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Etimologia: Derivada do grego – OIKONOMIA, “Oikos” > casa, “nomein” > gerenciar

(administração de uma casa, lar).

Introdução ao Estudo do Direito I – Dr. Miguel Teixeira de Souza


Curta Definição: O Direito é um conjunto de normas, leis, que regulam o comportamento
humano em prol do desenvolvimento social, por meio de obrigações (deveres) e negativas
(proibições).

Duas perspetivas:

Perspetivas Dinâmicas:

Perspetiva Estática:

Direito Objetivo (Law) – É a previsão abstrata de ações dentro das normas jurídicas, ditando
aquilo que está ou não dentro da lei, e sua consequência.

Direito subjetivo (Right) – A pretensão ou exigência de um individuo, ou seja, a permissão que


a lei dá para um individuo atuar, respeitando os limites da lei. Uma situação jurídica
consagrada por uma norma (Direito Objetivo).

Disciplinas jurídicas:

 História do Direito: analisa o Direito como realidade cultural.


 Sociologia do Direito: Estuda o Direito como facto social, analisando as relações entre
a ordem jurídica e a realidade social.
 Filosofia do Direito: analisa o que é o Direito, definindo seus valores e fatores que o
legitimam. Como:
o Jusnaturalismo: Direito Natural, busca definir o direito através de valores
humanos, como a justiça e a moral.
o Positivismo: Define o Direito com base em critérios jurídicos, ou seja, as
normas presentes na sociedade em questão. Distingue o ser do dever ser.

 Teoria do Direito: Analisa o Direto pelo que ele é, e o constrói de forma sistemática ,
teórica; elaborando conceitos para analise, como as fontes do direito e as regras
jurídicas, formulando assim, o sistema jurídico (conjunto de regras).
 Ciência do Direito – Atua no estudo do direito desde a tomada de uma decisão
jurídica, ou na concretização de uma lei, até o modo em que ele é efetivamente
praticado e aplicado. Analisa não apenas o “law in books”, mas também o “law in
actions”.
o Metodologia do direito: instrumento para resolução de casos concretos
através de três questões fundamentais:
 Que método deve ser utilizado na construção das regras jurídicas
através das fontes do direito?
 Que método deve ser seguido para detetar e integrar as lacunas no
sistema jurídico?
 Qual método adequado para construir uma decisão de casos
concretos?
Ordem Social e normatividade:
Ser: pertence ao domínio da razão teórica, ou seja, razão que orienta o conhecimento,
podendo ser avaliado como verdade ou não verdade.

Dever ser: pertence ao domínio da razão prática, ou seja, razão que orienta a ação, podendo
ser avaliado em válido ou inválido. Relaciona-se com um querer, com uma vontade de alguém.

Falácia naturalista – impossibilidade de deduzir qualquer ser de um dever ser e qualquer


dever ser de um ser.

Ordens Sociais:

 Ordem normativa:
o Ordem Moral: Orienta a sociedade para a realização do bem. É uma ordem
intra-individual (do sujeito para consigo próprio, única) e regula aspetos como
a dignidade, honestidade, etc.)
o Ordem do Trato Social: São os chamados convencionalismos sociais, dos quais
são exemplo as normas da boa educação ou da cortesia. É uma ordem
intersubjetiva e as sanções que dela podem resultar são baseadas na
reprovação social.
o Ordem religiosa: Corresponde as normas que regulam a relação entre
indivíduo e Deus, ou ainda, um indivíduo e outro. Tem como fonte livros
sagrados (bíblia, alcorão)

 Ordem Jurídica: Trata-se da mais importante ordem normativa de ordem social, sendo
a única cujas regras dispõem de coercibilidade – suscetibilidade de impor pela força o
cumprimento de uma regra jurídica ou de uma sanção .

O comportamento da sociedade é essencialmente determinado pela posição social que


cada indivíduo nela ocupa.
Ex: aluno tem atitudes diferentes quando está numa aula ou com os amigos.

