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PROJETO DE INTERVENÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO EDITAL

Edital nº 01/2020 – Seleção de projetos de boas práticas em promoção, proteção e defesa


dos direitos humanos, em prevenção ao uso de drogas e reinserção social e em cuidado e
tratamento a pessoas com necessidades decorrentes do uso de drogas no Espírito Santo

IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

Nome: Instituto Horta de Vida

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Eixo: II Prevenção ao uso de drogas e reinserção social


Título: Centro de Empoderamento Profissional Horta de Vida

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Centro de Empoderamento Profissional Horta de Vida

Katiuscia Gaia Padua Porto (titular)


Wellington Santos de Freitas Silva
Carlos Alberto de castro Fagundes Rodrigues

RESUMO

O projeto visa a criação de um Centro de Empoderamento Profissional, para conferir aos internos
acolhidos pela Comunidade Terapêutica Horta de Vida, um aprimoramento na profissionalização,
como método de potencialização da reinserção social.

INTRODUÇÃO

De acordo com o World Drug Report de 2020 há uma estimativa de 269 milhões de pessoas que
fizeram uso de substâncias psicoativas em 2018 correspondendo a 5.4 por cento da população. Os
impactos desses números afetam principalmente a saúde e bem-estar.

Assim sendo, o indivíduo na situação de problemas decorrentes ao uso de substâncias psicoativas


deve contar com apoio assistencial que compreenda o amparo às suas necessidades fundamentais,
tais como o encorajamento da autoestima, o fortalecimento da autonomia, o estímulo à educação, o
exercício da cidadania, a qualificação laboral e auxílio para o ingresso no mercado de trabalho. Assim
como preconiza a Portaria nº 3.088 de dezembro de 2011 abordando o tema de Inserção Social.

Para entendermos o processo de reinserção, ou reintegração social, é necessário que nos


reportemos ao conceito de exclusão.

Conforme Sawaia (2014), exclusão é o ato pelo qual alguém é privado ou excluído de determinadas
funções. A exclusão social implica, pois, uma dinâmica de privação por falta de acesso aos sistemas
sociais básicos, como família, moradia, trabalho formal ou informal, saúde, entre outros.

A reinserção assume o caráter de reconstrução das perdas, e seu objetivo é a capacitação da pessoa
para exercer em plenitude o seu direito à cidadania. O exercício da cidadania para o sujeito em
tratamento significa o estabelecimento ou o resgate de uma rede social comprometida devido ao uso
problemático da droga. Que aparece como um mecanismo compensatório disfuncional. (Beck, 2013).

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Nesse cenário, focar somente na abstinência da droga deixa de ser o objetivo maior do tratamento,
pois a maior dificuldade do dependente é justamente não conseguir interromper o uso, geralmente
relacionado à sua situação de vulnerabilidade, decorrente da fragilidade de seus vínculos sociais.
Souza, Coutinho e Silva, Batista e Almeida (2016) abordam a reinserção social como parte do
tratamento em comunidades terapêuticas, entendendo-a como prática que envolve a superação da
insegurança na retomada do convívio familiar e o acesso a programas direcionados à geração de
renda, profissionalização e participação comunitária. Para os autores, o objetivo das ações de
reinserção social deve ser a reconstrução da vida cotidiana em três aspectos principais: casa,
trabalho e rede social.

Esses três eixos se aproximam da perspectiva de Saraceno (2001), que considera o eixo do habitat
relacionado ao espaço em que se vive e à afetividade da convivência; o eixo do trabalho às relações
de tarefa que articulam necessidades, desejo, sustentação e auto realização; e o eixo da rede social,
que compreende a rede familiar ampliada. Souza et al. (2016) apontam que as ações de reinserção
social nas comunidades terapêuticas envolvem laborterapia, oficinas profissionalizantes, aulas de
informática e apoio educacional.

Os autores identificam a inserção no mercado de trabalho e o envolvimento da família com a


comunidade terapêutica, por meio de atividades em conjunto, como estratégias fundamentais para a
reinserção social.

A partir do que expusemos até aqui, cabe problematizar ainda outro ponto que reputamos ser
essencial quando tratamos de reinserção social no contexto deste século XXI e numa sociedade
desigual como a brasileira: se é fato que todo e qualquer caso de dependência de drogas gera
exclusão social. Há pelo menos duas dimensões da exclusão a serem trabalhadas no processo de
reinserção social.

