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Curso:
ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À COMUNIDADE
Introdução............................................................................................................................................3
Público-Alvo………………………………………………………………………………………………………3
Objectivo Geral…………………………………………………………………………………………………..3
Objectivos Específicos………………………………………………………………………………………....3
Benefícios e condições de utilização………………………………………………………………………….4
Explicação da UFCD……………………………………………………………………………………………4
Racionalização do Trabalho ................................................................................................................5
Conceitos e terminologia da racionalização do trabalho ............................................................................5
Distinção entre actividade e tarefa .........................................................................................................6
Princípios de racionalização das actividades de trabalho ........................................................................ .6
Princípios de trabalho em equipa ............................................................................................................7 2
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
2. Desenvolvimento de atividades
Este manual não pode ser reproduzido, sem autorização prévia e apenas poderá ser utilizado em ações
ministradas pela Mutação, Lda.
Explicação da UFCD
Nesta unidade de formação de curta duração, abordam-se algumas noções básicas de organização do 4
trabalho. A importância do trabalho para o bem de cada um, da sociedade e da nação. Considerando que o
trabalho numa empresa, seja ela grande ou pequena, é feito um estudo do significado de produção e de
produtividade. Uma empresa pode ter uma boa produção, ou seja, uma grande quantidade de produtos,
fabricados de forma rápida, com baixo custo e de boa qualidade. Outro ponto importante para a organização
o Posto de trabalho são os princípios de economia de movimentos. Esses princípios facilitam a realização de
um trabalho com menos esforço físico e de forma inteligente a simplificação do trabalho, que consiste numa
série de procedimentos para tornar o método de trabalho mais simples, mais rápido e menos cansativo.
Abordaremos também a necessidade de implementar um layout ou arranjo físico do local de trabalho. O
objetivo é mostrar como se pode organizar o espaço de trabalho para alcançar maior nível de produção e de
produtividade, sem excesso de movimentação.
A desmotivação no ambiente organizacional gera entre outros danos como, acidentes, preguiças e prejuízo
no processo. A metodologia imposta pelas instituições muitas vezes mal elaboradas desde o recrutamento e
seleção até o resultado das ações propostas, torna-se uma ferramenta argumentativa para que os
colaboradores atribuam à falta de estrutura da empresa as disfunções surgidas no meio organizacional.
normalmente positivos, por outro lado, ao realizarem funções de forma persistente, os fins são insatisfatórios
tanto para os líderes quanto para funcionários, que são submetidos a constrangimento e desgaste emocional.
Sendo a tarefa uma prescrição, um quadro formal, é o trabalho real dos trabalhadores ou actividade, que
permite a produção.
De uma maneira mais simplificada diz-se que, a actividade se refere às condutas e comportamentos
dos trabalhadores, na execução de uma determinada tarefa.
Em todos os planos definidos pela organização do trabalho, manifestam-se diferenças entre o estabelecido e
o autêntico, pois o trabalho real dos trabalhadores nunca é o puro reflexo da tarefa, nem uma mera execução.
O trabalho em equipa é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e
entendidos. O verdadeiro trabalho em equipa é um processo contínuo interativo de um grupo de pessoas
aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no
suporte a uma missão comum.
Características gerais:
Maior envolvimento dos membros da equipa
Maior responsabilidade e autoridade dos membros da equipa
Maior grau de comprometimento
Pré-disposição para a polivalência (rotação dos membros)
Maior suporte aos membros das equipas
Senso de propriedade – ser dono da área
Realização profissional
1. Propósito claro: a visão, missão, objetivo ou tarefa da equipa foi definida e agora é aceita por todos.
Existe um plano de ação.
2. Informalidade: o clima tende a ser informal, confortável e relaxado. Não existem tensões obvias ou
sinais de aborrecimento.
3. Participação: existe muita discussão e todos são encorajados a participar
4. Escuta: os membros utilizam técnicas de escuta como questionamento, paráfrases (repetir o que
foi dito com outras palavras) e resumo para expor ideias.
5. Discordância civilizada: existe discordância, mas a equipa esta confortável com isso e não mostra
sinais de evitar, encobrir ou omitir conflitos.
6.Decisões de consenso: para decisões importantes o objetivo é fundamental, mas são
necessariamente a concordância, através da discussão aberta das ideias de todos evitando a votação
formal
7.Comunicação aberta: os membros da equipa sentem-se livres para expressar os seus sentimentos
sobre as tarefas, bem como na operação do grupo. A comunicação acontece fora das reuniões.