Funções do Direito

1. Função constitutiva - construção da realidade – o Direito cria a realidade jurídica enquanto


“facto institucional”, ou seja, enquanto realidade que precisa do Direito para ser jurídica; esta
função estende-se aos conceitos jurídicos, que constroem a sua própria referência, sendo
conceitos autorreferenciais.
• Regras que cumprem uma dupla função: uma razão prática (o que se deve fazer; orientar
condutas) e uma razão judicativa (como se deve julgar; fundamentar juízos)

2. Função política – combate à anarquia (organiza o poder político e coloca limites ao seu
exercício) e ao totalitarismo (o Direito define a repartição dos poderes soberanos e a
competência dos órgãos políticos, garantindo as liberdades cívicas e construindo o Estado de
Direito)

3. Função social – no plano das relações dos indivíduos entre si (define os comportamentos
permitidos, obrigatórios e proibidos, tornando-os menos aleatórios e mais previsíveis e
expectáveis) e no plano das relações entre a sociedade e os indivíduos (regula a contribuição
da sociedade para os indivíduos bem como dos indivíduos para a sociedade)

4. Função pacificadora – disciplina a violência, soluciona conflitos de interesses e aplica


sanções decorrentes da violação das suas regras; confiança no Direito (Estado de Direito e rule
of law)

 Leis Descritivas: As leis descritivas representam como é a ordem da realidade: as


regularidades presentes na natureza ou na esfera humana são expressas
abstratamente por proposições que estabelecem relações estáveis entre diferentes
entidades ou processos. Essas relações podem ser quantitativas (equações) ou
qualitativas, iguais ou desiguais, exatas ou de tendência. As regularidades mais
simples, fundamentais ou profundas geram emergentes regularidades mais complexas
em vários níveis: da física à química, à biologia e à cognição, economia, moral e direito.

 Leis Prescritivas: As leis prescritivas (ou proscritivas) são normas que regulam a
conduta dos agentes por eles afetados, indicando o que é obrigatório e o que é
proibido, o que deve ser feito e o que não pode ser feito. Essas leis não têm como
objetivo descrever o comportamento dos indivíduos, mas influenciá-lo, condicioná-lo e
ordená-lo por meio de incentivos como recompensas ou punições (penalidades,
danos); são avisos sobre quais comportamentos não são aceitáveis e quais
consequências os que os praticam podem esperar. As sanções podem ser impostas
pelo uso da força ou ameaças de exclusão

Notas: “Pesquisar sobre doutrinas dogmáticas do direito” e “doutrina jurídica”.

Ordem jurídica e Imperatividade:

Características da ordem jurídica (imperativa, coativa e coerciva):


 Imperatividade – prescrição de um dever ser.
 Coação – imposição de uma sanção ao agente que violou uma regra jurídica.
 Coercibilidade – aplicação da sanção que é imposta ao agente que infringiu a regra
jurídica.

Desvalores jurídicos:

1. Desvalor de condutas
 Ilicitude – desconformidade de uma conduta com uma regra jurídica quando o
agente atua de forma voluntária; subjaz à responsabilidade civil, disciplinar,
contraordenacional e penal (é um dos elementos da responsabilidade jurídica)

2. Desvalores de atos
 Ilegalidade – contrariedade de um ato jurídico à lei; todo o ato que viola a lei é
um ato ilegal. Podendo apresentar-se como:
o Inexistência: forma mais grave de ilegalidade; o vício que afeta o ato é
considerado pelo direito tão grave que, juridicamente, se considera
que nada existe.
o Invalidade – desconformidade do ato com o Direito menos grave do
que a inexistência; modalidades:
 Nulidade – decorre da violação dos interesses mais relevantes;
é invocável a todo o tempo e pode ser conhecida
oficiosamente pelo tribunal
 Anulabilidade – decorre da violação de interesses menos
relevantes; tem de ser arguida pelos interessados num
determinado prazo e é sanável (remediável) pelos mesmos
mediante confirmação ou ratificação
o Ineficácia – ato jurídico é meramente ineficaz, não tem qualquer
eficácia; surge, na maior parte dos casos, através de uma situação de
inoponibilidade de um ato (existente e válido) a certas pessoas (ex: ato
normativo não publicado); tudo se passa como se esses atos não
tivessem sido praticados

