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UFPA
Belém
2019
Referente a este trabalho, iremos realizar a análise temática, que
segundo a proposta de Severino consiste na fase de busca pela compreensão
mais objetiva possível da mensagem do autor, ou seja, o que ele se propõe a
comunicar. Á vista disso, será abordada sobre a contextualização, a
compreensão dos diálogos contidos na mensagem do autor e a importância de
ler Platão, levando em consideração a sua metodologia de forma: proveitosa,
objetiva, reflexiva e crítica.
Pessanha (1991) destaca que: Arístocles, um dos maiores filósofos
grego da antiguidade, reconhecido pelo apelido de Platão, que em grego
significa “ombros largos”, acredita-se que era uma de suas características,
nasceu em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. Pertencente a uma família
aristocrática ateniense, nasceu condicionado a participar ativamente da vida
política, nesse sentido, recebeu a educação mais completa para esta ação,
estudou leitura, escrita, musica, pintura, poesia e ginástica. Platão é
amplamente considerado uma figura central da construção histórica do grego
antigo, ajudou na formação dos alicerces da filosofia natural, ciência e filosofia
ocidental, é constantemente citado como um dos principiadores da religião
ocidental. Racionalista, realista, idealista e dualista, muitas qualidades que
mais tarde abordadas por filósofos encontraram em Platão, sua base e outros
sua contraposição. Inovador, com suas escritas e dialéticas filosóficas, o autor
parece ter sido o precursor da política ocidental. Acredita-se que sofreu grande
influência filosófica de Pitágoras, Héraclito e seu principal mentor Sócrates.
Fundou a Academia em Atenas, onde seu pensamento concentrava-se em
privilegiar a epistemologia, isto é, a temática e a criticidade da filosofia, uma
das mais importantes iniciativas culturais do Mundo Antigo. Produziu muito em
sua época, suas principais obras foram “A república”, “Protágoras”, “Banquete”,
“Fedro” e “Apologia”. Dentro da obra “A república”.
Em uma de suas principais obras: “A REPUBLICA” no “Livro VII” situa-se
um dos principais diálogos, que é o mito da caverna. Onde Platão relaciona
uma conversa entre Sócrates e Glauco, que pode ser relacionada com o
conflito, levando em conta abismo da democracia ateniense, com os diversos
problemas e as desigualdades sociais, que atingiram o campo político e
educacional, pois para ele a educação nunca está separada da política; mas
também pode ser relacionada ao ponto de vista do conhecimento da natureza,
nesse sentido, a obra pode ser interpretada como uma preocupação com a
alienação da sociedade da época. Assim Platão (2000, p.319) afirma:
[...] a educação não será mais do que a arte de fazer essa conversão,
de encontrar a maneira mais fácil e eficiente de consegui-la; não é a
arte de conferir vista à alma, pois vista ela já possui; mas, estar mal
dirigida e olhar para o que não deve, a educação aquela mudança de
direção.