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MANUAL

ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO


UFCD 0650

Curso:
ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À COMUNIDADE

Mutação – Consultoria, Estudos e Serviços de Formação, Lda


Rua Miguel Bombarda, 79 – 3080-159 Figueira da Foz
© 2015

Mutação – Consultoria, Estudos e Serviços de Formação, Lda


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Tel: 233 942 205 | E-mail: geral@mutacao.pt
Designação do Manual Organização do Posto de Trabalho
Curso ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À COMUNIDADE
Formador Fátima Lopes
Ano 2018

Mutação – Consultoria, Estudos e Serviços de Formação, Lda


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ÍNDICE

Introdução............................................................................................................................................3
Público-Alvo………………………………………………………………………………………………………3
Objectivo Geral…………………………………………………………………………………………………..3
Objectivos Específicos………………………………………………………………………………………....3
Benefícios e condições de utilização………………………………………………………………………….4
Explicação da UFCD……………………………………………………………………………………………4
Racionalização do Trabalho ................................................................................................................5
Conceitos e terminologia da racionalização do trabalho ............................................................................5
Distinção entre actividade e tarefa .........................................................................................................6
Princípios de racionalização das actividades de trabalho ........................................................................ .6
Princípios de trabalho em equipa ............................................................................................................7 2

Organização do Posto de Trabalho ....................................................................................................11


Princípios da ergonomia ...................................................................................................................... 11
1 – O Ruído........................................................................................................................................ 11
2 – A Iluminação .................................................................................................................................12
3 – As Cores ......................................................................................................................................13
4 – Ventilação e Temperatura ..............................................................................................................14
5 – As Cadeiras e os Apoios ...............................................................................................................15
6 – Os Apoios na Posição de Pé .........................................................................................................15
7 – As Mesas e as Secretárias ...........................................................................................................17
8 – As Portas, os Tectos, os Corredores e as Estantes ........................................................................19
2 – O layout do Posto de Trabalho …………………………………............................................................19
Regras de Economia dos Movimentos……………………………………………………………………………...20
Outras Regras Complementares…………………………………………………………………………………… 21
Bibliografia.....................................................................................................................................................23

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Introdução
Público-alvo
Este curso destina-se a indivíduos referenciados como tendo baixos níveis de qualificação e de
rendimento, beneficiários do Rendimento Social de Inserção, desempregados de longa duração,
ex-reclusos, jovens sujeitos a medidas tutelares educativas, cidadãos sujeitos a medidas tutelares
executadas na comunidade, sem abrigo, com comportamentos aditivos.

Objetivo Geral

Dotar os formandos de conhecimento e competências na


1. Utilização dos princípios básicos da racionalização das actividades de trabalho.
2. Utilização dos métodos de organização do posto de trabalho.
3
3. Utilização dos princípios de trabalho em equipa.

Objetivos Específicos

No final da ação de formação, os formandos estarão aptos a dominar e utilizar as seguintes


temáticas:
 Racionalização do trabalho

1. Conceitos e terminologia da racionalização do trabalho

2. Tipos de atividades e tarefas

3. Princípios de racionalização das atividades de trabalho

4. Princípios de trabalho em equipa

 Organização do posto de trabalho

1. Alocação de ferramentas e utensílios de trabalho

2. Desenvolvimento de atividades

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Benefícios e condições de utilização do manual
O presente manual de formação foi elaborado para a UFCD 0650 - Organização do Posto de Trabalho, no
âmbito do curso ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO À COMUNIDADE .
Tem por objectivo auxiliar o formando na aquisição de conhecimentos e competências enunciados nos
objectivos: geral e específicos de acordo o referencial de formação.

Este manual não pode ser reproduzido, sem autorização prévia e apenas poderá ser utilizado em ações
ministradas pela Mutação, Lda.

