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Descrição das Condutas, Escalas, valores e fidelidade das medidas.
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Instituto Superior Mutasa
Tema
Descrição das Condutas, Escalas, valores e fidelidade das medidas.
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................2
1.0 Introdução..................................................................................................................................2
1.3 Metodologia...............................................................................................................................2
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.0 Introdução
A concepção, mensuração e avaliação da conduta desviante é interesse teórico e empírico tanto
da ciência social quanto da humana e da saúde; em cada uma dessas áreas cientificas são
propostas teorias, metodologias e instrumentos de medida com diferentes perspectivas, mas, com
um único objectivo: avaliar a origem e natureza, bem como, intensidade, frequência e dinâmica
desta condutas nos adolescentes contemporâneos. De forma geral, a avaliação da conduta
desviante em jovens concentra-se numa medida relativa a frequência e intensidade de condutas
referentes à infracção das normas sociais e leis socialmente aceitas, as quais podem ser
consideradas como condutas antissociais e delitivas, esta última, relacionadas a infracções mais
graves, visando acarretar prejuízo directo à pessoa e ou material e ou social da vítima ou de
outrem.
1.3 Metodologia
A metodologia usada neste trabalho foi referencia bibliográfica.
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CAPITULO II: DESCRIÇÃO DAS CONDUTAS
Normalmente esta manifestação está relacionada com a maneira que alguém se comporta,
podendo esta ser uma manifestação boa conduta positiva ou má conduta negativa. Assim, essas
manifestações são formas de expressão de uma conduta social.
A conduta é a forma como os homens se comportam na sua vida e nas suas acções. Portanto, a
palavra pode ser usada como sinônimo de comportamento. Neste sentido, a conduta refere-se às
acções das pessoas em relação ao seu meio envolvente ou ao seu mundo de estímulos.
O comportamento das espécies é estudado pela etologia, que pertence tanto à biologia como à
psicologia experimental. Para a psicologia, o conceito só se aplica relativamente a animais
dotados de um sistema cognitivo suficientemente complexo. Nas ciências sociais, por outro lado,
a conduta inclui aspectos genéticos, culturais, sociológicos e económicos, para além dos aspectos
psicológicos (ABIB, 2009).
Escala é uma medida usada para definir as dimensões proporcionais dos tamanhos reais em
representações gráficas.
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A escala é, por outro lado, uma linha recta uma régua, por exemplo que, dividida em partes
iguais, permite representar metros, quilómetros ou outra unidade de medida. Estas escalas são
utilizadas para traçar esboçar distâncias e dimensões de maneira proporcional
num plano ou mapa. Se, de acordo com a escala de um mapa, um centímetro equivaler a dez
quilómetros reais, então a distância de 100 quilómetros deverá estar representada por 10
centímetros.
Cada escala é um nível incremental de medida, ou seja, cada escala preenche a função da escala
anterior, e todas as escalas de perguntas de pesquisa como Likert, Diferencial
Semântico, Dichotomous, etc, são a derivação destes 4 níveis fundamentais de medida variável.
Antes de discutir todos os quatro níveis de escalas de medição em detalhes, com exemplos,
vamos dar uma breve olhada no que estas escalas representam:
Há casos em que esta escala é utilizada para fins de classificação, onde os números associados às
variáveis dessa escala são apenas para categorização ou divisão.
Nessa pesquisa, apenas os nomes das marcas são significativos para o pesquisador. Não há
necessidade de nenhum factor específico para essas marcas. Entretanto, enquanto colectam dados
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nominais, os pesquisadores conduzem análises com base nas etiquetas associadas (ADORNO,
2010).
A escala ordinal é definida como uma escala de medição de variáveis utilizada para
simplesmente representar a ordem das variáveis e não a diferença entre cada uma das variáveis.
Essas escalas são geralmente usadas para representar ideias não matemáticas como frequência,
satisfação, felicidade, um grau de dor.
A escala ordinal mantém qualidades descritivas juntamente com uma ordem intrínseca, mas não
tem origem na escala ponto zero e, portanto, a distância entre as variáveis não pode ser
calculada.
A escala de intervalo é definida como uma escala numérica onde a ordem das variáveis é
conhecida, assim como a diferença entre estas variáveis. As variáveis que têm diferenças
familiares, constantes e computáveis são classificadas usando a escala de intervalo (ADORNO,
2010).
Estas escalas são eficazes, pois abrem portas para a análise estatística dos dados fornecidos. A
média, mediana ou modo pode ser usado para calcular a tendência central nessa escala. A única
desvantagem é que não há um ponto de partida pré-determinado ou um zero absoluto.
A escala de intervalo contém todas as propriedades da escala ordinal, além da qual, oferece um
cálculo da diferença entre as variáveis. A principal característica desta escala é a diferença
paralela entre objectos.
