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ECONOMIA

MACROECONOMIA - PARTE II

Livro Eletrônico
MANUEL PIÑON

Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da


Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado
para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil –
AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje,
Auditor Federal de Finanças e Controle) da Con-
troladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministé-
rio da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional –
AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil) em 1998.

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Macroeconomia – Parte II
Prof. Manuel Piñon

1. Economia Monetária.................................................................................5
1.1. Sistema Monetário................................................................................6
1.2. Moeda.................................................................................................7
1.3. Mercado Monetário.............................................................................. 11
1.4. Teoria Quantitativa da Moeda................................................................ 28
1.5. Contas do Sistema Monetário............................................................... 30
2. O Banco Central do Brasil....................................................................... 33
3. Política Monetária.................................................................................. 34
Resumo.................................................................................................... 37
Mapa Mental............................................................................................. 46
Questões de Concurso................................................................................ 47
Gabarito................................................................................................... 63
Gabarito Comentado.................................................................................. 64

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Olá, amigo(a) concurseiro(a)!

O nosso objetivo hoje nessa aula é conhecer os mercados financeiros, conhe-

cendo mais a fundo o sistema monetário e o mercado monetário.

Como diria David Brinkley: “Um homem de sucesso é aquele que cria uma pa-

rede com os tijolos que jogaram nele”.

Tenha um excelente aproveitamento nesta aula!

Prof. Manuel Piñon

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1. Economia Monetária
Na aula inicial tivemos a oportunidades de ter o o primeiro contato com o ter-

mo “unidade monetária”, $ ou moeda ao vermos o fluxo de dinheiro, ou melhor o

fluxo monetário, onde ocorrem as transações monetárias, os pagamentos e rece-

bimentos relativos aos bens e serviços adquiridos e à remuneração dos fatores de

produção.

Está lembrado(a)?

Então vamos rever aquele fluxo monetário:

Pagamento dos bens e serviços

Famílias Empresas

Remuneração dos fatores de produção

Lembre-se também que os sentidos das setas indicam para onde o fluxo mone-

tário segue.

Assim, na parte de baixo as famílias recebem dinheiro das empresas por terem

oferecido fatores de produção.

Por outro lado, na parte de cima, as empresas recebem dinheiro por terem

fornecido bens e serviços, produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos in-

divíduos, que em troca pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida

monetária da produção.

Feita a breve revisão do que já vimos até agora em nosso curso que em relação

com a aula de hoje, agora chegou a hora de conhecermos mais a fundo o Sistema

Monetário e seus principais componentes.

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1.1. Sistema Monetário

De início vale ter em mente que Sistema Monetário de um país abrange todo

um conjunto de instituições financeiras e de instrumentos financeiros que desem-

penham importantes funções para uma economia.

Vamos ver 4 funções extremamente importantes desempenhadas por um Sistema

Monetário.

1 – Apresentar quem tem $ para quem não tem e precisa de $, ou seja, faz a trans-

ferência de recursos financeiros entre os agentes econômicos chamados de “pou-

padores” ou “superavitários” (quem tem recursos sobrando num dado momento) e

os agentes econômicos chamados de “deficitários” (aqueles que no mesmo instante

se encontram com insuficiência de recursos).

2 – Dinamizar as relações de trocas de mercadorias entre os indivíduos, sendo a

moeda o meio que possibilita esta circulação de bens e serviços.

3 – Aumentar da liquidez dos ativos reais, possibilitando a realização de um maior

número de transações envolvendo os diversos bens (ativos) que representam o

patrimônio (ou seja, a riqueza acumulada) dos indivíduos.

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4 – Servir de instrumento por meio do qual o Governo possa realizar a Política

Monetária, ou seja, ajustar a quantidade de moeda em circulação às necessidades

reais da economia, produzindo efeitos nos níveis de Produção e, consequentemen-

te, de Renda.

Uma economia de mercado (ou seja, aquela na qual as decisões econômicas

sobre “o que produzir”, “quanto produzir” e “para quem produzir” são tomadas de

acordo com o livre jogo de forças de oferta e de demanda) só pode funcionar

adequadamente com a presença da moeda, já que sem ela não se pode

dinamizar as trocas de mercadorias e aumentar a eficiência do sistema

econômico.

1.2. Moeda

Amigo(a), o termo “moeda” vai além do papel-moeda e das moedas metálicas,

que usamos em nosso dia a dia.

Na verdade, quando falarmos em moeda hoje, falaremos também de recursos

na forma de depósitos à vista nos bancos comerciais, os depósitos a prazo, as apli-

cações em fundos de investimento, as letras de câmbio etc.

Vamos então conceituar de modo técnico, como virá em sua prova, o que vem

a ser moeda.

Conceito de Moeda

Amigo (a), podemos conceituar “moeda” como sendo todo objeto de aceita-

ção geral, utilizado na troca de bens e serviços, que tem poder liberatório

(ou seja, capacidade de pagamento) instantâneo.

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Na sua origem a moeda costumava ter seu valor lastreado em ouro, isto é, o Go-

verno só emitia notas e moedas metálicas se detivesse um valor equivalente em

ouro (essa era a ideia do “padrão-ouro”). Entretanto, já faz muito tempo que não

existe mais nenhum “lastro” que garanta o valor material das notas e moedas em

circulação. O  Seu valor é garantido por lei, sendo dessa forma chamada

também de moeda “fiduciária” (“fidúcia” significa “confiança”). Diz-se que

hoje predomina a chamada moeda “de curso forçado”.

A moeda pode ser também definida como tudo aquilo que a sociedade utiliza

para desempenhar as 3 seguintes funções: meio ou instrumento de troca, uni-

dade de conta e reserva de valor.

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Vamos entender cada uma das 3 FUNÇÕES DA MOEDA.

1 – Meio ou Instrumento de Troca

A moeda surgiu para intermediar as trocas de mercadorias entre os diver-

sos produtores, sendo a mesma um elemento de aceitação geral.

Se não existisse a moeda, as  trocas de mercadorias entre os agentes

econômicos seriam diretas (o que se denomina “escambo”). O  comércio

ficaria muito limitado sem o uso da moeda.

Vamos ver um exemplo: digamos que um agricultor que desejasse comprar pão

teria que encontrar um padeiro que desejasse verduras, e com ele entrar em en-

tendimento para fechar o negócio. Portanto, haveria a necessidade de uma dupla

coincidência de desejos.

Além disso, seria necessário também que eles entrassem em acordo acerca do

valor relativo das duas mercadorias. Quantos pães valem um 1 quilo de chuchu,

e vice-versa?

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2 – Unidade de Conta

Outro uso fundamental se dá pelo fato de a moeda ser amplamente usada

para se fazer comparações entre os valores das diversas mercadorias.

A moeda funciona como um denominador comum, tornando possível

somar, por exemplo, o valor de uma motocicleta com o de uma televisão

e com o de uma fazenda, e encontrar um valor total para esses três bens

distintos, expresso num total de unidades monetárias. Desse modo, a uni-

dade de conta pode ser usada contabilmente.

Lembrando daquele exemplo anterior, basta que o agricultor saiba o preço do

chuchu em unidades monetárias e do pão em unidades monetárias, para saber

quanto deverá vender durante a semana ou mês e o quanto terá disponível, nesse

intervalo, em quantidade de moeda, para adquirir as diversas mercadorias, inclusi-

ve o pão, pois o mesmo também se encontra avaliado, no mercado, em termos de

valores monetários.

3 – Reserva de Valor

Outro aspecto relevante a destacar é que na prática os vendedores das mer-

cadorias aceitam a moeda nas suas trocas porque sabem que a mesma tem

aceitação geral, por isso eles não terão dificuldade em “transformá-la” no-

vamente nos diversos bens e serviços de que necessitam.

Nessa toada, a moeda representa um direito que seu possuidor tem so-

bre as mercadorias.

O indivíduo que recebe moeda não precisa gastá-la imediatamente, po-

dendo guardá-la para o uso posterior. Isso significa que ela serve como

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reserva de valor. Vamos entender isso como sendo um certo “poder de compra”
que pode ser “guardado” para uso futuro.
No exemplo do agricultor, os bens que ele oferece no mercado – chuchu – de
modo algum poderiam cumprir essa função de reserva de valor, devido ao fato de
serem perecíveis (não podem ser estocados por muito tempo). O agricultor não
tem como reservar, guardar seu poder de comprar se mantiver o mesmo sob a
forma de chuchu.
Desse modo, ele precisa, portanto, converter seus chuchus rapidamente em
moeda, para poder preservar seu poder de compra.
Tranquilo até aqui?
Espero que sim!
Então vamos agora nos aprofundar no estudo do chamado mercado mone-
tário.

1.3. Mercado Monetário

Assim como existe um mercado de bens e serviços e um mercado dos


fatores de produção, acredite existe também um mercado de moeda, ou
seja, o mercado monetário.
Sendo assim, vamos estudar agora os dois lados desse mercado: a Ofer-
ta e a Demanda de Moeda. Em seguida, veremos como se dá o equilíbrio
nesse mercado.
Vamos começar pelo estudo da oferta de moeda!

1.3.1. Oferta de Moeda

A Oferta de Moeda equivale ao total de meios de pagamento que exis-

tem numa economia, num certo instante do tempo, ou melhor, ao estoque

total de moeda (em sentido amplo) que existe naquele momento.

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Fique então atento(a) ao fato de que a Oferta de Moeda é uma variável do

tipo estoque, ou seja, é um valor medido num certo instante (estanque)

do tempo.

Algumas outras variáveis que vimos antes, tais como a produção e a renda, por

exemplo, são variáveis do tipo fluxo, ou seja, são medidas ao longo de um certo

período (intervalo) de tempo.

Assim, se falamos no PIB (variável “fluxo”) nos referimos ao PIB de um certo

período, de um certo ano etc.

Mas quando falamos na Oferta de Moeda (variável “estoque”), estamos pensan-

do no seu valor ontem, ou há três dias, ou em 01 de janeiro de 2018 etc.

Mas você sabe de onde vem a Moeda?

Nas economias modernas, o Governo tem o monopólio da emissão da moeda, atra-

vés das chamadas Autoridades Monetárias.

No Brasil, o BACEN – Banco Central – tem o poder de determinar a emissão

de papel-moeda e moedas metálicas. Esse processo acontece conforme descrito a

seguir.

Primeiramente, o Banco Central ordena à Casa da Moeda que fabrique as moe-

das metálicas e o papel-moeda.

Depois, à medida que essa moeda nova vai sendo colocada em circulação no

mercado, os indivíduos vão também depositando moeda em suas próprias contas

correntes nos bancos comerciais, o que se denomina depósitos à vista.

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Assim, podemos definir a Oferta de Moeda (ou “Meios de Pagamento”) como sendo:

M = PP + DV

Em que:

M = total dos meios de pagamento (oferta de moeda);

PP = papel-moeda e moedas metálicas em poder do público;

DV = total dos depósitos à vista nos bancos comerciais.

Observe que item PP (papel-moeda e moedas metálicas em poder do público)

corresponde ao conceito de moeda manual.

Por sua vez, o item DV (saldo dos depósitos à vista nos bancos comerciais)

equivale ao conceito de moeda escritural (porque não tem forma física, cor-

responde a registros contábeis nos bancos comerciais).

Guarde, portanto, que o cálculo da oferta de moeda, ou o total dos meios

de pagamento, em sentido restrito, M1, é  a soma das moedas em poder

público (moeda manual) e dos depósitos à vista em poder nos bancos co-

merciais (moeda escritural).

Amigo(a), perceba que o M1 representa os agregados monetários de

liquidez imediata, que não rendem juros. Dessa forma, são excluídos desse

cálculo, as chamadas “quase moedas” como títulos públicos, depósitos de poupan-

ça, depósitos a prazo, entre outros.

Guarde a ideia de “quase moedas” são ativos de liquidez muito elevada,

quase tão elevada quanto a da moeda, mas que rendem juros ao seu possui-

dor.

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Existem duas situações que são frequentemente cobradas em prova: a criação

e a destruição de meios de pagamento.

Dizemos que há criação de moeda quando acontece um aumento do volume

de M1, ou seja, quando cresce o volume da soma de moeda manual ou de moeda

escritural (ou ambos). Por outro lado, há destruição de moeda quando se reduz

o volume de meios de pagamento.

O volume total dos meios de pagamento aumenta ou diminui devido às relações

que ocorrem entre os setores bancário e não bancário da economia.

Tenha em mente que não é qualquer banco que pertence ao chamado setor bancá-

rio. Na verdade, o setor bancário, em sentido estrito como estamos falando agora,

é formado basicamente pelos bancos comerciais.

Guarde o seguinte: um banco comercial é aquele que possui correntistas, ou

seja, nele os clientes podem abrir uma conta corrente. Esse dinheiro que deixamos

em conta corrente tecnicamente é chamado de depósito à vista e pode ser empres-

tado pelo banco.

Já o setor não bancário em sentido estrito, por sua vez, é formado por

todos os demais agentes econômicos, exceto os bancos comerciais.

Essa distinção importantíssima entre esses dois setores (BANCÁRIO E

NÃO BANCÁRIO) reside no fato de que entra no somatório dos meios de

pagamento apenas a quantidade de moeda possuída pelo setor não ban-

cário.

Como consequências desta distinção temos as seguintes:

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1 – ocorrerá criação de moeda quando acontecer uma troca de um ativo


não monetário (de liquidez não imediata) do setor não bancário por um
ativo monetário do setor bancário;
2 – ocorrerá destruição de moeda se a troca for entre um ativo mone-
tário do setor não bancário por um ativo não monetário do setor bancário.

Em verdade, os ativos monetários em poder do setor bancário correspondem aos


valores mantidos em caixa mais os valores depositados no Banco Central. Já os
depósitos à vista correspondem a ativos monetários pertencentes ao setor não
bancário da economia.

Sei que esse entendimento não é fácil, por isso vamos ver alguns exemplos de
criação e destruição de moeda, beleza?
Vamos com calma!
Imagine que sua sogra faça um depósito à vista num banco comercial.
O que aconteceu?
Na verdade, não aconteceu criação nem destruição de moeda, pois o que
ocorreu apenas foi uma transferência entre moeda manual (redução da moeda em
poder do público) e moeda escritural (aumento no valor dos depósitos à vista).
Tranquilo até aqui?
Imagine agora que seu vizinho realizou um depósito a prazo (por exemplo,
em caderneta de poupança ou em alguma aplicação financeira).
E agora, o que aconteceu?