Explicação da UFCD
Nesta unidade de formação de curta duração, abordam-se algumas noções básicas de organização do 4
trabalho. A importância do trabalho para o bem de cada um, da sociedade e da nação. Considerando que o
trabalho numa empresa, seja ela grande ou pequena, é feito um estudo do significado de produção e de
produtividade. Uma empresa pode ter uma boa produção, ou seja, uma grande quantidade de produtos,
fabricados de forma rápida, com baixo custo e de boa qualidade. Outro ponto importante para a organização
o Posto de trabalho são os princípios de economia de movimentos. Esses princípios facilitam a realização de
um trabalho com menos esforço físico e de forma inteligente a simplificação do trabalho, que consiste numa
série de procedimentos para tornar o método de trabalho mais simples, mais rápido e menos cansativo.
Abordaremos também a necessidade de implementar um layout ou arranjo físico do local de trabalho. O
objetivo é mostrar como se pode organizar o espaço de trabalho para alcançar maior nível de produção e de
produtividade, sem excesso de movimentação.

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Racionalização do Trabalho

A desmotivação no ambiente organizacional gera entre outros danos como, acidentes, preguiças e prejuízo
no processo. A metodologia imposta pelas instituições muitas vezes mal elaboradas desde o recrutamento e
seleção até o resultado das ações propostas, torna-se uma ferramenta argumentativa para que os
colaboradores atribuam à falta de estrutura da empresa as disfunções surgidas no meio organizacional.

O que é a racionalização do trabalho


Racionalização do trabalho nada mais é que a interação dos profissionais com a rotina de trabalho, realizando
suas competências com dinâmica. Sejam em grandes indústrias ou em numa feira livre, por exemplo, deve-se
racionalizar os movimentos, economizar tempo e material, otimizando assim, a qualidade dos serviços
prestados e o produto final, aumentando desta forma a produtividade.
Partindo desses colaboradores a falta de motivação e interesse para com o trabalho surge à política da fadiga
constante, demonstrando que quando se realiza uma atividade de maneira prazerosa os resultados são 5

normalmente positivos, por outro lado, ao realizarem funções de forma persistente, os fins são insatisfatórios
tanto para os líderes quanto para funcionários, que são submetidos a constrangimento e desgaste emocional.

Tipos de actividades e tarefas


Numa situação de trabalho, há que distinguir o conceito de tarefa e de actividade.
A tarefa ou trabalho prescrito abrange tudo o que, na organização, define o trabalho de cada operador, ou
seja:

 os objectivos a atingir em contrapartida da remuneração;


 a maneira de os atingir, as indicações e os procedimentos estabelecidos;
 os meios técnicos colocados à disposição (equipamentos, máquinas, ferramentas, materiais);
 a distribuição das tarefas entre os diferentes trabalhadores;
 as condições temporais do trabalho (horários, duração, pausas);
 as condições sociais (qualificação, salário);
 o envolvimento físico do trabalho.

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Quer a empresa seja de grande ou de pequena dimensão, existe sempre uma parte implícita, um trabalho
esperado, do qual os responsáveis e os trabalhadores têm a sua própria representação.

Sendo a tarefa uma prescrição, um quadro formal, é o trabalho real dos trabalhadores ou actividade, que
permite a produção.
De uma maneira mais simplificada diz-se que, a actividade se refere às condutas e comportamentos
dos trabalhadores, na execução de uma determinada tarefa.
Em todos os planos definidos pela organização do trabalho, manifestam-se diferenças entre o estabelecido e
o autêntico, pois o trabalho real dos trabalhadores nunca é o puro reflexo da tarefa, nem uma mera execução.

A distinção entre tarefa e actividade é importante, na medida em que:

 põe em destaque as falhas de organização;


 ajuda a hierarquizar os constrangimentos da situação de trabalho;
6
 permite explicar as relações entre as condições internas (inerentes ao trabalhador) e as condições
externas (respeitantes ao envolvimento de trabalho);
 ajuda a compreender as consequências sobre a saúde.

