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PC - PA

Lei n. 5.810/1994
– Regime
Jurídico Único

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL
Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
Gustavo Deitos

Sumário
Aula Essencial 20/80 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará........ 3
1. Perfil da Banca Examinadora.. ................................................................................................... 4
2. Pontos mais Cobrados pela Banca.......................................................................................... 4
3. Resumo do Essencial.................................................................................................................. 5
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................ 47

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para DANIELLE CALINE ROSARIO RODRIGUES - 04621211196, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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AULA ESSENCIAL 20/80 – ESTATUTO DOS SERVIDORES


PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO PARÁ
Olá, querido(a) aluno(a)! Ao longo de nossas aulas, foram abordados todos os dispositivos
do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará, com o necessário aprofundamen-
to doutrinário e jurisprudencial pertinente a cada um.
Apesar de o Estatuto envolver matéria predominantemente dogmática – isto é, com regras
objetivas que precisam ser conhecidas –, há vários pontos que merecem especial atenção,
tanto pela sua complexidade quanto pela necessidade de não se confundirem pontos aproxi-
mados da matéria.
Afinal de contas, a confusão entre institutos e regras do Estatuto costuma ser a principal
arma das bancas contra o candidato, e a banca que enfrentaremos, ao que tudo indica, não
teria razões para agir de forma diferente.
Dessa maneira, aproveitaremos o presente material (Aula Essencial 20/80) para enfatizar
e ressaltar diferenças importantes entre regras do Estatuto, bem como para reiterar observa-
ções de alerta para institutos e regras que, por serem mais complexos e/ou mais cobrados,
mereçam atenção redobrada.
Ao final, serão apresentadas questões da banca examinadora do nosso concurso, a fim de
ajudá-lo a fixar pontos que mereçam atenção especial.
Cordialmente, torço para que as aulas que tivemos sobre este tema sejam de profunda
valia para você e sua prova, pois foram preparadas com muita atenção, zelo e consideração ao
seu esforço, que, para nós, é sagrado. Desejo o mesmo com relação à presente Aula Essencial
20/80, que foi preparada com o honesto propósito de reforçar seu conhecimento sobre a ma-
téria acerca do máximo de aspectos possíveis.
Alerto-lhe, no entanto, que este material, apesar de ter sido elaborado com vistas a acele-
rar seu processo de revisão dos principais tópicos das aulas, não substitui a leitura das aulas
completas, nas quais são explicados e aprofundados os dispositivos do Estatuto.
Nosso curso possibilita a avaliação de cada aula em PDF de forma fácil e rápida. Consi-
dero o resultado das avaliações extremamente importante para a continuidade da produção e
edição de aulas, como fonte fidedigna e transparente de informações quanto à qualidade do
material. Peço-lhe que, por favor, fique à vontade para avaliar as aulas do curso, demonstrando
seu grau de satisfação relativamente aos materiais. Seu feedback é importantíssimo para nós.
Caso fique com alguma dúvida após a leitura das aulas e deste material acessório, por
favor, envie-a a mim por meio do Fórum de Dúvidas, e eu a responderei o mais rápido possível.
Será um grande prazer verificar sua dúvida com atenção, zelo e profundidade, e com o grande
respeito que você merece.
Bons estudos!
Seja imparável!

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1. Perfil da Banca Examinadora


O edital de nosso concurso atribui a responsabilidade pela realização das provas à banca
INSTITUTO AOCP. De início, caro(a) aluno(a), é importante que você saiba que esta banca,
INSTITUTO AOCP, pertence a uma pessoa jurídica parceira da banca AOCP. Sim, existem duas
bancas “AOCP”: O INSTITUTO AOCP e outra banca, que se chama simplesmente AOCP.
Estas duas bancas, que são praticamente homônimas, possuem perfis quase idênticos.
Em algumas oportunidades, a banca INSTITUTO AOCP demonstrou tendências a elaborar
questões com um pouco mais de profundidade. Todavia, tal profundidade é normalmente vista
em questões que exploram assuntos teóricos de variadas disciplinas.
O assunto de nossas aulas e deste material é o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado do Pará. E, de acordo com minuciosa análise e comparação, ambas as bancas (AOCP
e INSTITUTO AOCP) têm a mesma forma de explorar as regras do Estatuto.
A análise que fiz não envolveu apenas o Estatuto Paraense: envolveu, também, questões
sobre Estatutos de outros Estados. E, como resultado dessa análise, tenho a conclusão de que
tanto a banca AOCP como a banca INSTITUTO AOCP exploram, de forma direta, regras literais
do Estatuto, especialmente prazos e hipóteses afirmativas ou negativas (como, por exemplo,
se o servidor em exercício de mandato eletivo pode ser promovido ou se o servidor ocupante
de cargo em comissão pode tirar determinada licença).
No ponto de vista mais resumido possível, conclui-se que tanto a banca INSTITUTO AOCP
como a banca AOCP exploram a “letra fria da lei”, no que se refere a estatutos de servidores.
Portanto, como ambas as bancas têm perfis idênticos no que toca à exploração dos estatutos,
apresentarei, neste material, questões dessas duas bancas sobre o Estatuto dos Servidores
Públicos Civis do Estado do Pará.
É claro que você tem toda a liberdade de resolver questões de outras bancas. Afinal, pra-
ticamente todas elas exploram a literalidade do Estatuto. Nas nossas aulas, apresento várias
questões das mais variadas bancas, além de questões inéditas.

2. Pontos mais Cobrados pela Banca


Querido(a) aluno(a), entendo que, desde já, é importantíssimo que você saiba deste fato: o
INSTITUTO AOCP, assim como a banca AOCP, não tem nenhuma “preferência”, por assim dizer,
por uma parte ou outra do Estatuto. Essas bancas costumam explorar pontos muito aleatórios
dos Estatutos: tanto aqueles mais manjados, como aqueles mais específicos e de remota apli-
cação prática.
Apesar dessa constatação, nós não ficamos totalmente “no escuro” com relação à ten-
dência da banca: ela, comprovadamente, costuma dar maior atenção a pontos que possam
ser confundidos, especialmente, como já dito, com relação a prazos e hipóteses afirmativas/
negativas.

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Portanto, ciente disto, apresentarei a você, neste material, um resumo abrangente de todas
as aulas, que abarque o máximo possível de conteúdo pertinente a prazos e hipóteses afirma-
tivas/negativas, bem como com relação a outros conteúdos que, pela sua natureza dogmática,
sejam suscetíveis de exploração em provas objetivas.

3. Resumo do Essencial
O presente Estatuto aplica-se às pessoas jurídicas de direito público do Estado do Pará.
Este Estatuto abrange somente as FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO, não as
fundações públicas de direito privado.
As fundações públicas de direito público têm regime jurídico idêntico ao das autarquias,
e seus agentes ocupam CARGOS públicos criados por lei. Já as de direito privado possuem
funcionários ocupantes de EMPREGOS públicos, regidos pela CLT.
AGENTES POLÍTICOS: são aqueles aos quais incumbe a execução das diretrizes traçadas
pelo Poder Público. Desenham os destinos fundamentais do Estado e criam as estratégias
políticas por eles consideradas necessárias e convenientes para que o Estado atinja seus fins.
Têm funções de direção e orientação estabelecidas pela Constituição. Exemplos clássicos: de-
putados, senadores, Presidente da República, vereadores e, segundo parcela da doutrina (com
discordância de Carvalho Filho), juízes e membros do Ministério Público.
AGENTES PARTICULARES COLABORADORES: embora sejam particulares, exercem certas
funções especiais que podem se qualificar como públicas. Sujeitam-se a encargo em favor da
coletividade a que pertencem, de maneira normalmente transitória. Exemplos clássicos: jura-
dos, mesários, concessionários e permissionários de serviços públicos.
SERVIDORES PÚBLICOS: pessoas que se vinculam ao Estado por uma relação permanen-
te de trabalho e que recebem, por período de trabalho ou por produção, uma correspondente
remuneração. São regidos em regra por Estatutos próprios.
O ocupante de emprego público tem vínculo contratual, sob a regência da CLT.
O ocupante de cargo público tem um vínculo legal, baseado em um Estatuto de Regime
Jurídico Único.
• Categoria funcional é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho;
• Grupo ocupacional é o conjunto de categorias funcionais da mesma natureza, escalo-
nadas segundo a escolaridade, o nível de complexidade e o grau de responsabilidade;
• GRUPO OCUPACIONAL: Servidores de nível superior do quadro do TJ-PA; Servidores de
nível médio do quadro.
• CATEGORIA FUNCIONAL: Analista Judiciário, Auxiliar Judiciário.

