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Biologia 11ºano
Biologia 11ºano
11ºano
Bruna Teixeira
Crescimento e renovação celular
DNA e RNA
Os ácidos nucleicos são constituídos por unidades básicas designadas por nucleótidos.
Base azotada
Formado por:
Fosfato 5’ o Grupo fosfato
o Pentose
o Base azotada
Pentose
3’
Bruna Teixeira
Estrutura do DNA
Ligação fosfodiéster
Cadeia polinucleotídica
Quantidade de Quantidade de
Bruna Teixeira
Ligações:
o Os nucleótidos dentro da mesma cadeia nucleotídica ligam-se entre si através de
ligações covalentes (fosfodiéster), que se estabelecem entre o grupo fosfato e os
carbonos 3’ e 5’ das pentoses.
o As duas cadeias antiparalelas ligam-se entre si, por pontes de hidrogénio, que se
estabelece entre as bases azotadas.
Estrutura do RNA
Bruna Teixeira
Replicação do DNA
Síntese de proteínas
Para que a síntese proteica ocorra é necessário que a informação genética, contida na
molécula de DNA, seja inicialmente copiada para uma molécula de mRNA → transcrição.
De seguida, a informação genética (contida no mRNA) será traduzida num polipéptido →
tradução.
O segmento de DNA que contém a informação necessária para sintetizar proteínas é o gene.
Bruna Teixeira
Código genético
Forma
ADN: codogene/tripleto um
3 nucleótidos mRNA: codão aminoácido
tRNA: anticodão
֍ O código genético não é ambíguo → um determinado codão não codifica mais do que
um aminoácido.
´
Bruna Teixeira
Mecanismos envolvidos na síntese proteica
SERES EUCARIONTES
Transcrição
Processamento
Bruna Teixeira
Tradução
Ocorre no ribossoma
Bruna Teixeira
֍ O ribossoma encontra um codão de finalização (UAA, UAG, UGA).
֍ O último tRNA abandona o ribossoma, as subunidades do ribossoma separam-se e a
proteínas é libertada.
DNA RNA
Pentose Desoxirribose Ribose
Bases púricas Adenina e guanina Adenina e guanina
Bases pirimídicas Citosina e timina Citosina e uracilo
Estruturas 2 cadeias helicoidais 1 cadeia
Origem Replicação Transcrição do DNA
Enzima sintética DNA polimerase RNA polimerase
Função Informação genética Síntese de proteínas
Tempo Permanente Pode ser temporário
Bruna Teixeira
Alteração do material genético
Mutação silenciosa – por vezes ocorrem mutações que não provocam alterações nas proteínas,
pois, devido à redundância do código genético, o codão mutado pode codificar o mesmo
aminoácido.
Albinismo
o Resulta de uma hipopigmentação geral.
o É uma doença rara.
o Resulta da presença de um alelo mutante que não é capaz de codificar uma enzima
necessária para a produção de um pigmento – a melanina.
Anemia falciforme
A sua origem resulta de uma mutação de um gene localizado no cromossoma 11 que
conduz à formação de uma hemoglobina anormal, a hemoglobina S, provocando deficiência no
transporte de oxigénio.
Bruna Teixeira
Ciclo celular
Condensação:
Resulta da associação entre as histonas
(proteína) e o DNA. Nesta fase cada cromossoma é
constituído por dois cromatídeos (duplicação do
filamento inicial de cromatina) unidos por uma
estrutura resistente, o centrómero.
Filamento de
cromatina Cromatídeo
Centrómero
Interfase
A interfase corresponde ao período compreendido entre o fim de uma divisão celular e
o início da divisão celular seguinte. Os cromossomas encontram-se dispersos pelo núcleo e não
são visíveis.
o G1: São produzidas moléculas de RNA para sintetizar proteínas, lípidos e glícidos. Ocorre
crescimento celular. No caso de a célula não sofrer mais divisões entra na fase G0.
o S: Caracterizado pela replicação do DNA, por replicação semiconservativa. Ao DNA
replicado associam-se histonas, formando-se cromossomas.
o G2: Síntese de mais proteínas e estruturas membranares. O volume da célula
praticamente duplica.
Bruna Teixeira
Mitose
Processo que permite que um núcleo se divida originando dois núcleos-filhos, cada um
contendo uma cópia de todos os cromossomas e de toda a informação genética do núcleo
original.
Prófase
Metáfase
Anáfase
Bruna Teixeira
Telófase
Citocinese
Divisão do citoplasma que ocorre após a divisão nuclear (mitose).
Nas células vegetais, a existência de parede celular não permite a citocinese por
estrangulamento.