Princípios de racionalização das actividades de trabalho


Nos EUA, o engenheiro Frederick W. Taylor (1856-1915) iniciou os estudos para aplicar nas fábricas uma
organização do trabalho baseada em princípios que resultam de uma investigação com carácter científico.
Este modelo conhecido por taylorismo foi exposto na sua obra Princípios de Direcção Científica da Empresa,
publicada em 1911.
O taylorismo consiste na divisão do trabalho em tarefas simples executadas com precisão por gestos simples
e repetitivos. Pretendia, deste modo, eliminar os tempos mortos e os gestos desnecessários, alcançar a
especialização do operário mediante um automatismo rigoroso, a fim de aumentar a produtividade.
Henry Ford, em 1913, aplicou o taylorismo à indústria automóvel (produção do ModeloT), introduzindo nas
suas fábricas a linha de montagem para, segundo o próprio, “levar o trabalho ao operário, em vez de levar o

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operário ao trabalho”. Tapetes rolantes faziam chegar as peças aos operários que, sem se deslocarem,
trabalhavam como uma autêntica máquina humana, segundo a cadência imposta pelas engrenagens. Deste
modo, poupavam-se todos os gestos inúteis ou lentos, o que resultou num extraordinário aumento da
produtividade. Obtinha-se assim a produção em massa que progrediu no sentido da uniformização e da
padronização de certos artigos ou peças, produzidas em série e em grande quantidade. A este processo deu-
se o nome de estandardização (uniformização dos artigos produzidos através do fabrico em série, que
possibilita a produção em massa).

Linha de montagem da Ford, 1913, EUA


Embora eficazes do ponto de vista do patronato, os métodos taylorizados foram muito contestados pelas
federações de trabalhadores e também por numerosos intelectuais, tanto nos EUA como na Europa, onde se
difundiram rapidamente. Criticavam-lhes a racionalização excessiva, que retirava toda a dignidade ao
trabalho, transformando o operário num mero autómato, escravo de uma cadeia de máquinas.

Princípios do trabalho em equipa 7

O trabalho em equipa é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e
entendidos. O verdadeiro trabalho em equipa é um processo contínuo interativo de um grupo de pessoas
aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no
suporte a uma missão comum.

Vantagens do Trabalho em Equipa:


1. Aumentar a segurança
2. Melhora a qualidade (padrão)
3. Melhora a produtividade
4. Reduz desperdício
5. Diminui o absenteísmo

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As equipas altamente efetivas são compostas de grupos de indivíduos empenhados que confiam uns nos
outros, possuem um claro senso de propósito do seu trabalho. São efetivos comunicadores dentro e fora da
equipa, certificam-se de que todos na equipa estão envolvidos nas decisões que afetam o grupo e seguem
um processo que lhes ajuda a planejar todas as decisões e garantir qualidade do trabalho.

Características gerais:
 Maior envolvimento dos membros da equipa
 Maior responsabilidade e autoridade dos membros da equipa
 Maior grau de comprometimento
 Pré-disposição para a polivalência (rotação dos membros)
 Maior suporte aos membros das equipas
 Senso de propriedade – ser dono da área
 Realização profissional

Características de uma Equipa Eficaz:


8

1. Propósito claro: a visão, missão, objetivo ou tarefa da equipa foi definida e agora é aceita por todos.
Existe um plano de ação.
2. Informalidade: o clima tende a ser informal, confortável e relaxado. Não existem tensões obvias ou
sinais de aborrecimento.
3. Participação: existe muita discussão e todos são encorajados a participar
4. Escuta: os membros utilizam técnicas de escuta como questionamento, paráfrases (repetir o que
foi dito com outras palavras) e resumo para expor ideias.
5. Discordância civilizada: existe discordância, mas a equipa esta confortável com isso e não mostra
sinais de evitar, encobrir ou omitir conflitos.
6.Decisões de consenso: para decisões importantes o objetivo é fundamental, mas são
necessariamente a concordância, através da discussão aberta das ideias de todos evitando a votação
formal
7.Comunicação aberta: os membros da equipa sentem-se livres para expressar os seus sentimentos
sobre as tarefas, bem como na operação do grupo. A comunicação acontece fora das reuniões.

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8.Funções claras e atribuições de trabalho: existem expectativas claras sobre as funções exercidas
por cada membro da equipa. Quando a ação é tomada, ações claras são passadas, aceitas e
executadas. O trabalho é justamente distribuído entre os membros da equipa.
9.Liderança dividida: a equipa possui um líder, as funções da liderança mudam de hora em hora,
dependendo das necessidades do grupo e das habilidades do grupo. O líder formal modela o
comportamento apropriado e ajuda a estabelecer normas positivas.
10.Relações externas: a equipa gasta seu tempo desenvolvendo relações externas, mobilizando
recursos e criando credibilidade com importantes contribuições de outras partes da organização.
11.Diversidade de estilo: a equipa possui uma ampla gama de tipos de membros, incluindo aqueles
que enfatizem a atenção à tarefa, estabelecimento de objetivos, foco no processo e perguntas sobre
como a equipa está funcionando.
12.Auto-avaliação: periodicamente a equipa para e analisa como está o seu funcionamento e o que
pode estar a interferir na sua eficácia.