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Trabalho em equipa porque:
Para promover o espírito de equipa em todos
Para garantir padrões de qualidade
Para se poder alcançar uma posição competitiva no mercado
HUMANOS
FINANCEIROS
TECNOLÓGICOS
FÍSICOS
RECURSOS
ERGONOMIA
A aplicação de alguns princípios da Ergonomia permite uma disposição do posto de trabalho mais racional e
mais de acordo com as necessidades dos trabalhadores para se conseguirem melhores níveis de
desempenho por parte destes e consequentemente uma melhor rentabilização dos investimentos em
máquinas e equipamentos. No entanto devemos ter especial atenção aos seguintes aspectos:
1 – Ruído
A presença de ruídos é um dos factores que mais perturbam o bom andamento dos trabalhos, afectando a
concentração e, por conseguinte, a produtividade. Os ruídos podem ter várias origens:
Um ruído intenso e prolongado constitui uma agressão tanto mais prejudicial quanto a médio prazo
provoca uma habituação naqueles que são vítimas, tornando-os progressivamente surdos, sem que
se apercebam e reajam a tempo. No imediato toma-se, evidentemente, num obstáculo à percepção
das mensagens auditivas (sons diferentes que assinalem uma anomalia de funcionamento, alarmes
sonoros e todas as informações verbais de origem humana).
Quanto ao som ambiente, sabe-se que provoca muitas variações na concentração e bem-estar. As
empresas especializadas apresentam as mais diversas teorias sobre o benefício do som ambiente,
mas a interferência da música sobre o trabalhador oscila de acordo com o seu próprio gosto musical
e reflecte-se em irritação ou relaxamento, mostrando que o som ambiente pode ser totalmente
desaconselhável para os ambientes de trabalho que exijam um grau mínimo de concentração.
c) Trabalho de pormenores finos com algum contraste; esforço prolongado (Trabalho de escritório,
leitura, sala de desenho)
Tipo de iluminação: iluminação localizada; lâmpada no tecto directamente por cima da cabeça
Nível de iluminação: 600 a 240 lux
d) Trabalho de pormenores finos ou médios com bastante contraste; esforço não prolongado
(corredores, lavabos, refeitórios)
Tipo de iluminação: iluminação geral
Nível de iluminação: 240 a 60 lux ~
As fontes de iluminação devem ser dispostas de modo, a evitar os contrastes violentos entre o campo de
observação e a periferia e a evitar o ofuscamento directo e o ofuscamento indirecto.
Deve-se também evitar desperdícios de luz, nomeadamente mantendo uma iluminação constante e limpando
as fontes luminosas de uma a quatro vezes por ano (em função da sua exposição às poeiras).
3 – AS CORES
É inquestionável o efeito psicológico que as cores dos equipamentos e do ambiente envolvente causam às
pessoas. Além disso, elas são meios auxiliares na criação de efeitos de ilusão de óptica que, às vezes, são
necessários, em decorrência de alguma disfunção estrutural do local. Há livros e estudos específicos que
podem ser encontrados nesta área. Todos são unânimes em aconselhar, como mais ideais para os 13
ambientes de escritório, as cores frias, como branco, creme, tonalidades claras do azul, do verde e do cinza.
Sabemos da importância que a cor exerce na produção do bem-estar das pessoas. O peso aparente dos
objectos aumenta ou diminui de acordo com sua cor. As cores claras proporcionam a sensação de menor
peso. Vamos deter-nos apenas nas cores padronizadas por algumas Normas Técnicas, para uso nos postos
de trabalho:
VERMELHO – Alarme – Usada para distinguir e indicar perigo (caixa de alarme, extintores etc.).
AMARELO – perigo mecânico – É a cor usada no sentido de perigo para indicar cuidado (parte baixa de
escadas portáteis, corrimão, peças cortantes, etc.)
AZUL – aviso, indicação - Indica cuidado, exemplificando: elevadores, entradas de caixas
LARANJA – perigo térmico – Identifica partes móveis e perigos de máquinas e equipamentos.
BRANCO – Usado para assinalar passadiços e corredores de circulação por meio de faixas etc.
Nota: As máquinas devem ser pintadas com cores claras, de factor de reflexão de cerca de 50%: amarelo,
verde-claro, cinzento claro, azul claro, beges diversos, etc.
4 – Ventilação e temperatura
A ventilação é, sem dúvida, outro importante factor ligado à produtividade humana. A ventilação adequada
pode ser obtida de duas formas, a ventilação natural e a artificial. A ventilação natural é obtida pela
instalação de janelas e aberturas que possibilitem a circulação de ar. Às vezes não há possibilidade de
ventilação natural e a circulação de ar é insuficiente para proporcionar uma sensação agradável.