A primeira é a “auto exclusão”, aquela que ocorre a partir do dependente para consigo mesmo,
inerente à dinâmica da dependência. E a outra é a exclusão social propriamente dita, o alijamento de
milhões de cidadãos de condições mínimas de trabalho, educação, moradia, saúde, transporte e etc.
– sendo que, nesta segunda dimensão, a condição de dependente de drogas é fator agravante e
acelerador da exclusão.

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A reinserção, portanto, também pode ser compreendida a partir destas dimensões, incluindo
planejadamente uma dimensão de auto reinserção, onde o indivíduo dependente, pela mudança do
seu conjunto de maneiras de pensar, crenças e habilidades, torna-se capaz de compreender sua
própria trajetória, passa a protagonizar auto transformações e adaptações que considera oportunas
e significativas, toma decisões construtivas, e assim vai se fortalecendo internamente para as
diversas circunstâncias de ordem mais “externa” da vida, sejam estas favoráveis ou desfavoráveis
face aos seus projetos pessoais.

Assim, na dimensão que chamamos de auto inserção, as intervenções visarão ampliar e melhorar os
repertórios de habilidades do indivíduo dependente para o enfrentamento das situações de risco,
sua motivação.

Dizem respeito ao seu fortalecimento para a tomada de decisões, à sua assertividade, à prevenção
de recaídas, autoestima, habilidades afetivas, capacidade de superar o isolamento provocado ou
agravado pela situação anterior, à sua capacidade de pedir ajuda, de conhecer e falar de si mesmo.

Pois de acordo com Robson e Calhoum (1984), do ponto de vista cognitivo, uma resposta
socialmente habilidosa é o resultado final de uma cadeia de comportamentos. Essa cadeia começa
com a recepção correta dos estímulos interpessoais relevantes, seguida pelo processamento flexível
desses estímulos para gerar e avaliar as opções de resposta das quais se seleciona a melhor, e
termina com a emissão apropriada ou expressão manifesta da opção escolhida.

Enfim, referem-se ao desenvolvimento de todo um conjunto de informações e de capacidades para


lapidar-se a si mesmo a partir de potencialidades cujos limites tornam-se mais e mais visíveis,
manejáveis e flexíveis. É a instância de poder onde o indivíduo é protagonista, sujeito que pode
refletir, munir-se do que considerar necessário e decidir. (Del Prette & Del Prette, 2011).

JUSTIFICATIVA

Conforme consta no Plano Norteador de Reinserção Social é de responsabilidade da Comunidade


Terapêutica estimular o atendido no retorno à educação. Sendo assim, apresentamos o projeto do
Centro de Empoderamento Profissional (CEP), que visa oferecer ferramentas de profissionalização ao
dependente químico, inserido na Comunidade Terapêutica Horta de Vida, para o enfrentamento do
processo de reinserção social.

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É de sapiência comum, que o uso compulsivo de uma substância química, degrede o usuário em
vários aspectos. Sejam eles físicos, gerando perda de peso e doenças em diversos órgãos. Sejam eles
mentais, como transtornos e dependências, sejam eles sociais, destruindo direitos constitucionais
basilares.

Como a dependência química não é apenas o uso excessivo de alguma substância, mas, também
considerada uma doença comportamental pelas leis brasileiras, torna-se então, uma questão pública.

Visando ser um “longa manus” do Estado, a Comunidade Terapêutica tem por princípio fundamental,
não apenas auxiliar o acolhido em sua luta contra o uso da substância de preferência, mas também
fornecer a este, ferramentas profissionalizantes e educacionais, para que possa ser reinserido na
sociedade de forma digna.

Dentro deste prisma, com o suceder dos dias de sobriedade, uma grande lacuna passa a estar latente
na mente daquele que almeja recuperação: Quando eu sair da comunidade, como conseguir um
emprego, se não possuo nenhuma formação?

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Em uma análise realizada com os internos de nossa comunidade, percebemos que a minoria dos
internos, possuem alto nível de escolarização. Este projeto, então, vem de encontro a uma demanda
latente, desafiadora e real na vida de um dependente químico inserido em uma comunidade
terapêutica, buscando recuperação. Estimular o retorno à educação objetivando a elevação do nível
de escolaridade e sua reinserção social. Esta ação, terá uma eficácia, não apenas na vida do
dependente, mas, em toda coletividade que o perfaz. Muitos são pais de família e a vida de
drogadição roubou-lhes o direito de viver um nível aceitável de dignidade e cidadania. A grande
maioria, não possui um emprego fixo a muito tempo, muito menos uma formação
técnica/profissional. Nosso viés é potencializar a produtividade laboral do interno, pela via da
educação, oportunizando a este, uma forma de regressar ao viver social, aos pagamentos de
impostos, gerando renda, auto sustentabilidade e de seus asseclas, contribuindo assim, para uma
recuperação saudável.