9
Trabalho em equipa porque:
 Para promover o espírito de equipa em todos
 Para garantir padrões de qualidade
 Para se poder alcançar uma posição competitiva no mercado

Factores que distinguem um grupo de uma equipa:


 Nível de dependência
 Nível de espírito comunitário

Objectivos de uma equipa de trabalho são:


 Claros para todos
 Possíveis (de ser alcançados)
 Com prazos definidos
 Passíveis de serem avaliados
 Os necessários a um desempenho elevado

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Áreas de definições de objectivos ( Peter Drucker )
 RENTABILIDADE
 MERCADO
 INOVAÇÃO

HUMANOS
 FINANCEIROS
 TECNOLÓGICOS
 FÍSICOS
 RECURSOS

CARACTERISTICAS DE UMA EQUIPA DE TRABALHO


 Actividade coordenada
 Comunicação efectiva
 Tensões de impacto negativo resolvidas em equipa
10

PARA UM TRABALHO DE QUALIDADE UMA EQUIPA NECESSITA...


1. Energia
2. Controlo
3. Conhecimentos
4. Tecnologia
5. Influência interna e externa

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Organização do Posto de Trabalho

ERGONOMIA
A aplicação de alguns princípios da Ergonomia permite uma disposição do posto de trabalho mais racional e
mais de acordo com as necessidades dos trabalhadores para se conseguirem melhores níveis de
desempenho por parte destes e consequentemente uma melhor rentabilização dos investimentos em
máquinas e equipamentos. No entanto devemos ter especial atenção aos seguintes aspectos:

1 – Ruído
A presença de ruídos é um dos factores que mais perturbam o bom andamento dos trabalhos, afectando a
concentração e, por conseguinte, a produtividade. Os ruídos podem ter várias origens:

 Externa ou interna, podem ser provenientes de máquinas em funcionamento, de campainhas e


sirenes, ou de movimentação de pessoas. 11

Um ruído intenso e prolongado constitui uma agressão tanto mais prejudicial quanto a médio prazo
provoca uma habituação naqueles que são vítimas, tornando-os progressivamente surdos, sem que
se apercebam e reajam a tempo. No imediato toma-se, evidentemente, num obstáculo à percepção
das mensagens auditivas (sons diferentes que assinalem uma anomalia de funcionamento, alarmes
sonoros e todas as informações verbais de origem humana).
 Quanto ao som ambiente, sabe-se que provoca muitas variações na concentração e bem-estar. As
empresas especializadas apresentam as mais diversas teorias sobre o benefício do som ambiente,
mas a interferência da música sobre o trabalhador oscila de acordo com o seu próprio gosto musical
e reflecte-se em irritação ou relaxamento, mostrando que o som ambiente pode ser totalmente
desaconselhável para os ambientes de trabalho que exijam um grau mínimo de concentração.

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2 – A iluminação
Experiências já comprovaram que a produtividade aumenta à medida que melhoram as condições de
iluminação do local de trabalho. A qualidade dos produtos está, de igual forma, relacionada com a adequação
da luz. Desde há muito que é possível encontrar em publicações especializadas recomendações sobre o
melhor tipo de iluminação conforme os locais e as tarefas a executar, e sobre os perigos de superfícies
reflectoras (em especial no caso de circulação em estrada). Mas, sempre que possível deve tirar-se o maior
partido da iluminação natural, que para além de ser gratuita não causa problemas ambientais.
Quando for necessário recorrer à iluminação artificial convém ter o cuidado de adaptar a iluminação ao
género de trabalho.

