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Trabalho, Lda.

Código: 1704
Designação do Curso: Nutrição
Acão Nº: 1
3.03. Formações Modulares para DLD Local de
Tip. de Intervenção: Ponte lima
POISE-03-4231-FSE-001516 Realização:
Nome do/a formador/a Sandra Campos
Nº Horas: 25 Data Início: 3/05/2019 Data Fim: 17/05/2019
Nutrição

“Que a comida seja a tua medicina e


não a medicina a tua comida”

Hipócrates

ii
Nutrição

iii
Nutrição

INTRODUÇÃO

O alimento e a água são condições essenciais para a manutenção da vida.


Sem o alimento, em quantidade e qualidade adequada, elevam-se os
riscos do desenvolvimento de doenças no nosso organismo. Factores
como preferências, hábitos familiares e culturais, custos e disponibilidade
dos alimentos afectam o consumo alimentar de um indivíduo.

Hoje em dia para ter uma alimentação balanceada e equilibrada aliada a


bons hábitos, como a pratica regular de actividade física, para o ser
humano contribui para a melhoria da saúde e da qualidade de vida em
qualquer idade.

iv
Nutrição

ÍNDICE

1. Introdução………………………………………………………………………………………………………………. 3

2...................................................................................................................................... O
que é a Alimentação/Alimentação Saudável……………………………………………………………………5

3. Roda dos Alimentos …………………………………………………………………………………………………………. 7

4. Pirâmide dos Alimentos ………………………………………………………………………………………………12

5. Vitaminas……………………………………………………………………………………………………………………….15

6. Hábitos Alimentares………………………………………………………………………………………………. ………17

7. Fast Food………………………………………………………………………………………………………….……………. 20

8. Obesidade
Infantil……………………………………………………………………………………………………………….21

9. Conclusão……………………………………………………………………………………………………………….25

10. Referências
Bibliográficas……………………………………………………………………………………………………26

v
Nutrição

O QUE É A ALIMENTAÇÃO ??

Alimentação é o processo pelo qual os organismos


obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as
suas funções vitais, incluindo o crescimento,
movimento, reprodução, etc.

Alimentação é também o conjunto de hábitos e


substâncias que o Homem usa, não só em relação às
suas funções vitais, mas também como um elemento
da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde.

Alimentação de um ponto vista geral é um acto voluntário e consciente, e


é através deste que o ser humano obtém produtos para o seu consumo; é
totalmente dependente da vontade do indivíduo. Nutrição é um acto
involuntário e inconsciente e abrange toda uma série de processos que se
realizam independentemente da vontade do indivíduo.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Tomar sempre um verdadeiro pequeno-almoço, completo, variado


equilibrado;

Comer a intervalos máximos de 3 horas e meia (pequeno almoço,


merenda da manhã, almoço, lanche, jantar e eventualmente ceia, para
evitar que se esteja mais de 10 horas sem comer), e, em consequência,
reduzir a quantidade de comida dos almoços e jantares;

vi
Nutrição

Comer com calma, num ambiente agradável e repousante,


mastigando e ensalivando bem os alimentos;

Usar e abusar de hortaliças, legumes e frutas;

Utilizar leite ou os seus substitutos nas quantidades ajustadas;

Limitar o uso de bebidas alcoólicas a quantidades modestas, às


refeições (crianças, adolescentes, grávidas e aleitantes nem assim);

Restringir o uso de gordura, tanto as dos próprios alimentos (carnes,


salsicharia, óleos) como as resultantes do modo de confeccionar (frigir,
refogar) e atenção ao sobreaquecimento dos polinsaturados!

Reduzir o gasto de sal na cozinha e rejeitar produtos salgados;

Consumir boas quantidades de farináceos, pão especialmente,


fornecedores de energia, em alternativa às gorduras;

Reduzir o uso de açúcar (sumos e pastelaria);

Comer refeições de acordo com a Roda dos Alimentos: com alimentos


de todos os grupos, equilibradas e variadas;

Consumir apenas a quantidade necessária de comida, nem mais nem


menos;

Beber água, tisanas ou outras bebidas sem minerais e sem calorias,


em boas quantidades.

