
(gooseneck)
F - “plafonier”
N-298a 3

3a. letra - tipo de refletor


D - difusor
S - raso
B - concentrador
A - angular (neste caso deve ser
colocado uma seta indicando a
orientação do facho luminoso).

Nota - A omissão da última letra indica a não


existência do refletor.
No exemplo a luminária é à prova de tempo,
gases e vapores, pendente com refletor
difusor.

2.1.2 Luminárias fluorescentes

São representadas por um retângulo, uma designação interna e


uma fração ao lado.

TP
Exemplo: A4 2 x 40

Esta representação tem o seguinte significado:

- a designação inscrita no retângulo indica o circuito a que


pertence a luminária (no exemplo: circuito A4).
- os números representados no denominador da fração indicam,
respectivamente, a quantidade e potência em watts das
lâmpadas (no exemplo: 2 lâmpadas de 40 watts).
- as letras do numerador da fração tem os seguintes
significados:

1a. letra - tipo de proteção


V - à prova de tempo, gases e vapores
E - à prova de explosão
T - à prova de tempo
G - emprego geral (sem proteção
especial)

2a. letra - tipo de montagem


P - pendente
E - embutida
F - “plafonier”
No exemplo a luminária é à prova de tempo,
pendente.
4 N-298a

2.1.3 Projetores
São representados por um setor circular, uma designação
interna e uma fração ao lado.

E
Exemplo: D2 500

Esta representação tem o seguinte significado:


- a designação inscrita no setor indica o circuito a que
pertence o projetor (no exemplo: circuito D2)
- o numero representado no denominador da fração indica a
potência em watts da lâmpada do projetor (no exemplo:
500 watts).
- a letra do numerador da fração indica o tipo de proteção:
V - à prova de tempo, gases e vapores
E - à prova de explosão
T - à prova de tempo
G - emprego geral (sem proteção especial)
O exemplo indica um projetor à prova de explosão.
Nota - Quando necessário, os ângulos de orientação do facho
luminoso devem ser indicados.

2.2 Tomadas

2.2.1 Tomadas monofásicas

São representadas por um triângulo e duas designações, uma


embaixo e outra ao lado.

Exemplo: ER
C12

Esta representação tem o seguinte significado:


- a designação embaixo do triângulo indica o circuito a que
pertence a tomada (no exemplo: circuito C 12).
N-298a 5

- a designação ao lado do símbolo indica o tipo de proteção:


ER - à prova de explosão
TR - à prova de tempo
GR - emprego geral (sem proteção especial)
O exemplo indica uma tomada à prova de explosão.
Nota - Quando necessário pode-se colocar a capacidade da
tomada em watts e baixo da designação que
caracteriza o tipo de proteção.

Exemplo: ER
200
C12

2.2.2 Tomadas trifásicas

Tem a seguinte representação:

Quando necessário pode-se colocar a capacidade da tomada ao


lado do símbolo.

Exemplo: 30A

Nota - A designação quanto ao tipo de proteção deve ser


colocada ao lado do símbolo, de acordo com as
relacionadas no item 2.1.

2.3 Eletrodutos

Tem a seguinte representação:

instalação aparente
. . . instalação embutida ou
subterrânea
.. .. .. instalação sob (ou atrás de)
plataforma, equipamento, etc.
indicativo de subida
indicativo de descida

Exemplo:

Eletroduto em Eletroduto em
nível superior nível inferior
6 N-298a

2.4 Acessórios eletrodutos

Todos os acessórios possuem um sufixo numérico com o seguinte


significado:

SUFIXO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NUMÉRICO

SIGNIFICADO 1/2” 3/4” 1” 1 1/4” 1 1/2” 2” 2 1/2” 3” 3 1/2” 4”

2.5 Conduletes e joelhos

2.5.1 Conduletes de corpo retangular e joelho

2.5.2 Conduletes de corpo circular


N-298a 7

Exemplos:

LL2 - condulete de corpo retangular tipo LL DE 3/4”

C6 - condulete de corpo circular tipo C de 2”

Nota - Quando se tratar de conduletes e joelhos, à prova de


explosão emprega-se o prefixo E na designação acima.
Exemplo: ET3-condulete tipo T, à prova de explosão, de 1”.

2.6 Bujões (plugs)

Exemplo: P5 - bujão de 11/2”

2.7 Tampões (caps)

Exemplo: CP3 - Tampão de 1”


8 N-298a

2.8 Niples - N

Exemplo: N-2 - niple de 3/4”

2.9 Uniões

Tipo macho/fêmea - U
Tipo fêmea/fêmea - UF
Tipo macho/macho - UM

Exemplos:

ou
U3 - união macho/fêmea de 1”

ou UF2 - união fêmea/fêmea 3/4”

Nota - Quando se tratar de uniões à prova de explosão,


emprega-se o prefixo E na designação anterior.
Exemplo: EU2 - união à prova de explosão de 3/4”.