O complexo de Golgi produz vesículas (contêm: celulose, proteínas), que são
depositadas na região equatorial da célula. As biomoléculas, transportadas pelas vesículas,
originam uma lamela mediana, que se vê na telófase. A deposição de celulose nessa lamela
vai originar uma parede celular, que se começa a
formar do centro da célula para a periferia. Ao
atingir a parede da célula-mãe, completa-se a
citocinese.
Bruna Teixeira
Crescimento e regeneração de tecidos
vs. Diferenciação celular
Células estaminais
O ciclo celular pode repetir-se inúmeras vezes. Assim, a partir de uma única célula, pode
obter-se um organismo multicelular. Para que a partir de uma célula inicial se obtenha uma
variedade tão grande de células tem que existir um processo de diferenciação.
Células
estaminais
Embrionárias Adultas
Bruna Teixeira
o Ovo – célula totipotente (capaz de originar qualquer tipo de célula)
o Vão-se formando células indiferenciadas;
o Com a repetição dos ciclos celulares, as células sofrem diferenciação, originando células
especializadas – células multipotentes.
Nos tecidos adultos das plantas também existe células indiferenciadas, agrupadas em
tecidos chamados meristemas, que são capazes de se dividirem, levando ao crescimento de
órgãos ou à renovação de zonas lesadas.
Clonagem
Bruna Teixeira
Diferenciação celular
Com a presença da
lactose há
necessidade de
produzir enzimas,
para ocorrer o
metabolismo da
mesma.
A alolactose liga-se ao
repressor retirando-o
do DNA, para ocorrer
a transcrição.
No caso considerado:
o Três genes estruturais (D, E e F) que codificam a produção de três enzimas necessárias ao metabolismo da
lactose.
o Um gene regulador (A) responsável pela produção de um repressor, que é uma proteína.
o Um gene operador (C) que é o gene onde se fixa o repressor, impedindo a transcrição dos 3 genes
estruturais.
o Um gene promotor (B) onde se liga a RNA-polimerase para iniciar a transcrição dos genes estruturais.
Bruna Teixeira
Diferenciação celular e cancro
Se ocorrer falha nos sistemas de regulação, pode originar, por exemplo, cancro ou
neoplasia maligna. As células iniciam uma proliferação descontrolada e há diminuição da
apoptose. Simultaneamente, há perda de diferenciação (displasia) das células, originando
grandes aglomerados de células malignas – cancro in situ.
´ Se as células malignas invadirem os vasos sanguíneos ou linfáticos, deslocam-se para
outras partes do corpo, originando metástases → ocorre metastização.
Bruna Teixeira
o Permite o aparecimento de novos indivíduos, através da divisão celular;
o É essencial para a perpetuação da espécie;
o Não é essencial para a sobrevivência do indivíduo.
Reprodução
Assexuada Sexuada
Reprodução assexuada
Bruna Teixeira
Estratégias reprodutoras
O núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos, cada núcleo é rodeado por uma
porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas.
Ex: plasmódios
Fragmentação
Bruna Teixeira
Gemulação/ Gemiparidade
Partenogénese
Desenvolvimento de um indivíduo a
partir de um oócito não fecundado (ou seja,
forma-se um novo indivíduo exclusivamente a
partir do desenvolvimento de gâmetas
femininos).
Ex: abelhas; ratos; peixes
Esporulação
Bruna Teixeira
Cultura de plantas in vitro por micropropagação
Vantagens:
o Vantagens económicas – permite selecionar variedades de plantas com as
características pretendidas;
o Produção numerosa e rápida.
Desvantagens:
o Ausência de variabilidade genética – pode levar à extinção da espécie com o
aparecimento de condições ambientais desfavoráveis;
o Pode conduzir a uma redução considerável da diversidade das espécies cultivadas;
o A homogeneidade das culturas pode torná-las mais sensíveis a doenças e a alteração
do meio.
Bruna Teixeira
Reprodução sexuada
Meiose
o Processo de divisão celular a partir do qual uma célula diplóide (2n) origina quatro células
haplóides (n). As células filhas apresentam metade do nº de cromossomas da célula-mãe.
Bruna Teixeira
Divisão I – Divisão reducional
Nesta divisão, um núcleo diplóide (2n) origina dois núcleos haplóides (n) com 2
cromatídeos cada.
Ocorre a redução do nº de cromossomas para metade, acompanhada, de uma redução
da quantidade de DNA.
Prófase I
Metáfase I
Bruna Teixeira
Anáfase I
Telófase I
Nesta divisão ocorre a separação dos cromatídeos, obtendo-se assim, quatro núcleos
haplóides (n) com 1 cromatídeo cada.