Tomar atenção à qualidade dos


produtos alimentares que se consome.

vii
Nutrição

RODA DOS ALIMENTOS

A Roda dos Alimentos é uma


representação gráfica simplificada
dos diferentes grupos em que os
alimentos podem ser divididos de
acordo, quer com a sua composição
quer com as proporções em que
devem entrar numa alimentação
equilibrada. Foi criada no final da
década dos anos 70 do século XX,
por uma equipa de profissionais
portugueses ligados à saúde, em
acordo com a realidade alimentar dessa época. Cerca de 25 anos depois,
mercê de várias alterações introduzidas nos hábitos alimentares da
população portuguesa, surgiu a necessidade de a actualizar, tendo sido
concebida uma "nova" Roda, como resultado de um protocolo assinado
entre a Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto e o
Instituto do Consumidor.

A alimentação desempenha a um papel muito importante na saúde


humana e condiciona a qualidade de vida e a longevidade. A definição de
uma alimentação saudável é complexa, uma vez que a oferta de alimentos
é muito diversificada e cada um tem características próprias, com
conteúdos muito variáveis de caso para caso. Adequar esta oferta às
necessidades - e preferências - de cada indivíduo é a tarefa que a ciência
da nutrição procura desempenhar.

viii
Nutrição

Os alimentos são constituídos por substâncias


muito variadas, os nutrientes, nutrimentos ou
princípios nutritivos, que podem ser substâncias
minerais, como a água e os sais minerais, ou
compostos orgânicos, como os glícidos, as
proteínas, os lípidos e as vitaminas.

A água constitui cerca de 65% do peso do ser


humano e é de vital importância pelo seu papel
em funções do organismo como a absorção de
alimentos, a eliminação de substâncias residuais, a regulação da
temperatura e da pressão sanguínea.

Outras substâncias minerais de vital importância são, por exemplo, o


cálcio, o fósforo, o ferro, o iodo, o sódio e o potássio. Estas substâncias,
assim como outros minerais aqui não especificados, devem existir no
nosso corpo em quantidades bem definidas, e o excesso ou deficiência,
quando mantidos por períodos prolongados, perturbam o funcionamento
do organismo, provocando deficiências na formação de algumas
estruturas do nosso corpo, como os ossos ou os músculos, ou
irregularidades no funcionamento de órgãos importantes como a tiróide.

Fruta

A fruta é essencial na alimentação saudável do ser humano e compreende


uma grande diversidade de frutos comestíveis, uns considerados mais
exóticos do que outros. Normalmente são sazonais, isto é, a infrutescência
na planta do fruto ocorre apenas em determinada época do ano. Entende-
se por fruto um órgão que contém sementes e provém da flor, que uma
vez fecundada pela acção e efeito da polinização se transforma em
pericarpo e óvulos (que são as sementes).

ix
Nutrição

O pericarpo é constituído pelo epicarpo (película envolvente do fruto),


mesocarpo (pode ser suculento e carnudo) e endocarpo duro (protege a
semente e forma o caroço). Quando o mesocarpo é suculento, o fruto diz-
se carnudo, se não é suculento, diz-se seco. Os frutos suculentos podem
ser cristalizados (secos em calda de açúcar). A fruta cristalizada é
essencialmente utilizada na pastelaria (como no bolo-rei).

PROTEÍNAS

As proteínas, ou prótidos, são essenciais para a


organização e a actividade das células que
constituem o nosso corpo, sendo necessárias para a
renovação e crescimento dos tecidos. Eventuais
carências podem originar deficiências graves no
crescimento e desenvolvimento intelectual da criança e reduzir a
resistência do organismo às agressões externas.

GLÍCIDOS

Os glícidos, ou hidratos de carbono,


fornecem uma parte importante da
energia que utilizamos, pelo que a
quantidade que ingerimos deve ser
calculada em função da actividade física
desenvolvida.