Tanto Brasileiros NATOS quanto NATURALIZADOS podem prover cargos públicos.


São requisitos básicos para ingresso no serviço público a nacionalidade brasileira, o gozo
dos direitos políticos, a quitação com as obrigações militares e eleitorais e a idade mínima de
18 anos, podendo as atribuições do cargo justificar a exigência de outros requisitos.

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Outras exigências, além dessas, devem necessariamente ser instituídas por lei ou por nor-
ma de força jurídica equivalente ou superior, sob pena de verificação de cometimento de ilega-
lidade por parte da Administração Pública. A Súmula n. 683 do STF preceitua:

Súmula n. 683 do STF


O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art.
7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do
cargo a ser preenchido.

Independentemente de qual seja o excepcional requisito estabelecido para um cargo públi-


co qualquer, se de idade, de escolaridade ou outro: deve, sempre, ter relação com a natureza
das atribuições do cargo, conforme a Súmula 683 do STF.
O percentual de cargos a serem reservados às pessoas com deficiência, neste Estatuto,
tem por limite máximo o percentual de 20% (Decreto Federal estabelece como limite míni-
mo o percentual de 5%, mas há dúvidas sobre sua aplicabilidade, conforme aprofundamen-
to em aula).
O provimento em cargo público pode ocorrer de modo ORIGINÁRIO ou DERIVADO.
PROVIMENTO ORIGINÁRIO: o servidor público, antes de prover o cargo, não tinha nenhuma
relação com a Administração Pública. O grande exemplo é a Nomeação.
PROVIMENTO DERIVADO: antes do provimento do cargo, o servidor público já teve relação
com o Poder Público antes, a qual não foi cessada, mas apenas passou a ter um status dife-
rente. Exemplos: reversão, reintegração e readaptação.
A investidura em cargo público ocorre somente com a posse, e a posse, por sua vez, só se
dá no caso de provimento mediante nomeação.
São formas em espécie de provimento de cargo público a nomeação, a promoção, a rea-
daptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução.
• Cargo de Provimento Efetivo: CONCURSO PÚBLICO.
• Cargo em Comissão: LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.

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O direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas


seguintes hipóteses:
1) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
2) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;
3) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certa-
me anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.
As atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo são im-
prescritíveis (não desaparecem pelo desuso), irrenunciáveis (não desaparecem pela renúncia
do servidor ou da Administração) e improrrogáveis (não se transferem a outro agente público
que assumiu encargo ao qual não era obrigado).
• prazo para tomar posse é de 30 dias, após a publicação do ato de provimento.

Em nosso contexto, ao contrário de regra muito conhecida da Lei Federal n. 8.112/90 (regra
de que só há posse em caso de nomeação), quem toma posse não é somente o recém-no-
meado. É também aquele que está sendo designado para função gratificada (que deve neces-
sariamente ser ocupante de cargo efetivo, como já destacamos), revertido ou reconduzido,
por exemplo.
Posse é quase sinônimo de investidura. Só não é um absoluto sinônimo porque possui
exceções: promoção e reintegração. Estes dois, citados pelo parágrafo único, são fenômenos
distintos, pois um servidor promovido está apenas conseguindo um maior escalão funcional
no mesmo cargo que ocupa. O mesmo raciocínio vale para o reintegrado, que está apenas re-
tomando o exercício de um cargo de que nunca deveria ter sido afastado.
Se a posse ainda não aconteceu: ATO TORNADO SEM EFEITO, se o servidor perder os 30
dias para tomar posse.
Se a posse já aconteceu, mas não houve o efetivo exercício no prazo legal: EXONERAÇÃO.
O prazo para o servidor empossado entrar em exercício é de 15 dias.

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1) Quando houver NOMEAÇÃO: o prazo de 15 dias para entrar em exercício é conta-


do da posse.
2) Em todas as demais formas de provimento (promoção, readaptação etc.): o prazo
de 15 dias para entrar em exercício é contado da data da publicação do ato de provimento
respectivo.

Os cargos em comissão exigem do respectivo servidor ocupante um compromisso de de-


dicação integral ao serviço. Logo, ele deverá trabalhar, inclusive, por mais de 40 horas sema-
nais, caso haja necessidade do serviço (interesse da Administração).
• O servidor público estável perderá o cargo nessas hipóteses:
− sentença judicial transitada em julgado;
− processo administrativo disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa;
− avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada am-
pla defesa;
− corte de gastos em nível extraordinário, com base no art. 169, § 4º, da Constituição
Federal.

Súmula Vinculante n. 43:


É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se,
sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que
não integra a carreira na qual anteriormente investido.

Cargo de Provimento Efetivo: CONCURSO PÚBLICO.

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Cargo em Comissão: LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO.

Súmula n. 15 do STF:
Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação,
quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

No Estado do Pará, existe a necessidade de que a contratação das bancas e a elaboração


dos editais (instrumentação) e a execução dos concursos públicos (impulso de suas fases)
sejam incumbidas a um único órgão: a Secretaria de Estado de Administração.
As provas serão avaliadas na escala de zero a dez pontos, e aos títulos, quando afins, serão
atribuídos, no máximo, cinco pontos. As provas de título, quando constantes do Edital, terão
caráter meramente classificatório.

Se seu perfil de estudos tolerar trocadilhos para memorização, aproveite para considerar
as seguintes frases:

DICA
Numa PROVA, a avaliação costuma variar de 0 a 10!
Um TÍTULO representa uma estrela no seu currículo, e uma
estrela clássica possui 5 pontas.

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A Constituição Federal NÃO proíbe a realização de novo concurso enquanto houver outro
em vigor, ou enquanto houver servidor em disponibilidade. Na verdade, o que a Constituição
faz (art. 37, inciso IV) é assegurar prioridade de convocação àqueles aprovados no primeiro
concurso. Todavia, o Estatuto tratou de dar uma garantia ainda mais sólida, impedindo a re-
alização de novo concurso enquanto houver candidato habilitado ainda não convocado, bem
como enquanto houver servidor em disponibilidade.

Não confunda o requisito da participação de representante sindical ou conselheiro na Comis-


são Organizadora com o disposto no art. 11, § 3º, deste Estatuto. No primeiro caso, é OBRIGA-
TÓRIA a participação do representante na Comissão Organizadora. Todavia, a fiscalização de
todas as fases pelo sindicato (art. 11, § 3º) é FACULTATIVA!

Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.


Caso o candidato seja considerado inapto para o exercício do cargo, pela Junta Médica,
perderá o direito à nomeação.

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Autoridades Competentes para Dar Posse

Em casos especiais, a critério da autoridade competente, a posse poderá ser tomada por
procuração específica.
Para que o servidor tenha o dever de prestar serviço ao Estado do Pará por período igual
ao do afastamento para estudo em área de interesse público, existem as seguintes condições:
• 1) Servidor ter sido AUTORIZADO, após requerer o afastamento;
• 2) Haver percepção de vencimentos durante o afastamento.

O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime ad-
ministrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até
sentença final transitada em julgado. Durante o afastamento, o servidor perceberá dois terços
da remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo, tendo
direito à diferença, se absolvido.
Nesses 2/3, considera-se somente o vencimento básico do cargo, excluindo-se eventuais
gratificações, adicionais e demais vantagens oferecidas ao servidor por estar em pleno e efe-
tivo exercício de suas atribuições. No caso de absolvição, o servidor receberá toda a diferença
de volta, como se em exercício estivesse.
Devemos ter em mente os cinco fatores avaliativos para aprovação, ou não, no estágio
probatório. Tais fatores podem ser memorizados com um básico mnemônico:

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P–R–I–D–A
Produtividade – Responsabilidade – (capacidade de) Iniciati-
va – Disciplina – Assiduidade

A avaliação do servidor deverá ser submetida a homologação 4 MESES ANTES de o servi-


dor completar três anos de exercício e, dessa maneira, adquirir estabilidade, se aprovado. Após
a submissão à homologação, os fatores PRIDA continuarão sendo avaliados e, caso alguma
constatação seja capaz de mudar significativamente o resultado da avaliação, poderá haver
uma reconsideração dela.
O servidor inabilitado/reprovado será EXONERADO, pois não ser aprovado no estágio proba-
tório não é uma falta, mas, sim, um não preenchimento de requisitos para o exercício do cargo.
Efetividade é a qualidade de cargo efetivo, provido por servidor aprovado em concurso
público. Estabilidade é a impossibilidade de exoneração a qualquer tempo, em decorrência
de aprovação em estágio probatório, que dura 3 anos, integrado pela avaliação dos quesitos
estudados no comentário ao artigo anterior. Vitaliciedade, por sua vez, é a garantia ostentada
por juízes e membros do Ministério Público em decorrência de efetivo exercício por dois anos
e participação em cursos de qualificação.
Ficará dispensado do estágio probatório o servidor que tiver exercido o mesmo cargo pú-
blico em que já tenha sido avaliado (Ex: Analista Administrativo do TJ é aprovado para Analista
Administrativo do MP). Esta regra só tem aplicabilidade no âmbito do Estado do Pará, sendo
estendida a outros Estados somente se estes vierem a contemplar regra idêntica.
A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente superior,
observado o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício. O período (espaço temporal – in-
terstício) de 2 anos de efetivo exercício é um período mínimo, e não exato.
Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de deci-
são administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em julgado, com ressarcimento de
prejuízos resultantes do afastamento.
A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para
outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão
em que é lotado.

