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Lei n. 5.810/1994
– Regime
Jurídico Único
Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL
Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
Gustavo Deitos
Sumário
Aula Essencial 20/80 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará........ 3
1. Perfil da Banca Examinadora.. ................................................................................................... 4
2. Pontos mais Cobrados pela Banca.......................................................................................... 4
3. Resumo do Essencial.................................................................................................................. 5
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................ 47
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Portanto, ciente disto, apresentarei a você, neste material, um resumo abrangente de todas
as aulas, que abarque o máximo possível de conteúdo pertinente a prazos e hipóteses afirma-
tivas/negativas, bem como com relação a outros conteúdos que, pela sua natureza dogmática,
sejam suscetíveis de exploração em provas objetivas.
3. Resumo do Essencial
O presente Estatuto aplica-se às pessoas jurídicas de direito público do Estado do Pará.
Este Estatuto abrange somente as FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO, não as
fundações públicas de direito privado.
As fundações públicas de direito público têm regime jurídico idêntico ao das autarquias,
e seus agentes ocupam CARGOS públicos criados por lei. Já as de direito privado possuem
funcionários ocupantes de EMPREGOS públicos, regidos pela CLT.
AGENTES POLÍTICOS: são aqueles aos quais incumbe a execução das diretrizes traçadas
pelo Poder Público. Desenham os destinos fundamentais do Estado e criam as estratégias
políticas por eles consideradas necessárias e convenientes para que o Estado atinja seus fins.
Têm funções de direção e orientação estabelecidas pela Constituição. Exemplos clássicos: de-
putados, senadores, Presidente da República, vereadores e, segundo parcela da doutrina (com
discordância de Carvalho Filho), juízes e membros do Ministério Público.
AGENTES PARTICULARES COLABORADORES: embora sejam particulares, exercem certas
funções especiais que podem se qualificar como públicas. Sujeitam-se a encargo em favor da
coletividade a que pertencem, de maneira normalmente transitória. Exemplos clássicos: jura-
dos, mesários, concessionários e permissionários de serviços públicos.
SERVIDORES PÚBLICOS: pessoas que se vinculam ao Estado por uma relação permanen-
te de trabalho e que recebem, por período de trabalho ou por produção, uma correspondente
remuneração. São regidos em regra por Estatutos próprios.
O ocupante de emprego público tem vínculo contratual, sob a regência da CLT.
O ocupante de cargo público tem um vínculo legal, baseado em um Estatuto de Regime
Jurídico Único.
• Categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho;
• Grupo ocupacional é o conjunto de categorias funcionais da mesma natureza, escalo-
nadas segundo a escolaridade, o nível de complexidade e o grau de responsabilidade;
• GRUPO OCUPACIONAL: Servidores de nível superior do quadro do TJ-PA; Servidores de
nível médio do quadro.
• CATEGORIA FUNCIONAL: Analista Judiciário, Auxiliar Judiciário.
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Outras exigências, além dessas, devem necessariamente ser instituídas por lei ou por nor-
ma de força jurídica equivalente ou superior, sob pena de verificação de cometimento de ilega-
lidade por parte da Administração Pública. A Súmula n. 683 do STF preceitua:
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
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Em nosso contexto, ao contrário de regra muito conhecida da Lei Federal n. 8.112/90 (regra
de que só há posse em caso de nomeação), quem toma posse não é somente o recém-no-
meado. É também aquele que está sendo designado para função gratificada (que deve neces-
sariamente ser ocupante de cargo efetivo, como já destacamos), revertido ou reconduzido,
por exemplo.
Posse é quase sinônimo de investidura. Só não é um absoluto sinônimo porque possui
exceções: promoção e reintegração. Estes dois, citados pelo parágrafo único, são fenômenos
distintos, pois um servidor promovido está apenas conseguindo um maior escalão funcional
no mesmo cargo que ocupa. O mesmo raciocínio vale para o reintegrado, que está apenas re-
tomando o exercício de um cargo de que nunca deveria ter sido afastado.
Se a posse ainda não aconteceu: ATO TORNADO SEM EFEITO, se o servidor perder os 30
dias para tomar posse.
Se a posse já aconteceu, mas não houve o efetivo exercício no prazo legal: EXONERAÇÃO.
O prazo para o servidor empossado entrar em exercício é de 15 dias.
