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Introdução

A sociedade contemporânea, enquanto amplia a capacidade de domínio da ciência e


tecnologia, acelera o tempo que configura ritmos sociais, destrói direitos humanos,
afasta pessoas do próprio semelhante, em complexa arritmia social promovida pela
cultura do excesso, consumismo e individualismo. O desenvolvimento dos países tem
sido voltado a resultados financeiros para governos e empresas, concentrado em
elites, guiado pela lucratividade que se sustenta na lógica da exploração e
acumulação, servindo mais ao mercado externo e produzindo espaços degradados e
sociedades segregadas. A realidade leva ao questionamento da promoção do
desenvolvimento que tenha foco central na emancipação dos sujeitos, não apenas
como forma de luta, mas de realização pessoal. Um desenvolvimento como
possibilidade de acção para condução da vida colectiva digna, suprindo as reais
necessidades da condição humana.

Desenvolvimento voltado para a escala humana que privilegie o ser humano e


possibilite o desabrochar de potencialidades do sujeito, assegure subsistência,
trabalho, educação e condições de vida digna aos cidadãos. Ao contrário da economia
do ter, tenha como centro a economia do ser, traduzida em modelo de
desenvolvimento centrado no homem, na cultura de cooperação, solidariedade e
parceria. Promover o desenvolvimento na escala humana significa encontrar caminhos
que viabilizem a transformação da sociedade individualista, consumista e segregada
colocando o homem no centro das acções e a promoção da satisfação humana como
cerne. A vida social cada vez mais complexa, mecanizada e dividida em classes e
grupos de interesses incomoda e faz emergir movimentos em contraponto à essa
cultura. O individualismo, diferente de individualidade, torna cada um independente
da vida dos outros, faz esquecer o que completa e une os seres humanos: o espírito
colectivo.

E a virtualização das relações sociais, com o avanço de tecnologias de comunicação,


representa multitemporalidades e ampliação da dimensão de territorialidade. A ideia
se opõe a imaginações hegemônicas da relação tempo-espaço. A capacidade de
domínio da ciência e da tecnologia afasta pessoas numa dimensão, mas aproxima em
outras circunstancias. A aceleração do tempo reconfigurando novos ritmos sociais, ao
invés de afastar semelhantes, estabelece aproximações.
Direitos humanos e diversidade cultural na base do desenvolvimento

A educação e o conhecimento são pilares do desenvolvimento que conformam a


transformação produtiva com equidade e respeito aos direitos humanos na sociedade,
valorizam diversidades culturais para outra concepção de desenvolvimento quando
populações organizadas se descobrem e passam a ser protagonistas do processo de
mudança. Para uns estudiosos, é o processo de organização comunitária responsável
pela transformação; para outros, a formação do capital social. Capital social em
Bourdieu (1979) significa atributo individual e colectivo de distinção e de domínio
dos membros de categorias privilegiadas. Está apoiado no capital económico de
segurança material, no capital cultural, desde o manejo de idiomas e capacidade de
constituição de relações sociais. São capitais convertidos em capital simbólico,
instrumento maior de garantia de sobrevivência dos discursos dominantes. Para
explicação do desenvolvimento em escala humana, despreza-se o conceito de capital
social, assim como o de empoderamento. São conceitos de teorias económicas
elitistas e modernizantes. Quando se sabe que o poder corrompe, que ter poder é
exercer autoridade, domínio sobre outros, exercer força sobre pares, ter habilidade
para imposição da vontade sobre outros, mesmo com resistência, entende-se que
empoderamento não pode ser directriz, nem estratégia de desenvolvimento. Á luz do
pensamento de Foucault (1979), Weber (2004) e Bourdier (1979), verifica-se que em
sociedade há jogo de forças e entre poderes político, económico, militar e social,
quando governos, empresários, militares, e grupos sociais organizados formulam
concepções diferenciadas de desenvolvimento, o que exige que se dêem novos
significados às expressões. A cultura passa a ser matriz dinâmica das formas de ser,
estar, relacionar-se e perceber no mundo.

