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Druidismo e Xamanismo Celta
Apostila 1
A palavra celta é derivada de “keltoi”, usada pelos antigos historiadores gregos para
denominar as tribos europeias do norte. Entretanto, o termo “celta”, dado aos povos de
mesma língua é uma designação relativamente recente, datada a partir do século XVIII.
Durante os tempos antigos, podemos citar algumas tribos como os gauleses, belgaes,
celtiberos, lusitanos, gálatas, bretões e irlandeses. E, conforme relata Júlio César em De Bello
Gallico, durante a conquista da Gália em 50 a.C., os povos que hoje consideramos celtas
nunca se descreveram como tal, eram reconhecidos por seus nomes tribais. Quanto à Irlanda
antiga, eles não tinham uma identidade comum até o início da Idade Média, quando
adotaram o nome de gaels (gaélico ou goidélico).
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As fontes clássicas greco-romanas, mesmo que sob a perspectiva de conquistadores, são as
grandes responsáveis por transmitirem as histórias dos celtas e, apesar da cristianização, as
fontes insulares medievais irlandesas e galesas apresentam um vasto campo para o estudo.
O universo irlandês foi o que melhor conservou as tradições celtas, pois a Irlanda jamais foi
invadida por Roma. A escrita dos celtas, propriamente dita, surgiu por volta do século V d.C.,
com a chegada do cristianismo através do monge São Patrício - apesar dos Druidas serem
letrados e possuírem uma escrita própria chamada Ogham, eles preferiam manter parte dos
seus conhecimentos na oralidade. É quase impossível falar dos celtas sem falar dos Druidas.
A etimologia da palavra "Druida" significa aquele que tem a sabedoria e a força do carvalho,
ou seja, homem sábio. Os Druidas podiam ser divididos em três tipos de funções ou ofícios,
Bardos, Vates e Druidas. Estrabão escreveu: "Entre todos os povos gauleses, sem exceção,
encontram-se três grupos que são objetos de honra e extraordinário saber, os Bardos que são
cantores sagrados e poetas; os Vates que se ocupam das coisas do culto e estudam a
natureza; e os Druidas que, além do estudo da natureza, ocupam-se da filosofia ética."
Os Druidas exerciam vários papéis na sociedade celta, apesar deles não existirem em todas as
tribos. Entre os celtas não havia o conceito de um Deus único, sabemos que eles adoravam
inúmeros Deuses que possuíam características próprias e faziam parte da natureza. De um
modo geral, a sua religião era conhecida como Druidismo e podemos classificá-la como sendo
politeísta, panteísta, animista, xamanísta e totêmica. Todo esse legado nos chega até os dias
atuais através da História Antiga, Antropologia, Arqueologia, folclore local, lenda e mitos.
Muitos mitos irlandeses sofreram modificações conforme o contexto cristão, como é o caso
dos contos irlandeses de Lebor Gabála Érenn ou o Livro das Invasões, uma coleção de
manuscritos redigidos em forma de poema e prosa narrativa, que narram às origens míticas
da Irlanda, compilado por um anônimo no século XI d.C. Segundo as classificações modernas,
os contos celtas mais conhecidos são divididos em quatro grandes ciclos principais:
1°- O ciclo mitológico irlandês: descreve a história mítica da Irlanda e suas origens, com uma
série de invasões como os Tuatha Dé Danann (povos mitológicos reconhecidos como deuses
irlandeses) até a chegada dos milesianos.
2°- O ciclo de Ulster: chamado antigamente de ciclo do Ramo Vermelho, descreve o reinado
de Conchobar Mac Ness, rei de Ulster, no início da era cristã, os feitos do herói Cu Chulainn e
as aventuras dos guerreiros Ulaid.
3°- O ciclo feniano: contos e baladas sobre a trajetória mítica de Finn Mac Cumhail e o Salmão
do Conhecimento, além do seu exército de guerreiros, os Fianna.
4°- O ciclo histórico ou dos reis: histórias e feitos dos reis milesianos, que inclui alguns
períodos históricos do ciclo de Ulster, presente nos anais irlandeses.
Há ainda outras histórias que não se enquadram em nenhum desses ciclos e que falam sobre
aventuras e viagens ao Outro Mundo, associados ao oeste e à água, conhecidas como
Immram ou seu plural Immrama, que significa “navegação(ões)”, em que são descritas as
jornadas místicas de heróis pelo repleta de influência cristã.
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Os mitos celtas galeses, por sua vez, foram conservados em onze contos do livro
Mabionogion, agrupados em três grupos, além do Livro de Taliesin, numa coletânea de
manuscritos em prosa, traduzidos por Lady Charlotte Guest, em 1849. São eles:
O estudo dos mitos amplia nossa visão e nos conecta ao mundo da inspiração através do
simbolismo empírico. Como diz Carl Gustav Jung: "Para observarmos as coisas na sua justa
perspectiva precisamos, porém, entender tanto o passado do homem quanto o seu presente,
onde está a importância essencial de compreendermos mitos e símbolos."
