Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
2019
BRUNA DOS SANTOS RODRIGUES
CURITIBA
2019
AGRADECIMENTOS
Ao querido Gabriel Gomes de Luca, meu orientador neste trabalho. Não tenho palavras
para descrever minha gratidão por todo cuidado, carinho e dedicação ao me orientar. O seu
esforço em se comportar de acordo com os pressupostos behavioristas radicais me inspira a
querer me desenvolver cada dia mais.
À Ana Viezzer, querida professora que, com todo seu amor e cuidado, representa um
marco no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Cada conquista minha é resultado
também do afeto que você me proporcionou em 2014/2015.
Às queridas notas de cem, Luana e Daiane. É um prazer ter como amigas e colegas de
profissão duas pessoas tão incríveis.
RESUMO
In a teaching program that aims to develop behaviors, not just “convey content”, the first step
is to characterize the target behavior, followed by identifying the intermediate behaviors
required to perform a particular activity. This can also be applied in therapy teaching, such as
Functional Analytical Psychotherapy (FAP), in which the object of intervention is the
constituent aspects of the therapeutic relationship itself. There are five rules that guide the
therapist's action to operate the therapeutic process according to this modality. As these rules
are broad, the objective of this paper was to identify the classes of behaviors that constitute the
intervention according to the FAP. This identification was made from the chapter “Therapeutic
Technique: The Five Rules” (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011). The procedure
consisted of 12 steps that include the identification and derivation of behavioral classes
components and behavioral classes names, as well as the evaluation, standardization and
organization of these names according to general behavior classes. The result was 492
behavioral class names, which were distributed between the general class conceptualizing
behavioral phenomena and processes and aspects of FAP and the six general intervention
classes of the professional psychologist (Botomé, Kubo, Mattana, Kienen, & Shimbo, 2003).
The general classes of behaviors for which more behavioral class names were attributed were:
conceptualizing behavioral phenomena and processes and aspects of FAP (179) and executing
therapeutic interventions (176), followed by planning therapeutic interventions (51),
characterizing therapeutic intervention needs (42), evaluate therapeutic interventions (36) and
refine therapeutic interventions (8). Regarding the general professional intervention class
“reporting intervention findings” no behavior class names were assigned. These data increase
the degree of clarity about the classes of behaviors to be presented by the FAP therapist when
intervening therapeutically according to this modality of therapy, especially in relation to
executing behavior-analytic therapeutic interventions. Regarding the execution of
interventions, the data suggest a larger quantity and specification of behavior classes related to
evoking client CRBs. The results increase the likelihood of constructing a contingency program
to develop behaviors that constitute the general class of “intervening therapeutically according
to FAP rules” behaviors. In addition, further work on behavior class specification, especially
related to assessing therapeutic interventions, refining therapeutic interventions and
communicating findings derived from therapeutic interventions, is encouraged in order to
increase clarity about what constitutes them and, consequently, the probability of teaching these
behavior classes to therapist learners.
Key-words: Behavior characterization. FAP teaching. Objective behavior. Contingency
programming to develop behaviors.
LISTA DE FIGURAS
“Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. A frase dita pelo Gato à Alice,
em Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll), é uma metáfora válida para o contexto da
Educação. Nesse contexto, o primeiro passo para ensinar algo é definir o que será ensinado. Em
um programa de contingências de ensino, cujo objetivo é desenvolver comportamentos, e não
apenas “transmitir conteúdo”, caracterizar a realidade existente, a realidade que se pretende
produzir e o comportamento-objetivo a ser desenvolvido para que o aprendiz seja apto a realizar
essa mudança, são condições que aumentam a probabilidade de efetividade do ensino. Isto
também pode ser aplicado no ensino da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP), uma
modalidade terapêutica baseada na Análise do Comportamento. O objeto de intervenção nessa
modalidade de terapia são os aspectos constituintes da própria relação terapêutica. Para intervir
de acordo com a FAP, existem cinco “regras” que orientam o comportamento do terapeuta a
fim de fazer funcionar o processo terapêutico. Dado que elas são abrangentes, para programar
ensino de intervenção segundo as regras orientadoras da Psicoterapia Analítica Funcional,
parece ser científica e socialmente relevante responder a pergunta: “quais os nomes de classes
de comportamentos básicos constituintes da atuação de um terapeuta analítico-comportamental
propostas a partir de um manual de Psicoterapia Analítica Funcional?”.
3
Kubo e Botomé (2001) em relação às características dessa alternativa à “maneira usual” de
ensino, que para além de críticas constituem etapas orientadoras para construção de trabalhos
que envolvem tecnologia educacional. Nesse sentido, o próprio conceito de “Ensino-
aprendizagem” foi sendo modificado, sendo, de acordo com esses autores, melhor referenciado
pelos verbos “ensinar” e “aprender”, uma vez que estes enfatizam a ação humana. Estes são
substancialmente constituídos pela interação entre o comportamento de dois organismos –
professor e aprendiz – e, portanto, são passíveis de análise comportamental (Ferreira, 2003;
Kubo & Botomé, 2001).
Para examinar o processo de ensinar de acordo com a Análise do Comportamento, é
importante conceituar “comportamento” e “classe de comportamento”. “Comportamento”, de
acordo com essa linha teórica, é a interação entre aspectos de uma ação do organismo e aspectos
do ambiente antecedente e consequente a ela (Botomé, 2001, 2013). Disso decorre que um
comportamento é nomeado por um verbo e um complemento, de modo que dizer apenas “o
professor ensinou”, sem considerar a mudança no repertório comportamental do aprendiz, é
fazer referência apenas a um aspecto do comportamento (a ação que foi apresentada) e é
insuficiente para caracterizar o comportamento apresentado pelo professor como “ensinar”. Um
exemplo de sentença que apresenta informações referentes a uma possível unidade de
comportamento é: “o professor ensinou os aprendizes a dirigirem carros”. Nesta sentença,
“ensinou” faz referência ao comportamento do professor, enquanto “carros” faz referência a
um estímulo antecedente com o qual o aprendiz deverá lidar e, “aprendizes passaram a dirigir
carros”, é referente ao resultado do comportamento de ensinar do professor. “Classe de
comportamento”, por sua vez, é referente a tipos de comportamentos que, por apresentarem a
mesma função, podem ser alocados em uma categoria específica, constituindo uma classe. No
caso do exemplo citado, o comportamento do professor pode ser considerado uma ocorrência
(um comportamento) da classe geral “ensinar aprendizes a dirigirem carros” (uma classe de
comportamentos) (Botomé, 2001; Botomé, 2013).
De acordo com a proposição de que “ensinar” e “aprender” são referentes,
respectivamente, ao comportamento de um professor e ao efeito deste no comportamento do
aprendiz, o principal aspecto do “ensinar” é o efeito da ação do professor em relação ao
comportamento do aprendiz (Botomé, 1981; Kubo & Botomé, 2001). Mais especificamente, a
diminuição de desempenho inadequado ou insuficiente para modificar a realidade e o
desenvolvimento de um novo desempenho (mudança de comportamento) do aprendiz é o
resultado a ser produzido pelas ações do professor para o processo “ensinar” ser efetivado.
4
Ensinar é, neste caso, produzir aprendizagem, o que nesse contexto equivale a alterar relações
estabelecidas entre aspectos do comportamento do aprendiz e aspectos do meio (mudança de
comportamento) (Kubo & Botomé, 2001) e não apenas ter tido a “intenção” de fazê-lo. Só é
possível dizer que o sujeito aprendeu, assim, quando ele passa a ser capaz de apresentar
comportamentos que transformam o ambiente, produzindo benefícios para si e às pessoas
próximas. Quando um profissional não aprende, as relações que ele estabelece com o meio são
inadequadas ou insuficientes para transformar a realidade com a qual se propõe a lidar, trazendo
prejuízos tanto para ele quanto para outros envolvidos (Kubo & Botomé, 2001).
A Programação de Contingências para Desenvolver Comportamentos (PCDC),
anteriormente denominada Programação de Ensino, é uma proposta baseada nesses conceitos
(Kienen, Kubo, & Botomé, 2013). De acordo com essa proposta, o repertório apresentado pelo
aprendiz é referência para ensinar outros comportamentos. Essa decisão decorre do
conhecimento produzido por analistas do comportamento referente à possibilidade de
decompor comportamentos em diferentes graus de abrangência, desde os mais simples aos mais
complexos. Como ilustração, a análise da classe de comportamentos “cozinhar” é constituída,
por exemplo, por identificar os utensílios necessários, manusear os utensílios necessários, cortar
os alimentos, acender o fogão, temperar os alimentos etc. Assim, para ensinar a classe de
comportamentos “cozinhar”, é necessário verificar o repertório já desenvolvido pelo aprendiz.
Caso ele não saiba identificar os utensílios necessários, por exemplo, é necessário que essa
classe de comportamentos seja ensinada antes de ser ensinado como manusear os utensílios,
dado que a primeira classe de comportamentos é pré-requisito para a segunda. Essa
característica do ensino está relacionada ao princípio dos “pequenos passos”, de acordo com o
qual ensinar comportamentos mais simples, partindo do repertório que o aprendiz já é capaz de
apresentar, aumenta a probabilidade de aprendizagem (Cortegoso & Coser, 2011; De Luca,
2013; Kubo & Botomé, 2001; Matos, 2001).
Essa característica da PCDC é base para proposição de etapas de planejamento de
ensino, as quais foram sistematizadas por Kubo e Botomé (2001). De acordo com os autores,
cada etapa da programação de contingência para desenvolver comportamentos é condição para
ocorrência da etapa seguinte. O ponto de partida, de acordo com esta proposta, é constituído
por (1) identificar e caracterizar a realidade que o aprendiz precisará lidar após “formado”, (2)
identificar e caracterizar a situação que se deseja produzir por meio da ação do aprendiz.
Realizar essas etapas possibilita (3) identificar e caracterizar o comportamento-objetivo a ser
desenvolvidos, o que, por sua vez, (4) possibilita identificar e caracterizar comportamentos
5
intermediários a serem desenvolvidos, (5) quais recursos e repertórios já existem, (6) como
organizar o conjunto de comportamentos a se ensinar, (7) quais instrumentos, recursos,
ambientes e procedimentos necessários para se ensinar, possibilitando, enfim, (8) realização do
ensino e (9) avaliação da eficácia do mesmo (Kubo & Botomé, 2001).
Por meio dessas etapas é possível evidenciar contrastes entre a “maneira tradicional” de
ensino e a PCDC. O conhecimento (“conteúdo”) existente, ponto de partida no planejamento
de ensino conforme a “maneira usual”, é um possível recurso a ser usado no processo de ensino,
de acordo com a PCDC, mas não é suficiente. Nesta, é enfatizado o papel do professor como
responsável por realizar cada etapa do planejamento do ensino, que é iniciado pela
caracterização da realidade existente com a qual o aluno irá lidar e, posteriormente, a
caracterização das mudanças almejadas nessa realidade (Kubo & Botomé, 2001). Os produtos
da realização dessas duas etapas constituem as condições antecedentes com as quais o aprendiz
irá lidar após formado (“realidade existente”) e as condições consequentes das ações do
aprendiz ao lidar com a “realidade” (“mudanças almejadas na realidade”). Esse processo
possibilita propor com maior grau de clareza o comportamento-objetivo a ser apresentado pelo
aprendiz ao intervir no meio e, portanto, direcionam o processo de ensino para o objetivo de
capacitar pessoas a lidarem com o meio, aumentando a probabilidade de ele ser alcançado.
Essas características da PCDC diferem, portanto, do planejamento de ensino de acordo com a
“maneira usual”, na qual a “realidade” e o comportamento do aprendiz não parecem ser
consideradas variáveis relevantes.
Outra diferença entre essas propostas consiste na importância (ou não) conferida à
avaliação do ensino em relação à produção dos efeitos desejados por meio do processo de
ensino. No geral, na “maneira usual” de ensino, a avaliação é etapa a ser realizada ao final do
processo e é geralmente constituída fundamentalmente por atribuição de valores (medidas) para
o desempenho do aprendiz, além de classificação desse desempenho em categorias, como
“bom”, “excelente”, “ruim” etc., as quais são pouco orientadoras para o comportamento do
aprendiz (Botomé & Rizzon, 1997; Gusso, 2013). Por sua vez, na PCDC, é sugerido que a
avaliação seja contínua ao longo do programa de ensino, tanto dos comportamentos
apresentados pelo aprendiz, quanto dos procedimentos realizados pelo professor. Esse processo
possibilita identificar o quanto os comportamentos-objetivo estão sendo desenvolvidos e,
quando necessário, identificar as ações a serem apresentadas pelo professor para aperfeiçoar as
contingências de ensino programadas, aumentando a probabilidade de aprendizagem (Kubo &
Botomé, 2001; Kienen, Kubo, & Botomé, 2013). Além disso, nessa proposta há a proposição
6
de que avaliar consiste em apresentar feedbacks descritivos em relação ao comportamento do
aprendiz que o instrumentalizem a identificar os comportamentos que desenvolveu e os
comportamentos que ainda precisam ser desenvolvidos para modificar a sociedade no sentido
desejado. O uso do termo “comportamentos-objetivo” em vez de “objetivos comportamentais”
é decorrência dos “objetivos de ensino”, no caso da PCDC, serem constituídos por
comportamentos, de modo que o termo “comportamento-objetivo” é mais preciso (Botomé,
1981; Kubo & Botomé, 2001).
Outra característica que difere a PCDC da “maneira usual” de planejar ensino, é
identificar comportamentos-intermediários a serem desenvolvidos nos e pelos aprendizes. Estes
são comportamentos mais simples que o comportamento-objetivo e que o constituem (Botomé,
1996; Kubo & Botomé, 2001). Identificar comportamentos-intermediários aumenta o grau de
clareza em relação aos comportamentos a serem apresentados pelo aprendiz após o ensino,
aumenta a probabilidade de construção de contingências de ensino que produzam os resultados
esperados e aumenta a clareza em relação aos comportamentos a serem avaliados,
possibilitando avaliação constante do programa e aperfeiçoamento das contingências de ensino,
quando necessário. Esse processo possibilita desenvolver o comportamento-objetivo de
maneira gradual, aumentando a probabilidade de adesão do aprendiz ao processo e aumentando
a efetividade do ensino (Kubo & Botomé, 2001). Um procedimento para identificar
comportamentos intermediários é responder a pergunta “o que o aprendiz precisa estar apto a
fazer para conseguir realizar esse comportamento [-objetivo]?” (Botomé, 1996). Os
comportamentos intermediários identificados podem ter diversos níveis de complexidade.
Um exemplo que ilustra a proposição de comportamentos intermediários é a
decomposição do comportamento “dirigir” (Botomé, 1996). O que uma pessoa precisa aprender
a fazer para estar apta a dirigir? Possíveis respostas a essa pergunta consistem comportamentos
intermediários, tais como: “arrancar com o carro”, “seguir sinais de trânsito” e “fazer manobras
corretas”. Cada uma dessas classes de comportamento, por sua vez, pode ser novamente
decomposta. Por exemplo, o que uma pessoa precisa fazer para “arrancar com o carro”? A
resposta a essa pergunta inclui: dar partida no carro, destravar o carro, acelerar lentamente e
fazer mudanças de marcha, os quais são classes de comportamentos mais “simples” em relação
ao “arrancar com o carro”. Todas essas classes de comportamentos podem ser consideradas
classes de comportamentos intermediárias ao comportamento-objetivo “dirigir” (Botomé,
1996).
7
De maneira semelhante, assim como proposto neste trabalho, é possível considerar
“intervir terapeuticamente de acordo com a Psicoterapia Analítica-Funcional” um
comportamento-objetivo, quando esse comportamento é elencado como uma classe de
comportamento a ser desenvolvida em aprendizes, futuros psicoterapeutas. Diante disto, ao se
realizar a pergunta “o que o aprendiz precisa estar apto a fazer para conseguir realizar esse
comportamento[-objetivo]?” (Botomé, 1996), é possível ter como resposta, com base nas regras
orientadoras para psicoterapeutas FAP: 1) Observar CRBs, 2) Evocar CRBs, 3) Consequenciar
diferencialmente CRBs, 4) Observar o efeito potencialmente reforçador do comportamento do
terapeuta em relação ao cliente e 5) Fornecer interpretações analítico-funcionais do
comportamento do cliente e promover a generalização (Kohlenberg & Tsai, 1991/2001). Em
relação a cada comportamento intermediário é possível realizar novamente a pergunta “o que o
aprendiz precisa estar apto a fazer para conseguir realizar esse comportamento[-objetivo]?”
(Botomé, 1996) e identificar ou propor novos comportamentos intermediários mais simples em
relação aos anteriores. A proposição de comportamentos mais simples finaliza quando são
identificados comportamentos que os indivíduos já desenvolveram e que, portanto, constituem
seu repertório comportamental. A partir desse comportamento, o primeiro comportamento a ser
ensinado é aquele mais simples apresentado no mapa de ensino1 (Botomé, 1996).
Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos de acordo com essa proposta de “ensinar” e
“aprender”, sendo vários constituídos pela identificação, proposição e/ou caracterização de
classes de comportamentos. Como exemplo, há um trabalho de identificação das classes de
comportamento que compõem a formação do psicólogo para intervir, por meio de ensino, sobre
fenômenos e processos psicológicos (Kienen, 2008). Nele, a autora identificou ou derivou 1143
classes de comportamentos intermediários por meio das seguintes fontes: Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia, Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação de professores da Educação Básica em nível superior, projetos de
curso em Psicologia e livros e instruções de um curso sobre programação de ensino. A autora
concluiu que as classes de comportamentos identificadas nos documentos são imprecisas, mas
que a organização e caracterização de um sistema comportamental com base em graus de
abrangência possibilita a descoberta de classes de comportamentos envolvidas na intervenção
do psicólogo por meio de ensino que não se limitam à atuação como “professor de Psicologia”,
1
Expressão metafórica para “sistema comportamental”. Consiste na organização de classes de comportamentos
em graus de abrangência, sendo que à esquerda são distribuídas as classes mais abrangentes e, à direita, as menos,
que constituem as mais abrangentes. Esse sistema tem a função de explicitar as relações de dependência entre
classes de comportamentos constituintes de uma classe geral (De Luca, 2013).
8
mas que pode ser utilizada em treinamentos empresariais, capacitação de cônjuges, pais,
profissionais da saúde etc. (Kienen, 2008).
Outro exemplo de trabalho consiste na caracterização das necessidades de intervenção
na relação entre condições de saúde do trabalhador e as situações em que ele trabalha: uma
subclasse de comportamentos a ser desenvolvida na formação do psicólogo para intervir nessa
relação (Tosi, 2012). Para tanto, a autora analisou 241 objetivos de ensino propostos por
professores em planos de ensino e identificou que na maioria dos objetivos as expressões são
vagas, imprecisas e pouco esclarecedoras em relação aos comportamentos a serem
desenvolvidos nos e pelos alunos. A autora, assim, propôs 141 novas classes de
comportamentos com base nas analisadas. Essas classes de comportamentos são relevantes
tanto por explicitarem comportamentos básicos dos profissionais psicólogos para intervir no
subcampo Saúde do Trabalhador como também para ajudar professores no processo de
planejamento de ensino desses comportamentos (Tosi, 2012).
A identificação de classes comportamentais para administrar condições que afetam a
vida de crianças e jovens que vivem em unidades de abrigo (Benevenuti, 2012) também é um
exemplo de trabalho baseado na PCDC. Nesse, a autora identificou classes de comportamentos
tendo usado como fonte de informações um estudo de caracterização das variáveis que
interferem no atendimento de crianças em unidades de abrigo. Os dados coletados evidenciaram
os aspectos ambientais relevantes dos abrigos que precisam ser alterados para atender as
necessidades sociais e aumentou a visibilidade das ações profissionais que caracterizam a
administração de unidades de abrigo (Benevenuti, 2012). Nesse sentido, trabalhos de
identificação, caracterização e/proposição de comportamentos-objetivo possibilitam maior
clareza em relação aos comportamentos a serem ensinados aos aprendizes em um processo de
ensino-aprendizagem. Os resultados de estudos como esses, cujos resultados consistem na
proposição de classes de comportamentos constituintes de uma classe geral de comportamentos,
constituem recurso para realização de estudos constituídos por outras etapas da PCDC,
incluindo planejamento e avaliação de programas de contingências.
Em relação a trabalhos fundamentados na PCDC que incluem realização e avaliação do
programa, alguns exemplos são: avaliação da eficácia de um programa de contingências para
desenvolver comportamentos constituintes da classe geral “avaliar a confiabilidade de
informações” (De Luca, 2013), avaliação da eficácia de um programa de condições de ensino
para desenvolver ou aperfeiçoar a cadeia de classes de comportamentos “ler textos em contexto
acadêmico” como parte do repertório de estudantes de cursos de graduação (Agassi, 2013),
9
avaliação da eficiência de um programa de contingências para desenvolvimento de
comportamentos da classe “caracterizar comportamentos-objetivo” a profissionais de uma
organização não-governamental do campo da educação (Kawasaki, 2013), avaliação da eficácia
de um programa para ensinar pais a analisar e sintetizar comportamentos na interação com seus
filhos (Teixeira, 2010) e avaliação de um programa para ensinar comportamento empático para
crianças em contexto clínico (Vettorazzi & cols., 2005). Constituídos pelos princípios da
PCDC, esses trabalhos, via de regra, possibilitam evidenciar alto grau de eficiência e eficácia
no processo de ensinar e aprender, sendo, por vezes, desenvolvidos outros comportamentos
mais complexos que não eram objetivo do programa. Quando algum comportamento
intermediário ao comportamento-objetivo não foi desenvolvido suficientemente, foram
sugeridas possibilidades de melhora no programa. A identificação e/ou proposição mais
minuciosa de algumas classes de comportamentos foi uma das sugestões de melhora,
evidenciando a importância dessa etapa para a ocorrência satisfatória das etapas seguintes.
Em síntese, diante das críticas à “maneira usual” de ensino, e dos dados que vêm sendo
produzidos por meio da PCDC, é possível que esta seja uma proposta de ensino mais eficaz.
Esta é fundamentada em trabalhos embasados na Análise do Comportamento desde 1960, de
acordo com a qual “ensinar” e “aprender” são classes de comportamentos referentes,
respectivamente, ao comportamento do professor e ao efeito deste sobre o comportamento do
aprendiz. Diferente da “maneira tradicional” de ensino, é objetivo da PCDC capacitar pessoas
a lidarem com o mundo “concreto”, para além de “reproduzirem conteúdos”. A PCDC é
constituída por várias etapas, sendo cada uma condição para ocorrência da etapa seguinte.
Caracterizar o comportamento-objetivo e decidir como desenvolvê-lo, portanto, são condições
para realizar as etapas seguintes. Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos de acordo com essa
proposta de “ensinar” e “aprender”. Essa diversidade de trabalhos e o resultado satisfatório
deles indicam que essa pode ser uma perspectiva promissora para desenvolver comportamentos
de interesse como, por exemplo, os comportamentos de um psicoterapeuta analítico-funcional.
10
Terapia Comportamental foi uma “rebelião” contra as concepções clínicas existentes na época,
como a psicanálise e a clínica humanista. As tradições terapêuticas da época eram consideradas
vagas e com fracas evidências científicas, enquanto os terapeutas comportamentais desde o
começo acreditavam ser importante uma prática baseada em princípios cientificamente
estabelecidos. Assim, o emergente movimento de Terapia Comportamental se opunha ao
direcionamento das terapias vigentes dado a “subjetividade” (Álvarez, 2006; Hayes, 2004;
Hayes & Pistorello, 2015).
A primeira “onda” da Terapia Comportamental apresentou duas orientações específicas
(Álvarez, 2006). Uma, baseada em princípios do comportamento respondente, é conhecida pelo
desenvolvimento das técnicas de dessensibilização sistemática, por Wolpe, na África do Sul, e
a técnica da exposição, por Eysenck, na Inglaterra (Álvarez, 2006; Leonardi, 2015). A segunda
orientação dessa “onda” da Terapia Comportamental teve como base os princípios do
comportamento operante descobertos por Skinner à época, e é caracterizada pela modificação
de “problemas” de comportamentos específicos por meio de técnicas (Herbert & Forman, 2011;
Hayes, 2004; Barbosa e Borba, 2010; Hayes, Masuda & Mey, 2003; Álvarez, 2006; Zamignani,
Banaco & Wielenska, 2007). Assim, os primeiros terapeutas comportamentais estudavam por
meio de pesquisa básica com animais para posteriormente aplicar os princípios descobertos no
comportamento humano (Ferster, 1979/2007; Ferster, 2012; Leonardi, 2015), via de regra em
ambientes mais controlados, como escolas, hospitais e prisões (Moskorz, et al., 2012;
Zamignani, Banaco, & Wielenska, 2007; Álvarez, 2006). Essa aplicação tinha como objetivo
modificar ou diminuir a frequência de uma resposta simples selecionada previamente, não
sendo considerada a influência do comportamento do terapeuta no processo terapêutico (Braga
& Vandenberghe, 2006; Moskorz, et al., 2012; Hayes, 2004). Além disso, o objetivo parecia
mais orientado para demonstrar a eficiência do procedimento em detrimento de produzir
generalização das respostas aprendidas para o ambiente natural (Zamignani, Banaco, &
Wielenska, 2007; Moskorz, et al., 2012). Esse processo de transposição de conhecimentos
produzidos em laboratório para o contexto clínico, com seres humanos, também ocorreu no
Brasil, um dos primeiros países a aderir a Terapia Comportamental e a Análise do
Comportamento – processo que iniciou por meio da vinda do estadunidense Fred Keller para a
Universidade de Brasília (Hayes & Pistorello, 2015; Rafihi-Ferreira, Santos, Alckmin-Carvalho
& Soares, 2016). Apesar de suas contribuições, a primeira “onda” tinha a restrição de não lidar
com a cognição humana, apenas com comportamentos respondentes e comportamentos
operantes (respostas?) “públicos”. Na tentativa de superar essa restrição, foi desenvolvida, nos
11
Estados Unidos, a Terapia Cognitiva, enfatizando conceitos cognitivos e maneiras de lidar com
a cognição humana (Hayes & Pistorello, 2015; Leonardi, 2015).
Foi por volta de 1960 que muitos terapeutas, em especial nos Estados Unidos,
perceberam as limitações de lidar apenas com o comportamento “aberto” em terapia (Lucena-
Santos, Pinto-Gouveia, & Oliveira, 2015; Moskorz, et al., 2012; Hayes, 2004). Nos EUA, o
então emergente movimento da Terapia Cognitiva assimilou como um de seus objetivos a
mudança de conteúdo, o que constituiu uma semelhança entre a primeira “onda” de Terapias
Comportamentais e a Terapia Cognitiva. Essa alteração na direção da intervenção foi
acompanhada de mudanças epistemológicas, de modo que a Terapia Cognitiva apresentou
fundamentos filosóficos distintos do Behaviorismo. Na segunda “onda”, crenças disfuncionais
ou falha no estilo de processamento de informações poderiam ser enfraquecidas ou eliminadas
por meio de sua identificação, correção e confrontação, assim como a ansiedade podia ser
substituída pelo “relaxamento” na primeira “onda”. Na segunda “onda”, assim, alguma falha
lógica inerente ao “conteúdo” do pensamento era apontada, sua verdade era questionada ou
construções alternativas eram treinadas. Isso partia do pressuposto que os pensamentos
conduziam diretamente efeitos nas emoções e nos comportamentos (Hayes, 2004).