Existe no entanto um glícido, a celulose, que tem um papel regulador


importante e cuja ingestão regular tem efeitos benéficos na saúde.

x
Nutrição

LÍPIDOS

Os lípidos, ou gorduras, têm por função principal fornecer energia, sendo


alguns ácidos gordos constituintes essenciais de certas estruturas
celulares. No entanto os alimentos ricos em lípidos devem ser consumidos
com moderação, devido ao seu elevado conteúdo calórico.

A Roda dos Alimentos encontra-se organizada em sete grupos com


as seguintes características nutricionais:

Cereais, derivados de cereais e tubérculos (ex.: trigo,


centeio, arroz, pão, massas alimentícias, batatas):
constituem importantes fontes de glícidos, vitaminas
(complexo B e E) e fibras alimentares.

Produtos hortícolas (ex.: couve, agrião, cenoura,


alho, abóbora, feijão verde): são muito ricos em
vitaminas (A e C), sais minerais (cálcio, ferro e fósforo)
e fibras alimentares.

xi
Nutrição

Frutos (ex. maçã, laranja, pêssego, pêra, morango,


banana): são ricos em vitaminas (A e C) e sais minerais
(sobretudo potássio). Quando as cascas são consumíveis,
desde que bem lavadas, tornam-se importantes
fornecedores de fibras alimentares.

Lacticínios (ex. leite queijo, iogurte, requeijão): são


,

fontes preciosas de proteínas, vitaminas (A, complexo B


e D) e sais minerais (sobretudo cálcio).

Carnes, pescado e ovos (ex. bife, pescada, polvo,


ovos): fornecem generosas quantidades de proteínas,
vitaminas do complexo B e sais minerais (fósforo, ferro,
iodo).

Leguminosas (ex. feijão, ervilha, fava, grão-de-bico,


lentilha, soja): importantes fontes de glícidos,
proteínas, fibras alimentares, vitaminas (B e C) e sais
minerais (cálcio, fósforo e zinco).

Gorduras (ex. óleo, azeite, manteiga): fornecedores de


lípidos. Eventualmente poderão constituir fontes de
vitaminas lipossolúveis (D e E).

xii
Nutrição

A água encontra-se representada no centro do esquema por fazer parte


da constituição de todos os alimentos e por ser indispensável, em
abundância, no regime alimentar de qualquer pessoa.

PÍRAMIDE DOS ALIMENTOS

A pirâmide dos alimentos é uma representação gráfica dos vários grupos


de alimentos que devem ser incluídos na alimentação diária.

Assim na base da pirâmide estão os alimentos que devemos ingerir em


maiores quantidades pois são a base da nossa alimentação, e no pico da
pirâmide os que necessitamos em menores quantidade.

Existem várias pirâmides de alimentos, com algumas variantes, de acordo


com o país que a criou, os seus hábitos e recomendações alimentares.

xiii
Nutrição

xiv
Nutrição

Para garantirmos que todos os nutrientes essenciais ao organismo


estejam presentes na dieta diária, é recomendado o consumo das
porções de alimentos que compõe a pirâmide dos alimentos
conforme o quadro abaixo.

xv
Nutrição

FONTES DOS NUTRIENTES NOS ALIMENTOS

As Vitaminas

São sete os nutrientes que o Homem necessita e retira dos alimentos:


água, fibras, hidratos de carbono, lípidos, minerais, proteínas e vitaminas.

Apesar de as vitaminas serem necessárias em pequenas quantidades, têm


um papel fundamental na activação e na regulação de diversos processos
metabólicos e contribuem também para a formação e manutenção de
estruturas celulares.

Em relação aos meios em que se solubilizam, as vitaminas classificam-se


em hidrossolúveis - solúveis na água - e lipossolúveis - solúveis na
gordura.

Hidrossolúveis - vitaminas do complexo B e vitamina C;

Lipossolúveis - vitaminas A, D, E e K.

