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JOSÉ DE
CLUNY
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
Objectivos
Com a disciplina de Microbiologia pretendemos que os alunos sejam capazes
de:
- Compreender as repercussões das bactérias, vírus, rickettsias e parasitas
no organismo humano;
- Compreender o processo imunológico no Homem.
1
Programa da Disciplina
2 – As bactérias
2.1. Características Gerais
2.2. Propriedades patogénicas
2.3. Transmissibilidade
2.4. Métodos de diagnóstico laboratorial
2.5. Antibióticos e resistência aos antibióticos
4 – Vírus
4.1. Características gerais
4.2. Propriedades patogénicas
4.3. Transmissibilidade
4.4. Métodos de diagnóstico laboratorial
8 – Introdução à Imunologia
8.1. O sistema imunitário e a resposta imunitária
8.2. Imunidade celular e humoral
8.3. Imunidade natural e adquirida
8.4. Hipersensibilidade e doenças autoimunes
2
Exemplos de Bibliografia a consultar
J.G. Collee, J.P. Duguid, A.G. Fraser, B. P. Marmion (1993). Microbiologia médica (6ª
edição). Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
3
MICROBIOLOGIA
Ciência que estuda os seres vivos de dimensões
microscópicas. O seu nome deriva de três vocábulos gregos:
mikros (pequeno) + bios (vida) + logos (ciência).
4
Biogénese Vs. Abiogénese
Figura 2 - Frascos em colo de cisne, utilizados por Pasteur para refutar a teoria
da geração espontânea. (http://www.pasteurbrewing.com/pasteur-swan-neck-flask-experiment).
5
A microbiologia e a doença
Postulados de Koch:
6
3 – A inoculação daquela cultura deve ser capaz de produzir a
mesma doença num animal susceptível.
4 – O mesmo microorganismo deve ser capaz de ser isolado a
partir do animal doente.
7
Espécies Bacterianas – Cada espécie deve ter
características fenotípicas únicas, e exibir uma semelhança superior
a 70% no ADN entre estirpes.
8
Figura 5 - Classificação dos seres vivos segundo Woese (1977).
(http://microbiosamigos.blogspot.pt/).
9
AS BACTÉRIAS
Características gerais
10
• Bactérias não patogénicas – Bactérias que não provocam
doença.
A B
11
Morfologia
12
Mobilidade
13
Estrutura da Parede Celular das bactérias
14
Tabela 2 - Composição química da parede da célula bacteriana
Bactéria Gram Bactéria Gram
Componentes
positiva negativa
Peptidoglicano + +
Ácidos Teicóicos + -
polissacarideos + -
Proteínas + ou - +
Lipopolissacarídeos - +
Lípidos - ou + +
Coloração de Gram.
• Gram + – violetas.
• Gram - – vermelhas.
B C
Figura 11 – Esquema representando a parede de uma bactéria Gram + (A e B),
e de bactérias Gram - (A e C). (http://www.majordifferences.com/2013/10/difference-gram-positive-vs-
gram_2.html#.V_QtRoWcHmQ; https://www.studyblue.com/notes/note/n/mic-lect-exam-1/deck/1285485).
16
• Cissiparidade – Trata – se de um processo de divisão
assexuada, através de uma divisão transversal simples.
Observa – se um estrangulamento ao meio da célula,
seguido da separação em 2 elementos. (Fig. 12 A).
A B
17
Factores que condicionam o desenvolvimento
bacteriano
Nutrientes
Humidade
Temperatura
PH
Oxigénio
Microorganismos aeróbios
Microorganismos anaeróbios
19
Subprodutos do desenvolvimento bacteriano
Metabolismo
20
Da actividade degradativa de certas moléculas, resulta a
libertação de energia, que é armazenada sob a forma de energia
química (ATP). A síntese de ATP dá – se através de reações de
oxidação – redução, em cadeia, de moléculas orgânicas
complexas, como a glucose. Pode dar – se por:
• Via anaeróbia
• Via fermentativa
• Via aeróbia, oxidativa ou respiratória
Via aeróbia
Via anaeróbia
Via fermentativa
21
orgânicos (bactérias) e ácido láctico (bactérias,
lactobacilos, streptococos).
Propriedades Patogénicas
Virulência e toxicidade
Patogenia
Transmissibilidade – Propagação
• Via digestiva
• Via respiratória
• Via cutânea ou mucosa
• Via sanguínea
22
• Microrganismos capazes de proliferar de forma ativa, e
invadir os diversos órgãos por via sanguínea (septicémia).