Referências bibliográficas:
GREEN, Miranda Jane Aldhouse. Celtic Myths. London: University of Texas Press, 1995.
___________. Exploring the World of the Druids. London: Thames and Hudson, 1997.
GUEST, Lady Charlotte. The Mabinogion [1887]. Santa Cruz: Evinity Publishing Inc., 2009.
- HAYWOOD, John. Os Celtas - Da Idade do bronze aos nossos dias. Lisboa: Ed. Edições 70,
2009.
SQUIRE, Charles. Mitos e Lendas Celtas. São Paulo: Ed. Nova Era, 2003.
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Druidismo no século XX
Por Brendan Myers
Podemos dizer que há certo número de boas razões para que povos modernos considerem o
Druidismo uma rota espiritual válida e um modo de vida cultural na atualidade. Alguns o
vêem como uma forma de reconectar-se ou "aterrarem" a si mesmos na história, ou de
melhorar sua compreensão de suas origens e ancestrais (se forem de ascendência céltica).
Muitos pensam que a perda das antigas formas de viver, próximas da terra viva e próximas de
tribos, é a responsável pelos problemas sociais e ambientais que enfrentamos atualmente.
Então, um retorno aos caminhos antigos seria uma força curadora no mundo, nesta vida e
tempo. O Druidismo hoje não é um abandono da tecnologia, nem uma rejeição da sociedade.
E nem uma retirada do mundo para um jardim ilusório de delícias onde os problemas não
precisam ser enfrentados. Pelo contrário, é uma afirmação de nossas necessidades nesta vida
e uma tentativa enérgica para obter poder sobre elas.
Há aqueles que escolhem o Druidismo no lugar de outras religiões ocidentais que são mais
aceitas e difundidas, tais como o Cristianismo, o Hinduísmo e o Budismo. Uma exploração do
Druidismo é, para muitas pessoas, um renascimento das espiritualidades nativas da Europa
Ocidental. Muitos procuram o Asatrú para reviver a espiritualidade da Europa Setentrional em
grande parte pela mesma razão. Para aqueles que se sentem alienados ou feridos pelo
Cristianismo, a espiritualidade céltica é uma alternativa viável e saudável.
O Druidismo nos dias atuais também é matéria de um estudo acadêmico. É comum que seja
objeto de interesse de arqueólogos, historiadores e estudiosos da mitologia que não se
consideram druidas e nem remotamente pagãos. Assim, há uma riqueza de material
acadêmico sério disponível a respeito dos Druidas onde muitos descobrem o Druidismo por
meio dele.
Na era pré-cristã da cultura céltica, os Druidas eram membros de uma classe profissional em
que estava encarnada a vida religiosa e espiritual de sua sociedade. Em sua época, os Druidas
ocupavam os papéis de juiz, médico, conselheiro, mago, místico e conhecedor da religião,
entre outras funções. Eles eram os filósofos, cientistas, teólogos e intelectuais de sua cultura,
e os possuidores da soma dos conhecimentos da sua era.
O nome "Druida" é peculiar ao povo céltico; outras culturas tinham outros nomes para o seu
clero e dele esperavam serviços diferentes. Os Druidas não eram um grupo étnico ou cultural
por si mesmos, mas faziam parte de uma sociedade maior na qual participavam as nações
célticas da Europa Ocidental e das Ilhas Britânicas.
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O autor romano Diógenes colocou os Druidas entre os mais sábios filósofos do mundo antigo,
juntamente com os Magos da Pérsia, os Caldeus (um sacerdócio dos babilônios) e os
Gimnosofistas (uma seita hinduísta que precedeu os Iogues). E Estrabão detalhou que a casta
intelectual dos celtas estava dividida em três subcastas diferentes, cada uma com sua própria
especialização. Entre todas as tribos, falando de modo geral, há três classes de homens tidos
em honra especial: os bárdoi, os ouáteis e os druídai. Os bárdoi são os cantores e poetas; os
ouáteis são intérpretes do sacrifício e filósofos naturais, enquanto os druídai, em acréscimo à
ciência da natureza, estudam também a filosofia moral.
Nessa nota sobre os Druidas como filósofos da natureza e da ética, quase temos uma
concordância universal dos antigos observadores. Também conhecemos algumas poucas
doutrinas druídicas pelos escritores romanos. Seus ensinamentos sobre a ética chegam até
nós em pequenos fragmentos e provérbios, aos quais Diógenes Laércio se referiu como
enigmas e ditos obscuros. Um deles, que deve ser lembrado e que foi aprendido de cor por
muitos Druidas modernos, é o ensinamento de que os Deuses devem ser adorados, o mal
não deve ser feito e um comportamento honroso deve ser mantido.