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Súmula n. 15 do STF:
Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação,
quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.
Se seu perfil de estudos tolerar trocadilhos para memorização, aproveite para considerar
as seguintes frases:
DICA
Numa PROVA, a avaliação costuma variar de 0 a 10!
Um TÍTULO representa uma estrela no seu currículo, e uma
estrela clássica possui 5 pontas.
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A Constituição Federal NÃO proíbe a realização de novo concurso enquanto houver outro
em vigor, ou enquanto houver servidor em disponibilidade. Na verdade, o que a Constituição
faz (art. 37, inciso IV) é assegurar prioridade de convocação àqueles aprovados no primeiro
concurso. Todavia, o Estatuto tratou de dar uma garantia ainda mais sólida, impedindo a re-
alização de novo concurso enquanto houver candidato habilitado ainda não convocado, bem
como enquanto houver servidor em disponibilidade.
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Em casos especiais, a critério da autoridade competente, a posse poderá ser tomada por
procuração específica.
Para que o servidor tenha o dever de prestar serviço ao Estado do Pará por período igual
ao do afastamento para estudo em área de interesse público, existem as seguintes condições:
• 1) Servidor ter sido AUTORIZADO, após requerer o afastamento;
• 2) Haver percepção de vencimentos durante o afastamento.
O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime ad-
ministrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até
sentença final transitada em julgado. Durante o afastamento, o servidor perceberá dois terços
da remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo, tendo
direito à diferença, se absolvido.
Nesses 2/3, considera-se somente o vencimento básico do cargo, excluindo-se eventuais
gratificações, adicionais e demais vantagens oferecidas ao servidor por estar em pleno e efe-
tivo exercício de suas atribuições. No caso de absolvição, o servidor receberá toda a diferença
de volta, como se em exercício estivesse.
Devemos ter em mente os cinco fatores avaliativos para aprovação, ou não, no estágio
probatório. Tais fatores podem ser memorizados com um básico mnemônico:
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P–R–I–D–A
Produtividade – Responsabilidade – (capacidade de) Iniciati-
va – Disciplina – Assiduidade
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Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Existe um limite de idade para a reversão do servidor aposentado. Tal limite coincide com
o limite da aposentadoria compulsória, que, hoje, no serviço público, segundo o art. 40, § 1º,
inciso II, complementado pelo art. 2º, inciso I, da Lei Complementar n. 152/2015, é de 75 anos
para os ocupantes de cargo de provimento efetivo nos Estados.
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Há três hipóteses de vacância que, também, são hipóteses de provimento: promoção, readap-
tação e transferência. A justificativa prática para isso é a seguinte: quando um servidor é pro-
movido, ele deixa um cargo que provia (torna-o vago) e assume outro que estava vago (torna-o
provido). É exatamente o mesmo raciocínio que se aplica à readaptação e à transferência.
A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por desti-
tuição. Há diferenças entre dispensa e destituição. Você deve conhecê-las. Vejamos:
• DISPENSA: ocorre quando o próprio servidor pretende deixar essa função (pedido) ou
quando o interesse público determina que o servidor desocupe a função (de ofício).
• DESTITUIÇÃO: é uma penalidade, que deve ser aplicada com observância do devido
processo legal. Tem lugar quando o ocupante da função gratificada comete alguma falta
suscetível de tornar recomendável que ele desocupe a função.
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A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em
inspeção médica, realizada pelo órgão competente, sem prejuízo da remuneração.
Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge, companheiro
ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado, menor sob guarda,
tutela ou adoção, e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante compro-
vação médica.
A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:
I – com remuneração integral, no primeiro mês;
II – com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder de 1 (um) até 6 (seis) meses;
III – com 1/3 (um terço) da remuneração quando exceder a 6 (seis) meses até 12
(doze) meses;
IV – sem remuneração, a partir do 12º. (décimo segundo) e até o 24º. (vigésimo quarto) mês.
O órgão oficial poderá opinar pela concessão da licença pelo prazo máximo de 30 (trinta)
dias, renováveis por períodos iguais e sucessivos, até o limite de 2 (dois) anos.
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Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem
prejuízo de remuneração. A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação,
salvo antecipação por prescrição médica. No caso de nascimento prematuro, a licença terá
início a partir do parto.
No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de
repouso remunerado.
