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Índice:
1. Objetivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 2
2. Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 2
4. Experimental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 5
5. Resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
5.1. Valores Obtidos Experimentalmente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 6
5.2. Calor (q) das reações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 7
5.3. ∆H das reações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 7
5.4. Quantidade de Moles de NaOH. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 7
5.5. ∆H/mol das reações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 7
5.6. Equação da Reação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
6. Discussão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 8
7. Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 9
8. Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página 9
1. Objetivo
Aplicar a Lei de Hess à prática e verificar sua validade.
2. Resumo
Neste experimento iremos aplicar a Lei de Hess para uma reação simples de
neutralização do NaOH com HCl. Para isso utilizaremos um calorímetro não ideal
(garrafa térmica) e observaremos o comportamento de 3reações, com o auxilio de um
termômetro para calcular as variações de entalpia dos sistemas e chegar à equação final.
Ao final do experimento será possível associar à prática a Lei de Hess.
3. Introdução Teórica
3.1 Entalpia
H = U + PV
4. Experimental
4.1. Material e Reagentes:
- Balança analítica;
- Béquer de 50 mL, 250 mL;
- Proveta de 100 mL;
- Espátula;
- Pisseta;
- Balão volumétrico de 1 l;
- Bastão de vidro;
- Termômetro.
- Pipeta de 20 mL, 50 mL;
- Hidróxido de sódio;
- Ácido clorídrico;
- Garrafa térmica (calorímetro).
A balança analítica foi calibrada para a pesagem de 40g de NaOH que foi
dissolvido em água destilada num béquer de 250 mL, uma reação que liberou muito
calor, e que após a temperatura se estabilizar a solução foi transferida para um balão
volumétrico de 1 litro. O volume do balão volumétrico foi completo com água destilada
da pisseta. O balão foi fechado e a solução agitada para homogeneização.
5. Resultados
5.1. Valores Obtidos Experimentalmente:
Considerando que a densidade e o calor específico das soluções diluídas em água são
muito próximas da água pura usaremos d = 1g/mL e cp = 4, 184 J/gºC
Reação 1:
q1 = m.cp.∆t
q1 = 90,667g . 4,184 J/gºC . 4ºC
q1 = 1517,403J
Reação 2:
q2 = m.cp.∆t
q2 = 94,316g . 4,184 J/gºC . 9ºC
q2 = 3551,560J
Reação 1:
q3 = m.cp.∆t
q3 = 94,192g . 4,184 J/gºC . 5ºC
q3 = 1970,50J
6. Discussão
As reações ocorreram dentro do esperado.
Foi possível confirmar a validade da Lei de Hess, pois as somas das variações de
entalpia das equações intermediárias 1 e 3, que se unidas nos dão a equação da reação 2,
será próxima a variação da entalpia da equação 2.
A diferença de 1,666 kJ/mol do valor ideal decorre do fato de estarmos
utilizando um calorímetro (garrafa térmica), que foi utilizado com a superfície aberta,
sendo possível a troca de energia e matéria, portanto um calorímetro não ideal. Se
medida a capacidade calorífica do calorímetro em todas as equações, teremos valores
distintos para cada equação, o que confirma a imprecisão na utilização de um sistema
aberto.
O erro deu-se também devido a erros sistemáticos e acidentais, como pouca
precisão das vidrarias.
7. Conclusão
A partir dos dados coletados no processo experimental e com base na literatura
estudada, pode-se concluir que o experimento ocorreu em um calorímetro, garrafa
térmica, que apesar de ser um sistema isolado manteve troca de calor por causa da
abertura na tampa, assim não podendo ser classificada como sistema adiabático.
O processo pode ser classificado como exotérmico, pois se nota a variação da
energia interna do sistema, após a junção dos reagentes, acarretando o aumento da
temperatura no produto, o que teoricamente chamamos de variação da entalpia.
Como a entalpia é uma função de estado, a variação da entalpia de um sistema
depende somente dos estados inicial e final. Portanto podemos conduzir a reação em
uma etapa ou visualizá-la em várias etapas.
Obedecendo assim a Lei de Hess, o calor liberado ou absorvido em uma reação
química é independente do caminho seguido, a pressão constante.
A quantidade de calor que é absorvida ou liberada pelo sistema durante uma reação
depende de como a reação ocorre, assim como o trabalho, pois não são funções de
estado.
Como no sistema a pressão é constante o calor absorvido durante o processo é igual
à variação da entalpia do sistema.
8. Bibliografia
ATKINS, Peter; JONES. Loretta. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna
e o Meio Ambiente. 3ªedição. Bookman, 2006. 965p.