Os terapeutas cognitivos perceberam que alguns problemas cognitivos eram
característicos de populações de pacientes e houve grande quantidade de pesquisas para
identificar e “corrigir” esses problemas (Hayes, 2004). Na segunda “onda” houve, assim, a
integração da objetividade e ênfase técnica da primeira “onda” com a consideração da cognição
humana (Braga & Vandenberghe, 2006). No Brasil a Terapia Cognitiva chegou tardiamente,
sendo que a Federação Brasileira de Terapia Cognitiva, maior sociedade brasileira da área,
surgiu apenas em 1998 (Hayes & Pistorello, 2015). Nos EUA, muitos terapeutas
comportamentais aderiram a princípios da Terapia Cognitiva e combinaram técnicas cognitivas
com técnicas comportamentais (Lucena-Santos, Pinto-Gouveia, & Oliveira, 2015; Brown,
Gaudiano, & Miller, 2011; Spiegler & Guevremont, 2010). A convergência dessas duas
modalidades de terapias foi nomeada por muitos terapeutas como Terapia Cognitivo-
Comportamental (TCC), movimento que ganhou força pela grande quantidade de estudos que
demonstraram sua eficácia, tendo sua aplicação aumentada durante a década de 1980 (Lucena-
Santos, Pinto-Gouveia, & Oliveira, 2015). Não obstante, gradualmente emergiram críticas ao
paradigma dominante da Terapia Cognitiva, gerando reexame de certos aspectos desse modelo,
em especial o pressuposto de que a mudança direta da cognição é o método primário da melhora
clínica (Hayes, 2004). Foi nesse período também que os analistas do comportamento começaram
12
a considerar a relação terapêutica como importante instrumento de mudança (Alves & Isidro-
Marinho, 2010), pois identificaram que para realizar intervenções eficazes era necessário mais
do que aplicar técnicas (Moskorz, et al., 2012).
Dado ter começado a surgir gradualmente questionamentos em relação aos pressupostos
da Terapia Cognitiva, pesquisadores (Dobson & Khatri, 2000, p. 913) desenvolveram estudo e
demostraram não ser importante a intervenção a priori sobre o “conteúdo” do pensamento.
Nesse contexto, progressivamente foram emergindo mudanças na filosofia da ciência no
sentido de construção de visão mais contextualista e instrumentalista, em vez da padronização
de tratamentos para populações com determinadas características psicopatológicas (Álvares,
2006; Hayes, 2004; Hayes, Hayes, Reese, & Sarbin, 1993). Em especial nos EUA, o objetivo
da terapia foi sendo alterado para tentativa de mudança das funções dos eventos psicológicos,
em vez de apenas sua forma, caracterizando a terceira “onda” da Terapia Comportamental. Essa
“onda” manteve estratégias de mudança diretas e didáticas, mas enfatizando estratégias
contextuais e experienciais como aceitação, desfusão, mindfulness, relacionamento, valores,
contato com o momento presente, entre outras. O objetivo da intervenção passou a ser construir
repertório flexível e efetivo em vez de eliminar problemas estritamente definidos. Assim, é
possível afirmar que a terceira “onda” sintetizou e reformulou as “ondas” anteriores, agregando
questões previamente identificadas por outras tradições terapêuticas (Hayes, 2004; Rafihi-
Ferreira, Santos, Alckmin-Carvalho & Soares, 2016).
Nesse sentido, a terceira “onda” diminuiu as distinções entre Terapia Comportamental
e outras terapias anteriores e consideradas menos científicas (por exemplo, Analítica, Gestalt,
Humanista, Existencial) (Hayes, 2004), além de parecer reduzir o conflito existente entre
perspectivas comportamentais e cognitivas (Hayes & Pistorello, 2015). As questões e métodos
dessas terapias menos científicas são agregadas pela Terapia Comportamental, sendo criada,
para elas, fundamentação em resultados empíricos (Hayes, 2004), além de processos e
princípios também testados empiricamente (Hayes, Masuda, et al., 2004). Esse movimento
também tem tido grande impacto no Brasil, país em que os pesquisadores têm estudado as
psicoterapias baseadas em evidências2 (Hayes & Pistorello, 2015; Leonardi & Meyer, 2015).
O termo “terceira onda” começou a ser difundido pelo trabalho de Steve Hayes a partir
de 2004 e é referente ao conjunto de modalidades terapêuticas emergentes na década de 1990
(Álvarez, 2006; Lucena-Santos, Pinto-Gouveia, & Oliveira, 2015). Algumas das modalidades
2
Para informações sobre Psicologia Baseada em Evidências ver: Leonardi, J. L., & Meyer, S. B. (2015). Prática
baseada em evidências em psicologia e a história da busca pelas provas empíricas da eficácia das psicoterapias.
Psicologia: Ciência e Profissão, 35(4), 1139-1156.
13
terapêuticas de terceira “onda” são: Terapia Comportamental Dialética, Terapia Cognitiva
Baseada em Mindfulness, Psicoterapia Analítica Funcional, Terapia Comportamental
Integrativa de Casais e Terapia de Aceitação e Compromisso (Hayes & Pistorello, 2015, p. 23).
Os modelos terapêuticos de terceira “onda” enfatizam a importância dos terapeutas também se
tratarem e desenvolverem repertórios efetivos para realizar intervenções satisfatórias (Hayes,
2004). Esses modelos terapêuticos, via de regra, consideram como importante o papel da relação
terapêutica para a efetividade do processo terapêutico.
No Brasil, a história da Terapia Comportamental apresenta algumas particularidades em
relação às “ondas” sugeridas por Hayes (2004). Conforme apresentado, a vinda do Keller para
o Brasil nos anos 1960 representa o início de desenvolvimento de pesquisas e difusão da Análise
do Comportamento neste país (Leonardi, 2015; Rafihi-Ferreira, Santos, Alckmin-Carvalho &
Soares, 2016). Nesse período, caracterizado pela falta de modelo terapêutico com base
behaviorista radical, pesquisadores brasileiros passaram a desenvolver intervenções analítico-
comportamentais por meio da transposição para a clínica de conhecimentos baseados no
Behaviorismo Radical produzidos na época, incluindo a caracterização skinneriana do
comportamento verbal (Bellodi, 2011; Leonardi, 2015). Um modelo terapêutico analítico-
comportamental foi, assim, desenvolvido no Brasil de acordo com os conhecimentos em Análise
do Comportamento que foram sendo produzidos, diferente dos Estados Unidos da América em
que houve uma “revolução cognitiva” nos anos 1960. Com o retorno de terapeutas
estadunidenses aos princípios behavioristas radicais na década de 1990, período conhecido
como terceira “onda”, já havia uma psicoterapia com base skinneriana consolidada no Brasil
(Leonardi, 2015; Vandenbergue, 2011).
Com isso, os modelos terapêuticos de terceira “onda”, incluindo a Psicoterapia Analítica
Funcional (FAP), foram sendo integrados à terapia analítico-comportamental brasileira. Essa
integração foi possível devido a essas modalidades terapêuticas se basearem no Behaviorismo
Radical. As intervenções de acordo com essas modalidades terapêuticas têm em comum,
portanto, a característica de ter a análise funcional do comportamento como instrumento de
avaliação do caso clínico e como orientadora do processo terapêutico (Vandenbergue, 2011).
Alguns autores sugerem que essa integração pode ser nomeada por quarta “onda” das Terapias
Comportamentais (Abreu & Abreu, 2017), o que neste trabalho é avaliado como desnecessário.
Assim como no resto do mundo, a Terapia Comportamental no Brasil recebeu diversas
denominações, “tais como psicoterapia comportamental (e.g., Barcellos & Haydu, 1995; Lettner
& Rangé, 1988), terapia comportamental (e.g., Guedes, 1993; Meyer, 1995) e psicologia clínica
14
comportamental (e.g., Silvares, 2000/2012)” (Leonardi, 2015, p. 127). O termo “terapia
analítico-comportamental” foi proposto por Tourinho e Cavalcanti (2001) e, apesar de algumas
discordâncias, o termo se tornou usual entre brasileiros, uma vez que especifica, já no nome, as
bases filosóficas, conceituais e metodológicas que sustentam essa modalidade terapêutica
(Leonardi, 2015; Tourinho & Cavalcanti, 2001).
15
qual foi questionado. O CRB3, por sua vez, seria o cliente descrevendo como geralmente se
sente e se comporta em determinada situação, e quais as consequências de seu comportamento
nessa situação. Assim, o CRB2 é um comportamento concorrente ao CRB1. O entendimento
dessas especificações é base para produzir mudança terapêutica de acordo com a FAP, uma vez
que o mecanismo de mudança dessa estratégia é o responder contingente do terapeuta aos
comportamentos clinicamente relevantes do cliente (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001;
Kohlenberg, Tsai, & Kanter, 2011).
Nesse sentido, na FAP o terapeuta intervém diretamente no comportamento do cliente
em sessão para que, desenvolvidos comportamentos mais saudáveis, possa haver a
generalização deles para outros contextos. O objetivo inicial é que o terapeuta crie com o cliente
uma relação íntima e saudável, a fim de poder posteriormente proporcionar a generalização das
respostas saudáveis do cliente para outras relações da vida cotidiana. Para a FAP,
comportamentos de intimidade consistem em comportamentos vulneráveis à punição
interpessoal. Esse enfoque faz com que a FAP seja indicada especialmente para pessoas com
problemas de relações interpessoais, principalmente problemas em estabelecer relações de
intimidade (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001).
Como intervir de acordo com a Psicoterapia Analítica Funcional? Com o objetivo de
orientar o psicoterapeuta analítico-funcional em sua prática, existem cinco regras. Essas regras
foram publicadas pela primeira vez por Kohlenberg e Tsai (1991/2001), no primeiro livro da
FAP. De acordo com os autores nesse livro, a primeira regra, imprescindível para avaliação do
caso e início do processo terapêutico, é “prestar atenção aos CRBs”3 (p. 27). “Prestar atenção”,
nesse caso, equivale a identificar e distinguir CRBs (1, 2 e 3) do cliente. A função dessa regra
é possibilitar que o terapeuta responda de maneira adequada aos CRBs. Para tanto, o terapeuta
pode usar as próprias reações frente ao cliente como indicativos de CRBs, além de avaliar o
impacto que o cliente tem nas outras pessoas na vida cotidiana. Um dos exemplos apresentados
por Kohlenberg e Tsai (1991/2001) é o caso de um treino realizado com uma criança com
autismo para que ela calçasse suas meias. Após várias semanas de treino ocorreu uma situação
em que, na frente dos pais e do terapeuta, a criança vestiu as meias. O terapeuta, conhecendo o
caso, identificou o comportamento como um CRB2. Os pais, por sua vez, repreenderam a
criança por ter colocado uma meia de cada cor, e logo tiraram uma das meias e substituíram por
uma de cor correta. Nesse exemplo, a ação dos pais provavelmente teve função punidora sobre
3
Enquanto no primeiro livro da FAP a primeira regra é nomeada “prestar atenção aos CRBs”, no segundo livro
ela é “observe CRBs”.
16
o comportamento da criança de vestir a meia. Essa ação poderia ter sido prevenida se tivesse
ocorrido um treino para os pais identificarem o que constituiria um CRB2 da criança (colocar
a meia, mesmo que uma de cada cor) (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001).
A segunda regra é “evocar CRBs” (p. 30), sendo esperada inicialmente a evocação de
CRB1 para modelagem de CRB2. Essa regra tem a função, portanto, de possibilitar a
modelagem do CRB2. Via de regra, os clientes indicados para a FAP apresentam dificuldades
em estabelecer relações de intimidade, sendo, portanto, o comportamento a ser evocado. Isto
pode ser feito, para além da maneira geral como o terapeuta se comporta, utilizando técnicas
diversas, como associação livre, exercícios escritos e técnica da cadeira vazia4. Outro exemplo
inclui chamar para a terapia uma pessoa da vida cotidiana do cliente, no caso de o
comportamento-problema só se manifestar frente a esta pessoa (Kohlenberg, & Tsai,
1991/2001). Considerando um cliente com dificuldade de expressar sentimentos, é exemplo da
aplicação dessa regra o terapeuta perguntar sobre como o cliente se sentiu em determinada
situação. Inicialmente o cliente poderia justificar o que ocorreu na situação em vez de relatar
seus sentimentos, o que seria indicativo de que o terapeuta evocou um CRB1. Apresentado o
CRB1, o terapeuta teria mais contexto para tentar evocar um CRB2, reapresentando a pergunta
relacionada a como o cliente se sentiu, por exemplo (bloqueio de esquiva) (Kohlenberg, & Tsai,
1991/2001).
A regra três, “reforçar CRB2” (p. 32), é colocada em prática por meio da
consequenciação natural e diferencial desses comportamentos. O reforçamento natural pode ser
feito pelas ações e reações do terapeuta em relação ao cliente, tendo como função modelar os
comportamentos “de interesse”. Para tanto, existem duas maneiras: as diretas e as indiretas. A
maneira direta refere-se ao que o terapeuta faz imediatamente após uma resposta do cliente,
enquanto a indireta consiste na manipulação de variáveis de maneira não imediata, mas que
aumenta a probabilidade de o terapeuta reforçar naturalmente CRB2s. Exemplos de estratégias
para reforçar naturalmente e imediatamente CRBs2 são: 1) reforçar uma classe ampla de
respostas nos clientes; 2) compatibilizar expectativas do terapeuta com os repertórios atuais dos
clientes; 3) amplificar sentimentos para torná-los mais evidentes (verbalizando-os para os
clientes); 4) estar ciente de que o relacionamento com o cliente existe para benefício do cliente;
5) se necessitar reforçadores atípicos, usá-los apenas por tempo limitado e 6) evitar punição. A
aplicação das maneiras indiretas, por sua vez, pode ser feita: 1) aumentando a percepção de o
que reforçar (equivalente à regra 1, identificar CRBs); 2) avaliando o impacto do
4
Para caracterização dessas técnicas, ver Kohlenberg e Tsai, 1991/2001, p.31.
17
comportamento sobre o comportamento do cliente (equivalente à regra 4); 3) praticando ações
que propiciem benefícios às pessoas em geral, a fim de fortalecer repertórios que beneficiem os
outros e, 4) selecionando clientes apropriados à FAP. Maneiras diretas têm maior probabilidade
de constituírem reforçamento arbitrário, pois é mais difícil para o terapeuta apresentar
reforçadores imediatos de forma natural, de modo que muitas vezes recorre, por exemplo, a
elogios como “Muito bem!”, que não tem relação com a história de reforçamento entre cliente
e terapeuta (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001).
A regra quatro, “observe os efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do
terapeuta em relação aos CRBs do cliente” (p. 40), é um meio importante para o funcionamento
da terapia. Essa regra tem como função possibilitar que o terapeuta identifique quais são os
estímulos reforçadores para o comportamento do cliente (como o terapeuta age que tem função
reforçadora), a fim de poder responder de modo a propiciar mudanças terapêuticas. Um
exemplo (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001) é de o terapeuta, frente a um cliente com
dificuldades de expressar sentimentos, ouvir atentamente e demonstrar empatia quando o
cliente expressa sentimentos. Nesse caso, observar o efeito reforçador sobre o comportamento
do cliente equivale a identificar se o comportamento de expressar sentimentos apresentado pelo
cliente aumenta de frequência. Caso não aumente, provavelmente a reação do terapeuta não
teve efeito reforçador e é necessário mudar de estratégia (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001).
Por fim, a quinta regra no primeiro livro da FAP é “forneça interpretações de variáveis
que afetam o comportamento do cliente” (p. 41). Essa regra evidencia a importância de realizar
com o cliente “paralelos” entre comportamentos dele na sessão e na vida cotidiana, tendo como
função o aumento do conhecimento do cliente a respeito de como ele se comporta. Nesse
sentido, identificando as variáveis de controle do próprio comportamento, o cliente estaria mais
apto a mudar a maneira como se comporta, tanto na sessão como na vida diária. Essa mudança
na vida diária refere-se à generalização de comportamentos do cliente na relação com o
terapeuta para outros contextos. Um exemplo é o caso de um cliente que quando fica
descontente com algo que fizeram para ele, em vez de relatar, fica quieto e se afasta
(comportamento-problema). Uma boa oportunidade para fornecer intepretações (regra cinco)
seria caso o cliente começasse a se afastar afetivamente do terapeuta e ficasse mais quieto. O
terapeuta, identificando a ocorrência de um CRB1, poderia descrever funcionalmente a situação
para o cliente, identificando a situação e como o cliente age nela. Além disso, o terapeuta
poderia estabelecer um “paralelo” da situação com a vida cotidiana do cliente, a fim de deixar
18
mais evidente o padrão de comportamento do cliente e as consequências desse modo de agir
(Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001).
Em 2009 foi publicado o segundo livro da FAP, “Um guia para a Psicoterapia Analítica
Funcional (FAP): consciência, coragem, amor e behaviorismo” (Tsai, Kohlenberg, Kanter,
Kohlenberg, Follette, & Callaghan, 2009/2011). O capítulo quatro desse livro é referente às
cinco regras da FAP (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2009/2011) com algumas diferenças
em relação ao primeiro livro, as quais estão apresentadas a seguir. A regra um, no segundo
livro, é nomeada “observe CRBs (esteja atento)” (p. 90). Apesar de um nome parecido, há a
descrição de algumas estratégias para fazer essa observação que não estavam listadas no
primeiro livro. São elas: 1) ficar atento às situações que comumente evocam CRBs (como
tempo de terapia, expressões de sentimento do cliente, férias do terapeuta etc.); 2) usar as
próprias reações como medida (identificando se o que o cliente gera no terapeuta ele também
gera em outras pessoas, podendo indicar um CRB); 3) identificar CRBs com base no FIAT-Q
(The Functional Idiographic Assessment Template, Callaghan, 2006), um instrumento de
avaliação de comportamentos para categorizar os CRBs em cinco classes de respostas e; 4)
identificar significado oculto no comportamento verbal (como no caso de o cliente emitir um
tato com função de mando, ou seja, apresentar um comportamento que topograficamente parece
uma descrição de um estímulo, mas que tem função de pedido ou ordem – e vice-versa) (Tsai,
Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2009/2011).
No segundo livro, a regra dois, “evoque CRBs (Seja corajoso)” (p. 100), continua com
um significado parecido com o primeiro livro. Neste, entretanto, são descritos três meios de
evocar CRBs: 1) estruturando a terapia para ser evocativa, 2) empregando métodos terapêuticos
evocativos e 3) o terapeuta usando a si mesmo como instrumento de mudança. É possível
estruturar a terapia para ser evocativa de três maneiras: a) descrevendo para o cliente como
funciona a FAP, tanto antes de se iniciar o processo terapêutico quanto durante, quando
necessário; b) criando um espaço de confiança e segurança na terapia e c) usando formulários
e questionários de feedback, como os apresentados no apêndice do segundo livro da FAP (Tsai,
Kohlenberg, Kanter, Kohlenberg, Follette, & Callaghan, 2009/2011). O emprego de métodos
terapêuticos evocativos, por sua vez, equivale à aplicação de técnicas descritas no primeiro livro
da FAP, como a técnica da associação livre e da cadeira vazia. Por fim, o terapeuta usar a si
mesmo como instrumento de mudança é outro meio de evocação que não estava descrito no
19
primeiro livro da FAP, o qual pode ser realizado por meio de autorrevelação de sentimentos,
pensamentos e/ou experiências do terapeuta5 (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2009/2011).
A regra três, no segundo livro, é nomeada “reforçar CRBs2 naturalmente (seja amável
terapeuticamente)” (p. 116). Diferente do primeiro livro, neste a palavra “naturalmente” consta
no próprio nome da regra, enfatizando a importância do reforço ser natural – aspecto já descrito
no primeiro livro. Além disso, é acrescido no nome da regra a frase “seja amável
terapeuticamente”, fazendo referência a importância do terapeuta ser ético, genuíno e ser
orientado pelo que é melhor para o cliente. Também em divergência ao primeiro livro, neste
inexiste a separação dos meios de reforçar em diretos e indiretos. Em vez disso, são listados
diversos modos para tal: 1) responder efetivamente ao CRB1, 2) ser orientado pelos melhores
interesses do cliente e reforçado pelas melhorias dele, 3) ter desenvolvido em si os
comportamentos meta do cliente, 4) adequar suas expectativas com o repertório apresentado
pelo cliente e 5) ampliar os próprios sentimentos para aumentar a relevância deles.
Como é possível notar, o primeiro meio de reforçar CRBs2 é respondendo efetivamente
aos CRBs1. Apesar de parecer controverso, por não ser uma resposta direta ao CRB2, esse
modo de consequenciação é importante pois bloquear o CRB1 está diretamente relacionado à
evocação e reforçamento de CRB2. Para tanto, é interessante que o CRB1 seja tratado após o
cliente já ter emitido um CRB2 e ter tido este comportamento reforçado, além de possivelmente
pedir a permissão do cliente para discutir a respeito do CRB1. Ser governado pelos melhores
interesses do cliente e ter o próprio comportamento reforçado pelas melhorias do cliente é outro
modo de reforçar um CRB2. Nesse sentido, é importante ter sempre claro o que é melhor para
o cliente, a fim de poder reagir diferencialmente a algumas classes de comportamentos. É
significativo também, como meio de reforçamento natural, que o terapeuta apresente em seu
repertório o comportamento meta do cliente, uma vez que este aspecto aumenta a probabilidade
do terapeuta discriminar CRBs1 de CRBs2 e realizar a modelagem de CRBs2. Outro meio de
reforçar CRBs2 é adequar as próprias expectativas ao repertório que o cliente já apresenta.
Referente a isso, é recomendado que o terapeuta seja sensível a pequenas melhoras do cliente
para, reforçando-as, realize a modelagem do “comportamento-alvo” por aproximações
sucessivas. Por fim, é possível que o terapeuta reforce naturalmente CRB2 amplificando os
próprios sentimentos para torná-los mais relevantes para o cliente. Para tanto, o terapeuta pode
descrever reações emocionais que teve em relação ao cliente que, de modo contrário, o cliente
5
É importante que a autorrevelação do terapeuta seja planejada e realizada para ter uma função benéfica para o
cliente.
20
não teria acesso, como no caso de verbalizar “eu me sinto próximo a você agora” quando um
cliente com dificuldade de expressar sentimentos expressa um sentimento (Tsai, Kohlenberg,
Kanter, & Waltz, 2009/2011).
A regra quatro, no segundo livro da FAP, é nomeada “observe os efeitos potencialmente
reforçadores do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente (esteja atento ao
impacto)” (p. 123). Neste, essa regra é bastante parecida com a descrita no primeiro livro. Há
uma diferença, no entanto, no sentido de que neste é considerado que é possível observar os
efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do
cliente de maneira explícita e implícita. O modo explícito é referente a perguntar ao cliente
sobre o efeito que teve nele a maneira como o terapeuta se comportou. É interessante,
entretanto, que essa investigação não seja feita logo após um reforçamento de CRB2, dado que
poderia funcionar como esquiva da situação gerada por esse reforçamento. A maneira implícita,
por sua vez, é referente a observar e identificar se o responder do terapeuta está tendo função
reforçadora em relação ao CRBs2, isto é, se os CRBs2 estão aumentando de frequência ou
intensidade. Por fim, no segundo livro da FAP é apontada a importância também de o terapeuta
conhecer as variáveis de controle do próprio comportamento, dado que isto aumenta a
probabilidade de ele identificar o efeito de seu comportamento sobre o comportamento de
outros e, portanto, sobre o comportamento do cliente (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz,
2009/2011).
No primeiro livro da FAP, a quinta regra, apesar de fazer referência à importância da
generalização dos comportamentos do cliente para fora da sessão, tinha ênfase no fornecimento
de interpretações de variáveis que influenciam o comportamento do cliente (Kohlenberg, &
Tsai, 1991/2001). No segundo livro, entretanto, é dado destaque para a generalização logo no
nome da regra, que passou a ser “forneça interpretações funcionais analiticamente orientadas e
implemente estratégias de generalização (interprete e generalize)” (p. 126). Para tanto são
apresentadas no segundo livro da FAP duas estratégias: estabelecer paralelos entre
comportamentos na sessão e no cotidiano e atribuir tarefas para o cliente. A primeira é referente
a discutir e evidenciar a possibilidade de comportamentos que o cliente apresenta em sessão
serem funcionalmente parecidos com comportamentos da vida cotidiana – e vice-versa.
Fazendo isso, o terapeuta facilita que o cliente conheça as variáveis de controle do próprio
comportamento e aumenta a probabilidade de o cliente apresentar os “comportamentos de
interesse” também na vida cotidiana. Outro meio de aumentar essa probabilidade é atribuindo
21
tarefas para o cliente, o que é recomendado que seja feito quando o cliente já apresenta CRB2
durante a sessão (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2009/2011).
Em 2017 foi lançado um novo livro da FAP, Functional Analytic Psychotherapy Made
Simple: A Practical Guide to Therapeutic Relationships (Holman, Kanter, Tsai & Kohlenberg,
2017). Nele, há um resumo de cada regra no quinto capítulo, Shape Process with the Five Rules
of FAP, seguindo por um conjunto de exemplos e perguntas de reflexão para o terapeuta em
relação a cada regra. Por fazer parte da série “Made Simple”, as regras são apresentadas nesse
livro de uma maneira mais sucinta, sendo um guia acessível que oferece o “passo-a-passo” para
compreensão e implementação da FAP.
A regra 1, “observe CRB” (p. 84, tradução livre) é referenciada como sendo a mais
importante, uma vez que sabendo qual o CRB, aumenta a probabilidade de o terapeuta
responder naturalmente a esses comportamentos de modo a aumentar os “comportamentos de
interesse”. “Observar CRB” equivale a distinguir CRB1 e CRB2, o que só faz sentido numa
análise funcional e contextual dos comportamentos do cliente. Os autores relatam ainda sobre
a importância de o terapeuta ter empatia e sensibilidade para identificar quem o cliente quer ser
e quão perto ele está desse ideal, a fim de discriminar quais são os comportamentos-problema
e “de interesse”. Essa regra é base para todas as outras (Holman, Kanter, Tsai & Kohlenberg,
2017).
“Evocar CRB” é a segunda regra (p. 85, tradução livre). Para tanto, é necessário o
terapeuta falar diretamente sobre o que está acontecendo na relação terapêutica, propiciando a
apresentação de “respostas mais efetivas” do cliente em vez de comportamentos-problema. Tal
intervenção requer coragem para lidar com novas relações comportamentais e é importante que
não seja artificial. Além de evocar CRB, esse processo envolve eliciar emoções e gerar
pensamentos e sentimentos no cliente e no terapeuta. Essas emoções podem dificultar a
apresentação de CRB2, uma vez que além de responder ao que está acontecendo publicamente
na interação com o terapeuta, o cliente tem que responder com aceitação para possíveis
sentimentos ruins envolvidos. Nesse sentido, enquanto o terapeuta “desafia” o cliente a
apresentar um CRB2, é importante que ele se estabeleça como forma de apoio (Holman, Kanter,
Tsai & Kohlenberg, 2017).