Doença epidémica
• Associações microbianas.
23
Focos de infeção
24
• Um colibacilo saprófita normal do intestino pode originar uma
infeção quando se instala no sistema urinário.
Vias de saída
Tipos de Infeções:
Infeções respiratórias:
25
Infeções através da pele, feridas ou queimaduras:
Infeções venéreas:
Infeção laboratorial:
Fatores individuais
Idade
Causas debilitantes
Fatores climáticos
Estação do ano
27
Métodos de Diagnóstico Laboratorial
Meios de Cultura
• Temperatura adequada.
• Líquido
28
A B
• Nutrientes
29
crescimento, sais inorgânicos, e possui um teor de
glúcidos superior a 10%.
• Indicadores
30
Tipos especiais de meios de cultura
Meios seletivos
Meios diferenciais
31
Incubação
Conservação de culturas
Destruição de culturas
32
Estudos bioquímicos utilizados na identificação de
microrganismos
33
Distinção entre decomposição aeróbia e anaeróbia dos
açúcares.
Teste da proteólise
Teste do Indol
34
Figura 17 – Exemplo do aspeto de vários testes bioquímicos para identificação
de microrganismos a serem realizados simultaneamente em meio de cultura.
(https://maestrovirtuale.com/testes-bioquimicos-tipos-para-que-servem-e-importancia/).
Outros testes
Teste da urease
Teste da catalase
Teste da Oxidase
35
Sistema API – 20E para identificação de Enterobacteriaceae
Identificação Genotípica
Microarrays
Resistência Intrínseca
Resistência Adquirida
Antibiograma
38
Difusão com discos de papel de filtro.
39
Infeções Bacterianas
Enterobacteriaceae
Género Salmonella
40
Salmonella typhi
Cultura
• Aeróbio facultativo.
Vitalidade
Reações bioquímicas
Caracteres antigénicos
41
• Possui como antigénios específicos o antigénio O
(somático), e o antigénio H (flagelar). É identificada com
base na reação de Widal, que quantifica a quantidade de
anticorpos anti – O e anti – H presentes no soro do doente,
através de uma reação de aglutinação, usando suspensões
antigénicas de Salmonella.
Patogenia
Diagnóstico laboratorial
Imunidade
Epidemiologia
42
A infeção pode dar - se através da ingestão de:
• Águas contaminadas.
Salmonella paratyphi A, B e C
43
• Conservação dos alimentos no frigorífico, e ao abrigo das
moscas.
Epidemiologia
44
Profilaxia
Género Mycobacterium
Mycobacterium tuberculosis
46
• Bacilos humanos – Disseminados pela tosse, inalados, a
infeção começa nos pulmões.
Patogenia
47
• A primo – infeção surge em qualquer idade: nos primeiros
anos de vida (0 a 3 anos), revela-se por sintomas clínicos;
Entre os 5 e 15 anos passa geralmente despercebida, mas
volta a manifestar-se no estado adulto, sob a forma de uma
enfermidade clínica.
Diagnóstico laboratorial
Profilaxia
48
• Administração da vacina BCG. A vacina é administrada por
via intradérmica. No local da inoculação, manifesta-se uma
pequena lesão inflamatória, com ulceração superficial, ao fim
de algumas semanas.
Género Streptococcus
49
▪ Streptococcus viridans, produzem uma
pigmentação esverdeada, com uma zona reduzida
de hemólise em gelose sangue – hemolíticos.
• Classificação bioquímica.
Streptococcus pyogenes
Um exemplo de um Streptococo hemolítico do grupo A, é
o S. pyogenes, agente da escarlatina (Fig. 25).
Streptococcus pneumoniae
Género Staphylococcus
Classificação
Staphylococcus aureus
53
síndromas específicos: A síndroma da pele
escaldada e a síndroma do choque tóxico.
Staphylococcus albus
Género Neisseria
54
• As duas principais espécies patogénicas são a N.
meningitidis (ou meningococo) (Fig. 28) e a N.
gonorrhoeae (ou gonococo) (Fig. 29).
Neisseria meningitidis
Morfologia, Coloração
Caracteres Culturais
Reacções Bioquímicas
Vitalidade
Sintomatologia
Patogenia
55
Diagnóstico laboratorial
Tratamento e profilaxia
Imunidade
Neisseria gonorrhoeae
56
Provoca a gonorreia ou blenorragia, uma doença
sexualmente transmitida.
Género Corynebacterium
Género Clostridium
59
Figura 31 – Bacilos do género Clostridium. (http://clostridiumtetani.com/).