No caso do seu vizinho ocorreu destruição de meios de pagamento, pois

depósitos a prazo não são considerados meios de pagamento, no sentido

estrito (M1);

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Agora imagine que um banco comercial (Bradesco, por exemplo) adquiriu

de sua tia alguns títulos da dívida pública, pagando em moeda.

E agora, o que aconteceu?

Aconteceu criação de meios de pagamento, pois aumentou o volume de

moeda manual em poder do público, já que sua tia recebeu dinheiro, seja na

forma manual ou em forma de saldo na sua conta corrente bancária do Bradesco.

Por outro lado, imagine que um banco comercial (o Itaú) comprou divisas

(moeda estrangeira) de uma empresa exportadora (a Vale).

O que aconteceu, professor?

Na verdade, ocorreu criação de M1, pois aumentaram os depósitos à vista, na

medida em que o Itaú está adquirindo, por exemplo, dólares (ativo não monetário,

não tem liquidez imediata, não pode ser usado pelos indivíduos para fazer seus

pagamentos) por Reais.

Por analogia, na situação inversa, um banco comercial vendendo divi-

sas (moeda estrangeira) a um importador causará destruição de M1.

Beleza até aqui?

Sei que esse assunto é muito técnico, mas temos que enfrentá-lo!

Vamos continuar com calma então.

Pense agora o que acontece quando o Governo faz o pagamento dos nos-

sos salários (sim, se você ainda não é, certamente será servidor público) sacan-

do dos seus depósitos nas Autoridades Monetárias.

E aí?

Ocorre criação de meios de pagamento, pois os depósitos da União nas

Autoridades Monetárias não fazem parte do M1.

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A ideia básica que você tem que ter em mente é que criação de moeda ma-

nual corresponde a um aumento de moeda em poder do público, enquanto

para a moeda escritural sua criação ocorre quando há um acréscimo dos depósitos

à vista nos bancos comerciais.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, a destruição de moeda manual

representa uma diminuição do total de moeda em poder do público, en-

quanto para a moeda escritural sua destruição acontece quando há uma redução

dos depósitos à vista nos bancos comerciais.

Podemos perceber, portanto, que o crescimento da oferta de moeda (saldo

dos meios de pagamento) pode ser causado pelos seguintes fatores.

1) Pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda.

O passivo monetário do Banco Central é conhecido como base monetária e é

como a moeda é inicialmente emitida.

A base monetária consiste da moeda emitida, em poder do público e na forma

de reservas bancárias. Corresponde, assim, a praticamente toda a moeda “física”

disponível (papel-moeda e moedas metálicas) que está em poder do público, ou,

então, com os bancos.

O Banco Central controla a base monetária, e, dessa forma, os demais agrega-

dos monetários.

2) Pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.

Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a

quantia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado

pelo depositante, no momento do saque em conta corrente.

No entanto, a todo instante existem depósitos e saques, de tal forma que so-

mente uma parcela do total dos depósitos é necessária para que o banco consiga

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atender ao movimento diário. Essa parcela é normalmente pequena e é suficiente

para atender às necessidades de caixa dos bancos, ou seja, pagar os cheques que

são descontados.

Dessa forma, o banco comercial pode usar parte destes fundos, e ofe-

recer empréstimos num montante maior que o total de depósitos iniciais.

Essa é a chave para entender o próximo tema que estudaremos: o multiplica-

dor bancário (em sentido estrito = bancos comerciais) dos meios de paga-

mento.

O multiplicador Bancário dos Meios de Pagamento

Os bancos comerciais têm o poder de expandir o total de moeda escritural exis-

tente na economia, já que podem utilizar parte dos depósitos à vista para oferecer

empréstimos ao público. Este fenômeno é denominado multiplicador bancá-

rio dos meios de pagamento ou ainda multiplicador monetário.

Para demonstrar esse mecanismo de expansão monetária (ou seja, da

oferta de moeda por meio dos bancos comerciais), vamos supor que os

bancos comerciais mantenham uma parcela de r% dos seus depósitos

como reservas e emprestem os restantes (1 – r) % ao público.

Vale dizer que r é chamada de taxa de reservas ou de encaixes bancários,

ou ainda relação reservas/depósitos.

Hipoteticamente, digamos que essa taxa de reservas seja igual a 40%. Dessa

maneira, os bancos mantem nas suas reservas cerca de 40% do saldo dos seus

depósitos à vista, e os outros 60% eles decidem emprestar ao público.

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Que beleza!

Os bancos emprestam caro o dinheiro que deixamos na conta corrente

(60% dele), ou seja, eles captam a custo zero e emprestam a algo em tor-

no de 3, 4 a 5% ao mês ou até mais!

Esse efeito de criar moeda, já que o banco comercial empresta (no nosso exem-

plo 60%) para pessoas/empresas que vão deixar parte do dinheiro em conta cor-

rente que será novamente emprestado e assim sucessivamente, é  o chamado

efeito multiplicador dos meios de pagamento!

Vale dizer que valor final da oferta de moeda será dado pelo valor do multipli-

cador bancário dos meios de pagamento, que numa versão simplificada é obtido

pela fórmula:

m = 1/r

No caso do nosso exemplo hipotético, com a taxa de reserva igual a 40%, o va-

lor de m será

m = 1 / 0,4

m = 2,5

Ou seja, a expansão total dos meios de pagamentos, que digamos seja inicial-

mente de R$ 1.000,00, será dada pela multiplicação:

R$ 1.000. 2,5 = $ 2.500,00

Importante dizer que esse multiplicador monetário (m) estabelece uma importante

relação entre a expansão da Base Monetária (B) e os meios de pagamento (M):

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M1 = m. B

Até agora, usamos uma fórmula simplificada do multiplicador monetário, pois con-

sideramos que toda a moeda que vai para as mãos do público retorna ao sistema

bancário, na forma de depósitos à vista. Mas, na realidade, uma parte da moeda

fica retida nas mãos de pessoas, equivalendo ao item “moeda em poder do público”.

Nessa pegada, em função dessa realidade, imagine agora que o público decida

reter c% do total dos seus ativos monetários em moeda manual, não depositada

nos bancos; “c” é a chamada taxa de retenção do público em relação ao total dos

meios de pagamento.

Mas nós sabemos que o total dos Meios de Pagamento (M1) é dado pela expres-

são:

M1 = PP + DV

Logo:

Dessa maneira, é  possível definir o coeficiente d% como sendo a proporção

dos ativos monetários que o público deseja manter sob a forma de depó-

sitos à vista:

Importante destacar que, obviamente, a soma do % que o público deseja man-

ter em mãos com o % que deseja depositar no banco deve ser 100%, ou seja:

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c + d =1

Finalmente, já temos todos os elementos para apresentar a fórmula do multi-

plicador dos meios de pagamento:

Observe que o multiplicador monetário varia inversamente em relação à taxa de

reservas ou à taxa de retenção do público. Logo:

1 – Quanto mais os bancos forem obrigados a reter em caixa (maior r), menos eles

poderão emprestar ao público, e menor a expansão monetária.

2 – Quanto maior a taxa de retenção do público (maior c), menos será depositado

nos bancos, e, evidentemente, os bancos contarão com menos depósitos para re-

passar a outros clientes.

Chamo a sua atenção para a existência de outro modo apresentar a taxa de re-

tenção de moeda pelo público (c) que pode ser feita através de uma relação entre

a moeda manual (em poder do público) e os depósitos à vista.

Diante dessa nova maneira de demonstrar a taxa de retenção, a fórmula do

multiplicador também pode ser:

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É possível que em sua prova a taxa de reservas r possa ser repartida em r1 (total

de encaixes voluntários – caixa – dos bancos comerciais) e r2 (total de reser-

vas obrigatórias que os bancos comerciais devem manter junto ao BACEN).

Vale reforçar a ideia de que ambas são calculadas em relação aos depósitos à vista.

Na prática, as reservas e encaixes voluntários são determinados pela expe-

riência do banco, e representam a parcela dos depósitos que deve ser guardada em

moeda para atender ao movimento normal do banco.

Já as reservas obrigatórias são determinadas pelas autoridades monetárias,

representando um dos principais instrumentos de política monetária.

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Fique ligado na hora de resolver a questão do seu concurso. Preste atenção para

a taxa de retenção da moeda pelo público (o “c”). Se ela estiver sendo de-

finida em relação ao volume total dos meios de pagamento, use a fórmula:

Mas, por outro lado, se o coeficiente “c” estiver representando uma rela-

ção com o saldo dos depósitos à vista, use a fórmula:

Vamos ver agora o que são os meios de pagamento em sentido amplo!

Meios de Pagamento em Sentido Amplo

Existem muitos outros ativos, tais como depósitos a prazo, títulos do tesouro

nacional, cadernetas de poupança etc., que apesar de não serem considerados

moeda, em sentido estrito, apresentam algumas características da moeda

em sentido amplo.

Dessa forma, costuma-se chamá-las de quase-moeda, pois podem, sem gran-

des problemas, ser transformados em moeda.

Em outras palavras, são ativos de alta liquidez que, apesar de não serem

aceitos normalmente na compra e venda de bens e serviços, podem ser,

muito rapidamente, convertidos em moeda.

A posse destes ativos rende juros ao seu possuidor.

Ao calcular o total de moeda de um país utilizamos o conceito de agregados mo-

netários ou meios de pagamento, que podem ou não incluir as quase-moedas.

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No Brasil são cinco os agregados monetários, calculados periodicamente


pelo Banco Central:
M0 = Moeda em poder do público (papel-moeda e moedas metálicas);
M1 = M0 + Depósitos à vista nos bancos comerciais;
M2 = M1 + Depósitos especiais remunerados + Depósitos de poupança
+ Títulos emitidos por instituições depositárias;
M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissa-
das registradas no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia);
M4 = M3 + Títulos públicos de alta liquidez (Letras do Tesouro Nacional,
Notas do Banco Central etc.).
Observe que M0 e M1 são meios de pagamento de liquidez imediata que
não rendem juros. M0 é também chamado de moeda manual ou moeda corrente,
e é o estoque de moeda metálica e papel-moeda que fica em poder das pessoas ou
das empresas.
M1 considera o M0 e mais os depósitos em conta corrente nos ban-
cos comerciais (também chamados de moeda escritural ou bancária). Até agora
vínhamos tratando do M1 como sendo o total dos meios de pagamento
(Oferta de Moeda) em sentido estrito.
Portanto, M2, M3 e M4 incluem as quase-moedas, que rendem juros aos
aplicadores. Trata-se de outras medidas para o total dos meios de pagamento
(Oferta de Moeda) em sentido amplo.

1.3.2. Demanda por Moeda

Assim como existe uma oferta de moeda pelo Banco Central e pelos
bancos comerciais (via mecanismo multiplicador), vamos encontrar a pre-
sença de uma demanda por moeda, por parte das empresas e dos indiví-
duos.

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A demanda por moeda pela população corresponde à quantidade de moeda

que o setor privado não bancário retém, em média, seja com o público, seja no

cofre das firmas, e em depósitos à vista nos bancos comerciais.

O que faz com que as pessoas e firmas retenham dinheiro que não rende juros,

e não o utilizem na compra de títulos, imóveis, entre outros ativos?

Ou melhor, quais são os motivos ou razões para que exista uma demanda por

retenção de moeda?

São três as razões que a Teoria Econômica apresenta, pelas quais os agentes eco-

nômicos desejam reter moeda: transação, precaução e especulação (portfólio).

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1 – Motivo-transação: os indivíduos precisam de dinheiro para suas transa-

ções do dia-a-dia, para alimentação, transporte, pequenas despesas, dentre outros.

Portanto, existe uma necessidade de os indivíduos portarem moeda para realizar

seus negócios diários. Também as empresas necessitam manter recursos em caixa

para cumprir seus compromissos empresariais habituais.

2 – Motivo-precaução: o público e as firmas precisam ter uma certa reserva

monetária para fazer face a pagamentos imprevistos, ou atrasos em recebimentos

esperados. Os agentes econômicos lidam com a incerteza e dessa forma necessi-

tam ter reservas para tratar com tais acontecimentos.

Essas duas primeiras razões (transações e precaução) dependem diretamente

do nível da renda nacional. Quanto maior a renda nacional, maior será o volume

de negócios e desse modo a quantidade de transações na economia (e também

os riscos), e, portanto, maior será a necessidade de moeda para transações e por

precaução.

3 – Motivo-especulação ou Motivo-Portfólio: os agentes econômicos de-

cidem como vão montar suas carteiras (portfólios) de ativos para preservar seu

poder de compra (sua riqueza). Nesse sentido, têm que escolher a composição de

suas “cestas” de ativos, distribuindo o valor numa certa proporção entre moeda e

títulos, sabendo que quanto mais moeda tiverem, menor será o rendimento do seu

portfólio, mas em compensação maior será a sua liquidez.

Existe uma relação inversa entre demanda por moeda para especulação e

taxa de juros. Assim, quanto maior a taxa de juros, menos as pessoas vão querer

deixar dinheiro “parado”.

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1.3.3. O Equilíbrio no Mercado Monetário

Podemos agora visualizar como se dá o equilíbrio entre a Oferta e a Demanda

por Moeda.

Por um lado, a oferta de moeda é exógena, determinada pelo Banco Central, e é

independente da taxa de juros do mercado, podendo ser considerada constante.

Mesmo admitindo que os bancos comerciais tenham o poder de criar moeda

escritural, diante do mecanismo do multiplicador, ainda assim considera-se que o

Banco Central emprega os instrumentos de Política Monetária para exercer o con-

trole da Oferta de Moeda.

Mas do outro lado, a demanda de moeda depende das variáveis renda e taxa

de juros, uma vez que a mesma se compõe dos motivos transação, precaução e

especulação.

Como a oferta de moeda é uma variável exógena, qualquer que seja o nível da

taxa de juros, o valor de “M” é controlado inteiramente pelo Banco Central, através

dos diversos instrumentos de política monetária.

Por outro lado, a curva de demanda por moeda guarda uma relação inversa-

mente proporcional com a taxa de juros.

Por força do motivo especulação, quando a taxa de juros é alta, os indivíduos

preferem manter nas suas cestas de ativos uma proporção maior de títulos. Assim,

a demanda por moeda no mercado é reduzida.

Mas, quando a taxa de juros é baixa, os indivíduos preferem manter nas suas

cestas de ativos uma proporção menor de títulos. Assim, a demanda por moeda no

mercado é aumentada.

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Finalmente, o equilíbrio no mercado monetário se dá no ponto em que a oferta

de moeda é igual à demanda por moeda. Note que nesse modelo a taxa de juros é

determinada pelo mercado.