Sanções Jurídicas:
São os meios que o Direito recorre para exercer sua autoridade no cumprimento da lei
e dever, ou ainda, evitar que essas leis não sejam cumpridas. Suas finalidades são:

 Finalidade Preventiva - Buscar impor uma penalidade a fim de evitar a violação do


direito.
 Finalidade Repressiva - Impõe a pena ao infrator

 Finalidade Reparadora - Visam reconstituir a situação que existia antes da violação da


regra.

Modalidades de Sanções:

 Preventivas – Previne a violação da regra jurídica.


 Compulsórias – Leva o infrator, após o ato de infração, a adotar o comportamento
devido (retenção).
 Reconstitutivas – Destina-se a reconstituir a situação que existiria se o agente não
tivesse violado a regra. (reconstituição natural, indenização ou prestar algum serviço
ao lesado).
 Compensatórias – Subsidiária das sanções reconstitutivas, destina-se a auxiliar o
lesado a equiparar a situação que existiria se não tivesse ocorrido uma violação
jurídica. Podem estar sujeitos a indenização em dinheiro caso não seja possível uma
reconstituição natural, nem reparar integralmente os danos, sendo esses patrimoniais
ou não-patrimoniais (moral).
 Punitivas – Impõe uma determinada pena ao infrator.
o Penas civis – direito privado
o Penas disciplinares – pena provida de entidades disciplinares
o Penas contraordenacionais – Multa
o Penas criminais – aplicada ao agente do crime

Autotutela e seus meios:


A autotutela consiste no uso das normas jurídicas para resolver um determinado conflito.
Entretanto, a alta-tutela é caracterizada pelo uso de comportamentos ilícitos de forma licita.

1. Legítima Defesa:
a. Está subordinada a um princípio de proporcionalidade, o ato de defesa não
pode ser mais danoso que o ato agressor.

Pressupostos da agressão:

 Haver agressão: Pressupõe uma conduta humana violenta contra outro


individuo. Contudo, um objeto ou um animal podem ser usados apenas como
instrumento de agressão, e não como sendo o agente agressor.
 Atualidade da agressão: O ato de legítima defesa é apenas válido durante o
ato de agressão. Após o mesmo, a suposta “legítima defesa” será um ato de
vingança.
 Ilicitude da agressão: Contrário ao Direito, a legitima defesa apenas atua
contra um comportamento ilícito.
 Culpa: A intensão e posteriormente o ato de causar um dano a algo ou alguém.

Requisitos de defesa:

 Ação Voluntária: O comportamento de legítima defesa é opcional.


 Dirigido a repelir a agressão: A defesa deve ser feita contra e apenas o
agressor.
 Necessidade de Defesa: Pressupõe que pode ou não haver a possibilidade de
se defender (ou outros meios, como fugir, chamar a polícia, etc). No caso de
haver uma possibilidade de fuga, optar pela defesa é subentendido que a
legitima defesa não possui causa, ou seja, não legitima.
 Necessidade do meio: Pressupõe os meios mais eficiente e que cause o menor
dano no agressor.
 Proporcionalidade: A defesa deve ser proporcional ao ato agressor, de acordo
com a necessidade do meio.

2. Direito de resistência:
a. Ativa – direito a evitar pela força qualquer agressão contra os direitos,
liberdades e garantias do agente, quando não seja possível recorrer a uma
autoridade pública.
b. Passiva – direito a resistir a qualquer ordem que ofenda os direitos, liberdades
e garantias do indivíduo.0

3. Estado de necessidade – visa evitar um dano ou evitar o aumento do mesmo. É lícita a


ação do agente que danifica uma coisa alheia com o objetivo de pôr fim ao perigo de
um dano manifestamente superior, quer para o agente quer para terceiros. Difere da
legítima defesa por não se pressupor nenhuma agressão contra o agente. O estado de
necessidade pode ser:
a. agressivo – agente danifica uma coisa para remover um perigo.
b. defensivo – agente danifica a própria causa do perigo.