C. tetani
Patogenia
Morfologia e Coloração
60
• Bacilo fino, de extremidades arredondadas, móvel com
longos e numerosos flagelos, mas movimentos pouco
pronunciados, Gram +, que em condições de aerobiose
forma esporos.
Caracteres Culturais
Vitalidade
Caracteres Antigénicos
Ocorrência
Diagnóstico laboratorial
Profilaxia
Em presença de feridas:
61
• Proteção específica: No caso de feridas profundas e
perfurantes, feridas com esmagamento e necrose,
mordeduras de animais, feridas em crianças, acidentados de
estrada, se forem indivíduos não imunizados, deve-se
administrar imediatamente a antitoxina tetânica.
C. botulinum
62
Uma vez que os esporos estão amplamente distribuídos no meio
ambiente, a probabilidade do botulismo é grande, principalmente
quando os alimentos são conservados ou enlatados.
Ordem Spirochaetales
Género Treponema
63
Treponema pallidum
64
• Profilaxia – Não há vacina. Depende do diagnóstico
precoce, localizando cada caso e respetivos contactos.
Emprega - se antibioterapia. É importante a educação
sexual, e outras medidas sociais.
Rickettsiales
65
Características gerais.
Classificação
Epidemiologia
68
Diagnóstico Laboratorial
Tratamento
69
Vírus
Breve História
Características Gerais
71
• Calor – Os vírus patogénicos, regra geral, são facilmente
inativados por aquecimento (55 – 60ºC) durante 30
minutos. Podem sobreviver a temperaturas muito baixas (-
35 ou – 70ºC), sendo a congelação o método mais
satisfatório de preservação de amostras.
Morfologia
72
Apesar da diversidade, obedecem a princípios gerais de
arquitectura, que os distribuem por dois grupos. Isto porque
codificam para um número limitado de proteínas, sendo a cápside
por isso uma estrutura repetitiva, constituída por subunidades –
capsómeros.
73
Fig. 39 – Morfologia viral: da esquerda para a direita, e de cima para baixo:
esquema geral de um virus de estrutura icosaédrica; esquema geral de um
virus de estrutura helicoidal; foto ao microscópio electrónico de Adenovírus
(estrutura iscosaédrica); foto ao microscópio electrónico do vírus do mosaico do
tabaco (estrutura helicoidal) (https://pnghut.com/png/yPMaK3SJRx/virus-capsid-icosahedron-
adenoviridae-capsomere-turquoise-flu-transparent-png; https://www.pathologyoutlines.com/topic/colonadenovirus.html;
https://mipacrosito.es.tl/VIRUS.htm; http://www.prgdb.org/prgdb/pathogens/41).
Classificação
75
• Papovírus.
76
Replicação Viral
77
Figura 40 – Esquema representando um ciclo lítico de replicação viral.
(http://www.slideshare.net/mehulshinde2/viruses-in-periodontics).
Bacteriófagos
78
O ciclo de reprodução de um fago virulento da família
Myoviridae (fago tipo T4) divide – se em várias fases, já
descritas na generalidade.
79
Lisogenia
80
Patogenia
Transmissão
81
• Ambos os vírus penetram na célula e multiplicam - se.
Interferência
Interferão (IFN)
Imunidade
Métodos de Diagnóstico
Cultura dos Vírus
84
Fig. 44 – Comparação entre uma linha celular normal (A) e uma linha celular
infetada (Efeito Citopatogénico). (https://www.researchgate.net/figure/47809750_fig4_Figure-5-
Representative-cytopathic-effect-CPE-caused-by-nodavirus-isolate-in-SSN-1).
85
Infeções Virais
Hepatites virais
Hepatite A
86
Hepatite B
Hepatite C
Hepatite D
88
Figura 45 – Esquemas de vírus que provocam Hepatites. Da esquerda para a
direita, e de cima para baixo: Hepatite A; Hepatite B; Hepatite C Hepatite D.
(https://www.hepmag.com/basics/hepatitis-a-basics/can-hepatitis-a-prevented;
http://www.southsudanmedicaljournal.com/archive/may-2015/hepatitis-b-the-view-from-west-africa.html;
https://www.researchgate.net/figure/Hepatitis-C-virus-particle-structure-The-HCV-core-protein-interacts-with-
viral-genomic_fig1_41486608; https://www.mdpi.com/2077-0383/9/1/222)
Vírus do Sarampo
89
fase virémica termina quando surgem os
anticorpos específicos contra o vírus.