Estamos considerando uma hipótese simplificadora, de que só existe uma taxa

de juros para todas as operações de empréstimos no mercado.

1.4. Teoria Quantitativa da Moeda

A Teoria Quantitativa da Moeda, também conhecida como Teoria Quantita-

tiva dos Preços, é uma teoria para determinação do produto e do nível geral

de preços cuja mola mestra é que os preços são determinados pela oferta

de moeda, ou seja, pela quantidade de moeda em circulação e pela veloci-

dade de circulação da moeda.

Assim, na Teoria Quantitativa da Moeda, especialmente com a corrente mone-

tarista liderada por Milton Friedman, é adotada uma abordagem que defende que

a oferta de moeda é o principal determinante das variações do produto nominal.

Parte-se de 3 suposições inerentes à Teoria Clássica:

1) a economia deve estar em pleno emprego dos fatores de produção, ou seja,

não existe ociosidade dos fatores de produção (terra, capital e trabalho);

2) a velocidade de circulação da moeda é constante;

3) desconsidera-se o papel da taxa de juros sobre a renda, ou seja, a demanda

por moeda depende somente da renda.

Guarde que a Teoria Quantitativa da Moeda pode ser expressa na seguin-

te equação:

M.V = P.Q

Em que:

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V – = velocidade da moeda;

P = preços de mercado;

Q = quantidade de produtos transacionada na economia;

M = Estoque (oferta) de moeda.

Repare que P.Q representa o produto nominal.

A Teoria Quantitativa da Moeda é uma das duas principais teorias que ana-

lisam o equilíbrio da economia do lado monetário (a outra visão é a keynesiana,

que introduz o motivo especulação).

A Teoria Quantitativa da Moeda defende que o nível dos preços é deter-

minado pela quantidade de moeda em circulação e pela sua velocidade de

circulação.

Nessa pegada, aumentos da oferta de moeda (M) tendem a provocar

aumentos apenas no nível de preços da economia. Assim, uma política com

foco em aumento de moeda só serve para inflacionar a economia.

Em suma: o lado monetário não consegue afetar o lado real da econo-

mia!

O que vale mesmo, no modelo clássico, é  que a produção de bens só

pode ser aumentada em função do aumento dos fatores de produção ou

pela evolução tecnológica para aumentar a produtividade dos fatores de

produção existentes.

Guarde que, de acordo com a Teoria Clássica, o produto (Y) e a veloci-

dade da moeda (v) são constantes no curto prazo, ou seja, uma variação

no estoque de moeda (M) gera variação diretamente proporcional no nível

de preços (P).

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1.5. Contas do Sistema Monetário

Amigo(a), para compreender melhor o processo de criação e de destruição de

meios de pagamento, é bom conhecer as contas do sistema monetário, isto é, dos

bancos comerciais e do Banco Central.

Os Bancos Comerciais, ou melhor as Instituições Financeiras Monetárias, são

aquelas instituições autorizadas a captar depósitos à vista do público.

Atualmente, apenas os Bancos Comerciais, os Bancos Múltiplos com carteira

comercial, a Caixa Econômica Federal e as Cooperativas de Crédito possuem essa

autorização. Então vamos conhecer suas contas!

O balancete consolidado dos bancos comerciais pode ser observado na tabela

seguinte.

Registre que os itens do passivo foram subdivididos em dois grupos: os re-

cursos monetários, que correspondem aos depósitos à vista (que são meios de

pagamento criados pelos bancos comerciais); e os recursos não monetários,

correspondentes aos demais itens do passivo.

Balancete Consolidado Sintético dos Bancos Comerciais

Ativo Passivo
– Encaixes Recursos Monetários
– Em moeda corrente – Depósitos à vista
– Em depósitos nas Aut. Monetárias
– Voluntários Recursos Não Monetários
– Compulsórios – Depósitos a prazo
– Empréstimos ao setor privado – Redescontos e outros empréstimos do Bacen
– Títulos públicos e particulares – Saldo líquido das demais contas

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O BACEN, como veremos detalhadamente no tópico seguinte da aula, atua na

regulação e na fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, desempenhando papéis

importantes como executar e acompanhar as políticas monetária e de comércio

exterior, controlar as operações de crédito e o nível das taxas de juros, emitir pape-

l-moeda e moeda metálica, realizar operações de redesconto de liquidez e de mer-

cado aberto, receber os depósitos obrigatórios e voluntários dos bancos e controlar

os capitais estrangeiros e as operações com moedas estrangeiras.

Em suma, podemos assim, sintetizar as funções típicas do BACEN:

1 – banco emissor de papel-moeda;

2 – banqueiro do Tesouro Nacional;

3 – banqueiro dos bancos comerciais;

4 – depositário das reservas internacionais do país;

5 – emprestador de última instância.

As chamadas Contas Consolidadas da Autoridade Monetária acabam por refletir

as funções típicas do BACEN, sendo suas contas do passivo estão classificadas em

recursos monetários (Base Monetária) e Recursos Não Monetários.

Balancete Consolidado Sintético do BACEN

Ativo Passivo
– Reservas internacionais Base Monetária
– Empréstimos ao Tesouro nacional – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos federais – Encaixe dos bancos comerciais
– Emprést. aos governos estad. munic. – Em moeda corrente

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Autarquias e outras entidades públicas – Em depóstios nas Autor. Monetárias


– Aplicaçoes especiais/diversas – Voluntários
– Redescontos e outros empr. aos B. Com. – Compulsórios
Recursos Não Monetários
– Depósitos do Tesouro Nacional
– Empréstimos externos
– Recursos Especiais/Diversos

Quando falamos em “contas do sistema monetário”, na verdade podemos estar

falando de um balanço que consolida as contas do Banco Central e dos bancos co-

merciais.

Mas não se preocupe!

Basta fazer uma soma algébrica de balancetes e, em seguida, excluir, ou seja

eliminar, as contas que contemplem transações entre BACEN e Bancos Comerciais.

Assim, eliminamos as contas que aparecem no ativo dos bancos comercais e no

passivo do BACEN, e vice-versa. Estas são as famosas Contas de Redesconto e de

Encaixe dos Bancos Comerciais.

Concluída esta etapa de eliminação, resulta o balancete consolidado do sistema

monetário como um todo, apresentado na tabela seguinte.

Balancete Consolidado do Sistema Monetário

Ativo Passivo
Aplicações dos Bancos Comerciais Meios de Pagamento
– Empréstimo ao setor privado – Papel-moeda em poder do público
– Títulos públicos e particulares – Depósitos à vista nos Bancos Comerciais
Aplicações do Banco Central Recursos Não Monetários dos Bcos Com.
– Reservas internacionais – Depósitos a prazo
– Empréstimos ao Tesouro Nacional – Saldo líquido das demais contas
– Títulos públicos federais Recursos Não Monetários do Bco Central

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– Empréstimos aos governos estad., mun., – Depósitos do Tesouro Nacional


Autarquias e outras entidades públicas – Empréstimos externos
– Aplicaçoes especiais/diversas – Recursos especiais/diversas

2. O Banco Central do Brasil


Vamos agora falar um pouco mais acerca do Banco Central do Brasil – conhecido

por BCB ou BACEN.

O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 com a promulgação da Lei da Re-

forma Bancária (Lei n. 4.595 de 31/12/1964).

Sua sede é em Brasília e possui representações regionais em Belém, Belo Horizonte,

Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

É uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar

a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro só-

lido e eficiente.

A partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a cargo exclusivo

do BCB.

O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da Re-

pública após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma arguição

pública e posterior votação secreta.

No organograma síntese do Sistema Financeiro Brasileiro, o Banco Central do

Brasil figura como uma instituição vinculada à estrutura normativa do CMN, com

função de regulação e fiscalização deste sistema, ao lado de outras instituições.

O Banco Central exerce várias funções, dentre as quais:

• executar e acompanhar às políticas monetária e de comércio exterior;

• controlar as operações de crédito e o nível das taxas de juros;

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• organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional;

• emitir papel-moeda e moeda metálica;

• realizar operações de redesconto de liquidez e de mercado aberto;

• receber os depósitos obrigatórios e voluntários dos bancos;

• controlar os capitais estrangeiros e as operações com moedas estrangeiras.

O Banco Central, como gestor da política monetária, tem funções de controlar

a liquidez do sistema financeiro. Neste sentido, exerce as funções básicas de emis-

sor de moeda, banco do Tesouro Nacional e do sistema bancário e depositário de

reservas internacionais do país.

É VEDADO ao BACEN, de acordo com o artigo 164 da CF/1988, a CONCESSÃO DE

EMPRÉSTIMOS, direta ou indiretamente, AO TESOURO NACIONAL E A QUALQUER

ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE NÃO SEJA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.

3. Política Monetária
A Política Monetária é o conjunto de medidas que objetivam modificar a

quantidade de moeda na economia, assim como outras variáveis que nela

exercem influência, ou seja, é à atuação do governo (na verdade em con-

junto com o Banco Central) sobre a quantidade de moeda (meios de paga-

mento em geral) e de títulos públicos.

Outra forma de conceituar Política Monetária é como aquela que representa

a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efei-

to direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do

sistema econômico.

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Os instrumentos de Política Monetária são:

1 – Reservas / encaixes (depósitos) compulsórios

Reservas: o Banco Central exige que os Bancos recolham diariamente uma

parte dos depósitos efetuados para o banco Central.

As Reservas Compulsórias não rendem juros por isso são consideradas como

um imposto sobre depósitos à vista dos bancos.

Mudanças nas taxas de reservas compulsória afeta o multiplicador monetário

(e a liquidez da economia), sendo que um aumento nas taxas de reservas reduz o

multiplicador monetário, e uma redução da taxa de reserva aumenta a liquidez da

economia.

Depósitos compulsórios é um mecanismo que representa o recolhimento de

parte dos recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de

multiplicação da moeda bancaria.

2 – Política de redesconto

A política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta da

moeda, porque afeta o volume de empréstimos que o banco central concede

aos bancos.

Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o banco central

concede aos bancos.

Existem duas maneiras pelas quais o BC pode afetar o volume de empréstimos

para os bancos, um aumento nos empréstimos de redescontos concedidos aumenta

a base monetária e a oferta da moeda por outro lado uma redução nesse volume

segura a base monetária e a oferta da moeda.

3 – Operações de mercado aberto (títulos públicos)

São compras e vendas de títulos do Governo pelo Banco Central.

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É o mais importante instrumento de política monetária e o fator que de-

termina os movimentos da base monetária e a oferta da moeda.

Nas provas de concursos as questões basicamente querem saber quais medidas

são de Política Fiscal x Monetárias x Cambial e dentro dessa classificação, se são

medidas contracionistas ou expansionistas.

Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez da econo-

mia) o BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas contracionistas:

1– aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2– aumentar a taxa de redesconto;

3 – vender (emitir) títulos públicos.

Por outro lado, quando o que se quer é aumentar a liquidez, o  BACEN

toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas expansionistas:

1– reduzir as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2– reduzir a taxa de redesconto;

3 – comprar(resgatar) títulos públicos.

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RESUMO
Economia Monetária

As 4 funções extremamente importantes desempenhadas por um Sistema Mo-


netário:
1 – apresentar quem tem $ para quem não tem e precisa de $, ou seja, faz a
transferência de recursos financeiros entre os agentes econômicos chamados de
“poupadores” ou “superavitários” (quem tem recursos sobrando num dado momen-
to) e os agentes econômicos chamados de “deficitários” (aqueles que no mesmo
instante se encontram com insuficiência de recursos);
2 – dinamizar as relações de trocas de mercadorias entre os indivíduos, sendo
a moeda o meio que possibilita esta circulação de bens e serviços;
3 – aumentar da liquidez dos ativos reais, possibilitando a realização de um
maior número de transações envolvendo os diversos bens (ativos) que represen-
tam o patrimônio (ou seja, a riqueza acumulada) dos indivíduos;
4 – servir de instrumento por meio do qual o Governo possa realizar a Política
Monetária, ou seja, ajustar a quantidade de moeda em circulação às necessidades
reais da economia, produzindo efeitos nos níveis de Produção e, consequentemen-
te, de Renda.
Conceito de Moeda: todo objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e
serviços, que tem poder liberatório (ou seja, capacidade de pagamento) instantâneo.

Funções da Moeda

Meio ou instrumento de troca: a moeda surgiu para intermediar as trocas de

mercadorias entre os diversos produtores, sendo a mesma um elemento de acei-

tação geral.

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Unidade de conta: uso fundamental se dá pelo fato de a moeda ser amplamente

usada para se fazer comparações entre os valores das diversas mercadorias. A mo-

eda funciona como um denominador comum, tornando possível somar, por exem-

plo, o valor de uma motocicleta com o de uma televisão e com o de uma fazenda,

e encontrar um valor total para esses três bens distintos, expresso num total de

unidades monetárias.

Reserva de valor: aspecto relevante a destacar é que na prática os vendedores

das mercadorias aceitam a moeda nas suas trocas porque sabem que a mesma tem

aceitação geral, por isso eles não terão dificuldade em “transformá-la” novamente

nos diversos bens e serviços de que necessitam.

A Oferta de Moeda (ou “Meios de Pagamento”): M = PP + DV

Em que:

M = total dos meios de pagamento (oferta de moeda);

PP = papel-moeda e moedas metálicas em poder do público;

DV = total dos depósitos à vista nos bancos comerciais.

O item PP (papel-moeda e moedas metálicas em poder do público) cor-

responde ao conceito de moeda manual.

Guarde que existem duas situações que são cobradas em prova: a criação e a

destruição de meios de pagamento.

Dizemos que há criação de moeda quando acontece um aumento do volume

de M1, ou seja, quando cresce o volume da soma de moeda manual ou de moeda

escritural (ou ambos).

Por outro lado, há destruição de moeda quando se reduz o volume de meios

de pagamento.

O volume total dos meios de pagamento aumenta ou diminui devido às relações

que ocorrem entre os setores bancário e não bancário da economia.

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Na verdade, o setor bancário, em sentido estrito como estamos falando agora,

é formado basicamente pelos bancos comerciais.

Guarde o seguinte: um banco comercial é aquele que possui correntistas,

ou seja, nele os clientes podem abrir uma conta corrente. Esse dinheiro

que deixamos em conta corrente tecnicamente é chamado de depósito à

vista e pode ser emprestado pelo banco.

Já o setor não bancário em sentido estrito, por sua vez, é formado por todos

os demais agentes econômicos, exceto os bancos comerciais.

O crescimento da oferta de moeda (saldo dos meios de pagamento) pode ser

causado:

1) pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda;

2) pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.