Esta classificação não implica outro tipo de semelhanças entre as


vitaminas, nem se deve pensar nelas como um conjunto de substâncias
que se podem substituir umas às outras. Cada vitamina é essencial por si.
Os alimentos onde se encontram as diversas vitaminas são:

Vitamina A - fígado, gema de ovo e natas de leite. A cenoura, as


hortaliças, o tomate e outros produtos hortícolas muito corados contêm o
que o nosso organismo usa para sintetizar vitamina A;

Vitaminas do complexo B - carnes, cereais, fígado, leguminosas, leite e


ovos;

Vitamina C - batata, frutos (particularmente citrinos e kiwis) e produtos


hortícolas;

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Nutrição

Vitamina D - óleo de fígado de peixes. Esta vitamina também se forma na


pele por acção dos raios ultravioleta;

Vitamina E - cereais, frutos gordos, hortaliças e óleos de sementes;

Vitamina K - agrião, alface, couve-flor e fígado.

As vitaminas promovem o metabolismo dos hidratos de carbono, dos


lípidos e das proteínas; contribuem para a regeneração celular, para a
formação celular e de constituintes celulares; para a libertação da energia
dos nutrimentos energéticos; intervêm na coagulação e têm efeito
antioxidante pelo que previnem certos carcinomas.

As carências vitamínicas provocam determinados distúrbios no organismo


tais como:

Vitamina A - cegueira;

Complexo B - falta de apetite, debilidade muscular, atrasos de


crescimento, fissuras nos lábios, alterações mentais e anemia;

Vitamina C - cansaço, anorexia, anemia e hemorragias;

Vitamina D - raquitismo, osteomalacia e osteoporose;

Vitamina E - anemia;

Vitamina K - dificuldades de coagulação.

As vitaminas destroem-se total ou parcialmente por acção da luz, do calor


e do ar. Como tal e na perspectiva de preservar o conteúdo vitamínico dos
alimentos, estes não devem estar muito expostos à luz, não devem estar
sujeitos a cozeduras muito demoradas, nem deve ser grande o intervalo
de tempo entre a preparação e o consumo dos alimentos.

xvii
Nutrição

Refira-se que em situações normais uma alimentação racional assegura o


fornecimento de todas as vitaminas e nas quantidades necessárias, sem
que seja preciso recorrer-se a suplementos vitamínicos.

HÁBITOS ALIMENTARES

A alimentação do adolescente desportista

Comece-se por elogiar todos os jovens que optam pela prática de uma
qualquer modalidade desportiva e também os seus pais ao permitirem,
facilitarem ou, até mesmo, incentivarem essa prática. A prática desportiva
regular é benéfica para os jovens a vários níveis:

Físico: desenvolve e melhora a condição física geral, ajuda a reduzir


a tensão arterial, equilibra o processo de apetite/saciedade;

Psíquico: contribui para um estilo de vida mais saudável, diminui a


pressão do dia-a-dia, cria desafios, estimula o alcançar de objectivos;

Social: fortalece o espírito de grupo, promove o cumprimento de


regras, facilita o convívio, permite uma boa ocupação dos tempos livres.

Ser adolescente e praticar regularmente - pelo menos 3 a 4 vezes por


semana - uma determinada modalidade requer reajustes ao nível
alimentar.

xviii
Nutrição

A adolescência caracteriza-se pelo grande desenvolvimento físico - ósseo


e muscular - do organismo num, relativamente, curto espaço de tempo e,
por outro lado, a prática desportiva caracteriza-se também por, a nível
físico:

Desenvolver e fortalecer a massa muscular, incluindo o coração;

Elevar o metabolismo basal - consumo energético necessário para o


funcionamento do organismo, quando está em repouso;

Consumir as gorduras acumuladas.

Assim, é importante proceder a algumas alterações quanto ao regime


alimentar normal dos adolescentes, de modo a responder às necessidades
específicas dos jovens desportistas.