Vírus da Rubéola
90
revestido por um invólucro (Fig. 47). Pertence ao grupo dos
Togavírus (género Rubivírus).
91
Figura 47 – Esquema representando o vírus da Rubéola (esquerda) e doente
com Rubeola.
(http://www.microbiologybook.org/mhunt/rubella.htm;http://www.nhs.uk/conditions/rubella/Pages/Introduction.aspx).
92
• Diagnóstico laboratorial – Geralmente, não são necessários
exames laboratoriais para o diagnóstico da papeira. Este é
feito através de serodiagnóstico, sendo o vírus isolado a
partir da saliva, ou líquido cefaloraquidiano
Herpes Vírus
Patogenia
93
• Infeção recorrente localizada – Nos indivíduos parcialmente
imunizados, dá - se a formação de pápulas vermelhas na
zona de separação entre a pele e a mucosa, frequentes
em volta dos lábios e narinas. Estas irão originar
pústulas, formam crosta e desaparecem.
94
Varicela (HHV-3)
95
Figura 51 – Doente com Exantema Súbito (esquerda) e esquema
representando o vírus Epstein-Barr. (http://bryanking.net/roseola-exanthem-subitum/;
http://www.daviddarling.info/encyclopedia/E/Epstein-Barr_virus.html).
Influenza (Gripe)
Patogenia
Epidemiologia
Sintomas
96
Diagnóstico laboratorial
Profilaxia
97
• Sintomas: febre, mal-estar, tosse e espirro, dores de
garganta, coriza, durando de 5 a 10 dias.
Arbovírus
99
Figura 55 – Foto de um mosquito da espécie Aedes aegypti, vetor de
transmissão da febre amarela. (http://www.brasil.gov.br/saude/2016/01/gauchos-tem-aplicativo-para-
denunciar-focos-do-mosquito/dengue_aedes_aegypti.jpg/image_view_fullscreen).
Sintomas
Febre, náuseas, vómitos, dores musculares e de cabeça,
melhorando ao fim de 5 dias. Numa pequena percentagem
de casos, a febre regressa, com dores abdominais,
icterícia e sintomas de febre hemorrágica (sangramento
da boca, olhos, tracto gastrointestinal).
Propriedades Antigénicas
Possui antigénios específicos.
Diagnóstico laboratorial
Reações serológicas, para a determinação dos anticorpos anti
– vírus da febre amarela.
Profilaxia
A vacinação só é justificável nos climas tropicais, ou em
indivíduos que se desloquem para esses climas.
Imunidade
Confere imunidade após a infeção (ou vacinação). Os
recém - nascidos de mães imunes, terão imunidade nos
primeiros meses de vida.
100
Figura 56 – Foto de vírus da febre amarela.
(https://slavirusportfolio.wikispaces.com/Yellow+Fever-Emily+and+Devon).
Vírus da Poliomielite
101
Figura 57 – Esquema representando um vírus do papiloma humano (esquerda)
e fotos de crianças afetadas por poliomielite paralítica (centro e direita).
(http://www.virology.net/Big_Virology/BVRNApicorna.html; http://imueos.blogspot.pt/2010/11/leprosy-poliomyelitis.html;
http://www.businessinsider.com/polio-virus-could-be-eliminated-soon-2016-1).
• Rotavirus
• Norovirus
• Adenovirus
• Astrovirus
102
Figura 58 – Fotografias de rotavírus (topo esquerda), adenovírus (fundo
esquerda), astrovírus (fundo direita) e esquema representando norovírus (topo
direita). (http://www.infoescola.com/biologia/rotavirus/; https://blogs.cdc.gov/publichealthmatters/2015/03/making-a-
norovirus-vaccine-a-reality/; http://www.virology.net/Big_Virology/BVDNAadeno.html;
http://web.stanford.edu/group/virus/astro/2004ambili/Astrohome.html).
Parasitas
Os parasitas são organismos vivos que vivem durante
toda ou parte da sua vida, à custa de outros organismos,
podendo ser potencialmente patogénicos.
Flora Normal
103
• Parte da flora normal habita a pele, mas a maioria vive nas
superfícies internas do organismo. Existem, porém, locais
no organismo humano saudável, que são normalmente
estéreis, e a presença de microrganismos nesses locais
significa que o indivíduo está infetado. É o caso do sangue,
órgãos e tecidos internos.
Pele
Tracto Respiratório
104
Cavidade Oral
Tracto Gastrointestinal
106
Figura 60 – Parasitas pluricelulares (esquerda), e unicelulares (direita).