Poderão existir alguns inconvenientes, como poeira, ruídos externos e frequentes períodos de chuva, que
venham a desaconselhar a ventilação natural. Já a ventilação artificial é obtida por meios mecânicos, os
mais comuns são os ventiladores, os circuladores de ar, os compressores e os ares condicionados.
A ventilação artificial torna-se necessária quando se utilizam, na empresa, máquinas ou computadores que
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exijam uma certa preparação do ar em nível de humidade, pureza e temperatura.
Em relação à temperatura, sabemos que tantos os homens como as máquinas são sensíveis aos seus
efeitos. Há estudos que associam a temperatura à produtividade humana. Aconselha-se que, para se atingir o
máximo de rendimento humano, as temperaturas devem ser entre 18° e 20°C para trabalhos muito activos e
entre 20° e 22°C para trabalhos de escritório.
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O apoio para os pés deve:
1. _ Ser estável, possuir grande superfície de suporte e permitir várias posições:
2. _ Ter altura regulável;
3. _ Ter a altura regulada de acordo com a cadeira;
4. _ Fazer um ângulo recto, aproximadamente, com a perna.
6 – Os apoios na posição de pé
Em alguns locais de trabalho, quer por manifesta impossibilidade de se sentarem, quer ainda devido a alguns
preconceitos que já deveriam estar ultrapassados, as pessoas ainda passam muito tempo de pé. Nesta
posição:
1. _ A circulação sanguínea nas pernas é reduzida,
2. _ Todo o corpo repousa numa superfície demasiado pequena (os pés)
3. _ A conservação do equilíbrio origina tensão muscular constante
4. _ Diminui a habilidade manual.
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7 – As mesas e as secretárias 17
Os tampos das mesas e secretárias não devem ser excessivamente grandes a ponto de haver zonas que,
uma pessoa sentada numa cadeira, dificilmente atinge, ou tão pequenos que não permitam a uma pessoa
trabalhar à vontade. As medidas máximas aconselhadas são aproximadamente 75 a 80 x 190 a 195 cm.
Estas dimensões permitem a qualquer pessoa normal alcançar, sem esforço, um documento de formato A4
em qualquer ponto da mesa. As medidas mínimas não devem ser inferiores a 60 x 75 cm. Estas medidas
permitem a qualquer pessoa trabalhar à vontade sobre um documento de formato A4.
Do traçado resultam configuradas quatro zonas: a 1ª, a 2ª e a 3ª estão incluídas na área normal, a 4ª zona
está compreendida na área máxima do trabalho. Nessas zonas são executados respectivamente os
movimentos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª categorias, definidas pela aplicação da "lei dos músculos pequenos". Projectada
no espaço essa noção de zona de trabalho, resulta o volume de trabalho com esferas normais e esferas
máximas de trabalho.
Os movimentos adequados ou vantajosos resultam da eliminação dos esforços inúteis e do emprego dos
movimentos da categoria mais baixa possível, ou os realizados nas 1ª e 2ª zonas. A possibilidade do
emprego desses movimentos depende, muitas vezes, da utilização de montagens ou mecanismos auxiliares
Os tectos devem situar-se a uma altura tal que permitam a circulação e a permanência da pessoa no local
sem constrangimentos.
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3. O posto de trabalho e o assento devem ter alturas que permitam ao operador trabalhar, à vontade
e alternadamente, nas posições de pé e sentado.
4. O posto de trabalho deve ser provido das condições físicas mais adequadas à natureza do
esforço solicitado e ao grau de atenção. O recinto onde o trabalho se realiza deve satisfazer as
condições do meio físico, quanto a ventilação, iluminação, limite dos ruídos etc., observando as
normas da segurança e higiene do trabalho, para preservar a saúde e o bem-estar do pessoal.
Em resumo:
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O posto de trabalho é a unidade elementar de um processo produtivo, da sequência de trabalho ou da própria
organização, pois, regra geral, corresponde a cada indivíduo e à respectiva tarefa. É constituído pelo Homem
e pelos instrumentos e meios auxiliares indispensáveis à realização da tarefa. Assim aplicação dos
conhecimentos teóricos/práticos deve passar pela sensibilização dos empresários para as mais-valias que a
organização do posto de trabalho oferece, não só ao trabalhador, mas fundamentalmente à rentabilidade do
tempo/ espaço produtivo e consequente aumento do lucro.
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