Assim, quanto à natureza do trabalho, consideramos:


a) Trabalho de extrema minúcia e contraste muito pequeno com esforço muito prolongado:
Tipo de iluminação: iluminação particular para cada posto
Nível de iluminação: mais de 1200 lux
12

b) Trabalho de grande minúcia e pequeno contraste; esforço prolongado:


Tipo de iluminação: iluminação particular para cada posto
Nível de iluminação: 1200 a 600 lux

c) Trabalho de pormenores finos com algum contraste; esforço prolongado (Trabalho de escritório,
leitura, sala de desenho)
Tipo de iluminação: iluminação localizada; lâmpada no tecto directamente por cima da cabeça
Nível de iluminação: 600 a 240 lux

d) Trabalho de pormenores finos ou médios com bastante contraste; esforço não prolongado
(corredores, lavabos, refeitórios)
Tipo de iluminação: iluminação geral
Nível de iluminação: 240 a 60 lux ~

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1 lux = 1 lumen / m2 = medida de iluminação duma superfície. A medida dos níveis de iluminação faz-se por
meio de luxímetros.

As fontes de iluminação devem ser dispostas de modo, a evitar os contrastes violentos entre o campo de
observação e a periferia e a evitar o ofuscamento directo e o ofuscamento indirecto.
Deve-se também evitar desperdícios de luz, nomeadamente mantendo uma iluminação constante e limpando
as fontes luminosas de uma a quatro vezes por ano (em função da sua exposição às poeiras).

3 – AS CORES
É inquestionável o efeito psicológico que as cores dos equipamentos e do ambiente envolvente causam às
pessoas. Além disso, elas são meios auxiliares na criação de efeitos de ilusão de óptica que, às vezes, são
necessários, em decorrência de alguma disfunção estrutural do local. Há livros e estudos específicos que
podem ser encontrados nesta área. Todos são unânimes em aconselhar, como mais ideais para os 13

ambientes de escritório, as cores frias, como branco, creme, tonalidades claras do azul, do verde e do cinza.
Sabemos da importância que a cor exerce na produção do bem-estar das pessoas. O peso aparente dos
objectos aumenta ou diminui de acordo com sua cor. As cores claras proporcionam a sensação de menor
peso. Vamos deter-nos apenas nas cores padronizadas por algumas Normas Técnicas, para uso nos postos
de trabalho:

As Cores nos Postos de Trabalho e o seu significado:

VERMELHO – Alarme – Usada para distinguir e indicar perigo (caixa de alarme, extintores etc.).
AMARELO – perigo mecânico – É a cor usada no sentido de perigo para indicar cuidado (parte baixa de
escadas portáteis, corrimão, peças cortantes, etc.)
AZUL – aviso, indicação - Indica cuidado, exemplificando: elevadores, entradas de caixas
LARANJA – perigo térmico – Identifica partes móveis e perigos de máquinas e equipamentos.

BRANCO – Usado para assinalar passadiços e corredores de circulação por meio de faixas etc.

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PRETO – Identifica colectores de resíduos. Usado também para substituir o branco, quando as
condições locais exigirem.

Nota: As máquinas devem ser pintadas com cores claras, de factor de reflexão de cerca de 50%: amarelo,
verde-claro, cinzento claro, azul claro, beges diversos, etc.

4 – Ventilação e temperatura
A ventilação é, sem dúvida, outro importante factor ligado à produtividade humana. A ventilação adequada
pode ser obtida de duas formas, a ventilação natural e a artificial. A ventilação natural é obtida pela
instalação de janelas e aberturas que possibilitem a circulação de ar. Às vezes não há possibilidade de
ventilação natural e a circulação de ar é insuficiente para proporcionar uma sensação agradável.
Poderão existir alguns inconvenientes, como poeira, ruídos externos e frequentes períodos de chuva, que
venham a desaconselhar a ventilação natural. Já a ventilação artificial é obtida por meios mecânicos, os
mais comuns são os ventiladores, os circuladores de ar, os compressores e os ares condicionados.
A ventilação artificial torna-se necessária quando se utilizam, na empresa, máquinas ou computadores que
14
exijam uma certa preparação do ar em nível de humidade, pureza e temperatura.
Em relação à temperatura, sabemos que tantos os homens como as máquinas são sensíveis aos seus
efeitos. Há estudos que associam a temperatura à produtividade humana. Aconselha-se que, para se atingir o
máximo de rendimento humano, as temperaturas devem ser entre 18° e 20°C para trabalhos muito activos e
entre 20° e 22°C para trabalhos de escritório.