Temos uma parceria com o programa de qualificação profissional on-line do Governo do Estado do
Espírito Santo o “Qualificar/ES” e também, uma parceria com o “SENAR/ES”, Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural.

No que tange aos cursos on-line, atualmente, estamos tendo dificuldades na execução dos cursos
para os integrantes da comunidade. Pois, temos apenas 1 computador para atender a demanda de
aproximadamente 40 internos.

Sendo assim, necessitamos de uma melhora significativa no setor de informática da comunidade,


para que possamos atender a demanda de forma eficaz. Já possuímos um espaço que comporta os 4
computadores que pleiteamos, com 45 m 2 de extensão, possuímos internet WI-Fi, porém,
precisamos dar um upgrade na quantidade de computadores.

Ao que concerne a realização dos cursos presenciais do ramo gastronômico oferecidos pelo
SENAR/ES, temos 2 ambientes para execução.

Uma cozinha semi-industrial, composta por uma geladeira frost free de 300L, 3 bancadas de
mármore, 1 freezer horizontal, um fogão industrial de 8 bocas e 1 depurador de ar.

Uma área de panificação, composta por um 1 forno a lenha de 4 m 2, uma bancada de 1,5m x 3m e
um fogão a lenha de 4 bocas.

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Nosso intuito é investir em áreas já existentes da Comunidade Terapêutica Horta de Vida, tanto no
âmbito da inclusão digital, quanto na gastronomia, para que com a otimização desses espaços,
possamos fornecer ferramentas no auxílio no processo de reinserção social.

PÚBLICO-ALVO

Nosso público-alvo direto serão os internos acolhidos pela Comunidade Terapêutica Horta de Vida. O
público-alvo indireto serão os familiares dependentes dos mesmos. A prerrogativa necessária para
participação será que este, deverá ser maior de 18 anos.

Nossa estrutura atende aos padrões de acessibilidade exigidos pelo Corpo de Bombeiros, com as
devidas rampas, banheiros adaptados e portas largas.

A divulgação consistirá da seguinte maneira. O acolhido após ser encaminhado para o setor de
triagem, realizará um teste vocacional profissional, para saber quais habilidades possuem. Em
conseguinte, será realizado um mapeamento de ofertas de curso, condizente às suas habilidades,
oportunizando a escolha, dentro dos prazos e opções existentes.

OBJETIVOS

Visamos ajudar o dependente químico inserido na Comunidade Terapêutica Horta de Vida em sua
profissionalização, para que possa otimizar o processo de reinserção social.

Nossos objetivos específicos são:

Melhora da área de panificação, com a compra de novos aparelhos.

Aquisição de novos aparelhos para os 2 ambientes de nossa área gastronômica.

Aquisição de 4 novos computadores para área do laboratório de informática.

Aumento do nível profissional dos internos, acolhidos pela Comunidade.

Estimular o retorno à educação como ferramenta de auxílio à reinserção social.

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Ofertar cursos profissionalizantes gratuitos.

Conferir acessibilidade à internet aos acolhidos pela comunidade.

Ofertar ações voltadas ao empreendedorismo.

METODOLOGIA

Visando auxiliar o interno em sua reinserção social criamos o (CEP) Centro de Empoderamento
Profissional. As atividades serão divididas 06 etapas. Triagem, mapeamento de cursos, oferta de
cursos, mapeamento de oferta de emprego, encaminhamento ao emprego, monitoração e avaliação.

Primeira etapa Triagem: O interno após estar inserido na Comunidade Terapêutica Horta de Vida,
transpassado o prazo de adaptação de 1 mês, dará início no programa de reinserção social do CEP.
Nesta etapa, ele fará um atendimento psicológico e um teste vocacional profissional para saber de
quais as habilidades é portador e qual ramo de qualificação mais se adequa ao seu perfil. Em
conseguinte, será realizado uma análise curricular pelo assistente social.

Segunda etapa Mapeamento de ofertas de curso: Com base no atendimento psicológico e no teste
vocacional profissional, será realizado um mapeamento de ofertas de cursos, nos órgãos
conveniados (QualificarES, Senar/ES, EJA), que consiste em analisar as oportunidades de curso, com
suas respectivas datas de início e término, para oportunizar ao interno uma gama de alternativas.

