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A pesquisa tem uma função de suporte no contexto do marketing e pode ser aplicada
com o intuito de obter informações a respeito de diversas situações:
Perfil do consumidor:
Demanda:
Oferta:
Canais:
Produto:
Preço:
Promoção:
Distribuição:
- Que tipo de incentivo devemos oferecer ao varejo para impulsionar nossos produtos?
Pesquisa exploratória: reúne dados preliminares projetados para elucidar de forma mais
completa a natureza real de um problema e sugerir possíveis hipóteses e novas ideias.
Levantamentos em fontes secundárias, levantamentos de experiências, estudos de casos
selecionados e observação informal são alguns métodos utilizados em pesquisa exploratória.
Métodos:
o Pesquisa Qualitativa – Tipos de dados: primários – Técnicas: Grupo focal;
Técnicas de associação de ideias; Técnica de completar histórias; cliente
oculto; teste clínico (experimentação ou degustação).
o Pesquisa quantitativa – Tipos de dados: primários -Técnicas: Observação,
inquérito ou contato.
Pesquisa conclusiva causal ou explicativa: visa testar duas hipóteses sobre relações de causa e
efeito entre duas variáveis, observando o comportamento de compras. Para o pesquisador,
uma série de condições determinantes reunidas torna provável a ocorrência de determinado
evento, pressupondo a ideia de probabilidade (causação probabilística), inferindo a existência
da causalidade.
Os tipos de pesquisa podem ser classificados em três diferentes tipos, pesquisa exploratória,
pesquisa descritiva e pesquisa causal. A pesquisa descritiva possui objetivos bem definidos e é
utilizada quando o pesquisador deseja descrever e mensurar características, é o tipo de
pesquisa de mercado mais realizado, já a pesquisa causal tem como objetivo apontar a relação
de causa e efeito entre variáveis, este tipo de pesquisa é pouco utilizado em função dos seus
custos e resultados de difícil comprovação. Já a pesquisa exploratória visa prover o
pesquisador de maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva.
Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a familiaridade, o
conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente,
pouco ou inexistente.
Ao precisar o método a ser utilizado, devemos decidir as técnicas que asseguram a sua
efetividade, avaliando suas vantagens e desvantagens.
Por fim, devemos nos perguntar que meio de aplicação é mais compatível com o instrumento
usado para a coleta de dados, avaliando suas vantagens e desvantagens.
Dados secundários: são aqueles que já foram coletados, isto é, já estão disponíveis em diversas
fontes.
Dados primários: são aqueles que não foram antes coletados, isto é, não estão disponíveis.
Alguns passos são imprescindíveis na definição dos dados e de suas fontes de coleta no
processo de pesquisa.
Determinadas as fontes de coletas de dados, vamos explicitar o método que mais se adéqua à
natureza e aos objetivos da pesquisa, analisando se as informações necessárias deverão ser de
caráter qualitativo ou quantitativo, que, por sua vez, orientará a sua seleção e, conforme o
caso, o uso de ambos.
Pesquisa qualitativa:
- Normalmente usada para pequenos números de respondentes, não generalizável para toda a
população.
- Seu propósito é buscar mais conteúdo, portanto, se analisa também informações subjetivas e
estruturas e pensamento. Adequada à investigação de valores, atitudes, percepções e
motivações do público pesquisado, com a preocupação primordial de entende-los.
- Nessa perspectiva, trata-se de buscar dados descritivos mediante contato direto e interativo
do pesquisador com o objeto de estudo.
- Trata-se de definir um problema e por que ele é importante. Buscam-se as razões por trás das
opiniões.
Pesquisa Quantitativa:
- Em geral, usada para tirar conclusões – testa uma hipótese específica, utiliza técnicas de
amostra, permite inferir com base na amostra para a totalidade da população. Envolve um
grande número de respondentes e permite uma avaliação quantitativa das relações de
consumo.
- Aplica-se nos casos em que se busca medir opiniões, reações, sensações, hábitos, atitudes e
comportamentos referentes a um produto ou serviço, de uma população por meio de uma
amostra que a represente de forma estatisticamente comprovada.
- Assim, verifica-se que oferece informações de natureza mais objetiva e aparente. Seus
resultados podem refletir ocorrências do mercado como um todo ou de seus segmentos.
