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DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

1) O que é fé pública?
Segundo o Código Penal Comentado, de autoria do advogado criminalista paulista Celso Delmanto
(1937-1989) e outros (1.ed., 1991), o Título X, “Dos crimes contra a fé pública”, da Parte Especial, do
Decreto-Lei número 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal Brasileiro em vigor), cuida de punir
condutas que atentem contra o bem jurídico penal da fé pública, entendida, nos dizeres do tratadista do
Direito Penal italiano Vincenzo Manzini (1872-1957), como “aquela fidúcia (confiança, crédito) usual que o
próprio ordenamento (organização) das relações sociais e atuação prática destas determina que exista entre as
pessoas ou entre essas e a autoridade pública, relativamente à emissão e à circulação monetária, aos meios
simbólicos de autenticação pública ou ao de certificação, aos documentos, à identidade ou qualificação das
pessoas”.
Ainda nessa mesma obra-prima do Direito Penal Brasileiro, Delmanto traz a definição de fé pública
do criminalista italiano Enzo Pessina (1828-1916), “fé pública é a expressão da certeza jurídica, é a confiança
geral na verdade de certos atos, símbolos ou formas (testemunho, moeda, documento) a que a lei atribui valor
jurídico”.

Para Vincenzo Manzini (1872-1957), FÉ PÚBLICA é:


• fidúcia, confiança, crédito
• determinada pela organização e atuação das relações sociais
• entre as pessoas, e
• entre as pessoas e a autoridade pública
• quanto:
o à emissão e circulação da moeda;
o aos símbolos de:
▪ autenticação pública;
▪ certificação pública;
o aos documentos das pessoas;
o à identidade das pessoas;
o à qualificação das pessoas.
Para Enrico Pessina (1828-1916), FÉ PÚBLICA é:
▪ expressão da certeza jurídica
▪ confiança geral na verdade de:
o atos,
o símbolos;
o formas (testemunho, moeda, documento);
▪ a que a lei atribui valor jurídico.

2) Qual é o interesse de se proteger a fé pública? O interesse de se protegê-la é da própria coletividade.


Nos dizeres de Vincenzo Manzini (1872-1957), “a fé pública constitui interesse jurídico coletivo, que
é forçoso garantir-se de modo mais enérgico, mediante a tutela penal, contra fatos que não somente traem a
confiança individual, mas que são passíveis, também, de levar a engano a autoridade pública ou um número
indeterminado de pessoas”.

3) Para configurar crimen falsi, ‘delitos de falso’, é necessário ocorrer prejuízo, ou basta a conduta?
Na configuração dos delitos de falso, dispensa-se a ocorrência do prejuízo, justamente por se tratar de
crimes contra a fé pública, podendo esta ser violada ou colocada em perigo, com a simples falsidade.
Entretanto, observa Nélson Hungria Hoffbauer (1891-1969), ex Ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), integrante da Comissão Revisora dos Projetos de Código Penal e da Lei de Contravenções
Penais, “é preciso que o falsum encerre, em si, pelo menos, a potencialidade de um eventus damni”.
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4) Todos os delitos de falso estão encerrados no Título X, do Código Penal, em sua Parte Especial?
Nem todos os crimen falsi constam do Título X, “Dos crimes contra a fé pública”, da Parte Especial,
do CP, visto que o falso também pode integrar tipos penais previstos em outros títulos do Código Penal, caso
do peculato (CP, Parte Especial, Título XI, “Dos crimes contra a Administração Pública”), em que o bem
jurídico tutelado prevalentemente é o patrimônio público e não, a fé pública.
CP, artigo 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
[...].

5) No crime de moeda falsa, pune-se o falso grosseiro?


Não se pune, como crime de moeda falsa (reclusão de 3 a 12 anos), mas, como estelionato (reclusão
de 1 a 5 anos, e multa), de competência da Justiça Estadual, a falsidade de moeda que não engane ao homem
comum (Súmula STJ nº 73).
Súmula STJ número 73: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da
competência da Justiça Estadual.

CP, art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante
artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena: reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
[...].

CP, art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
[...].

6) É punível a conduta do agente que falsifica moeda antiga, não mais em vigor?
O objeto material do crime de moeda falsa (CP, art. 289) é a moeda metálica ou o papel-moeda de
curso legal no País ou no estrangeiro, isto é, aquele de recebimento obrigatório, por lei, pelo Estado nacional.
Logo, não se pune a conduta daquele que falsifica moeda não mais em vigor, pois, para configurar
crime de moeda falsa, a moeda deve estar em curso no País (deve ser obrigatoriamente aceita no País).
CP, art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
[...].