Pressupostos:
1. Perigo – pressupõe que um ato agressor ou perigo vai ocorrer.
2. Atual – diferente de legitima defesa, no estado de necessidade, o
perigo não precisa ser iminente, pois pode o perigo pode não ter
ocorrido ainda.
3. Impossibilidade – disponibilidade dos meios.
4. Comportamento dirigido a remover o perigo
5. Proporcionalidade – distribuição de danos, o ato deve ter a intenção
de diminuir o dano total a parir de um dano menor.

4. Ação direta – torna lícito o recurso à força com o objetivo de realizar ou assegurar um
direito próprio quando a força for indispensável pela impossibilidade de recorrer aos
meios coercivos normais. O agente não pode, no entanto, exceder o que é necessário
para evitar o prejuízo.
a. Direito próprio – pode apenas ser exercido para defender um direito próprio
b. Impossibilidade de recorrer a meios normais
c. Indispensável – o ato deve ocorrer no momento, caso contrário, o direito é
perdido.
d. Necessário – a defesa não pode exceder o que é necessário para se defender.
e. Valores – Os valores ou bens sacrificados não podem ser superiores ao
necessário.

Fontes do Direito
Modalidades:

 Fontes externas: Origem fora do ordenamento nacional, as normas entre Estados (ex.:
tratados, normas da ONU, EU, etc).
o Direito Internacional (órgãos como a ONU ou a Declaração de Direitos
Humanos)
o Direito Europeu (tratados da União Europeia)

 Fontes internas: Origem dentro do ordenamento nacional, regras de um determinado


país. Dividem-se entre fontes imediatas e mediatas
o Imediatas: são as fontes que não necessitam de nenhuma outra para defini-las
como fonte. Sendo elas a lei e o costume.
 Lei: material e formal
 Lei Material: qualquer enunciado linguístico cujo significado
seja uma regra jurídica
 Lei Formal: enunciado linguístico cujo significado é uma regra
jurídica emanada por um órgão com competência legislativa.
 Costume: Comportamento tradicional aceito socialmente, podendo
ser reconhecido também pela lei. Pressupostos:
 Exige conduta generalizada, reconhecida por todos.
 Intensidade, repetição, comportamento enraizado.
 Racionalidade, conforme as normas de direito vigente.
 Convicção de obrigatoriedade: sensação de obrigação a
obediência
o Desuso:

o Mediatas: São fontes que necessitam de uma outra fonte para sua
juridicidade, isto é, necessitam da lei.
 Usos: elementos do costume, são apenas fonte do direito aqueles que
não contrariem a lei.
 Fontes do D. Privado: um conjunto de regras que regula o acordo
entre privados.
 Jurisprudência: decisões de casos concretos anteriores.
 Jurisprudência normativa – declaração
 Doutrina: não é uma fonte de direito, mas sim, uma fonte de
conhecimento de direito
 Equidade (não é uma fonte de direito, nem fonte de conhecimento)
 forte: uma solução de acordo com o caso concreto de forma
justa.
 fraca: aplicação de normas.

Vicissitudes das fontes do direito


Toda a lei emana de um ato normativo. Este ato pode ter um valor negativo, que pode
por sua vez ser de inexistência, de invalidade ou de ineficácia.

 Inexistência: O vício que afeta o ato é tão grave que nem se pode dizer que haja um
ato. A isto conduzem factos como a falta de promulgação ou assinatura do Presidente
da República quando exigidas.
 Invalidade: Divide-se em:
o Nulidade: impede a produção de quaisquer efeitos da lei, podendo ser
apreciada e declarada por qualquer órgão de aplicação do direito.
o Anulabilidade: impede a produção de efeitos depois da anulação do ato,
podendo ser sanada através da retificação do ato.
 Ineficácia: decorre de uma irregularidade verificada no processo de formação. O ato é
ineficaz é existente e válido, mas não produz efeitos.