O servidor será licenciado, quando:
a) convocado para o serviço militar na forma e condições estabelecidas em lei;
b) requisitado pela Justiça Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em outras hipóteses previstas em legislação federal específica;
Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias, sem remuneração, para re-
assumir o exercício do cargo.
A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato
de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração. A li-
cença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do ser-
viço. Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 (dois) anos do término da anterior.
A banca poderá tentar te confundir dizendo que o servidor deverá esperar “igual tempo da li-
cença concedida” para tirar novamente a licença para trato de interesse particular, como, por
exemplo, dizendo que o servidor, por tirar 6 meses dessa licença, deveria ficar mais 6 meses
sem tirá-la novamente. Essa informação deve ser considerada FALSA, em razão do art. 93, §
2º, que determina que o servidor deverá ficar em exercício por 2 ANOS após voltar dessa licen-
ça, mesmo que a tenha tirado por um dia!
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Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou com-
panheiro, servidor civil ou militar assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou pro-
porcional para exercício de cargo em local diverso do da lotação do acompanhante ou for
designado para servir fora do Estado ou no exterior.
Após cada triênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60 (sessenta)
dias, sem prejuízo da remuneração e outras vantagens.
O direito de petição engloba as seguintes espécies de petição: requerimento, pedido de
reconsideração e recurso.
• Pedido de reconsideração: é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à
própria autoridade que o emitiu.
• Recurso: é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade superior à que proferiu o ato.
Por sua vez, o “requerimento” pode ser interpretado como uma petição que formula, pela
primeira vez, um pedido de interesse do servidor, sem envolver reexame, nesta ocasião primá-
ria, por qualquer autoridade. Pode ter relação com qualquer assunto de interesse do servidor,
como, por exemplo: averbação de informações funcionais, pedido de licença para trato de inte-
resse particular, dentre outros.
O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo e interrompe a prescrição.
Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão
retroagirão à data do ato impugnado.
O direito de requerer prescreve:
I – em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria
ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
funcionais;
II – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo por fi-
xado em lei.
O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da
ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
• Prazo de prescrição contra atos que ordenem que o servidor “vá embora” (demissão,
cassação de aposentadoria, cassação de disponibilidade): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra atos que envolvam interesses patrimoniais/financeiros do
servidor (como incorporações de vantagens, por exemplo): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra outros atos em geral: 120 DIAS, salvo se a lei estabelecer
prazo próprio para outros atos (por exemplo, a lei estabelece o prazo de 2 anos para a
prescrição da ação disciplinar contra ato que importe suspensão do servidor – art. 198,
inciso II)
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A prova poderá cobrar os meses da revisão geral: Abril e Outubro. Nesse caso, você deve
memorizar esses dois meses.
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Servidor aposentado não tem remuneração: tem Proventos. Ademais, servidor em disponi-
bilidade, tecnicamente, não recebe remuneração, e sim Proventos.
Quanto às faltas abonadas, deve-se observar o limite de três por mês (art. 72, inciso XVI).
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O servidor não poderá perceber, a qualquer título ou forma de pagamento, nenhuma outra
vantagem financeira.
Se o servidor estiver laborando em horas extras, a base de cálculo para o pagamento do
adicional noturno será a seguinte:
Obs.: Quando nosso Estatuto fala que algo incidirá “sobre o padrão” do cargo, quer dizer que
incidirá sobre o Vencimento Básico, e não sobre a remuneração.
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O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro
ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousa-
das, alimentação e locomoção.
AJUDA DE CUSTO: devida em razão de deslocamento definitivo (inclusive com mudança
de domicílio)
DIÁRIA: devida em virtude de afastamento eventual/transitório.
O servidor que se deslocar para serviço ou estudo só receberá ajuda de custo se preenchi-
dos dois requisitos:
1) Ter o servidor sido designado. O servidor que solicitar por iniciativa própria autorização
para esse deslocamento não receberá ajuda de custo. Somente a receberá quem for designa-
do, isto é, por determinação da autoridade superior.
2) Ser o serviço ou estudo realizado no exterior. A lei restringe a hipótese ao deslocamen-
to para o exterior. Portanto, mesmo que o servidor seja designado, ele não receberá ajuda de
custo se seu deslocamento para serviço ou estudo ocorrer dentro do território nacional, ainda
que fora do Estado do Pará.
A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibi-
lidade de horários.
O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão.