Fórmulas

m = 1/r

M1 = m. B

M1 = PP + DV

c + d =1

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Fórmula do multiplicador dos meios de pagamento:

Diante dessa nova maneira de demonstrar a taxa de retenção, a fórmula do

multiplicador também pode ser:

Mas, por outro lado, se o coeficiente “c” estiver representando uma relação com

o saldo dos depósitos à vista, use a fórmula:

No Brasil são cinco os agregados monetários, calculados periodicamente pelo

Banco Central:

M0 = Moeda em poder do público (papel-moeda e moedas metálicas);

M1 = M0 + Depósitos à vista nos bancos comerciais;

M2 = M1 + Depósitos especiais remunerados + Depósitos de poupança

+ Títulos emitidos por instituições depositárias;

M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissa-

das registradas no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia);

M4 = M3 + Títulos públicos de alta liquidez (Letras do Tesouro Nacional,

Notas do Banco Central etc.).

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São três as razões que a Teoria Econômica apresenta, pelas quais os

agentes econômicos desejam reter moeda.

Motivo-transação: os indivíduos precisam de dinheiro para suas transações

do dia-a-dia, para alimentação, transporte, pequenas despesas etc. Portanto, exis-

te uma necessidade de os indivíduos portarem moeda para realizar seus negócios

diários. Também as empresas necessitam manter recursos em caixa para cumprir

seus compromissos empresariais habituais.

Motivo-precaução: o público e as firmas precisam ter uma certa reserva mo-

netária para fazer face a pagamentos imprevistos, ou atrasos em recebimentos es-

perados. Os agentes econômicos lidam com a incerteza e dessa forma necessitam

ter reservas para tratar com tais acontecimentos.

Essas duas primeiras razões (transações e precaução) dependem diretamente

do nível da renda nacional. Quanto maior a renda nacional, maior será o volume

de negócios e desse modo a quantidade de transações na economia (e também

os riscos), e, portanto, maior será a necessidade de moeda para transações e por

precaução.

Motivo-especulação ou motivo-portfólio: os agentes econômicos decidem

como vão montar suas carteiras (portfólios) de ativos para preservar seu poder

de compra (sua riqueza). Nesse sentido, têm que escolher a composição de suas

“cestas” de ativos, distribuindo o valor numa certa proporção entre moeda e títulos,

sabendo que quanto mais moeda tiverem, menor será o rendimento do seu portfó-

lio, mas em compensação maior será a sua liquidez.

Existe uma relação inversa entre demanda por moeda para especulação

e taxa de juros.

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Política Monetária

Política Monetária: conjunto de medidas que objetivam modificar a quanti-

dade de moeda na economia, assim como outras variáveis que nela exercem in-

fluência, ou ainda, é à atuação do governo (na verdade em conjunto com o Banco

Central) sobre a quantidade de moeda (meios de pagamento em geral) e de títulos

públicos.

Outra forma de conceituar Política Monetária é como aquela que representa a

atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou

induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico.

Os instrumentos de Política Monetária são:

1 – Reservas/encaixes (depósitos) compulsórios

Reservas: o Banco Central exige que os Bancos recolham diariamente uma

parte dos depósitos efetuados para o banco Central.

As Reservas Compulsórias não rendem juros por isso são consideradas como

um imposto sobre depósitos avista dos bancos. Mudanças nas taxas de reservas

compulsória afeta o multiplicador monetário (e a liquidez da economia), sendo que

um aumento nas taxas de reservas reduz o multiplicador monetário, e uma redução

da taxa de reserva aumenta a liquidez da economia.

Depósitos compulsórios é um mecanismo que representa o recolhimento de

parte dos recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de

multiplicação da moeda bancária.

2 – Política de redesconto

A política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta da

moeda, porque afeta o volume de empréstimos que o banco central concede aos

bancos.

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Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o banco central concede

aos bancos.

Existem duas maneiras pelas quais o BC pode afetar o volume de empréstimos

para os bancos, um aumento nos empréstimos de redescontos concedidos aumenta

a base monetária e a oferta da moeda por outro lado uma redução nesse volume

segura a base monetária e a oferta da moeda.

3– Operações de mercado aberto (títulos públicos)

São compras e vendas de títulos do Governo pelo Banco Central, e o mais im-

portante instrumento de política monetária, e o fator que determina os movimentos

da base monetária e a oferta da moeda.

Nas provas de concursos as questões basicamente querem saber quais medidas

são de Política Fiscal x Monetárias x Cambial e dentro dessa classificação, se são

medidas contracionistas ou expansionistas.

Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez

da economia) o BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas contra-

cionistas:

1– aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2– aumentar a taxa de redesconto;

3 – vender (emitir) títulos públicos.

Por outro lado, quando o que se quer é aumentar a liquidez, o BACEN toma uma

(ou mais de uma) das 3 medidas expansionistas:

1– reduzir as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2– reduzir a taxa de redesconto;

3 – comprar(resgatar) títulos públicos.

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Espero que você tenha gostado desta aula!

Como diria Pablo Picasso: “Apenas deixe para amanhã o que você está disposto

a morrer tendo deixado de fazer”.

Até a próxima!

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MAPA MENTAL
Atuação das autoridades monetárias, por
meio de instrumentos de efeito direto ou
induzido, com o propósito de se controlar
a liquidez global do sistema econômico

Reserva e encaixes compulsórios


Política de Redesconto Instrumentos Apresentar quem tem dinheiro para
Operações com títulos públicos quem não tem e está precisando

aumentar as reservas e encaixes Dinamizar as relações de trocas de


Política Monetária
mercadorias entre os indivíduos, pois
aumentar a taxa de redesconto Contracionista = reduzir a liquidez a moeda é o meio que possibilita esta
vender/emitir títulos públicos Funções do Sistema circulação de bens e serviços
reduzir reserva e depósito compulsórios Aumentar da liquidez dos ativos reais
reduzir a taxa de redesconto Expansionista = aumentar a liquidez Servir de instrumento por meio do qual
compra/resgata títulos públicos o Governo realizar a Política Monetária
Sistema Monetário e
Mercado Financeiro
MO = Moeda em poder do público Meio ou instrumento de troca
(papel-moeda e moedas metálicas) Funções Unidade de Conta
M1 = MO + Depósito à vista Reserva de Valor
M2 = depósito especiais remunerados + Moeda Motivo-transação
depósitos de poupança + títulos emitidos
por instituições depositárias Agregados Monetários
Razões para reter moeda Motivo-precaução
M3 = M2 + quotas de fundos de renda Motivo-especulação
fixa + operações compromissadas regis- ou portfólio
tradas no Selic
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) A respeito de agregados econômi-

cos e monetários, assinale a opção correta.

a) Um aumento do nível de preços reduzirá a demanda por moeda.

b) Aumentar a taxa de juros dos títulos públicos do tesouro nacional reduzirá a

demanda por moeda.

c) O multiplicador monetário é igual à razão entre a base monetária e os meios de

pagamento.

d) Alterar o compulsório sobre depósitos à vista implicará a criação de moeda.

e) Um aumento do PIB real reduzirá a demanda por moeda.

Questão 2    (CESPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Uma economia tem as seguintes

características monetárias:

papel moeda em poder do público: 300 unidades;

reserva bancária: 100 unidades;

depósitos à vista em bancos comerciais: 2.000 unidades.

Nessa economia, o valor do multiplicador monetário é igual a

a) 5,75.

b) 3,75.

c) 4,25.

d) 4,75.

e) 5,25.

Questão 3    (CESPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Assinale a opção corre-

ta de acordo com os principais resultados macroeconômicos e as principais teorias

monetárias.

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a) No modelo keynesiano, a taxa de juros é determinada pela produtividade mar-

ginal do capital.

b) No modelo neoclássico tradicional, havendo desemprego, os salários nominais

crescerão mais rapidamente que os preços.

c) Se as expectativas das agendas são racionais, o processo de deflação da econo-

mia será gradual, até que a economia retorne ao pleno emprego.

d) As operações de swap cambial adotadas pelo banco central não afetam as re-

servas internacionais.

Questão 4    (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Julgue o item que se segue, a res-

peito dos agregados monetários.

A elevação das reservas voluntárias no Banco Central feita pelos bancos comerciais

reduz o papel-moeda em circulação.

Questão 5    (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Julgue o item que se segue, a res-

peito dos agregados monetários.

A base monetária se expande quando, por exemplo, há ampliação das reservas

internacionais e venda de títulos públicos pelo Banco Central.

Questão 6    (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Com relação aos instrumentos de po-

lítica fiscal, monetária e cambial, julgue o item que se segue.

A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política

monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a ex-

pansão da atividade econômica.

Questão 7    (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com relação a agregados macroeco-

nômicos e a políticas fiscais e monetárias, julgue o item subsecutivo.

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Para se determinar a taxa de juros no mercado monetário em equilíbrio, é essencial

observar o conceito de base monetária, que corresponde ao somatório do montante

de papel moeda em circulação com o montante dos encaixes bancários.

Questão 8    (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito de agregados monetários e

do modelo IS–LM, julgue o item a seguir.

Com a reforma dos meios de pagamento na metodologia de cálculo dos agregados

monetários em 2001, o conceito de M2 passou a corresponder ao total de M1 mais

os depósitos em poupança e os títulos emitidos por instituições depositárias.

Questão 9    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e polí-

tica monetária, julgue o item a seguir.

As três funções principais de uma moeda em um sistema econômico são a de meio

de troca, a de unidade de conta e a de reserva de valor.

Questão 10    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-

lítica monetária, julgue o item a seguir.

Em um sistema econômico, a taxa de juros é um importante determinante da de-

manda de moeda; ela influencia as decisões de investimento dos agentes e, por

conseguinte, o volume de moeda que será destinado à especulação.

Questão 11    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-

lítica monetária, julgue o item a seguir.

A expansão de meios de pagamento é realizada exclusivamente pela autoridade

monetária, uma vez que depende da impressão de mais papel-moeda.

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Questão 12    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-


lítica monetária, julgue o item a seguir.
Na atualidade, para que uma moeda seja aceita como meio de troca, o país que
a emite deve ter reservas em ouro em quantidades suficientes, de acordo com o
denominado padrão-ouro.

Questão 13    (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financei-


ro Nacional e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.
O Banco Central do Brasil provoca redução na oferta monetária da economia quan-
do realiza operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria.

Questão 14    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro


Nacional e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.
O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mer-
cado de valores mobiliários no Brasil.

Questão 15    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca das políticas fiscal e mo-


netária, julgue o item a seguir.
A venda de títulos públicos é um dos instrumentos de política monetária.

Questão 16    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item, com re-


lação à inflação de demanda, ao crescimento da economia brasileira e às políticas
econômicas adotadas recentemente.
A política monetária de aumento de taxa de juros é um dos mecanismos de com-
bate à inflação e de favorecimento de expansão da produção.

Questão 17    (CESPE/CGE-PI/AUDITOR/2015) Com referência à teoria econômica

do setor público, julgue o próximo item à luz dos principais conceitos de contabili-

dade fiscal.

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Se eventual elevação da taxa básica de juros por parte do Banco Central acarretar
a entrada líquida de capitais no país, haverá expansão das reservas internacionais
e contração da dívida líquida do setor público.

Questão 18    (CESPE/MPOG/ECONOMISTA/2015) Com relação ao modelo IS-LM e


às políticas econômicas, julgue o item seguinte.
Os meios de pagamento, que podem ser definidos como o somatório do papel mo-
eda em poder do público e os depósitos à vista realizados no sistema bancário, cor-
respondem aos ativos de liquidez imediata em posse do setor não bancário, o qual
pode utilizá-los a qualquer momento para liquidar dívidas em moeda nacional.

Questão 19    (CESPE/SUFRAMA/ECONOMISTA/2014) Acerca dos agregados mone-


tários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e
fiscal, julgue o item subsequente.
Os meios de pagamentos ampliados (M2) correspondem à soma dos meios de pa-
gamentos restritos (M1) com os depósitos especiais remunerados, depósitos de
poupança e títulos emitidos por instituições depositárias.

Questão 20    (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA/2014) Acerca da eco-


nomia monetária, julgue o item que se segue.
Moeda divisionária é o valor legal fixado em relação à moeda padrão, consistente
nos depósitos à vista existentes nos bancos ou em outras instituições creditícias,
os quais são normalmente movimentados por intermédio de cheques.

Questão 21    (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, jul-


gue o item subsequente.
O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida,
o presidente do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por
meio de carta aberta ao ministro de estado da Fazenda.

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Questão 22    (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade

econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do

Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

Questão 23    (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Julgue o item a seguir, relativo às

finanças públicas e à ordem econômica e financeira.

Ao BACEN, integrante da administração pública centralizada, é vedado comprar e

vender títulos de emissão do Tesouro Nacional.

Questão 24    (CESPE/ANP/ANALISTA/2013) Com relação à organização do Estado,

à administração pública e às finanças públicas, julgue o item seguinte.

Poderá o Banco Central do Brasil comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional com o objetivo, por exemplo, de regular a taxa de juros.

Questão 25    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e

funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

O Conselho Monetário Nacional, integrante o Sistema Financeiro Nacional, poderá

autorizar o BACEN a emitir, anualmente, até 10% dos meios de pagamento exis-

tentes ao final do ano anterior, sem a necessidade de autorização do Congresso

Nacional. Acima desse limite, é necessária autorização prévia do Congresso Na-

cional, exceto em situações imprevistas e de urgência, que, entretanto, deverão

ser homologadas pelo Poder Legislativo.

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Questão 26    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e

funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Uma das características que tornam atraente a transferência de recursos financeiros

das unidades econômicas superavitárias para as deficitárias é a divisibilidade, que

consiste na possibilidade de o intermediário financeiro atuar com inúmeros agentes

e grandes volumes de recursos, reunindo poupanças e dividindo investimentos.

Questão 27    (CESPE/SEFAZ-ES/CONSULOR/2010) Julgue o item, relativo à moeda

e à política monetária.

Moeda, um estoque de ativos usados em transações, possui as funções de reserva

de valor, padrão de valor e meio de troca.

Questão 28    (CESPE/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2008) A macroeconomia, que permite

avaliar o desempenho da economia como um todo, centra-se na análise dos grandes

agregados macroeconômicos. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.

Na ausência de indexação plena, o  fato de que, durante surtos inflacionários,

as pessoas preferem comprar imóveis em vez de aplicar em cadernetas de poupan-

ça e outras aplicações financeiras, é consistente com a diminuição do uso da moeda

como reserva de valor.