Publicação das fontes:


Segue as normas descritas nas Leis Formularias: não é uma lei constitucional, mas sim
ordinária.

Artigo 1º - Publicação das fontes:

A publicação torna o ato normativo conhecido a todos através do Diário da República.

Aula prática 24/11

Retificação

Temporal – se falhar, o ato é nulo

Material –

Orgânico -

Vicissitudes – eventos que podem afetar a efetivação ou eficácia da lei

Impedimento a vigência –

Página 173 do Manual

Suspensão da lei – deixa de vigorar temporariamente

Cessação da lei – deixa de estar em vigor

Caducidade – Leis que deixaram de vigorar pois foram feitas para uma
determinada situação que não ocorre mais.

Revogação –

Expressa – é dita pelo legislador (ex: considera-se revogada tal lei)

Tácita – A lei revogatória é incompatível com a lei revogada.

Simples – extingue a lei anterior.

Substitutiva – substitui o regime da lei anterior.

Retroativa - Produz efeitos sobre fatos anteriores (a revogação faz com


com que a lei anterior nunca tivesse produzido efeitos).

Não retroativa –

Ex.: Lei 2 revoga Lei 1 e Lei 3 revoga a Lei 2 – Dessa forma, a Lei 3 é que vigora

Inconstitucionalidade -
Costume contra legem – um ato que vai contra a norma conscientemente
devido ao costume.

Desuso – uma prática feita sem a consciência de que está a infringir


uma norma.

Aula prática 03/11

Reforçar o estudo da responsabilidade civil

Casos que atendam os requisitos de legitima defesa porem não denomina como tal.

Prática 20/10

Direito e Moral:

(*) Teoria do Mínimo Ético: O Direito regula a moral através das normas e leis.
Entretanto, o Direito não precisa obrigatoriamente obedecer a moral ou a ética.

Teoria da Separação: O Direito e a Moral são dois elementos distintos, onde a Moral
age interiormente no individuo, e o Direito exteriormente, regulando o resultado de
cada ato da moral do individuo.

Teoria da Diferenciação:

Aula Prática – 27/10

Responsabilidade Civil – Facto, Ilicito, Culpa/censura, Nexo de causalidade

Anotações Pratica 17/11


Fontes do Direito – Revelação das regras jurídicas onde os decisores buscaram um fundamento
para sua decisão

Fontes Internas: Origem dentro do ordenamento, regras de um determinado país

 Leis
 Costumes
o Exige conduta generalizada, reconhecida por todos.
o Intensidade, repetição, comportamento enraizado
o Racionalidade, conforme as normas de direito vigente.
o Convicção de obrigatoriedade: sensação de obrigação a obediência.

Relação costume e lei: O costume pode ir além da lei.

O costume complementa a lei.

O costume pode contrariar a lei.

 Usos (fontes mediatas, hábitos


 Fontes do D. Privado (fontes mediatas; um conjunto de regras que regula o acordo
entre privados)
 Jurisprudência (fontes mediatas; decisões de casos concretos anteriores)
o Jurisprudência normativa – declaração
 Doutrina (não é uma fonte de direito, mas sim, uma fonte de conhecimento de direito)
 Equidade (não é uma fonte de direito, nem fonte de conhecimento)
o forte: uma solução de acordo com o caso concreto de forma justa
o fraca: aplicação de normas

Fontes Externas: Origem fora do ordenamento, as normas entre Estados (ex.: tratados,
normas da ONU, EU, etc).