Refeições

Primeiro almoço - deve ser completo e rico em hidratos de carbono de


absorção lenta - farináceos - e média - frutas.

A alimentação durante a gravidez

Se as surpresas são boas, preparar certos momentos da nossa vida pode


ser melhor. Hoje em dia temos conhecimentos suficientes para podermos
planear devidamente a família que desejamos ter. Um dos objectivos do
planeamento familiar é que a mulher se possa preparar devidamente para
os meses de gravidez e de amamentação que, embora sendo naturais,
implicam diversas alterações fisiológicas.

xix
Nutrição

É muito importante que, antes de engravidar, a mulher tenha uma boa


condição geral, inclusive nutricional, uma vez que é um factor
condicionante de uma gravidez plena de sucesso. Na altura de engravidar
é desejável que a futura mãe tenha o seu peso próximo do correcto para
que não haja necessidade de fazer correcções já em período de gravidez,
uma vez que tal situação poderá afectar o desenvolvimento natural do
embrião. Deve também ter uma alimentação saudável, livre do consumo
de café, chá, sal e bebidas alcoólicas, bem como de outros tóxicos como o
tabaco e certos medicamentos.

Durante o período de gravidez deve haver um determinado aumento de


peso, cerca de 10 a 12 kg, dependendo do biótipo da mulher – pensa-se
ser esta a variação ideal para determinar um bom peso do bebé à
nascença, próximo dos 3,650 kg, e para um parto com menor risco.

Como distribuir e conseguir ao longo da gestação o aumento de


peso necessário?

É naturalmente desigual o nível de desenvolvimento do novo ser ao longo


dos meses, e, por isso, as necessidades alimentares da mãe também o
são. Assim:

No primeiro trimestre, o ganho de peso deve ser de 1 a 2 kg,


conseguido à custa da ingestão de leite meio gordo ou seus equivalentes,
de produtos hortícolas e de frutas ricas em vitamina C.

No segundo e terceiro trimestres, a variação do ganho de peso


deverá ser sensivelmente de 4 a 5 kg na vigésima semana, de 8 a 9 kg na
trigésima semana e o restante no fim do tempo da gestação. Durante este
período, e a nível alimentar, deve aumentar-se o consumo de carne e/ou
peixe, de pão ou seus equivalentes, de fruta e produtos hortícolas.

xx
Nutrição

Durante toda a gravidez, é importante o consumo de ovos e de


fígado, embora de forma controlada devido ao seu alto teor de colesterol.
A manteiga deverá ser sem sal, as gorduras – óleo e azeite – devem ser
utilizadas em cru, ou nunca aquecidas a mais de 100º, e há que ter o
cuidado de beber sempre bastante água.

Como se pode verificar, o aumento calórico necessário ao ganho de peso é


feito através de um maior consumo de alimentos mais nobres, como o
leite, as frutas, os produtos hortícolas e os farináceos e não de gorduras
ou de produtos doces.

O novo ser que se desenvolve dentro da mulher é espoliativo, ou seja,


retira da mãe tudo o que necessita sem se preocupar se faz ou não falta
àquela que o alimenta. Por isso, é fundamental que a mulher tenha a
quantidade necessária dos diferentes princípios nutritivos, para que o seu
corpo não venha a pagar contas desnecessárias.

FAST FOOD?

Todos nós somos testemunhas da


proliferação maciça de casas de comida
rápida, os famosos fast food. O sucesso
destes estabelecimentos deve-se a factores
como a publicidade, a moda, a facilidade, o
preço baixo e as ofertas/promoções.

Sabemos como os mais novos são um alvo fácil das políticas de atracção e
fidelização de clientes descritas anteriormente. Mas os mais novos têm
pais e estes devem ser o contraponto, o elemento que equilibra, nem que
para isso avancem com o seu papel de "quem manda".

xxi
Nutrição

Quanto mais informados estiverem os pais, mais à vontade se sentirão


para contrariar as vontades dos filhos, quando estas forem as piores
opções.