A terceira regra é “reforce CRB2” (p. 97, tradução livre). Esta regra pode ser
considerada o “coração da FAP”, pois especifica seu mecanismo de mudança: a modelagem
dos comportamentos do cliente mediante o responder natural do terapeuta no momento em que
a interação ocorre em sessão. Isso envolve um responder diferencial (apresentação de reforço)
22
em relação ao CRB2, visando aumentar este de frequência, o que seria mais efetivo que a
punição de CRB1. É importante, nesse sentido, que o terapeuta 1) responda de modo
socialmente natural, mas intenso (tipicamente relacionado a expressar o que sente – e outras
pessoas também sentem, mas não dizem); 2) enfatize a segurança e a aceitação (para com a
vulnerabilidade do cliente, em vez de tentar “consertar” os problemas); 3) fale com convicção
(com voz clara, forte e autêntica); 4) identifique o que é reforçador para cada cliente (atente-se
para a função do comportamento) e, 5) seja autêntico (expresse suas verdadeiras emoções com
o cliente, sendo genuíno também por meio do tom de voz, contato visual e expressão facial)
(Holman, Kanter, Tsai & Kohlenberg, 2017).
A regra quatro é “observe seu efeito” (p. 88). Isso envolve observar como o
comportamento do cliente se desenvolve ao longo do tempo – o que é mais importante que a
reação do cliente em cada momento singular. O aumento da apresentação de CRB2 indica que
as respostas do terapeuta em relação a esses comportamentos estão tendo função reforçadora e
que a terapia está funcionando. (Holman, Kanter, Tsai & Kohlenberg, 2017).
A quinta regra é “promover generalização” (p. 90). Os autores apontam que
generalização é a “transferência” de um comportamento para outro contexto e, nesse caso, é
referente à “transferência” de melhoras do contexto da terapia para a vida cotidiana do cliente.
Para tanto, são indicados dois meios: discutindo a análise funcional e a formulação de caso e
atribuindo tarefas para o cliente constituídas por prática de “comportamentos-alvo”. A
discussão da análise funcional e da formulação de caso ajuda o cliente a conhecer às funções
de seu comportamento, aumentando a probabilidade de ele ver os progressos da terapia e como
eles podem ser úteis e significativos na vida cotidiana. Tanto essa discussão quanto a atribuição
de tarefas devem ser feitas especialmente depois de reforçar um CRB2, fazendo “paralelos”
entre o comportamento do cliente dentro e fora da terapia (Holman, Kanter, Tsai & Kohlenberg,
2017).
Resumidamente, as cinco regras da FAP estão apresentadas de maneira detalhada em
três capítulos de livros diferentes. Apesar de muitas semelhanças na descrição deles, as regras
nesses capítulos apresentam peculiaridades que conferem níveis diferentes de especificidades
às informações. O capítulo quatro, do segundo livro da FAP, “Técnica Terapêutica: As cinco
regras” (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011) parece ser o mais específico e completo,
uma vez que nele são apresentadas mais especificações de como evocar CRBs; é acrescido no
próprio nome da Regra 3 a palavra “naturalmente”, evidencialmente o aumento da efetividade
de consequenciamento de comportamentos do cliente por meio de reforçamento natural; e na
23
Regra 5 também é apresentada maior quantidade de informações, sendo acrescido do próprio
nome dela a expressão “implementar estratégias de generalização”, indicando ser um
comportamento relevante a ser apresentado pelo terapeuta FAP.
24
observar CRBs –, sugerindo lacunas em relação ao ensino de comportamentos relativos a outras
regras.
Um estudo (Lepienski, 2015) foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de
diferentes tipos de supervisão realizadas por uma professora sobre o comportamento de uma
terapeuta e de seu cliente em sessão. Foram analisadas 12 sessões de terapia e 8 sessões de
supervisão, sendo que todas foram gravadas e analisadas de acordo com um instrumento de
categorização de comportamentos. As supervisões foram divididas em supervisão FAP, com
ênfase no responder do supervisor contingente aos comportamentos do terapeuta, e supervisão
não FAP, constituída por discussão do caso. De maneira geral, houve aumento dos
comportamentos adequados do terapeuta. A supervisão FAP, entretanto, pareceu relacionada
com a diminuição de comportamentos inadequados, mas não com aumento de comportamentos
adequados, enquanto a supervisão não FAP pareceu estar relacionada tanto com diminuição de
comportamentos inadequados quanto aumento de comportamentos adequados. Os resultados do
estudo indicam que a supervisão pode ter efeitos benéficos no desenvolvimento de
comportamentos adequados do terapeuta, principalmente com a supervisão constituída por
discussão de caso. Não obstante, no estudo não foi feita uma especificação dos comportamentos
a serem ensinados para o aprendiz em FAP, o que diminui a clareza em relação a quais
comportamentos foram efetivamente ensinados ou não.
O efeito da supervisão grupal na formação do terapeuta e do supervisor-aprendiz
também foi examinado (Bitondi et al., 2012). Foi constatado, nesse caso, que apesar da
supervisão grupal representar diferentes contextos para cada membro da supervisão, ela pode
contribuir tanto no processo de formação do terapeuta quanto do supervisor-aprendiz (Bitondi
et al., 2012). No entanto, nessa pesquisa também não foi especificado os comportamentos de
cada membro da supervisão, não sendo possível ter clareza de quais comportamentos foram
desenvolvidos ou não pelos aprendizes.
O workshop, outro meio de treinamento para formação de terapeutas FAP, tem tido sua
ocorrência aumentada no mundo e teve início no Brasil em 2011. Ele tem como objetivo
desenvolver habilidades terapêuticas por meio de evocação e consequenciação contingente e
em ambiente funcionalmente similar à intervenção, isto é, em que os participantes
desempenham a função de cliente e terapeuta, de maneira vivencial (Fonseca, 2016). Fonseca
(2016) avaliou os efeitos de workshop de Psicoterapia Analítica Funcional sobre habilidades
terapêuticas. O workshop foi constituído por uma parte teórica seguida de exercícios
experienciais, sendo que a pesquisa foi realizada com dois participantes terapeutas, tendo cada
25
um atendido um cliente (os quais tiveram os processos terapêuticos avaliados). Após o
workshop, os participantes apresentaram melhora em reconhecer e consequenciar CRB2 dos
clientes, além de terem a frequência de T2 aumentada, em especial em relação aos CRB1s.
Apenas um dos clientes passou a emitir mais CRB2s como esperado, enquanto com o outro
aconteceu o oposto, indicando que o treino de terapeutas atingiu parcialmente o resultado
esperado. Além disso, a relação entre CRB1 e TRB1 não apresentou mudança clara após o
workshop e não houve aumento significativo de evocação de CRB (Fonseca, 2016). Essa
pesquisa demonstra que apesar do workshop poder ter promovido algumas melhoras nos
processos terapêuticos, não houve mudanças suficientemente expressivas no sentido esperado,
indicando a necessidade de aperfeiçoamento para aumentar sua efetividade.
Foram identificados três estudos relacionados ao ensino de terapia analítico-
comportamental em que a identificação de comportamentos intermediários foi realizada como
parte do processo de ensino. Em um, foi realizada elaboração de um mapa de ensino do
comportamento de intimidade de terapeutas da Psicoterapia Analítica Funcional (Fugita, 2014).
Este estudo foi base para um treino de comportamentos de intimidade para terapeutas em
processo de formação em Psicoterapia Analítica Funcional (Almeida, Runnacles, & Silveira,
2016). Esses estudos contribuem com o ensino de comportamentos a serem apresentadas por
um terapeuta ao intervir de acordo com a FAP, uma vez que o “comportamento de intimidade”
é componente essencial para o funcionamento dessa modalidade terapêutica. Apesar disso, os
comportamentos intermediários constituintes do “comportamento de intimidade” são apenas
parte da atuação de acordo com essa modalidade, que tem uma orientação mais abrangente por
meio das “5 Regras”.
No outro estudo em que foram identificados comportamentos-intermediários, o objetivo
foi direcionado à Terapia Analítico-Comportamental no geral, não sendo específico da FAP
(Mattana, 2004). Nele, foram identificadas classes de comportamentos de um terapeuta
comportamental constituintes das classes gerais de comportamentos de um profissional de nível
superior, quais sejam, caracterizar necessidades sociais em relação a alterações em processos
comportamentais; projetar intervenções diretas relacionadas a processos comportamentais, executar
intervenções diretas relacionadas a processos comportamentais, avaliar intervenções realizadas em
relação a processos comportamentais, aperfeiçoar intervenções em relação a processos
comportamentais a partir de dados de avaliação e comunicar descobertas feitas em intervenções
sobre processos comportamentais (apresentados por Kubo & Botomé, 2003). Esse estudo representa
avanço na área por abranger comportamentos desde fases prévias à “intervenção em si”, como
“caracterizar necessidades sociais em relação a alterações em processos comportamentais” até
26
“comunicar descobertas feitas em intervenções sobre processos comportamentais”, comportamento
que parece não ser considerado por muitos pesquisadores como relevante no processo de ensino.
Em outros estudos relacionados ao ensino de Terapia Analítico-Comportamental, não
específicos de FAP, há a apresentação de contribuições para a área. Entretanto, eles são, em
geral, referentes ao ensino de aspectos específicos do processo terapêutico, como de entrevista
inicial (Gongora, 1997), habilidades específicas para atendimento de crianças com problemas
de escolaridade e suas famílias (Regra, 1997), condução de atividades lúcidas no contexto da
terapia infantil (Silveira & Silvares, 2003) e identificação de comportamentos verbais do
psicoterapeuta (Chagas & Bessa, 2017; Zamignani & Meyer, 2011). Outros, são mais
direcionados à supervisão e seu papel na formação do aprendiz-terapeuta (Bolsoni-Silva &
Matsunaka, 2017; Moreira, 2003; Tozze & Bolsoni-Silva, 2018; Ulian, 2002) ou direcionados
ao uso de algum instrumento como recurso para o ensino de terapia analítico-comportamental
(Ireno & Meyer, 2009; Novaki, 2004). Além desses, existe um estudo referente à proposta de
treinamento de habilidades terapêuticas, constituído pelo uso de diversos recursos, como
instrumentos de medição de comportamento, supervisão grupal de atendimentos, atendimentos
em rodízio (no qual um aluno diferente atendia o cliente a cada sessão), observação “ao vivo”
de atendimentos dos aprendizes etc. (Mayer, Nascimento, Sartor, Sabbag, Barbosa,
Brandengurg, et al. 2014). Dentre todos esses estudos, mesmo os que fazem referência aos
comportamentos a serem ensinados aos aprendizes, não há a apresentação das características
desses comportamentos e decomposição em comportamentos intermediários, o que diminui a
clareza em relação ao quanto os comportamentos foram ou não desenvolvidos. Para além disso,
por não serem estudos específicos da FAP, eles dão pouco destaque às classes de
comportamento do terapeuta de acordo com esta modalidade terapêutica (FAP).
Esses estudos apresentam contribuições a respeito da formação do terapeuta analítico-
comportamental, indicando aspectos que possibilitam melhor preparo do aprendiz. Nenhum
desses estudos, entretanto, abarca a formação geral de um terapeuta para intervir por meio das
estratégias da FAP ou especifica os comportamentos a serem apresentados pelo terapeuta para
fazer o processo terapêutico de acordo com essa modalidade funcionar. Nesse sentido,
considerando que o procedimento terapêutico é constituído pela interação entre
comportamentos do terapeuta e comportamentos do cliente (Moskorz, et al., 2012), pouca
clareza no que constitui a interação terapêutica pode ter relação com as falhas no ensino dessa
interação (Moskorz, et al., 2012). Isso evidencia uma lacuna na literatura a respeito dos aspectos
importantes para a capacitação desse profissional.
27
Considerando que “intervir de acordo com a Psicoterapia Analítica Funcional” é um
comportamento-objetivo do terapeuta FAP, é possível considerar as cinco regras como
comportamentos intermediários. Apesar de servirem como um “norte” importante, essas regras
são bastante amplas no que se refere à quantidade de comportamentos que podem abranger
(Popovitz & Silveira, 2014; Vandenberghe, 2017). Dada essa abrangência, surgem muitas
perguntas, como: o que é necessário para observar um CRB? Como usar as próprias reações
como indicativos de CRBs? Como evocar CRBs? Como utilizar técnicas para evocação? Como
saber quando cabe uma autorrevelação na psicoterapia? E como fazê-la? Como consequenciar
naturalmente CRBs? Como diferenciar um CRB1 de um CRB2 para responder
diferencialmente? Como saber o efeito que o comportamento do terapeuta tem no cliente? E
como usar isso a favor do processo terapêutico? Como fornecer interpretações funcionais
analiticamente orientadas? E realizar paralelo entre comportamento do cliente na sessão e na
vida cotidiana? Como implementar estratégias de generalização? Que tipo de tarefas são
possíveis dar ao cliente? Em que momento? Essas são apenas algumas das muitas questões que
surgem da leitura das cinco regras da FAP, evidenciando o quanto essas regras são abrangentes
e, portanto, pouco claras quanto a como intervir de acordo com a FAP.
Dada essa abrangência das cinco regras e da lacuna na literatura acerca do ensino delas,
faz-se necessária a especificação das regras em comportamentos mais simples, o que pode ter
a importante função de tornar mais claro os comportamentos a serem apresentados pelo
terapeuta a fim de aumentar a eficácia do processo terapêutico do cliente. Além disso, essa
especificação propiciaria também o aumento da clareza em relação ao que ensinar para os
terapeutas aprendizes e possibilita a construção de um programa de ensino a ser aplicado em
pessoas interessadas em intervir de acordo com a Psicoterapia Analítica Funcional. Nesse
sentido, é objetivo deste trabalho identificar as classes de comportamentos constituintes da
intervenção segundo a Psicoterapia Analítica Funcional identificadas a partir da literatura.
28
II
Tsai, M., Kohlenberg R. J., Kanter, J. W. & Waltz, J. (2011). Técnica Terapêutica: As cinco
regras. Em: Tsai, M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Kohlenberg, B., Follette, W. C., &
Callaghan, G. M. (Orgs.). Um guia para a psicoterapia analítica funcional (FAP): consciência,
coragem, amor e behaviorismo (pp. 89-138, F. Conte, & MZ Brandão, Trad.). Santo André:
ESETEc Editores Associados. (Obra publicada originalmente em 2009).
Foi selecionada como fonte de informações para coleta de dados o capítulo quatro, do
segundo livro da FAP, “Técnica Terapêutica: As cinco regras”. Esse texto foi escolhido por
constituir o manual básico de formação de terapeutas FAP que é mais completo em relação aos
outros livros onde são apresentadas as cinco regras. No manual selecionado constam
informações mais minuciosas, com acréscimos em relação ao primeiro livro e também mais
informações que o último livro. Foi utilizada a versão do livro traduzida para o Português, mas
cada trecho foi comparado com o original a fim de verificar divergências.
6
Esse procedimento foi baseado no procedimento utilizado por De Luca (2013). Algumas das etapas e
características do procedimento desenvolvido por De Luca (2013) foram baseadas em outras pesquisas (e. g.,
Mechner, 1974 – data estimada, citado por Kienen & Viecili, 2007; Botomé, 1997; Botomé e Gonçalves, 1994;
Kienen & Viecili, 2007; Garcia, 2009; Kienen, 2008; Luiz, 2008; Viecili, 2008; De Luca, 2008, entre outras).
29
2.2. Materiais
TABELA 2.1
Representação do protocolo para identificar possíveis componentes de classes de
comportamentos básicos
- Protocolo para avaliar e aprimorar os trechos selecionados da obra utilizada como fonte de
informações e para propor nomes de classes de comportamentos a partir da nova redação dos
trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informações. Este protocolo é constituído
por quatro colunas, conforme Tabela 2.2, e foi utilizado nas etapas 6 a 10.
30
TABELA 2.2
Representação do protocolo avaliar e aprimorar os trechos selecionados da obra
utilizada como fonte de informações e para propor nomes de classes de comportamentos
a partir da nova redação de cada trecho selecionado da obra utilizada como fonte de
informações
2.3. Ambiente
31
psicólogos avaliaram em conjunto os dados até chegarem a um consenso. Esse procedimento
foi realizado com cada uma das etapas assim que a primeira parcela de dados era coletada.
Etapa 1. Selecionar e registrar trechos da obra utilizada como fonte de informação que
apresentem características de possíveis componentes de classes de comportamentos básicos
constituintes da classe geral de comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de
acordo com as regras da FAP”
Por meio da leitura da obra selecionada como fonte de informações foram identificados
trechos que continham informações a respeito de componentes de comportamentos básicos
constituintes da classe geral denominada “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da
FAP”. Quando identificado, tal trecho foi selecionado e registrado no Protocolo para identificar
possíveis componentes de classes de comportamentos básicos constituintes da classe geral de
comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP” (representado na
Tabela 2.1).
32
que possivelmente apresentam relação de contingência entre si (Botomé, 2013). Assim, os
trechos selecionados foram constituídos por frases ou conjunto de frases, sendo os critérios
utilizados para delimitar um trecho:
TABELA 2.3
Exemplo de resultado da Etapa 1 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”, produzidos a partir de um dos
trechos selecionados
Trecho selecionado,
Classes de respostas
número da página do Classes de estímulos Classes de estímulos
ou nomes de classes
trecho e número antecedentes consequentes
de comportamentos
conferido ao trecho
Trecho 41
“Identificação de
Possíveis CRBs
baseados nas
Respostas do FIAT-Q
[subtítulo]” (p. 92)
33
Etapa 2. Identificar e destacar, nos trechos selecionados, partes que contenham informações a
respeito das características de componentes de comportamentos básicos constituintes da classe
geral de comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da
FAP”
TABELA 2.4
Exemplo de resultado da Etapa 2 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”, produzidos a partir de um dos
trechos selecionados
Trecho selecionado,
Classes de respostas
número da página Classes de estímulos Classes de estímulos
ou nomes de classes
do trecho e número antecedentes consequentes
de comportamentos
conferido ao trecho
Trecho 41
“Identificação de
Possíveis CRBs
baseados nas
Respostas do FIAT-
Q [subtítulo]” (p. 92)
34
Os componentes identificados foram: 1) classe de estímulos antecedentes, 2) classe de respostas
ou nomes de classes de comportamentos e 3) classe de estímulos consequentes. O critério para
identificar componentes foi a definição de cada um, com base em Botomé (2001, 2013). A
diferenciação entre classe de respostas e nomes de classes de comportamentos não foi realizada
nesta etapa devido à natureza relativa e contextual desses dois conceitos, que impossibilitava
uma avaliação inequívoca do quanto os verbos se referiam a ações ou interações (Botomé, 2001,
2013). As informações foram registradas no Protocolo para identificar possíveis componentes
de classes de comportamentos básicos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com as regras da FAP” (representado na Tabela 2.1), sendo cada
componente registrado na coluna na tabela ao qual fazia referência.
No momento do registro podem ter sido feitas pequenas modificações nas expressões
do trecho da obra selecionada como fonte de informações. Essas modificações tiveram a função
de tornar as expressões mais coerentes com o componente ao qual faziam referência, como é o
caso do exemplo ilustrado na Tabela 2.5: “identificação” é um substantivo que faz referência
ao verbo “identificar”, que junto com o complemento “possíveis CRBs baseados nas Respostas
do FIAT-Q” faz referência a uma classe de resposta do terapeuta FAP. Assim, verbos
substantivados foram registrados em sua forma no infinitivo. Em relação às informações
identificadas referentes a classes de estímulos (antecedentes ou consequentes), podem ter sido
realizadas modificações de modo a enfatizar a variável em questão. Um exemplo é a informação
“Identificação de Possíveis CRBs baseados nas Respostas do FIAT-Q”, que foi identificada
como classe de estímulos consequentes da classe de respostas “[identificar] possíveis CRBs
baseados nas respostas do FIAT-Q”. Nesse caso, a variável é o “possíveis CRBs [do cliente]
baseados nas respostas do FIAT-Q [identificados]”, sendo, portanto, a informação que foi
registrada. Nos casos em que foram realizadas essas pequenas modificações nas expressões, o
registro delas foi feito entre colchetes.
TABELA 2.5
Exemplo de resultado da Etapa 3 do procedimento realizado para identificar
classes de comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com a FAP”, produzidos a partir de um dos trechos
selecionados selecionado
Trecho 41
- [Identificar]
“Identificação de - possíveis CRBs [do
- Possíveis CRBs possíveis CRBs
Possíveis CRBs cliente] baseados nas
baseados nas
baseados nas - FIAT-Q respostas do FIAT-Q
Respostas do
Respostas do FIAT-Q [identificados]
FIAT-Q
[subtítulo]” (p. 92)
36
Etapa 4. Derivar e registrar possíveis componentes de comportamentos básicos a partir das
partes destacadas nos trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informações
37
TABELA 2.6
Critérios para derivar componentes das classes de comportamentos constituintes da
classe geral de comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com a FAP”
(Adaptado de Sarmento, 2013)
Imediatas
2. Classes de respostas:
4. Ocorrência da classe de respostas;
- “desejadas” em relação
5. Alteração do grau de clareza do terapeuta
às classes de estímulos
relacionado a classe(s) de estímulo(s)
antecedentes identificadas
1. Classe de antecedente(s) ou ao processo ocorrido;
- que provavelmente
estímulos que
produzem os estímulos
aumentam a A médio prazo
consequentes
probabilidade de 6. Aumento da probabilidade de ocorrência de
identificados
ocorrência de classes de comportamentos subsequentes do
3. Classes de respostas
respostas terapeuta;
que constituam
pertencentes a 7. Alteração da probabilidade de ocorrência de
comportamentos-
classe indicada; comportamentos do cliente;
intermediários para
desenvolver
A longo prazo
comportamentos mais
8. Alteração da probabilidade de ocorrência de
complexos identificados
comportamentos do cliente;
38
TABELA 2.7
Exemplo de resultado da Etapa 4 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”, produzidos a partir de um dos
trechos selecionados
Trecho
Classes de
selecionado, Classes de
respostas ou nomes Classes de estímulos
número da página estímulos
de classes de consequentes
do trecho e número antecedentes
comportamentos
conferido ao trecho
- CRBs [do cliente] com base
nas respostas dele ao FIAT-Q
[identificados]
- aumento do grau de clareza
relacionado aos CRBs do
cliente
- CRBs [do - [Identificar]
cliente] possíveis CRBs [do
cliente] baseados nas - aumento da probabilidade de
- FIAT-Q
Respostas do FIAT- modelar CRBs2 do cliente
- Possíveis CRBs Q - aumento da probabilidade do
Trecho 41
cliente identificar próprios
“Identificação de CRBs
Possíveis CRBs
baseados nas
Respostas do - aumento da probabilidade de
FIAT-Q [subtítulo]” melhora clínica
(p. 92)
- FIAT-Q caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao FIAT-Q
- ______
Na Tabela 2.8 é apresentado um exemplo de resultado desta etapa. Como ilustrado nela,
a informação “Possíveis CRBs” foi avaliada como pouca coerente com o fenômeno ao qual faz
referência e foi substituída por “tipos de CRBs”.
40
TABELA 2.8
Exemplo de resultado da Etapa 5 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com a FAP”, produzidos a partir de um dos trechos
selecionados
Trecho selecionado,
Classes de Classes de respostas
número da página do Classes de estímulos
estímulos ou nomes de classes
trecho e número consequentes
antecedentes de comportamentos
conferido ao trecho
41
podem ter sido propostos nomes de classes de comportamentos distantes do que consta no
trecho selecionado. Essa avaliação foi realizada por meio da comparação entre as expressões
propostas nos nomes de classes de comportamentos e as expressões do trecho selecionado da
obra utilizada como fonte de informações. Para tanto, o critério usado nessa comparação foi
coerência. Quando as expressões (e seus respectivos significados) do trecho selecionado e dos
nomes propostos eram semelhantes, os nomes foram considerados coerentes. Quando os nomes
eram muito diferentes, foi realizada nova avaliação, constituída pelas etapas 7 a 10.
A avaliação realizada nessa etapa foi por meio do Protocolo para avaliar e aprimorar os
trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informações e para propor nomes de
classes de comportamentos a partir da nova redação dos trechos selecionados da obra utilizada
como fonte de informações (representado na Tabela 2.2). Na Tabela 2.9 está representado um
exemplo de registro realizado para avaliação desta etapa.
TABELA 2.9
Exemplo de resultado da Etapa 6 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”, produzidos a partir de um dos
trechos selecionados
Trecho 41
- identificar CRBs do
“Identificação de cliente com base nas
Possíveis CRBs respostas dele ao
baseados nas FIAT-Q
Respostas do FIAT-Q
- caracterizar FIAT-Q
[subtítulo]” (p. 92)
42
Etapa 7. Identificar “problemas” referentes à objetividade, clareza, precisão, concisão e
gramática nos trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informação
Etapa 8. Construir uma versão mais precisa, correta, concisa e com terminologia consistente
(invariável) para os trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informações
Foi elaborada uma versão mais precisa, correta, concisa e com terminologia consistente
(invariável) para os trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informações em que
foram identificados problemas nas etapas 6 e 7. O objetivo dessa elaboração foi diminuir os
“problemas” encontrados e propor uma redação em que as expressões fossem constituídas por
nomes de classes de comportamentos propostos com base nos componentes de comportamentos
identificados e derivados do trecho ao qual são referentes. Os resultados foram registrados no
Protocolo para avaliar e aprimorar os trechos selecionados da obra utilizada como fonte de
informações e para proposição de nome de classes de comportamentos a partir da nova redação
dos trechos selecionado da fonte de informações (representado na Tabela 2.2). A avaliação da
similaridade entre o trecho original da obra utilizada com fontes de informações e a nova versão
construída foi realizada na Etapa 9.
43
TABELA 2.10
Exemplo de resultado da Etapa 8 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com a FAP”, produzidos a partir de um dos trechos
selecionados
Trecho 41
- identificar CRBs do
“Identificação de cliente com base nas Identificar CRBs do
Possíveis CRBs respostas dele ao cliente com base nas
baseados nas FIAT-Q respostas dele ao
Respostas do FIAT-Q FIAT-Q [subtítulo]
- caracterizar FIAT-Q
[subtítulo]” (p. 92)
Etapa 9. Avaliar a similaridade entre o trecho original selecionado da obra utilizada como
fonte de informações e a nova redação do trecho selecionado
Foram avaliadas as semelhanças entre o trecho selecionado da obra utilizada como fonte
de informações e a nova redação elaborada para ele na Etapa 8. Além de avaliada a semelhança,
foi avaliado se a nova redação aumentou a clareza, a concisão e a consistência da terminologia.
Nos casos em que a nova redação do trecho selecionado da obra utilizada como fonte de
informações não cumpriu alguns desses critérios, ela foi reescrita a fim de ser aprimorada.
TABELA 2.11
Exemplo de resultado da Etapa 10 do procedimento realizado para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos “intervir
terapeuticamente de acordo com a FAP”, produzidos a partir de um dos trechos
selecionados
45
Para realizar esta etapa, primeiramente foram listados todos os nomes de classes de
comportamentos identificados e derivados até a Etapa 10. A partir dessa lista, os nomes de
classes de comportamentos foram agrupados de acordo com a similaridade dos significados das
expressões, quando existia. Quando dois ou mais nomes foram considerados com significados
equivalente, foi avaliado qual ou quais as expressões mais adequadas, considerando o critério
de clareza, concisão e completude da linguagem. Essa escolha foi feita por meio de leitura
relacionada às expressões e avaliação das implicações do uso de cada uma delas. As expressões
consideradas mais adequadas constituíram uma lista de expressões padronizadas. Por exemplo,
no nome de classe de comportamento “Avaliar a relevância clínica dos procedimentos
terapêuticos identificados”, a expressão “clínica” foi considerada pouco clara e, portanto,
substituída por “para o processo terapêutico do cliente”, constituindo o nome de classe de
comportamento “Avaliar a relevância para o processo terapêutico do cliente dos procedimentos
terapêuticos identificados”.