Deste modo, desenvolvimento significa pouco, se reduzido a meras representações de


benefícios infra-estruturais: saneamento, estradas, urbanizações, mas de forma
crescente associado às reacções e intervenções das pessoas atingidas por benefícios.
Desenvolvimento, portanto, não significa unicamente geração de riqueza ou aumento
do Produto Interno Bruto (PIB) dos países, embora o crescimento e a distribuição
menos desigual da riqueza material sejam decisivos para a qualidade de vida dos
indivíduos. Assim, desenvolvimento não se confunde com “desenvolvimentismo”,
tónica nos anos 1950 e 1960 que se arrasta até hoje. Se os significados de
desenvolvimento submetem-se ao reducionismo da ciência económica, no campo das
ciências sociais os significados de cultura também foram reduzidos. Estudos de
cultura, assim como de desenvolvimento “congelam” conteúdos e conceitos, criam
falsas oposições ao invés de abrirem para percepções de experiências humanas.

Com relação às políticas culturais em alguns países, Porto (2010, p.157) “mostra as
prioridades e agenda de desenvolvimento das políticas na política cultural brasileira, e
a dimensão cultura a que é subentendida, o que revela a forma como é tratada”. Sem
agenda e definição próprias, associa-se às agendas económicas e sociais na aplicação
de políticas públicas. As associações são prejudiciais às políticas culturais, é que
roubam o que seria a maior contribuição da cultura: formação de indivíduos com
consciência crítica capazes de propor mudanças. A redução da dimensão política da
cultura acontece via substituição do essencial pelo acessório: o carácter político por
mecanismos de financiamento; com privilegiados em detrimento do amplo acesso
universal da população à cultura. Assim, cada vez mais, as políticas culturais
instituem acções pautadas em público-alvo, sem preocupação com a formação
humana. Para a autora, os novos agentes da política cultural no Brasil são
departamentos de marketing e publicidade e grandes fundações culturais privadas, o
que representa visão distante da ideia de cultura como via de desenvolvimento ou
instrumento de democracia. Ocorre, assim ausência de espírito público e falta de visão
crítica dos burocratas do governo, defendendo apenas ampliação de acesso às
políticas. Há que ser promovido o diálogo entre os atores sociais e valorizado a
diversidade e multiculturalidade. Cultura é memória, ato criativo artístico, mas
também é conhecimento (Porto, 2010).

Para compreensão da complexa teia dos processos sociais, especialmente os de larga


escala, consideram-se interesses, instituições, agências e sujeitos de diversos campos
sociais (Arizpe, 2004). As redes, sobre as quais se constroem relações entre cultura e
desenvolvimento, possuem especial complexidade. Ao se tratar historicamente o
desenvolvimento pela matriz económica, subestimam-se os papéis da cultura,
enquanto espaço da produção de mitos, símbolos e metáforas, capazes de produzir
categorias que, por sua vez, desempenham papel estratégico, na ressignificação do
desenvolvimento. Assim, há que se “unir a memória de cultura com as teorias das
ciências mais avançadas. Precisa-se juntar a ciência da modernidade com o saber
tradicional” (Rocha Pitta, 2005, p. 62). Nesse panorama, o respeito e a protecção aos
direitos humanos são bases essenciais para promoção do desenvolvimento social e se
possa construir uma sociedade humanizada. Entendida como a que assegura o
necessário à vida digna dos cidadãos, com tranquilidade no relacionamento social,
dentro de possibilidades de intercâmbios dos povos e na construção de bases
confiáveis para a vida social, para construção da sociedade sustentável. As condições
são imprescindíveis para a preservação da dignidade humana e oferecem bases sólidas
para o desenvolvimento aceitável que respeita o direito de ser, direito ao trabalho, ao
lazer, ao padrão de vida digno, à instrução, à liberdade e à participação. São normas
jurídicas internacionais, exigências elementares de respeito à pessoa humana, e os
estados são responsáveis pela garantia das condições da efectivação histórica. O
sentido do Estado, na comunidade humana, é estar a serviço da garantia dos direitos
humanos. Diz Oliveira (1998, p. 6) que:

Só se pode compreender o sentido dos direitos humanos na medida em que os


considerarmos como princípios norteadores da acção pública dos Estados e dos
cidadãos, ou seja, eles constituem o horizonte normativo, que articula o conjunto de
exigências decorrentes da dignidade do ser pessoal e, por esta razão, inspiram
projectos históricos que devem conduzir as transformações profundas na vida
humana no sentido de humanizar as condições reais de vida das pessoas.

A possibilidade para o desenvolvimento de política económica para o homem remete


à necessidade do respeito os direitos individuais e sociais da pessoa humana.
Direccionar o desenvolvimento para a escala humana é necessidade substancial. Sabe-
se que só há desenvolvimento quando as acções atingem a sociedade com resolução
de problemas básicos. Dowbor (1998, p.44), nessa mesma lógica, admite que:

Não é que o ser humano agora seja menos solidário, é que ninguém se solidariza com
o anonimato. A humanização do desenvolvimento, ou a sua re- humanização, passa
pela reconstituição dos espaços comunitários. O próprio resgate dos valores e a
reconstrução da dimensão ética do desenvolvimento exigem que para o ser humano o
outro volte a ser um ser humano, um indivíduo, uma pessoa com os seus sorrisos e as
suas lágrimas.

A efervescência é sentida em todas as classes sociais, em todas as áreas do


conhecimento, quando ideias ganham volume no mundo académico, artístico,
popular, e periférico. É a força das ideias que mobiliza e faz mudanças. Santos (2000,
p.14) mostrou a tendência da mudança, dizendo:

Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva provirá de um


movimento de baixo para cima, tendo como atores principais os países
subdesenvolvidos e não os países ricos; os deserdados e os pobres e não os opulentos
e outras classes obesas; o indivíduo liberado partícipe das novas massas e não o
homem acorrentado; o pensamento livre e não o discurso único.

Lembra Lewandowski (1984) que na prática inexistem sanções directas contra


Estados que violam direitos humanos e que se deve aproveitar ao máximo o recurso
da publicidade, para que a opinião pública, mobilizada, crie obstáculos, no plano
doméstico e internacional, à actuação dos violadores contumazes.

O desenvolvimento na Escala humana

Voltar o desenvolvimento para a escala humana significa adoptar políticas que


ocasionem trabalho e ocupação para todos, tanto quanto actuação no campo da
protecção social, mas requer, sobretudo, o homem no centro do poder, de forma á
promover a realização das pessoas. Significa realizar actividades de revalorização do
lugar e das pessoas, quando as actividades voltam-se ao desenvolvimento social e
cultural do grupo e as actividades económicas contribuem para que isso aconteça. O
turismo pode ser forma viável de conciliar os dois polos, crescimento do trabalho e
bem-estar-social, pois precisa ser essencialmente um processo de valorização de
pessoas, residentes e turistas.

Para análise do desenvolvimento na escala humana, não na de comunidades toma-se o