Retificação da lei

 Lei formularia, art 1 a 5

Entre a publicação da lei e entrada de vigor – vacacio leges

A lei entrará em vigor a partir de 5 dias de sua publicação

Ex.: publicação de lei hj 17/11 – a lei entrará em vigor às 00h do dia 22

Ex.:

Artigo 2 – Leis

Artigo 5 – Retificação
São declarações do órgão que emanou

Requisitos materiais – respeitar a matéria

Requisito orgânico – o mesmo órgão que aprovou determinada lei

Requisito temporal – prazo de 60 dias para retificar uma norma.

Ex.: uma norma escrita errada que entra em vigor e é cumprida (mas fora do que era para ser
aplicado), aquele que a cumpriu (mesmo errada) não pode ser punido.

Nota: atentar-se a hierarquia dos órgãos que instituem as leis.

Macro comparação

Micro comparação

Direito Comparado – Comparação com sistemas jurídicos de outras nações.

Diferentes sistemas jurídicos de acordo com diferentes fontes do direito

Sistema de fontes do direito

Origem Tradicional – Direito Indu, muçulmano, hebraico

Modernos – português, alemão, francês, eua, reino unido, etc

2 grandes sistemas modernos:

Romano-germânico – baseado no código iuris civilis de justiliano e no


movimento pandectista.

Fonte do direito romano-germanico –

 A lei (geral e abstrata, construída de forma sistemática)


 Codificação – Regras jurídicas gerais e abstratas de forma coerente. Ganhou forma
com o primeiro código alemão.
 Distinção entre o direito público e privado. (critério do interesse)
 Movimento de recessão do direito romano – Idade média, Renascimento e
pandectista (pandectas).

Common-law – Surtiu nas ilhas britânicas, a lei comum ao povo local.

 Fonte do direito Common-law – Jurisprudencia e a regra do precedente.

Direito Tradicional
Direito muçulmano – Fonte do Direito: Alcorão
Sistema Jurídico Portugues

O que é a Fonte do Direito: São modos de revelação de critérios normativos de


decisão, ou ainda, modos de revelação da regra jurídica.

Formação das Fontes:

Hierarquia das Fontes: Topo – Constituição

Fontes do Direito / Fontes de conhecimento do Direto

1º Critério

Fontes Intencionais – Lei, é uma fonte voluntária, feita por uma entidade competente.

Fonte não intencionais – Costume, o que se costuma praticar, algo que ocorre tantas
vezes que vira uma norma, como o costume de comercio internacional.

2º Critério

Fontes mediatas – Quando uma fonte surge de outra fonte.

Fontes imediatas – A lei e o costume, no sentido de que não necessita de nenhuma


outra fonte para defini-la como fonte.

Lei em sentido material:

3º Critério

Fontes Internas – Legislação portuguesa

Fontes externas – Legislação europeia

4º Critério

Fontes Simples – Composta de apenas um ato normativo, como a vigorarão de uma


nova lei.

Fontes Complexas – Composta de dois ou mais atos normativos. Importação autêntica.

Próxima aula: Jurisprudência

04/11

Jurisprudência:

Conceitos indeterminados – Boa fé, abuso de direitos – Necessitam ser efetuados em


casos concretos para serem determinados.

Jurisprudência constante – art. 8 – 3


Direito europeu originário

Direito europeu des

Caracteristicas – diretrizes e regulamentos.

Os regulamentos são imediatamente

Diretivas tem o ato de transposição pelo regulador interno

Costume é uma fonte imediata do direito

Leis internas imediatas –

Aula prática – 02/12

Artigo 112º - Decretos-lei e leis tem o mesmo valor jurídico.

Critério cronológico

Critério hierárquico

Critério de especialidade

Lei geral:

Lei especial:

Regra jurídica

Consistem em uma previsão, possui duas funções

Incentiva condutas, fornece uma razão para agir ou não agir.

Fundamentar um juízo, uma decisão baseada em um critério normativo.

Norma = previsão + (operador diontico + consequência)

Previsão –

Representativa: a previsão representa um estado de coisas.

Constitutiva: a realidade torna-se jurídica após a previsão da mesma.

Regras –

Primárias: Regula uma conduta.

Secundárias:

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