Após os nomes de classes de comportamentos terem sido distribuídos nessas seis classes
gerais de intervenções analítico-comportamentais e a classe geral conceituar fenômenos e
processos comportamentais e aspectos da FAP, eles foram organizados em subclasses ou
categorias de classes de comportamentos. Essas subclasses ou categorias estão especificadas na
apresentação dos resultados e discussão a qual fazem parte, nos Capítulos III a VII. Após
distribuição desses nomes, eles foram organizados em tabelas conforme alguns graus de
abrangência. Um comportamento de maior grau de abrangência é aquele que inclui outro, mais
simples (Kienen, 2008). Por exemplo, “escovar os dentes” é uma classe de comportamentos
que abrange comportamentos mais simples como “segurar a escova de dente”, “colocar creme
dental na escola de dente”, “levar a escova até a boca”, etc. Esse grau de abrangência entre os
nomes de classes de comportamentos foi representado nas tabelas por meio de recuo à esquerda
dos nomes de classes de comportamentos mais simples (ou mais específicos).
47
III
RESULTADOS E DISCUSSÃO
QUANTIDADES DE NOMES DE CLASSES DE COMPORTAMENTOS
CONSTITUINTES DE INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAIS PROPOSTOS A PARTIR DE UM MANUAL DE
PSICOTERAPIA ANALÍTICA-FUNCIONAL
7
Tsai, M., Kohlenberg R. J., Kanter, J. W. & Waltz, J. (2011). Técnica Terapêutica: As cinco regras. Em: Tsai,
M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Kohlenberg, B., Follette, W. C., & Callaghan, G. M. (Orgs.). Um guia para
a psicoterapia analítica funtional (FAP): consciência, coragem, amor e behaviorismo (pp. 89-138, F. Conte, &
MZ Brandão, Trad.). Santo André: ESETEc Editores Associados. (Obra publicada originalmente em 2009).
48
aperfeiçoar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais e comunicar descobertas
derivadas de intervenções terapêuticas analítico-comportamentais (Botomé et al., 2003).
Os capítulos III a VII são constituídos pela apresentação e exame dos nomes de classes
de comportamentos identificados8 por meio do procedimento para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral “intervir terapeuticamente de acordo com a FAP”.
Esses nomes de classes de comportamentos têm a função de aumentar a clareza a respeito dos
comportamentos a serem apresentados pelo terapeuta a fim de produzir as mudanças necessárias
nas relações comportamentais estabelecidas pelo cliente, além de orientar um professor no
ensino dessas classes de comportamentos. Esses nomes estão distribuídos em classes gerais e
subclasses de comportamentos. As classes gerais são as seis classes de comportamentos
propostas por Botomé et al. (2003) como constituintes de uma intervenção profissional, e outra
classe referente a “conceituar fenômenos e processos comportamentais e aspectos da FAP”.
8
Para fins de apresentação e exame dos nomes de classes de comportamentos, não foi realizada distinção entre os
nomes de classes de comportamentos identificados ou propostos, de modo que esses termos foram usados como
sinônimos.
49
Este, o Capítulo III, é uma apresentação de resultados e discussão relacionados às quantidades
de nomes de classes de comportamentos em relação a cada classe geral e subclasse de
comportamento.
Quantidade
50
As classes gerais de comportamentos que apresentaram maior quantidade de nomes de
classes de comportamentos foram conceituar fenômenos e processos comportamentais e
aspectos da FAP (179) e executar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais (176).
A grande quantidade de nomes de classes de comportamentos relacionados a conceituar
fenômenos e processos comportamentais e aspectos da FAP parece indicativo de ênfase em
aspectos “teóricos” nas regras da FAP. Essa ênfase pode resultar em escassez de informações
relacionadas à orientação prática do terapeuta de acordo com as regras da FAP. A grande
quantidade de nomes de classes de comportamentos relacionados a executar intervenções, por
sua vez, parece sugerir maior preocupação dos criadores da FAP em orientar terapeutas em
relação a como intervir, em detrimento principalmente de avaliar intervenções, aperfeiçoar
intervenções e comunicar descobertas feitas a partir de intervenções. Esse dado parece
corroborar com dados da literatura, na qual é indicada maior quantidade de informações e
classes de comportamentos relacionadas a executar intervenções terapêuticas (Moraes & De
Luca, 2018; Rodrigues & De Luca, submetido).
52
Conceituar aspectos referentes a mais de uma
regra da FAP simultaneamente
conceituar fenômenos e processos comportamentais e aspectos da FAP
Nomes de subclasses de comportamentos constituintes da classe geral
0 10 20 30 40 50 60
Quantidade
9
Tsai, M., Kohlenberg R. J., Kanter, J. W. & Waltz, J. (2011). Técnica Terapêutica: As cinco regras. Em: Tsai,
M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Kohlenberg, B., Follette, W. C., & Callaghan, G. M. (Orgs.). Um guia para
a psicoterapia analítica funtional (FAP): consciência, coragem, amor e behaviorismo (pp. 89-138, F. Conte, &
MZ Brandão, Trad.). Santo André: ESETEc Editores Associados. (Obra publicada originalmente em 2009).
54
IV
NOMES DE CLASSES DE COMPORTAMENTOS CONSTITUINTES DA CLASSE
GERAL CONCEITUAR FENÔMENOS E PROCESSOS COMPORTAMENTAIS E
ASPECTOS DA PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL PROPOSTOS A
PARTIR DE UM MANUAL DE PSICOTERAPIA ANALÍTICA-FUNCIONAL
55
apresentam em comum a natureza conceitual, sendo constituídos por a) definição ou
caracterização de conceitos, ou b) distinção ou relação entre conceitos básicos relevantes para
intervenção de acordo com as regras da FAP.
Tabela 4.1
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar fenômenos e
processos comportamentais básicos
56
Esses nomes de classes de comportamentos estão dispostos de modo a constituir, entre
si, quatro nomes de classes de comportamentos mais gerais: “1. Caracterizar terminologia
básica para se referir a processos analítico-comportamentais”, “2. Caracterizar a teoria
skinneriana do comportamento verbal”, “3. Caracterizar multideterminação do comportamento
verbal” e “4. Caracterizar contribuição de diferentes autores no desenvolvimento de
conhecimento sobre comportamento verbal”. Os outros 19 nomes de classes de comportamento
estão organizados como nomes de classes de comportamento mais específicos que os citados.
Esses nomes de classes de comportamentos são indicativos da FAP como terapia
baseada conceitualmente na Análise do Comportamento e evidenciam a relevância da
aprendizagem de conceitos analítico-comportamentais básicos para aprendizagem de processo
comportamentais mais complexos, como é o caso da intervenção terapêutica de acordo com as
regras da FAP (Almeida, Runnacles, & Silveira, 2016). A explicitação desses nomes de classes
de comportamentos básicos aumenta a probabilidade de um professor de Terapia Analítico-
Comportamental avaliar qual o repertório de um aprendiz no início do processo de ensino. Esse
processo, por sua vez, aumenta a probabilidade de ensinar comportamentos que são requisitos
para a aprendizagem de comportamentos mais complexos que constituem uma intervenção
terapêutica analítico-comportamental (Cortegoso & Coser, 2011; De Luca, 2013; Kubo &
Botomé, 2001).
Esses nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar
fenômenos e processos comportamentais básicos também sugerem tipos de processos
comportamentais que parecem estar mais relacionados à intervenção de acordo com as regras
da FAP. Exemplos desses processos são: modelagem, reforçamento artificial e natural e
processos relacionados ao comportamento verbal e à multideterminação do comportamento.
Ter aprendido a definir modelagem, reforçamento artificial e natural, e distinguir esses dois
últimos conceitos (nomes de classes de comportamentos constituintes do item 1 da Tabela 4.1),
é condição para intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP. Isso porque é função
do terapeuta modelar no e ao longo do processo terapêutico, por meio do reforçamento
diferencial e natural, os comportamentos do cliente que constituem aproximações sucessivas de
comportamento-desejado (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001; Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz,
2011). No caso da FAP, esse comportamento é denominado CRB2 e, para modelá-lo, conceituar
modelagem e os processos comportamentais básicos são base, pois aumentam a probabilidade
57
do terapeuta discriminar os processos comportamentais do cliente – o que também constitui
classe de comportamento a ser apresentada pelo terapeuta, como é examinado no Capítulo V10.
Outros conceitos que parecem ser fundamentais para embasar a intervenção do terapeuta
analítico-comportamental que atua de acordo com as regras da FAP são: comportamento verbal
e multideterminação do comportamento (itens 2 a 4 da Tabela 4.1). Isso é justificável
considerando que grande parte do comportamento humano é verbal e, por mais que o
comportamento verbal siga os mesmos princípios de aprendizagem que o comportamento não-
verbal, existem características particulares (Barros, 2003). Essas características são: nele, as
consequências não têm relação mecânica com a resposta a qual são contingentes e as
consequências são propiciadas por meio de um ouvinte, cujo comportamento foi treinado
previamente por uma comunidade verbal de repertório semelhante (Barros, 2003). Identificar
essas características aumenta a clareza a respeito da complexidade do comportamento verbal,
pois, a) ao não apresentar relação mecânica com a resposta ao qual são contingentes, as
consequências não podem ser definidas por meio de topografias, aumentando a particularidade
de cada contingência de comportamento verbal e torna mais difícil a observação dessas
consequências já que, em grande parte, podem ser privadas ou específicas de cada relação
interpessoal, por depender do ouvinte (Barros, 2003).
Considerando que a interação terapêutica é constituída pela interação verbal entre
cliente e terapeuta, parece ser relevante que o aprendiz em FAP tenha desenvolvido, inclusive,
outros comportamentos relacionados a “2. Caracterizar a teoria skinneriana do comportamento
verbal” e “3. Caracterizar multideterminação do comportamento verbal”, além dos propostos
por meio do procedimento identificar classes de comportamentos constituintes da classe geral
de comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP” e
apresentados na Tabela 4.1. Isso porque, devido à complexidade do comportamento verbal,
outros processos particulares podem ocorrer na relação com o cliente – os quais podem ser mais
compreendidos por meio desses conceitos. Por exemplo, por vezes, o comportamento do cliente
é controlado por mais de um estímulo discriminativo, gerando fusão de operantes verbais
(Barros, 2003) ou, um “mando” apresentado pelo cliente, pode ter função de outro mando
10
Intitulado Nomes de classes de comportamentos constituintes das classes gerais de intervenção profissional
caracterizar necessidades de intervenções terapêuticas analítico-comportamentais e planejar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais propostos a partir de um manual da Psicoterapia Analítica-Funcional.
58
(Barros, 2003), o que parece não ter sido considerado nas regras da FAP descritas no capítulo
quatro11, do segundo livro da FAP, “Técnica Terapêutica: As cinco regras”.
11
Texto utilizado como fonte de informações na coleta de dados do procedimento para identificar classes de
comportamentos constituintes da classe geral de comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de
acordo com as regras da FAP”, descrita no Capítulo II.
12
Intitulado Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral de intervenção profissional
executar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais propostos a partir de um manual de Psicoterapia
Analítica-Funcional.
59
Nesse sentido, parece importante a especificação do que constitui a melhora “clínica do
cliente”, a fim de que as classes de comportamento “2. Caracterizar ‘melhora clínica do
cliente’” e “Propiciar a melhora clínica do cliente” sejam ensinadas com maior grau de clareza
e efetividade aos aprendizes. Essa especificação parece mais urgente considerando que, na
literatura brasileira sobre ensino de Terapia Analítico Comportamental, existem poucas
informações sobre o que constitui a “melhora clínica do cliente”, isto é, os resultados esperados
do processo terapêutico (Rodrigues & De Luca, submetido). Além de escassas, as informações
identificadas apresentam em maior parte alto grau de generalidade, como “bem-estar do cliente”
ou “sucesso na terapia”, que pouco orientam o comportamento de um professor em Terapia
Analítico-Comportamental que tem como objetivo ensinar um aprendiz a ser terapeuta
(Rodrigues & De Luca, submetido). De maneira semelhante, essas expressões genéricas (“bem-
estar do cliente” ou “sucesso na terapia”) pouco orientam um terapeuta ao planejar, executar,
avaliar e aperfeiçoar intervenções, gerando o questionamento de o que orienta o comportamento
do terapeuta ao direcionar o processo terapêutico.
Relacionado ao nome de classe de comportamento “6. Caracterizar ‘melhora clínica do
cliente’ (. . .)” é o nome “17. Caracterizar comportamentos de ‘pessoas satisfeitas’”. Pessoas
iniciam terapia geralmente por estarem em algum tipo de sofrimento (Marçal, 2005).
Caracterizar comportamentos de “pessoas satisfeitas” aumenta a probabilidade de identificar
processos comportamentais que podem vir a ser desenvolvidos no e pelo cliente, aumentando
o grau de satisfação dele em relação a própria vida. Explicitar esse nome de classe de
comportamento, portanto, aumenta a probabilidade de que seja ensinado ao aprendiz quais são
esses comportamentos, como identificá-los e como desenvolvê-los. Na fonte de informações
em que foram identificados esses nomes de classes de comportamento, entretanto, não consta
uma referência clara de o que constituem “comportamentos de pessoas satisfeitas”. Isso sugere
a necessidade de decomposição dessa classe de comportamentos em classes de comportamentos
mais simples e com maior grau de clareza, a fim de que professores de Terapia Analítico-
Comportamental identifiquem classes de comportamentos que, se ensinadas aos aprendizes de
terapia, aumentam a probabilidade de que eles venham a intervir de maneira eficaz, produzindo
a “melhora clínica do cliente”. Uma hipótese que parece viável é a de que desenvolver
habilidades sociais pode aumentar o grau de satisfação dos clientes em relação à própria vida
(Bolsoni-Silva, 2002; Bolsoni-Silva & Carraca, 2010).
60
Tabela 4.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar fenômenos e
processos referentes à Terapia Analítico-Comportamental
61
Outra classe de comportamento que parece comum na intervenção de terapeutas
analítico-comportamentais é “5. Caracterizar padrões de comportamento classificados como
doenças”. Apresentar essa classe de comportamento aumenta a probabilidade do terapeuta
discriminar processos comportamentais do cliente e, em decorrência, identificar tipos de
intervenções que tendam a produzir mais benefícios ao cliente em terapia. As terapias de
terceira “onda” são caracterizadas como tal devido ao retorno epistemológico aos pressupostos
analítico-comportamental e behavioristas radicais (Leonardi, 2015; Rafihi-Ferreira, dos Santos,
Carvalho, & Soares, 2016). Uma diferença entre elas, entretanto, é que apresentam estratégias
de intervenção que enfatizam dificuldades específicas dos clientes (Abreu & Abreu, 2017). Na
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), por exemplo, a ênfase das intervenções são as
esquivas experienciais do cliente; enquanto na Terapia Comportamental Dialética, são os
problemas de desregulação emocional, como ocorre no Transtorno de Personalidade Borderline
e, na FAP, a ênfase das intervenções são em relação a dificuldades de relacionamentos
interpessoais, em especial, dificuldades em estabelecer relações de intimidade (Abreu & Abreu,
2017). “Caracterizar padrões de comportamento classificados como doenças”, portanto,
aumenta a probabilidade de um terapeuta que atua de acordo com a análise do comportamento,
identificar qual a modalidade terapêutica analítico-comportamental que, se praticada, aumenta
a probabilidade de produzir “melhora clínica do cliente” e gerar benefícios.
62
Tabela 4.3
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse conceituar aspectos da
FAP, e termos e expressões característicos da FAP (continua)
63
Tabela 4.3
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse conceituar aspectos da
FAP, e termos e expressões característicos da FAP (continuação)
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse conceituar aspectos da FAP, e
termos e expressões característicos da FAP
21. Caracterizar regras da FAP (ex.: são incompletas e inclusivas de procedimentos de modalidades
terapêuticas diferentes da FAP; são referentes a sugestões para a prática terapêutica)
21.1. Caracterizar o conceito de regras de acordo com a FAP
21.2. Caracterizar integração entre as regras da FAP
21.3. Relacionar as regras da FAP com a definição de comportamento verbal de acordo com Skinner
21.4. Caracterizar complementariedade entre procedimentos típicos de outras modalidades terapêuticas e
as regras da FAP
22. Caracterizar momento para preparar o cliente para intervenções sobre a relação terapêutica
23. Caracterizar as cinco regras da FAP
24. Caracterizar formulários e questionários de feedback do processo da FAP
25. Identificar função de procedimentos terapêuticos para a FAP (ex.: evocar CRBs)
26. Caracterizar frequência para resolver próprios comportamentos-problema no contexto terapêutico (T1s),
desenvolver próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico (T2s) e avaliar se as próprias
reações em relação ao comportamento do cliente estão sob controle de próprios processos idiossincráticos
(continuamente)
27. Caracterizar “contexto terapêutico sagrado de confiança e segurança”
27.1. Definir “sagrado” como aquilo que é exclusivo para um propósito específico e é protegido de injúrias
ou invasão
28. Caracterizar “relacionamentos interpessoais próximos” (expressar sentimentos ao outro, ser comprometido
com o outro e se importar com as necessidades do outro)
28.1. Definir “proximidade interpessoal” como tendência para apresentar comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal
29. Caracterizar intimidade (ex.: disposição de uma pessoa para apresentar comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal, e a maneira como ela fala com os outros sobre si ou sobre suas interações)
29.1. Identificar tipos de comportamentos que estabelecem intimidade e reduzem esquiva emocional
(expressar pensamentos e sentimentos íntimos)
29.2. Definir comportamentos íntimos como comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
30. Caracterizar sentimento de conexão como tendência para apresentar comportamentos vulneráveis à punição
interpessoal
31. Caracterizar “ter senso de domínio da vida” (quando alguém sente que pode expressar seus pensamentos e
sentimentos de maneira autêntica, cuidadosa e assertiva)
32. Definir “cuidar de clientes” (guiar-se pelos objetivos terapêuticos do cliente e ter o próprio comportamento
reforçado pelas melhoras clínicas do cliente)
13
Apresentado no Capítulo V, na seção 5.3, intitulada Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe
planejar intervenções e relacionados a idiossincrasias do terapeuta ao planejar intervenções.
14
Apresentado no Capítulo VII, na seção 7.1, intitulada Nomes de classes de comportamentos constituintes da
classe geral de intervenção profissional avaliar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais.
65
tende a aumentar a clareza do aprendiz a respeito da necessidade de engajamento pessoal dele
no processo terapêutico do cliente, de acordo com a FAP. Parece necessário, com isso,
especificar o que é “continuamente”, nesse caso. Qual a frequência recomendada para o
terapeuta avaliar os próprios comportamentos e aperfeiçoá-los? Responder com maior grau de
precisão essa pergunta provavelmente aumentaria a probabilidade de o professor em terapia
ensinar essa classe de comportamentos aos aprendizes, aumentando a motivação deles com o
processo de ensino e aumentando a probabilidade de eficácia do processo terapêutico do cliente
em terapia.
Em pesquisa sobre intimidade na relação terapêutica (Silveira & Guezen, 2013), os
dados parecerem indicativos de baixa clareza de terapeutas analítico-comportamentais a
respeito da operacionalização do conceito de intimidade. Esse dado sugere uma lacuna na
formação desses terapeutas e é indicativo da relevância da explicitação do nome de classe de
comportamento “29. Caracterizar intimidade (ex.: disposição de uma pessoa para apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal, e a maneira como ela fala com os outros
sobre si ou sobre suas interações)”, principalmente ao ser considerada a ênfase da FAP em
intervir sobre dificuldades dos clientes em estabelecer relações de intimidade. Apesar dessa
aparente lacuna na formação de terapeutas, pesquisadores parecem estar interessados no tema.
Exemplo disso é a “Elaboração de um mapa de ensino do comportamento de intimidade de
terapeutas da Psicoterapia Analítica Funcional” (Fugita, 2014), que foi base para um “Treino
de comportamentos de intimidade para terapeutas em processo de formação em Psicoterapia
Analítica Funcional” (Almeida, Runnacles, & Silveira, 2016). Como resultado desse treino, os
aprendizes passaram a identificar comportamentos de intimidade do terapeuta e a descrever
esses comportamentos funcionalmente, indicando que parece ser um treino efetivo para o
ensino desses comportamentos (Almeida, Runnacles, & Silveira, 2016). A integração do “mapa
de ensino do comportamento de intimidade de terapeutas da Psicoterapia Analítica Funcional”
(Fugita, 2014) com os nomes de classes de comportamentos propostos e examinados neste
trabalho parece ser, assim, interessante para aumentar a clareza a respeito das classes de
comportamentos a serem apresentadas por terapeutas que venha a intervir de acordo com a
FAP.
66
4.4. Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar
aspectos referentes à regra 1 da FAP (Observar CRBs do cliente)
Tabela 4.4
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 1 da FAP (Observar CRBs do cliente) (continua)
67
Tabela 4.4
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 1 da FAP (Observar CRBs do cliente) (continuação)
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos referentes à regra
1 da FAP (Observar CRBs do cliente)
2.2. Caracterizar indicativos de CRBs do cliente (ex.: reações do terapeuta aos comportamentos do cliente)
2.2.1. Caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: aversão do terapeuta em relação ao
comportamento do cliente, efeito negativo do comportamento do cliente sobre o comportamento
do terapeuta, esquiva do terapeuta em relação a comportamentos do cliente, frustração do
terapeuta em relação a comportamentos do cliente)
2.2.2. Caracterizar indicativos de melhora clínica do cliente (ex.: aumento de reações positivas do
terapeuta em relação aos comportamentos do cliente)
2.3. Caracterizar FIAT-Q
2.3.1. Caracterizar FIAT-Q como instrumento de avaliação dos comportamentos do cliente
2.3.2. Caracterizar as cinco classes de respostas listadas no FIAT-Q
2.3.2.1. Caracterizar Classe A de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e expressar necessidades
2.3.2.2. Caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificar e expressar necessidades (ex.:
dificuldade do cliente em identificar própria necessidade em relação ao terapeuta,
dificuldade do cliente em expressar próprias necessidades, dificuldade do cliente em
satisfazer próprias necessidade com ajuda do terapeuta, dificuldade do cliente em
expressar claramente próprias dificuldades, dificuldade do cliente em expressar
necessidades sem ser aversivo ao terapeuta, dificuldade do cliente em expressar
necessidade de maneira flexível, cliente oferece reforços para que o terapeuta identifique
o que espera em troca, dificuldade do cliente em aceitar ajuda, dificuldade do cliente em
aceitar recusa do terapeuta em relação aos seus pedidos, outras dificuldades do cliente
relacionadas à identificação e expressão de necessidades)
2.3.3. Caracterizar Classe B de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar influência interpessoal
2.3.3.1. Caracterizar tipos de dificuldades dos cliente relacionadas à identificação e manejo da
influência interpessoal do seu comportamento (ex.: dificuldade do cliente em receber
feedback positivo; dificuldade do cliente em receber feedback negativo; dificuldade do
cliente em fornecer feedback positivo; dificuldade do cliente em fornecer feedback
negativo; expectativa inalcançável do cliente em relação a si mesmo; expectativas
inapropriadas do cliente em relação ao comportamento do terapeuta; excesso de
identificação do cliente em relação à influência do seu comportamento sobre o
comportamento do terapeuta; pouca identificação do cliente em relação à influência do
seu comportamento sobre o comportamento do terapeuta; dificuldade do cliente em
avaliar influência do seu comportamento sobre o comportamento do terapeuta; dificuldade
do cliente em controlar o que está dizendo; excesso de superficialidade na fala do cliente;
excesso de fala do cliente com ausência de avaliação do efeito da sua fala sobre o
comportamento do ouvinte; cliente fala muito pouco; excesso de contato visual do cliente;
pouco contato visual do cliente; ausência de correspondência entre linguagem corporal e
conteúdo verbal expresso pelo cliente; outras dificuldades do cliente relacionadas à
identificação e manejo da influência interpessoal do seu comportamento)
2.3.4. Caracterizar Classe C de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar conflito
2.3.4.1. Caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificação e manejo de conflitos (ex.:
dificuldade de tolerar conflito; evitação de conflito; criação de conflito evitar intimidade;
expressão exagerada de raiva; dificuldade em comprometer-se; dificuldade em expressar
sentimentos negativos; ineficiência para resolver conflitos; excesso de pedido de
desculpas; excesso de autorresponsabilização do cliente pelos acontecimentos; esquiva de
se responsabilizar pelos problemas; criação desnecessária de conflito; dificuldade do
cliente em expressar raiva diretamente; dificuldade em perdoar; outras dificuldades
relacionadas à identificação e manejo de conflitos)
68
Tabela 4.4
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 1 da FAP (Observar CRBs do cliente) (continuação)
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos referentes à regra
1 da FAP (Observar CRBs do cliente)
2.3.5. Caracterizar Classe D de tipos de CRBs do FIAT-Q: relacionada a apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
2.3.5.1. Caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas à apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal (ex.: medo do cliente de “proximidade” interpessoal;
dificuldade do cliente em expressar “proximidade” e cuidados; dificuldade do cliente em
estar “próximo” interpessoalmente e receber cuidados; evitação relacionada à apresentar
comportamentos emocionais vulneráveis à punição interpessoal, como: resistência a
deixar de ser visto ou ouvido; cliente com dificuldade para conversar; cliente minimiza a
importância do que fala/compartilha; cliente fala demais sobre si; cliente não ouve bem;
cliente pede suporte demais; cliente sente necessidade de evitar autorrevelação; cliente
pergunta sobre a vida pessoal do terapeuta de maneira invasiva; cliente insensível às
necessidades do terapeuta – ex.: fica além do tempo na sessão, não deixa o terapeuta falar
–; cliente fala demais e muito superficialmente; cliente com dificuldade em confiar;
cliente confia muito fácil, muito rápido; outras dificuldades do cliente relacionadas a
apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal)
2.3.6. Caracterizar Classe E de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar, nomear e expressar emoções e
sentimentos
2.3.6.1. Caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas a identificar, nomear e expressar
emoções e sentimentos (ex.: cliente com dificuldade para identificar sentimentos;
desatenção do cliente à ocorrência de sentimentos no momento em que são gerados;
cliente esconde próprios sentimentos; cliente expressa poucas emoções; cliente parece
estar assustado ou ameaçado; dificuldade do cliente para chorar; cliente com dificuldade
para sentir e/ou expressar mágoa, tristeza, desgosto; cliente com dificuldade para sentir
e/ou expressar ansiedade, medo; cliente com dificuldade para sentir e/ou expressar alegria,
orgulho; cliente engaja-se em falas negativas sobre si quando sente emoções; cliente
expressa sentimentos de uma maneira demasiadamente intensa; cliente enfatiza próprios
sentimentos e tem dificuldade em controlar sua expressão; cliente fala demais sobre
sentimentos; sentimentos do cliente são muito instáveis e intensos; dificuldade do cliente
em prever em algum grau os próprios sentimentos e controlado por eles; fusão do self do
cliente com os próprios sentimentos; cliente irrita ou afasta o terapeuta pela forma como
os sentimentos são expressos; cliente evita ou suprime certos sentimentos; cliente
descreve sentimentos evitados e métodos de esquiva; outras dificuldades do cliente
relacionadas à identificar, nomear e expressar emoções e sentimentos)
69
probabilidade de um professor em terapia analítico-comportamental ensinar esses
comportamentos a um aprendiz de terapeuta. Isso é de relevância especial considerando que
esses recursos constituem também nomes de classes de comportamentos relacionados à
“executar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais”, conforme examinado no
Capítulo VI15. Exemplo dessa conceituação mais específica é o nome de classe de
comportamento “2.1.1. Relacionar conhecimento sobre comportamento verbal com o processo
de identificar CRBs”, organizado como constituinte da classe “2.1. Caracterizar tipos de
CRBs1”. A proposição de outros nomes de classes de comportamentos por meio dos quais seja
explicitada a relação entre esses recursos para identificar CRBs com conceitos básicos analítico-
comportamentais pode aumentar a probabilidade de professores ensinarem esses
comportamentos a aprendizes de terapia, aumentando o engajamento destes no processo de
ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, o nome de classe de comportamento “2.1. Caracterizar tipos de CRBs1”
parece constituir também um recurso para identificar CRBs do cliente, uma vez que, se for uma
classe de comportamento constituinte do repertório do terapeuta, aumenta a clareza dele em
relação à constituição de CRBs1 e, consequentemente, aumenta a probabilidade de ele
identificar CRBs. Os tipos de CRBs1 listados entre parênteses a frente desse nome, entretanto,
podem ser escritos de modo mais adequado. De acordo com analistas do comportamento, um
nome de comportamento ou de classe de comportamento é constituído por um verbo e um
complemento, sendo o verbo referente a uma interação entre a ação do sujeito e os estímulos
consequentes a ela (Botomé, 2001, 2013). Examinando o nome de classe de comportamento
“adiamento do cliente em relação a fazer tarefa terapêutica que tinha aceitado fazer”, por
exemplo, parece que ele apresenta a ênfase na interação entre a ação do sujeito “adiar” e os
estímulos antecedentes a ela “tarefa terapêutica que tinha aceitado fazer”.