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mensuram o construto, a fidelidade originalmente conceituada por tais esses autores como
integridade é constituída por cinco dimensões aderência grau no qual os aplicadores seguem os
métodos do programa e completam o que está previsto no manual; dosagem ou exposição grau
no qual a exposição do programa ocorre quantidade de sessões, quantidade de participantes;
'qualidade da aplicação grau de habilidade e compreensão dos aplicadores que prestam a
intervenção; engajamento ou responsividade grau no qual os participantes estão apropriadamente
envolvidos nas tarefas; e diferenciação grau em que a intervenção alcança resultados imediatos e
intermediários diferenciados (ADORNO, 2010).
A mensuração da fidelidade nas pesquisas, todavia, pode variar desde a avaliação de uma única
dimensão, por exemplo, somente a aderência, ou com mais de uma dimensão. Ressalta-se que o
modelo polidimensional com cinco dimensões é fundamentado em validade de conteúdo, não
havendo validade factorial. Assim, a dimensionalidade mensurada nos estudos fica condicionada
ao modelo teórico de fidelidade assumido pelo autor e também ao interesse de pesquisa
(ADORNO, 2010).
Além disso, medidas de autorrelato frequentemente usadas para mensurar a fidelidade tendem a
comprometer a precisão da medida. As próprias dimensões da fidelidade utilizadas são
selecionadas mais por opções metodológicas de pesquisa do que por uma estrutura teórica que
subjaz o processo de mensuração (ALVARO, 2007).
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componentes centrais da intervenção, ou seja, quais são na prática as intervenções que são
responsáveis pela mudança.
Em decorrência desse objectivo, visou-se com esta revisão sistemática caracterizar aspectos das
intervenções avaliadas; caracterizar aspectos metodológicos do processo de avaliação e
mensuração do construto da fidelidade; e caracterizar o construto da fidelidade em sua matriz
conceitual, dimensionalidade e função no escopo de pesquisa.
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os factores destacados acima; para as Condutas Antissociais foi encontrado um Alpha de
Cronbach de .86 e para as Condutas Delitivas um Alpha de Cronbach de AAnálise Fatorial
Confirmatória.
A presente tese pretendeu verificar a influência da moral pós-convencional sobre a anomia social
e as condutas antissociais e delitivas em adolescentes. Especificamente, elaborou-se um modelo
teórico, tomando o desenvolvimento da moralidade de princípios pós-convencionais como
explicação da anomia e das condutas antissociais e delitivas em adolescentes de diferentes
contextos sócio educacionais. Para alcançar esse objectivo, três estudos empíricos foram
realizados: o primeiro estudo procurou verificar as evidências da validade fatorial e a
consistência interna das medidas existentes no Brasil e da medidas construídas para atender o
objectivo final da tese.
Adolescentes com idade de 14 a 18 anos, do sexo feminino e do sexo masculino, da rede publica
e particular de ensino da cidade de João Pessoa PB, responderam um questionário que continha
questões sócio demográficos, Escala de Anomia Social, Escala de Atitude Anômina, Escala de
Orientação ao Sucesso e Escala de Condutas Antissociais e Delitivas (ALVARO, 2007).
Os resultados revelaram a consistência interna das Escalas de Anomia Social e das Condutas
Antissociais e Delitivas; as demais escalas atitude anômina e de orientação ao sucesso
apresentaram indicadores psicométricos de factorialidade aceitáveis pela literatura, comprovando
o que se esperava.
Neste ultimo estudo, 621 adolescentes, de 13 a 18 anos, do sexo feminino e do sexo masculino,
do ensino fundamental e médio da rede de ensino da região metropolitana de João Pessoa com
características sociais e demográficas distintas das outras amostras responderam os mesmos
instrumentos.
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Os resultados corroboraram as hipóteses levantadas. O modelo proposto revelou que a
moralidade de princípios pós-convencionais associou-se, negativamente, com a anomia social e
com a conduta antissocial e delitiva, estas duas últimas variáveis, por sua vez, se associaram
positivamente entre si (ALMEIDA, 2009).
A partir desses resultados, julga-se que os objectivos da presente tese foram alcançados. Na
discussão dos resultados reforça-se a importância de se considerar na formação dos jovens a
teoria kohlberguiana do desenvolvimento da moralidade como factor de protecção tanto para as
condutas antissociais e delitivas quanto para anomia social (ALVARO, 2007).
Na literatura, é possível encontrar uma diversidade de estudos que enfatizam a relação entre a
personalidade e a conduta humana, especificamente a que se destaca no presente estudo: a
conduta desviante.
O jovem que apresenta uma conduta anti-social possui, em geral, traços de neuroticismo e
impulsividade. Um resultado semelhante foi encontrado por quando trataram da desordem de
condutas, tendo esses autores identificado uma correlação positiva significativa de tal variável
com os traços de psicoticismo e neuroticismo (ALVARO, 2007).
A inibição desse tipo de conduta, apesar de sua complexidade, seria possível apenas a partir da
intervenção terapêutica. Apesar de tais resultados indicarem aspectos desestruturantes da
personalidade, mesmo com base nos estudos dos traços, eles revelam um sujeito não sociável,
emocionalmente negativo, possuidor de baixa auto-estima, entre outras características não
socialmente adaptativas.