Júlio César confirmou que os Druidas tinham uma crença na imortalidade da alma e que a
crença inspirava coragem e até mesmo temeridade no campo de batalha. Ele acrescentou
ainda: Eles também têm muito conhecimento das estrelas e de seu movimento, do tamanho
do mundo e da terra, da filosofia natural e dos poderes e esferas de ação dos Deuses imortais,
dos quais discutem e transmitem a seus jovens estudantes.
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Os aprendizes dos Druidas, na Europa Continental, estudariam por um período de vinte anos.
As mitologias descrevem Druidas que eram capazes de muitos poderes mágicos, tais como a
adivinhação e a profecia, controle do clima, cura, levitação e mudar suas próprias formas ou a
de outras pessoas em animais ou pessoas. Mas um Druida não era, rigorosamente falando,
exclusivamente um místico ou um mágico. Ele (ou ela) era, sobretudo, um importante
funcionário público. Suas habilidades divinatórias e visão mágica eram requisitadas para
muitas finalidades sociais e políticas essenciais, tais como aconselhar os líderes tribais ao
desempenharem atividades diplomáticas, resolver disputas e reivindicações legais e anunciar
o começo das estações agrícolas, tais como o plantio, a colheita e a caça.
Parece também que eram capazes de combater magicamente a atividade criminosa através,
por exemplo, da realização de encantamentos mágicos voltados à recuperação de gado
roubado ou à revelação da identidade do ladrão em sonho. Em tempos de guerra, as
habilidades mágicas do Druida eram necessárias para informar sobre os planos e movimentos
do inimigo, para fortalecer magicamente os guerreiros e também para chamar os poderes do
meio ambiente em auxílio da tribo. Por outro lado, outro texto irlandês afirma que a derrota
contra estranhos, a pacificação de territórios em guerra conferem prestígio a um Druida.
César e seus historiadores nunca se referiram a eles como sacerdotes, mas, talvez, eles não
pudessem reconhecê-los como sacerdotes, uma vez que o sacerdócio romano, oficiando
sobre uma religião essencialmente política, estava primordialmente composto de professores
e juízes, com menos ênfase em ser videntes ou adivinhos, enquanto os Druidas pareciam ter
poderes e responsabilidades legais e mágicos.
Outras classes na ordem social céltica incluíam a aristocracia guerreira, guerreiros Fianna sem
casta, bardos, Brehons (jurisconsultos), historiadores e outros profissionais mais
especializados, proprietários de terras, trabalhadores livres e trabalhadores não livres.
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A lei céltica propiciava meios para que qualquer um, incluindo trabalhadores não livres,
ascendesse na hierarquia social e determinavam quais direitos e responsabilidades atribuíam-
se a cada um e qual o tipo de punição dado aos criminosos de acordo com seu status (pois se
esperava mais de quem havia tido mais). Um velho provérbio céltico diz: um homem é melhor
que o seu nascimento.
Os bardos e os filid eram os mantenedores primordiais das histórias, genealogias, leis, poesia,
música e contos do povo céltico. Seu treinamento era semelhante ao treinamento do Druida
e sua posição na sociedade era inferior apenas à do Rei. Esperava-se que um bardo fosse
capaz de executar o que se chamava de os três nobres acordes, que eram: a música para
inspirar o riso, as lágrimas ou o sono. Tinham a garantia de receber uma hospitalidade
especial aonde quer que fossem e não ser insultados, entre outros direitos; uma infração
desses direitos permitiria que o bardo compusesse um poema satírico que iria denegrir a
reputação do ofensor.
Mas, no ponto de vista deste autor, as melhores fontes são os mitos. Ali podemos ler o que os
Druidas fizeram e como se comportavam, além do que alguns deles disseram e ensinaram.
Embora os manuscritos medievais que os preservaram tenham sido escritos e editados por
monges cristãos, muito da sabedoria druídica ainda permanece neles. Neste século, coleções
foram escritas sobre o folclore, as lendas e orações da tradição oral remanescentes. O famoso
Carmina Gadelica, um coleção de preces populares das Hébridas da Escócia, é um exemplo do
uso da tradição popular como fonte para o estudo do misticismo céltico.
Mesmo fazendo isso, descobre-se que, apesar da enorme quantidade de dados culturais
presumivelmente perdidos, a disposição verdadeiramente céltica das fontes permanece forte
e clara. Também se pode encontrar muito da magia druídica nos escritos de artistas
irlandeses e escoceses contemporâneos. O Renascimento Literário Irlandês, com autores
como William Butler Yeats, Lady Augusta Gregory e George "A. E." Russell.