De maneira semelhante, no FIAT-Q, do inglês, The Functional Idiographic Assessment
Template (Callaghan, 2006), constam tipos de CRBs. O FIAT-Q consiste em um instrumento
no qual são apresentados tipos de CRBs organizados em cinco áreas relacionadas ao
funcionamento interpessoal. Implementar esse instrumento com o cliente é um recurso que pode
aumentar a probabilidade de caracterizar necessidades de intervenções (a partir da apresentação
de comportamentos constituintes da classe de comportamento “Identificar CRBs do cliente com
15
Intitulado Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral de intervenção profissional
executar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais propostos a partir de um manual de Psicoterapia
Analítica-Funcional.
70
base nas respostas dele ao FIAT-Q”16) e identificar CRBs do cliente para executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais (a partir da apresentação de comportamentos
constituintes da “Identificar CRBs do cliente com base nas cinco classes de respostas listadas
no FIAT-Q17”). Dada a importância desse recurso, parece relevante a explicitação de nomes de
classes de comportamentos relacionados a ele, conforme os nomes apresentados na Tabela 4.4.
Não obstante, alguns dos tipos de “CRBs” identificados por meio da descrição desse
instrumento parecem fazer referência a topografias de classes de comportamento, e com baixo
grau de clareza, como “cliente expressa poucas emoções” (um exemplo constituinte do nome
de classe de comportamento “2.3.6.1. Caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas
a identificar, nomear e expressar emoções e sentimentos”). Essas características topográficas e
de baixo grau de clareza parecem divergir do recomendado por analistas do comportamento em
relação a constituição de um nome de classe de comportamento (De Luca, 2013; Luiz &
Botomé, 2017), o que sugere a necessidade de aumento do grau de clareza e ênfase em interação
ao nomear essas classes de comportamentos, a fim de aumentar a probabilidade de que elas
sejam ensinadas efetivamente a aprendizes de terapeutas.
16
Nome de classe de comportamento apresentado na Tabela 5.1, no Capítulo V.
17
Nome de classe de comportamento apresentado na Tabela 6.1, no Capítulo VI.
71
expressão de apreciação e cuidado do terapeuta em relação ao cliente, tendência do cliente para
apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal com o terapeuta, lapsos do
terapeuta, eventos inusitados e o término da terapia)”.
Tabela 4.5
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 2 da FAP (Evocar CRBs do cliente) (continua)
72
Tabela 4.5
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 2 da FAP (Evocar CRBs do cliente) (continuação)
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos referentes à Regra
2 da FAP (Evocar CRBs do cliente)
4.10. Caracterizar atividade da escrita cronometrada (com objetivo do cliente expressar sentimentos e
pensamentos que estão sob controle privado e que podem ser difíceis de expressar, a atividade pode
ser relacionada à tema específico ou a escrever qualquer coisa que tiver pensando, evitando censurar
pensamentos. É constituída pelo cliente escrever o que estiver pensando, evitando censurar
pensamentos e em determinada quantidade de tempo, que é cronometrado)
4.11. Caracterizar Atividade da mão não dominante (escrita com a mão não dominante, escrita tende a
parecer com a de uma criança, dificuldade em escrever muitas palavras, baixa probabilidade do cliente
ter desenvolvido repertório de esquiva em relação a ela)
4.11.1. Identificar função de implementar a atividade da escrita com a mão não dominante com o
cliente (evocar CRBs)
4.11.2. Identificar etapas para implementar a atividade da escrita com a mão não dominante com o
cliente para evocar CRBs dele (apresentar a função da atividade da escrita com mão não
dominante ao cliente; propor que o cliente complete determinadas frases lidas pelo terapeuta
com o que pensar quando ouvi-las, sem censurar os pensamentos; informar ao cliente a ausência
de necessidade de apresentar ao terapeuta os complementos das frases que escrever; solicitar
que o cliente seja o mais honesto possível consigo ao escrever os complementos das frases; ler
as frases a serem completadas ao cliente)
4.12. Caracterizar técnica da cadeira vazia
4.12.1. Identificar função da técnica da cadeira vazia (evocar CRBs do cliente relacionados à evitação
de pensamentos e sentimentos)
4.12.2. Caracterizar clientes para os quais a Técnica da cadeira vazia é recomendada (clientes
dispostos e imaginativos)
5. Identificar tipos de situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs do cliente (ex.: estrutura de
tempo da terapia, gastos do cliente com a terapia, características do terapeuta, silêncios e lapsos na conversa
entre cliente e terapeuta, expressões de afeto do cliente, melhora clínica do cliente e satisfação dele com a
própria melhora, feedback positivo do terapeuta em relação a comportamento do cliente, expressão de
apreciação e cuidado do terapeuta em relação ao cliente, tendência do cliente para apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal com o terapeuta, lapsos do terapeuta, eventos
inusitados e o término da terapia)
18
Nomes de classes de comportamentos apresentados no Capítulo VI.
19
Nome de classe de comportamento apresentado no Capítulo V.
20
Apresentados nas tabelas 6.2 e 6.5.
74
4.6. Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar
aspectos referentes à regra 3 da FAP (Reforçar CRBs2 do cliente Naturalmente)
Tabela 4.6
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 3 da FAP (Reforçar CRBs2 do cliente Naturalmente)
75
A explicitação desses nomes de classes de comportamentos parece relevante por
aumentar a visibilidade de nomes de classes de comportamentos relacionados a aspectos
conceituais do responder do terapeuta em relação aos comportamentos do cliente. Esse aumento
de visibilidade é principalmente em relação a alguns aspectos do responder do terapeuta em
relação aos CRBs1, como características de procedimentos para responder a CRBs1 do cliente,
característica exceção para responder de modo a evitar apresentação de estimulação aversiva e
característica do contexto para intervir sobre CRBs1 e punir CRBs1 – apresentados nos nomes
de classes de comportamentos de números cinco a nove na Tabela 4.6.
Considerando que o responder diferencial do terapeuta em relação aos comportamentos
do cliente é o mecanismo de mudança na FAP (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001; Tsai,
Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011), esses nomes de classes de comportamentos parecem
escassos. Por exemplo, quais os procedimentos para responder aos CRBs1 do cliente, além de
“destacar ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a comportamentos do cliente
funcionalmente similares a reações negativas de pessoas participantes da vida cotidiana do
cliente a comportamentos dele21”? E quais são as classes de comportamentos conceituais
relacionadas ao responder do terapeuta em relação aos CRBs2 do cliente?
Outras sugestões de procedimentos relacionados a Regra 3 da FAP consistem em:
reforço diferencial apenas em relação a comportamentos concorrentes aos CRBs1 ou
interrupção do CRBs1 (Popovitz & Silveira, 2014). No primeiro caso, o terapeuta pode ignorar
os CRBs1 do cliente e responder apenas aos CRBs2 e aos relatos de comportamentos
relacionados à vida cotidiana dele. No segundo, o terapeuta pode interromper o CRB1 (Popovitz
& Silveira, 2014), o que parece estar relacionado ao nome de classe de comportamento “5.
Caracterizar procedimentos para intervir sobre CRBs1 do cliente”. “Interromper o CRB1”,
entretanto, parece ser uma expressão referente a uma ação do terapeuta (interromper) sobre um
estímulo antecedente (CRB1), e não evidencia o tipo de consequência a ser produzida pela ação
do terapeuta. Isso sugere necessidade de mais investigações relacionadas às características
conceituais do mecanismo de mudança da FAP, principalmente considerando os possíveis
efeitos da punição (caracterizados no nome de classe de comportamento referido como item
nove na Tabela 4.6). Essa especificação tenderia a aumentar a probabilidade de ensino dessa
modalidade terapêutica a aprendizes de terapeutas com maior grau de efetividade, a fim de
produzir os resultados esperados em relação aos processos comportamentais do cliente.
21
Exemplo constituinte do nome de classe de comportamento referido como item 5 na Tabela 4.6.
76
4.7. Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar
aspectos referentes à regra 4 da FAP (Observar os efeitos potencialmente reforçadores do
comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente)
Tabela 4.7
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 4 da FAP (Observar os efeitos potencialmente reforçadores do
comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente)
77
nomes de classes de comportamentos conceituais relacionados a ela22 (apresentados na Tabela
4.7), entretanto, parecem insuficientes para esclarecer os aspectos conceituais dessa regra e do
processo de avaliação da terapia. Por exemplo, “Avaliar alteração na frequência e/ou
intensidade do comportamento-problema do cliente” é um nome de classe de comportamento
que foi proposto e está apresentado na Tabela 7.1, no Capítulo VII, como constituinte do
processo de avaliar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais. Esse nome de classe
de comportamento é relevante porque é a alteração na frequência e/ou intensidade do
comportamento problema do cliente a evidência que mais indica melhora do cliente (Tsai,
Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011). Mas quais são as classes de comportamentos conceituais
relacionados a ele?
Conhecimento metodológico produzido por analistas do comportamento demonstra
meios de realizar essa avaliação com maior grau de precisão (Sampaio, Azevedo, Cardoso, de
Lima, Pereira, & Andery, 2008). Esse conhecimento é referente a tipos de delineamentos de
avaliação, sendo que, no caso de desenvolvimento de comportamentos, o delineamento de
sujeito único é o mais indicado por possibilitar medir e comparar o comportamento de um
sujeito em diferentes momentos da intervenção (Sampaio et al., 2008). Utilizar esses
delineamentos, assim, aumenta a probabilidade de avaliação dos efeitos de determinados tipos
de intervenções e, mais especificamente, de determinados comportamentos do terapeuta em
relação ao comportamento do cliente (Camoleze, 2017; Freitas, 2011; Guenzen, 2014; Martim
& Silveira, 2017; Silva Dias & Silveira, 2016). A sistematização de nomes de classes de
comportamentos conceituais relacionados a esse processo tenderia a aumentar a clareza acerca
do processo de avaliação de intervenções e aumentaria a probabilidade de que esses
comportamentos viessem a ser ensinados a aprendizes, embasando comportamentos mais
complexos relacionados a avaliar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais23.
22
Propostos por meio do procedimento para identificar classes de comportamentos constituintes da classe geral de
comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”, descrito no Capítulo
II.
23
Classe geral de intervenção terapêutica analítico-comportamental examinada no Capítulo VII.
78
4.8. Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar
aspectos referentes à regra 5 da FAP (Fornecer Interpretações Funcionais Analiticamente
Orientadas e Implementar Estratégias de Generalização)
Tabela 4.8
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes à regra 5 da FAP (Fornecer Interpretações Funcionais Analiticamente
Orientadas e implementar Estratégias de Generalização)
79
A melhora clínica do cliente é alcançada quando ocorre mudança do comportamento
dele na vida cotidiana (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011). Considerando isso, é
evidenciada a relevância da Regra 5 da FAP, intitulada Fornecer Interpretações Funcionais
Analiticamente Orientadas e implementar Estratégias de Generalização – principalmente por as
outras regras serem específicas sobre o comportamento do cliente e a mudança dele no contexto
terapêutico (Kohlenberg, & Tsai, 1991/2001; Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011).
Parecem escassos, nesse sentido, os nomes de classes de comportamentos relacionados a
aspectos conceituais desse processo, uma vez que foram identificados apenas seis nomes de
classes de comportamentos constituintes dessa categoria.
Contribuições que a explicitação desses nomes de classes de comportamentos parecem
apresentar são referentes à função dessa regra (promoção de melhora clínica do cliente na vida
cotidiana) e aspectos mais específicos dela (efeito do cliente relacionar suas dificuldades com
a história de contingências do próprio comportamento e função de destacar “motivos” do
comportamento do cliente ao cliente), conforme apresentado na Tabela 4.8. Esses aspectos,
entretanto, parecem escassos diante da complexidade que pode constituir a generalização de
comportamentos do cliente em sessão para a vida cotidiana, principalmente ao ser considerada
a dificuldade de examinar o quanto o relato do cliente no contexto terapêutico acerca do
comportamento dele na vida cotidiana efetivamente corresponde ao comportamento dele na
vida cotidiana (Martim & Silveira, 2017; Villas-Bôas, 2015). Isso sugere necessidade de
identificação e especificação de mais comportamentos conceituais relacionados à Regra 5 da
FAP, a fim de esclarecer seus aspectos conceituais e aumentar a probabilidade de ensino deles
aos aprendizes de terapeutas.
80
Tabela 4.9
Nomes de classes de comportamentos constituintes da subclasse Conceituar aspectos
referentes a mais de uma regra da FAP simultaneamente
1. Caracterizar recursos para discriminar CRBs e modelar CRBs2 do cliente (ex.: apresentar comportamento-
meta do cliente no próprio repertório comportamental)
2. Caracterizar recursos para aumentar a ocorrência de contingências de reforçamento natural (comportar-se
com autenticidade e cuidado)
3. Caracterizar recursos para amplificar próprias reações em relação ao comportamento do cliente (ex.:
adicionar outros comportamentos verbais à própria reação)
4. Caracterizar recursos para corresponder as próprias expectativas relacionadas à melhora clínica do cliente
com o repertório comportamental dele (ex.: caracterizar comportamento do cliente)
5. Caracterizar recursos para identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em
relação ao comportamentos do cliente (ex.: destacar ao cliente as reações do terapeuta em relação ao
comportamento do cliente e questionar o cliente sobre como outra pessoa participante da vida cotidiana
dele reagiria ao comportamento dele)
6. Caracterizar a função de identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto
terapêutico e na vida cotidiana (aumenta a probabilidade de facilitar a generalização de comportamentos-
progresso do cliente na relação terapêutica para o cotidiano e aumenta a probabilidade de identificar CRBs
do cliente)
7. Caracterizar efeito esperado de autorrevelação do terapeuta ao cliente (evocar CRBs, bloquear CRBs1 e
reforçar CRBs2)
8. Relacionar atribuição de tarefas terapêuticas ao cliente com a Regra 3 da FAP
24
Nome de classe de comportamento apresentado na Tabela 5.3, no Capítulo V.
81
terapeuta precisa identificar os comportamentos já desenvolvidos no próprio repertório
comportamental.
Apesar da relevância da explicitação desses nomes de classes de comportamentos, eles
parecem limitados considerando a quantidade de nomes de classes de comportamentos
relacionados a relacionados a mais de uma regra da FAP simultaneamente, apresentados na
Tabela 6.5, no Capítulo VI. Diante disso, parece importante a especificação de outros nomes de
classes de comportamentos conceituais relacionados aos nomes de classes de comportamentos
constituintes da classe geral executar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais
relacionados a mais de uma regra da FAP simultaneamente. Essa especificação tenderia a
esclarecer aspectos de integração entre as regras da FAP e, consequentemente, aumentaria a
probabilidade de ensino das características comuns entre mais de uma regra da FAP.
Em síntese, a explicitação de nomes de classes de comportamentos constituintes da
classe geral conceituar fenômenos e processos comportamentais e aspectos da Psicoterapia
Analítica Funcional parece aumentar a clareza a respeito de aspectos conceituais relevantes da
FAP. Essa explicitação tende a aumentar a probabilidade de ensino desses comportamentos a
aprendizes de terapeuta, aperfeiçoando a formação desses profissionais e aumentando a
probabilidade de que venham a ser construídas intervenções com base em necessidades sociais
(Botomé, Kubo, Mattana, Kienen, & Shimbo, 2003; Mattana, 2004). Apesar dessas classes de
comportamentos serem conceituais e, portanto, não diretamente relacionadas ao contexto de
intervenção, a aprendizagem delas é condição para aprendizagem de comportamentos mais
complexos (Almeida, Runnacles, & Silveira, 2016; Mattana, 2004; Ulian, 2002). Ensinar a
aprendizes comportamentos constituintes da classe geral conceituar fenômenos e processos
comportamentais e aspectos da Psicoterapia Analítica-Funcional, assim, está em consonância
com o princípio dos “pequenos passos”. De acordo com esse princípio, a efetividade do ensino
é maior quando os comportamentos mais simples, como os conceituais, são desenvolvidos
anteriormente aos mais complexos, como os relacionados diretamente à intervenção (Cortegoso
& Coser, 2011; De Luca, 2013; Kubo & Botomé, 2001).
82
V
NOMES DE CLASSES DE COMPORTAMENTOS CONSTITUINTES DAS CLASSES
GERAIS DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL CARACTERIZAR NECESSIDADES
DE INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-COMPORTAMENTAIS E
PLANEJAR INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAIS PROPOSTOS A PARTIR DE UM MANUAL DA
PSICOTERAPIA ANALÍTICA-FUNCIONAL
83
procedimentos e recursos para planejar intervenções e Nomes de classes de comportamentos
relacionados a idiossincrasias do terapeuta ao planejar intervenções.
Tabela 5.1
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral caracterizar
necessidades de intervenções terapêuticas analítico-comportamentais (continua)
84
Tabela 5.1
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral caracterizar
necessidades de intervenções (continuação)
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral caracterizar necessidades de
intervenções (continuação)
1.6. Caracterizar CRB1 do cliente
1.7. Caracterizar intensidade do comportamento-problema do cliente
1.8. Caracterizar frequência do comportamento-problema do cliente
1.9. Identificar tipos de ações do cliente no contexto terapêutico que são indicativas de CRBs1 dele (ex.:
atrasar o pagamento das sessões de terapia, criticar frequentemente às intervenções terapêuticas)
1.10. Caracterizar CRB2 do cliente
1.11. Identificar CRBs do cliente com base nas respostas dele ao FIAT-Q
1.11.1. Avaliar comportamentos do cliente por meio do instrumento FIAT-Q
1.11.2. Selecionar itens do FIAT-Q com os quais o cliente se identifica
1.12. Caracterizar topografias típicas de comportamentos verbais de acordo com padrão cultural no qual o
cliente está inserido
1.12.1. Identificar cultura na qual cliente está inserido
1.13. Relacionar comportamento do cliente no contexto terapêutico com dificuldades dele na vida cotidiana
1.13.1. Identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em relação ao
comportamento do cliente
1.13.2. Avaliar como pessoas participantes da vida cotidiana do cliente podem reagir aos
comportamentos do cliente
1.13.3. Identificar pessoas participantes da vida cotidiana do cliente
1.13.4. Caracterizar comportamentos-problema do cliente na vida cotidiana
1.14. Discriminar dificuldades do cliente relacionadas à intimidade de outras dificuldades
2. Identificar, com alto grau de frequência, consequências determinantes dos comportamentos do cliente em
sua vida cotidiana
3. Avaliar aspectos da experiência do cliente (emoções, sentimentos, pensamentos, ações)
4. Avaliar autoestima do cliente
5. Avaliar efeitos de interpretações mentalistas do cliente a respeito do comportamento
6. Avaliar fatores estressores para o cliente
7. Avaliar se cliente apresenta padrão de comportamento classificado como doença
7.1. Avaliar se o cliente apresenta ações observáveis classificadas como doença
8. Identificar se a FAP é apropriada ao cliente
8.1. Relacionar comportamento-problema do cliente com o potencial da FAP de evocar CRBs dele
8.2. Identificar se o cliente avalia como válida a relação entre a queixa dele e a intervenção de acordo com
a FAP
8.3. Relacionar queixa do cliente com a intervenção de acordo com a FAP
8.4. Caracterizar expectativas do cliente com a terapia
9. Avaliar grau de apresentação do cliente de comportamentos vulneráveis à punição interpessoal que
provavelmente produz mais benefícios ao cliente
10. Identificar tipos de benefícios imediatos para o cliente
11. Identificar tipos de benefícios a longo prazo para o cliente
12. Caracterizar interesses do cliente
85
A explicitação desses nomes de classes de comportamentos parece relevante por
aumentar a visibilidade acerca de algumas classes de comportamentos a serem apresentadas
pelo terapeuta e que são importantes para ocorrência da FAP. Por exemplo, “1.12. Caracterizar
topografias típicas de comportamentos verbais de acordo com padrão cultural no qual o cliente
está inserido” e “1.12.1. Identificar cultura na qual cliente está inserido” parecem de grande
relevância, pois conforme examinado no capítulo IV25, grande parte do comportamento humano
é verbal e, portanto, é selecionado também culturalmente (Baum, 2006). Intervir sobre o
comportamento do cliente em sessão, portanto, é intervir sobre classes de comportamentos que
foram modeladas ao longo de uma complexa história de contingências (Baum, 2006).
Identificar as contingências culturais nas quais o comportamento do cliente foi modelado
aumenta a probabilidade de identificar a função do comportamento do cliente e, assim, orienta
o terapeuta em relação às intervenções que virá a implementar.
Outro exemplo é o nome de classe de comportamentos “2. Identificar, com alto grau de
frequência, consequências determinantes dos comportamentos do cliente em sua vida
cotidiana”, que também parece ter alto grau de relevância quando o comportamento é
considerado mutável a depender das contingências às quais faz parte, como é o caso da
compreensão behaviorista radical (Baum, 2006). Explicitar esse nome de classe de
comportamento, portanto, aumenta a clareza a respeito da importância do professor em terapia
analítico-comportamental ensinar os aprendizes nessa modalidade terapêutica a avaliar, com
alto grau de frequência, os determinantes do comportamento do cliente. Apresentar essa classe
de comportamentos no contexto terapêutico aumenta a probabilidade do terapeuta caracterizar
continuamente as necessidades de intervenção, aumentando a probabilidade de produzir as
transformações almejadas em relação ao repertório comportamental do cliente. Esse nome de
classe de comportamento, portanto, está relacionado também à “avaliar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais”, dado que ao longo do processo terapêutico os
comportamentos do terapeuta também influenciam as relações comportamentais do cliente na
vida cotidiana. “2. Identificar, com alto grau de frequência, consequências determinantes dos
comportamentos do cliente em sua vida cotidiana”, portanto, constitui também avaliar as fontes
de controle do comportamento do cliente na vida cotidiana, aumentando a clareza do que
constitui os CRBs do cliente no contexto terapêutico.
25
Intitulado Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral conceituar fenômenos e processos
comportamentais e aspectos da Psicoterapia Analítica Funcional propostos a partir de um manual da Psicoterapia
Analítica-Funcional.
86
Essa relevância do nome de classe de comportamento “2. Identificar, com alto grau de
frequência, consequências determinantes dos comportamentos do cliente em sua vida
cotidiana” sugere a necessidade de tornar mais claro o que é, nesse caso, “alto grau de
frequência”. O que caracteriza “alto grau de frequência para identificar consequências
determinantes do comportamento do cliente em sua vida cotidiana”? É uma frequência fixa, a
ser apresentada pelo terapeuta na caracterização de necessidades de intervenção em relação a
qualquer cliente? Ou depende de cada caso? Responder essas perguntas provavelmente
aumentaria a clareza do professor em terapia analítico-comportamental em relação a como
planejar o ensino desse comportamento, a fim de que o aprendiz saiba intervir com mais clareza
e maior grau de efetividade.
O nome de classe de comportamento “avaliar como pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente podem reagir aos comportamentos do cliente”, por sua vez, está alocado
nessa categoria por dois motivos: a) esse é um recurso que aumenta a probabilidade do terapeuta
identificar as contingências determinantes do comportamento do cliente na vida cotidiana, o
qual é requisito para avaliar a função dos comportamentos do cliente e caracterizar os CRBs
dele. Além disso, essa classe tem uma importância especial na FAP, pois identificando como
as pessoas participantes da vida cotidiana do cliente podem responder aos seus
comportamentos, aumenta a probabilidade do terapeuta avaliar como corresponder sua
expectativa com o repertório do cliente, o que constitui nome de classe de comportamento a ser
também apresentada pelo terapeuta, conforme apresentado na Tabela 5.3.
Para além desses exemplos, observar que na literatura relacionada ao ensino de Terapia
Analítico-Comportamental (Rodrigues & De Luca, submetido) as informações referentes a
“caracterizar necessidades de intervenções terapêuticas” são genéricas e em pequena
quantidade, é indicativo de que explicitar esses nomes de classes de comportamentos parece
contribuir para o ensino de caracterizar necessidades de intervenções terapêuticas analítico-
comportamentais. Nessa literatura, as informações em relação a caracterizar necessidades de
intervenções terapêuticas são constituídas principalmente por expressões como realizar coleta
de dados, analisar funcionalmente os comportamentos do cliente, identificar e descrever
comportamentos relevantes do cliente (e.g. Berri & Wruck, 2010; Ferreira, 2003; Rafihi-
Ferreira, Santos, Carvalho, & Soares, 2016), que pouco orientam o comportamento do
terapeuta. Não obstante, em um trabalho estão explicitadas classes de comportamentos
constituintes da intervenção comportamental (Mattana, 2004) que, em conjunto com as classes
aqui apresentadas, podem aumentar a probabilidade de professores de ensino de terapia
87
analítico-comportamental ensinarem essas classes de comportamentos e, assim, capacitarem
aprendizes a construírem intervenções com base em necessidades sociais (Mattana, 2004).
88
Tabela 5.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral planejar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a procedimentos e recursos para
planejar intervenções (continua)
89
Tabela 5.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral planejar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a procedimentos e recursos para
planejar intervenções (continuação)
6. Avaliar decorrências de descrever ou não o processo terapêutico ao cliente como “criando um espaço
sagrado”
7. Avaliar decorrências de produzir reforçamento artificial caso o reforçamento seja demasiado
90
outras modalidades terapêuticas analítico-comportamentais, uma vez que para a Terapia
Analítico-Comportamental, de maneira geral, não importa a origem de algum procedimento ou
recurso, mas a sua função ao ser implementado com o cliente, aumentando a relevância do
aprendiz em TAC desenvolver o comportamento constituintes da classe “3.1. Avaliar função
do procedimento terapêutico identificado”. Esses nomes de classe de comportamentos, assim,
aumentam a clareza a respeito da relevância de que o aprendiz em terapia analítico-
comportamental aprenda, previamente aos aprendizados relativos à intervenção terapêutica, a
avaliar funcionalmente fenômenos e processos psicológicos. Isso sugere ser importante um
currículo de graduação em Psicologia em que as disciplinas estejam integradas às necessidades
sociais e também integradas entre si, já que a formação eficaz em relação à avaliação de
processos comportamentos básicos fundamenta e aumenta a probabilidade de aprendizagem de
comportamentos relacionados à intervenção terapêutica.
