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Universidade de Cabo Verde

Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Artes


Exercícios sobre Falácias Não-Formais

1. Analise e apresente provas, no seguinte texto, da existência de falácias


semânticas, falácias de relevância e falácias de dispersão.

“A teoria da relatividade de Einstein é a verdadeira explicação da mecânica da


natureza, porque nunca foi refutada. Uma vez Albert Einstein era alemão e doutor
em física, a sua fórmula (E=mc2), é uma teoria verdadeira, porque quando a
defendeu ambicionava meramente acabar com física newtoniana, que falava do
espaço absoluto. Aliás, quem não acreditar nela será mal sucedido na
compreensão da natureza, pois a maioria dos físicos assim argumenta, e por
consideração ao povo alemão que é um povo pensador, devemos acreditar na
teoria da relatividade. Por conseguinte, a teoria da relatividade restrita não
poderia ser estabelecida por Max Planck, pelo facto deste ser apenas um teórico
da física quântica que, geralmente ia, aos Domingos, à igreja protestante e
apelava à obediência incondicional aos pastores populistas. Mas, dado que o
movimento é relativo a um “observador”, segue-se que tudo é relativo e finito. Se
tudo é relativo, então nada é sustentável. Se tudo é relativo, relativa é a existência
de Deus e do mundo! Da mesma forma se Deus não existe não há pecado, dizem
as pessoas comuns e sábias. Foi por isso, que muitos perguntam se o mundo terá
um fim depois da vinda de Cristo e se o destino dos homens maus também seria no
Céu. Perante esta siuação ou acreditamos na vinda de Cristo ou antecipamos o
encontro com Ele através do suicídio, pois se muitos aderissem a esta prática, isso
aliviaria o consumo dos recursos naturais, e o aumento dos recursos disponíveis
leveria o homem a encontrar a cidade dos bens-aventurados aqui na Terra e a
imortalidade humana”.

2. Construa um argumento e demonstre nele com provas, para cada caso


solicitado, a existência de falácias indutivas (generalização apressasada e falsa
analogia), falácias causais (efeito conjunto e causa complexa), falácias de
explicação (invenção de factos, distorção de factos) e falácias de definição
(circularidade e condições conflituantes).

3. Imagine que você é um lógico formal, e que numa discussão, o seu opunente é
um perito em cometer falácias em relação à afirmação do consequente (contra
Modus Ponens) e negação do antecedente (contra Modus Tollens). Demosntre-lhe
que ele está errado através de um exemplo para cada uma destas falácias.

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