pensamento do chileno Max Neef (1994, p.10), uma das principais referências que
afirma que se confunde o conceito de trabalho com o de emprego assalariado,
esquece-se dos camponeses, das cooperativas informais e dos trabalhos voluntários.
Tudo que não dá valor agregado ou estatístico é invisível. Os dados invisíveis aos
olhos da economia capitalista são importantes para o desenvolvimento humano,
porque atendem à satisfação das necessidades populares. No entanto, o que na maioria
das vezes ocorre é o desvirtuamento das cooperativas, deboche do trabalho
comunitário voluntário. Menospreza-se a tradição de solidariedade, diz Boff (1999,
p.19). Para a racionalidade técnica científica, o homem é um ser racional; para o
desenvolvimento económico, consumidor; para o desenvolvimento na escala humana,
ele é sujeito histórico dotado de direitos e deveres inalienáveis, sujeito social que pode
mudar o cotidiano e a história. Assim, cada proposta de desenvolvimento possui
introjetada visão de homem e de sociedade desejada. Na compreensão de Max Neef,
os economistas desprezam a palavra necessidade e trabalham apenas com as
"preferências reveladas" no mercado: o homem é consumidor que produz lucro.

Há que haver mudança radical de mentalidade para a compreensão de que a economia


deva estar a serviço do homem e não o homem a serviço da economia, para que esta
retorne a uma das dimensões, a um dos componentes da realidade social e que esteja
em íntima correlação com a política, cultura, educação e com todos os aspectos da
realidade. O desenvolvimento social sustenta-se na satisfação das necessidades
humanas fundamentais, na geração de níveis crescentes da independência dos
indivíduos, na articulação orgânica dos seres humanos com a natureza, com a
tecnologia, a fim de que se integrem em processos globais, respeitando valores e
comportamentos locais. O desenvolvimento, para ser dito como social precisa estar
voltado para as necessidades humanas, tornar as pessoas independentes e habilitadas
ao trabalho e para a vida comunitária. Implica o desenvolvimento dos indivíduos
como pessoa e como grupo, organizados como sociedade civil para se tornarem
protagonista de seu desenvolvimento e de seu lugar. Os sistemas políticos sociais não
foram capazes de construir coesão, igualdade e benefícios sociais para todos, até
porque esse não é o objectivo. Alguns países que conseguem implantar programas
direccionados à redução de impactos negativos, sob as condições sociais da
população, o fazem-no seguindo modelo corporativista e clientelista, com resultados
não satisfatórios. Max Neef (1994, p. 35) a esse respeito posiciona-se nos seguintes
termos:

Confunde-se assim a lei com a justiça, o regulamento com a eficiência. Identifica-se a


generosidade com a esmola e a participação com a reivindicação concedida.
Utilizam-se as palavras sem respeitar seus conteúdos e acaba-se assim construindo
caricaturas em vez de contextos coerentes nos quais se sustentem as construções dos
projectos de vida individuais e colectivas.

Desenvolvimento em escala humana significa crescimento das actividades


económicas, por decisão e trabalho de todos, garantindo o atendimento das
necessidades, promovendo bem-estar social. Sabe-se que, na economia hegemónica, o
trabalho, assim como o desenvolvimento das actividades económicas, não dependem
de decisão pessoal ou colectiva: pressupõem a relação entre componentes básicos das
relações sociais de produção: matéria-prima, força de trabalho, produção, mercadoria
ou serviço, capital e mercado para circulação – consumo - e regulação estatal. Assim,
o desenvolvimento na escala humana mostra que importantes não são as relações de
produção mas as sociais, não interessando a acumulação, mas a distribuição e o bem-
estar de todos. Mesmo considerando a necessidade de indicadores de crescimento
qualitativo e não apenas de indicadores económicos, há que se diferenciar o
“Desenvolvimento em escala humana como crescimento de actividades económicas
por decisão e trabalho de todos”, da livre iniciativa baseada no consumo, ao qual se
refere Gramsci (2012, p.21). Economicismo é um movimento teórico pela livre
iniciativa que dá origem ao sindicalismo teórico. Para Gramsci, a literatura inglesa,
com contaminação superficial da filosofia da práxis, originou o economicismo. O
autor diferencia livre iniciativa de sindicalismo teórico: o primeiro próprio de grupo
social dominante e dirigente; o segundo, de grupo subalterno, que ainda não adquiriu
consciência de sua força, das possibilidades e modos de desenvolvimento e, por isso,
não consegue sair da fase do primitivismo (Gramsci, 2012, p.22). A escala humana
não seria volta ao primitivismo posto superado, mas a ruptura com o modo de
produção capitalista, produção voltada às necessidades e não aos excedentes e ao
lucro: utopia.