Remoção NÃO É forma de provimento, mas sim de DESLOCA-


MENTO! Por isso, a remoção não consta do rol do art. 5º.

A redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo ou função, para o


quadro de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, sempre no interesse da Administração.

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Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta
médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Existe um limite de idade para a reversão do servidor aposentado. Tal limite coincide com
o limite da aposentadoria compulsória, que, hoje, no serviço público, segundo o art. 40, § 1º,
inciso II, complementado pelo art. 2º, inciso I, da Lei Complementar n. 152/2015, é de 75 anos
para os ocupantes de cargo de provimento efetivo nos Estados.

O limite de 75 anos de idade não se aplica aos ocupantes de cargos em comissão, de


acordo com entendimento atual do STF (Recurso Extraordinário n. 786540).

Aproveitamento é o reingresso, no serviço público, do servidor em disponibilidade, em car-


go de natureza e padrão de vencimento correspondente ao que ocupava.
Disponibilidade é a situação em que um servidor público estável (necessariamente) perma-
nece sem trabalhar, mas recebendo a remuneração do cargo de que era titular.
O aproveitamento será obrigatório (compulsório) quando restabelecido o cargo de cuja ex-
tinção decorreu a disponibilidade ou quando deva ser provido cargo anteriormente declarado
desnecessário.
Cassação de disponibilidade, assim como a cassação de aposentadoria, é uma punição.
O servidor é obrigado a aceitar o aproveitamento, tomando posse e entrando em exercício nos
prazos legais (30 dias cada).
Readaptação é a forma de provimento, em cargo mais compatível, pelo servidor que tenha
sofrido limitação, em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica oficial.
Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorre-
rá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou de reintegração do ante-
rior ocupante.

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Há três hipóteses de vacância que, também, são hipóteses de provimento: promoção, readap-
tação e transferência. A justificativa prática para isso é a seguinte: quando um servidor é pro-
movido, ele deixa um cargo que provia (torna-o vago) e assume outro que estava vago (torna-o
provido). É exatamente o mesmo raciocínio que se aplica à readaptação e à transferência.

Para auxiliá-lo(a), criei a simples ilustração abaixo:

A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por desti-
tuição. Há diferenças entre dispensa e destituição. Você deve conhecê-las. Vejamos:
• DISPENSA: ocorre quando o próprio servidor pretende deixar essa função (pedido) ou
quando o interesse público determina que o servidor desocupe a função (de ofício).
• DESTITUIÇÃO: é uma penalidade, que deve ser aplicada com observância do devido
processo legal. Tem lugar quando o ocupante da função gratificada comete alguma falta
suscetível de tornar recomendável que ele desocupe a função.

A apuração do tempo de serviço será feita em dias.


O número de dias será convertido em anos, considerados sempre como de 365 (trezentos
e sessenta e cinco) dias.
Para efeito de aposentadoria, feita a conversão, os dias restantes, até 182, não serão com-
putados, arredondando-se para um ano quando excederem a esse número.
Entendo que a melhor maneira de memorizar tal regra é a observação de ilustração como
a seguinte:

Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações


de guerra.

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Licenças Privativas de Servidores Estáveis


• Para trato de interesse particular.
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro.

Licenças Concedidas Sem Remuneração


• Para trato de interesse particular.
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro.
• A partir do 12º mês, por motivo de doença em pessoa da família.

Licenças com Prazo Próprio, Diferente de 24 Meses


• Para o serviço militar e outras obrigações previstas em lei (duração do serviço).
• Para atividade política ou classista (duração do mandato).
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro (duração do mandato eletivo
do cônjuge/companheiro, ou por prazo indeterminado, se por outra razão ocorreu o
afastamento).

Licenças Proibidas para o Ocupante de Cargo em Comissão


• Para trato de interesse particular.
• Para atividade política ou classista.
• Por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro.

Licenças Cuja Concessão Depende de Inspeção Médica


• Para tratamento de saúde.
• Por motivo de doença em pessoa da família.

A licença para tratamento de saúde será concedida a pedido ou de ofício, com base em
inspeção médica, realizada pelo órgão competente, sem prejuízo da remuneração.
Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge, companheiro
ou companheira, padrasto ou madrasta; ascendente, descendente, enteado, menor sob guarda,
tutela ou adoção, e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante compro-
vação médica.
A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:
I – com remuneração integral, no primeiro mês;
II – com 2/3 (dois terços) da remuneração, quando exceder de 1 (um) até 6 (seis) meses;
III – com 1/3 (um terço) da remuneração quando exceder a 6 (seis) meses até 12
(doze) meses;
IV – sem remuneração, a partir do 12º. (décimo segundo) e até o 24º. (vigésimo quarto) mês.
O órgão oficial poderá opinar pela concessão da licença pelo prazo máximo de 30 (trinta)
dias, renováveis por períodos iguais e sucessivos, até o limite de 2 (dois) anos.

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Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem
prejuízo de remuneração. A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação,
salvo antecipação por prescrição médica. No caso de nascimento prematuro, a licença terá
início a partir do parto.
No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de
repouso remunerado.
O servidor será licenciado, quando:
a) convocado para o serviço militar na forma e condições estabelecidas em lei;
b) requisitado pela Justiça Eleitoral;
c) sorteado para o trabalho do Júri;
d) em outras hipóteses previstas em legislação federal específica;
Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias, sem remuneração, para re-
assumir o exercício do cargo.
A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato
de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração. A li-
cença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do ser-
viço. Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 (dois) anos do término da anterior.

A banca poderá tentar te confundir dizendo que o servidor deverá esperar “igual tempo da li-
cença concedida” para tirar novamente a licença para trato de interesse particular, como, por
exemplo, dizendo que o servidor, por tirar 6 meses dessa licença, deveria ficar mais 6 meses
sem tirá-la novamente. Essa informação deve ser considerada FALSA, em razão do art. 93, §
2º, que determina que o servidor deverá ficar em exercício por 2 ANOS após voltar dessa licen-
ça, mesmo que a tenha tirado por um dia!

Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:


I – tratando-se de mandato federal ou estadual ficará afastado do cargo ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo ou função, sendo-lhe faculta-
do optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador:

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a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo


da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horários, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.

É assegurado ao servidor o direito à licença para desempenho de mandato em confedera-


ção, federação, sindicato representativo da categoria, associação de classe de âmbito local
e/ou nacional, sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo.

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Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou com-
panheiro, servidor civil ou militar assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou pro-
porcional para exercício de cargo em local diverso do da lotação do acompanhante ou for
designado para servir fora do Estado ou no exterior.
Após cada triênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus à licença de 60 (sessenta)
dias, sem prejuízo da remuneração e outras vantagens.
O direito de petição engloba as seguintes espécies de petição: requerimento, pedido de
reconsideração e recurso.
• Pedido de reconsideração: é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à
própria autoridade que o emitiu.
• Recurso: é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade superior à que proferiu o ato.