(http://pt.slideshare.net/lipamufca/malria-20151; https://pt.pinterest.com/pin/223209725258393864).
Tipo de parasitas.
Patogenia
107
▪ Digestiva - Parasitas que penetram no organismo
através do aparelho digestivo (Fig. 61).
108
Figura 63 – Schistosoma, cujas formas larvares penetram no hospedeiro,
atravessando a pele. (https://niceworms.wikispaces.com/Schistosoma+mansoni).
109
Figura 65 – Trypanossoma cruzi (esquerda), protozoário transmitido pela
picada de insetos da família Reduviidae (centro) e mosquito do género
Anopheles, vetor de transmissão da malária (direita). (http://www.ufrgs.br/para-
site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Trypanosomacruzi.htm; http://domescobar.blogspot.pt/2012/03/curiosidades-
sobre-o-barbeiro-que-voce.html; http://scientistsagainstmalaria.net/vector/anopheles-vector).
110
localização definitiva, o que pode originar grandes infeções
(Figs. 67 e 68).
111
• Celulares – Ocorre no local onde se dá a infeção, e é
desencadeada por macrófagos. Ocorre atrofia ou hipertrofia
do tecido lesado, aumentando ou diminuindo o número de
células para regeneração.
Parasitas Unicelulares
Fungos patogénicos
112
Protozoários
113
Infeções por parasitas
Toxoplasma gondii
114
Vias de transmissão
• Via digestiva:
▪ Ingestão de carne mal cozinhada com quistos
toxoplásmicos.
▪ Ingestão das formas infestantes existentes na
terra ou nos vegetais.
▪ Ingestão das formas infestantes existentes no
pêlo dos animais.
• Via congénita.
115
Plasmódios da Malária
Patogenia
Características culturais
116
• Os plasmódios da malária proliferam em meios líquidos que
contêm soro, glóbulos vermelhos, sais inorgânicos, fatores de
crescimento e aminoácidos.
Diagnóstico laboratorial
Profilaxia
Tratamento
Tripanossomas
Tripanossomíase Africana
117
Figura 74 – Foto do protozoário Trypanossoma brucei na corrente sanguínea.
(http://tolweb.org/Trypanosoma_brucei_equiperdum/124921).
118
Tripanossomíase Americana
119
Figura 76 – Foto de um paciente apresentando o sinal de romaña (esquerda), e
um inseto da família Reduviidae (direita), transmissor da Tripanossomíase
americana (http://chaguismo.blogspot.com/2013/08/sinais-e-sintomas.html; https://elp.tamu.edu/ipm/bugs/family-
reduviidae-assassin-bugs/hemiptera-heteroptera-reduviidae-pseudozelurus-arizonicus-assassin-bugs-b/).
Leishmaniose
120
ser transmitidas de humanos para humanos. O principal
reservatório responsável na infeção de humanos é o cão.
121
• Tratamento – Drogas anti parasíticas, tradicionalmente
compostos de antimónio pentavalente. Atualmente o
medicamento de escolha é ampotericina.
Protozoários intestinais
Entamoeba histolítica
122
• Profilaxia – Saneamento básico eficaz, e tratamento de
águas.
Balantidium coli
123
Figura 81 – Foto do protozoário Balantidium coli.
(https://www.cdc.gov/dpdx/balantidiasis/gallery.html).
Protozoários flagelados
Trichomonas
124
Figura 82 – Foto de protozoários do género Trichomonas.
(http://www.cdc.gov/std/trichomonas/stdfact-trichomoniasis.htm).
Giardia intestinalis
125
Figure 83 – Foto do protozoário Giardia intestinalis. (https://pt.pinterest.com/explore/giardia-
lamblia).
Candida albicans
126
• Reações bioquímicas – Fermenta a glucose e a maltose,
produzindo ácidos e gás.
127
• Formam esporos muito resistentes, sobrevivendo muitos
meses e resistindo nas roupas a lavagens sucessivas.
Morrem rapidamente por ebulição.
Helmintíases
Ascaríase
128
• A fêmea pode atingir 40 cm e é maior que o macho (Fig.
86). Os ovos são microscópicos. Pode sobreviver nos
intestinos de 1 a 2 anos.
129
Figura 86 – Ascaris lumbricoides. (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Ascaridiase.php).
Tricuríase
Enterobíase (Oxiuríase)
131
• Transmitida pela via fecal – oral. Os ovos são libertados
junto com as fezes do hospedeiro, ou mais
frequentemente, quando os hospedeiros coçam a região
perianal, e a infeção dá-se com a ingestão dos ovos.