Assim, não significa produção, acumulação, lucro, consumo, ou simples aumento do


PIB, da renda per capita e da mais-valia. Necessita-se, com efeito, de indicadores do
crescimento qualitativo e não apenas económicos, como índices de realização dos
desejos, de educação, de solidariedade, de realização humana, como sujeito da
história. Diz Max Neef, (1994) estudioso chileno do desenvolvimento na escala
humana, que o mundo foi levado a pensar que as necessidades humanas são infinitas,
que variam de uma cultura para outra, a cada período histórico. Além disso,
acreditava-se que existir correspondência biunívoca entre necessidades e satisfações
das necessidades. Na verdade, as necessidades humanas são finitas, poucas,
classificáveis e as mesmas em toda e qualquer cultura, em todos os tempos. O que
muda no tempo e nas culturas são as formas e os meios de satisfação das
necessidades. O que está culturalmente determinado são as formas de satisfazer as
necessidades, porque se é levado a abandonar as tradicionais pelas modernas. As
necessidades humanas são existenciais: ser, ter, fazer, estar, e axiológicas:
necessidade de subsistência, de protecção, de afecto, de entendimento, de
participação, de ócio, de criação, de identidade, e de liberdade, e de espiritualidade,
explica Max Neef.

As culturas são definidas pelo modo como satisfazem as necessidades. O que está
culturalmente determinado não são as necessidades, mas suas formas de satisfação.
Qualquer necessidade humana fundamental não satisfeita revela pobreza humana, em
sua variedade: de afecto, entendimento, participação, de bens materiais. A pobreza
produz e alimenta patologias individuais e colectivas como: angústia, depressão,
violência, marginalidade, medo e isolamento. Satisfação de necessidade corresponde à
perspectiva biológico/psicológica que procura encontrar pontos universais de
justificação de comportamentos humanos. Existem necessidades básicas e criadas,
tem-se também que a teoria e o discurso das satisfações das necessidades são lineares
e simplistas, pois construídos fora da concepção de atores sociais, sem os levar em
conta; sem considerar interesses, sonhos, utopias, estratégias de realização. É certo
que há populações que não atingem o mínimo de satisfação de necessidades básicas,
ou se encontram “alienadas” e contra tais situações os cientistas sociais devem se
mobilizar. Mas é certo também que não compete aos cientistas sociais definir o
mínimo e o máximo do razoável na satisfação específica de cada povo e realidade. A
ideia de desenvolvimento é intricada com a de poder político, razão por que os países
ricos é que ditam a regra do jogo económico. Abandonar a pauta global e voltar às
acções para o homem é apresentar novo paradigma de desenvolvimento - paradigma
humano.
Conclusão

Na busca de mudança do modelo de desenvolvimento sugerem-se reflexões sobre o


Decrescimento Sereno proposto por Latouche em 2009, em que o altruísmo prevaleça
sobre o egoísmo, a cooperação sobre a competição desenfreada, o prazer do ócio e
lazer e o ethos do jogo sobre a obsessão do trabalho, a importância da vida social
sobre o consumo ilimitado, o local sobre o global, a autonomia sobre a heteronomia, o
gosto pela arte pela eficiência produtiva, o sensato sobre o racional. Latouche aponta
o caminho salientando a preocupação com a verdade, senso de justiça,
responsabilidade, respeito da democracia, elogio da diferença, solidariedade e vida
espiritual. Reforça que são valores que se devem reconquistar, pois base do
reflorescimento e salvaguarda ao futuro que se quer e da sociedade sustentável.
Referências Bibliográficas

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