O nº de cromossomas mantém-se, embora a quantidade de DNA reduz-se a metade.
Prófase II
Bruna Teixeira
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II
Ideias a reter…
Os indivíduos originados por reprodução sexuada apresentam variabilidade genética
entre si e em relação aos progenitores.
A variabilidade genética dos indivíduos deve-se à meiose e à fecundação:
o À meiose, porque a separação dos cromossomas homólogos se faz ao acaso, e
também devido ao fenómeno de crossing-over.
o À fecundação, porque ocorre união ao acaso dos gâmetas, com informação
genética diferente.
Bruna Teixeira
Mutações cromossómicas
São modificações que ocorrem nos cromossomas e que podem afetar o cariótipo dos
indivíduos, qualitativa ou quantitativamente.
Assim, podem alterar a estrutura de um ou mais cromossomas – mutações estruturais
– ou o número de cromossomas – mutações numéricas.
Podem ocorrer:
▪ Durante a divisão reducional, pela não separação dos homólogos.
▪ Durante a divisão equacional, pela não separação dos cromatídeos.
▪ Durante o crossing-over.
Bruna Teixeira
Diversidade de estratégias na reprodução sexuada
Espermatozóides
Masculinas Testículos / gâmetas
masculinos
Gónadas
Musgos:
Gametângio
Bruna Teixeira
Os pinheiros (gimnospérmicas):
Gametângio
Megasporófilo
Feminino Óvulo
(pinhas)
Estames
Masculino Grãos de pólen
(Antera + filete)
Gametângio
Carpelos
Feminino (estigma + Óvulo
estilete + ovário)
Bruna Teixeira
Ideias a reter…
o Na reprodução sexuada dos animais ocorrem diversas estratégias que facilitam o
encontro dos gâmetas masculino e feminino da mesma espécie, permitindo a
fecundação.
o A fecundação cruzada ocorre em muitos seres com hermafroditismo insuficiente e nos
seres unissexuados.
o Nas plantas com flores, os mecanismos de polinização contribuem para a diversidade
genética dos indivíduos.
o A presença de sementes e a variedade de processos de dispersão permitem a
propagação das plantas com flores por áreas distantes.
Ciclos de vida
Bruna Teixeira
EXISTEM TRÊS TIPOS DE CICLOS DE VIDA:
Bruna Teixeira
Unicelularidade e multicelularidade
o Cada indivíduo provém dos seus progenitores e todos provimos de um ancestral comum.
o Através dos fósseis somos conduzidos, até aos primeiros seres vivos.
Bruna Teixeira
Modelo Autogénico
Esta hipótese pressupõe que o material genético do núcleo e dos organelos (sobretudo
das mitocôndrias e dos cloroplastos) seja praticamente igual. Contudo, atualmente tal não se
verifica, o que faz meter de lado a hipótese autogénica.
Modelo Endossimbiótico
Bruna Teixeira
Incorporação sequencial – ocorreu primeiro a formação do núcleo por invaginações
(pois existem seres eucariontes sem mitocôndrias), de seguida formou-se as mitocôndrias por
simbiose e só depois a criação de cloroplastos (pelo facto de existirem cloroplastos em plantas
e em algas e não haver nos animais).
Da unicelularidade à multicelularidade
Bruna Teixeira
Quando há um aumento de volume, aumenta também o metabolismo, mas a célula não pode
contar com um aumento equivalente na eficácia das trocas com o meio externo, uma vez que
a superfície não aumenta na mesma proporção.
Vantagens da multicelularidade
Bruna Teixeira
Mecanismos de evolução
Evolucionismo vs. Fixismo
Fixismo
Evolucionismo
p.6)
Bruna Teixeira
Teorias Evolucionistas
Lamarckismo
A causa responsável pela evolução dos seres vivos: ambiente e as necessidades dos
indivíduos.
Lamarck admitia que os seres vivos têm um impulso interior que lhes permite
adaptarem-se ao meio quando pressionados por alguma necessidade imposta pelo ambiente.
Críticas:
֍ O facto de a teoria de Lamarck admitir que a matéria viva teria uma «ambição natural» de
se tornar melhor, de forma a que cada ser vivo seria impelido para um grau de
desenvolvimento mais elevado;
֍ A lei do uso e do desuso, embora válida para alguns órgãos (ex: músculos), não explica
todas as modificações;
֍ A lei da transmissão dos caracteres adquiridos não é válida. A atrofia ou a hipertrofia de
uma estrutura adquirida durante a vida do ser vivo não é transmitida à descendência.
