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Delegação de Chimoio
Curso: Licenciatura em Psicologia Clinica
Cadeira: Genética em Psicologia
Delegação de Chimoio
Índice
Pág.
Capitulo-I....................................................................................................................................1
1.0.Introdução.............................................................................................................................1
1.1.Objectivos.............................................................................................................................2
1.1.2. Gerais................................................................................................................................2
1.1.3. Específicos........................................................................................................................2
1.1.4. Metodologia......................................................................................................................2
Capitulo-II...................................................................................................................................3
2.2. População.............................................................................................................................3
2.8. Mutação................................................................................................................................5
Capitulo-III...............................................................................................................................10
3.1. Conclusão...........................................................................................................................10
1.0.Introdução
Além das forças evolutivas, outros fatores que podem influenciar a diversidade genética
dentro de um conjunto de genes é com relação ao tamanho da população, diversidade
ambiental e padrões não aleatórios de acasalamento.
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1.1.Objectivos
1.1.2. Gerais
1.1.3. Específicos
Conceituar Genética
Conceituar Genética da População
Identificar a importância de estudo de Genética da População
Identificar as contribuições da Genética da População para a sua compreensão.
1.1.4. Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico
retrospectivo de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.
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Capitulo-II
2.2. População
É um conjunto de indivíduos da mesma espécie, que ocupam o mesmo local, apresentam uma
continuidade no tempo e possuem a capacidade de se intercasalarao acaso, portanto, trocar
alelos entre si Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que coexistem em uma área e
tempo comuns e são capazes de se reproduzir e gerar descendentes viáveis e férteis.
(Shorrocks, 1980).
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f(Aa) = nº indivíduos genótipo “Aa”/nº total indivíduos
f(aa) = nº indivíduos genótipo “ aa”/nº total indivíduos
Moraes, (2000) A deriva genética, também chamada de deriva génica ou, ainda, oscilação
genética, é uma força evolutiva que pode alterar aleatoriamente as frequências alélicas ao
longo do tempo, principalmente em uma população não muito grande.
Estudos mostram que a deriva genética pode estar relacionada a eventos de desastres
ecológicos, como, por exemplo, a desertificação. Em uma população de indivíduos que vivem
próximos de um deserto, a frequência de alelos pode ser constante em um determinado
período. Porém, uma vez que a região desértica passa a aumentar, levando parte
do bioma vizinho consigo pelo processo de desertificação, a frequência de alelos na
população inicial se altera com a morte ou migração de determinados indivíduos que
habitavam a região.
Segundo Casti (1997) Com a alteração da frequência de alelos, ao longo do tempo e dos
eventos reprodutivos entre os indivíduos da população que sobrou, os genótipos presentes nos
descendentes são derivados do material genético dos indivíduos que sobreviveram. Dessa
forma, a nova população gerada a partir dos indivíduos que restaram da população inicial não
são amostras representativas da população inicial.
Um exemplo é quando um grupo migratório entra em contacto com uma outra população e
acabam se relacionando. Os genes levados pelos indivíduos imigrantes passam a ter uma
determinada frequência na nova população, e isso altera o equilíbrio génico da mesma. Por
isso, o fluxo génico é uma força evolutiva, pois a migração de genes pode alterar
as características fenotípicas dos indivíduos de uma determinada população. (GONDRO,
2001).
2.8. Mutação
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A mutação é uma força evolutiva que altera o equilíbrio gênico em uma população. Como
eventos mutagênicos promovem alterações no DNA, ao longo do tempo, a incidência de
mutação pode desequilibrar um determinado conjunto de alelos ou, ainda, não deixar
constante a frequência relativa dos alelos ao longo de um período. Por isso, a mutação em
uma população influencia na diversidade genética.
Para cálculos teóricos acerca da genética populacional, eventos de mutação não podem ser
considerados, já que alteram a frequência entre dois alelos ou entre uma determinada
característica fenotípica.
Fig-2 Indivíduos de traça (Biston betularia) de coloração clara e escura, utilizados como
exemplo de melanismo industrial.
Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/biologia/genetica-de-populacoes
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escuras, agora, nessa nova condição ambiental, passam a visualizar mais facilmente as
mariposas de coloração clara.
Indivíduos de traça (Biston betularia) de coloração clara e escura, utilizados como exemplo
de melanismo industrial.
