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· Niceto Torres como chefe de estado José Giral Pereira como presidente do
em Espanha. governo de Espanha.
Sylvère Maes
João Guimarães Rosa
Você nasceu em Minas Gerais, onde o seu pai era juiz de paz, vereador e
comerciante, onde surgiu o seu gosto pela literatura?
Aos 9 anos de idade, quando me mudei para a casa dos meus avós maternos, em
Belo Horizonte. Aí tive a forte influência do meu avô, que era médico, escritor,
filósofo e professor, o que contribuiu para que eu me encantasse pelas letras e pelo
conhecimento.
Entºão já se percebe o seu vasto currículo em línguas : francês, alemão,
holandês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, russo, latim e grego.
Sim, muito graças ao meu avô, mas nisso fui autodidata, começei
com o francês, ainda antes de me mudar para casa dele.
Antes de entrar para a Universidade já tinha publicado alguma obra?
Não, já tinha escrito algiuns contos mas que só foram
publicados já durante o curso.
Depois de já formado, há uma particularidade que o deixa muito
acarinhado na região, qual era?
Sim, pois eu atendia os meus doentes a
cavalo pelas quintas e sítios rurais
Durante a Revolução Constitucionalista, em 1932, voltou a Belo Horizonte
para servir como médico voluntário da Força Pública, e em seguida atuou como
médico oficial no 9º Batalhão de Infantaria na cidade de Barbacena, neste
tempo onde ficou a escrita?
Enquanto exercia a medicina, continuei com o processo de escrita literária, e
como é sabido este ano venvi o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de
Letras pela coletânea de poemas Magma.
Como não dá para esconder pelo sotaque, eu sou português, como é
a sua relação com Portugal?
Infelizmente ainda não tive opurtunidade de ir, mas sei que o meu nome
Guimarães deriua da cidade de Guimarães, em Portugal, e é um país que
eu gostaria de visitar.
Apesar de nunca ter ido, lê ou já leu alguns autores portugueses?
Sim, até lhe vou dizer uma coisa que nunca disse a ninguém, o que mais me influenciou,
talvez, o que me deu coragem para escrever foi a” História Trágico-Marítima”
Admira-me muito que não tenha citado nenhum livro de cavalaria, nem nenhuma
novela bucólica, pois pensava que deles e delas havia inspirações nas suas obras
Sim, li muitos livros de cavalaria quando era criança, e, por volta dos 14 anos,
entusiasmei-me com Bernardim (Bernardim Ribeiro), e depois até com Camilo.
Ainda continuo a gostar de Camilo, mas quem releio permanentemente é Eça de
Queiroz, quando tenho uma gripe leio “Os“Os Maias”, este ano já reli quase todo “O
Crime do Padre Amaro” e parte da “Ilustre Casa de Ramires”.
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