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5 – As cadeiras e os apoios
A cadeira deve oferecer ao corpo numerosos pontos de apoio:
Sentado
1. _ A superfície de apoio do assento deve ser grande;
2. _ A altura do assento deve ser regulável
3. _ O assento deve ser macio mas não mole
4. _ O bordo da frente do assento deve ser arredondado
5. _ O nível do assento deve ser regulável de acordo com o nível da mesa
6. _ A curvatura do espaldar deve adaptar-se às costas;
7. _ Os bordos do espaldar devem ser inclinados
8. _ A haste do espaldar deve ser semi-flexível
9. _ O espaldar deve poder rodar horizontalmente
10. _ Os pés da cadeira devem ocupar pouco espaço

15
O apoio para os pés deve:
1. _ Ser estável, possuir grande superfície de suporte e permitir várias posições:
2. _ Ter altura regulável;
3. _ Ter a altura regulada de acordo com a cadeira;
4. _ Fazer um ângulo recto, aproximadamente, com a perna.

6 – Os apoios na posição de pé
Em alguns locais de trabalho, quer por manifesta impossibilidade de se sentarem, quer ainda devido a alguns
preconceitos que já deveriam estar ultrapassados, as pessoas ainda passam muito tempo de pé. Nesta
posição:
1. _ A circulação sanguínea nas pernas é reduzida,
2. _ Todo o corpo repousa numa superfície demasiado pequena (os pés)
3. _ A conservação do equilíbrio origina tensão muscular constante
4. _ Diminui a habilidade manual.

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Por isso é necessário:
Facilitar o uso alternado das posições sentado e de pé

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ATRAVÉS DE ASSENTOS
ELEVADOS DE ALTURA REGULÁVEL
ENTRE 72 E 92 CM
ATRAVÉS DE APOIOS
PARA DESCANSAR EM PÉ
b) Favorecer a mudança das posições de pé, usando um pavimento elástico, por exemplo, uma grade, que
permita alternar os pontos da pressão que se exerce sobre o pé.
c) Favorecer posições descontraídas,
_ Dispondo os comandos ao alcance da mão, no campo de visão a uma distância conveniente dos olhos
(aprox. 50 cm);
_ Instalar protecções para suprir os esforços que ocorrem ao tentar evitar partes perigosas ou sujas.

7 – As mesas e as secretárias 17

Os tampos das mesas e secretárias não devem ser excessivamente grandes a ponto de haver zonas que,
uma pessoa sentada numa cadeira, dificilmente atinge, ou tão pequenos que não permitam a uma pessoa
trabalhar à vontade. As medidas máximas aconselhadas são aproximadamente 75 a 80 x 190 a 195 cm.
Estas dimensões permitem a qualquer pessoa normal alcançar, sem esforço, um documento de formato A4
em qualquer ponto da mesa. As medidas mínimas não devem ser inferiores a 60 x 75 cm. Estas medidas
permitem a qualquer pessoa trabalhar à vontade sobre um documento de formato A4.
Do traçado resultam configuradas quatro zonas: a 1ª, a 2ª e a 3ª estão incluídas na área normal, a 4ª zona
está compreendida na área máxima do trabalho. Nessas zonas são executados respectivamente os
movimentos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª categorias, definidas pela aplicação da "lei dos músculos pequenos". Projectada
no espaço essa noção de zona de trabalho, resulta o volume de trabalho com esferas normais e esferas
máximas de trabalho.
Os movimentos adequados ou vantajosos resultam da eliminação dos esforços inúteis e do emprego dos
movimentos da categoria mais baixa possível, ou os realizados nas 1ª e 2ª zonas. A possibilidade do
emprego desses movimentos depende, muitas vezes, da utilização de montagens ou mecanismos auxiliares