OBESIDADE INFANTIL

Falar de obesidade é, antes de


mais, deixar claro que a
pessoa obesa não é culpada. A
obesidade, quanto à etiologia,
divide-se em simples ou
secundária. Simples quando
resulta do excesso da ingestão
de alimentos e secundária
quando está associada a
problemas genéticos ou metabólicos.

Neste artigo iremos debruçar-nos sobre a obesidade simples. A obesidade


é o excesso de massa gorda no organismo e esse excesso surge quando a
energia ingerida é superior à energia gasta. Assim, a obesidade é uma
doença do comportamento alimentar e propícia ao aparecimento ou
desenvolvimento de outras doenças. Na infância, a obesidade resulta do
modo como os adultos alimentam e educam em termos alimentares as
suas crianças e são vários os factores que facilitam o seu aparecimento.

xxii
Nutrição

Eles são:

Hiperalimentação: habitualmente é através do dar comida que se


responde ao choro do bebé e, como muitas vezes ele se cala, o hábito
instala-se na mãe (se chora é porque tem fome) e na criança (na
incomodidade come-se). Este tipo de hábito tem a tendência para se
repetir ao longo da vida.

Aleitamento artificial: há tentação de se juntar maior quantidade


de pó e fazer mais leite que o necessário, "obrigando" o bebé a tomar
tudo.

Mimar é dar o que não presta: com o intuito de agradar, distrair


ou sossegar, os adultos "corrompem" as crianças oferecendo-lhes coisas
que fazem mal e causam habituação.

O apelo dos mass media: produtos em embalagens atractivas,


com ofertas de jogos, cromos ou autocolantes, agradam às crianças,
sendo-lhes muito difícil resistir. Há todo um trabalho que deve ser
desenvolvido entre os pais e filhos, no sentido de aqueles ensinarem que
nem tudo o que está à venda deve ser adquirido.

Já não há crianças sem preocupações: actualmente as crianças


têm muitas actividades que incutem responsabilidade, aumentam
exigências e implicam relacionamento. Muitas vezes as crianças
descomprimem a ansiedade através do abuso alimentar.

De acordo com os últimos estudos realizados com crianças obesas, os


resultados demonstram que a grande maioria prefere produtos muito
calóricos, gosta pouco de frutas e de legumes, pratica pouco exercício
físico e, geralmente, tem familiares obesos.

xxiii
Nutrição

A obesidade infanto-juvenil traz consigo algumas complicações:

Somáticas (relativas ao corpo): podem não se sentir nas idades


jovens, mas é quase certo que deixam marcas para o futuro;

Psicológicas: a criança/jovem irá desenvolver uma imagem negativa


do seu corpo e, por consequência, uma baixa auto-estima.

O tratamento implica modificar certos comportamentos e hábitos


alimentares da criança/jovem, bem como daqueles que com ela habitam.
É importante que o obeso não interiorize as alterações como uma punição.
Deve promover-se os seguintes comportamentos:

Prática de exercício físico;

Explicar o porquê do consumo e do não consumo de determinados


alimentos e/ou produtos;

Fomentar o espírito crítico em relação à publicidade alimentar.

Deve introduzir-se os seguintes hábitos alimentares:

Redução da ingestão calórica;

Aumento do consumo de alimentos ricos em fibras;

Aumento do consumo de água.

É de realçar que a dieta alimentar tem que assegurar as necessidades


nutricionais para o pleno desenvolvimento físico e intelectual do indivíduo
em tratamento e que este é muito difícil e tem um elevado número de
recidivas.

xxi
v
Nutrição

Alimentação na Actividade Profissional

“As modificações nos estilos de vida das pessoas levaram a uma evolução

do consumo de alimentos industrializados, como o fast-food, de maneira a

“Facilitar” a vida e a economizar tempo.”