Confira, abaixo, cada um dos objetivos traçados para a seguridade social do servidor públi-
co paraense:
• Universalidade da cobertura do atendimento: este objetivo, na visão deste professor, foi
mal transcrito pela legislação. A Constituição Federal, em seu art. 194, parágrafo único,
inciso I, outorga à seguridade social o objetivo da “universalidade da cobertura e do aten-
dimento”. Por mais que nosso Estatuto não esteja obrigado a reproduzir nada, devemos
admitir que a supressão da partícula aditiva “e” torna a semântica do objetivo de difí-
cil compreensão, pois a universalidade sempre se destinou à cobertura dos gravames
sociais e ao atendimento às pessoas. Não tem lógica, portanto, que a universalidade
destine-se à “cobertura do atendimento”. Logo, em minha visão, este objetivo deve ser
lido como: “universalidade da cobertura e do atendimento”. Este objetivo quer dizer que
a cobertura dos gravame se o atendimento das pessoas deve tentar ser cada vez mais
amplo, abrangendo a maior quantidade de eventos e pessoas possíveis, sem distinções
indevidas. Por isso, a pretensão estatal deverá sempre ser expansiva, no sentido de bus-
car coberturas e atendimentos universais.
• Uniformidade dos benefícios: este objetivo impõe que não exista diferenças nem res-
trições entre os benefícios concedidos a uns servidores e os benefícios concedidos
a outros. Independentemente da carreira, dos requisitos do cargo ou do histórico fun-
cional, os benefícios da seguridade social do servidor público devem ser uniformes a
todos eles.
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• Irredutibilidade do valor dos benefícios: o valor real dos benefícios concedidos aos ser-
vidores públicos (em grande maioria pertencentes à previdência social) deve sempre
conservar-se em patamar que não admita perda real ao servidor. Dessa maneira, à medi-
da que a inflação se movimenta, o valor dos benefícios deve ser alterado.
• Caráter democrático da gestão administrativa, com participação paritária do servidor
estável e do aposentado eleitos para o colegiado do órgão previdenciário do Estado do
Pará: a gestão administrativa da seguridade social encontra expressão na exigência de
que beneficiários diretos do sistema participem dos órgãos deliberativos responsáveis
pela definição do futuro da seguridade social. Portanto, além de esse caráter democráti-
co dever ser preservado, os servidores em atividade e em inatividade devem ter partici-
pação nesses órgãos em igualdade de condições.
Deve o sistema previdenciário do servidor público paraense garantir a eles cobertura de,
no mínimo doença, invalidez, morte, velhice e reclusão. Decifrando-se em termos práticos, são
obrigatórios o pleno funcionamento e a plena disponibilidade dos seguintes benefícios (mes-
mo que com nomes distintos):
Auxílio-doença
Aposentadoria por invalidez
Pensão por morte
Aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição
Auxílio-reclusão
É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à livre associação, como
também, entre outros, os seguintes direitos, dela decorrentes:
a) de ser representado pelos sindicatos, na forma da legislação processual civil;
b) de inamovibilidade dos dirigentes dos sindicatos até 1 (um) ano após o final do mandato;
c) de descontar em folha, mediante autorização do servidor, sem ônus para a entidade
sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembleia
Geral da categoria.
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Súmula Vinculante n. 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurí-
dica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta
e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
A banca poderá tentar te confundir dizendo que a clássica “advertência” seria uma penalidade
disciplinar prevista nesse Estatuto. Na verdade, a advertência não existe, nesse termo, no nos-
so Estatuto, porque ela é tratada aqui como REPREENSÃO.
Ademais, veja que, na ilustração acima, destacamos o final “ão” das penas disciplinares: todas
elas terminam com “ão”. Essa dica te ajudará a lembrar que a “advertência” não é prevista aqui.
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SUSPENSÃO: Consiste em manter o servidor sem exercer suas atribuições e sem receber
a correspondente remuneração. Pode ser aplicada pelo período máximo de 90 dias, em caso
de falta grave, reincidência em faltas leves, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV
e XVII, conforme o art. 189 do nosso Estatuto.
DEMISSÃO: É o desligamento punitivo do servidor dos quadros funcionais em razão do
cometimento de alguma das condutas previstas em lei como sujeitas a causar demissão do
culpado, especificamente no art. 190 de nosso Estatuto. Diferencia-se da exoneração porque
esta, por sua vez, é o desligamento do servidor a pedido dele próprio ou por ser inabilitado no
estágio probatório, coisa que é bem diferente de uma punição.
DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO GRATIFICADA: Sabemos que
cargos em comissão e funções gratificadas podem ser livremente concedidos e retirados dos
servidores, sem necessidade de motivação para tanto. Naturalmente, os ocupantes de cargos
em comissão são exonerados, enquanto os titulares de funções gratificadas são dispensados.
Todavia, a perda desses cargos ou funções pode decorrer de faltas graves, sucessivas ou iso-
ladas, a depender do caso. Logo, o ocupante de cargo comissionado punido por alguma falta
será destituído, assim como o titular de função gratificada.
CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DE DISPONIBILIDADE: Trata-se de penalidade aplicá-
vel aos servidores aposentados em razão do cometimento, na atividade, de falta punível com
demissão (art. 190). O mesmo raciocínio vale para o servidor em disponibilidade. Todavia, há
casos expressamente previstos em nosso Estatuto para a cassação de aposentadoria ou de
disponibilidade: art. 52, que prevê a cassação da aposentadoria do servidor revertido que não
assinar o termo de posse no prazo concedido; art. 55, que prevê a cassação da disponibilidade
do servidor aproveitado que não assinar o termo de posse no prazo legal. Outras hipóteses
estão previstas no art. 196, § 2º.
Na aplicação das penalidades serão considerados cumulativamente:
I – os danos decorrentes do fato para o serviço público;
II – a natureza e a gravidade da infração e as circunstâncias em que foi praticada;
III – a repercussão do fato;
IV – os antecedentes funcionais.
Basicamente, a aplicação de qualquer penalidade ao servidor público deve ter rigor direta-
mente proporcional ao dano causado ao serviço público, além de levar em conta a natureza, a
gravidade e as circunstâncias do caso concreto.
A proporcionalidade entre a natureza/gravidade da infração e a pena disciplinar aplicável já
foi parcialmente aferida pelo legislador, que, nesta lei, elencou condutas puníveis com demissão
ou suspensão (art. 190 e 189, respectivamente). Ademais, o legislador autorizou o exercício do
poder regulamentar da Administração Pública para conceituar faltas leves ou graves (art. 188).
As circunstâncias em que a falta for cometida deverão ser analisadas caso a caso, po-
dendo, em cada contexto, tornar inexistente a pena disciplinar (como agressão a alguém por
legítima defesa) ou amenizar as consequências penais (como lesão aos cofres públicos em
situação de extrema necessidade de salvar-se – estado de perigo).
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A atenção à repercussão do fato muito se relaciona com a imagem do órgão público pe-
rante a sociedade. Muitas vezes, a aplicação da pena será fator de dignidade para a própria
Administração Pública, da qual é cobrada pela população alguma medida justa e eficaz para
coibir faltas iguais ou semelhantes no futuro.
Já os antecedentes funcionais do servidor são relevantes para a determinação e a grada-
ção da pena. A depender do histórico de infrações do servidor, ele pode sofrer sanção de repre-
ensão ou, até mesmo, receber suspensão de 10, 20 ou 30 dias. É no momento dessa gradação,
principalmente, que os antecedentes funcionais do servidor são levados em consideração.
Expressão dessa lógica consta do art. 189, que impõe a pena disciplinar de suspensão ao ser-
vidor reincidente em qualquer falta.
Para auxiliá-lo(a) com a tarefa de memorizar a forma do ato administrativo punitivo (por
meio do qual são aplicadas as penalidades disciplinares), apresento a seguinte ilustração:
A pena de repreensão será aplicada nas infrações de natureza leve, em caso de falta de
cumprimento dos deveres ou das proibições, na forma que dispuser o regulamento.
A pena de suspensão, que não exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de falta
grave, reincidência, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV e XVII.
A demissão ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nos casos dos
incisos IV, VIII, X e XI do art. 190, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Provocam indisponibilidade de bens do servidor condenado, em razão de obrigação de
ressarcir ao erário, as seguintes condutas:
• improbidade administrativa;
• aplicação irregular de dinheiros públicos;
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
• corrupção.
A pena de demissão será aplicada com a nota “a bem do serviço público”, sempre que o ato
fundamentar-se no art. 190, incisos I, IV, VII, X e XI.
