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TECNOLOGIA
RADIOLÓGICA
Prof. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc.
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http://www.walmorgodoi.com
l d i
Aula 05 – Qualidade Radiográfica
Agenda
• Qualidade radiográfica, resolução,
velocidade,
l id d curva característica,
t í ti
densidade óptica, fatores geométricos,
ferramentas para aumentar a qualidade
radiográfica.
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Introdução
• Um estudo da qualidade ou da técnica
radiográfica inclui todos aqueles fatores ou
variáveis relacionados à precisão da reprodução
das estruturas e tecidos radiografados no filme
radiográfico ou em outros receptores de imagem
(como o digital).
• Alguns destes fatores ou variáveis relacionam-
relacionam
se mais diretamente com o posicionamento
radiográfico
Introdução
• A qualidade radiográfica de uma radiografia
depende dos fatores geométrico e fotográfico
fotográfico.
• Com atenção especial aos detalhes, pode-se
controlar as propriedades geométricas de
definição e distorção radiográfica (forma e
tamanho) e as propriedades de densidade e
contraste radiográficas e o borramento (fog)
pela radiação secundária.
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Propriedades Geométricas
• Definição radiográfica se refere à possibilidade de visualizar pequenos detalhes numa radiografia,
de maneira que todas as estruturas tenham bordas definidas e diferentes densidades.
• Para melhorar a definição radiográfica, existem cinco fatores especiais a serem observadas:
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Distorção Radiográfica
• Deve haver um alinhamento adequado do
t b paciente
tubo, i t e fil
filme para que não
ã hhaja
j
distorção da imagem a ser radiografada
Propriedades Fotográficas
• Para controlar os efeitos fotográficos, deve-se usar corretamente os fatores técnicos
e se lembrar dos seguintes conceitos básicos:
1. Use sempre uma tabela padronizada, com os fatores de exposição (kVp e mAs)
adequadamente
d d a cada
d áárea a ser radiografada.
di f d
2. Use sempre um medidor, espessômetro, para determinar os fatores exatos, quando
o equipamento não tiver controle automático de exposição ou quando a área
radiografada exigir técnicas manuais (por exemplo externo, perfil de coluna dorsal)
3. Procure considerar sempre as condições dos pacientes, para determinar a técnica
adequada, e se necessário alterar o tempo de exposição, para evitar movimento
indesejado, em pacientes que não cooperam ou órgãos com movimento involuntário.
4. Considere a possível patologia do paciente, que pode requerer alteração na técnica
aplicada, devido a diferenças na densidade da estrutura anatômica.
a) Enfisema - aumento de ar nos pulmões, que diminuem a densidade do tórax, e
exige menor exposição que um paciente de mesmo porte.
b) Ascite - Aumento de fluidos dentro da cavidade peritoneal, que aumenta a
densidade, exigindo desta forma um aumento da técnica, em geral devemos elevar o
kVp ( não o mAs) para aumentar a penetração.
5. Use sempre o colimador, fechando ao máximo para melhorar o contraste e a
qualidade radiografica. Com a redução do feixe de radiação temos uma redução da
quantidadede radiação secundária e consequentemente uma melhor definição
radiográfica.
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Densidade Radiográfica
• O mA e tempo de exposição estão relacionados
ao mAs,, e controla a quantidade
q de radiação
ç
produzida, e fornece o grau de enegrecimento
do filme.
• Definição: “A densidade radiográfica pode ser
descrita como o grau de enegrecimento da
radiografia concluída.”
• Quanto maior o grau de enegrecimento, maior a
d
densidade
id d e menor a quantidade
tid d d
de lluz que
atravessará a radiografia quando colocada na
frente de um negatoscópio ou de um foco de
luz.
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• CURVA CARACTERÍSTICA
• A curva característica de um
filme, também chamada de
curva sensitométrica ou
curva H D (Hurter-Driffield)
(Hurter Driffield)
relaciona a exposição dada
a um filme com a densidade
resultante
• Exemplo:
• Suponhamos que uma densidade radiográfica D = 1,8 num filme Kodak
AA/AX o filme não foi aceito e portanto se deseja aumentar a densidade
para D = 2,3. Qual será o novo tempo de exposição?
• Solução: Usando o gráfico anterior
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CP-GL
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Distância foco-objeto
• Radiografias obtidas com diferentes distâncias foco-
objeto podem ter densidades padronizadas, usando a lei
d quadrado
do d d d da di
distância,
tâ i que estabelece
t b l que a
intensidade da radiação é inversamente proporcional ao
quadrado da distância.
• Embora a distância foco-objeto deva ser constante,
algumas mudanças são necessárias quando se utiliza
aparelhos portáteis, e em certos casos de trauma onde
seja necessário o aumento ou redução na distância
foco objeto.
foco-objeto.