7) É punível a conduta culposa de colocar em circulação moeda falsa?


Não se pune modalidade culposa do crime de moeda falsa, cuja conduta é deliberadamente dolosa,
devendo o agente estar consciente da moeda falsa, como imitação da moeda em curso legal no País e do perigo
de a moeda falsa entrar em circulação. Isto é assim, pois o tipo subjetivo (o elemento subjetivo do tipo penal) é
o dolo (vontade deliberada de falsificar, com a consciência do curso legal e da potencialidade de a moeda falsa
vir a entrar em circulação). Logo, não existe modalidade culposa do crime de moeda falsa.

8) O crime de moeda falsa é formal ou material? Por quê?


É formal o crime de moeda falsa, pois, como todo crime formal, independe de efetivo prejuízo a
terceiro, bastando a falsificação, independentemente de outros resultados.

9) Admite tentativa o crime de moeda falsa?


Admite tentativa o crime de moeda falsa (crime plurissubsistente).

10) De quem é a competência para julgar o crime de moeda falsa?


A competência para processar e julgar o crime de moeda falsa é da Justiça Federal.
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11) A propositura da ação penal pública para processo e julgamento do crime de moeda falsa é
condicionada ou incondicionada?
É ação penal pública incondicionada.
12) O crime de falso exige dois requisitos: primeiro, a imitação da verdade; depois, o dano potencial.
Quanto ao primeiro requisito, da imitação da verdade, qual é a diferença entre as expressões latinas
“imMUtatio veri” e “iMItatio veriTATIS”?
A imitação da verdade pode ocorrer de duas formas: primeiramente, alterando-se aquilo que é
verdadeiro, alteração essa que é expressa na locução “immutatio veri” (“mudança do verdadeiro”), e, em
segundo lugar, imitando-se o que é verdadeiro, conduta bem resumida na locução “imitatio veritatis”
(“imitação da verdade”).

13) Duas são as teorias penais que buscam esclarecer o conceito de falso documental, a teoria estrita, ou
formalista, e a teoria ampla. O candidato sabe dizer o que é documento, para uma dessas teorias?
Para a teoria estrita, ou formalista do falso documental, o documento é necessariamente um escrito,
ainda que não o suporte material não seja o papel, podendo ser um suporte material similar ao papel.
Tal teoria foi adotada em 1947, há sete décadas, exatamente, portanto, em Bruxelas, capital da
Bélgica, na Conferência Internacional para a Unificação do Direito Penal.
Para os partidários dessa primeira teoria, a teoria estrita, ou formalista, a “falsidade documental” é “a
alteração da verdade levada a efeito, com a intenção de prejudicar, em um escrito destinado ou apto a servir de
prova de um direito ou de um fato, com efeitos jurídicos”.

14) E o que é documento para a outra dessas duas teorias?


Para a teoria ampla do falso documental, o conceito de documento é mais flexível, não necessitando
ele ser escrito, podendo ser “todo suporte material que expresse ou incorpore dados, fatos ou narrações, com
eficácia jurídica”.
A materialização documental não precisa, portanto, dar-se na forma escrita. Pode ser em forma
sonora, audiovisual, multimídia, etc.

15) A lei penal brasileira silencia quanto ao conceito de documento, mas requer que este exerça
determinadas funções, sob pena de ser desnaturado. O candidato saberia dizer que funções seriam estas
do documento?
São características do documento:
▪ ser um meio de perpetuação e de constatação de um determinado conteúdo;
▪ permitir a identificação de seu autor (função denominada de GARANTIA DA AUTORIA), e
▪ ser instrumento de prova de seu conteúdo.

16) Apesar de não definir, com precisão o que seja documento, o Decreto-Lei número 2.848, de 7 de
dezembro de 1940, distingue duas espécies de documento: o documento público e o documento
particular. O candidato saberia dizer o que quer que seja um ou outro?
Documento público é o confeccionado pelo funcionário público, ou por quem faça as suas vezes,
conforme o Direito Penal, desde que ele esteja no exercício de suas funções e de acordo com a lei.

17) E o outro tipo de documento?


Documento particular é definido por exclusão: ou seja, documento particular é todo aquele que não
seja documento público, isto é, que não seja confeccionado por funcionário público, ou por quem lhe faça as
vezes, no exercício das funções e de acordo com a lei.