Questão 29    (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria macroeconômica analisa o

comportamento dos grandes agregados econômicos. Utilizando os conceitos bási-

cos dessa teoria, julgue item que se segue.

Se, em razão da recessão mundial, as famílias decidirem elevar seus depósitos de

poupança para se precaverem das incertezas geradas pela crise, ocorrerá um au-

mento dos agregados monetários M2 e M3.

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Questão 30    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que


abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente
às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.
O controle do papel-moeda emitido e o das reservas bancárias, que juntos formam
o passivo monetário do BACEN ou a base monetária, implicam o controle dos meios
de pagamento mais básicos no país, que são o papel-moeda em poder do público e
os depósitos à vista nas instituições financeiras.

Questão 31    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que


abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente
às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.
A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por insti-
tuições financeiras não bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas ban-
cárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma
geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.

Questão 32    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A Constituição Federal de 1988


consagra dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN),
como o do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União.
A política econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do
BACEN. Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.
O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo prazo.

Questão 33    (CESPE/TCU/ACE) O estudo dos fenômenos monetários é fundamen-


tal para a explicação dos problemas econômicos. Utilizando os conceitos essenciais
da teoria monetária, julgue o item a seguir.

A atual disseminação dos cartões de crédito na economia brasileira contribui para

aumentar a demanda de moeda.

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Questão 34    (FCC/AFAP/ANALISTA/2019) A chamada “teoria quantitativa da moe-

da” preconiza que M.V=p.Y, ou seja, se tudo mais é constante,

a) quanto maior a velocidade de circulação da moeda (M), menor o volume mone-

tário (V) necessário para girar a economia.

b) quanto maior a velocidade de circulação da moeda (V), menos agregado mone-

tário (M) é necessário para girar a economia.

c) um aumento do nível de preços (p), compensado por um aumento no nível do

produto (Y) resultará em uma redução na movimentação da economia (M).

d) um aumento do nível de preços (Y), compensado por um aumento no nível do

produto (p), resultará em uma redução na movimentação da economia (V).

e) o nível de preços (p) e o nível de produto (Y) são grandezas diretamente pro-

porcionais.

Questão 35    (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) O conceito de M2 para os meios de pa-

gamento

a) inclui os depósitos à vista, mas não os depósitos de poupança.

b) inclui os títulos emitidos por instituições depositárias, mas não os depósitos es-

peciais remunerados.

c) inclui os depósitos de poupança, mas não as quotas de fundos de renda fixa.

d) não inclui os depósitos especiais remunerados nem os depósitos de poupança.

e) inclui os depósitos de poupança e os títulos públicos de alta liquidez.

Questão 36    (FCC/ARSETE/TÉCNICO/ECONOMISTA/2016) Considere as seguintes

afirmações sobre as funções da moeda.

I – A função de reserva de valor da moeda serve para comparar o valor dos bens

e serviços.

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II – A utilização da moeda propiciou a superação da necessidade de existência de

dupla coincidência de desejos entre dois agentes econômicos, que era carac-

terística de uma situação de escambo.

III – A função de unidade de conta da moeda permite uma linguagem monetária

comum em contratos, garantindo o conhecimento sobre o valor do que está

sendo transacionado.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) II e III.

c) III.

d) I.

e) I e III.

Questão 37    (FCC/SEMPLAN/TERESINA/ANALISTA/2016) A respeito dos agrega-

dos monetários é INCORRETO afirmar que

a) o conceito de M4 agrega os títulos públicos de alta liquidez.

b) o conceito de M1 agrega, somente, a moeda em poder do público (papel moeda

e moedas metálicas).

c) o conceito de M3 contempla as cotas de fundos de renda fixa.

d) o conceito de M2 exclui as chamadas operações compromissadas registradas no Selic.

e) os depósitos de poupança fazem parte dos agregados M3 e M4, mas não per-

tencem ao M1.

Questão 38    (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Considerando que os depósitos à vis-

ta de um país são objeto de recolhimento compulsório de 7% e de reserva voluntá-

ria de 5%, um aumento autônomo e inicial de $ 1.000,00 nos depósitos à vista irá

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gerar, pelo multiplicador monetário, um aumento final na oferta monetária equiva-

lente a ($)

a) 12.000,00.

b) 8.333,33.

c) 14.285,71.

d) 20.000,00.

e) 7.000,00.

Questão 39    (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Ao Conselho Monetário Nacional com-

pete uma série de atribuições, EXCETO

a) delimitar o capital mínimo das instituições financeiras privadas.

b) emitir moeda-papel e moeda metálica.

c) fixar as diretrizes e normas da política cambial.

d) disciplinar o crédito e as operações creditícias.

e) regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-

desconto.

Questão 40    (FCC/ALMS/ECONOMISTA/2016) O redesconto é um instrumento

clássico de política monetária que, se expandido,

a) pode abrir espaço para os bancos realizarem novas operações de crédito.

b) reduz as disponibilidades dos bancos.

c) provoca instantâneo aumento da carteira de crédito do sistema bancário.

d) não é utilizado em época de crise bancária.

e) representa um imediato aumento do passivo dos bancos.

Questão 41    (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Se o Banco Central tiver a inten-

ção de reduzir pressões inflacionárias existentes na economia, poderá

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a) elevar o percentual do recolhimento compulsório.

b) eliminar restrições quantitativas para a compra, pelo próprio Banco Central, de

operações da carteira de crédito dos bancos.

c) reduzir as taxas utilizadas no redesconto.

d) facilitar amplamente o acesso de famílias e empresas ao crédito.

e) reduzir a taxa básica de juros no modelo de metas de inflação.

Questão 42    (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) O Banco Central − Bacen, para au-

mentar a oferta de moeda, deve implementar a política de

a) redução da reserva compulsória dos bancos comerciais.

b) aumento da reserva compulsória dos bancos comerciais.

c) aumento da taxa de redesconto dos bancos comerciais.

d) venda de títulos públicos.

e) aumento da taxa Selic.

Questão 43    (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considere o modelo de oferta e de-

manda agregadas. Suponha o cenário de um país com recessão. O Ministro da

Fazenda e o presidente do Banco Central pretendem estimular esta economia para

reduzir o tamanho e a intensidade da recessão. A medida que conseguirá reduzir o

tamanho da recessão do país será

a) aumentar a oferta agregada através de aumento de salários.

b) aumentar a demanda agregada através de aumento do consumo privado.

c) reduzir a demanda agregada através de aumento da taxa de juros.

d) promover política monetária restritiva através do aumento do depósito compul-

sório.

e) reduzir gastos públicos referentes à construção de pontes e estradas para ligar

o Norte ao Sul do país.

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Questão 44    (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Segundo a teoria quantita-

tiva da moeda,

a) a inflação é estritamente um problema monetário, isto é, de um excesso de

moeda frente a uma oferta agregada de bens inelástica, a qual é determinada no

lado real da economia e responde a fatores como produtividade do trabalho e da

tecnologia de produção.

b) a velocidade de circulação da moeda é considerada, na versão básica desta te-

oria, a principal variável explicando a elevação dos preços.

c) a inflação, considerando a equação de trocas, pode ser causada por uma redu-

ção abrupta na produção, como uma seca que leva a uma escassez de bens agrí-

colas de primeira necessidade, mesmo que a quantidade de moeda seja reduzida

proporcionalmente à queda do produto.

d) um aumento na produtividade da economia que aumente, de forma autônoma,

o nível agregado de produção não pode causar uma queda do nível de preços, pois

a teoria quantitativa sustenta que um aumento dessa natureza é automaticamente

seguido por um aumento na quantidade de moeda.

e) a inflação pode ocorrer independentemente da quantidade de moeda existente

na economia.

Questão 45    (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) Determinado investidor, após ter com-

prado títulos públicos prefixados, soube, de antemão, com 100% de certeza, que

o Banco Central subirá a taxa Selic no dia seguinte. Nesse caso, a melhor opção

desse investidor é

a) vender dólar antes da decisão do Banco Central pois a alta de juros deverá levar

a uma apreciação do real frente ao dólar.

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b) comprar mais títulos públicos antes da decisão do Banco Central pois o preço

dos mesmos irá subir com a alta de juros.

c) não fazer nada pois o preço dos títulos públicos não possui relação alguma com

a taxa de juros determinada pelo Banco Central.

d) vender os títulos públicos prefixados antes da decisão do Banco Central pois o

preço dos mesmos irá cair com a alta de juros.

e) comprar dólar pois a alta da taxa de juros deverá levar a uma depreciação do

Real em relação ao dólar americano.

Questão 46    (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) Em uma economia aberta com taxas

de câmbio flutuantes há uma massiva entrada de capitais. Nesse caso, a taxa de

juros que é fixada pelo Banco Central

a) permanece inalterada.

b) desce.

c) sobe.

d) depende da instância da política fiscal.

e) independe da decisão do Banco Central.

Questão 47    (FCC/TCE-PR/AC/2011) O total de meios de pagamento em seu con-

ceito estrito (M1) equivale ao produto da base monetária pelo multiplicador mone-

tário. Tudo o mais constante e supondo-se que a oferta monetária seja exógena,

esse multiplicador aumenta quando ocorre:

a) diminuição da proporção que os encaixes bancários representam do total de

depósitos à vista nos bancos comerciais.

b) aumento da proporção de moeda em poder do público em relação ao total dos

meios de pagamento.

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c) aumento da taxa de redesconto do Banco Central.

d) aumento da velocidade-renda da moeda.

e) diminuição na proporção marginal a consumir da economia.

Questão 48    (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO-JR/2014) Considere a sentença abaixo

formada por duas asserções.

A eficácia da política monetária em controlar a demanda agregada pode variar

PORQUE

em um país que possui dívida pública com vencimento no curto prazo, ou indexada

pela taxa de juros de curto prazo, alterações nas taxas de juros não produzem mu-

danças no valor de mercado do estoque da dívida, provocando um efeito-riqueza.

É correto afirmar:

a) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

b) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

c) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.

d) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.

e) As duas asserções são falsas.

Questão 49    (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Os meios de pagamento de uma eco-

nomia, em seu conceito convencional, correspondem à soma:

a) papel-moeda emitido + depósitos à vista nos bancos comerciais.

b) papel-moeda em poder do público + reservas bancárias.

c) depósitos à vista nos bancos comerciais + caixa, em moeda corrente, dos ban-

cos comerciais.

d) papel-moeda em poder do público + depósitos à vista dos bancos comerciais.

e) papel-moeda em circulação + depósitos à vista e a prazo nos bancos comerciais.

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Questão 50    (FCC/TRT4/AJ/ECONOMISTA/2006) Considere os dados seguintes.

D = proporção depósitos à vista/total dos meios de pagamento = 80%

R = proporção encaixes bancários totais/depósitos à vista = 40%

C = prop. papel-moeda em poder do público/depósitos à vista = 25%

O valor do multiplicador dos meios de pagamento nessa economia, desprezando-se

os algarismos a partir da segunda casa decimal, é

a) 2,05

b) 1,92

c) 1,76

d) 1,64

e) 1,20

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GABARITO
1. b 24. C 47. a

2. a 25. C 48. c

3. d 26. C 49. d

4. C 27. C 50. b

5. E 28. C

6. C 29. C

7. E 30. C

8. E 31. C

9. C 32. C

10. C 33. E

11. E 34. b

12. E 35. c

13. C 36. b

14. E 37. b

15. C 38. b

16. E 39. b

17. C 40. a

18. C 41. a

19. C 42. a

20. E 43. b

21. C 44. a

22. E 45. d

23. E 46. a

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) A respeito de agregados econômi-

cos e monetários, assinale a opção correta.

a) Um aumento do nível de preços reduzirá a demanda por moeda.

b) Aumentar a taxa de juros dos títulos públicos do tesouro nacional reduzirá a

demanda por moeda.

c) O multiplicador monetário é igual à razão entre a base monetária e os meios de

pagamento.

d) Alterar o compulsório sobre depósitos à vista implicará a criação de moeda.

e) Um aumento do PIB real reduzirá a demanda por moeda.

Letra b.

Tenha em mente que como demanda por moeda varia inversamente com a taxa

de juros, quanto maior for a taxa de juros dos títulos, maior é o prêmio para que o

agente econômico abra mão de liquidez e adquira estes títulos.

Seguindo essa premissa, aumentar a taxa de juros (remuneração) destes títulos

faz com que eles sejam mais atrativos e os agentes abram mão de moeda para

adquiri-los.

Vamos apontar os erros das demais alternativas.

a) Falsa, já que um aumento do nível de preços faz aumentar a demanda por mo-

eda, já que os agentes passam a necessitar de mais moeda para comprar a mesma

cesta de bens e serviços.

c) Falsa, já que, na verdade é o inverso, ou seja, o multiplicador monetário (m) é

a razão entre meios de pagamento e base monetária.

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d) Falsa, já que pode tanto criar como destruir e a afirmativa não especifica a dire-

ção da alteração. Perceba que se houver elevação do compulsório sobre os depósi-

tos à vista, cai o efeito do multiplicador de moeda.

e) Falsa, já que, na verdade, a demanda por moeda varia diretamente com a ren-

da, ou seja, quanto maior o PIB, maior será a demanda dos agentes econômicos

por moeda para aquisição de bens e serviços.

Questão 2    (CESPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018) Uma economia tem as seguintes

características monetárias:

papel moeda em poder do público: 300 unidades;

reserva bancária: 100 unidades;

depósitos à vista em bancos comerciais: 2.000 unidades.

Nessa economia, o valor do multiplicador monetário é igual a

a) 5,75.

b) 3,75.

c) 4,25.

d) 4,75.

e) 5,25.

Letra a.

Lembre-se de que o multiplicador monetário (m) pode ser obtido pela razão entre

meios de pagamento no sentido estrito (M1) e a base monetária (B):

M =M1/B

Lembrando que a base monetária (B) é dada pela soma entre papel moeda em

poder do público e reservas bancárias e que o M1 é dado pela soma entre papel

moeda em poder do público e depósitos à vista.

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Então, vamos calcular o multiplicador:

m=PMPP+DV / PMPP+R

m=300+2.000 / 300+100

m=2.300 /400

m=5,75

Questão 3    (CESPE/CAGE-RS/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Assinale a opção corre-

ta de acordo com os principais resultados macroeconômicos e as principais teorias

monetárias.

a) No modelo keynesiano, a taxa de juros é determinada pela produtividade mar-

ginal do capital.

b) No modelo neoclássico tradicional, havendo desemprego, os salários nominais

crescerão mais rapidamente que os preços.

c) Se as expectativas das agendas são racionais, o processo de deflação da econo-

mia será gradual, até que a economia retorne ao pleno emprego.

d) As operações de swap cambial adotadas pelo banco central não afetam as re-

servas internacionais.