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e de acessórios mecânicos, cuidadosamente concebidos e adaptados à prática. A área normal daí resultante,
no plano horizontal, proporciona maior comodidade e rapidez para os movimentos das mãos. Esse modelo é
aconselhado também para a forma dos painéis verticais destinados ao suporte dos botões e teclas e
alavancas de comando e controle.
A experiência tem demonstrado que o ritmo e a automatização dos movimentos, assim como a fadiga
reduzida resultam do arranjo do posto que proporcione aos movimentos das mãos descreverem trajectórias
dentro das duas faixas triangulares, limitadas pelos ângulos de 60° e 120°. Nessas áreas de trabalho são
colocadas as ferramentas e os materiais, estes em recipientes adequados com arrumação circular e o mais
próximo possível do operador, para permitir a estes os movimentos mais simples e mais rápidos e o grau de
atenção mais favorável. Quando é necessário que as duas mãos trabalhem na mesma direcção, os arranjos
devem ser feitos de modo que permitam a realização dos movimentos em frente e bem próximo do operador.
Nestas condições, manifesta-se menor fadiga do que se tais movimentos fossem realizados para a esquerda
ou para a direita. Isso, porque o corpo pode mais facilmente contrabalançar um movimento dessa natureza.
Um arranjo do posto convenientemente projectado, que fixa os locais para os componentes, os meios
auxiliares e as ferramentas e oferece facilidades para o abastecimento e a retirada dos materiais elaborados,
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constitui factor importante para facilitar a execução dos movimentos e para promover a eficiência do trabalho.

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8 – As portas, os tectos, os corredores e as estantes
As portas, como local de passagem que são, devem permitir uma perfeita mobilidade das pessoas.
Apresentamos, a seguir, as medidas mínimas a que devem obedecer as portas nos locais de trabalho:
 Altura = 200 cm
 Largura - para uma pessoa = 80 a 85 cm - para duas pessoas = 135 a 140 cm
 Espaço livre em frete à porta = 180 cm

Os tectos devem situar-se a uma altura tal que permitam a circulação e a permanência da pessoa no local
sem constrangimentos.

Problemas duma posição :

19

O LAYOUT DO POSTO DE TRABALHO –


O posto de trabalho designa a unidade primária ou elementar de toda organização. O estudo do layout do
posto de trabalho visa o aumento da produtividade e o conforto e satisfação do executante. Um posto de
trabalho correctamente implantado permite obter importantes vantagens nos seguintes aspectos:

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1. Melhoria do modo operatório da tarefa no posto, quanto à rapidez, comodidade, forma e simplicidade dos
movimentos e às condições de higiene (iluminação, ruído) e de segurança do trabalho.
2. Simplificação dos modos operatórios, que se traduz no aumento da eficiência dos executantes e nos
resultados positivos dos factores psicossociais: motivação, confiança na política adoptada na organização,
incentivos salariais etc.
3. Condições mais favoráveis para o manuseamento das ferramentas e dos meios auxiliares, para a
movimentação dos materiais (abastecimento e retirada do posto), para a operação das máquinas, em
consequência do conveniente arranjo físico do posto.
4. Instruções para a montagem de protótipos: maquetas de postos ou "simuladores".
5. Readaptação ao trabalho dos portadores de deficiências físicas, congénitas ou adquiridas por
enfermidades e acidentes.

PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DO LAY OUT


O arranjo físico (layout) da área de trabalho consiste na disposição das ferramentas e do próprio local e na
forma mais vantajosas de utilizar o posto, de modo a possibilitar ao executante condições de trabalho
favoráveis à comodidade, rapidez, facilidade e à menor fadiga. Ou seja, o arranjo do posto deve facilitar a 20
aplicação dos "princípios da economia dos movimentos", quanto à melhor utilização das características do
corpo humano.
O arranjo físico no posto dos materiais a elaborar e das ferramentas a utilizar adopta a disposição e
distâncias do operador que lhe proporcionem a simplicidade dos movimentos e as condições mais favoráveis
ao trabalho (fig. 4.15 e 4.16)

2.2 – REGRAS DE ECONOMIA DOS MOVIMENTOS


As regras com a denominação clássica de "economia dos movimentos" foram obtidas empiricamente pelo
casal Gilbreth e, depois, ampliadas e aperfeiçoadas por Lowry, Maynard, Stegemerten e Barnes, com a
finalidade da melhor adaptação do trabalho às possibilidades neurofisiológicas do organismo humano. Tal
finalidade de adaptação é representada por: limitação dos esforços, poupança da energia humana e
consequente prevenção da fadiga, diminuição da atenção e obtenção da eficiência óptima do trabalho
humano.
Essas regras são consequência do estudo dos movimentos e a sua aplicação constitui o procedimento básico
do estudo do posto de trabalho, no que se refere à postura, ao assento, à iluminação e à disposição dos