Terceira Etapa execução dos cursos: Teremos 2 modalidades de curso, presencial e on-line.
Para execução dos cursos on-line, objetivamos a compra de 03 computadores. Nos quais, auxiliarão
os internos a assistir as aulas.

Para execução dos cursos presenciais na área gastronômica, pelo fato de já termos um espaço
amplo, estabelecemos uma parceria com o SENAR/ES e elencamos alguns cursos, conforme anexo I,
onde o órgão fornecerá os educadores para ministrarem, tanto as aulas teóricas quanto práticas na
própria comunidade, de forma gratuita.

Quarta etapa mapeamento de ofertas de Emprego: Faremos um elencado de pesquisas junto às


parcerias governamentais do SINE, GERAR e empresas privadas, visando o aumento de possibilidades
na obtenção de oportunidades de emprego.

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Quinta etapa encaminhamento ao emprego: Buscaremos direcionar os habilitados, às vagas
correspondentes.

Sexta etapa monitoramento e avaliação: Visando acompanhar o interno no seu pós tratamento,
manteremos uma relação de feedback com as empresas conveniadas à comunidade, onde houverem
acolhidos encaminhados, para mensurar o desenvolvimento pós tratamento. Com relatórios
periódicos, qualitativos.

Formulamos o cronograma das atividades e seus respectivos prazos em meses para realização no
anexo II.

RESULTADOS ESPERADOS

Os resultados esperados são de um aumento na taxa de profissionalização dos internos, resgatando


neles a dignidade e civilidade.

Almejamos com este projeto impactar de forma consubstancial o interno, pois, o que o conduziu a
um tratamento, foi o reconhecimento de uma situação precária. Este projeto busca dar poderes, pela
via da educação, e profissionalização a cidadãos que outrora viviam à margem da sociedade.

Nosso foco não é apenas auxiliá-lo a parar com o uso da substância, mas transformá-lo por meio da
educação um cidadão melhor e produtivo.

A curto prazo visamos realizar uma análise profissional de todos os internos, capacitar o máximo de
internos possível, potencializando suas habilidades e instrumentalizando seus talentos.

A médio prazo buscaremos ampliar a diversidade de cursos presenciais, otimizando áreas existentes
e criando novas áreas práticas

A longo prazo sonhamos em abrir para outras comunidades, tornando o Centro de Empoderamento
Horta de Vida uma referência no fortalecimento ao dependente químico que visa uma reinserção
social de forma saudável.

A estratégia para monitorar o desenvolvimento do projeto serão os atendimentos psicossociais,


avaliação dos cursos.

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O projeto é amplamente autossustentável, uma vez que, os cursos são fornecidos de forma gratuita
pelas parcerias estaduais, municipais e privadas, não gerando assim, ônus ao proponente,
fomentando a elevação do nível educacional e profissional dos internos.

Convém destacar, que o projeto será gerenciado e executado pela equipe técnica já existente na
Comunidade Terapêutica Horta de Vida.

Importante salientar, acerca da aplicabilidade em outras localidades, uma vez que, seguida as etapas
descritas na metodologia, este projeto pode ser aplicado em outras comunidades terapêuticas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

World Drug Report 2020: https://wdr.unodc.org/wdr2020/field/WDR20_Booklet_2.pdf

A POLÍTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A ATENÇÃO INTEGRAL A USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS


DROGAS: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_atencao_alcool_drogas.pdf

LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html

Sanches, L. R. & Vecchia, M. D. (2018). Reabilitação psicossocial e reinserção social de usuários de drogas:
revisão da literatura

10
Pitta, A. M. F. (2016). O que é reabilitação psicossocial no Brasil, hoje? In A. Pitta (Org.), Reabilitação
Psicossocial no Brasil (pp. 27-36). São Paulo: Hucitec

Portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011. (2011). Institui a Rede de Atenção Psicossocial. Brasília, DF:
Ministério da Saúde. Recuperado de: https://goo.gl/GYB5t8

Souza, K. S., Coutinho e Silva, I. F., Batista, S. H. R., & Almeida, R. J. (2016). Reinserção social de dependentes
químicos residentes em comunidades terapêuticas. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, 12(3),
171-177

Saraceno, B. (2016). Reabilitação Psicossocial: uma prática à espera de teoria. In A. Pitta (Org.), Reabilitação
Psicossocial no Brasil (pp. 193-198). São Paulo: Hucitec.