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[i] E até mesmo o controverso Iolo Morganwg, com o livro galês Barddas, pode ser uma boa
fonte de inspiração e está presente na prece muito utilizada por vários grupos druídicos.
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Os Animais de Poder
Por Marcos Reis
Como viver em tempos onde tudo parece tão diferente a cada dia, onde cada minuto parece
um tempo perdido em não fazer aquilo que se é útil a fazer? Como se nossas metas diárias
fossem preencher o vazio ou um tempo sem tempo, sem coração, sem espírito, sem nada
que, realmente, preencha o vazio do tempo. É como hibernar acordado, o coração bate, mas
a alma dorme, o sangue corre quente, mas como em dias cinza e sem brilho algum.
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‘... há muito tempo, homens e animais viviam em harmonia com a natureza, uma teia clara e
visível de todas as relações na terra, ambos se reconheciam filhos da terra e nela viviam seus
ciclos e suas habilidades. Instintos faziam-se claros em seus papéis na vida e na morte... o
Homem, um dia julgou a natureza e quis em cima dela se tornar superior; dotado de todas as
inteligências necessárias para se sentir acima de todas e quaisquer outras coisas, como
árvores, rios ou animais. Assim, o sagrado, a força, o mistério e os Deuses deixam de acolher
o Homem nas belezas sutis do outro mundo ou do mundo encantado. O Homem esqueceu-se
de seus instintos e criou suas próprias regras... Este contato sagrado lhe faz falta a cada dia e
há muito tempo, vem gerando uma insatisfação dentro dos corações, uma dor como se fosse
faltasse um membro de seu corpo, que nem sabemos qual é e, muito menos para o que
serve. Esta falta despertou em alguns sábios do passado uma gana por buscar respostas, e a
natureza em sua abundância sem fim, se sentiu tocada pela canção de lamento do Homem e
resolveu dar-lhe a oportunidade de se reencontrar com as belezas sutis do outro mundo e do
mundo mágico. Mas para isso, a cada alma que nascesse humana, um espírito, um instinto,
um talento seria agregado a esta alma, em forma de uma força animal, dando assim a
oportunidade de que eles um dia pudessem VIVER, ao se reconhecer filhos da natureza, onde
os mais sábios permear entre o sagrado e o profano...’
Este espírito que nos anima, esta força animal dos aliados de poder, animais de poder ou
totens, é fundamental no caminho da vida, potencializam o espírito que nos pertence e nos
acolhe, não é apenas um espírito que habita nosso ser como igual, é um espelho de nós
mesmos, é algo tão ancestral que está marcado em nossa sociedade desde tempos tão
remotos quanto os Deuses.
E são estes talentos que tanto buscamos, onde descobriremos o caminho para permear entre
o mundano e o sagrado, nos dando anima, o animal que agita nosso espírito e aclara nossa
direção para a jornada que seguiremos, dando proteção, conselhos, aptidões, entendimento,
companheirismo e energia. Tentador não é?
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Uma das formas de descobrirmos, iniciarmos e aprimorarmos estes talentos é buscando o
contato com nosso animal de poder, ou totem como gosto de dizer, o espírito animal que vive
em cada um de nós, uma força que nos define, nos orienta e nos conecta a natureza
primordial, a ‘Natureza Sagrada’.
Repita sempre que puder este exercício, buscando cada vez mais este contato até que sejam
como irmãos (ãs). Como saber se este animal é nosso Totem ou uma energia que precisamos
trabalhar neste momento? Algumas dicas para saber sobre os Totens:
Cada animal traz um talento, podendo ser pesquisado em diversos meios, como em livros de
Xamanismo e, principalmente, em livros de biologia, natureza animal, fauna e habitat que
falem sobre a natureza destes animais, assim como em documentários e internet. E contem
com minha colaboração se preciso for!
Referências de livros:
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Indicação de sites em inglês:
Bellodunon: http://bellodunon.com/
Caer Tabebuya: http://www.druidismo.com.br/
Fine na Dairbre: http://www.finenadairbre.com/
Keltia Brasil: https://sites.google.com/site/brasilkeltia/
Lorekeepers Course 1: http://lorekeeperstraduzido.wordpress.com
O Bosque do Javali: http://www.obosquedojavali.blogspot.com.br/
Ramo de Carvalho: http://www.ramodecarvalho.com.br/
Templo de Avalon - Caer Siddi: http://www.templodeavalon.com/
The CR FAQ - Brasil: http://www.thecrfaq-br.livejournal.com
Tesouros da Irlanda: https://tesourosdairlanda.wordpress.com/
Tír Tairnge: http://tirtairnge.blogspot.com.br/
Xamanismo Celta: http://www.xamanismocelta.com.br/
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