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Universidade federal do Maranhão - UFMA

Centro de ciências humanas - CCH


Departamento de letras - DELER
Disciplina: LIBRAS
Docente: Profª Drª Maria Nilza Silva Oliveira
Discente: Erika de Sousa Monteiro

RESUMO PARA A 3ª NOTA

Os dois textos têm uma ligação direta acerca das discussões debatidas
ao longo das aulas remotas, sendo a questão cultural dos surdos, um dos
pontos mais esclarecedores aos que não tinham contato com essa
comunidade. E essa questão é destaca bastante no teto “História cultural dos
surdos: um desafio contemporâneo”. Já no texto “O ensino do português como
segunda língua para surdos: princípios teóricos e metodológicos” levanta
questões acerca dos desafios relacionados à educação dos surdos.
Pode-se atrelar a esses textos, o livro “Libras? Que língua é essa? De
Audrei Gesser”, que foi debatido em aula que desmitificou questões não só que
são equivocadas, mas que deixam a comunidade surda desconfortável.
Principalmente o ponto cultural, elencado no texto “História cultural dos
surdos”. esse livro da Audrei Gesser, atrelado aos 2 textos que foram lidos para
conclusão da disciplina, assim como as explicações da professora Nilza
Quixaba, foram de grande suporte para aprofundamento das ideais acerca da
comunidade surda e, com isso, eliminar dúvidas e, principalmente, esclarecer o
que é certo e errado dentro da comunidade. Esclarecimento esse acerca dos
que a própria comunidade pensa, que foram ditos atráves das experiências da
profª Nilza, em sua trajetória docente.
Outro ponto relevante, refere-se a trajetória da forma de tratamento do
surdo ao longo do tempo, o que pôde ser diretamente relacionado ao filme “E o
seu nome é Jonas”, onde foi analisado desde um diagnóstico equivocado até
uma obrigação à criança oralizar. O que relaciona-se com o texto acerca da
tentativa constante do surdo se tornar ouvinte. O que, obviamente, foi uma
tentativa com resultados ruins no filme, pois Jonas só conseguiu se comunicar
quando usou a língua de sinais.
No texto sobre a história cultural dos surdos, há uma tentativa de expor
uma nova interpretação acerca da história da comunidade surda e dos
caminhos já percorridos. Esse caminho que quase nunca foi bom para a
comunidade surda e que com muita luta houve evoluções e inclusão na
sociedade de modo geral, pois a maior parte via o surdo como alguém incapaz;
o que obviamente, é equivocado se afirmar. E o texto é um meio de elencar a
cultura surda, suas características e a língua de sinais.
Já o texto “o ensino do português como segunda língua para surdos”,
traz uma discussão acerca de estudo bilíngue, onde a libras é tida como a 1ª
língua e a LP como L2. Há, também, o debate sobre como era obrigatório a
imposição da comunicação por meio de oralização e a proibição da língua de
sinais, que assim como mencionado no filme, seria um empecilho para a
oralização e que o aprendiz se tornaria preguiçoso para aprender a língua oral.
Uma proposta do ensino bilíngue, valoriza a língua de sinais, onde
diversas pesquisas mostraram resultados, onde o desempenho dos surdos foi
nítido com essa metodologia.
Todas essas questões dispostas no texto estão relacionadas de forma
direta às atividades propostas em aula, assim como os textos e filmes
recomendados para acréscimo de conhecimento, que nos foi solicitado o
estudo.
Por fim, a comunidade surda passou por diversas mudanças até chegar
ao que se tem no momento, com avanços significativos, mas que ainda
necessitam de uma notoriedade e internalização dentro da cultura oral.
Obviamente, umas das maiores conquistas é a certeza de que a língua de
sinais é a melhor forma de comunicação para a comunidade surda.

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