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com a quebra de normas sociais, o que indica que essas dimensões constituiriam um factor de
risco para o comportamento anti-social (ALVARO, 2007).
Outro resultado semelhante foi encontrado por Formiga e ao considerarem a Teoria dos Cinco
Grandes Factores da Personalidade; esses autores observaram que as dimensões personalísticas
de extroversão relacionados à actividade e energia, à dominância e às emoções positivas e
abertura à mudança comportamentos abertos a novas experiências, a experimentar coisas novas
explicavam, de modo positivo, as condutas anti-sociais e delitivas; por outro lado, as dimensões
de agradabilidade orientação pró-social com os demais, altruísmos, confiança. foram capazes de
explicar, de modo negativo, as condutas desviantes; tais resultados estão de acordo com aqueles
encontrados (ALMEIDA, 2009).
Apesar de tais estudos contribuírem para a explicação da conduta juvenil como uma tendência ou
predisposição, a partir de alguns traços da personalidade avaliados por instrumentos como o,
poucos são os estudos que enfatizam essa perspectiva bem como o construto busca de sensasão,
principalmente aqueles que avaliam o problema das condutas desviantes, em especial no que diz
respeito à predisposição do jovem em viver intensamente as experiências, entendidas
como busca de sensação, que podem convergir para um agir desviante.
O construto busca de sensação teve seu estudo iniciado por, que a definia como uma necessidade
de viver experiências complexas e de novidades apenas pelo desejo de afrontar riscos físicos e
sociais, com o objectivo de satisfazer necessidades pessoais.
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Esse construto não é tido apenas como necessidade individual de experimentar situações de risco
em termos da proposta por, mas estaria inserido na socialização, que vem sendo avaliada
enfaticamente, nos últimos anos, como condição sine quo non da construção da realidade social.
Essa dimensão personalística, pretende compreender o comportamento juvenil, principalmente
aquele que caracteriza as transgressões de normas sociais, como as variações do comportamento
de risco a partir da investida que o jovem dá à busca de novas experiências e emoções intensas.
O primeiro envolve as condutas anti-sociais, em que seus elementos não expressam delitos, mas
comportamentos que desafiam a ordem social e infringem as normas sociais por exemplo, jogar
lixo no chão mesmo quando há perto um cesto de lixo; tocar a campainha na casa de alguém e
sair correndo (ALVARO, 2007).
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Para cada elemento, os participantes deveriam indicar o quanto apresentava o comportamento
assinalado no seu dia a dia. Para isso, utilizavam uma escala de resposta com 10 pontos, tendo os
seguintes extremos (ALMEIDA, 2009).
Inventário de Busca de Sensação: construído por, trata-se de uma escala composta por 20 itens,
que compõem duas sub-escalas referentes à busca de intensidade por exemplo, quando escuto
música, eu gosto de escutá-la bem alto; gosto de assistir filmes onde tem muita explosão e
batidas; deve ser muito excitante estar brigando numa guerra (ALVARO, 2007).
Seria interessante casar-me com alguém de um país estrangeiro; penso que é divertido falar,
actuar ou se mostrar mesmo da frente das pessoas; gostaria muito de viajar para lugares
distantes e desconhecidos na estimulação dos sentidos, com 10 itens cada factor (ALMEIDA,
2009).
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CAPITULO III: CONCLUSÃO
O presente trabalho tem a finalidade de saber o jovem que apresenta uma conduta anti-social
possui, em geral, traços de neuroticismo e impulsividade. Um resultado semelhante foi
encontrado por quando trataram da desordem de condutas, tendo esses autores identificado uma
correlação positiva significativa de tal variável com os traços de psicoticismo e neuroticismo.
Essas dimensões dos traços de personalidade enfatizam características individuais carregadas de
emoções estáveis aliadas a afectos negativos e a comportamentos abertos a novas experiências. A
inibição desse tipo de conduta, apesar de sua complexidade, seria possível apenas a partir da
intervenção terapêutica. Apesar de tais resultados indicarem aspectos desestruturantes da
personalidade, mesmo com base nos estudos dos traços, eles revelam um sujeito não sociável,
emocionalmente negativo, possuidor de baixa auto-estima, entre outras características não
socialmente adaptativas.
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CAPITULO IV: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABIB, José António, Damásio, (2009), Epistemologia pluralizada e história da psicologia. In:
Scientiae Studia, 6 ed. São Paulo.
ADORNO, Theodor. W., (2010), The authoritarian personality. Studies on prejudice, 8 ed,
Coimbra.
ALMEIDA, Angela, Maria de Oliveira., (2009), Abordagem societal das representações sociais.
In: Sociedade e Estado, 7 ed. Brasília.
ALVARO, José Luís; Garrido, Alicia., (2007), Psicologia social: perspectivas psicológicas e
sociológicas, 8 ed. São Paulo.
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