Letra d.

Tenha em mente que as operações de swap cambial adotadas pelo banco central

não afetam as reservas internacionais já que não geram no momento compras e

vendas efetivas de dólar. Na verdade, o BACEN permuta com investidores a va-

riação do dólar pela variação do DI (taxa de juros), por exemplo. Dessa maneira,

o BACEN evita que o investidor que está querendo comprar dólar precise fazer isso

no momento, gerando posteriormente um pagamento de acordo com as rentabili-

dades ao final do período do contrato.

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Vamos apontar os erros das demais alternativas.

a) Falsa, já que no modelo keynesiano a taxa de juros é um dos determinantes do

investimento, junto com a eficiência marginal do capital.

b) Falsa, já que no modelo neoclássico tradicional não há desemprego (involuntá-

rio), pois os salários e os preços são flexíveis. De qualquer forma, se assim não fos-

se, teríamos a relação invertida, já que havendo desemprego, os salários nominais

caem em relação aos preços.

c) Falsa, já que a diferença prática entre expectativas racionais e adaptativas é

justamente que esta faz com que os agentes olhem para o passado, ao passo que

expectativas racionais são aquelas formadas por agentes que observam todas as

informações disponíveis inclusive no presente.

Questão 4    (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Julgue o item que se segue, a res-

peito dos agregados monetários.

A elevação das reservas voluntárias no Banco Central feita pelos bancos comerciais

reduz o papel-moeda em circulação.

Certo.

Como o papel-moeda em circulação é a diferença entre o papel-moeda emitido e

os encaixes do BACEN, quanto maiores os encaixes do BACEN, como as reservas

voluntárias no BACEN, menor o volume de papel-moeda em circulação.

Questão 5    (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Julgue o item que se segue, a res-

peito dos agregados monetários.

A base monetária se expande quando, por exemplo, há ampliação das reservas

internacionais e venda de títulos públicos pelo Banco Central.

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Errado.

Na verdade, a base monetária se expande quando, por exemplo, ocorre o aumento

das reservas internacionais e a compra de títulos públicos pelo Banco Central.

Perceba que quando o BACEN vende títulos públicos acaba retirando papel-mo-

eda da economia e a base monetária se contrai. Quando o BACEN aumenta

suas reservas internacionais, ele troca moeda nacional por moeda estran-

geira, ele coloca em circulação mais moeda nacional, gerando um aumento na

Base Monetária, e, em contrapartida, retira moeda estrangeira de circulação da

economia.

Questão 6    (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Com relação aos instrumentos de po-

lítica fiscal, monetária e cambial, julgue o item que se segue.

A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política

monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a ex-

pansão da atividade econômica.

Certo.

Ao reduzir aquela parcela que fica “retida” no BACEN, expande-se a base monetária

disponível para fazer girar a economia, podendo, assim no curto prazo, contribuir

sim para a expansão da atividade econômica.

Questão 7    (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com relação a agregados macroeco-

nômicos e a políticas fiscais e monetárias, julgue o item subsecutivo.

Para se determinar a taxa de juros no mercado monetário em equilíbrio, é essencial

observar o conceito de base monetária, que corresponde ao somatório do montante

de papel moeda em circulação com o montante dos encaixes bancários.

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Errado.

Realmente é essencial que a determinação da taxa de juros observe o conceito de

base monetária.

Entretanto, na verdade, a base monetária é a soma entre papel moeda em poder do

público e encaixes bancários, não correspondendo, desse modo, ao somatório do

montante de papel moeda em circulação com o montante dos encaixes bancários.

O x da questão é ter identificado que papel moeda em poder do público e papel

moeda em circulação são conceitos diferentes, já que, na verdade, o papel moeda

em poder do público é uma parte do papel moeda em circulação. Lembre-se

de que o papel moeda em circulação é o total emitido menos aquele montante

que está retido no caixa do Banco Central.

Questão 8    (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito de agregados monetários e

do modelo IS–LM, julgue o item a seguir.

Com a reforma dos meios de pagamento na metodologia de cálculo dos agregados

monetários em 2001, o conceito de M2 passou a corresponder ao total de M1 mais

os depósitos em poupança e os títulos emitidos por instituições depositárias.

Errado.

Na verdade, ficaram faltando na assertiva os depósitos especiais remunerados.

Confira como era composto o M2 antes e como é agora:

Antes

M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + quotas de fundos de renda fixa

de curto prazo + títulos públicos de alta liquidez

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Agora

M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos

emitidos por instituições depositárias

Aproveito a oportunidade para registrar que a mudança nos conceitos dos meios de pa-

gamento ampliados ocorreu em termos de critério de ordenamento, que deixou de se-

guir o grau de liquidez e adotou os agregados de acordo com seus sistemas emissores.

Questão 9    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e polí-

tica monetária, julgue o item a seguir.

As três funções principais de uma moeda em um sistema econômico são a de meio

de troca, a de unidade de conta e a de reserva de valor.

Certo.

Logicamente, para que a moeda possa cumprir bem essa função, necessita

ter um valor relativamente estável ao longo do tempo, de modo que o indiví-

duo que a possua tenha uma ideia precisa de quanto pode obter em troca.

Em épocas de inflação alta, a moeda vai perdendo ao longo do tempo o seu valor

real, o que reduz o poder de compra dos indivíduos que a detém.

De todo modo, considerando o curto prazo, a moeda cumpre satisfatoriamente essa

função.

Questão 10    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-

lítica monetária, julgue o item a seguir.

Em um sistema econômico, a taxa de juros é um importante determinante da de-

manda de moeda; ela influencia as decisões de investimento dos agentes e, por

conseguinte, o volume de moeda que será destinado à especulação.

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Certo.

Tenha em mente que a taxa de juros nada mais é do que o custo, ou melhor, o pre-

ço do dinheiro, ou seja, é uma espécie de “aluguel” do dinheiro.

Tecnicamente falando, os juros funcionam como um “prêmio” que o agente econô-

mico obtém por abrir mão da liquidez que a moeda proporciona.

O raciocínio básico é que quanto maior for o prêmio, ou seja, taxa de juros, maior

será a disposição do agente em obter títulos que remunerem a esta taxa. Assim,

quanto menor for a taxa, os agentes preferirão manter moeda em estado líquido

para investir, especular etc.

Questão 11    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-

lítica monetária, julgue o item a seguir.

A expansão de meios de pagamento é realizada exclusivamente pela autoridade

monetária, uma vez que depende da impressão de mais papel-moeda.

Errado.

O volume de meios de pagamento que representa a oferta de moeda na economia,

é dada pela soma entre papel moeda em poder do público e depósitos à vista, sen-

do que o BACEN tem controle apenas da base monetária (papel moeda em poder

do público + encaixes bancários), mas o volume dos meios de pagamento

também depende do comportamento do público.

Pense, por exemplo, que BACEN mesmo tendo o poder de imprimir muita moeda,

não controla a preferência das pessoas, que podem reduzir significativamente os

valores em depósitos à vista, gerando, em consequência, redução no volume de

meios de pagamento já que o multiplicador bancário perderá força.

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Questão 12    (CESPE/MRE/DIPLOMATA/2016) A respeito de teoria monetária e po-


lítica monetária, julgue o item a seguir.
Na atualidade, para que uma moeda seja aceita como meio de troca, o país que
a emite deve ter reservas em ouro em quantidades suficientes, de acordo com o
denominado padrão-ouro.

Errado.
Acabou o padrão-ouro! Na atualidade o valor é garantido por lei, sendo dessa forma
chamada também de moeda “fiduciária” (“fidúcia” significa “confiança”), ou seja,
hoje predomina a chamada moeda “de curso forçado”.

Questão 13    (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) Acerca do Sistema Financei-


ro Nacional e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.
O Banco Central do Brasil provoca redução na oferta monetária da economia quan-
do realiza operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria.

Certo.
Sim, o BACEN provoca redução na oferta monetária da economia quando realiza
operações de vendas definitivas de títulos de sua carteira própria, já que o volume
de moeda em circulação cai, uma vez que há a compra de títulos pelo mercado,
tirando dinheiro de circulação.

Questão 14    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca do Sistema Financeiro


Nacional e dos mercados financeiro e de capitais, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mer-

cado de valores mobiliários no Brasil.

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Errado.

Errado! O órgão responsável por normatizar e fiscalizar o mercado de valores mobi-

liários no Brasil é a CVM – Comissão de Valores Mobiliários e não o BACEN. Repare

que lista de atribuições do BACEN não consta a que se referiu o examinador.

Questão 15    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Acerca das políticas fiscal e mo-

netária, julgue o item a seguir.

A venda de títulos públicos é um dos instrumentos de política monetária.

Certo.

A venda de títulos públicos é um dos instrumentos de política monetária contracio-

nista, ou seja, visa reduzir a liquidez do mercado, já que quem compra esses títulos

paga com dinheiro, reduzindo assim o total de dinheiro na praça.

Questão 16    (CESPE/FUNPRESP/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item, com re-

lação à inflação de demanda, ao crescimento da economia brasileira e às políticas

econômicas adotadas recentemente.

A política monetária de aumento de taxa de juros é um dos mecanismos de com-

bate à inflação e de favorecimento de expansão da produção.

Errado.

Perceba que uma política monetária que utiliza aumento de taxa de juros para com-

bater à inflação é uma política contracionista, que visa contrair a demanda agrega-

da, desfavorecendo assim a atividade produtiva.

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Questão 17    (CESPE/CGE-PI/AUDITOR/2015) Com referência à teoria econômica

do setor público, julgue o próximo item à luz dos principais conceitos de contabili-

dade fiscal.

Se eventual elevação da taxa básica de juros por parte do Banco Central acarretar

a entrada líquida de capitais no país, haverá expansão das reservas internacionais

e contração da dívida líquida do setor público.

Certo.

O desencadeamento apresentado na assertiva está correto. Os capitais especulati-

vos viajem pelo mundo procurando países com taxas de juros mais atrativas. A sua

entrada em determinado país coloca mais dólares nesse país, valorizando a moeda

local e aumentando as reservas internacionais desse país e reduzindo a dívida lí-

quida do setor público.

Questão 18    (CESPE/MPOG/ECONOMISTA/2015) Com relação ao modelo IS-LM e

às políticas econômicas, julgue o item seguinte.

Os meios de pagamento, que podem ser definidos como o somatório do papel mo-

eda em poder do público e os depósitos à vista realizados no sistema bancário, cor-

respondem aos ativos de liquidez imediata em posse do setor não bancário, o qual

pode utilizá-los a qualquer momento para liquidar dívidas em moeda nacional.

Certo.

Tenha em mente que os meios de pagamentos são compostos e pela soma entre o

papel moeda em poder do público e os depósitos à vista:

M = PMPP + DV

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Nessa toada, considerando que o dinheiro depositado em conta corrente pode ser

movimentado por meio de cheque, débito ou sacado a qualquer momento, tanto os

depósitos à vista quanto o papel moeda em poder do público são ativos de liquidez

imediata, ou seja, podem ser usados imediatamente para realizar transações.

Questão 19    (CESPE/SUFRAMA/ECONOMISTA/2014) Acerca dos agregados mone-

tários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e

fiscal, julgue o item subsequente.

Os meios de pagamentos ampliados (M2) correspondem à soma dos meios de pa-

gamentos restritos (M1) com os depósitos especiais remunerados, depósitos de

poupança e títulos emitidos por instituições depositárias.

Certo.

Atualmente a classificação é dada em função do órgão emissor, podendo ser dividi-

da da forma que segue:

M1 = apelidado de “meio de pagamento restrito”, M1 é gerado pelas institui-

ções emissoras de haveres estritamente monetários. Abrange o papel moeda em

poder do público + depósitos à vista.

M2 = apelidado de “meio de pagamento ampliado”, corresponde ao M1 e às

demais emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno

por instituições depositárias – as que realizam multiplicação de crédito (veremos

adiante este conceito com mais detalhes). Abrange M1 + depósitos especiais

remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições

depositárias.

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M3 = é composto por M2 e pelas captações internas por intermédio dos fundos de

renda fixa e das carteiras de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação

e Custódia (Selic). Contém M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações

compromissadas registradas no Selic.

M4 = apelidado de “poupança financeira”, engloba o M3 e os títulos públicos de

alta liquidez. Agrega, portanto, M3 + títulos públicos de alta liquidez.

Questão 20    (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA/2014) Acerca da eco-

nomia monetária, julgue o item que se segue.

Moeda divisionária é o valor legal fixado em relação à moeda padrão, consistente

nos depósitos à vista existentes nos bancos ou em outras instituições creditícias,

os quais são normalmente movimentados por intermédio de cheques.

Errado.

Vamos aproveitar essa questão para conhecermos a classificação da moe-

da quanto à sua aceitação.

No que diz respeito à sua aceitação a moeda é classificada, sob o ponto de vista da

obrigatoriedade de sua emissão, em: principal, subsidiária e divisionária.

1) Moeda principal ou moeda padrão é a que tem precedência legal sobre as

demais. Goza de livre curso legal ilimitado, sendo aceita unanimemente como meio

de pagamento, em determinada área política, sem limite de quantia, exceto no

caso de prévia estipulação contratual em contrário; e, portanto, a que o devedor

pode obrigar seu credor a receber em pagamento, qualquer que seja a soma. Seu

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valor mercantil deve ser idêntico ao monetário e desempenha, também, a função

de fixar o valor das outras moedas, tornando-se a base do sistema.

2) Moeda subsidiária é o valor legal fixado em relação à moeda padrão. Possui

poder liberatório limitado, é cunhada em pequenos valores, destinando-se também

a facilitar as pequenas operações. Intrinsecamente inferior ao da moeda-padrão,

seu valor real é menor que o declarado.

3) Moeda divisionária é a cunhada, ordinariamente, em níquel, cobre, bronze,

bronze-alumínio ou alumínio, com valores muito pequenos, fracionários dos da

moeda principal ou subsidiária, destinando-se sobretudo a troco, para acertos de

preços.

Agora podemos perceber que a assertiva trocou os conceitos de moeda divisionária

e moeda subsidiária.

Questão 21    (CESPE/CEF/TÉCNICO/2014) Com referência às funções do BCB, jul-

gue o item subsequente.

O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida,

o presidente do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por

meio de carta aberta ao ministro de estado da Fazenda.

Certo.

O BACEN usa as operações de mercado para tentar manter a taxa SELIC o mais

próximo possível do centro da meta, reduzindo ou aumentando a liquidez.