2.10 Unidades seladoras

Selos verticais - SV
Selos horizontais - SH
Exemplos:

SV3 - selo vertical de l”

SH2- selo horizontal de 3/4”

Nota - Se o selo possuir dreno, acrescenta-se o sufixo D


conforme exemplo abaixo:

SV3D - selo vertical de l” com dreno


N-298a 9

2.11 Suspensão articulada {hanqers) - H

Exemplo: H2 - Suspensão articulada de 3/4”


Nota - Quando se tratar de suspensão articulada à prova de
explosão, emprega-se o prefixo E na simbologia
anterior.
EH3 - Suspensão articulada à prova de
explosão de 1”.

2.12 Bucha de redução - RE

Exemplos:
RE 32 - Bucha de redução de 1” para 3/4”
RE 64 - Bucha de redução de 2” para 1 1/4”
RE 108 - Bucha de redução de 4” para 3”

2.13 Luva de redução (enlarqer) - RI

Exemplo:
RI 43 - Luva de redução de 1 1/4” para 1”.

2.14 Junta ou luva de expansão - JE

Exemplo:

JE2 - luva ou junta de expansão de 3/4"

Nota - Quando se tratar de luvas de expansão à prova de


explosão, emprega-se o prefixo E na simbologia
anterior.
Exemplo: EJE5 - luva ou junta de expansão à prova de
explosão de 1 1/2”.

2.15 Dreno - D

Exemplo: D1 - Dreno de 1/2”

2.16 Eletrodutos flexíveis

Esta simbologia refere-se a eletrodutos que possuem,em ambas as


extremidades,terminais com rosca.
10 N-298a

Opcionalmente pode-se colocar, entre parêntesis, o


comprimento do eletroduto em mm.

2.16.1 Eletrodutos Flexíveis tipo “Seal Tight”.

com terminal tipo macho/fêmea - F


com terminal tipo fêmea/fêmea - FF
com terminal tipo macho/macho - FM

Exemplo:

F2(1500)— Eletroduto flexível de 3/4”, tipo


macho/fêmea, com l500mm de
comprimento

2.16.2 À prova de explosão

Quando se tratar de eletrodutos flexíveis à prova de


explosão, emprega-se o prefixo E na simbologia do item anterior.

Exemplo:

EFM3(1000)_ Eletroduto flexível de 1”,


tipo macho/macho, à prova de
explosão, com 1000mm de comprimento

2.17 Painéis

São representados por um retângulo compatível com as dimensões


do painel e ao lado do símbolo deve ser indicado seu número de
identificação.

2.18 Designação de fios e cabos

Os fios e cabos são representados de modo a identificar a


quantidade de cabos, número de condutores por cabo e bitola dos
mesmos.
Os exemplos abaixo esclarecem esta forma de designação.
N-298a 11

2 x3/c #8
ÀÄÙ ÀÄÄÄÄÄÙ ÀÄÄÙ

Indica a quantidade de cabos


(pode ser omitida no caso de 1 cabo apenas)

Indica a quantidade de condutores por cabo


(pode ser omitida quando se tratar de cabos singelos)

Indica a bitola dos condutores na escala AWG ou MCM.


3x2/c# 6 - 3 cabos, cada um com 2 condutores #6 AWG

3# 8 - 3 cabos singelos # 8 AWG

2x(3/c#4 + 1/c#:12) - 2 cabos de 4 condutores, cada cabo com 3

condutores #4 AW6 e 1 condutor #12 AWG.

2x3/c#4 + 2x1/c#12 - 2 cabos de 3 condutores #4 AWG mais 2 cabos

singelos #12 AWG.

2.19 Designação de eletrodutos

Sobre a seta indicativa da fiação, circuito ou número de


identificação do eletroduto, deve-se colocar a bitola do eletroduto.

Exemplos:

______________________ ______________________

1” 3#10 2” M-206
eletroduto de 1” eletroduto de
contendo 3 fios # 10 AGW 2”identificado
como M-206

______________________________

1 1/2” CIRC.A13
eletroduto de 1 1/2” contendo o circuito
identificado por A13
12 N-298a

Opcionalmente pode ser usada uma representação completa.

______________________

3”
M-405
circ. B6 B7
6 # 12
0
M-405 é o n de ident. do eletr.
B6 e B7 são os nos dos circuitos

____________

DEPIN, DETRAN, DEXPRO, SEGEN

Esta Norma constitui a 1a revisão da N-298, de dezembro de 1972,


originariamente preparada pelo DEPIN. O trabalho de consolidação foi
desenvolvido pelo G.T. criado pela O.S. 02/75. do G.D.H.R.S., para
proceder a revisão das normas de Eletricidade da PETROBRAS. Ela
substitui a N-397 (DETRAN) que foi cancelada.

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