Por sua vez, o “requerimento” pode ser interpretado como uma petição que formula, pela
primeira vez, um pedido de interesse do servidor, sem envolver reexame, nesta ocasião primá-
ria, por qualquer autoridade. Pode ter relação com qualquer assunto de interesse do servidor,
como, por exemplo: averbação de informações funcionais, pedido de licença para trato de inte-
resse particular, dentre outros.
O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo e interrompe a prescrição.
Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão
retroagirão à data do ato impugnado.
O direito de requerer prescreve:
I – em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria
ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
funcionais;
II – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo por fi-
xado em lei.
O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da
ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
• Prazo de prescrição contra atos que ordenem que o servidor “vá embora” (demissão,
cassação de aposentadoria, cassação de disponibilidade): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra atos que envolvam interesses patrimoniais/financeiros do
servidor (como incorporações de vantagens, por exemplo): 5 ANOS
• Prazo de prescrição contra outros atos em geral: 120 DIAS, salvo se a lei estabelecer
prazo próprio para outros atos (por exemplo, a lei estabelece o prazo de 2 anos para a
prescrição da ação disciplinar contra ato que importe suspensão do servidor – art. 198,
inciso II)

Regras sobre os proventos de aposentadoria:

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Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra


da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, a qual
atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo, inexistindo, também, qualquer
idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão.
Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, inexiste óbice constitucional a
que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no cargo comissionado que
já desempenhava ou a que seja nomeado em outro cargo de livre nomeação e exoneração,
uma vez que não se trata de continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração.

A prova poderá cobrar os meses da revisão geral: Abril e Outubro. Nesse caso, você deve
memorizar esses dois meses.

As demais vantagens, para integrarem a remuneração do servidor, têm dois requisitos:


1) Ter caráter permanente. Não integram a remuneração eventuais pagamentos transitó-
rios e temporários, como ajudas de custo e diárias para viagens.
2) Ter como fundamento a contraprestação pelo trabalho exercido. Deve a verba ser paga
ao servidor, permanentemente, em razão do exercício das atribuições.

Qualquer verba de caráter eventual não integrará a remuneração do servidor. O parágrafo


único apenas traz exemplos de verbas eventuais: indenizações (destinadas a reparar al-
gum dano emergente) e auxílios (destinados a ajudar o servidor a suportar alguma despesa
específica).

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Servidor aposentado não tem remuneração: tem Proventos. Ademais, servidor em disponi-
bilidade, tecnicamente, não recebe remuneração, e sim Proventos.

Os tetos remuneratórios devem ser compreendidos na forma da seguinte divisão:

SERVIDORES DO PODER EXECUTIVO: Remuneração do Secre-


tário de Estado ao qual o órgão ou a entidade do servidor esti-
ver vinculado(a).
SERVIDORES DO PODER LEGISLATIVO: Remuneração dos De-
putados do Estado do Pará.
SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO: Remuneração dos De-
sembargadores do Tribunal de Justiça do Pará.
SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Remuneração dos
Procuradores de Justiça do Ministério Público do Pará.

Quanto às faltas abonadas, deve-se observar o limite de três por mês (art. 72, inciso XVI).

Além do vencimento, o servidor poderá perceber as seguintes vantagens:


I – adicionais;
II – gratificações;
III – diárias;
IV – ajuda de custo;
V – salário-família;
VI – indenizações;
VII – outras vantagens e concessões previstas em lei.

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O servidor não poderá perceber, a qualquer título ou forma de pagamento, nenhuma outra
vantagem financeira.
Se o servidor estiver laborando em horas extras, a base de cálculo para o pagamento do
adicional noturno será a seguinte:

(Vencimento + 50% de horas extras) + 25% de hora noturna

 Obs.: Quando nosso Estatuto fala que algo incidirá “sobre o padrão” do cargo, quer dizer que
incidirá sobre o Vencimento Básico, e não sobre a remuneração.

Trabalho por tempo integral é o labor exercido no limite constitucional da exploração do


trabalho humano: 8 horas diárias e 44 horas semanais. É gratificado com acréscimo de 20% a
70% sobre o vencimento do cargo.
Trabalho com dedicação exclusiva é o labor exercido sem qualquer limite fixado. Há, de
fato, uma entrega do servidor ao seu serviço com inteireza, estando à disposição do serviço
público sempre que necessário, sendo até mesmo proibida a prestação de serviços em outra
relação contratual ou jurídico-administrativa. É gratificado com acréscimo de 50% a 100% so-
bre o vencimento do cargo.

A ajuda de custo destina-se à compensação das despesas de instalação do servidor que,


no interesse do serviço, passa a ter exercício nos distritos, com mudança de domicílio em ca-
ráter permanente.

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O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro
ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousa-
das, alimentação e locomoção.
AJUDA DE CUSTO: devida em razão de deslocamento definitivo (inclusive com mudança
de domicílio)
DIÁRIA: devida em virtude de afastamento eventual/transitório.
O servidor que se deslocar para serviço ou estudo só receberá ajuda de custo se preenchi-
dos dois requisitos:
1) Ter o servidor sido designado. O servidor que solicitar por iniciativa própria autorização
para esse deslocamento não receberá ajuda de custo. Somente a receberá quem for designa-
do, isto é, por determinação da autoridade superior.
2) Ser o serviço ou estudo realizado no exterior. A lei restringe a hipótese ao deslocamen-
to para o exterior. Portanto, mesmo que o servidor seja designado, ele não receberá ajuda de
custo se seu deslocamento para serviço ou estudo ocorrer dentro do território nacional, ainda
que fora do Estado do Pará.
A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibi-
lidade de horários.
O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão.
Confira, abaixo, cada um dos objetivos traçados para a seguridade social do servidor públi-
co paraense:
• Universalidade da cobertura do atendimento: este objetivo, na visão deste professor, foi
mal transcrito pela legislação. A Constituição Federal, em seu art. 194, parágrafo único,
inciso I, outorga à seguridade social o objetivo da “universalidade da cobertura e do aten-
dimento”. Por mais que nosso Estatuto não esteja obrigado a reproduzir nada, devemos
admitir que a supressão da partícula aditiva “e” torna a semântica do objetivo de difí-
cil compreensão, pois a universalidade sempre se destinou à cobertura dos gravames
sociais e ao atendimento às pessoas. Não tem lógica, portanto, que a universalidade
destine-se à “cobertura do atendimento”. Logo, em minha visão, este objetivo deve ser
lido como: “universalidade da cobertura e do atendimento”. Este objetivo quer dizer que
a cobertura dos gravame se o atendimento das pessoas deve tentar ser cada vez mais
amplo, abrangendo a maior quantidade de eventos e pessoas possíveis, sem distinções
indevidas. Por isso, a pretensão estatal deverá sempre ser expansiva, no sentido de bus-
car coberturas e atendimentos universais.
• Uniformidade dos benefícios: este objetivo impõe que não exista diferenças nem res-
trições entre os benefícios concedidos a uns servidores e os benefícios concedidos
a outros. Independentemente da carreira, dos requisitos do cargo ou do histórico fun-
cional, os benefícios da seguridade social do servidor público devem ser uniformes a
todos eles.

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• Irredutibilidade do valor dos benefícios: o valor real dos benefícios concedidos aos ser-
vidores públicos (em grande maioria pertencentes à previdência social) deve sempre
conservar-se em patamar que não admita perda real ao servidor. Dessa maneira, à medi-
da que a inflação se movimenta, o valor dos benefícios deve ser alterado.
• Caráter democrático da gestão administrativa, com participação paritária do servidor
estável e do aposentado eleitos para o colegiado do órgão previdenciário do Estado do
Pará: a gestão administrativa da seguridade social encontra expressão na exigência de
que beneficiários diretos do sistema participem dos órgãos deliberativos responsáveis
pela definição do futuro da seguridade social. Portanto, além de esse caráter democráti-
co dever ser preservado, os servidores em atividade e em inatividade devem ter partici-
pação nesses órgãos em igualdade de condições.

Deve o sistema previdenciário do servidor público paraense garantir a eles cobertura de,
no mínimo doença, invalidez, morte, velhice e reclusão. Decifrando-se em termos práticos, são
obrigatórios o pleno funcionamento e a plena disponibilidade dos seguintes benefícios (mes-
mo que com nomes distintos):

Auxílio-doença
Aposentadoria por invalidez
Pensão por morte
Aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição
Auxílio-reclusão

É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à livre associação, como
também, entre outros, os seguintes direitos, dela decorrentes:
a) de ser representado pelos sindicatos, na forma da legislação processual civil;
b) de inamovibilidade dos dirigentes dos sindicatos até 1 (um) ano após o final do mandato;
c) de descontar em folha, mediante autorização do servidor, sem ônus para a entidade
sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e contribuições definidas em Assembleia
Geral da categoria.