Bruna Teixeira
Darwinismo
Bruna Teixeira
Dados que apoiam o Evolucionismo
Bruna Teixeira
Estruturas análogas – estruturas com
origem embrionária diferente, mas que
desempenham a mesma função.
Estas estruturas resultaram de pressões
seletivas idênticas sobre seres de diferentes
grupos.
Bruna Teixeira
Dados da Paleontologia
Archaeopteryx
Existem fósseis que possuem características que
correspondem, na atualidade, a dois grupos diferentes de
organismos – formas intermédias/sintéticas.
Dados da Embriologia
Bruna Teixeira
Dados da Biogeografia
A Biologia Molecular permite analisar sequências de aminoácidos, que têm fornecido provas
a favor de uma origem comum dos seres vivos.
Hibridação do DNA:
Nesta técnica, misturam-se fragmentos das cadeias de
DNA desenroladas de espécies diferentes. Espera-se que
o emparelhamento entre as cadeias de espécies
diferentes ocorra. Quanto mais rápida for a formação de
moléculas híbridas e quanto maior for a quantidade de
bases complementares emparelhadas, mais próximas
serão as espécies do ponto de vista filogenético.
Bruna Teixeira
Neodarwinismo/Teoria Sintética da Evolução
O Neodarwinismo é a reformulação
do Darwinismo, à luz dos
conhecimentos da genética.
IDEIAS PRINCIPAIS:
1. Variabilidade genética
o Mutações – alterações génicas (na sequência nucleotídica) ou
cromossómicas (na disposição dos genes/ nº de cromossomas).
Se forem viáveis e favoráveis, sendo transmissíveis, constituem
uma fonte primária de variabilidade genética.
2. Seleção natural
o A unidade evolutiva é a população, isto é, um conjunto de indivíduos da mesma
espécie que vive num determinado lugar e ao mesmo tempo.
o Quanto maior a diversidade, maior será a probabilidade de ela se adaptar a
mudanças que ocorram no meio, pois, nessa diversidade pode haver um conjunto de
indivíduos portadores de conjuntos genéticos favorecidos pela seleção natural
(sobrevivem mais tempo e originam maior descendência).
o Quando ocorrem alterações climáticas, o conjunto génico mais favorável pode deixar
de o ser nas novas condições.
o A seleção natural não atua de forma isolada, mas sim sob a globalidade dos
indivíduos de uma população com toda a sua carga.
Bruna Teixeira
Fatores que atuam sobre o fundo genético de uma população
Mutações
Migrações
Cruzamentos ao acaso
Permite a manutenção do
fundo genético Priviligiam-se determinadas
ex: junção de animais de características
diferentes raças (cães)
Bruna Teixeira
Deriva genética
2. Efeito de gargalo – uma determinada população sofre uma diminuição brusca do seu nº de
indivíduos devido a fatores ambientais (alterações climáticas, epidemias e desastres
naturais). Assim, um determinado conjunto de genes dos sobreviventes será fixado na
população, enquanto que outros genes são eliminados, não devido à seleção natural, mas
devido ao acaso.
Bruna Teixeira
Seleção natural
o Natural:
▪ A seleção natural atua sobre fenótipos – são selecionados os indivíduos que
possuem fenótipos que os tornam mais aptos ao ambiente onde vivem,
permitindo-lhes deixar mais descendentes, havendo uma maior produção.
▪ A seleção natural pode promover a manutenção de um determinado fundo
genético ou conduzir à sua alteração.
o Artificial:
▪ O Homem pode ser responsável pela modificação de determinadas espécies,
sendo possível preservar e desenvolver indivíduos que reúnem as características
desejadas (ex: plantas cultivadas pelo Homem; animais domésticos), promovendo
a sua reprodução.
▪ A intervenção do Homem pode alterar o sentido da evolução natural de algumas
variedades, pois aquilo que lhe interessa pode não ser favorável pela seleção
natural.
Bruna Teixeira
Sistemas de classificação
Sistemas de classificação
Práticos Racionais
Diversidade de critérios
Tipo de Organização
Modo de
simetria estrutural
nutrição
Bruna Teixeira
Taxonomia e Nomenclatura
Regras de Nomenclatura:
Ex:
Canis aureus Espécie
Género Restritivo
específico
Bruna Teixeira
Sistema de classificação de
Whittaker modificado
Bruna Teixeira
Os sistemas de classificação mais recentes, baseados essencialmente nos dados
moleculares, agrupam os seres vivos em seis reinos e três domínios.
Reinos:
Reino: Protista, Fungi,
Eubacteria Plantae e Animalia
Reino:
Archaebacteria
Bruna Teixeira