Como se já falou da Obesidade e de Fast Food, o que acontece nos dias de


hoje em termos de trabalho empresarial e não só, na maioria das vezes
com o stress do trabalho, as pessoas cada vez mais recorrem ao Fast
Food, às comidas rápidas como já foi referido é maléfico para a nossa
saúde.

Pois para essas pessoas é bastante vantajoso porque em termos de


preços é bastante reduzido o que é bom face à crise que enfrentamos, são
comidas rápidas, são “agradáveis de comer”, existe sempre uma grande
variedade de pratos por onde podemos escolher, pois é por isso que hoje
em dia as pessoas têm cada vez mais doenças derivadas ao Fast Food.

xxv
Nutrição

Hamburguerias e pizarias são os locais de eleição de crianças e jovens, na


hora de ir comer fora. Vejamos e analisemos as refeições típicas destes
locais:

Hamburgueria

Pão, hambúrguer, fatia de queijo, folha de alface e ½ rodela de


tomate

Batata frita

Maionese, mostarda e "ketchup"

Refrigerante

Gelado

Pizaria

Pizza: massa de pão, molho de tomate, queijo e fiambre, bacon,


salsichas, chouriço...

Refrigerante

Gelado ou bolo

Ambos os exemplos mostram-nos refeições:

Ricas em gorduras - fritos, maionese, queijo, chouriço, bacon...

Ricas em açúcar - refrigerante, gelado e bolo.

Ricas em sal - batatas fritas, maionese, queijo, chouriço, bacon...

Pobres em fibras, vitaminas e minerais - os legumes e a fruta não


aparecem. A folhita de alface e a ½ rodela de tomate são mesmo
insuficientes...

xxv
i
Nutrição

Pobres em água - apesar dos refrigerantes serem ricos em água,


são-no também em substâncias que o organismo vai ter de eliminar
através da urina, ou seja, gastando água.

Numa análise menos específica há outros aspectos, tais como:

Qualidade - neste tipo de produtos (hambúrgueres e pizas) podem


ser usadas sobras, partes menos nobres e/ou produtos de menor
qualidade.

Quantidade - as doses individuais são excessivas, particularmente


quando há promoções.

Preço - quando a qualidade é baixa, nenhum baixo preço é barato.

E agora, como se contorna este grande problema da alimentação do


mundo actual? Confeccionando, por exemplo, estas refeições em casa,
com a ajuda dos mais novos, mas usando produtos de boa qualidade e
onde não faltem sopa, salada, água e fruta; sendo sensato e firme na
hora das decisões - comer um hambúrguer uma vez por outra não será
grave, desde que não permita que o hábito se instale.

Os americanos são os maiores consumidores de fast food do mundo e têm


uma taxa de obesidade de 60% nos adultos e de 14% nos jovens - o
número de jovens obesos duplicou nos últimos 20 anos. O mundo da
comida rápida é uma teia muito bem montada em que as "moscas" mais
incautas caem com facilidade... Cabe-nos nós saber escolher.

xxv
ii
Nutrição

CONCLUSÃO

Entre os elementos definidores da qualidade de vida, um importante papel


é desempenhado por várias partes dos alimentos, isto é o produto, a sua
estrutura, o conteúdo calórico, os métodos de cozimento, e os rituais
associados com os alimentos.

No processo de nutrição é uma satisfação das necessidades fisiológicas


mais importantes do corpo humano, desde a sua constituição, o
funcionamento, a resistência aos efeitos nocivos do meio ambiente. O
alimento, em quantidade adequada e completa em termos qualitativos, é
considerado ser racional e equilibrada. A dieta equilibrada deve fornecer
ideal para todas as funções fisiológicas, de crescimento e desenvolvimento
físico, o desempenho e a saúde humana, de acordo com a idade, sexo,
natureza do trabalho, condições climáticas e outras.

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Nutrição

BIBLIOGRAFIA

Diciopédia 2009

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nutrição

www.ruadireita.com

www.ramfit.com.br/blog/tag/piramide-alimentar/

http://www.alimentacaosaudavel.org/Proteinas.html

xxi
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