Quando o BACEN não consegue cumprir a meta, o seu presidente divulga publi-

camente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao ministro de

estado da Fazenda.

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Questão 22    (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Acerca do Sistema Financeiro Nacio-

nal e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue o item subsecutivo.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e

destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade

econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do

Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

Errado.

É verdade que o BACEN tem o monopólio de emissão que envolve o meio circulante

que se destina a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à ativi-

dade econômica.

Entretanto, a parte final de assertiva é falsa, já que a emissão de moeda NÃO ocor-

re quando a Casa da Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN, já que a

emissão de moeda ocorre quando os respectivos valores são colocados/reservados/

destinados para utilização junto ao público.

Questão 23    (CESPE/BACEN/ANALISTA/2013) Julgue o item a seguir, relativo às

finanças públicas e à ordem econômica e financeira.

Ao BACEN, integrante da administração pública centralizada, é vedado comprar e

vender títulos de emissão do Tesouro Nacional.

Errado.

A assertiva tem 2 erros!

Primeiro, o BACEN integra a Administração INDIRETA, pois é uma Autarquia que foi

criada por lei específica.

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Segundo, é PERMITIDO ao BACEN comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional para executar a Política Monetária.

O que é VEDADO ao BACEN, de acordo com o artigo 164 da CF/1988, é a CON-

CESSÃO DE EMPRÉSTIMOS, direta ou indiretamente, AO TESOURO NACIONAL E A

QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE QUE NÃO SEJA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.

Questão 24    (CESPE/ANP/ANALISTA/2013) Com relação à organização do Estado,

à administração pública e às finanças públicas, julgue o item seguinte.

Poderá o Banco Central do Brasil comprar e vender títulos de emissão do Tesouro

Nacional com o objetivo, por exemplo, de regular a taxa de juros.

Certo.

O BACEN tem como objetivo manter a estabilidade do poder de compra (comba-

tendo a inflação) da moeda, usando para isso de alguns instrumentos, dentre eles

a utilização de compra e venda de títulos de emissão do Tesouro Nacional para re-

gular a taxa de juros.

Questão 25    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e

funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

O Conselho Monetário Nacional, integrante o Sistema Financeiro Nacional, poderá

autorizar o BACEN a emitir, anualmente, até 10% dos meios de pagamento exis-

tentes ao final do ano anterior, sem a necessidade de autorização do Congresso

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Nacional. Acima desse limite, é necessária autorização prévia do Congresso Na-

cional, exceto em situações imprevistas e de urgência, que, entretanto, deverão

ser homologadas pelo Poder Legislativo.

Certo.

Tenha em mente que o CMN de fato pode autorizar o BACEN a emitir, anualmente,

até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de

dezembro do ano anterior, para atender às exigências das atividades produtivas e

da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar autorização do Poder

Legislativo, mediante Mensagem do Presidente da República, para as emissões

que, justificadamente, se tornarem necessárias além daquele limite.

Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas ativida-

des o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões

que se fizerem indispensáveis, solicitando imediatamente, através de Mensagem

do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões

assim realizadas.

Questão 26    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO/2013) Com base em normas e

funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, julgue o seguinte item.

Uma das características que tornam atraente a transferência de recursos finan-

ceiros das unidades econômicas superavitárias para as deficitárias é a divisibili-

dade, que consiste na possibilidade de o intermediário financeiro atuar com inú-

meros agentes e grandes volumes de recursos, reunindo poupanças e dividindo

investimentos.

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Certo.

Sim, essa é a intermediação que uma Instituição Financeira realiza entre o agente

superavitário (poupador) para o agente deficitário (tomador), ganhando um “spre-

ad” para remunerar seus serviços.

Questão 27    (CESPE/SEFAZ-ES/CONSULOR/2010) Julgue o item, relativo à moeda

e à política monetária.

Moeda, um estoque de ativos usados em transações, possui as funções de reserva

de valor, padrão de valor e meio de troca.

Certo.

Amigo(a), você se lembra que a moeda pode ser também definida como tudo aquilo

que a sociedade utiliza para desempenhar as 3 seguintes funções: meio ou instru-

mento de troca, unidade de conta e reserva de valor.

Vamos relembrar cada uma delas.

Meio ou instrumento de troca: a moeda surgiu para intermediar as trocas de

mercadorias entre os diversos produtores, sendo a mesma um elemento de acei-

tação geral.

Unidade de conta: uso fundamental se dá pelo fato de a moeda ser amplamente

usada para se fazer comparações entre os valores das diversas mercadorias. A mo-

eda funciona como um denominador comum, tornando possível somar, por exem-

plo, o valor de uma motocicleta com o de uma televisão e com o de uma fazenda,

e encontrar um valor total para esses três bens distintos, expresso num total de

unidades monetárias.

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Reserva de valor: aspecto relevante a destacar é que na prática os vendedores

das mercadorias aceitam a moeda nas suas trocas porque sabem que a mesma tem

aceitação geral, por isso eles não terão dificuldade em “transformá-la” novamente

nos diversos bens e serviços de que necessitam.

Questão 28    (CESPE/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2008) A macroeconomia, que permi-

te avaliar o desempenho da economia como um todo, centra-se na análise dos

grandes agregados macroeconômicos. Com relação a esse assunto, julgue o item

subsequente.

Na ausência de indexação plena, o  fato de que, durante surtos inflacionários,

as pessoas preferem comprar imóveis em vez de aplicar em cadernetas de poupan-

ça e outras aplicações financeiras, é consistente com a diminuição do uso da moeda

como reserva de valor.

Certo.

Em época de inflação elevada, sem dúvida a moeda acaba perdendo a sua função

de reserva de valor. Dessa forma, para se protegerem das perdas inflacionárias,

as pessoas procuram aplicar seu dinheiro em ativos reais (imóveis) ou em ativos

financeiros que são atualizados monetariamente como a poupança e outras aplica-

ções financeiras.

Questão 29    (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria macroeconômica analisa o

comportamento dos grandes agregados econômicos. Utilizando os conceitos bási-

cos dessa teoria, julgue item que se segue.

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Se, em razão da recessão mundial, as famílias decidirem elevar seus depósitos de

poupança para se precaverem das incertezas geradas pela crise, ocorrerá um au-

mento dos agregados monetários M2 e M3.

Certo.

Vamos relembrar a composição de M2 e de M3:

M2 = M1 + Depósitos especiais remunerados + Depósitos de poupança + Títulos

emitidos por instituições depositárias;

M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissadas registra-

das no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia);

Isso mesmo, se houver o aumento dos depósitos em poupança aumenta o M2 e,

em consequência, o M3 também.

Questão 30    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que

abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente

às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.

O controle do papel-moeda emitido e o das reservas bancárias, que juntos formam

o passivo monetário do BACEN ou a base monetária, implicam o controle dos meios

de pagamento mais básicos no país, que são o papel-moeda em poder do público e

os depósitos à vista nas instituições financeiras.

Certo.

Essa questão toca num ponto interessante ao falar do passivo monetário do BACEN.

Como aprendemos em contabilidade geral, se eu tenho um ativo, como, por exem-

plo, um valor a receber de um cliente, implica que esse cliente tem um passivo com

seu fornecedor que no caso sou eu.

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Da mesma forma, se eu tenho como ativo dinheiro na mão (papel-moeda emitido)

alguém tem que o ter como um passivo!

Adivinhe de quem é esse passivo?

Isso mesmo! Do BACEN!

Foi bom falarmos disso, pois em sua prova pode ser feita menção a ativos e passi-

vos do BACEN ou de outra Instituição Financeira.

Por outro lado, se eu tenho uma dívida/empréstimo com um banco, essa mesma

dívida para o banco é um ativo, um valor que ele tem a receber de mim!

Questão 31    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A política econômica, que

abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente

às políticas econômica e monetária, julgue o item seguinte.

A movimentação financeira da sociedade, aí incluídas as transações feitas por insti-

tuições financeiras não bancárias, é capaz de influenciar o saldo das reservas ban-

cárias das instituições financeiras bancárias individualmente, mas, de uma forma

geral, não altera o somatório dos saldos de reservas bancárias.

Certo.

A criação de moeda manual corresponde a um aumento de moeda em poder do

público e que a criação da moeda escritural ocorre quando há um acréscimo dos

depósitos à vista nos bancos comerciais.

Desse modo, o crescimento da oferta de moeda (saldo dos meios de pagamento)

pode ser causado:

1) pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda;

2) pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.

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Quando um banco recebe um depósito à vista, ele se compromete a pagar a quan-

tia depositada, ou parte daquela, imediatamente quando isto for solicitado pelo

depositante, no momento do saque em conta corrente.

Desse modo as instituições financeiras não bancárias, não são capazes de influen-

ciar o saldo das reservas bancárias.

Questão 32    (CESPE/CEF/ADMINISTRADOR/2006) A Constituição Federal de 1988

consagra dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BA-

CEN), como o do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome

da União. A política econômica, que abrange a política monetária, tem relevância

na atuação do BACEN. Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue o

item seguinte.

O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo

prazo.

Certo.

O Banco Central, como gestor da política monetária, tem funções de controlar a

liquidez do sistema financeiro.

Neste sentido, exerce as funções básicas de emissor de moeda, banco do Tesouro

Nacional e do sistema bancário e depositário de reservas internacionais do país.

Sem dúvida, o BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em

curtíssimo prazo, o BACEN é instrumento por meio do qual o Governo realizar a

Política Monetária e ajusta a quantidade de moeda em circulação às necessidades

reais da economia.

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Questão 33    (CESPE/TCU/ACE) O estudo dos fenômenos monetários é fundamen-

tal para a explicação dos problemas econômicos. Utilizando os conceitos essenciais

da teoria monetária, julgue o item a seguir.

A atual disseminação dos cartões de crédito na economia brasileira contribui para

aumentar a demanda de moeda.

Errado.

Em relação à demanda por moeda, vimos que ela ocorre por três razões que a Te-

oria Econômica apresenta:

Motivo Transação: aquela em que os indivíduos precisam de dinheiro para suas

transações do dia-a-dia, para alimentação, transporte, pequenas despesas etc.

Motivo-precaução: o público e as firmas precisam ter uma certa reserva monetária

para fazer face a pagamentos imprevistos, ou atrasos em recebimentos esperados.

Motivo-especulação: os agentes econômicos decidem como vão montar suas

carteiras (portfólios) de ativos para preservar seu poder de compra (sua riqueza).

Nesse sentido, têm que escolher a composição de suas “cestas” de ativos, distri-

buindo o valor numa certa proporção entre moeda e títulos.

Os cartões de crédito acabam substituindo muito bem as 2 primeiras ra-

zões para a demandar-se moeda. Dessa forma, a disseminação dos cartões de

crédito na economia brasileira contribui para DIMINUIR a demanda por moeda.

Questão 34    (FCC/AFAP/ANALISTA/2019) A chamada “teoria quantitativa da moe-

da” preconiza que M.V=p.Y, ou seja, se tudo mais é constante,

a) quanto maior a velocidade de circulação da moeda (M), menor o volume mone-

tário (V) necessário para girar a economia.

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b) quanto maior a velocidade de circulação da moeda (V), menos agregado mone-


tário (M) é necessário para girar a economia.
c) um aumento do nível de preços (p), compensado por um aumento no nível do
produto (Y) resultará em uma redução na movimentação da economia (M).
d) um aumento do nível de preços (Y), compensado por um aumento no nível do
produto (p), resultará em uma redução na movimentação da economia (V).
e) o nível de preços (p) e o nível de produto (Y) são grandezas diretamente pro-
porcionais.

Letra b.
Note que, como P e Y estão constantes, quanto maior for a velocidade de circulação
da moeda, menor a oferta de moeda necessária para girar a economia.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Falsa, já que inverte a notação: ela chama a velocidade de circulação de M e o
volume monetário de V.
c) Falsa, já que ela diz que que um aumento do nível de preços não seria compen-
sado por outro aumento no produto, mas por uma queda. E se os dois aumenta-
rem, é certo que o lado da igualdade aumenta. Então, M aumenta também.
d) Falsa, já que novamente inverteu a notação.
e) Falsa, já que inverte a relação porque o nível de preços e o nível de produto não
são diretamente, mas inversamente proporcionais, para um M e um V constantes.

Questão 35    (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2018) O conceito de M2 para os meios de pa-


gamento
a) inclui os depósitos à vista, mas não os depósitos de poupança.
b) inclui os títulos emitidos por instituições depositárias, mas não os depósitos es-
peciais remunerados.

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c) inclui os depósitos de poupança, mas não as quotas de fundos de renda fixa.

d) não inclui os depósitos especiais remunerados nem os depósitos de poupança.

e) inclui os depósitos de poupança e os títulos públicos de alta liquidez.

Letra c.

Lembre-se de que:

M1 = papel-moeda em poder do público + depósitos à vista;

M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos

emitidos por instituições depositárias;

M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registra-

das no Selic;

M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez.

Repare que os depósitos de poupança estão no M2, mas as quotas de fundos de

renda fixa pertencem ao M3.

Vamos apontar os erros das demais.

a) Falsa, já que os depósitos de poupança também compõem o M2.

b) Falsa, já que os depósitos especiais remunerados também compõem o M2.

d) Falsa, já que o M2 inclui esses dois.

e) Falsa, já que os títulos públicos de alta liquidez só aparecem no M4.

Questão 36    (FCC/ARSETE/TÉCNICO/ECONOMISTA/2016) Considere as seguintes

afirmações sobre as funções da moeda.

I – A função de reserva de valor da moeda serve para comparar o valor dos bens

e serviços.

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II – A utilização da moeda propiciou a superação da necessidade de existência de

dupla coincidência de desejos entre dois agentes econômicos, que era carac-

terística de uma situação de escambo.

III – A função de unidade de conta da moeda permite uma linguagem monetária

comum em contratos, garantindo o conhecimento sobre o valor do que está

sendo transacionado.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) II e III.

c) III.

d) I.

e) I e III.

Letra b.

Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.

I – Falsa, já que função de reserva de valor é a que nos permite manter riqueza em

estado líquido. A assertiva corresponde a função “unidade de conta” ou “denomi-

nador comum de valores” usada para permitir a comparação de valores de bens e

serviços.

II – Verdadeira! É para isso que serve a função de meio de transação da moeda,

que tornou desnecessário o escambo de mercadorias e serviços.

III – Verdadeira! Opa, é a função de unidade de conta que permite que os agentes

econômicos consigam transacionar, “de boa”!