Del Prette, A., Del Prette Z.A.P. (2011), Psicologia das Habilidades Sociais: Diversidade Teórica e suas
implicações. Editora Vozes. Petrópolis – RJ.

Laranjeira, R., Zanelatto N.A. (org) 2018, O tratamento da dependência química e as terapias cognitivo
comportais: um guia para terapeutas. Artmed. Porto Alegre.

Beck, J.S. (2013), Terapias Cognitivo-Comportal: teoria e prática. Artmed. Porto Alegre.

Skinner, B.F. (2006), Sobre o Behaviorismo. Cultrix. São Paulo – SP.

ANEXO I

CURSOS PRESENCIAIS DE GASTRONOMIA

Curso Resumo Carga Conteúdo


Horária

Massas Produzir massas 24 h Conteúdo: - Apresentação; - Regras básicas de


caseiras higiene e manipulação de alimentos; - Massa
artesanalmente para básica para macarrão (macarrão colorido:
consumo familiar, beterraba, espinafre e cenoura); - Capelete; -
obedecendo as Ravióli; - Canelone; - Pizza; - Macarrão com
normas de higiene e manjericão, alho e óleo; - Panqueca; - Produção de
boas práticas. molhos variados; - Congelamento e
descongelamento de Massas

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Bolo Produzir bolos e 24h Conteúdo: - Boas práticas de fabricação - Normas
Confeitad confeitar, aplicando de higiene e manipulação de alimentos; Prática: -
o técnicas de boas Produção: Bolo básico, Bolo de chocolate, Pão de
práticas de higiene e Ló; - Produção de Recheios: Diversos; - Produção
manipulação. de Coberturas: Diversas; - Montagem a
acabamentos de bolos.

Produção Produzir pães e 24h Conteúdo: - Boas práticas na manipulação de


Caseira de biscoitos, aplicando alimentos; - Componentes do pão e seus
Pães e técnicas de boas benefícios; - Função dos ingredientes; -
Biscoitos práticas de higiene e Fermentação: Tipos de fermentos (químico e
. manipulação biológico); - Procedimentos básicos para a
produção de uma massa de qualidade; -
Procedimentos básicos para a produção de uma
massa de qualidade; - Orientação sobre seleção,
compra e armazenagem de ingredientes; - Tipos de
massas recheios e coberturas salgadas; - Preparo
de massas (pães, biscoitos, pizzas, bolos e tortas);
Modelagem e decoração; - Tipos de embalagens; -
Etiquetagem e armazenamento; - Boas práticas de
fabricação.

Culinária Produzir salgados e 24h Conteúdo: - Normas básicas de higiene para


em doces, aplicando manipuladores de alimentos; - Cuidados na
Salgados técnicas de boas prevenção de acidentes de trabalho; - Cálculo de
e Doces práticas de higiene e custo e orientações sobre comercialização; -
manipulação. Apresentação de utensílios e equipamentos da
cozinha; - Orientações básicas sobre seleção,
compras e armazenagem de alimentos; - Tipos de
massas e recheios; Prática: - Preparo de massas
doces e decoração; - Tipos de embalagens e
decoração.

Culinária Produzir tortas doces 24h Conteúdo: - Normas básicas de higiene para
em Tortas e tortas salgadas, manipuladores de alimentos; - Cuidados na
Doces e aplicando técnicas de prevenção de acidentes de trabalho; - Cálculo de
Tortas manipulação e custo e orientações sobre comercialização; -
Salgadas higiene. Apresentação de utensílios e equipamentos da
cozinha; - Orientações básicas sobre seleção,
compras e armazenagem de alimentos; -Tipos de
massas, recheios e coberturas de tortas doces e
salgados; Prática: - Preparo de massas doces e
decoração; - Preparo de tortas e salgados; - Tipos
de embalagens e decoração.

Anexo II

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INÍCIO DO DURAÇÃO
ATIVIDADE INÍCIO REAL DURAÇÃO REAL
PLANO DO PLANO

Arrumação e organização do
1 2    
laboratório de Informática

Organização da Cozinha 1 2    

Compra dos computadores  3 4    

Compra da aparelhagem da
3 4    
cozinha

Instalação dos computadores  3 4    

Instalação da aparelhagem da
4 4    
Cozinha

Realização das triagens 2 4    

realização do Mapeamento de
2 4    
Cursos

Divulgação dos curso 3 3    

Prazo de inscrição 3 3    

Início dos Cursos 5 5    

Monitoramento e avaliação  7 8  

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