A- Grupo Focal: envolve uma discussão conduzida que introduz um tópico a um gru de
respondentes, de uma maneira não estruturada e natural. O objetivo de análise é a
interação dentro do grupo. Os participantes influenciam uns aos outros pelas
respostas, ideias e colocações durante a discussão.
B- Entrevista em profundidade: trata-se de uma conversa entre um entrevistador e um
único participante por vez. Buscam-se opiniões e motivações aprofundados e não
completamente estruturados do entrevistado.
C- Técnicas de associação de ideias: o entrevistado recebe uma lista com palavras ou
frases, e pergunta-se o que lhe vem primeiro à mente. Gera diversas ideias para
identificar slogans e apelos publicitários.
D- Técnicas de completar histórias: o entrevistado é encorajado a responder sentenças
incompletas e as completem com a primeira ideia que lhes vier a cabeça.
Entrevista/Questionário.
A essência de uma boa amostra consiste em estabelecer meios para inferir, o mais
precisamente possível, as características da população através das medidas das características
da amostra, tipificando suas qualidades:
Parâmetro: medida da população que se deseja investigar (ex: média de renda dos
trabalhadores da população).
Estimativa: é o valor que o estimador assume para uma dada amostra particular.
Formatos de amostragem:
1. Dados de identificação
2. Solicitação para cooperação
3. Instruções de preenchimento
4. Perguntas, questões e formas de registrar as respostas
5. Dados para classificar socioeconomicamente os respondentes.
Tipos de questionários:
Tipos de escalas:
Escala nominal: objetiva nomear, identificar ou categorizar dados sobre pessoas,
objetos ou fatos (1- masculino, 2- feminino).
Escalas ordinais: além de nomear, os números servem para ordenar, segundo um
processo de comparação entre as pessoas, objetos ou fatos.
Escala ordinal de preferência: indicar sua preferência em alguma categoria em ordem
de numeração.
Escala ordinal de ranking: colocar em ordem de preferência (de 1 a 4) de acordo com
os atributos que estão sendo avaliados. Dentre tais opções, qual deles seria o primeiro
lugar em “tecnologia”? E em segundo? E por aí vai.
Escalas intervalares: os intervalos numéricos nos dizem a posição e quanto as pessoas,
objetos ou fatos estão distantes entre si em relação a uma determinada característica.
(exemplo: rendimento mensal da sua família).
Escala de avaliação itemizada: escolher uma entre várias alternativas de opinião sobre
determinado tema que forma uma escala desde uma opinião mais favorável até a mais
desfavorável (totalmente satisfeito – totalmente insatisfeito).
Escala de diferencial semântico: avalia determinado objeto num conjunto de escalas
bipolares de 7 pontos (exemplo: com relação a marca de leite X, qual a sua opinião
sobre os seguintes atributos? Puro – 7; impuro – 1).
Escala de Likert: os respondentes são solicitados não só a concordar ou discordar das
afirmações, mas também a informar seu grau de concordância/discordância.
Um pré-teste deve ser realizado com uma pequena amostra de mesmo perfil da
amostra estimada, visando caracterizar como ele se comporta numa situação real de coleta de
dados.
- Não estruturado, não disfarçado: não exige padronização para as respostas do entrevistado,
ainda que haja transparência quanto aos propósitos e temas abordados.
Lei da mente: é melhor ser o primeiro na mente do que o primeiro no mercado. Ser o
primeiro na mente é tudo em marketing. Ex: a Remington Rand foi a primeira a lançar o
computador de grande porte, mas a IBM é a primeira na mente dos clientes.
Qualificação dos aplicadores: a aplicação dos instrumentos deve ser executada por
pessoas qualificadas.
Análise crítica de dados e resultados: apontar se o resultado foi atendido com
qualidade.
Tabulação de dados: registra o número de vezes em que um determinado evento
ocorreu, refletindo uma padronização e codificação de respostas de uma pesquisa.
A técnica apropriada de análise será determinada pela consideração conjunta de todos esses
fatores.
A análise e interpretação dos dados são de crucial importância, visto que seu propósito é
apontar uma sugestão de procedimento futuro de ação baseada nas conclusões. Portanto, as
conclusões devem articular resultados obtidos, problema e objetivos da pesquisa de tal forma
que se possa formular a sugestão da ação de marketing.