O servidor demitido ou destituído do cargo em comissão ou da função gratificada, na hipó-
tese prevista neste artigo, não poderá retornar ao serviço estadual.
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A demissão a bem do serviço público impede que o servidor volte a ingressar nos quadros
da Administração Pública do Estado do Pará. O fundamento disso, essencialmente, é o propó-
sito de evitar que o patrimônio público volte a ser lesionado, pois o servidor que já o lesionou, a
grosso modo, sabe como lesionar novamente (“assimilou a tática”). As hipóteses em que esse
efeito será implementado são as seguintes:
• crime contra a Administração Pública, nos termos da lei penal;
• improbidade administrativa;
• ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou
de outrem;
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
• corrupção.
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5a-2a-180d
a = anos
d = dias
A banca poderá tentar te confundir dizendo que o início do transcurso do prazo prescricional
ocorreria da data do fato, o que está errado. O prazo começa a correr a partir do momento em
que se tornou conhecido. Leia-se: de ciência da Administração Pública.
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Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregula-
ridade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamen-
to do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efei-
tos, ainda que não concluído o processo.
Em regra, o processo, antes da fase decisória, durará 60 dias, prorrogáveis por mais 60.
Nesse período, em virtude da coleta de provas, pode ser mais conveniente que o servidor per-
maneça afastado de suas funções, a fim de que ele não use de suas atribuições para atrapa-
lhar a investigação.
Essa proteção à instrução não pode perdurar para sempre. Se a Administração entender
necessário levar muito mais que 120 dias (60+60) para concluir o procedimento (o que, apesar
de não ter respaldo legal, não provoca nenhum problema na prática), o servidor não poderá
permanecer todo o tempo sem trabalhar, pois presume-se que os 120 dias já são bastantes
para a coleta de todo material probatório sobre o qual o servidor afastado poderia influenciar
negativamente.
O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores está-
veis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.
O processo disciplinar (PAD) se desenvolve nas seguintes fases:
I – instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II – inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III – julgamento.
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A dispensa dos membros da Comissão do ponto perdurará até a entrega do relatório final,
momento em que a finalidade da Comissão se exaure, e não até o julgamento. A banca poderá
tentar inverter isso!
É possível que ocorra acareação entre testemunhas e o próprio acusado. É possível, por-
tanto, acareação entre quaisquer pessoas que deponham.
Acareação é nada mais que o interrogatório conjunto de dois ou mais depoentes que diver-
girem em suas declarações sobre o mesmo fato dependente de prova. O depoimento de cada
um será colhido de maneira separada, mas os que divergirem frontalmente em suas narrativas
serão postos frente a frente para o esclarecimento do ponto divergente.
Se o acusado tiver advogado, este poderá fazer novas perguntas a ele, sempre por inter-
médio do Presidente da Comissão, e nunca diretamente ao depoente. O mesmo vale para as
testemunhas. Na prática, ouvir-se-á do Presidente: “pergunte para mim, e eu pergunto para o
depoente”. É a mesma sistemática do direito processual do trabalho.
A indiciação do servidor consiste no apontamento de que existem satisfatórios indícios de
autoria e materialidade da infração que são desfavoráveis ao servidor acusado.
O servidor, se for o caso, será indiciado após a reunião de todo o material probatório colhido
na fase de instrução, que integra o inquérito administrativo, uma das subdivisões do PAD. Feita a
indiciação, o servidor poderá apresentar sua defesa (segunda fase do inquérito administrativo).
A defesa do servidor deverá ser apresentada em peça escrita, em 10 dias (se houver so-
mente um servidor indiciado), contados de sua efetiva citação, que será feita por algum dos
membros da Comissão, devidamente designado pelo Presidente para tal encargo (cumprimen-
to do mandado de citação).
Esse prazo, todavia, será de 20 dias se houver mais de um servidor indiciado. O prazo de
20 dias será comum a todos os servidores: durante o mesmo interstício temporal de vinte dias,
todos os servidores deverão apresentar suas defesas. Os 20 dias serão contados ao mesmo
tempo natural, e não de forma sucessiva (que assim seria se os 20 dias fossem contados iso-
ladamente para cada servidor, começando um prazo quando acabasse o prazo do outro).