91
como cliente26, uma vez que este tende a aumentar a identificação das variáveis determinantes
do próprio comportamento (e. g., Heller, 2006; Otero, 2004).
Tabela 5.3
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe planejar intervenções e
relacionados a idiossincrasias do terapeuta ao planejar intervenções
Nomes de classes de comportamentos relacionados a idiossincrasias do terapeuta ao planejar
intervenções
26
Assim como é enfatizado nos modelos terapêuticos de terceira “onda” (Hayes, 2004).
92
Devido a classe de comportamentos “Comportar-se genuinamente (de maneira
correspondente com próprios pensamentos, sentimentos e valores) com o cliente, em benefício
dele”27 ser uma classe a ser apresentada pelo terapeuta para evocar ou reforçar CRBs do cliente,
parece de importância especial a explicitação do nome de classe de comportamentos “2.
Identificar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.: evocar, reforçar ou
punir CRBs do cliente)”, uma vez que identificar a função de possível autorrevelação do
terapeuta ao cliente diminui a probabilidade de que a autorrevelação seja feita
indiscriminadamente. Essa explicitação, portanto, aumenta a probabilidade de que essa classe
de comportamentos venha a ser ensinada para aprendizes de terapeutas, aumenta a
probabilidade de que eles realizem intervenções sob controle de produzir benefícios ao cliente,
que é o principal sujeito de interesse no processo terapêutico e no ensino de Terapia Analítico-
Comportamental.
27
Apresentada na Tabela 6.5, do Capítulo V.
93
VI
NOMES DE CLASSES DE COMPORTAMENTOS CONSTITUINTES DA CLASSE
GERAL DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL EXECUTAR INTERVENÇÕES
TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-COMPORTAMENTAIS PROPOSTOS A PARTIR
DE UM MANUAL DE PSICOTERAPIA ANALÍTICA-FUNCIONAL
94
Analiticamente Orientadas e implemente Estratégias de Generalização), além de uma categoria
em que estão alocados nomes de classes de comportamentos relacionados a mais de uma regra
da FAP simultaneamente.
Tabela 6.1
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral executar intervenções
e relacionados à Regra 1 da FAP (Observe CRBs)
96
Outro nome de classe de comportamento que constitui um recurso para observar CRBs
do cliente e para o qual foram atribuídos outros nomes de classes de comportamentos
intermediários é “3. Aumentar a atenção para ocorrência de CRBs do cliente em situações que
frequentemente evocam CRBs”. Esse nome de classe de comportamento é um indicativo de que
existem situações nas quais é maior a probabilidade do cliente apresentar CRBs, de modo que
“3.1.1. Observar situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs do cliente” e “3.1.
Avaliar as reações do cliente a situações que frequentemente evocam CRBs”, por exemplo,
aumenta a probabilidade de observar CRBs do cliente. Com isso, fica mais clara a relevância
do nome de classe de comportamento “Identificar tipos de situações terapêuticas que
frequentemente evocam CRBs do cliente (ex.: estrutura de tempo da terapia, gastos do cliente
com a terapia, características do terapeuta, silêncios e lapsos na conversa entre cliente e
terapeuta, expressões de afeto do cliente, melhora clínica do cliente e satisfação dele com a
própria melhora, feedback positivo do terapeuta em relação a comportamento do cliente,
expressão de apreciação e cuidado do terapeuta em relação ao cliente, tendência do cliente para
apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal com o terapeuta, lapsos do
terapeuta, eventos inusitados e o término da terapia)”, apresentado na Tabela 4.5 do Capítulo
IV, uma vez que identificar tipos de situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs
do cliente aumenta a probabilidade de identificar a ocorrência desse tipo de situação.
Por fim, “4. Observar comportamentos do cliente relacionados a tipos de CRBs1” é
outro recurso identificado para auxiliar o terapeuta a observar os CRBs do cliente. Esse nome
de classe de comportamento está relacionado a nomes de classes de comportamentos
constituintes da classe geral “conceituar fenômenos e processos comportamentais e aspectos da
FAP”, examinados no Capítulo IV, em especial alguns nomes de classes de comportamentos
relacionados a conceituar aspectos referentes à Regra 1 da FAP (Observe CRBs) relacionados
a caracterizar tipos de CRBs1 (apresentados na Tabela 4.4). Um exemplo é o nome de classe
de comportamento “Caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: esquiva emocional do cliente no contexto
terapêutico relativa a sentimentos dele por pessoa participante da sua vida cotidiana, adiamento
do cliente em relação a fazer tarefa terapêutica que tinha aceitado fazer, comportar-se sob
controle das próprias dificuldades, desinteresse do cliente em relação ao terapeuta, esquiva do
cliente em relação a perguntas do terapeuta, falta de correspondência entre o que o cliente diz
e o que o cliente faz, fuga do cliente em relação à interação íntima com o terapeuta, fuga do
cliente em relação ao terapeuta se aproximar do “problema” dele, cliente evitar próprios
sentimentos)”.
97
6.2. Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs do
cliente)
28
Na seção 4.5.
98
Tabela 6.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs
do cliente) (continua)
99
Tabela 6.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs
do cliente) (continuação)
Nomes de classes comportamentos relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs do cliente)
2.5. Evocar CRBs do cliente por meio da expressão dos próprios pensamentos, sentimentos ou repertórios
comportamentais cotidianos
2.5.1. Apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para evocar CRBs2 do cliente
2.6. Evocar emoções do cliente por meio de solicitação de que ele observe suas próprias sensações
corporais
2.6.1. Descrever ao cliente o CRB que ele está apresentando (ex.: evitando fazer contato visual,
sorrindo, evitando respirar)
2.7. Apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
2.7.1. Caracterizar a FAP para o cliente (ex.: procedimentos característicos de modalidades
terapêuticas diferentes da FAP podem ser integrados)
2.7.2. Destacar ao cliente a ênfase da FAP em tornar o cliente alguém que possa falar compassivamente
seus pensamentos e de acordo com seus objetivos
2.7.3. Destacar ao cliente a ênfase da intervenção de acordo com a FAP (relação terapêutica)
2.7.4. Destacar ao cliente a importância de enfatizar intervenções sobre aspectos da relação terapêutica
que são semelhantes a aspectos da relação do cliente com pessoa participante da vida cotidiana
dele
2.7.5. Destacar ao cliente o local de desenvolvimento e os fundamentos filosóficos da FAP
2.7.6. Destacar ao cliente o princípio primário da FAP
2.7.7. Destacar ao cliente os comportamentos que ele poderá aprender no processo terapêutico
2.7.8. Destacar ao cliente os resultados esperáveis do processo terapêutico de acordo com a FAP
2.7.9. Destacar ao cliente a oportunidade dele de treinar apresentar comportamentos-progresso na
relação terapêutica, antes de apresentá-los com pessoas participantes de sua vida cotidiana
2.7.10. Destacar ao cliente as características dos comportamentos de pessoas satisfeitas, a ênfase da
FAP em evocar comportamentos produtores de benefícios e a necessidade, para tanto, de
primeiro caracterizar e identificar o próprio comportamento
2.7.11. Destacar ao cliente que a relação terapêutica será um contexto para o cliente explorar como
ele se comporta em outra relação
2.7.12. Destacar ao cliente que a relação terapêutica será um espaço para o cliente praticar ser mais
efetivo em relações interpessoais
2.7.13. Destacar ao cliente que ao explorar no contexto terapêutico diferentes maneiras de se
relacionar ele poderá praticar isso na relação com pessoas participantes da sua vida cotidiana
2.7.14. Destacar ao cliente que as intervenções serão planejadas de acordo com o repertório
comportamental dele
2.7.15. Destacar ao cliente que na relação terapêutica ele poderá desenvolver “senso de domínio da
própria vida”
2.7.16. Destacar ao cliente que no processo terapêutico eles monitorarão o grau de apresentação do
cliente de comportamentos vulneráveis à punição interpessoal que provavelmente produz mais
benefícios ao cliente
2.7.17. Destacar ao cliente que o terapeuta avalia o processo terapêutico como sagrado
2.7.18. Destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente a necessidade do cliente de
mudança de aspectos da relação terapêutica
2.7.19. Destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente os aspectos da relação terapêutica
agradáveis para o cliente
100
Tabela 6.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs
do cliente) (continuação)
Nomes de classes comportamentos relacionados à Regra 2 da FAP (Evocar CRBs do cliente)
2.7.20. Destacar ao cliente que o terapeuta investirá uma grande quantidade de cuidados e esforços
no processo terapêutico do cliente
2.7.21. Destacar ao cliente que o terapeuta espera que o cliente invista uma grande quantidade de
cuidados e esforços no processo terapêutico
2.7.22. Destacar ao cliente que o terapeuta o incitará a ser mais aberto, vulnerável, ciente e presente
2.7.23. Destacar ao cliente que o terapeuta se comportará genuinamente (conforme próprios
sentimentos, pensamentos e valores) com o cliente e sob controle de produzir benefício ao cliente
2.7.24. Destacar ao cliente que o terapeuta se engajará no processo terapêutico do cliente
2.7.25. Destacar ao cliente que o terapeuta se sente privilegiado em participar do processo de
exploração e desenvolvimento do cliente
2.7.26. Destacar ao cliente que serão atribuídas tarefas terapêuticas de acordo com o repertório
comportamental do cliente
2.7.27. Destacar ao cliente que todos os aspectos da experiência dele (emoções, sentimentos,
pensamentos, ações) serão avaliados
2.7.28. Destacar ao cliente que, quando necessário, as intervenções serão sobre ações observáveis
apresentadas pelo cliente classificadas como doença
2.7.29. Destacar ao cliente tipos de avaliações que o terapeuta fará no processo terapêutico (ex.:
avaliação da similaridade entre a interação do cliente com o terapeuta e a interação do cliente
com pessoas da vida cotidiana, dos problemas do cliente nas relações da vida cotidiana que
também acontecem na relação terapêutica, dos comportamentos benéficos do cliente com o
terapeuta que ele pode apresentar com pessoas da vida cotidiana)
2.7.30. Demonstrar ao cliente a premissa da FAP (de que intervenções sobre o comportamento do
cliente na relação terapêutica apresentam maior probabilidade de melhora clínica do cliente)
2.7.31. Destacar ao cliente a relação entre a queixa dele e a intervenção de acordo com a FAP
O outro item de nome de classe de comportamentos mais geral da Tabela 6.2, “2.
Implementar procedimentos terapêuticos para evocar CRBs do cliente”, é relacionado a
procedimentos e recursos para o terapeuta evocar CRBs do cliente. A maior parte dos nomes
de classes de comportamentos atribuídos a essa classe apresenta ênfase na ação a ser
apresentada pela terapeuta, como é o caso de “2.1. Solicitar que o cliente apresente
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal no contexto terapêutico”, “2.2. Apresentar
estímulo discriminativo para evocar CRBs do cliente”, “2.3. Implementar formulários e
questionários de feedback do processo da FAP com o cliente” e “2.7. Apresentar ‘racional da
FAP’ (processo de funcionamento da FAP) ao cliente”, assim como os nomes de classes de
comportamentos intermediários em relação aos nomes conferidos aos números “2.3” e “2.7”,
que são a maioria.
101
Essa ênfase na ação a ser apresentada pelo terapeuta, e não na interação entre sua ação
e o ambiente, não parece um problema nesse caso, mesmo divergindo de pressupostos analítico-
comportamentais para nomeação de classes de comportamento (Botomé, 2001, 2013). Isso
porque as ações listadas parecem constituir aspectos específicas de outras classes de
comportamentos que apresentam ênfase na interação a ser estabelecida pelo terapeuta com o
ambiente, no caso, o comportamento do cliente. Por exemplo, “2.4.3. Questionar o cliente quais
os comportamentos dele produtores de benefícios próprios e às pessoas próximas e quais os
sentimentos dele ao apresentar esses comportamentos” é uma classe nomeada por meio do
verbo “questionar”, que apresenta ênfase na ação do terapeuta. Essa classe, entretanto,
conforme representado na Tabela 6.2, parece constituir uma classe mais específica em relação
a “2.4. Evocar comportamentos do cliente produtores de benefícios a ele e às pessoas próximas
a ele”, que apresenta ênfase na interação a ser estabelecida pelo terapeuta com o cliente, uma
vez que o verbo “evocar”, que constitui esse nome de classe de comportamento, evidencia a
consequência a ser produzida pela apresentação de comportamento do terapeuta, qual seja,
comportamentos do cliente evocados.
De maneira semelhante, “2.3. Implementar formulários e questionários de feedback do
processo da FAP com o cliente” apresenta ênfase na ação do terapeuta, mas parece constituir
um nome de classe de comportamento mais simples em relação a “2. Implementar
procedimentos terapêuticos para evocar CRBs do cliente”. Este, mesmo nomeado pelo verbo
“implementar”, que apresenta ênfase na ação do terapeuta, tem como parte do complemento
“para evocar CRBs do cliente”, explicitando a consequência a ser produzida por meio dessa
ação. Outro aspecto do nome de classe de comportamento “2.3. Implementar formulários e
questionários de feedback do processo da FAP com o cliente” é que ele parece ser constituído
por outros nomes de classes de comportamentos, relacionados à implementação de tipos
específicos de formulários e questionários. Essa explicitação parece aumentar a visibilidade
referente a recursos que podem vir a ser utilizados pelo terapeuta para evocar CRBs do cliente,
o que aumenta também a probabilidade de que esses recursos venham a ser ensinados a
aprendizes em Terapia Analítico-Comportamental.
102
6.3. Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 3 da FAP (Reforçar CRBs2
do cliente Naturalmente)
103
Tabela 6.3
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 3 da FAP (Reforçar
CRBs2 do cliente Naturalmente)
29
Sequência de comportamentos na interação entre cliente em terapeuta em que o cliente apresenta CRBs1 e o
terapeuta responde a eles, repetidas vezes sucessivas (Popovitz & Silveira, 2014).
30
Para coleta de dados no procedimentos para identificar classes de comportamentos constituintes da classe geral
de comportamentos denominada “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”.
105
identificar comportamentos-alternativos para seus comportamentos-problemas”,
respectivamente.
Tabela 6.4
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados à Regra 5 da FAP (Fornecer
Interpretações Funcionais Analiticamente Orientadas e implementar Estratégias de
Generalização)
106
comportamento dele na vida cotidiana e que as quatro primeiras regras da FAP são relativas ao
manejo do terapeuta em relação aos comportamentos do cliente em sessão (Tsai, Kohlenberg,
Kanter, & Waltz, 2011). É a partir das orientações da Regra 5 da FAP, portanto, que o terapeuta
que intervém de acordo essa estratégia terapêutica pode vir a promover, mais diretamente, a
melhora clínica do cliente.
107
comportamentos-problemas”, que constitui parte de “o quê” o terapeuta faz ao intervir
terapeuticamente de acordo com a FAP (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011).
Não obstante à essa relevância, e considerando a importância da generalização de
comportamentos-progresso do cliente para alcançar a melhora clínica, a baixa quantidade de
recursos ou procedimentos identificados relacionados à Regra 5 parece alarmante. Um motivo
dessa baixa quantidade está relacionado a outros nomes de classes de comportamentos
constituintes da Regra 5 estarem apresentados na Tabela 6.5, nos nomes de classes de
comportamentos referidos como item 15, por estarem relacionados também a outras regras da
FAP. Apesar disso, a escassez de mais recursos relacionados a “1.1.1. Atribuir tarefas
terapêuticas ao cliente”, por exemplo, parece indicar necessidade de mais especificação desse
nome de classe de comportamento, já que “atribuir tarefas de casa” é um dos principais meios
de generalização (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz, 2011). Essa especificação parece
especialmente relevante considerando que ainda é impreciso o potencial terapêutico da
implementação de procedimentos de generalização para a vida cotidiana do cliente (Villas-
Bôas, 2015), além de ser difícil examinar o quanto o relato do cliente corresponde com o
comportamento dele na vida cotidiana (Martim & Silveira, 2017; Villas-Bôas, 2015).
108
Tabela 6.5
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a mais de uma regra da FAP
simultaneamente (continua)
109
Tabela 6.5
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral executar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a mais de uma regra da FAP
simultaneamente (continuação)
Nomes de classes de comportamentos relacionados a mais de uma regra da FAP simultaneamente
15. Avaliar similaridade entre aspectos da relação terapêutica e aspectos da relação do cliente com pessoa
participante da vida cotidiana dele
15.1. Identificar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da vida cotidiana do
cliente em relação a comportamentos do cliente
15.1.1. Avaliar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da vida cotidiana
do cliente em relação a comportamentos do cliente
15.2. Identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente na vida cotidiana e no contexto
terapêutico
15.2.1. Avaliar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto terapêutico e na
vida cotidiana
15.3. Identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto terapêutico e na vida
cotidiana
15.4. Avaliar se há similaridade entre a relação terapêutica e descrição do cliente relacionada a evento da
vida dele
15.5. Avaliar se há similaridade entre sentimentos do cliente por pessoa participante de sua vida cotidiana
e sentimentos dele pelo terapeuta
15.6. Relacionar descrição do cliente a respeito de variável “explícita” controladora do comportamento dele
e interação entre terapeuta e cliente funcionalmente semelhante à situação descrita pelo cliente
15.7. Avaliar efeito do comportamento do cliente sobre o comportamento terapeuta
15.8. Identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em relação a comportamentos
do cliente a partir da descrição ao cliente das próprias reações (do terapeuta) em relação ao
comportamento do cliente e do questionamento ao cliente sobre como outra pessoa participante da
vida cotidiana dele reagiria ao comportamento dele
16. Comportar-se genuinamente (de maneira correspondente com próprios pensamentos, sentimentos e
valores) com o cliente, em benefício dele
16.1. Apresentar comportamento vulnerável à punição interpessoal em benefício do cliente
16.2. Expressar os próprios pensamentos, sentimentos ou repertórios comportamentais cotidianos
16.3. Revelar informações pessoais ao cliente em benefício do cliente
16.4. Destacar ao cliente a interação do terapeuta com características positivas do comportamento do cliente
16.5. Destacar ao cliente as próprias reações privadas em relação ao comportamento dele
16.6. Destacar ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a comportamentos do cliente
funcionalmente similares a reações negativas de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente a
comportamentos dele
16.7. Destacar ao cliente experiências do terapeuta semelhantes às experiências do cliente
16.8. Destacar ao cliente o efeito do comportamento dele na vida cotidiana do terapeuta
16.9. Destacar ao cliente os próprios comportamentos de cuidado (reforçamento diferencial) em relação a
ele
16.10. Amplificar próprias reações em relação ao comportamento do cliente por meio de adição de
outros comportamentos verbais às reações
16.10.1. Amplificar próprios sentimentos em relação ao comportamento do cliente para aumentar sua
relevância para o cliente
17. Terminar a terapia de uma maneira significativa
110
Os dois itens de nomes de classes de comportamentos para os quais estão atribuídos
maior quantidade de nomes de classes de comportamentos são: “15. Avaliar similaridade entre
aspectos da relação terapêutica e aspectos da relação do cliente com pessoa participante da vida
cotidiana dele” e “16. Comportar-se genuinamente (de maneira correspondente com próprios
pensamentos, sentimentos e valores) com o cliente, em benefício dele”. O nome de classe de
comportamento referido como item “15” é de grande relevância na FAP por estar diretamente
relacionado a premissa dessa modalidade terapêutica a respeito da similaridade funcional entre
comportamentos do cliente em sessão e na vida cotidiana (Tsai, Kohlenberg, Kanter, & Waltz,
2011). A explicitação desses nomes, assim, é de grande relevância, já que “15. Avaliar
similaridade entre aspectos da relação terapêutica e aspectos da relação do cliente com pessoa
participante da vida cotidiana dele” pode ser um procedimento para identificar CRBs do cliente,
evocar CRBs do cliente, responder diferencialmente aos CRBs do cliente e promover
generalização dos comportamentos do cliente para a vida cotidiana (Tsai, Kohlenberg, Kanter,
& Waltz, 2011).
O nome de classe de comportamento “16. Comportar-se genuinamente (de maneira
correspondente com próprios pensamentos, sentimentos e valores) com o cliente, em benefício
dele”, por sua vez, também é de grande relevância devido a sua relação com o responder natural
do terapeuta aos comportamentos do cliente. Esse responder natural é almejado devido ao
potencial reforçador e evocativo que apresenta (Guenzen, 2014). Os nomes de classes de
comportamentos mais simples conferidos a ele aumentam a clareza a respeito do que
“comportar-se genuinamente” pode consistir, aumentando a probabilidade de ensino de
comportamentos dessa classe a aprendizes de terapeuta e aumentando a probabilidade de
melhora clínica do cliente em terapia. Apesar disso, parece importante uma especificação em
relação aos tipos de contextos para apresentação de comportamentos dessa classe, diminuindo
a probabilidade de terapeutas “comportarem-se genuinamente” indiscriminadamente.
111
VII
NOMES DE CLASSES DE COMPORTAMENTOS CONSTITUINTES DAS CLASSES
GERAIS DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL AVALIAR INTERVENÇÕES
TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-COMPORTAMENTAIS E APERFEIÇOAR
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ANALÍTICO-COMPORTAMENTAIS
PROPOSTOS A PARTIR DE UM MANUAL DE PSICOTERAPIA ANALÍTICA-
FUNCIONAL
112
estão alocados em apenas uma categoria, denominada Nomes de classes de comportamentos
constituintes da classe geral aperfeiçoar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais.
113
Tabela 7.1
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe avaliar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados às regras 1 (Observe CRBs) e 4
(Observe os Efeitos Potencialmente Reforçadores do Comportamento do Terapeuta em
Relação aos CRBs do Cliente) da FAP
31
É um instrumento de categorização de comportamentos do cliente e do terapeuta em sessão. De acordo com esse
instrumento, cada verbalização do cliente e terapeuta são categorizadas de acordo com a função que apresentam
na interação terapêutica. Para tanto, nesse instrumento estão especificados códigos referentes a tipos de funções
que o comportamento do terapeuta pode apresentar em relação ao comportamento do cliente (Callaghan & Follette,
2008).
115
Relações entre análises de contingências e tarefas de casa em Psicoterapia Analítica Funcional
e os comportamentos-alvo em sessão e na vida diária (Camoleze, 2017).
A realização dessas pesquisas sugere preocupação de pesquisadores a respeito da
avaliação de processos terapêuticos e demonstração da eficácia deles. Essas pesquisas
envolvem, também, decisões metodológicas em relação ao tipo de delineamento a ser utilizado
para avaliar a relação entre variáveis dependentes e independentes no processo terapêutico
(Sampaio et al., 2008). Em “Comparação de duas intervenções no tratamento de um casal: O
treino do comportamento vulnerável à punição” (Silva Dias & Silveira, 2016), por exemplo,
foram realizados dois tipos de intervenção: condição A, que consistiu em treinamentos de
comunicação, solução de problemas e procedimentos de aceitação 32, e condição B, referente a
um treino de apresentação de comportamentos de intimidade. A avaliação das intervenções foi
realizada por meio de um delineamento ABAB, também nomeado de reversão, o qual consiste
na retirada de um condição e introdução de outra, duas vezes (Sampaio et al., 2008; Silva Dias
& Silveira, 2016).
Esse tipo de delineamento (ABAB), assim como outros de sujeito único, tende a
aumentar a probabilidade de confiabilidade da avaliação de intervenções (Matos, 1990;
Sampaio et al., 2008). Esse aumento de confiabilidade é importante, pois apenas por meio de
avaliações fidedignas é possível identificar se o objetivo da intervenção está sendo alcançado
e, quando necessário, aperfeiçoá-la (Mattana, 2004). Considerando que os exemplos de
pesquisas citadas (Camoleze, 2017; Freitas, 2011; Guenzen, 2014; Martim & Silveira, 2017;
Silva Dias & Silveira, 2016) são relativas ao contexto de pesquisa e comunicação científica,
parece relevante uma integração entre o contexto de pesquisa e de intervenção no caso da
Terapia Analítico-Comportamental. O fato de existirem pesquisas de processo terapia indica
que há conhecimento sistematizado acerca da avaliação do processo de terapia. A
sistematização dessas classes de comportamentos e integração com o contexto de intervenção
aumentaria a probabilidade de que esses comportamentos viessem a ser ensinados para
aprendizes de terapeutas. Isso, por sua vez, tenderia a aperfeiçoar o processo de avaliação de
intervenções e aumentaria a probabilidade de o terapeuta produzir com o cliente relações
comportamentais que tendam a produzir benefícios a ele e às pessoas próximas (Mattana, 2004).
32
Segundo as autoras, esse treino foi “conforme a IBCT (Arias & House, 2007; Bonet & Castilla, 2007; Bolsoni-
Silva, 2008; Christensen, Wheeler, & Jacobson, 2009; Cordova & Jacobson, 1999; Dimidjian, Martell, &
Christensen, 2008; Jacobson & Christensen, 1996).” (Silva Dias & Silveira, 2016, p. 65).
116
Na Tabela 7.2 estão apresentados os nomes de classes de comportamentos constituintes
da classe geral avaliar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a
idiossincrasias do terapeuta ao avaliar intervenções. Estes nomes de classes de comportamentos
a serem apresentadas pelo terapeuta FAP são constituídos por: “1. Discriminar a influência dos
T1s do terapeuta sobre o comportamento do cliente”, “2. Discriminar a influência dos T2s do
terapeuta sobre o comportamento do cliente”, “3. Identificar próprios T2s a serem
desenvolvidos e “4. Observar a função do próprio comportamento em relação ao
comportamento do cliente”, além de outros nomes de classes de comportamentos organizados
como mais simples em relação a esses.
Tabela 7.2
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe avaliar intervenções
terapêuticas analítico-comportamentais relacionados a idiossincrasias do terapeuta ao
avaliar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais
117
do terapeuta em relação ao comportamento do cliente sobre o processo terapêutico do cliente”
e “1.3. Avaliar influência das esquivas do terapeuta na vida cotidiana sobre o processo
terapêutico do cliente”. Esses, sugerem que, por conta de um repertório pessoal do terapeuta,
ele pode vir a se esquivar de apresentar alguns comportamentos na relação com o cliente,
influenciando o processo terapêutico do cliente. Essa característica do trabalho do terapeuta
evidencia a importância de ele caracterizar os próprios comportamentos33, identificando as
variáveis determinantes dele (Berri & Wruck, 2010; Wielenska, 2009, 2010). Considerando a
complexidade desse processo, pode ser indicado que o terapeuta venha a participar de um
processo terapêutico como cliente, uma vez que isso tende a aumentar a probabilidade de
identificação das variáveis determinantes do próprio comportamentos (Heller, 2006; Otero,
2004).
33
Nome de classe de comportamento apresentado na Tabela 5.3, no Capítulo V.
118
especificação desses nomes de classes de comportamentos parece relevante para aumentar a
clareza a respeito do que constitui “potencial terapêutico”, a fim de que esse potencial possa ser
aperfeiçoado.
