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da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e que
possivelmente continuará durante o século XXI. O fenô meno se manifesta como um
problema na temperatura sobre as á reas populosas do Hemisfério Norte, entre
Círculo Polar Á rtico e Tró pico de Câ ncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é
mais está vel; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima
marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Tró picos; e este estará em
equilíbrio com a velocidade de evaporaçã o da á gua, com a radiaçã o solar que
atinge a Terra e o Efeito Estufa (Albedo).
Fenô menos naturais tais como variaçã o solar combinados com vulcõ es
provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais
até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. [3][4] Essas conclusõ es
bá sicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades
científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países
industrializados. A Associaçã o Americana de Geologistas de Petró leo,[5][6] e alguns
poucos cientistas individuais nã o concordam em partes. [5] Mangini publicou
resultados em que o aumento da radiaçã o solar faz parte do aquecimento global
das ú ltimas décadas.[7][8]
Modelos climá ticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais
de superfície provavelmente aumentarã o no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990
e 2100.[1] A variaçã o dos valores reflete no uso de diferentes cená rios de futura
emissã o de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade
climá tica. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o
ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem
por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem. [1] Isso
reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Terminologia
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuiçã o de 10% na á rea que é
coberta por neve desde os anos 1960. A á rea da cobertura de gelo no hemisfério
norte na primavera e verã o também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950
e houve retraçã o os glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiõ es nã o
polares durante todo o século XX.[12] No entanto, a retraçã o dos glaciais na Europa
já ocorre desde a era Napoleô nica e, no Hemisfério Sul, durante os ú ltimos 35 anos,
o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antá rtida; nos restantes 98%,
houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar
durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de
toda a regiã o á rtica era superior à de hoje, a retraçã o dos glaciais na Groelâ ndia era
maior do que a atual. A diminuiçã o da á rea dos glaciais ocorrida nos ú ltimos 40
anos, deu-se essencialmente no Á rtico, na Rú ssia e na América do Norte; na Eurá sia
(no conjunto Europa e Á sia), houve de fato um aumento da á rea dos glaciais, que se
pensa ser devido a um aumento de precipitaçã o.[15]
Causas possíveis
Nenhum dos efeitos produzidos pelos fatores condicionantes é instantâ neo. Devido
à inércia térmica dos oceanos terrestres e à lenta resposta de outros efeitos
indiretos, o clima atual da Terra nã o está em equilíbrio com o condicionamento
que lhe é imposto. Estudos de compromisso climá tico indicam que ainda que os
gases estufa se estabilizassem nos níveis do ano 2000, um aquecimento adicional
de aproximadamente 0,5 °C ainda ocorreria.[31]
Consequências
Devido aos efeitos potenciais sobre a saú de humana, economia e meio ambiente o
aquecimento global tem sido fonte de grande preocupaçã o. Importantes mudanças
ambientais têm sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os
exemplos de evidências secundá rias citadas abaixo (diminuiçã o da cobertura de
gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrõ es climá ticos) sã o exemplos
das conseqü ências do aquecimento global que podem influenciar nã o somente as
atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global
permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair
dos seus há bitats (possibilidade de extinçã o) devido a mudanças nas condiçõ es
enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que
aumentos de temperaturas e aumento de concentraçõ es de CO2 podem aprimorar
a produtividade do ecossistema. Observaçõ es de satélites mostram que a
produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de
que o total da quantidade de biomassa produzida nã o é necessariamente muito
boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um
pequeno nú mero de espécies que esteja florescendo.
Uma outra causa de grande preocupaçã o é o aumento do nível médio das á guas do
mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.025 metros por década o que
pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico
fiquem debaixo de á gua. O aquecimento global provoca subida dos mares
principalmente por causa da expansã o térmica da á gua dos oceanos. O segundo
fator mais importante é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre
as montanhas, que sã o muito mais afetados pelas mudanças climá ticas do que as
camadas de gelo da Gronelâ ndia e Antá rtica, que nã o se espera que contribuam
significativamente para o aumento do nível do mar nas pró ximas décadas, por
estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitaçã o e derretimento. Alguns
cientistas estã o preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares
derretam significativamente. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do
nível das á guas, em muitos metros. No entanto, os cientistas nã o esperam um
maior derretimento nos pró ximos 100 anos e prevê-se um aumento do nível das
á guas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para os dados e as
publicaçõ es da grande imprensa para as percepçõ es gerais de que as mudanças
climá ticas).
Foi preciso ter em conta muitos fatores para se chegar a uma estimativa do
aumento do nível do mar no passado. Mas diferentes investigadores, usando
métodos diferentes, acabaram por confirmar o mesmo resultado. O cá lculo que
levou à conclusã o nã o foi simples de fazer. Na Escandiná via, por exemplo, as
medidas realizadas parecem indicar que o nível das á guas do mar está a descer
cerca de 4 milímetros por ano. No norte das Ilhas Britâ nicas, o nível das á guas do
mar está também a descer, enquanto no sul se está a elevar. Isso deve-se ao fato da
Fennoscandia (o conjunto da Escandiná via, da Finlâ ndia e da Dinamarca) estar
ainda a subir, depois de ter sido pressionada por glaciares de grande massa
durante a ú ltima era glacial [5]. Demora muito tempo a subir porque é só muito
lentamente que o magma consegue fluir para debaixo dela; e esse magma tem que
vir de algum lado pró ximo, como os Países Baixos e o sul das Ilhas Britâ nicas, que
se estã o lentamente a afundar. Em Bangkok, por causa do grande incremento na
extraçã o de á gua para uso doméstico, o solo está a afundar-se e os dados parecem
indicar que o nível das á guas do mar subiu cerca de 1 metro nos ú ltimos 30 anos.
Introduçã o
Protocolo de Kyoto
Conferência de Bali