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Objetivos de Aprendizagem
• Entender as operações de hedge como forma de proteção de riscos
financeiros.
Introdução
As operações de hede se configuram como uma espécie de seguro contra eventuais
perdas e riscos nos investimentos, estas operações são realizadas no mercado futuro e
protegem os investimentos das variações de preços no mercado, através de contratos
de compra e venda de ativos negociados numa data futura, com preço previamente
fixado.
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Hedgers são os usuários destas operações que ocorrem no mercado futuro, no qual
ocorre um compromisso de compra e venda de determinados ativos em uma data
futura, na qual o preço do ativo negociado é previamente fixado, denominado de
preço futuro. Assaf Neto (2007, p. 249) explica que:
(…) o investidor da ação aposta na elevação de sua cotação no mercado,
adquirindo hoje para a entrega futura por um preço acordado previamente.
O vendedor, por outro lado, acredita na possibilidade de compra da ação
no futuro a um preço inferior, o que permitiria realizar um lucro. Nas
operações de futuro, há um compromisso, formalizado em contrato, de se
comprar ou vender em certa data futura. No mercado à vista, ao contrário,
ocorre a negociação efetiva do bem. Em geral, as operações a futuro são
liquidadas em dinheiro, sem a entrega física do bem negociado, pagando-
se (ou recebendo) a diferença entre o valor fixado de compra e o de venda.
As operações de hedge podem ser entendidas, então, como uma forma de proteção
no mercado futuro de ações, no sentido de uma espécie de resguardo diante das
variações dos preços dos papéis, desta maneira, se há uma perda em decorrência da
queda do preço de uma ação no mercado à vista, esta perda pode ser compensada
no mercado futuro. Se, por exemplo, uma ação é cotada a $ 15,00 no mercado à
vista, e o seu preço no mercado futuro é de $ 15,50, o investidor prevendo que o
seu preço à vista vai cair, poderá vendê-la através de uma contrato futuro, buscando
evitar as perdas do mercado à vista, compensando-a no mercado futuro.
O hedge é, portanto, uma estratégia de proteção contra as possíveis perdas de um
investimento, assegurando que o valor de uma dívida será pago no futuro. Existem
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diversos riscos financeiros que podem ser protegidos através desta estratégia, por
exemplo:
• Risco de Commodities
• Risco de Créditos
• Risco de Câmbio
• Risco de Taxa de Juros
• Risco Patrimonial
• Risco de Volatilidade
• Risco de Volume
Embora a estratégia de hedge contribua para reduzir riscos e eventuais perdas, ela
também custa dinheiro e pode reduzir as chances de recompensa do investidor,
portanto, é necessário que haja um planejamento minucioso nestas operações.
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Saiba Mais
“De acordo com o modelo clássico de Modigliani e Miller (1958), na
ausência de imperfeições de mercado a gestão de risco deve ser incapaz
de gerar valor para as empresas, dado que os acionistas poderiam fazê-
la ao mesmo custo por si só. Mas o que observamos na realidade é a
presença de fricções e uma grande demanda por operações destinadas
a hedge das posições. Estudos realizados nesse contexto sugerem
indiretamente que o hedge possa ser uma estratégia não apenas
protetora como potencializadora do valor da firma. Com isso, muitas
teorias foram sugeridas para justificar o emprego de políticas de hedge
e de modo geral podemos agrupá-las em duas grandes correntes:
uma corrente fundamentada na maximização do valor da firma para
os acionistas e uma baseada na maximização da utilidade pessoal dos
gestores. O primeiro grupo compreende argumentos para o aumento
do valor de uma empresa a partir dos parâmetros de avaliação. O
segundo grupo compreende os motivos que indiretamente podem
aumentar a utilidade de determinados personagens da empresa, em
função das potenciais relações de agência. Assim, se o valor da empresa
for representado pelo valor presente dos fluxos de caixa projetados,
atividades de gestão de riscos que afetem diretamente os fluxos de
caixa projetados ou a taxa de desconto dos fluxos de caixa podem ser
classificadas como pertencentes a este primeiro grupo de motivos para
a relevância da gestão de riscos. Por outro lado, motivos que levem a
administração de exposições a influenciar as atitudes de administradores,
credores ou acionistas e, conseqüentemente, a aumentar a utilidade de
alguns indivíduos, serão classificados no segundo grupo de argumentos
a favor da relevância da gestão de riscos”.
Barreto, 2011, p. 10
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A análise dos elementos de risco das operações de hedge deve seguir as seguintes
etapas de planejamento:
Em Resumo
Na ponta da língua
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Referências Bibliográficas
Assaf Neto, Alexandre. Mercado Financeiro. Editora Atlas, 2007.
Cultura Mix, Economia, Como fazer hedge? S/d. Disponível em: <http://economia.
culturamix.com/investimento-2/como-fazer-hedge>
SILVA NETO, Lauro de Araújo. Derivativos: definições, emprego e risco. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
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ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
2. Um contrato futuro é:
Livro de referência:
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