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Atualmente, existe uma vedação institucional ao nepotismo, em razão da força vinculante


da Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal, que preceitua:

Súmula Vinculante n. 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurí-
dica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta
e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Veja, a seguir, informações sobre cada espécie de pena disciplinar aplicável:

A banca poderá tentar te confundir dizendo que a clássica “advertência” seria uma penalidade
disciplinar prevista nesse Estatuto. Na verdade, a advertência não existe, nesse termo, no nos-
so Estatuto, porque ela é tratada aqui como REPREENSÃO.
Ademais, veja que, na ilustração acima, destacamos o final “ão” das penas disciplinares: todas
elas terminam com “ão”. Essa dica te ajudará a lembrar que a “advertência” não é prevista aqui.

REPREENSÃO: A penalidade de repreensão não é presente em todos os estatutos funcio-


nais. No Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União (Lei Federal 8.112/90), por exemplo,
não existe sanção nominalmente classificada como “repreensão”. O nosso Estatuto, por sua
vez, prevê a sanção de repreensão. Na prática, a repreensão tem consequência igual à da clás-
sica advertência, esta, sim, prevista em muitos estatutos funcionais, inclusive na Lei Federal n.
8.112/90. Dessa maneira, o ato de repreender o servidor consiste na advertência de que sua
conduta configura violação a deveres e proibições impostos aos servidores. A repreensão será
aplicada para combater infrações de natureza leve, em caso de falta de cumprimento dos de-
veres ou das proibições (art. 188).
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SUSPENSÃO: Consiste em manter o servidor sem exercer suas atribuições e sem receber
a correspondente remuneração. Pode ser aplicada pelo período máximo de 90 dias, em caso
de falta grave, reincidência em faltas leves, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV
e XVII, conforme o art. 189 do nosso Estatuto.
DEMISSÃO: É o desligamento punitivo do servidor dos quadros funcionais em razão do
cometimento de alguma das condutas previstas em lei como sujeitas a causar demissão do
culpado, especificamente no art. 190 de nosso Estatuto. Diferencia-se da exoneração porque
esta, por sua vez, é o desligamento do servidor a pedido dele próprio ou por ser inabilitado no
estágio probatório, coisa que é bem diferente de uma punição.
DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO GRATIFICADA: Sabemos que
cargos em comissão e funções gratificadas podem ser livremente concedidos e retirados dos
servidores, sem necessidade de motivação para tanto. Naturalmente, os ocupantes de cargos
em comissão são exonerados, enquanto os titulares de funções gratificadas são dispensados.
Todavia, a perda desses cargos ou funções pode decorrer de faltas graves, sucessivas ou iso-
ladas, a depender do caso. Logo, o ocupante de cargo comissionado punido por alguma falta
será destituído, assim como o titular de função gratificada.
CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DE DISPONIBILIDADE: Trata-se de penalidade aplicá-
vel aos servidores aposentados em razão do cometimento, na atividade, de falta punível com
demissão (art. 190). O mesmo raciocínio vale para o servidor em disponibilidade. Todavia, há
casos expressamente previstos em nosso Estatuto para a cassação de aposentadoria ou de
disponibilidade: art. 52, que prevê a cassação da aposentadoria do servidor revertido que não
assinar o termo de posse no prazo concedido; art. 55, que prevê a cassação da disponibilidade
do servidor aproveitado que não assinar o termo de posse no prazo legal. Outras hipóteses
estão previstas no art. 196, § 2º.
Na aplicação das penalidades serão considerados cumulativamente:
I – os danos decorrentes do fato para o serviço público;
II – a natureza e a gravidade da infração e as circunstâncias em que foi praticada;
III – a repercussão do fato;
IV – os antecedentes funcionais.
Basicamente, a aplicação de qualquer penalidade ao servidor público deve ter rigor direta-
mente proporcional ao dano causado ao serviço público, além de levar em conta a natureza, a
gravidade e as circunstâncias do caso concreto.
A proporcionalidade entre a natureza/gravidade da infração e a pena disciplinar aplicável já
foi parcialmente aferida pelo legislador, que, nesta lei, elencou condutas puníveis com demissão
ou suspensão (art. 190 e 189, respectivamente). Ademais, o legislador autorizou o exercício do
poder regulamentar da Administração Pública para conceituar faltas leves ou graves (art. 188).
As circunstâncias em que a falta for cometida deverão ser analisadas caso a caso, po-
dendo, em cada contexto, tornar inexistente a pena disciplinar (como agressão a alguém por
legítima defesa) ou amenizar as consequências penais (como lesão aos cofres públicos em
situação de extrema necessidade de salvar-se – estado de perigo).

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A atenção à repercussão do fato muito se relaciona com a imagem do órgão público pe-
rante a sociedade. Muitas vezes, a aplicação da pena será fator de dignidade para a própria
Administração Pública, da qual é cobrada pela população alguma medida justa e eficaz para
coibir faltas iguais ou semelhantes no futuro.
Já os antecedentes funcionais do servidor são relevantes para a determinação e a grada-
ção da pena. A depender do histórico de infrações do servidor, ele pode sofrer sanção de repre-
ensão ou, até mesmo, receber suspensão de 10, 20 ou 30 dias. É no momento dessa gradação,
principalmente, que os antecedentes funcionais do servidor são levados em consideração.
Expressão dessa lógica consta do art. 189, que impõe a pena disciplinar de suspensão ao ser-
vidor reincidente em qualquer falta.
Para auxiliá-lo(a) com a tarefa de memorizar a forma do ato administrativo punitivo (por
meio do qual são aplicadas as penalidades disciplinares), apresento a seguinte ilustração:

A pena de repreensão será aplicada nas infrações de natureza leve, em caso de falta de
cumprimento dos deveres ou das proibições, na forma que dispuser o regulamento.
A pena de suspensão, que não exceder a 90 (noventa) dias, será aplicada em caso de falta
grave, reincidência, ou infração ao disposto no art. 178, VII, XI, XII, XIV e XVII.
A demissão ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nos casos dos
incisos IV, VIII, X e XI do art. 190, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Provocam indisponibilidade de bens do servidor condenado, em razão de obrigação de
ressarcir ao erário, as seguintes condutas:
• improbidade administrativa;
• aplicação irregular de dinheiros públicos;
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
• corrupção.

A pena de demissão será aplicada com a nota “a bem do serviço público”, sempre que o ato
fundamentar-se no art. 190, incisos I, IV, VII, X e XI.
O servidor demitido ou destituído do cargo em comissão ou da função gratificada, na hipó-
tese prevista neste artigo, não poderá retornar ao serviço estadual.

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A demissão a bem do serviço público impede que o servidor volte a ingressar nos quadros
da Administração Pública do Estado do Pará. O fundamento disso, essencialmente, é o propó-
sito de evitar que o patrimônio público volte a ser lesionado, pois o servidor que já o lesionou, a
grosso modo, sabe como lesionar novamente (“assimilou a tática”). As hipóteses em que esse
efeito será implementado são as seguintes:
• crime contra a Administração Pública, nos termos da lei penal;
• improbidade administrativa;
• ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou
de outrem;
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;
• corrupção.

A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, nas hipó-


teses do art. 190, incisos XIII e XV, incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo
público estadual, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Destaque-se que a proibição de ocupar cargo público por tal prazo aplica-se somente ao
âmbito do Estado do Pará. O sujeito condenado poderá, sim, assumir cargos públicos em ou-
tras esferas de governo, ou em outros Estados da Federação. As referidas hipóteses de incom-
patibilização por 5 anos são as seguintes:
• lograr proveito pessoal ou de outrem, valendo-se do cargo, em detrimento da dignidade
da função pública;
• atuação, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando
se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais a parentes até o segundo grau, e
de cônjuge ou companheiro.

Autoridades competentes para aplicar penalidades:

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A ação disciplinar prescreverá:


I – em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposenta-
doria ou disponibilidade e destituição;
II – em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III – em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à repreensão.
Tenha em mente que o prazo é prescricional. Uma confusão básica que a banca poderá
fazer é dizer que “a ação disciplinar decairá”, enquanto, na verdade, ela “prescreverá”. Cuidado.
No mais, é necessário memorizar os prazos prescricionais atinentes a cada pena discipli-
nar. Para auxiliá-lo, apresentamos a seguinte fórmula mnemônica:

5a-2a-180d
a = anos
d = dias

O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

A banca poderá tentar te confundir dizendo que o início do transcurso do prazo prescricional
ocorreria da data do fato, o que está errado. O prazo começa a correr a partir do momento em
que se tornou conhecido. Leia-se: de ciência da Administração Pública.

Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capi-


tuladas também como crime.
A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescri-
ção, até a decisão final proferida por autoridade competente.
Sempre que for aberto processo administrativo disciplinar ou sindicância, o prazo de pres-
crição, seja ele qual for (5 anos, dois anos ou 180 dias), voltará a zero. É isso que significa
interrupção de prazo prescricional. O prazo somente começará a correr novamente, do zero,
após a decisão final do procedimento.
A aplicação de qualquer delas depende do devido processo legal, no decorrer do qual deve
ser plenamente garantido o contraditório e a ampla defesa. Esse processo pode ser uma sin-
dicância ou um processo administrativo disciplinar.
• PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD): aplicável em caso de ser possível a
suspensão do servidor por período maior que 30 dias, ou em casos de demissão, cassa-
ção de aposentadoria e cassação de disponibilidade.
• SINDICÂNCIA: aplicável no caso de a pena possível ser de repreensão ou de suspensão
por 30 dias ou menos.

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Da sindicância poderá resultar:


I – arquivamento do processo;
II – aplicação de penalidade de repreensão ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
III – instauração de processo disciplinar.
Sempre que o ilícito praticado pelo servidor, ensejar a imposição de penalidade de suspen-
são por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade,
ou destituição, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

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Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregula-
ridade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamen-
to do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efei-
tos, ainda que não concluído o processo.
Em regra, o processo, antes da fase decisória, durará 60 dias, prorrogáveis por mais 60.
Nesse período, em virtude da coleta de provas, pode ser mais conveniente que o servidor per-
maneça afastado de suas funções, a fim de que ele não use de suas atribuições para atrapa-
lhar a investigação.
Essa proteção à instrução não pode perdurar para sempre. Se a Administração entender
necessário levar muito mais que 120 dias (60+60) para concluir o procedimento (o que, apesar
de não ter respaldo legal, não provoca nenhum problema na prática), o servidor não poderá
permanecer todo o tempo sem trabalhar, pois presume-se que os 120 dias já são bastantes
para a coleta de todo material probatório sobre o qual o servidor afastado poderia influenciar
negativamente.

O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores está-
veis, designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente.
O processo disciplinar (PAD) se desenvolve nas seguintes fases:
I – instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II – inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III – julgamento.

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A publicação do ato que constituir a comissão é a instauração. Portanto, a contar da ins-


tauração, a processo terá em regra o prazo de 60 dias para ser finalizado, com a execução de
todas suas fases, podendo ser prorrogado por mais 60, se houver necessidade circunstancial.
Se, para tanto, for necessário que os membros da Comissão se dediquem com exclusi-
vidade a esse encargo, eles serão dispensados de qualquer controle de horário imposto aos
servidores da sua repartição, até que o relatório seja entregue.

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A dispensa dos membros da Comissão do ponto perdurará até a entrega do relatório final,
momento em que a finalidade da Comissão se exaure, e não até o julgamento. A banca poderá
tentar inverter isso!

A assistência por advogado, no PAD, ou em qualquer outro procedimento de natureza ad-


ministrativa, não é obrigatória. Poderá o servidor, se assim preferir, fazer-se representar pes-
soalmente em todos os atos do PAD. Esse é o sentido da orientação da Súmula Vinculante
n. 5 do STF:

Súmula Vinculante n. 5 do STF


A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende
a Constituição”. Contudo, se o servidor quiser contratar um advogado, será possível,
desde que arque sozinho com os custos dessa assistência técnica.

É possível que ocorra acareação entre testemunhas e o próprio acusado. É possível, por-
tanto, acareação entre quaisquer pessoas que deponham.
Acareação é nada mais que o interrogatório conjunto de dois ou mais depoentes que diver-
girem em suas declarações sobre o mesmo fato dependente de prova. O depoimento de cada
um será colhido de maneira separada, mas os que divergirem frontalmente em suas narrativas
serão postos frente a frente para o esclarecimento do ponto divergente.
Se o acusado tiver advogado, este poderá fazer novas perguntas a ele, sempre por inter-
médio do Presidente da Comissão, e nunca diretamente ao depoente. O mesmo vale para as
testemunhas. Na prática, ouvir-se-á do Presidente: “pergunte para mim, e eu pergunto para o
depoente”. É a mesma sistemática do direito processual do trabalho.
A indiciação do servidor consiste no apontamento de que existem satisfatórios indícios de
autoria e materialidade da infração que são desfavoráveis ao servidor acusado.
O servidor, se for o caso, será indiciado após a reunião de todo o material probatório colhido
na fase de instrução, que integra o inquérito administrativo, uma das subdivisões do PAD. Feita a
indiciação, o servidor poderá apresentar sua defesa (segunda fase do inquérito administrativo).
A defesa do servidor deverá ser apresentada em peça escrita, em 10 dias (se houver so-
mente um servidor indiciado), contados de sua efetiva citação, que será feita por algum dos
membros da Comissão, devidamente designado pelo Presidente para tal encargo (cumprimen-
to do mandado de citação).
Esse prazo, todavia, será de 20 dias se houver mais de um servidor indiciado. O prazo de
20 dias será comum a todos os servidores: durante o mesmo interstício temporal de vinte dias,
todos os servidores deverão apresentar suas defesas. Os 20 dias serão contados ao mesmo
tempo natural, e não de forma sucessiva (que assim seria se os 20 dias fossem contados iso-
ladamente para cada servidor, começando um prazo quando acabasse o prazo do outro).

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Para ajudá-lo (a) a memorizar o detalhe dos prazos para defesa, apresento a ilustração a seguir:

 Obs.: Se o órgão público negar-se a dar vista do processo ao indiciado na repartição, caberá
MANDADO DE SEGURANÇA, por violação de direito líquido e certo, garantido no artigo
acima comentado.

Se o servidor perder o prazo para apresentar defesa, será aberto novo prazo para a defesa.
Nessa situação, a autoridade que instaurou o PAD deverá designar um servidor de cargo igual
ou superior ao do acusado para defendê-lo. Portanto, o acusado não ficará sem defesa, pois o
objeto da acusação sempre envolve relevantíssimo interesse público, ou, pelo menos, interes-
se de grande importância para o órgão.

A ausência de defesa do servidor não acarreta a presunção de veracidade dos fatos, como no
direito processual civil. Se ele próprio não se defender, a autoridade designará defensor dativo
ao servidor.

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O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a
inadequação da penalidade aplicada.
Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da
família poderá requerer a revisão do processo.
No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respecti-
vo curador.
Antes de qualquer coisa, destaque essa informação: o direito de revisão do PAD não está
sujeito a decadência. Esse direito, portanto, pode ser exercido a qualquer tempo, uma vez que
a autoria e a materialidade de qualquer infração pertencem, também, ao interesse público.
O pedido de revisão é condicionado a um pressuposto básico: surgimento de elementos
que justifiquem o desfazimento da punição imposta, normalmente consistentes em provas
novas obtidas.
Perceba que a lei só concede o direito de pedir revisão relativamente ao PAD, e não à sindi-
cância. Portanto, se na prática a Administração permitir a revisão de sindicância, fará isso com
base em outros fundamentos jurídicos, distintos do nosso Estatuto.
No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (2018/INSTITUTO AOCP/ADEPARÁ/FISCAL ESTADUAL AGROPECUÁRIO/MEDICINA
VETERINÁRIA) Com base na Lei Estadual n. 5.810/1994, que trata do Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públi-
cas do Estado do Pará, assinale a alternativa correta.
a) O ocupante de cargo em comissão poderá ser designado para o exercício de função
gratificada.
b) Na realização de concursos públicos, poderão inscrever-se candidatos de qualquer idade.
c) Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao serviço públi-
co estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço público
ao Estado.
d) O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado de ofício, não sendo obriga-
tório respeitar o devido processo legal.
e) O servidor em estágio probatório poderá ser transferido.

a) Errada. Conforme o art. 6º, parágrafo único, “A designação para o exercício de função gratifi-
cada recairá, exclusivamente, em servidor efetivo”.
b) Errada. Poderão inscrever-se candidatos até 69 anos de idade (art. 19, inciso II).
c) Certa. É a regra literal do art. 10, § 1º.
d) Errada. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado, observado o devido
processo legal (art. 32, § 2º).
e
 ) Errada. Não será concedida a transferência do servidor em estágio probatório (art. 47, inciso
III).
Letra c.