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Questão 37    (FCC/SEMPLAN/TERESINA/ANALISTA/2016) A respeito dos agrega-

dos monetários é INCORRETO afirmar que

a) o conceito de M4 agrega os títulos públicos de alta liquidez.

b) o conceito de M1 agrega, somente, a moeda em poder do público (papel moeda

e moedas metálicas).

c) o conceito de M3 contempla as cotas de fundos de renda fixa.

d) o conceito de M2 exclui as chamadas operações compromissadas registradas no

Selic.

e) os depósitos de poupança fazem parte dos agregados M3 e M4, mas não per-

tencem ao M1.

Letra b.

Fique ligado(a), que a banca pediu para você marcar a errada!

Com exceção da B, todas estão corretas!

E qual o erro da B?

Na verdade, o M1 é conceito de meios de pagamento estrito, ou seja, é a soma de

papel moeda em poder do público e depósitos à vista.

Questão 38    (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Considerando que os depósitos à vis-

ta de um país são objeto de recolhimento compulsório de 7% e de reserva voluntá-

ria de 5%, um aumento autônomo e inicial de $ 1.000,00 nos depósitos à vista irá

gerar, pelo multiplicador monetário, um aumento final na oferta monetária equiva-

lente a ($)

a) 12.000,00.

b) 8.333,33.

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c) 14.285,71.

d) 20.000,00.

e) 7.000,00.

Letra b.

Vamos aplicar a fórmula mais simplificada, ou seja, aquela sem o “r”:

Repare que do total de depósitos feitos nos bancos, estes recolhem 7% junto ao

Banco Central (compulsório) e 5% em seu próprio caixa (voluntária).

Portanto, apenas 88% (100% – 7% – 5% = 88%) dos depósitos à vista são em-

prestados novamente e assim sucessivamente.

E o que isso significa?

Que o nosso é d = 0,88

Agora é só aplicar na fórmula:

m=8,33...

Como já temos o multiplicador monetário, é só fazer a multiplicação com o aumen-

to dos depósitos à vista para ver o total do aumento na oferta de moeda:

M=1.000×8,33

M=8.333,33

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Questão 39    (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Ao Conselho Monetário Nacional com-

pete uma série de atribuições, EXCETO

a) delimitar o capital mínimo das instituições financeiras privadas.

b) emitir moeda-papel e moeda metálica.

c) fixar as diretrizes e normas da política cambial.

d) disciplinar o crédito e as operações creditícias.

e) regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de re-

desconto.

Letra b.

Fique ligado(a), que a banca pediu para você marcar a errada!

Com exceção da B, todas estão corretas!

E qual o erro da B?

Na verdade, emitir moeda-papel e moeda metálica é atribuição do BACEN e não

do CMN.

Questão 40    (FCC/ALMS/ECONOMISTA/2016) O redesconto é um instrumento

clássico de política monetária que, se expandido,

a) pode abrir espaço para os bancos realizarem novas operações de crédito.

b) reduz as disponibilidades dos bancos.

c) provoca instantâneo aumento da carteira de crédito do sistema bancário.

d) não é utilizado em época de crise bancária.

e) representa um imediato aumento do passivo dos bancos.

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Letra a.

Tenha em mente que a operação de redesconto nada mais é do que uma espécie

de socorro via empréstimo de assistência à liquidez feito pelo Banco Central a um

banco comercial que está com problemas de liquidez.

Assim, quando empresta dinheiro a um banco comercial, o BACEN acaba propor-

cionando a esse banco comercial a oportunidade de efetuar novas operações de

crédito.

Questão 41    (FCC/ARSETE/ECONOMISTA/2016) Se o Banco Central tiver a inten-

ção de reduzir pressões inflacionárias existentes na economia, poderá

a) elevar o percentual do recolhimento compulsório.

b) eliminar restrições quantitativas para a compra, pelo próprio Banco Central, de

operações da carteira de crédito dos bancos.

c) reduzir as taxas utilizadas no redesconto.

d) facilitar amplamente o acesso de famílias e empresas ao crédito.

e) reduzir a taxa básica de juros no modelo de metas de inflação.

Letra a.

Para reduzir pressões inflacionárias exige adoção de política monetária contracio-

nista por parte do Banco Central. Para fazer a redução dos meios de pagamento

(diminuição da liquidez da economia) o BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3

medidas contracionistas:

1– aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;

2– aumentar a taxa de redesconto;

3 – vender (emitir) títulos públicos.

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Assim, já vemos que a alternativa correta é a letra A, elevar o percentual do reco-

lhimento compulsório!

Questão 42    (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) O Banco Central − Bacen, para au-

mentar a oferta de moeda, deve implementar a política de

a) redução da reserva compulsória dos bancos comerciais.

b) aumento da reserva compulsória dos bancos comerciais.

c) aumento da taxa de redesconto dos bancos comerciais.

d) venda de títulos públicos.

e) aumento da taxa Selic.

Letra a.

O BACEN quer fazer uma política monetária expansionista, ou seja, quer aumentar

a liquidez no mercado.

Com exceção da A, todas as demais alternativas enxugam a liquidez.

Questão 43    (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considere o modelo de oferta e de-

manda agregadas. Suponha o cenário de um país com recessão. O Ministro da

Fazenda e o presidente do Banco Central pretendem estimular esta economia para

reduzir o tamanho e a intensidade da recessão. A medida que conseguirá reduzir o

tamanho da recessão do país será

a) aumentar a oferta agregada através de aumento de salários.

b) aumentar a demanda agregada através de aumento do consumo privado.

c) reduzir a demanda agregada através de aumento da taxa de juros.

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d) promover política monetária restritiva através do aumento do depósito compul-

sório.

e) reduzir gastos públicos referentes à construção de pontes e estradas para ligar

o Norte ao Sul do país.

Letra b.

Vamos analisar as alternativas e escolher a correta.

a) Falsa, pois apesar do aumento dos salários ajudar a economia, isso ocorre via

demanda agregada.

b) Verdadeira, medida efetiva para aumentar a demanda agregada.

c) Falsa, nesse caso a situação piora.

d) Falsa, nesse caso a situação piora.

e) Falsa, nesse caso a situação piora.

Questão 44    (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) Segundo a teoria quantita-

tiva da moeda,

a) a inflação é estritamente um problema monetário, isto é, de um excesso de

moeda frente a uma oferta agregada de bens inelástica, a qual é determinada no

lado real da economia e responde a fatores como produtividade do trabalho e da

tecnologia de produção.

b) a velocidade de circulação da moeda é considerada, na versão básica desta te-

oria, a principal variável explicando a elevação dos preços.

c) a inflação, considerando a equação de trocas, pode ser causada por uma redu-

ção abrupta na produção, como uma seca que leva a uma escassez de bens agrí-

colas de primeira necessidade, mesmo que a quantidade de moeda seja reduzida

proporcionalmente à queda do produto.

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d) um aumento na produtividade da economia que aumente, de forma autônoma,

o nível agregado de produção não pode causar uma queda do nível de preços, pois

a teoria quantitativa sustenta que um aumento dessa natureza é automaticamente

seguido por um aumento na quantidade de moeda.

e) a inflação pode ocorrer independentemente da quantidade de moeda existente

na economia.

Letra a.

Temos agora uma questão sobre o tema Teoria Quantitativa da Moeda – TQM. Va-

mos analisar as alternativas e escolher a correta.

a) Verdadeira! SIM, de acordo com a TQM, a inflação é um fenômeno que é cau-

sado pelo excesso de moeda (liquidez) na economia, ou seja, considerando uma

oferta constante de produtos no curto prazo, teremos inflação caso o estoque de

moeda seja aumentado.

b) Falsa, já que a velocidade varia muito pouco e pode ser considerada uma cons-

tante no curto prazo, assim como a quantidade total de transações físicas de bens

e serviços, fazendo com que a elevação dos preços seja a oferta monetária.

c) Falsa! Caso ocorra uma redução radical na produção acompanhada por uma re-

dução proporcional na quantidade de moeda, o nível de preços não se altera.

d) Falsa! A oferta monetária é exógena e, assim, um aumento na produção não é

correspondido imediatamente por um aumento exato correspondente automático

na quantidade de moeda.

e) Falsa! De acordo com a teoria quantitativa da moeda, a inflação é um fenômeno

monetário causado pelo excesso de oferta da moeda na economia.

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Questão 45    (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) Determinado investidor, após ter com-

prado títulos públicos prefixados, soube, de antemão, com 100% de certeza, que

o Banco Central subirá a taxa Selic no dia seguinte. Nesse caso, a melhor opção

desse investidor é

a) vender dólar antes da decisão do Banco Central pois a alta de juros deverá levar

a uma apreciação do real frente ao dólar.

b) comprar mais títulos públicos antes da decisão do Banco Central pois o preço

dos mesmos irá subir com a alta de juros.

c) não fazer nada pois o preço dos títulos públicos não possui relação alguma com

a taxa de juros determinada pelo Banco Central.

d) vender os títulos públicos prefixados antes da decisão do Banco Central pois o

preço dos mesmos irá cair com a alta de juros.

e) comprar dólar pois a alta da taxa de juros deverá levar a uma depreciação do

Real em relação ao dólar americano.

Letra d.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.

a) Falsa. Faz sentido, mas não foi dito no enunciado que o investidor tinha moeda

estrangeira.

b) Falsa. Ocorre o inverso, os títulos perdem valor com a alta dos juros.

c) Falsa. A taxa de juros possui uma relação inversa com o preço desses títulos.

d) Verdadeira. Isso, vende antes de caírem com subida dos juros.

e) Falsa. Se comprar dólar perderá com sua tendência de queda.

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Questão 46    (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) Em uma economia aberta com taxas

de câmbio flutuantes há uma massiva entrada de capitais. Nesse caso, a taxa de

juros que é fixada pelo Banco Central

a) permanece inalterada.

b) desce.

c) sobe.

d) depende da instância da política fiscal.

e) independe da decisão do Banco Central.

Letra a.

Nessa questão foi cobrado o conhecimento acerca da relação entre a política mone-

tária e o regime cambial de um país. Tenha em mente que, em um país que usa o

regime de câmbio flutuante, a política monetária e, consequentemente, a taxa de

juros, que é fixada pelo BACEN, não é influenciada pela política cambial.

Questão 47    (FCC/TCE-PR/AC/2011) O total de meios de pagamento em seu con-

ceito estrito (M1) equivale ao produto da base monetária pelo multiplicador mone-

tário. Tudo o mais constante e supondo-se que a oferta monetária seja exógena,

esse multiplicador aumenta quando ocorre:

a) diminuição da proporção que os encaixes bancários representam do total de

depósitos à vista nos bancos comerciais.

b) aumento da proporção de moeda em poder do público em relação ao total dos

meios de pagamento.

c) aumento da taxa de redesconto do Banco Central.

d) aumento da velocidade-renda da moeda.

e) diminuição na proporção marginal a consumir da economia.

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Letra a.

Colega, sempre que você pensar em instrumentos de Política Monetária Expansio-

nista (compra de títulos públicos, redução da taxa de redesconto e dos encaixes

compulsórios) lembre-se que eles geram o aumento do multiplicador monetário.

Nesse sentido, a letra A está correta pois a diminuição da proporção que os en-

caixes bancários representam do total de depósitos à vista nos bancos comerciais

aumenta o multiplicador monetário.

A alternativa B está errada, pois quanto maior proporção de moeda em poder do

público em relação ao total dos meios de pagamento menor o multiplicador já que

a grana não estará no banco comercial para ser emprestada.

A letra C, aumento da taxa de redesconto do Banco Central, também está errada

por ser uma medida contracionista.

A letra D também é errada pois o aumento da velocidade-renda da moeda gera

redução do multiplicador.

Questão 48    (FCC/METRÔ-SP/ADVOGADO-JR/2014) Considere a sentença abaixo

formada por duas asserções.

A eficácia da política monetária em controlar a demanda agregada pode variar

PORQUE

em um país que possui dívida pública com vencimento no curto prazo, ou indexada

pela taxa de juros de curto prazo, alterações nas taxas de juros não produzem mu-

danças no valor de mercado do estoque da dívida, provocando um efeito-riqueza.

É correto afirmar:

a) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

b) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

c) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.

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d) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.

e) As duas asserções são falsas.

Letra c.

Vamos analisar separadamente cada uma das afirmações.

1) “A eficácia da política monetária em controlar a demanda agregada pode variar”

Mesmo sem saber nada de economia eu já consideraria essa assertiva com boas

chances de ser verdadeira. O resultado de qualquer política, em regra, pode variar.

E nesse caso está correta mesmo!

Na verdade, alguns fatores afetam diretamente o grau de eficácia da política mo-

netária em controlar a demanda agregada, tais como o perfil da dívida e o grau de

sensibilidade do investimento em função da taxa de juros.

Vamos à segunda parte.

2) “em um país que possui dívida pública com vencimento no curto prazo, ou inde-

xada pela taxa de juros de curto prazo, alterações nas taxas de juros não produzem

mudanças no valor de mercado do estoque da dívida, provocando um efeito-riqueza”

Está errada!

Claro que alterações nos juros, ou seja, no custeio da dívida, aumentam o seu saldo!

Concluímos, portanto, que a primeira parte é verdadeira e a segunda falsa.

Questão 49    (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2013) Os meios de pagamento de uma eco-

nomia, em seu conceito convencional, correspondem à soma:

a) papel-moeda emitido + depósitos à vista nos bancos comerciais.

b) papel-moeda em poder do público + reservas bancárias.

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c) depósitos à vista nos bancos comerciais + caixa, em moeda corrente, dos ban-

cos comerciais.

d) papel-moeda em poder do público + depósitos à vista dos bancos comerciais.

e) papel-moeda em circulação + depósitos à vista e a prazo nos bancos comerciais.

Letra d.

Quando a questão fala em “conceito convencional”, está se referindo ao sentido

restrito, que compreendem os meios de pagamento “papel moeda em poder públi-

co e depósitos à vista:

M1 = papel moeda em poder público + depósito à vista

Questão 50    (FCC/TRT4/AJ/ECONOMISTA/2006) Considere os dados seguintes.

D = proporção depósitos à vista/total dos meios de pagamento = 80%

R = proporção encaixes bancários totais/depósitos à vista = 40%

C = prop. papel-moeda em poder do público/depósitos à vista = 25%

O valor do multiplicador dos meios de pagamento nessa economia, desprezando-se

os algarismos a partir da segunda casa decimal, é

a) 2,05

b) 1,92

c) 1,76

d) 1,64

e) 1,20

Letra b.

Oportunidade para usarmos a fórmula do multiplicador.

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Temos que:

d = 0,8

r = 0,4

Logo:

m = 1,923

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