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A) Código Deontológico

De acordo com a Ordem dos Enfermeiros, todos os profissionais têm um conjunto de


direitos e de deveres que se encontram salvaguardados no código deontológico. Este, por sua
vez, é responsável por orientar os profissionais sobre as suas atitudes e respetivas posturas de
modo a que estas sejam corretas e aceites pela sociedade em que se inserem.

Desta forma, é importante que os profissionais de saúde cumpram com a legislação


imposta e colaborem com os aspetos inerentes da profissão de modo que possam assim
contribuir para a dignificação da profissão. Para que o código seja devidamente respeitado, a
Ordem dos Enfermeiros preza alguns valores universais na relação profissional, tais como a
igualdade, a capacidade de escolha, a verdade, a justiça, a solidariedade, a competência e o
aperfeiçoamento profissional. Todos estes valores consistem na base e no suporte de toda a
profissão e respetiva ação, pois o enfermeiro tem o dever de defender a pessoa humana das
práticas que contrariem a lei, ser solidário para com a sociedade e assegurar a atualização
permanente dos seus conhecimentos. O enfermeiro tem o dever de sigilo, não devendo
comentar com terceiros as informações dos utentes que se encontra responsável, sem que
este o permita.

Podemos assim concluir, que o código deontológico de enfermagem é crucial para que
os direitos dos profissionais se encontrem protegidos e para que os deveres sejam cumpridos.
Só assim, através do seguimento do respetivo código, é possível haver uma harmonização
entre a atividade profissional e o utente, família ou cuidador, para que as ações sejam
executadas e interpretadas pela sociedade de forma moralmente correta.

Referencias:

Ordem dos Enfermeiros. (16 de setembro de 2015). Codigo Deontológico. p. 12. Obtido em 14
de dezembro de 2020, de
https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/legislacao/Documents/LegislacaoOE/Codi
goDeontologico.pdf
B) REPE

No REPE (Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros) constam os


conceitos, as competências que são atribuídas aos enfermeiros para o seu exercício, a
definição de responsabilidade, direitos e deveres dos enfermeiros e a caracterização dos
cuidados de enfermagem.

O exercício e a intervenção dos enfermeiros têm como principal objetivo a promoção


da saúde e prevenção da doença e por esta razão o REPE dividiu a atividade dos enfermeiros
em dois tipos de intervenção: autónomas e interdependentes. A intervenção autónoma trata-
se de quando é o enfermeiro a diagnosticar um problema e mobiliza e avalia sem ser
necessária a ‘’aprovação’’ de outro técnico. A intervenção interdependente consiste em
quando o trabalho, a ação do enfermeiro encontra-se dependente de outros profissionais.

Concluindo, o REPE tem uma grande importância na enfermagem, pois o enfermeiro


procura proporcionar os melhores cuidados aos utentes e a atualização constante das técnicas
e das práticas associadas à profissão são crucias para que possamos assim acompanhar a
evolução da mesma.

Referências:

Cavaco, A. R. (16 de setembro de 2015). REPE ESTATUTO. (O. d. Enfermeiros, Ed.) p. 112.
Obtido em 14 de dezembro de 2020, de
https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/AEnfermagem/Documents/REPE.pdf

Vieira, T. (19 de outubro de 2019). Regulamento do Exercício Profissional dos enfermeiros


(REPE). Obtido em 14 de dezembro de 2020, de Prezi: https://prezi.com/svkh4tk1_-
hn/regulamento-do-exercicio-profissional-dos-enfermeiros-repe/

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