002. (2018/INSTITUTO AOCP/ADEPARÁ/AGENTE FISCAL AGROPECUÁRIO) Com base no


Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias
e das Fundações Públicas do Estado do Pará, assinale a alternativa correta.
a) É permitido ao servidor público desenvolver atribuições e responsabilidades diversas das
inerentes ao seu cargo, desde que haja consentimento, expresso ou tácito, e ele demonstre
habilidade para tanto.
b) O servidor no exercício de cargo de provimento efetivo, independentemente de sua concor-
dância, poderá ser colocado à disposição de qualquer órgão da administração, direta ou indire-
ta, da União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, com ou sem ônus para o Estado
do Pará, desde que observada a reciprocidade.
c) O servidor estável aprovado em outro concurso público fica sujeito a estágio probatório no
novo cargo, exceto se já tiver exercido o mesmo cargo público em que já tenha sido avaliado.
d) Mesmo em estágio probatório, o servidor pode ser promovido.

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e) O servidor, em exercício de mandato eletivo, não poderá ser promovido em nenhuma hipótese.

a) Errada. É vedado cometer ao servidor atribuições e responsabilidades diversas das ineren-
tes ao seu cargo, exceto participação assentida em órgão colegiado e em comissões legais
(art. 3º).
b) Errada. O servidor no exercício de cargo de provimento efetivo, mediante a sua concordân-
cia, poderá ser colocado à disposição de qualquer órgão da administração direta ou indireta,
da União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, com ou sem ônus para o Estado do
Pará, desde que observada a reciprocidade (art. 31).
c) Certa. É a correta regra do art. 34, parágrafo único.
d) Errada. Não poderá ser promovido o servidor que se encontre cumprindo o estágio probató-
rio (art. 38, § 1º).
e) Errada. A promoção, neste caso, poderá ocorrer por antiguidade, apenas (art. 72, inciso IX).
Letra c.

003. (2012/AOCP/TCE-PA/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS)


De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/94, a posse em cargo público contados da publicação
do ato de provimento no Diário Oficial do Estado, ocorrerá no prazo máximo de
a) dez dias prorrogável por mais dez dias a requerimento do interessado.
b) vinte dias prorrogável por mais dez dias a requerimento do interessado.
c) trinta dias prorrogável por mais trinta dias a requerimento do interessado.
d) trinta dias prorrogável por mais quinze dias a requerimento do interessado.
e) vinte dias prorrogável por mais vinte dias a requerimento do interessado.

Conforme o art. 22, caput, “a posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publi-
cação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado”. Ademais, consoante o § 1º deste
artigo, “o prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo ne-
cessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da
Administração.”.
Letra d.

004. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) As regras


sobre estágio probatório e promoção dos Servidores Públicos Civil da Administração Dire-
ta, Autarquias e Fundações Públicas do Estado do Pará estão previstas na Lei Estadual n.
5.810/1994. Sobre esses assuntos, assinale a alternativa correta.
a) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito
a estágio probatório por período de dois anos, durante os quais a sua aptidão e capacidade

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serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: as-
siduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; e responsabilidade.
b) O término do estágio probatório importa no reconhecimento da estabilidade de ofício.
c) A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe assegure
maior vencimento base, dentro de categoria funcional diversa, obedecidos os critérios de anti-
guidade e merecimento, alternadamente.
d) A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente superior,
observado o interstício de 3 (três) anos de efetivo exercício.
e) O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses consideradas
como de efetivo exercício, concorrerá à promoção.

a) Errada. O erro está no tempo do estágio probatório, que é de três anos (art. 32).
b) Certa. É a regra literal do art. 33.
c) Errada. A promoção é a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe as-
segure maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os critérios
de antiguidade e merecimento, alternadamente (art. 35).
d) Errada. A promoção por antiguidade dar-se-á pela progressão à referência imediatamente
superior, observado o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício (art. 36).
e) Errada. O servidor que não estiver no exercício do cargo, ressalvadas as hipóteses conside-
radas como de efetivo exercício, não concorrerá à promoção (art. 38).
Letra b.

005. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/AGENTE PRISIONAL) Tomando por base a Lei Estadual n.


5.810/1994, que disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Adminis-
tração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado do Pará, relacione as colunas e assinale a
alternativa com a sequência correta.
1. Remoção.
2. Transferência.
3. Promoção.
4. Reversão.
 (  ) É a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe assegure maior
vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os critérios de an-
tiguidade e merecimento, alternadamente.
 (  ) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para outro car-
go de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão
em que é lotado.
 (  ) É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica
oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

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 (  ) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, para outro car-
go de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no mesmo Poder.

a) 3 – 4 – 2 – 1.
b) 1 – 3 – 4 – 2.
c) 1 – 4 – 2 – 3.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 3 – 1 – 4 – 2.

(3- PROMOÇÃO – art. 35) É a progressão funcional do servidor estável a uma posição que lhe
assegure maior vencimento base, dentro da mesma categoria funcional, obedecidos os crité-
rios de antiguidade e merecimento, alternadamente.
(1- REMOÇÃO – art. 49) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efe-
tivo, para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no mesmo Poder e no
mesmo órgão em que é lotado.
(4- REVERSÃO - art. 51) É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando,
por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
(2- TRANSFERÊNCIA – art. 43) É a movimentação do servidor ocupante de cargo de provi-
mento efetivo, para outro cargo de igual denominação e provimento, de outro órgão, mas no
mesmo Poder.
Letra e.

006. (2018/AOCP/SECOM-PA/JORNALISTA) Assinale a alternativa correta acerca da Lei Es-


tadual n. 5.810, de 24 de janeiro de 1994, que instituiu o Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Esta-
do do Pará.
a) A nomeação para cargo público será feita exclusivamente em caráter efetivo, mediante pré-
via habilitação em concurso.
b) Em caso de empate, terá preferência, na ordem de classificação do concurso público, o can-
didato pertencente ao serviço federal, estadual e municipal, nessa ordem.
c) Fica assegurada a fiscalização do concurso público, em todas as suas fases, pelas entida-
des sindicais representativas de servidores públicos.
d) O exercício do cargo terá início dentro de 72 horas contadas da data da posse, no caso de
nomeação, excetuando-se feriados e fins de semana.
e) O servidor poderá ausentar-se do Estado sem prévia autorização de seu superior hierárquico
somente para estudo ou para estudo ou missão de qualquer natureza.

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a) Errada. A nomeação será feita: I - em caráter efetivo, quando exigida a prévia habilitação em
concurso público, para essa forma de provimento; II - em comissão, para cargo de livre nome-
ação e exoneração, declarado em lei (art. 6º, incisos I e II).
b) Errada. Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao servi-
ço público estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço
público ao Estado (art. 10, § 1º).
c) Certa. É a regra literal do art. 11, § 3º.
d) Errada. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de quinze dias, contados: I - da data
da posse, no caso de nomeação; II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos
(art. 25, incisos I e II).
e) Errada. O servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer natu-
reza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designação do titular do órgão
em que servir (art. 26).
Letra c.

007. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM GESTÃO PENITENCIÁRIA – ENFERMAGEM)


A Lei n. 5.810/1994 dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará. Sobre o
conteúdo dessa lei, assinale a alternativa correta.
a) O servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou missão de qualquer natureza,
apenas sem receber seu vencimento e mediante prévia autorização ou designação do titular
do órgão em que servir.
b) O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço público, fora
do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, sequentemente, prestar servi-
ço, pelo dobro do período, ao Estado.
c) O afastamento do servidor para participação em congressos e outros eventos culturais, es-
portivos, técnicos e científicos não será permitido.
d) O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime admi-
nistrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até sen-
tença final transitada em julgado.
e) Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão,
continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito à metade do
vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercí-
cio do cargo.

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a) Errada. Conforme o art. 26, “o servidor poderá ausentar-se do Estado, para estudo, ou mis-
são de qualquer natureza, com ou sem vencimento, mediante prévia autorização ou designa-
ção do titular do órgão em que servir”.
b) Errada. O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço públi-
co, fora do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, sequentemente, prestar
serviço, por igual período, ao Estado (art. 27).
c) Errada. Conforme o art. 28, “o afastamento do servidor para participação em congressos e
outros eventos culturais, esportivos, técnicos e científicos será estabelecido em regulamento”
(ou seja, é permitido).
d) Certa. Trata-se da regra do art. 29, caput.
e) Errada. Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da de-
missão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um
terço do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo
exercício do cargo (art. 29, § 2º).
Letra d.

008. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM ENFERMAGEM) Com base na Lei Estadual n.


5.810/1994, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alter-
nativa com a sequência correta.
I – ( ) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de inscrever-se em concur-
so público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de
que são portadoras, às quais serão reservadas até 10% (dez por cento) das vagas oferecidas
no concurso.
II – ( ) Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.
III – ( ) No âmbito de cada Poder ou órgão, o setor competente de pessoal processará as pro-
moções que serão efetivadas por atos específicos no prazo de 60 (sessenta) dias, contados
da data de abertura da vaga.
a) V – V – F.
b) V – F – V.
c) F – V – V.
d) F – V – F.
e) V – F – F.

I – Errado. O percentual, na verdade, é de 20% (art. 15, parágrafo único).


II – Certo. É a regra literal do art. 16, parágrafo único.
III – Certo. Trata-se da regra literal do art. 39.
Letra c.

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009. (2012/AOCP/TCE-PA/ASSESSOR TÉCNICO DE INFORMÁTICA/ADMINISTRADOR DE


BANCO DE DADOS) De acordo com a Lei Estadual n. 5.810/94, analise as assertivas e assinale
a alternativa que aponta as corretas.
I – As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo dependen-
tes entre si.
II – a absolvição judicial somente repercute na esfera administrativa, se negar a existência do
fato ou afastar do servidor a autoria.
III – O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
IV – A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

I – Errado. As sanções civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo independen-


tes entre si (art. 181).
II – Certo. É a regra literal do art. 182.
III – Certo. Trata-se da literalidade da regra do art. 179.
IV – Certo. É a regra literal do art. 180.
Letra b.

010. (2012/AOCP/TCE-PA/ASSESSOR TÉCNICO DE INFORMÁTICA/ANALISTA DE SUPOR-


TE) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. De acordo com a Lei
Estadual n. 5.810/94, é vedado ao servidor
I – pleitear como intermediário ou procurador junto ao serviço público, exceto quando se tratar
de interesse do cônjuge ou dependente.
II – deixar de comparecer ao serviço, sem causa justificada, por 30 (trinta) dias consecutivos.
III – valer-se do exercício do cargo para auferir proveito pessoal ou de outrem, em detrimento
da dignidade da função.
IV – deixar, com justa causa, de observar prazos legais administrativos ou judiciais.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

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Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
Gustavo Deitos

I – Certo. Trata-se da proibição constante do art. 178, inciso III.


II – Certo. Trata-se da proibição constante do art. 178, inciso IV.
III – Certo. Trata-se da proibição constante do art. 178, inciso V.
IV – Errado. Na verdade, é vedado ao servidor “deixar, sem justa causa, de observar prazos le-
gais administrativos ou judiciais” (art. 178, inciso XVI).
Letra a.

011. (2012/AOCP/TCE-PA/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – DIREITO) De acordo com


a Lei Estadual n. 5.810/94, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – A aprovação em concurso público gera o direito à nomeação, respeitada a ordem de classi-
ficação dos candidatos habilitados.
II – Terá preferência para a ordem de classificação o candidato já pertencente ao serviço públi-
co estadual e, persistindo a igualdade, aquele que contar com maior tempo de serviço público
ao Estado.
III – Se ocorrer empate de candidatos não pertencentes ao serviço público do Estado, decidir-
-se-á em favor do mais idoso.
IV – O Edital do concurso disciplinará os requisitos para a inscrição, o processo de realização,
os critérios de classificação, o número de vagas, os recursos e a homologação.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

I – Certo. Trata-se da regra literal do art. 10, caput. Cabe salientar, no entanto, que o dispositivo
é atécnico, vez que o direito à nomeação é assegurado somente aos candidatos aprovados
dentro do número de vagas ofertadas pelo edital (entendimento atual do STF).
II – Certo. É a regra literal do § 1º do art. 10.
III – Certo. É a regra literal do § 2º do art. 10.
IV – Certo. Trata-se da regra literal do art. 13.
Letra e.

012. (2012/AOCP/TCE-PA/AUDITOR) No que diz respeito aos direitos e deveres dos Servido-
res Públicos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

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Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
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I – O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada


em julgado.
II – Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
III – Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indeniza-
ção, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional
ao tempo de serviço.
IV – Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será demitido, contudo, lhe
será conferido direito à indenização proporcional ao tempo de serviço.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.

I – Errado. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em


julgado, ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa
(art. 68). Cabe salientar que, além dessas duas hipóteses, existe a avaliação periódica de de-
sempenho, prevista no art. 41, § 1º, inciso III da CF/88.
II – Certo. É a regra do art. 41, § 4º, da Constituição Federal.
III – Certo. É a regra literal do art. 41, § 2º, da Constituição Federal.
IV – Errado. Se o cargo houver sido extinto, a reintegração dar-se-á em cargo equivalente, res-
peitada a habilitação profissional, ou, não sendo possível, ficará o reintegrado em disponibili-
dade no cargo que exercia (art. 40, § 3, do Estatuto). É a mesma regra constante do art. 41, §
3º, da CF/88.
Letra b.

013. (2012/AOCP/TCE-PA/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS)


Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
II – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em con-
curso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

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Lei n. 5.810/1994 – Regime Jurídico Único
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III – As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo


efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de dire-
ção, chefia e assessoramento.
IV – Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

I – Certo. É a regra do art. 14, inciso III: “Os concursos terão a validade de até dois anos, a contar
da publicação da homologação do resultado, no Diário Oficial, prorrogável expressamente uma
única vez por igual período”.
II – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso IV, da CF/88.
III – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso V, da CF/88.
IV – Certo. A banca cobrou a regra literal do art. 37, inciso XII, da CF/88.
Letra e.

014. (2012/AOCP/TCE-PA/TÉCNICO DE INFORMÁTICA – SUPORTE) Analise as assertivas


e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
II – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.
III – A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
IV – A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a neces-
sidade temporária de excepcional interesse público.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas III e IV.
e) I, II, III e IV.

I – Certo. O art. 175 prevê: “É garantido ao servidor público civil do Estado do Pará o direito à
livre associação (...)”.
II – Certo. Conforme o art. 240, “É assegurado o direito de greve, na forma de lei específica”.

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III – Certo. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de inscrever-se em


concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a defici-
ência de que são portadoras, às quais serão reservadas até 20% (vinte por cento), das vagas
oferecidas no concurso (art. 15, parágrafo único).
IV – Certo. O examinador explorou a regra literal do art. 37, inciso IX, da CF/88.
Letra e.

015. (2012/AOCP/TCE-PA/AUDITOR) De acordo com a Lei n. 5.810, de 24/01/1994, e poste-


riores atualizações (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará), analise
as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I – O servidor autorizado a afastar-se para estudo em área do interesse do serviço público, fora
do Estado do Pará, com ônus para os cofres do Estado, deverá, sequentemente, prestar servi-
ço, por igual período, ao Estado.
II – O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime ad-
ministrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até
sentença final transitada em julgado.
III – Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demis-
são, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um terço
do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercí-
cio do cargo.
IV – O servidor no exercício de cargo de provimento efetivo, mediante a sua concordância
poderá ser colocado à disposição de qualquer órgão da administração direta ou indireta, da
União, do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, com ou sem ônus para o Estado do
Pará, desde que observada a reciprocidade.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e IV.
d) Apenas I, III e IV
e) I, II, III e IV.

I – Certo. É a regra literal do art. 27.


II – Certo. Trata-se da regra literal do caput do art. 29.
III – Certo. É a regra literal do art. 29, § 2º.
IV – Certo. Trata-se da regra literal do caput do art. 31.
Letra e.

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GABARITO
1. c
2. c
3. d
4. b
5. e
6. c
7. d
8. c
9. b
10. a
11. e
12. b
13. e
14. e
15. e

Gustavo Deitos
Professor de Cursos Preparatórios pra Concursos Públicos. Coach especialista em Concursos Públicos.
Servidor do TRT da 12ª Região.
Convocações: Técnico Judiciário do TRT da 12ª Região e Analista Judiciário do TRF da 3ª Região. Outras
aprovações: 8° lugar – TRT da 24ª Região – Analista Judiciário, 39° lugar – TST – Analista Judiciário e 48°
lugar – TRT da 24ª Região – Técnico Judiciário.

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