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EXAME DE OFTALMOSCOPIA

IDENTIFICAR NO EXAME DE FUNDO DE OLHO:

• Fóvea – é o centro da mácula. Está lateralizada na reti-


na;
• Mácula – é a região mais central e oposta ao disco óp-
tico. Contém a fóvea. Não apresenta margens definidas
e é identificada como uma área circular mais escura;
• Disco óptico – é o ponto de confluência dos vasos reti-
nianos e feixes de nervos oculares. É uma região bem
esbranquiçada e medial, ou seja, está no lado nasal da
imagem. Bem ao centro dele está o nervo óptico, numa
região chamada de escavação fisiológica;
• Vasos retinianos – as veias são mais escuras e as arté-
rias são mais opacas. Diz-se, então, que as veias têm
maior calibre e passam por cima da artéria. Entretanto,
o reflexo luminoso é mais forte na artéria.

Papiledema. Disco óptico


hiperemiado. Vasos da região Glaucoma. Disco óptico com esca-
são mais visíveis, mais nume- vação fisiológica maior, ocupando
rosos e se curvam sobre as mais da metade do diâmetro total
bordas do disco. Disco ede- do disco – estendendo-se, às ve-
maciado e com bordas bor- zes, até sua borda. Os vasos mer-
radas. Escavação não visível. gulham para dentro da escavação
Causado por aumento da PIC, e podem estar desviados para a
meningite, hemorragia suba- região nasal. Ocorre por aumento
racnoide, traumatismo e da pressão intraocular.
tumor.
Cruzamento arteriovenular
patológico. Percebe-se a
Retinopatia hipertensiva. “quebra”, ou interrupção da
Alterações acentuadas nos passagem venular. É do tipo
cruzamentos entre os vasos afilamento e formação de
retinianos. barreira – a veia parece se
afilar de cada lado que a arté-
ria a interrompe.

Retinopatia hipertensiva.
Alterações acentuadas nos
Retinopatia hipertensiva.
cruzamentos entre os vasos
Alterações acentuadas nos
retinianos, estrela macular
cruzamentos entre os vasos
(acúmulo de exsudatos na
retinianos, artérias em fio de
mácula – seta verde), exsuda-
cobre, artérias em fio de pra-
tos moles (seta azul) e he-
ta e exsudatos puntiformes.
morragia intrarretiniana (seta
branca).

*RETINOPATIA HIPERTENSIVA: ocorre por hipertensão sistêmica e arteriosclerose. Os achados de fundo são diferentes para os dois, mas pode-se ter hemorragia reti-
niana superficial em ambos (do tipo chama de vela).

ARTERIOSCLEROSE: aumento do reflexo central arteriolar (presença de fios de cobre), cruzamentos patológicos em 80% de toda a retina, dilatação e aumento da
tortuosidade das artérias da região macular, presença de exsudato duro ou lipídico (são brancos ou amarelados) e oclusão da veia central da retina.

HAS: estreitamentos das arteríolas, presença de edema de retina e manchas algodonosas, logo acima do disco óptico.
Retinopatia diabética não
Retinopatia diabética não
proliferativa. Há alguns pe-
proliferativa. Grande hemor-
quenos pontos vermelhos
ragia retiniana, microaneu-
(microaneurismas) e alguns
rismas e exsudatos duros.
exsudatos duros (laterais).
Grau grave.
Grau moderado.

Retinopatia diabética prolife-


Retinopatia diabética prolife-
rativa grave. Grande quanti-
rativa com neovascularização.
dade de hemorragia retinia-
Há novos vasos na retina, que
na, microaneurismas e exsu-
se originam do disco óptico e
datos duros espalhados. Há
se estendem para o resto. O
perda ou redução da acuida-
risco de perda visual é alto.
de visual.

*RETINOPATIA DIABÉTICA. Pode ser proliferativa e não proliferativa.

PROLIFERATIVA: tem-se o fenômeno de neovascularização, pequenos vasos que se originam partindo da região do disco óptico.

NÃO PROLIFERATIVA: presença de microaneurismas, com hemorragias retinianas profundas em casos mais graves.
Coriorretinite cicatrizada. Drusas. São manchas arre-
Nesse caso, a inflamação dondadas amarelas que vari-
destruiu os tecidos superfici- am de diminutas a pequenas.
ais e revelou uma placa irre- As bordas podem ser moles
gular e bem definida de escle- ou duras. Distribuem-se ao
rótica branca, assinalada por acaso e aparecem ao enve-
um pigmento escuro. O ta- lhecimento normal. Entretan-
manho varia e é causada por to, pode acompanhar o caso
toxoplasmose. de degeneração macular.

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