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Para ajudá-lo (a) a memorizar o detalhe dos prazos para defesa, apresento a ilustração a seguir:
Obs.: Se o órgão público negar-se a dar vista do processo ao indiciado na repartição, caberá
MANDADO DE SEGURANÇA, por violação de direito líquido e certo, garantido no artigo
acima comentado.
Se o servidor perder o prazo para apresentar defesa, será aberto novo prazo para a defesa.
Nessa situação, a autoridade que instaurou o PAD deverá designar um servidor de cargo igual
ou superior ao do acusado para defendê-lo. Portanto, o acusado não ficará sem defesa, pois o
objeto da acusação sempre envolve relevantíssimo interesse público, ou, pelo menos, interes-
se de grande importância para o órgão.
A ausência de defesa do servidor não acarreta a presunção de veracidade dos fatos, como no
direito processual civil. Se ele próprio não se defender, a autoridade designará defensor dativo
ao servidor.
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O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a
inadequação da penalidade aplicada.
Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da
família poderá requerer a revisão do processo.
No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respecti-
vo curador.
Antes de qualquer coisa, destaque essa informação: o direito de revisão do PAD não está
sujeito a decadência. Esse direito, portanto, pode ser exercido a qualquer tempo, uma vez que
a autoria e a materialidade de qualquer infração pertencem, também, ao interesse público.
O pedido de revisão é condicionado a um pressuposto básico: surgimento de elementos
que justifiquem o desfazimento da punição imposta, normalmente consistentes em provas
novas obtidas.
Perceba que a lei só concede o direito de pedir revisão relativamente ao PAD, e não à sindi-
cância. Portanto, se na prática a Administração permitir a revisão de sindicância, fará isso com
base em outros fundamentos jurídicos, distintos do nosso Estatuto.
No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (2018/INSTITUTO AOCP/ADEPARÁ/FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO/MEDICINA
VETERINÁRIA) Com base na Lei Estadual n. 5.810/1994, que trata do Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públi-
cas do Estado do Pará, assinale a alternativa correta.
a) O ocupante de cargo em comissão poderá ser designado para o exercício de função
gratificada.
b) Na realização de concursos públicos, poderão inscrever-se candidatos de qualquer idade.
c) Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao serviço públi-
co estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço público
ao Estado.
d) O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado de ofício, não sendo obriga-
tório respeitar o devido processo legal.
e) O servidor em estágio probatório poderá ser transferido.
a) Errada. Conforme o art. 6º, parágrafo único, “A designação para o exercício de função gratifi-
cada recairá, exclusivamente, em servidor efetivo”.
b) Errada. Poderão inscrever-se candidatos até 69 anos de idade (art. 19, inciso II).
c) Certa. É a regra literal do art. 10, § 1º.
d) Errada. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado, observado o devido
processo legal (art. 32, § 2º).
e
) Errada. Não será concedida a transferência do servidor em estágio probatório (art. 47, inciso
III).
Letra c.
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e) O servidor, em exercício de mandato eletivo, não poderá ser promovido em nenhuma hipótese.
a) Errada. É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das ineren-
tes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais
(art. 3º).
b) Errada. O servidor no exercício de cargo de provimento efetivo, mediante a sua concordân-
cia, poderá ser colocado à disposição de qualquer órgão da administração direta ou indireta,
da União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, com ou sem ônus para o Estado do
Pará, desde que observada a reciprocidade (art. 31).
c) Certa. É a correta regra do art. 34, parágrafo único.
d) Errada. Não poderá ser promovido o servidor que se encontre cumprindo o estágio probató-
rio (art. 38, § 1º).
e) Errada. A promoção, neste caso, poderá ocorrer por antiguidade, apenas (art. 72, inciso IX).
Letra c.
Conforme o art. 22, caput, “a posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publi-
cação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado”. Ademais, consoante o § 1º deste
artigo, “o prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo ne-
cessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da
Administração.”.
Letra d.
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serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: as-
siduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e responsabilidade.
b) O término do estágio probatório importa no reconhecimento da estabilidade de ofício.
c) A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe assegure
maior vencimento base, dentro de categoria funcional diversa, obedecidos os critérios de anti-
guidade e merecimento, alternadamente.
d) A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente superior,
observado o interstício de 3 (três) anos de efetivo exercício.
e) O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses consideradas
como de efetivo exercício, concorrerá à promoção.
a) Errada. O erro está no tempo do estágio probatório, que é de três anos (art. 32).
b) Certa. É a regra literal do art. 33.
c) Errada. A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe as-
segure maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os critérios
de antiguidade e merecimento, alternadamente (art. 35).
d) Errada. A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, observado o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício (art. 36).
e) Errada. O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses conside-
radas como de efetivo exercício, não concorrerá à promoção (art. 38).