Primariamente instalam-se no ceco e colon
ascendente. Quando as fêmeas estão grávidas, migram
para o reto. Durante a noite, saem pelo ânus, e
depositam os ovos na região perianal. Os ovos podem
cair, ficar na roupa, ou ser levados pelas fezes (Fig. 88).
132
Figura 88 – Enterobius vermicularis (esquerda) e ciclo de vida do parasita
(direita). (http://workforce.calu.edu/buckelew/enterobius%20vermicularis%20male.htm; http://www.medical-
labs.net/enterobius-vermicularis-2167/).
Pediculose
133
• Tratamento – Uso de inseticidas tópicos. Desinfestação
das roupas, toalhas e restantes utensílios pessoais
potencialmente infestados.
134
Imunologia
Imunidade
135
Imunidade Adquirida
Activa Passiva
Exemplos:
136
• Em certos casos, não são detetáveis anticorpos em resposta
a um antigénio, mas sim uma resposta tissular, como
reações de hipersensibilidade. Estes antigénios
designam - se por alergénios.
Imunidade ativa
Imunidade passiva
Especificidade antigénica
▪ Polissacáridos capsulares.
▪ Proteínas somáticas.
▪ Exotoxinas proteicas.
140
nas células alvo (especialmente vírus), impede o início do
ciclo infecioso.
Formação de Anticorpos
Linfócitos B
141
Linfócitos T
142
Figura 91 – Esquema representando a interação entre macrófagos e linfócitos
T CD4 TH (Helper). (https://www2.estrellamountain.edu/faculty/farabee/biobk/BioBookIMMUN.html).
143
Reação antigénio – anticorpo
Hipersensibilidade
• Constituintes microbianos.
145
Anafilaxia
146
químicas simples também pode levar a respostas de
hipersensibilidade tardia.
147
• As drogas geralmente dão origem a produtos de
degradação com afinidade para as proteínas do soro.
Este complexo comporta - se como antigénio completo.
Doenças Autoimunes
Exemplos:
148
Lista de referências das figuras:
http://www.ucmp.berkeley.edu/history/leeuwenhoek.html;
http://discoveries-project.weebly.com/anton-van-leeuwenhoek.html;
http://www.pasteurbrewing.com/pasteur-swan-neck-flask-experiment;
http://mordred.bioc.cam.ac.uk/tible/links;
http://criatividadeeciencia.blogspot.pt/2011/02/treinando-para-o-simulado-2o-ano-em.html;
http://microbiosamigos.blogspot.pt/;
http://cronodon.com/BioTech/Bacteria_Growth.html;
http://textbookofbacteriology.net/structure.html;
http://202.116.160.98:8000/course/weishengwx/huanongen/shiyanjishu/jiamoransefa(y).asp;
http://textbookofbacteriology.net/staph.html;
http://www.fidanoski.ca/medicine/staphylococcus-streptococcus.htm;
http://mordred.bioc.cam.ac.uk/tible/links;
https://microbewiki.kenyon.edu/index.php/Vibrio_cholerae;
http://www.majordifferences.com/2013/10/difference-gram-positive-vs-gram_2.html#.V_QtRoWcHmQ;
https://www.studyblue.com/notes/note/n/mic-lect-exam-1/deck/1285485;
https://www.infopedia.pt/login?ru=apoio/artigos/$cissiparidade;
http://www.textbookofbacteriology.net/structure_10.html;
http://2014.igem.org/Team:EPF_Lausanne/Safety;
http://accounts.smccd.edu/case/biol230/growth;
http://bio.academany.org/2015/labs/luzern/final_project.htm;
http://www3.uma.pt/gcosta/docs/microbiology/prat2.pdf;
https://tuttnauer.com/products/laboratory-sterilizers/vertical-top-loading
https://maestrovirtuale.com/testes-bioquimicos-tipos-para-que-servem-e-importancia/
https://www.slideshare.net/nomanfarrukh3/api-20-e
http://www.scienceprofonline.com/science-image-libr/sci-image-libr-bacterial-growth-media.html;
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bacterial_lawn_01.jpg;
http://www.allposters.com.br/-sp/Salmonella-Typhi-Bacteria-Showing-their-Peritrichous-Flagella-a-Pathogen-for-
Typhoid-Fever-posters_i9005164_.htm;
http://www.the-travel-doctor.com/typhoidfever.htm;
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