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materiais e instrumental, de modo que o operador goze de comodidade e utilize os movimentos da mais baixa
categoria.
São chamadas "regras do trabalho eficiente" por alguns autores porque concorrem para encontrar o "melhor
modo" de executar uma tarefa, isto é, a simplificação do trabalho. Assim, tais regras, fornecendo os meios
para simplificar o trabalho, poderiam ser chamadas propriamente regras da simplificação dos movimentos
integrantes do trabalho.
As regras, conforme o texto divulgado por Ralph M. Barnes, dizem respeito a situações de trabalho como o
emprego do corpo humano, o arranjo do posto e o projecto de ferramentas e máquinas.

OUTRAS REGRAS COMPLEMENTARES


1. As ferramentas e os dispositivos de comando ou de controlo devem estar preposicionados ao
alcance das mãos e da vista do operador, e, de preferência, à sua frente para facilitar o seu uso
nas operações.
2. Os cabos de ferramentas, os comandos das máquinas devem ter forma e dimensões
convenientes ao cómodo contacto com a mão e ao esforço a transmitir. 21

3. O posto de trabalho e o assento devem ter alturas que permitam ao operador trabalhar, à vontade
e alternadamente, nas posições de pé e sentado.
4. O posto de trabalho deve ser provido das condições físicas mais adequadas à natureza do
esforço solicitado e ao grau de atenção. O recinto onde o trabalho se realiza deve satisfazer as
condições do meio físico, quanto a ventilação, iluminação, limite dos ruídos etc., observando as
normas da segurança e higiene do trabalho, para preservar a saúde e o bem-estar do pessoal.

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APLICAÇÃO DAS REGRAS
Nem sempre é fácil e mesmo possível aplicar as regras dos movimentos na sua plenitude, com vantagens.
Particularmente, neste caso, cumpre fazer tentativas para obter modificações que acarretem a melhoria ou
simplificação dos modos de executar o trabalho. Assim, não sendo possível substituir os movimentos em
ziguezague ou que provoquem contracções involuntárias dos músculos, é preferível retardar uma operação,
para evitar os efeitos da inércia. Há casos em que os transportadores mecânicos podem substituir os
movimentos em linha recta necessários para mover um objecto de um lugar para outro.
As regras dos movimentos são genéricas, podendo, pois, da sua rigorosa observância resultar métodos de
trabalho que não são mais eficientes que outros obtidos em desobediência a tais regras. Diante disso, torna-
se indispensável fazer prévia análise dos métodos com uma atitude crítica e criadora, para então concluir as
melhores soluções. Portanto, é importante em cada situação a investigação permanente e o incentivo à
criatividade, a par da experimentação.

Em resumo:
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O posto de trabalho é a unidade elementar de um processo produtivo, da sequência de trabalho ou da própria
organização, pois, regra geral, corresponde a cada indivíduo e à respectiva tarefa. É constituído pelo Homem
e pelos instrumentos e meios auxiliares indispensáveis à realização da tarefa. Assim aplicação dos
conhecimentos teóricos/práticos deve passar pela sensibilização dos empresários para as mais-valias que a
organização do posto de trabalho oferece, não só ao trabalhador, mas fundamentalmente à rentabilidade do
tempo/ espaço produtivo e consequente aumento do lucro.

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Bibliografia
BART, Pierre. Ergonomia e Organização do Trabalho Operário. Tradução de Leda Leal Ferreira. Tradução de
Ergonomie et Organisation du Travail. In: Medicine et Travai, no4, 1976.
FLEURY, Afonso C. C. Organização do Trabalho na Indústria: recolocando a questão nos anos 80. In: Fleury,
Maria Tereza, Fisher, Rosa Maria (eds). Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo, Atlas, pp.51-
66, 1987.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Bucher Ltda, 1990.
MARANHÃO FARIA, Nivaldo. Organização do Trabalho. São Paulo. Atlas, 1984.

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