Segundo o princípio, se uma população não está sob actuação das forças evolutivas, como
selecção natural, mutação, deriva genética e fluxo génico, as frequências alélicas e as
proporções genéticas permanecem constantes ao longo do tempo, ou seja, qualquer alteração
observada na frequência de dois ou mais alelos de uma população indica que a população está
sob efeitos dos mecanismos evolutivos.
Para utilizar o princípio de Hardy-Weinberg, a população analisada precisa estar sob certas
condições. Uma população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg quando:
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Ramalho et al, (1997) Portanto, pode-se concluir que o princípio de Hardy-Weinberg pode ser
utilizado apenas como um modelo teórico, para indicar se determinada população sofreu
eventos evolutivos em condições pré-estabelecidas e sem a presença de forças evolutivas,
como ocorrem na natureza.
Da mesma forma, a frequência do alelo recessivo a (pa), às vezes abreviado apenas para q, é
determinada pela relação do número de alelos a pelo número total de alelos na população:
pA + pa = 1
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Para indivíduos heterozigóticos (Aa) com as características citadas acima (diplóides e com
reprodução sexuada), há duas possibilidades de formação genotípica: o gameta masculino
portando o alelo A e o gameta feminino portanto o alelo a, ou vice-versa.
Da mesma forma que as frequências relativas, o somatório da frequência genotípica deve ser
igual a 1:
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Capitulo-III
3.1. Conclusão
O melhoramento zootécnico consiste no aprimoramento dos animais domésticos visando
aumento da produtividade, que é a produção de produtos de origem animal em maior
quantidade e qualidade ao menor preço e demanda de tempo. Esse aprimoramento depende da
melhoria simultânea do ambiente e do patrimônio genético dos animais. O melhoramento do
ambiente é dependente do manejo alimentar, sanitário e de ambiência, enquanto o
melhoramento genético consiste em aumentar a freqüência de genes ou conjunto de genes
desejáveis dentro da população de interesse. Para isso, devem ser utilizados mecanismos que
induzam o aumento da proporção de animais aptos para apresentar desempenho de bom a
ótimo.
Actualmente, por causa das pressões exercidas pelo mercado consumidor, o qual se apresenta
cada dia mais exigente em relação à qualidade e o preço dos produtos de origem animal, o
melhoramento genético vem recebendo grandes investimentos e contribuições em pesquisas.
Nesse campo, os conceitos de genética quantitativa tiveram papel importante no
melhoramento genético de características de interesse económico e, mais recentemente, com o
advento das técnicas de biologia molecular, os avanços a serem alcançados são ainda mais
promissores.
Dentro de um programa de melhoramento genético, as principais ferramentas utilizadas para
modificar a constituição genética de uma população são selecção e cruzamento. Pode-se
definir seleção como sendo a escolha de indivíduos que participarão da reprodução, ou
melhor, daqueles aos quais é dada a possibilidade de participar da formação do conjunto
génico que irá compor da geração seguinte. Já o cruzamento, pode-se entender como sendo o
acasalamento entre indivíduos de raças ou espécies diferentes.
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3.1. Referencias Bibliográficas
1. BEIGUELMAN, B. Dinâmica dos genes nas famílias e nas populações. 2. ed. Ribeirão
Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1994.
2. BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
3. BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1991.
4. CASTI, J. L. Mundos Virtuais: como a computação está mudando as fronteiras da ciência.
Rio de Janeiro: Revan, 1998.
5. GARDNER, E. J.; SNUSTAD, D. P. Genética. 7. ed. Riode Janeiro: Guanabara Koogan,
1986.
6. GENÉTICA.EXE. Materiais didáticos referentes à genética. R. Lessnau, J. C. M.
Magalhães.
7. Universidade Federal do Paraná. R. Lessnau. Curitiba, 2000. Cd-rom.
8. GONDRO, C. Modelagem e implementação de um modelo biológico computacional para
9. estudos de genética de populações. Curitiba: PRPPG-UFPR, 2001 (dissertação de
mestrado).
10. GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C.; GELBRT,
W. M.
11. Introdução à Genética. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996
12. MORAES, R. A. Informática na educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
13. RAMALHO, M.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. B. Genética na agropecuária. 6. ed. São
Paulo: Ed. Globo, 1997.
14. SHORROCKS, B. A origem da diversidade. São Paulo: Ed. Da Universidade de São
Paulo, 1980.26
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