18) Os crimes de falsidade documental abrangem os artigos 297, 298 e 299, além do artigo 302, do
Código Penal Brasileiro em vigor. Qual é o objeto material desses crimes?
O objeto material dos crimes de falsidade documental é o documento falsificado, assim entendido:
▪ o escrito sobre coisa móvel, transportável e transmissível, preferencialmente com tinta indelével;
▪ de autor determinado (pelo nome ou pela assinatura);
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▪ com certo teor (com exposição dos fatos ou declarações de vontade);


▪ fazendo prova desse teor e da autoria (função chamada de “garantia da autoria”).

19) O que é falsidade “ictu oculi”?


Falsidade ictu oculi é aquela reconhecida, como diz essa própria expressão latina, a olho nu, batendo-
se o olho (ictu = golpe; oculi = de vista). Não será punida, por se tratar de falso grosseiro, sem potencial de
dano à fé pública. Mas pode ser punida, segundo o STJ, como estelionato (Súmula STJ nº 73).
Súmula STJ número 73: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da
competência da Justiça Estadual.

20) Quais as três espécies de falsidade dos crimes dos arts. 289 a 311, do Código Penal?
Falsidade material (ou externa), falsidade ideológica e falsidade pessoal.
As espécies de falsidade que os crimes dos arts. 289 a 311 do Decreto-Lei número 2.848, de 7 de
dezembro de 1940, comportam são três: as falsidades material (ou externa), ideológica e pessoal.
A falsidade material é aquela que incide materialmente sobre a coisa, é a falsidade do documento
corpóreo. A imitação da verdade se dá, na falsidade material, ou mediante contrafação (por exemplo, com a
criação de um documento falso, como a de uma carteira falsa de identidade), ou mediante alteração (por
exemplo, com a inserção de palavras em um documento já existente, modificado seu conteúdo), ou, ainda,
mediante supressão (por exemplo, com a retirada de uma determinada expressão de um contrato).
A falsidade ideológica, por sua vez, é aquela em que o documento é materialmente verdadeiro, ou
seja, há autenticidade em seus requisitos extrínsecos, mas seu conteúdo é falso. A característica primordial da
falsidade ideológica é a genuinidade formal do escrito, apesar da inveracidade intelectual do conteúdo. Não há
contrafação, alteração ou supressão de natureza material. A imitação da verdade é viabilizada unicamente pela
simulação (por exemplo, com a declaração, por “A”, perante o tabelião de Notas e durante a lavratura de
escritura pública relativa à aquisição de um imóvel, de seu estado civil de solteiro, quando, em verdade, ele é
casado).
A falsidade pessoal, finalmente, é a que se relaciona não à pessoa física, mas, à sua qualificação
(idade, filiação, nacionalidade, profissão etc.), como no exemplo do sujeito que atribui a si mesmo falsa
identidade, para obter vantagem em proveito próprio. E, como lembra o procurador de Justiça e Professor
Edgard Magalhães Noronha, patrono da Cadeira 36 da Academia Paulista de Letras Jurídicas e nome do
Centro de Progressão Penitenciária de Tremembé (SP): “A fé pública não deixa de ser ofendida com essa
falsidade, pois é iludida e enganada acerca da pessoa, em seus atributos ou qualidades”.
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REQUISITOS DO CRIME DE FALSO:
• Imitação (criação pelo agente de documento falso) ou alteração (modificação pelo agente de documento verdadeiro)
da verdade
• Dolo (todos os crimes de falso são dolosos, em nenhum deles tendo sido prevista a modalidade culposa) dolo direto
ou dolo eventual
• Potencialidade de dano (aptidão para enganar o homem médio)

DOCUMENTO: peça escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um fato ou a
realização de algum ato dotado de relevância jurídica.

CARACTERÍSTICAS DO DOCUMENTO:
• forma escrita sobre coisa móvel, transportável e transmissível mão a mão
• autor determinado (para ser documento, o escrito deve conter a identificação de seu autor, escritos anônimos não
sendo documentos --- embora não se exija a assinatura, só deve ser identificável sua autoria)
• escrito com manifestação de vontade ou com exposição de fato (escritos ininteligíveis ou sem sentido não são
documentos)
• relevância jurídica (deve o escrito poder causar consequências no mundo jurídico; escrito inócuo não é documento)
• valor probatório (para ser documento, o escrito deve poder comprovar, por si só, o fato nele descrito)
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OBS: Foto não é documento (adulterar foto não é crime de falso; mas pode ser crime contra a honra). Mas o documento
pode conter uma fotografia. Adulterar o documento na parte que contém a fotografia é crime de falso. Quadro não é
documento. Falsificar quadro não é crime de falso. Não tem forma escrita. Também não é crime de falso inscrição em
coisa imóvel (mural).