Tabela 7.3
Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe geral aperfeiçoar
intervenções terapêuticas analítico-comportamentais
119
Outra aparente lacuna nos Nomes de classes de comportamentos constituintes da classe
geral aperfeiçoar intervenções terapêuticas analítico-comportamentais é relacionada a
especificação do aperfeiçoamento em relação a cada etapa do processo de intervenção (Mattana,
2004). Os nomes de classes de comportamentos identificados apresentam ênfase nas
habilidades de identificar e evocar CRBs do cliente, além de aperfeiçoamento em relação aos
“Ts”, do terapeuta, que são os comportamento-problema e comportamento-desejado do
terapeuta em sessão a depender a conceituação de caso de cada cliente. Essas características,
entretanto, são bastante genéricas considerando que uma intervenção analítico-comportamental
é constituída também por caracterizar necessidades de intervenções, planejar intervenções,
executar intervenções e avaliar intervenções. Como aperfeiçoar cada uma dessas etapas da
intervenção? Na literatura a (Mattana, 2004), existe especificação dessas classes de
comportamento em relação à intervenção do terapeuta comportamental, de maneira geral, mas
não específico da FAP. O exame específico em relação ao processo de funcionamento da FAP
pode ser necessário a fim de esclarecer aspectos a serem aperfeiçoados na intervenção de acordo
com essa modalidade terapêutica.
120
VIII
34
Para informações sobre Psicologia Baseada em Evidências ver: Leonardi, J. L., & Meyer, S. B. (2015). Prática
baseada em evidências em psicologia e a história da busca pelas provas empíricas da eficácia das psicoterapias.
Psicologia: Ciência e Profissão, 35(4), 1139-1156.
121
Santos, Alckmin-Carvalho & Soares, 2016). Essa integração foi possível devido a base comum
delas no Behaviorismo Radical (Vandenbergue, 2011).
122
Desses nomes de classes de comportamentos a maioria é referente a “conceituar fenômenos e
processos comportamentais e aspectos da FAP” e “executar intervenções terapêuticas analítico-
comportamentais”. Isso parece sugerir ênfase no ensino de aspectos conceituais dessa
modalidade terapêutica, além de maior preocupação dos criadores das regras da FAP em
orientar terapeutas em relação a execução de intervenções, em detrimento de caracterização de
necessidades de intervenções, planejar intervenções, avaliar intervenções, aperfeiçoar
intervenções e comunicar descobertas feitas em intervenções. Essa ênfase em comportamentos
relacionados a “executar intervenções” parece corroborar os dados da literatura a respeito do
ensino de Terapia Analítico-Comportamental (Rodrigues & De Luca, submetido).
125
tende a trazer benefícios para avaliação de intervenções terapêuticas analítico-
comportamentais.
126
Os nomes de classes de comportamentos propostos a partir de um manual das regras da FAP,
assim, evidenciam que essas regras orientam a intervenção do terapeuta FAP especialmente em
relação à execução de intervenções, mais especialmente em relação à evocação de CRBs do
cliente. Assim, parece importante a derivação de outros nomes de classes de comportamentos
relacionados especialmente as regras 3, 4 e 5 da FAP, uma vez que os nomes derivados a partir
da fonte de informações examinada neste estudo ainda parecem apresentar alto grau de
generalidade e essa especificação é condição para um ensino mais efetivo. Além de melhor
orientarem o ensino desses comportamentos, essa explicitação aumenta a visibilidade dos
comportamentos profissionais, constituindo material de auxílio para terapeutas experientes que
queiram se aperfeiçoar.
127
Referências
Barbosa, J. I., & Borba, A. (2010). O surgimento das terapias cognitivo comportamentais e suas
consequências para o desenvolvimento de uma abordagem clínica analítico-
comportamental dos eventos privados. Revista Brasileira De Terapia Comportamental
E Cognitiva, 12(1/2), 60-79.
128
formação. Em: Garcia, M. R., Abreu, P. R., Cillo, E. N. P., Faleiros, P. B., & Queiroz,
P. P. (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: Análise experimental do
comportamento, cultura, questões conceituais e filosóficas. Vol. 27 (cap. 3, pp. 44-54).
Santo André: Esetec
Bitondi, F. R., Ribeiro, A. C., & Sétem, J. (2012). O contexto da supervisão grupal: ambiente
para formação de terapeutas e de supervisores. Revista Brasileira de Terapia
Comportamental e Cognitiva, 14(1), 31-37.
Botomé, S. P., Kubo, O. M., Mattana, P. E., Kienen, N., & Shimbo, I. (2003). Processos
comportamentais básicos como objetivos gerais, ou classes gerais de comportamentos,
ou competências para a formação do psicólogo. Painel apresentado no XII Encontro
Anual da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental. Londrina,
Paraná.
Callaghan, G. M. (2006). The Functional Idiographic Assessment Template (FIAT) system: For
use with interpersonally-based interventions including Functional Analytic
Psychotherapy (FAP) and FAP-enhanced treatments. The Behavior Analyst Today, 7(3),
357-398
Carroll, L. (2001). Alice no país das maravilhas (Ricardo Golveia Trad.). São Paulo: Martins
Fontes.
130
Ferster, C. B. (2007). Psicoterapia do ponto de vista de um comportamentalista. Revista
Brasileira de Análise do Comportamento, 3(1), 121-144.
Freitas, S. T., Popovitz, J. M. B., & Silveira, J. M. (2014). Como a interação lógica da FAP
facilita a identificação de variáveis para pesquisa de processo: As categorias da
FAPRS. Comportamento em foco 3, 269–280. Santo André: Esetec.
Hayes, L. J., Hayes, S. C., Reese, H.W., & Sarbin, T. R. (1993). The varieties of
of scientific contextualism. Reno: Context Press.
131
Hayes, S. C. & Pistorello, J. (2015). A terceira geração da terapia cognitiva e comportamental
no Brasil e nos demais países de língua portuguesa. Em: Lucena-Santos, P., Pinto-
Gouveia, J., & Oliveira, M. D. S. (Orgs.). Terapias Comportamentais de Terceira
Geração: Guia para profissionais (pp. 21-28). Novo Hamburgo: Editora Sinopsys.
Hayes, S. C. (2004). Acceptance and commitment Therapy, relational frame theory, and the
third wave of behavioral and cognitive therapies. Behavior therapy, 35(4), 639-665.
Hayes, S. C., Masuda, A., & De Mey, H. (2003). Acceptance and Commitment
Therapy and the third wave of behavior therapy. Gedragstherapie (Dutch Journal of B
ehavior Therapy), 2, 69-96.
Holman, G., Kanter, J., Tsai, M., & Kohlenberg, R. (2017). Functional
Analytic Psychotherapy Made Simple: A Practical Guide to
Therapeutic Relationships. Oakland: New Harbinger Publications.
Kanter, J. W. W., Tsai, M., & Kohlenberg, R. J. (2010). The practice of functional
analytic psychotherapy. New York: Springer.
Kanter, J. W., Manbeck, K. E., Kuczynski, A. M., Maitland, D. M., Villas-Bôas, A., & Ortega,
M. A. R. (2017). A comprehensive review of research on Functional
Analytic Psychotherapy. Clinical psychology review, 58, 141-156
Kanter, J. W., Weeks, C. E., Bonow, J. T., Landes, S. J., Callaghan, G. M., & Follete (2011).
Avaliação e formulação de caso. Em: M. Tsai, R. J. Kohlenberg, J. W. Kanter,
B, Kohlenberg, W. C. Follette & G. M. Callaghan (Orgs.). Um guia para a psicoterapia
analítica funcional: consciência, coragem, amor e behaviorismo (pp. 61-88). (F. Conte,
& MZ Brandão, Trad.). Santo André: Esetec.
132
Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Kienen, N., Kubo, O. M., & Botomé, S. P. (2013). Ensino programado e programação de
condições para o desenvolvimento de comportamentos: alguns aspectos no
desenvolvimento de um campo de atuação do psicólogo. Acta comportamentalia, 21(4),
481-494.
Kohlenberg, R. J., Tsai, M., & Kanter, J. W. (2011). O que é a Psicoterapia Analítica Funcional
(FAP)? Em: M. Tsai, R. J. Kohlenberg, J. W. Kanter, B, Kohlenberg, W. C. Follette &
G. M. Callaghan (Orgs.). Um guia para a psicoterapia analítica funcional: consciência,
coragem, amor e behaviorismo (pp. 21-42). (F. Conte, & MZ Brandão, Trad.). Santo
André: Esetec.
Kohlenberg, R.J, & Tsai, M. (2001). Psicoterapia Analítica Funcional: Criando relações
terapêuticas intensas e curativas (R.R. Kerbauy Trad.). Santo André, ESETec. (livro
original publicado em 1991).
Kubo, O. M., & Botomé, S. P. (2001). Ensino-aprendizagem: uma interação entre dois
processos comportamentais. Interação em Psicologia, 5(1). 133-171
Landes, S. J., Kanter, J. W., Weeks, C. E., & Busch, A. M. (2013). The impact of the active
components of functional analytic psychotherapy on idiographic target behaviors. Jour
nal of Contextual Behavioral Science, 2(1-2), 49-57.
133
Lettner, H. W. & Range, B. P. (1988). Manual de psicoterapia comportamental. São Paulo:
Manole.
Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J. & Oliveira, M. S., (2015). Primeira, Segunda e Terceira
Geração de Terapias Comportamentais. Em: Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J., &
Oliveira, M. D. S. (Orgs.). Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para
profissionais (pp. 29-58). Novo Hamburgo: Editora Sinopsys.
Mangabeira, V., Kanter, J., & Del Prette, G. (2012). Functional Analytic Psychotherapy (FAP):
A review of publications from 1990 to 2010. International
Journal of Behavioral Consultation and Therapy, 7(2-3), 78.
Masuda, A., Hayes, S. C., Sackett, C. F., & Twohig, M. P. (2004). Cognitive defusion and self-
relevant negative thoughts: Examining the impact of a ninety year old technique. Beha
viour Research and Therapy, 42(4), 477-485.
Meyer, S. B. (1995). Quais os requisitos para que uma terapia seja considerada
comportamental? Instituto de Psicologia Aplicada. Retirado de:
http://www.inpaonline.com.br/requisitos-terapia-considerada-comportamental/
134
Moreira, S. B. S. (2003). Descrição de algumas variáveis em um procedimento de supervisão
de terapia analítica do comportamento. Psicologia: reflexão e crítica, 16(1), 157-170.
Moskorz, L., Mitsue Kubo, O., Gomes de Luca, G., & Botomé, S. P. (2012). Um exame dos
fundamentos para diferentes denominações das intervenções do analista do
comportamento em contexto clínico. Acta Comportamentalia: Revista Latina
de Análisis de Comportamiento, 20(3), 343-365.
Nale, N. (1998). Programação de ensino no Brasil: O papel de Carolina Bori. Psicologia Usp,
9(1), 275-301.
Otero, V. R. L. (2004). Ser cliente nos ensina a ser terapeuta? Em: Brandão, M. Z. da S., Conte,
F. C. de S., Brandão, F. S., Ingberman, Y. K., Moura, C. B. de, Silva, V. M. da, & Oliane,
S. M. (Orgs.). Sobre comportamento e cognição: Contingências e metacontingências:
Contextos sócioverbais e o comportamento do terapeuta Vol. 13 (cap. 44, pp. 441-445).
Santo André: Esetec.
Rafihi-Ferreira, R., Santos, D. R. D., Alckmin-Carvalho, F., & Soares, M. R. Z. (2016). Clínica
Analítico-Comportamental no Brasil: Histórico, Treinamento e Supervisão.
Perspectivas em análise do comportamento, 7(2), 183-196.
Ribeiro, A. S., Oliveira, S. R., & Borges, N. B. (2013). Análise da produção científica a respeito
de psicoterapia analítica funcional (FAP). Perspectivas em análise do
comportamento, 4(2), 106-121.
Sampaio, A. A. S., Azevedo, F. H. B., Cardoso, L. R. D., Lima, C., Pereira, M. B. R., & Andery,
M. A. P. A. (2008). Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito
único. Interação em Psicologia, 12(1), 151-164.
135
Silvares, E. F. M. & Gongora, M. A. N. (1998). Psicologia Clínica Comportamental: a inserção
da entrevista com adultos e crianças. São Paulo: EDICON.
Tsai, M., Kohlenberg R. J., Kanter, J. W. & Waltz, J. (2011). Técnica terapêutica: As cinco
regras. Em: Tsai, M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Kohlenberg, B., Follette, W. C.,
& Callaghan, G. M. (Orgs.). Um guia para a psicoterapia analítica funcional (FAP):
consciência, coragem, amor e behaviorismo (pp. 89-138). (F. Conte, & MZ Brandão,
Trad.). Santo André: Esetec (obra publicada originalmente em 2009).
Vandenberghe, L., & Silveira, J. M. (2012). The trouble with the short-term therapist-
client relationship and what can be done about it. International Journal of Behavioral
Consultation Therapy, 7(2–3), 159-166.
136
Vettorazzi, A., Frare, E., de Souza, F. C., de Queiroz, F. P., de Luca, G. G., Moskorz, L., &
Kubo, O. M. (2005). Avaliação de um programa para ensinar comportamento empático
para crianças em contexto clínico. Interação em Psicologia, 9(2), 355-369.
Zamignani, D. R., Banaco, R. A., Wielenska, R. C. (2007). O mundo como setting clínico do
analista do comportamento. Em: Zamignani, D.R., Kovac, R., & Vermes J. S. (Orgs.) A
clínica de portas abertas: experiências e fundamentação do acompanhamento
terapêutico e da prática clínica em ambiente extraconsultório (pp. 21-29). São Paulo:
Paradigma.
137
APÊNDICES
138
APÊNDICE 1
Resultado da coleta de dados das Etapas 1, 2 e 3 do procedimento realizado para identificar classes de comportamentos constituintes da
classe geral de comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”
Trecho selecionado, número da página Classes de estímulos Classes de respostas ou nome Classes de estímulos
do trecho e número conferido ao trecho antecedentes de classes de comportamentos consequentes
Trecho 1
“As cinco regras descritas neste capítulo
têm a intenção de promover um salto
inicial para o leitor no uso da FAP. - [Usar as cinco regras da FAP]
Usadas apropriadamente, elas trazer apropriadamente
aquilo que Peck [“A psicoterapia é - As cinco regras (...) da FAP
efetiva e bem sucedida quando... existe - colocar-se à disposição do - envolvimento [com o cliente]
- FAP
envolvimento humano e luta. É o desejo paciente
- paciente - luta [junto com o cliente]
do terapeuta de colocar-se à disposição - orientar o seu crescimento [do
do paciente com o propósito de orientar - crescimento [do cliente] cliente] - disposição para assumir risco
o seu crescimento – disposição para - riscos [possíveis do - assumir riscos - amor
assumir riscos, para envolver-se, terapeuta] - psicoterapia bem sucedida e
verdadeiramente, no relacionamento, - envolver-se, verdadeiramente,
- relacionamento [do terapeuta no relacionamento, em um nível significativa
em um nível emocional, para de fato
com o paciente] emocional
lutar junto com o paciente. Em suma, o
ingrediente essencial de uma - lutar junto com o paciente
psicoterapia bem sucedida e
significativa é amor” (Peck, 1978, p,
173)] considera os ingredientes essenciais
para uma psicoterapia bem sucedida –
139
envolvimento, luta, disposição para
assumir risco e amor. (p. 89)
Trecho 3
“Dentro desse contexto, essas regras da - Regras da FAP
FAP são sugestões para o terapeuta que - Efeitos reforçadores para o seu
resultam em efeitos reforçadores para o - Outras abordagens comportamento [do terapeuta]
seu comportamento – mais um ‘tente terapêuticas - [usar] regras da FAP
- abordagens terapêuticas
isso, você vai gostar’ ao invés de ‘faça - Diferenças individuais entre - [integrar] abordagens [integradas]
isso’. Dessa forma, favorece-se a terapeutas terapêuticas
integração com outras abordagens - diferenças individuais entre
- Regras da FAP são sugestão terapeutas [acomodadas]
terapêuticas e acomodam-se as para o terapeuta
diferenças individuais entre
terapeutas” (p. 89)
140
acabam por englobar diversas regras
simultaneamente.” (p. 89)
Trecho 5
“Essas regras e os comportamentos - regras [da FAP]
- regras descritas
clinicamente relevantes (CRBs) - comportamentos
- comportamentos clinicamente
descritos em capítulos anteriores são clinicamente relevantes
relevantes (CRBs) descritos
frequentemente revisitados em todo o (CRBs)
restante do livro” (pp. 89-90)
141
- outros métodos terapêuticos
Trecho 8 [que não são típicos da FAP]
“De fato, outros métodos terapêuticos - outros métodos terapêuticos
podem complementar e ser reforçados podem complementar e ser - [aplicar] regras da FAP
pela aplicação das regras da FAP” (p. reforçados pela aplicação das
90) regras da FAP
- Regras da FAP
Trecho 9
- [implementar] regras da FAP
“A implementação das regras da FAP - Regras da FAP
- [focar] tratamento para os - [tratamento focado em CRBs]
pode mudar o foco do tratamento para - CRBs
CRBs
os CRBs.” (p. 90)
Trecho 10
“Se essa mudança de foco é momentânea
ou domina a terapia, as regras da FAP - [tirar] vantagem das - vantagem das oportunidades
podem facilitar terapeutas a tirarem - oportunidades terapêuticas
oportunidades terapêuticas terapêuticas [tiradas]
vantagem das oportunidades
terapêuticas que, de outro modo,
poderiam passar despercebidas” (p. 90)
Trecho 11
“Regra 1: Observe CRBs (Esteja - tratamento orientado de forma
Atento) [subtítulo] Esta regra constitui o - Regra 1: Observe CRBs
- [observar] CRBs intensa e interpessoal
coração da FAP e sua adoção pode levar - CRBs
a um tratamento orientado de forma
mais intensa e interpessoal.” (p. 90)
142
Trecho 12
“Quanto mais fielmente os terapeutas - [detectar] CRBs
detectarem e responderem, - CRBs - terapia fascinante e profunda
- responder, terapeuticamente, à
terapeuticamente, à CRBs, mais
CRBs
provavelmente a terapia será fascinante
e profunda.” (p. 90)
- inicia o processo
Trecho 13 - efeito diferencial em como
“Como behavioristas, nós não - “Observar” ou “Estar terapeutas “veem” seus clientes
acreditamos que “observar”, um evento atento”, contudo, inicia o - efeito diferencial em como
privado, irá diretamente intensificar e processo terapeutas “veem” a
melhorar o tratamento. “Observar” ou - “observar” conceituação de caso
“Estar atento”, contudo, inicia o - como terapeutas “veem” seus
clientes - “Observar” ou “Estar atento” - efeito diferencial em como
processo e, eventualmente, poderá ter
um efeito diferencial em como - foco da intervenção terapeutas “veem” o foco da
terapeutas “veem” seus clientes, a intervenção
- natureza da intervenção
conceituação de caso, o foco e a - efeito diferencial em como
natureza da intervenção.” (p. 90) terapeutas “veem” a natureza da
intervenção
Trecho 14 - CRBs
- [atentar-se] aos CRBs
“Em contraste, se os terapeutas - comportamento [do cliente]
- [perguntar-se] se o
estivessem atentos aos CRBs, eles - CRB1 comportamento era um CRB1
poderiam ter se perguntado se o ou um CRB2. Ou seja, para essa
- CRB2
comportamento era um CRB1 ou um cliente em particular, estaria
CRB2. Ou seja, para essa cliente em - aqui e agora [da sessão]
ocorrendo, aqui e agora, o
particular, estaria ocorrendo, aqui e - tipo de problema que ocorre mesmo tipo de problema que
agora, o mesmo tipo de problema que em sua vida diária [do cliente] ocorre em sua vida diária
ocorre em sua vida diária (CRB1), ou (CRB1), ou isso representa uma
- melhora [do cliente]
isso representa uma melhora no que melhora no que ela, tipicamente,
ela, tipicamente, faz lá fora (CRB2)? A - natureza dos problemas
faz lá fora (CRB2)?
resposta é que, com certeza, isso diários do cliente
143
depende da natureza dos problemas
diários do cliente” (p. 90)
Trecho 17
- habilidades [do terapeuta] - Aguçar suas habilidades [do
“Terapeutas podem aguçar suas para detectar CRBs - [aumento da probabilidade de
terapeuta] para detectarem
habilidades para detectarem CRBs de detectar CRBs]
- CRBs CRBs
inúmeras maneiras” (p. 91)
144
- CRBs
Trecho 18 - [estar atento] às situações
- situações terapêuticas que terapêuticas que frequentemente
“(. . .) incluindo estarem atentos às frequentemente evocam CRBs evocam CRBs
situações terapêuticas que
- próprias reações [do - usar suas [do terapeuta]
frequentemente evocam CRBs, usando
terapeuta] próprias reações como um
suas próprias reações como um
termômetro, focando em possíveis - FIAT-Q termômetro
CRBs baseados nas respostas do FIAT- - respostas [do cliente] do - focar em possíveis CRBs com
Q (Questionário Modelo de Avaliação FIAT-Q base nas respostas [do cliente]
Ideográfica Funcional, veja Capítulo 3) do FIAT-Q
- comportamento verbal
e detectando significados ocultos no - detectar significado oculto no
comportamento verbal” (p. 91) - significados ocultos no
comportamento verbal
comportamento verbal
145
inusitados (Exemplo: o cliente vê o - o cliente indo bem e se
terapeuta com um parceiro fora da sentindo bem
terapia, gravidez da terapeuta ou uma - feedback positivo por parte
saída da cidade para alguma do terapeuta
emergência) e o término da terapia.” (p.
91) - manifestações de apreciação
e cuidados por parte do
terapeuta
- sentimento de proximidade
ao terapeuta
- férias do terapeuta
-‘erros’ ou comportamentos do
terapeuta sem intenção
- eventos inusitados (Exemplo:
o cliente vê o terapeuta com
um parceiro fora da terapia,
gravidez da terapeuta ou uma
saída da cidade para alguma
emergência) e o término da
terapia
146
Trecho 22 - reações [do terapeuta em
relação ao cliente]
“Usando as próprias reações como um
termômetro [subtítulo] As reações - cliente - Usar as próprias reações como - sensores [as reações do
pessoais do terapeuta ao cliente podem - reações pessoais do terapeuta um termômetro terapeuta] valiosos para CRBs
ser sensores valiosos para CRBs.” (p. ao cliente
91) - CRBs
Trecho 23
“Fazer-se questões como: Questões que - [Fazer-se questões como:] “de
- impacto negativo [do cliente
se podem fazer incluem: “De que forma que forma o cliente tem um
sobre o terapeuta]
o cliente tem um impacto negativo impacto negativo sobre você?”
sobre você?” (p. 91)
Trecho 24
- atenção [do terapeuta] se - [Fazer-se questões como:] “A
“[Fazer-se questões como:] A sua desvia porque ele [cliente] fica sua atenção se desvia porque ele
atenção se desvia porque ele [cliente] falando monotonamente fica falando monotonamente?”
fica falando monotonamente?” (p. 91)
Trecho 25
- ele [cliente] evita suas - [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] perguntas [do terapeuta] “Ele evita suas perguntas?”
evita suas perguntas? (p. 91)
147
Trecho 27 - [Fazer-se questões como:]
- ele [cliente] fala uma coisa e
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] “Ele fala uma coisa e faz
fez outra
fala uma coisa e faz outra?” (p. 91) outra?”
Trecho 28
- ele [cliente] é desagradável e - [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] sem sentido para você “Ele é desagradável e sem
é desagradável e sem sentido para [terapeuta] sentido para você?”
você?” (p. 91)
Trecho 29
- [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] - ele [cliente] está atrasado
“Ele está atrasado com os
está atrasado com os pagamentos?” (p. com os pagamentos
pagamentos?”
91)
Trecho 30
- [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] - ele [cliente] é crítico em
“Ele é crítico em todas as suas
é crítico em todas as suas todas as suas intervenções
intervenções?”
intervenções?” (p. 91)
Trecho 31
- ele [cliente] se desliga - [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] quando você está se “Ele se desliga quando você está
se desliga quando você está se aproximando do problema se aproximando do problema?”
aproximando do problema?” (p. 91)
148
Trecho 33
- ele [cliente] aparenta não ter - [Fazer-se questões como:]
“[Fazer-se questões como:] Ele [cliente] nenhum interesse ou “Ele aparenta não ter nenhum
aparenta não ter nenhum interesse ou curiosidade a seu respeito interesse ou curiosidade a seu
curiosidade a seu respeito enquanto enquanto pessoa respeito enquanto pessoa?”
pessoa?” (p. 91)
- resposta do terapeuta ao
cliente
Trecho 34 - pessoas na vida do cliente - saber quando uma resposta do
terapeuta ao cliente é
“Uma questão-chave é saber quando - como as pessoas na vida do representativa de como as
uma resposta do terapeuta ao cliente é cliente podem responder [ao pessoas na vida do cliente
representativa de como as pessoas na comportamento do cliente] podem responder
vida do cliente podem responder. Em - respostas [do terapeuta] (...)
outras palavras, as próprias reações do - usar as próprias reações como
similares as respostas de outras um guia [para responder aos
terapeuta são um guia preciso para os pessoas na vida do cliente
CRBs do cliente, na medida em que comportamentos do cliente] - [CRBs do cliente]
essas respostas são similares as - próprias reações [do - ter um conhecimento das
respostas de outras pessoas na vida do terapeuta em relação ao outras pessoas importantes na
cliente. É importante, portanto, ao usar cliente] vida do cliente
as próprias reações como um guia, ter - outras pessoas importantes na - ter um conhecimento de como
um conhecimento das outras pessoas vida do cliente as outras pessoas importantes na
importantes na vida do cliente e como - como as outras pessoas vida do cliente podem responder
elas podem responder.” (p. 92) importantes na vida do cliente [aos comportamentos dele]
podem responder [aos
comportamentos dele]
149
Trecho 35
“Evidentemente, isso [conhecimento das
outras pessoas importantes na vida do - reação [do terapeuta em - perguntar: “Estou tendo uma
cliente e de como elas podem relação ao cliente] - [conhecimento de como outra
reação [x] a você agora – como
responder] pode envolver nada mais que pessoa significativa para o
- outras pessoas importantes na outra pessoa [significativa para
perguntar, “Estou tendo uma reação cliente poderia responder]
vida do cliente você] reagiria?”
[x] a você agora – como outra pessoa
[significativa para você] reagiria?” (p.