• A fórmula matemática utilizada para se calcular o novo
mAs e manter a mesma densidade é a seguinte:
mAs (original) /mAs (novo) = distância ²(original) /
distância ²(nova)
• se dobrarmos a distância ao
filme, a intensidade de
radiação
di ã que o atingirá
ti i á será
á
¼ de intensidade original.
Como sabemos que a
exposição é proporcional á
intensidade da radiação,
podemos dizer que ao
dobrar a distância do filme
em relação a fonte;
precisamos de uma
exposição 4 vezes maior
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Contraste Radiográfico
• O contraste radiográfico é controlado inicialmente pelo kVp. Quanto
menor o kVp, maior o contraste, e quanto maior o kVp menor o
contraste.
contraste
• Radiografias obtidas com baixo kVp tem alto grau de contraste,
• Radiografias com pouco contraste tendem a esconder
importantes informações, na imagem.
• O filtro, o tipo de filme, a revelação e fog (sombra, borramento)
também afetam o contraste radiográfico. Aumentando a filtragem
dos raios, aumenta-se o contraste devido ao grande poder de
penetração dos raios, que não são refletidos em forma de radiação
secundária, que produziria o fog (borramento, sombra). A
quantidade de filtro recomendado é de 2 2,5
5 mm equivalente de
alumínio (Al). Os diferentes tipos de filmes causam mudança no
contraste radiográfico. A temperatura e a taxa de reposição, reforço,
do revelador devem ser padrodinizados para evitar alterações
indesejadas no contraste radiográfico. Qualquer tipo de fog
(borramento, sombra) é prejudicial ao contraste, que reduz a
definição ou detalhe radiográfico.
Contraste Radiográfico
• A exposição do filme a luz branca ou radiação antes ou depois da
realização do procedimento radiográfico, antes da revelação
causam fog (borramento)
(borramento). Outra causa de fog é a radiação
secundária.
• Em pacientes obesos, certas áreas do corpo e também em certos
estados patalógicos, produzem muita radiação secundária que o
técnico não pode controlar, desta forma o fog (borramento) poderá
ser limitado pela diafragmação/colimação e uso de cones
adequados.
• É dito que a beleza de uma imagem está nos olhos de quem vê, e é
responsabilidade do técnico produzir radiografias com o máximo de
detalhe e com contraste que melhor demonstre a estrutura
estudada. Um péssimo posicionamento, um fator técnico incorreto
resultará numa imagem radiográfica inadequada ao estudo.
• Use sempre técnicas padronizadas, medindo cada parte anatomica
a ser radiografada, e procure reduzir ao máximo a dose de radiação
aplicada.
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Receptores Radiográficos
• Na radiografia convencional o receptor
g
radiográfico consiste de um filme em contato
com uma ou duas telas intensificadoras
(figuras seguintes). As telas intensificadoras
são folhas plásticas finas contendo material
fluorescente.
• O conjunto tela-filme é montado dentro de
um cassete. A principal função das telas é
reduzir a necessidade de raios X incidindo
sobre o paciente (cerca de 100 vezes).
• O filme radiográfico é muito mais sensível à
luz do que aos raios X.
Telas Intensificadoras
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Penetração da Luz
• Uma parte clara do filme que permite a passagem de
100%da luz pelo filme tem densidade ótica de valor 0
(
(zero).
)
• A densidade mínima dos filmes, na realidade, recai
na faixa de 0,1 a 0,2 unidades de densidade. Isto se
deve à densidade da base somada à densidade do
fog.
• Essa densidade é devida à opacidade do plástico,
que na verdade é semitransparente e serve de
suporte para a emulsão.
emulsão
• O fog, é devido a qualquer enegrecimento no filme
que não esteja associado à exposição direta do
receptor aos raios X ou à luz da tela intensificadora.
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Abdômen
Não há padronização para avaliação da
qualidade de uma radiografia
q g de abdômen.
No mínimo, a imagem deve conter todo o
abdômen sem cortes na sua periferia.
Radiografia e Tomografia
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A qualidade da imagem de TC
• A avaliação da imagem de TC está baseada na capacidade de
distinção de diferentes estruturas anatômicas adjacentes
representadas por diferentes contrastes
• Normas e regulamentos técnicos têm indicado testes específicos
para avaliação da imagem por TC, levando-se em consideração a
importância da qualidade da imagem.
• Os principais parâmetros avaliados em imagens por TC são:
– Ruído da imagem
– Uniformidade
– Espessura
p do corte
– Linearidade
– Resolução do sistema
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Referências
1.http://www.geocities.com/CapeCanaveral/
H ll/2342/ i /
Hall/2342/raiox/quality.html
lit ht l
2.http://rikmendes.vilabol.uol.com.br/Formai
magem.htm
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