DOCUMENTO PÚBLICO: elaborado por funcionário público, no exercício de suas funções e de acordo com suas
formalidades legais (RG, CPF, CNH, escritura pública são uma primeira categoria. A segunda categoria são os
documentos públicos por equiparação: ótima questão para concurso, art. 297, § 2º: são, na essência, documentos
particulares:
-- os provenientes de entidades paraestatais, como autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, como o
BB, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
-- títulos ao portador ou transmissíveis por endosso, como cheque, nota promissória;
-- ações de sociedade comercial, como SA, sociedade em comandita;
-- livros mercantis;
-- testamento particular).

DOCUMENTO PARTICULAR: é obtido por exclusão, para documentos que não sejam públicos por sua própria
natureza, nem por equiparação. A Lei nº 12.737/12 incluiu o parágrafo único no art. 298: para fins do disposto no
caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.

Falsificação material; Falsificação ideológica; Falso conhecimento de firma ou letra (seria falsidade ideológica, mas foi
criado crime autônomo)

Falsificação de documento público (art. 297) é falsidade material (o art. 297 juntamente com o art. 298 são falsidade
material)
• crime comum (pode ser praticado por qualquer pessoa)
• quanto ao sujeito ativo dos crimes: crimes comuns (qualquer um pode praticá-lo), crimes próprios (a lei
exigindo uma certa condição do sujeito ativo, como no peculato, que só pode ser praticado por funcionário
público; o estupro ERA crime próprio, porque só podia ser praticado por homem, mas, com a nova redação do
art. 213, qualquer um pode praticá-lo) e crimes de mão própria (são também crimes próprios, mas com a
particularidade de que o sujeito ativo pratique a conduta pessoalmente, a exemplo do falso testemunho, que só
pode ser cometido pela testemunha).
• se o crime for praticado por funcionário, prevalecendo-se do cargo, a pena é aumentada de sexta parte (§ 1º do
art. 297);
• sujeito passivo principal: Estado (que é a vítima, porque é o titular da fé pública);
• sujeito passivo secundário: a pessoa lesada pela falsidade
• duas as condutas típicas: falsificar (no todo ou em parte documento público, ou seja, o sujeito cria um
documento novo) ou alterar (documento público verdadeiro, ou seja, adulterá-lo)
• o crime é punido apenas a título de dolo
• não se exige elemento subjetivo específico (na falsidade ideológica, ao contrário, exige-se finalidade especial,
que será a intenção de causar algum dano, ao contrário daqui, em que basta a falsificação do documento, sem
que haja nenhuma finalidade especial; MAS, tratando-se de falsificação para fins eleitoral, existe crime
específico do arts. 348 ou 349 do Código Eleitoral);
• o crime consuma-se no momento em que o agente conclui a falsificação ou a alteração, independentemente de
seu uso posterior ou de qualquer outro resultado (mesmo que a pessoa não tenha usado o documento falso; nem
que não tenha nem usado, por se tratar de crime de perigo).
• se falsificou o documento e o usou posteriormente, para parte da doutrina, o uso posterior está abrangido pela
conduta de falsificar; para outra parte da doutrina, são dois crimes diversos, embora isso, na prática, não faça
tanta diferença, pois se trata da mesma pena (mas se deve lembrar que a maioria dos crimes de falso são
cometidos, ainda que não se exija uma finalidade qualquer, para poder usar o documento falsificado para
cometer estelionato): quanto a esta hipótese, há várias correntes, sendo que a jurisprudência praticamente
pacífica determina que, se a falsificação tiver por finalidade única e exclusiva a prática de estelionato, fica por
este absorvida (Súmula 17 do STJ).
• § 3º do art. 297: condutas equiparadas ao crime de falsificação de documento público para figuras de
documentos da Previdência Social: insere ou faz inserir em documento pessoa que não possui a qualidade de segurado,
etc. Para o eminente Dr. Rogério Alcazar, magistrado paulista, deveria estar na falsidade ideológica, mas colocaram aí.

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