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1.0. INTRODUÇÃO
leite e derivados faz aumentar a alcalinidade das cinzas, que é determinada por via indireta,
fazendo-se reagir às cinzas com uma quantidade conhecida de solução ácida padronizada e
titulando-se o excesso deste com uma solução alcalina de concentração conhecida
(MILAGRES, 2008).
A alcalinidade acima do permitido indica que os fabricantes utilizaram excesso de
substâncias básicas para simular as boas práticas de produção, coleta e processamento do
leite, conforme as normas da Anvisa e do Ministério da Agricultura.
O teste de alcalinidade das cinzas só é aplicável ao leite cru e leite pasteurizado e
derivados, e não pode servir de parâmetro para reprovar o leite UHT. O Ministério da
Agricultura autoriza o uso da substância citrato de sódio do leite UHT. Esta substância
aumenta o teor de substâncias alcalinas no teste (MILAGRES, 2008).
O aumento das cinzas pode indicar maior salificação dos ácidos orgânicos.
Valores normais para leites fluídos entre 0,015% e 0,030%. Valores superiores,
sobretudo acima de 0,040% caracterizam a adição de substâncias alcalinas.
2.0. OBJETIVOS
3.1. Material:
3.1.9. Bureta de 50 ml
3.1.10. Suporte universal
3.1.11. Garras
3.1.12. Proveta
3.1.14. Espátula
3.1.15. Erlenmeyer
3.1.21. Queijo
3.2. Métodos:
porções de água até no máximo 75 ml para remoção total dos resíduos. Adicionou-se então,
aos poucos 50 ml da solução de HCl 0,1N, triturando-se as cinzas com bastão de vidro.
Lavou-se então o bastão de vidro e o cadinho com a água destilada. Em seguida, cobriu-se o
béquer com um vidro relógio, e levou-se à ebulição durante cinco minutos, após esse tempo
lavou-se no próprio béquer o vidro relógio, deixou-se então esfriar. Após acrescentou-se 30
ml da solução de cloreto de cálcio a 40%, deixando-se em repouso por dez minutos, e então
adicionou-se 10 gotas de fenolftaleína a 1%, procedendo-se então a titulação. Colocou-se na
bureta a solução de NaOH 0,1N padronizada, deixando-se gotejar até mudança de cor e
turvação, anotando-se os ml gastos, para os respectivos cálculos.
4.1. Resultados:
Solução de NaOH:
1) Equação:
NaOH + KHC8H4O4 NaKC8H4O4 + H2O
3) Considerando a pureza:
0,408 ---- 99,6%
X ----- 100%
X = 0,4096 g
4) Média da duplicata:
ml gastos:
A1 -> 19,8 + A2-> 19,7/ 2
Média = 19,75
5) Fator de Correção :
F = Vteórico/ Vgasto
F= 20/ 19,75 => F = 1,0126
(Volume gasto é o volume gasto na titulação).
Logo,
Alcalinidade das cinzas em Na2CO3 = 4 x 0,1 x 1,013 x 0,053 x 1000/ 9,0018 =>
2,3857 %.
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4.2. Discussão:
5.0. CONCLUSÃO:
O preparo correto das soluções a serem utilizadas nas análises em geral, é de suma
importância para melhor eficiência, evitando possíveis erros dessas variáveis. Observa-se que
pelos resultados obtidos na análise realizada, o valor da alcalinidade das cinzas encontra-se
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acima do ideal que seria de 0,040%, com um valor de 2,3857%, deve-se possivelmente ter
sofrido adulterações pelo fabricante. Pois valores com alcalinidade elevada simbolizam
possíveis adições de substâncias alcalinas, como o carbonato de sódio, para ter-se o aumento
de peso, e consistência da massa. Esta é uma prática comum entre os fabricantes de produtos
lácteos, sobretudo queijo colonial. Apesar de ser uma prática erronia, e que não atenda aos
padrões.
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