Letra b.
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( ) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para outro car-
go de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.
a) 3 – 4 – 2 – 1.
b) 1 – 3 – 4 – 2.
c) 1 – 4 – 2 – 3.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 3 – 1 – 4 – 2.
(3- PROMOÇÃO – art. 35) É a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe
assegure maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os crité-
rios de antiguidade e merecimento, alternadamente.
(1- REMOÇÃO – art. 49) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efe-
tivo, para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no
mesmo órgão em que é lotado.
(4- REVERSÃO - art. 51) É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando,
por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
(2- TRANSFERÊNCIA – art. 43) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provi-
mento efetivo, para outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no
mesmo Poder.
Letra e.
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a) Errada. A nomeação será feita: I - em caráter efetivo, quando exigida a prévia habilitação em
concurso público, para essa forma de provimento; II - em comissão, para cargo de livre nome-
ação e exoneração, declarado em lei (art. 6º, incisos I e II).
b) Errada. Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao servi-
ço público estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço
público ao Estado (art. 10, § 1º).
c) Certa. É a regra literal do art. 11, § 3º.
d) Errada. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de quinze dias, contados: I - da data
da posse, no caso de nomeação; II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos
(art. 25, incisos I e II).
e) Errada. O servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer natu-
reza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designação do titular do órgão
em que servir (art. 26).
Letra c.
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a) Errada. Conforme o art. 26, “o servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou mis-
são de qualquer natureza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designa-
ção do titular do órgão em que servir”.
b) Errada. O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço públi-
co, fora do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, sequentemente, prestar
serviço, por igual período, ao Estado (art. 27).
c) Errada. Conforme o art. 28, “o afastamento do servidor para participação em congressos e
outros eventos culturais, esportivos, técnicos e científicos será estabelecido em regulamento”
(ou seja, é permitido).
d) Certa. Trata-se da regra do art. 29, caput.
e) Errada. Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da de-
missão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um
terço do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo
exercício do cargo (art. 29, § 2º).
Letra d.
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I – Certo. Trata-se da regra literal do art. 10, caput. Cabe salientar, no entanto, que o dispositivo
é atécnico, vez que o direito à nomeação é assegurado somente aos candidatos aprovados
dentro do número de vagas ofertadas pelo edital (entendimento atual do STF).
II – Certo. É a regra literal do § 1º do art. 10.
III – Certo. É a regra literal do § 2º do art. 10.
IV – Certo. Trata-se da regra literal do art. 13.
Letra e.
012. (2012/AOCP/TCE-PA/AUDITOR) No que diz respeito aos direitos e deveres dos Servido-
res Públicos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
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I – Certo. É a regra do art. 14, inciso III: “Os concursos terão a validade de até dois anos, a contar
da publicação da homologação do resultado, no Diário Oficial, prorrogável expressamente uma
única vez por igual período”.
II – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso IV, da CF/88.
III – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso V, da CF/88.
IV – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso XII, da CF/88.
Letra e.
I – Certo. O art. 175 prevê: “É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à
livre associação (...)”.
II – Certo. Conforme o art. 240, “É assegurado o direito de greve, na forma de lei específica”.
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AULA ESSENCIAL
Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
Gustavo Deitos
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AULA ESSENCIAL
Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
Gustavo Deitos
GABARITO
1. c
2. c
3. d
4. b
5. e
6. c
7. d
8. c
9. b
10. a
11. e
12. b
13. e
14. e
15. e
Gustavo Deitos
Professor de Cursos Preparatórios pra Concursos Públicos. Coach especialista em Concursos Públicos.
Servidor do TRT da 12ª Região.
Convocações: Técnico Judiciário do TRT da 12ª Região e Analista Judiciário do TRF da 3ª Região. Outras
aprovações: 8° lugar – TRT da 24ª Região – Analista Judiciário, 39° lugar – TST – Analista Judiciário e 48°
lugar – TRT da 24ª Região – Técnico Judiciário.
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