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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL – UFMS

LUCAS DE CARVALHO GOMES


ISABELA MATIOLI OLIVEIRA
PABLO CÂNOVAS

PROJETO DIDÁTICO: SOMANDO OS A’s.

TRÊS LAGOAS – 2020


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL – UFMS
LUCAS DE CARVALHO GOMES
ISABELA MATIOLI OLIVEIRA
PABLO CÂNOVAS

PROJETO DIDÁTICO: SOMANDO OS “AS”.

Trabalho elaborado junto à disciplina de Fundamentos da


Didática do Curso de Licenciatura em Letras, ministrada pelo
Prof. Me. Valdeci Luiz Fontoura dos Santos, como elemento
obrigatório para avaliação da aprendizagem.

TRÊS LAGOAS – 2020


1. Identificação
Série: 1º do Ensino Médio.
Disciplina: Ensino e uso da crase.

2. Introdução
O “à”, a craseado, é a simbolização ortográfica do qual um acento grave `
é adcionado à letra a, como representação de um fenômeno chamado crase. Esse
fenômeno é coexistência da preposição a, (comum em complementos indiretos e
construções como aquela, aqueloutro, aquilo e outros tantos) com o artigo feminino
a, que antecede nomes femininos.
Por mais específico que seja sua definição, a crase é recorrente em
qualquer texto que se queira ler ou escrever, e seu domínio é um domínio do
conteúdo, do pensamento, das ideias que se quer expressar ou entender. Sobretudo no
ensino médio, com o aumento do uso da competência textual, seja no ambito
produtivo ou hermenêutico, a crase se torna fulcral elemento, ou ainda mais, um
instrumento dos instrumentos, possibilitando textos mais elegantes, compreensão
profunda, concatenação lógica das ideias e inúmeras outras possibilidades, que
abrem o discurso como solo fértil para o plantío das ideias que libertam o homem de
seu estado físico atual rumo ao conhecimento de objetivíssimos fatos da ciência e
contemplação dos fictícios mundos da lírica.

3. Objetivos
Que os estudantes possam:
. ter conhecimento acerca das razões históricas e gramaticais para o uso da crase.
. discernir os casos efetivos de seu uso.
. ter autonomia de distinguir os motivos de utilização.
. Empregar a crase no ditâme de suas regras.
. Não só saber “macetes”, mas conhecimento essencial do fenômeno.

4. Conteúdos Conceituais
. Uso da crase.
4.1 Procedimentais
. Interpretação.
. Leitura.
. Escrita.
. Resolução de exercícios.
4.2 Atitudinais
. Formação gramatical e de produção textual.
5. Metodologia

AULA PROPOSTA

Encontro o Análise histórica da formação da crase


1 na gramática da língua portuguesa
(com texto de apoio para a
exemplificação prática da evolução
diacrônica da língua).

o Introdução às regras mais gerais e


simples do uso da crase.

o Resolução de exercícios simples.

o Diário de Bordo e exercícios.

Encontro o Breve revisão da aula anterior.


2
o Correção dos exercícios.

o Ensino das exceções presentes no uso


da crase, bem como dos casos de uso
optativo.

o Atividade: os alunos devem escrever,


em uma folha avulsa, cinco frases em
que haja dúvida acerca da presença ou
ausência de crase.

o Diário de Bordo com exercícios.

Encontro o Recolhimento das frases sugeridas


3 pelos alunos.

o Atividade: “análise de tweets”. O


professor deve selecionar postagens das
redes sociais de personalidades
públicas e artísticas reconhecidas pelos
alunos, escrevendo-as na lousa e
questionando os estudantes sobre o uso
correto ou incorreto da crase.

o Correção das incoerências identificadas


com o apoio dos alunos.

o Diário de Bordo sem exercícios.

Encontro o Resolução dos casos comuns


4 apresentados pelos alunos no encontro
3.

o Atividade de produção textual, mínimo


de 15 linhas.

6. Avaliação de Aprendizagem
A avaliação de aprendizagem se dará com base nos Diários de Bordo, exercícios
e participação nas atividades em aula. Em vista de método que não priorize o
caráter normativo do ensino das normas gramaticais, a redação dos Diários e a
participação comporão, em conjunto, 75% do todo de avaliação final (em
disposição de 50% + 25% da nota, respectivamente), restando 25% da nota final
à correta execução dos exercícios de gramática.

7. Recursos
. Lousa;
. Giz;
. Gramática normativa referencial.

8. Referências Bibliográficas

VASCONCELLOS, J. L. de. Lições de philologia portuguesa dadas na


Biblioteca Nacional de Lisboa. Lisboa: Clássica, 1911. p. 157-192. Disponível
em: <https://archive.org/details/liesdephilol00vascuoft/page/n3> Acesso em:
novembro de 2020.

COUTINHO, I. de L. Gramática Histórica. 7. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro


Técnico, 1972.
LOPES, D. de C. Artigos Philologicos: Collectanea Posthuma. 1. ed. Rio de
Janeiro: Typ. do Instituto Prossional, 1910.

JUNIOR, J. M. C. Discursos. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio


Vargas, 1975.

NOUGUÉ. C. Suma Gramatical da Língua Portuguesa: Gramática Geral e


Avançada. 3. ed. São Paulo: É Realizações, 2015.

BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Editora


Nova Fronteira Participações S.A, 2016.

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