92)
- compreender (. . .) as - compreender (. . .) as
consequências que têm consequências que têm
modelado o comportamento do modelado o comportamento do
cliente lá fora [na vida diária] cliente lá fora [na vida diária]
Trecho 36 - compreender (. . .) as - compreender (. . .) as
“Essa abordagem, contudo, exige um - tempo [do processo consequências que têm e consequências que têm e
esforço contínuo ao longo do tempo para terapêutico] mantido o comportamento do mantido o comportamento do
compreender profunda e - consequências que têm cliente lá fora [na vida diária] cliente lá fora [na vida diária]
verdadeiramente, as consequências que modelado e mantido o - compreender (. . .) as - compreender (. . .) as
têm modelado e mantido o comportamento do cliente lá consequências que têm consequências que têm
comportamento do cliente lá fora” (p. fora [na vida diária] modelado o comportamento do modelado o comportamento do
92) cliente lá fora [na vida diária] cliente lá fora [na vida diária]
- compreender (. . .) as - compreender (. . .) as
consequências que têm mantido consequências que têm mantido
o comportamento do cliente lá o comportamento do cliente lá
fora [na vida diária] fora [na vida diária]
150
comportamentos alvo (T2s) e se - questões pessoais [do - promover seus
assegurem de que quaisquer reações terapeuta] comportamentos alvo (T2s) [do
negativas a seus clientes não sejam terapeuta]
baseadas em questões pessoais.” (p. 92) - assegurar-se de que quaisquer
reações negativas a seus clientes
não sejam baseadas em questões
pessoais
Trecho 40 - CRBs2
“Enquanto terapeuta deve-se tirar - oportunidades terapêuticas - tirar vantagem de - CRBs2 [evocados]
vantagem de oportunidades para evocar CRBs2 oportunidades terapêuticas para
evocar CRBs2 - CRBs2 [reforçados]
terapêuticas para evocar e reforçar - oportunidades terapêuticas
CRBs2, já que suas reações positivas são para reforçar CRBs2
151
por definição, o termômetro da - reações positivas [do - tirar vantagem de
melhora do cliente” (p. 92) terapeuta] são por definição, o oportunidades terapêuticas para
termômetro da melhora do reforçar CRBs2
cliente - evocar CRBs2
- reações positivas [do - reforçar CRBs2
terapeuta]
- [termômetro da melhora do
- melhora do cliente cliente]
Trecho 41
- Possíveis CRBs - Identificar possíveis CRBs - identificação de possíveis
“Identificação de Possíveis CRBs baseados nas Respostas do CRBs baseados nas respostas do
baseados nas Respostas do FIAT-Q - FIAT-Q FIAT-Q FIAT-Q
[subtítulo]” (p. 92)
Trecho 42 - FIAT-Q
“Tabela 4.1 foi construída adaptando o - FIAT-Q (. . .) como um
FIAT-Q (Callaghan, 2006), apresentado instrumento de avaliação da
como um instrumento de avaliação da FAP
FAP no Capítulo 3, para uma tabela ao
vivo de CRBs.” (p. 92) - CRBs
152
itens desta tabela alertam terapeutas - [cliente com dificuldade em
para os comportamentos específicos ao lidar com] conflito
vivo que podem indicar possíveis - [cliente com dificuldade em]
CRBs1.” (p. 92) revelação e proximidade
interpessoal
- [cliente com dificuldade em]
experiência emocional e
expressão [de emoções]
- comportamentos específicos
ao vivo que podem indicar
possíveis CRBs1
Trecho 46
- como [cliente] estão - discutir como [cliente] estão
“regularmente, discutir como estão progredindo progredindo
progredindo” (p. 92)
Trecho 47
- Possíveis CRBs1
“Tabela 4.1 Possíveis CRBs1 baseados
- Possíveis CRBs1 baseados
nas respostas do FIAT-Q [título da
nas respostas do FIAT-Q
tabela]” (p. 92)
153
Trecho 48 - Classe A [de possíveis
“Classe A: Asserção de necessidades CRBs]: Asserção de
(identificação e expressão) [subtítulo]” necessidades (identificação e
(p. 92) expressão)
Trecho 50
- Dificuldade [do cliente] para
x “Dificuldade para identificar identificar necessidades ou
necessidades ou tipo de ajuda tipo de ajuda ou suporte que
ou suporte que deseja do deseja do terapeuta;
terapeuta;
- Dificuldade [do cliente] para
x Dificuldade para expressar expressar necessidades;
necessidades;
x Dificuldade para ter as suas - Dificuldade [do cliente] para
necessidades satisfeitas com a ter as suas necessidades
ajuda do terapeuta; satisfeitas com a ajuda do
x Expressa necessidades muito terapeuta;
sutil ou indiretamente; - [cliente] Expressa
x Afasta o terapeuta com necessidades muito sutil ou
carências; indiretamente;
x Muito exigente quando pede - [cliente] Afasta o terapeuta
para satisfazer suas com carências;
necessidades;
154
x Dando, como uma forma de - [cliente] Muito exigente
fazer com que o terapeuta saiba quando pede para satisfazer
o que é necessário em troca; suas necessidades;
x Extremamente independente, - [cliente] Dando, como uma
sente-se vulnerável quando forma de fazer com que o
recebe ajuda; terapeuta saiba o que é
x Intolerante quando o terapeuta necessário em troca;
diz não a seus pedidos; - [cliente] Extremamente
x Outros” (p. 93) independente, sente-se
vulnerável quando recebe
ajuda;
- [cliente] Intolerante quando o
terapeuta diz não a seus
pedidos;
- Outros [problemas do cliente
relacionados a Asserção de
necessidades]
155
em palavras) ou não verbal (exemplo: que fazem com que os
expressões faciais).” (p. 93) indivíduos saibam como eles
estão indo. Pode ser verbal
(expressa em palavras) ou não
verbal (exemplo: expressões
faciais)
- ‘Feedback’ refere-se a
respostas e reações a seus
comportamentos ou aos
comportamentos dos outros
- [feedback] São informações
dos outros que fazem com que
os indivíduos saibam como
eles estão indo. Pode ser
verbal (expressa em palavras)
ou não verbal (exemplo:
expressões faciais)
156
Pouca consciência do impacto sobre o (perfeccionismo, sensação de
terapeuta; fracasso);
Avaliação imprecisa do impacto sobre - Expectativas irracionais [do
o terapeuta; cliente em relação ao]
x Dificuldade em controlar ou terapeuta;
acompanhar o que está dizendo; - [Cliente com]
x Muito superficial quando fala; Hipersensibilidade ou
Fala demais ou por muito tempo sem excessivamente consciente do
chegar o impacto; impacto sobre o terapeuta;
x Muito quieto;
- [Cliente com] Pouca
x Muito contato visual;
consciência do impacto sobre
x Pouco contato visual; o terapeuta;
Linguagem corporal não corresponde
ao conteúdo verbal; - [Cliente com] Avaliação
imprecisa do impacto sobre o
Outro” (pp. 93-94) terapeuta;
- [Cliente com] Dificuldade
em controlar ou acompanhar o
que está dizendo;
- [Cliente com] Muito
superficial quando fala;
- [Cliente] Fala demais ou por
muito tempo sem chegar o
impacto;
- [Cliente] Muito quieto;
- [Cliente faz] Muito contato
visual;
- [Cliente faz] Pouco contato
visual;
- Linguagem corporal [do
cliente] não corresponde ao
conteúdo verbal;
157
- Outro [comportamento
problema do cliente
relacionado à Comunicação
bidirecional]”
158
x Cria conflito desnecessário; - [cliente] Desculpa-se
x Expressa raiva indiretamente – demasiadamente;
exemplo: sendo um agressivo - [cliente] Assume tudo como
passivo; sua culpa;
x Recusa-se a perdoar o - [cliente] Culpa o terapeuta
terapeuta; pelos problemas;
x Outro.” (p. 94)
- [cliente] Cria conflito
desnecessário;
- [cliente] Expressa raiva
indiretamente – exemplo:
sendo um agressivo passivo;
- [cliente] Recusa-se a perdoar
o terapeuta;
- Outro [cliente com outra
dificuldade para lidar com
conflitos]
Trecho 56
- Proximidade interpessoal,
“Proximidade interpessoal, simplesmente, se refere a estar
simplesmente, se refere a estar
159
‘conectado em’ ou ‘próximo de’ outra ‘conectado em’ ou ‘próximo
pessoa. Relacionamentos interpessoais de’ outra pessoa
próximos são aqueles que envolvem - Relacionamentos
falar para os outros como se sente, ser interpessoais próximos são
comprometido por outra pessoa e aqueles que envolvem falar
importar-se com os outros e suas para os outros como se sente,
necessidades.” (p. 94) ser comprometido por outra
pessoa e importar-se com os
outros e suas necessidades
160
x Não tem consciência das - [cliente] Não ouve bem;
necessidades do terapeuta - [cliente] Pede suporte
(exemplo: ficando além do demais;
tempo na sessão, não deixando
- [cliente] Sente necessidade
o terapeuta falar);
de não se revelar;
x Fala demais e muito
superficialmente; - [cliente] Muito invasivo ao
x Dificuldade em confiar; perguntar por experiências
x Confia muito fácil, muito cedo; pessoais do terapeuta;
x Outro.” (pp. 94-95) - [cliente] Não tem consciência
das necessidades do terapeuta
(exemplo: ficando além do
tempo na sessão, não deixando
o terapeuta falar);
- [cliente] Fala demais e muito
superficialmente;
- [cliente] Dificuldade em
confiar;
- [cliente] Confia muito fácil,
muito cedo;
- Outro [cliente com outra
dificuldade relacionada à
revelação e proximidade
interpessoal.
161
ansiedade, solidão, mas também amor, sentimentos ‘negativos’ tais
orgulho, alegria, humor, etc.” (p. 95) como tristeza, ansiedade,
solidão, mas também amor,
orgulho, alegria, humor, etc.
162
x Dificuldade para sentir e/ou - [cliente com] Dificuldade
expressar alegria, orgulho, para sentir e/ou expressar
humor (círculo que se aplica); ansiedade, medo;
x Engaja-se em falas negativas - [cliente com] Dificuldade
sobre si quando sente emoções; para sentir e/ou expressar
x Expressa sentimentos de uma alegria, orgulho, humor
maneira demasiadamente (círculo que se aplica);
intensa; - [cliente] Engaja-se em falas
x Focando demais nos negativas sobre si quando
sentimentos, incapaz de sente emoções;
controlar sua expressão;
x Fala demais sobre sentimentos; - [cliente] Expressa
sentimentos de uma maneira
x Sentimentos são muito instáveis
demasiadamente intensa;
e intensos;
x Incapaz de ter perspectivas - [cliente] Focando demais nos
sobre os sentimentos, dominado sentimentos, incapaz de
por eles e não consegue controlar sua expressão;
separar; - [cliente] Fala demais sobre
x Irrita ou afasta o terapeuta pela sentimentos;
forma como os sentimentos são - Sentimentos [do cliente] são
expressos; muito instáveis e intensos;
x Evita ou suprime certos
sentimentos. Descreve - [cliente] Incapaz de ter
sentimentos evitados e métodos perspectivas sobre os
de esquiva; sentimentos, dominado por
x Outro.” (p. 95) eles e não consegue separar;
- [cliente se] Irrita ou afasta o
terapeuta pela forma como os
sentimentos são expressos;
- [cliente] Evita ou suprime
certos sentimentos. Descreve
sentimentos evitados e
métodos de esquiva;
163
- Outro [cliente com outra
dificuldade relacionada à
experiência e expressão
emocional].
Trecho 61
- comportamento verbal
“Detectando significado oculto no - [Detectar] significado oculto
- significado oculto no no comportamento verbal
comportamento verbal [subtítulo]” (p.
comportamento verbal
96)
- sistema de classificação do
Trecho 62 comportamento verbal da FAP
“O sistema de classificação do baseado na abordagem de
comportamento verbal da FAP baseado Skinner - Detectar CRBs - Detectar CRBs
na abordagem de Skinner (1957) pode - abordagem de Skinner
ser útil para detectar CRBs.” (p. 96)
- CRBs
164
- Hayes, Barnes-Holmes e
Roche (2001) têm elaborado e
Trecho 64
refinado a teoria do
“Note-se que Hayes, Barnes-Holmes e comportamento verbal e os
Roche (2001) têm elaborado e refinado significados desses termos
a teoria do comportamento verbal e os
- teoria do comportamento
significados desses termos.” (p. 96)
verbal e os significados desses
termos
Trecho 65
“Com o objetivo de utilizar as noções do
comportamento verbal para ajudar na
detecção de CRBs, nesta parte a - noções do comportamento - utilizar as noções do
- detecção de CRBs
terminologia de Skinner é mantida de uma verbal comportamento verbal
maneira mais consistente com Barnes-
Holmes, Barnes-Holmes e Cullinan
(2000).” (p. 96)
165
- o estímulo discriminativo
(Sd) anterior deve ser
específico
166
1. “Tenho dormido muito - [cliente diz] “Tenho dormido
ultimamente e comido muito ultimamente e comido
tranqueiras demais.” tranqueiras demais.”
2. “Tenho passado muito tempo - [cliente diz] “Tenho passado
jogando vídeo-game.” muito tempo jogando vídeo-
3. “Tenho pensado sobre a nossa game.”
sessão da semana passada.”
4. “Estou ficando para trás no - [cliente diz] “Tenho pensado
trabalho e sinto-me estressado sobre a nossa sessão da
sobre isso” semana passada.”
Essas respostas iriam ser todas - [cliente diz] “Estou ficando
classificadas como tatos, mas apenas a para trás no trabalho e sinto-
resposta três é controlada por um me estressado sobre isso”
estímulo dentro da sessão. É, portanto, a - tatos [do cliente]
resposta mais clinicamente - problemas apresentados pelo
significativa, supondo que todas as cliente
respostas são igualmente associadas aos
problemas apresentados pelo cliente.” - resposta três é controlada por
(pp. 96-97) um estímulo dentro da sessão
[resposta mais clinicamente
significativa], supondo que
todas as respostas são
igualmente associadas aos
problemas apresentados pelo
cliente
167
privação relevante ou estímulo específicos no passado; (2) sua
aversivo; e (3) aparecem em uma ampla intensidade varia de acordo
classe de estímulos discriminativos.” (p. com privação relevante ou
97) estímulo aversivo; e (3)
aparecem em uma ampla
classe de estímulos
discriminativos
Trecho 71
- CRB1 - Detectar CRB1 no
“Detectando CRB1 no comportamento comportamento verbal
- comportamento verbal
verbal.” (p. 97)
- cultura americana
Trecho 72
- Na cultura americana,
“Na cultura americana, ocasiões em
ocasiões em que clientes
que clientes dizem uma coisa, mas
dizem uma coisa, mas querem
querem dizer outra, tendem a ser
dizer outra, tendem a ser
CRBs1. (. . .)” (p. 97)
CRBs1
168
funcionalmente, similares (indicando ser, funcionalmente, similares
uma necessidade de reafirmação de (indicando uma necessidade de
cuidados [mando]).” (acréscimo meu, p. reafirmação de cuidados
97) [mando])
Trecho 75
- declarações do cliente nem
“Em suma, as declarações do cliente - declarações do cliente sempre devem ser tomadas
nem sempre devem ser tomadas literalmente
literalmente.” (p. 98)
169
Trecho 79 - Múltiplas Causas [do
“Múltiplas Causas e mandos e tatos comportamento do cliente]
disfarçados são significados - mandos disfarçados [do
behavioristas que, tradicionalmente, se cliente]
referem a ‘ocultos’, ‘latentes’ ou
- tatos disfarçados [do cliente]
‘inconscientes’ ou apenas casos em que
o cliente pode dizer uma coisa, mas - cliente pode dizer uma coisa,
estar querendo dizer outra.” (p. 98) mas estar querendo dizer outra
Trecho 80
- variáveis têm seus efeitos
“Essas variáveis têm seus efeitos independentes da consciência - não necessita ser usado
independentes da consciência do do cliente [mecanismo interno, tal com o
cliente, no entanto, um mecanismo inconsciente]
- mecanismo interno, tal com o
interno, tal como o inconsciente, não
inconsciente
necessita ser usado.” (p. 98)
170
- metáfora como uma resposta
[do cliente] controlada por
Trecho 82 variáveis ‘sutis’ - definir uma metáfora como
“Nós definimos uma metáfora como - resposta [do cliente] uma resposta controlada por
uma resposta controlada por variáveis variáveis ‘sutis’
‘sutis’.” (p. 98) - variáveis ‘sutis’ [que
influenciam o comportamento
do cliente]
171
behaviorista do comportamento verbal, - compreensão behaviorista do
da capacidade de interpretar o comportamento verbal [do
significado das declarações do cliente.” cliente]
(p. 98) - declarações do cliente
- significado das declarações
do cliente
- palavras, asserções,
comentários, explicações,
razões e até teorias [do cliente]
Trecho 85
- significado [das asserções, - conhecimento do contexto [do
“Tudo o que é dito, incluindo as palavras comentários, explicações, cliente] que levaram à sua - significado (. . .) [de palavras,
desta página, não deve ser levado razões e até teorias do cliente] ocorrência [de palavras, asserções, comentários,
literalmente. Realmente, palavras, asserções, comentários, explicações, razões e até teorias
- contexto [do cliente] que
asserções, comentários, explicações, explicações, razões e até teorias] do cliente] bem mais
levaram à sua ocorrência [de
razões e até teorias, tais como, o compreendidos por meio do
palavras, asserções, - conhecimento da história [do
behaviorismo, têm um significado que conhecimento do contexto e da
comentários, explicações, cliente] que levaram à sua
podem ser bem mais compreendidos história que levaram à sua
razões e até teorias] ocorrência [de palavras,
por meio do conhecimento do contexto ocorrência
- história [do cliente] que asserções, comentários,
e da história que levaram à sua
levaram à sua ocorrência [de explicações, razões e até teorias]
ocorrência.” (p. 98)
palavras, asserções,
comentários, explicações,
razões e até teorias]
172
ser mais útil e menos opressiva, menos opressiva, enquanto opressiva, enquanto experiência opressiva, enquanto experiência
enquanto experiência para ela.” (p. 100) experiência para ela pra ela pra ela
173
sentimentos dele na relação - similaridade dos sentimentos sentimentos dele na relação
terapêutica.” (p. 100) dele [cliente] na relação terapêutica
terapêutica
174
freudianos interpretam os mesmos.” (p. - fatores ocultos [que
100) controlam o comportamento
do cliente]
Trecho 95
- deslizes skinnerianos podem
“Uma diferença crucial, contudo, é que ou não ser clinicamente
deslizes skinnerianos podem ou não ser relevantes
clinicamente relevantes. No
- nem todos os
behaviorismo, algumas vezes um charuto
comportamentos dentro da
é, de fato, um charuto – nem todos os
sessão são clinicamente
comportamentos dentro da sessão são
relevantes
clinicamente relevantes.” (p. 100)
Trecho 97
- Regra 2: Evoque CRBs
“Regra 2: Evoque CRBs (Seja corajoso) - [Evocar] CRBs
- CRBs
[subtítulo]” (p. 100)
175
Trecho 98
- relação terapeuta-cliente
“Do ponto de vista da FAP, a relação ideal - evocar CRBs1 - [CRBs1 evocados]
terapeuta-cliente ideal evoca CRBs1”
- CRBs1
(p. 100)
Trecho 99
“que por sua vez [os CRBs1 evocados] - [CRBs1 evocados] - criar CRBs2
são os precursores para a criação e - CRBs2 - desenvolver CRBs2
desenvolvimento de CRBs2.” (p. 100)
- CRBs
- CRBs são ideográficos
Trecho 100 - CRBs pertencem a
“CRBs são ideográficos ou pertencem a circunstâncias e histórias
circunstâncias e histórias únicas do únicas do cliente
cliente (. . .)” (p. 100) - circunstâncias únicas do
cliente
- histórias únicas do cliente
Trecho 101
“(. . .) a relação terapêutica ideal irá - problemas diários de um - [construir] relação terapêutica
depender dos problemas diários de um - relação terapêutica ideal
cliente em particular ideal
cliente em particular que estejam
acontecendo.” (p. 100)
176
psicoterapia tem o potencial para evocar - potencial para evocar CRBs
CRBs relevantes.” (p. 100) relevantes
Trecho 103
“A FAP, contudo, foca, além disso, na - relação [terapêutica] - focar na relação [terapêutica]
relação e (. . .)” (p. 100)
Trecho 105
- [ser] presente
“Assim, a FAP pede para que terapeutas - FAP
- [estruturar] a terapia de uma
sejam presentes e estruturem suas - terapeutas maneira que não seja,
terapias de uma maneira que não seja,
- outras terapias behavioristas normalmente, encontrada em
normalmente, encontrada em outras
outras terapias behavioristas
terapias behavioristas.” (pp. 100-101)
- Implementar os passos
Trecho 106 - passos necessários para criar
necessários para criar uma
uma relação terapêutica
“Implementar os passos necessários relação terapêutica evocativa - relação terapêutica evocativa
evocativa
para criar uma relação terapêutica - criar uma relação terapêutica
evocativa exige que terapeutas - riscos [do terapeuta]
evocativa
177
assumam riscos e demonstrem seus - próprios limites de - [assumir riscos]
próprios limites de intimidade.” (p. 101) intimidade [do terapeuta] - [demonstrar] próprios limites
de intimidade
- termos analítico
Trecho 110 comportamental - métodos [da Regra 2] vistos
“Em termos analítico comportamental, - métodos [da Regra 2] como operações estabelecedoras
estes métodos [da Regra 2] são visto
- operações estabelecedoras
178
como operações estabelecedoras” (p.
101)
Trecho 113
- [Estruturar] a terapia para ser
“Estruturando a Terapia para ser - terapia
evocativa
Evocativa [subtítulo]” (p. 101)
Trecho 114
- primeiro contato entre
“Desde o primeiro contato entre - estruturar o ambiente
terapeuta e cliente [seja esta
terapeuta e cliente, seja esta interação terapêutico - [cliente preparado] para uma
interação um contato
um contato telefônico ou uma sessão - preparar o cliente para uma terapia intensa e evocativa que
telefônico ou uma sessão
inicial, terapeutas da FAP podem terapia intensa e evocativa que se foca em interações ao vivo
inicial]
começar a estruturar o ambiente se foca em interações ao vivo
terapêutico para preparar o cliente - interações ao vivo
para uma terapia intensa e evocativa
179
que se foca em interações ao vivo.” (p.
101)
- FAP
Trecho 116 - premissa [da FAP]
“A fim de fazer com que a FAP seja mais - importante que os clientes
efetiva, é importante que os clientes entendam sua premissa [da - FAP (. . .) mais efetiva
entendam sua premissa – que o FAP] - identificar formas para que os
- clientes entendam sua
terapeuta irá tentar identificar formas problemas da vida do cliente lá
- problemas da vida do cliente premissa [da FAP]
para que os problemas da vida do forma surjam dentro da relação
cliente lá fora surjam dentro da relação - relação terapêutica terapêutica - maior facilidade para a mais
terapêutica, porque tal foco ao vivo poderosa mudança
- formas que os problemas da
facilita a mais poderosa mudança.” (p. vida do cliente lá forma
101) surgem dentro da relação
terapêutica
180
- variações do ‘pacote FAP’
- apresentar variações do (racional da FAP) apresentados
‘pacote FAP’ (racional da FAP) no primeiro contato telefônico
Trecho 118 no primeiro contato telefônico - variações do ‘pacote FAP’
- variações do ‘pacote FAP’ (racional da FAP) apresentados
“Deste modo, variações do ‘pacote FAP’ - apresentar variações do
(racional da FAP) nas informações de
(racional da FAP) são apresentados no ‘pacote FAP’ (racional da FAP)
primeiro contato telefônico, nas - primeiro contato telefônico nas informações de consentimento do cliente
informações de consentimento do - informações de consentimento do cliente - variações do ‘pacote FAP’
cliente e nas sessões iniciais do consentimento do cliente - apresentar variações do (racional da FAP) apresentados
tratamento até que o cliente - sessões iniciais do tratamento ‘pacote FAP’ (racional da FAP) nas sessões iniciais do
compreenda isso totalmente.” (p. 101) nas sessões iniciais do tratamento até que o cliente
tratamento até que o cliente compreenda isso totalmente
compreenda isso totalmente - cliente compreenda isso
[racional da FAP] totalmente
Trecho 119
“A seguir, são apresentadas duas amostras - declarações da racional da
- racional da FAP
de declarações da racional da FAP.” (p. FAP
101)
Trecho 120
“A primeira é usada por MT, mas é - nem todos os terapeutas da
- versão de ‘alto risco’ da
considerada uma versão de ‘alto risco’ e FAP irão usar [a versão de ‘alto
racional da FAP
nós reconhecemos que nem todos os risco’ da racional da FAP
terapeutas da FAP irão usar.” (p. 101)
Trecho 121
“A segunda, uma versão de risco - versão de risco moderado da
moderado usada por RJK, é racional da FAP
subsequentemente fornecida.” (p. 101)
181
Trecho 122 - racional [da FAP] - [racional da FAP] pode ser
“A racional, é claro, pode ser - racional (. . .) pode ser modificada
modificada para refletir mais - [modificar] racional da FAP
modificada - reflexão mais precisamente
precisamente uma postura
- postura terapêutica uma postura terapêutica
terapêutica.” (p. 101
Trecho 123
- racional [da FAP]
“Lembre-se de que declarações da - [declarar] racional [da FAP]
- racional [da FAP] são - declarações da racional [da
racional [da FAP] são destinadas a - fundamentos do terapeuta
destinadas a serem evocativas FAP] serem evocativas
serem evocativas, e, portanto, todos os
- fundamentos do terapeuta - refletir riscos assumidos
fundamentos do terapeuta devem - refletir riscos assumidos
refletir riscos assumidos e ser um T2 - riscos [do terapeuta] - ser um T2 (comportamento
- ser um T2 (comportamento
(comportamento alvo do terapeuta).” alvo do terapeuta)
- T2 alvo do terapeuta)
(p. 101)
Trecho 125
“O cliente entra na terapia com estórias
de vida complexas de alegria e - cliente entra na terapia com - [terapia] (. . .) conduzida em
angústia, sonhos e esperanças, paixões e estórias de vida complexas de uma atmosfera de cuidado,
- conduzir [a terapia] em uma
vulnerabilidade, dons únicos e alegria e angústia, sonhos e respeito e compromisso
atmosfera de cuidado, respeito e
habilidades. Sua terapia comigo será esperanças, paixões e
compromisso - novas formas de abordar a vida
conduzida em uma atmosfera de vulnerabilidade, dons únicos e
habilidades serão aprendidas
cuidado, respeito e compromisso em
que novas formas de abordar a vida
serão aprendidas.” (p. 102)
182
Trecho 126 - [esforçar-se conjuntamente
com o cliente] - [repertório do cliente] usado
“Nosso trabalho será um esforço - repertório [do cliente]
conjunto; seu repertório é valioso e será - usar [repertório do cliente] no no plano de tratamento
- repertório [do cliente] é plano de tratamento
usado no plano de tratamento e em - [repertório do cliente] em
valioso
atribuições de tarefas na semana.” (p. - usar [repertório do cliente] em atribuições de tarefas na semana
102) atribuições de tarefas na semana
Trecho 129
“O tipo de terapia que eu farei é - tipo de terapia
- fazer FAP
chamada de Psicoterapia Analítica- - FAP
Funcional (FAP).” (p. 102)
183
- [A FAP] É uma terapia
Trecho 130
desenvolvida na Universidade
“[A FAP] É uma terapia desenvolvida de Washington
na Universidade de Washington, que é
- [A FAP] é baseada
baseada no behaviorismo” (p. 102)
behaviorismo
Trecho 133
“As pessoas mais satisfeitas estão em
contato com elas mesmas e estão aptas - [cliente] estar em contato
a serem efetivas interpessoalmente. Elas com você mesmo, com a sua
são capazes de falar e agir, essência, (exemplo:
compassivamente, sobre suas verdades necessidades, sentimentos, - focar em trazer a tona o seu
- pessoas mais satisfeitas
e dons e são capazes de se doar anseios, medos, valores, [do cliente] melhor
inteiramente e receber amor. A FAP irá sonhos, missões)
focar em trazer a tona o seu melhor. A - o seu melhor [do cliente]
fim de fazer isso, você precisa
primeiramente estar em contato com
você mesmo, com a sua essência,
184
(exemplo: necessidades, sentimentos,
anseios, medos, valores, sonhos,
missões).” (p. 102)
Trecho 136
- nível ótimo para assumir - [desafiar cliente] a ser mais
“Eu desafiarei você a ser mais aberto,
riscos em qualquer situação aberto, vulnerável, ciente e
vulnerável, ciente e presente. Existe um
nível ótimo para assumir riscos em - zona de conforto [do cliente] presente
qualquer situação; contudo, é importante - ponto, fora de sua zona de - monitorar, até que ponto, fora
que eu e você monitoremos, até que conforto pode ser melhor para de sua zona de conforto pode ser
ponto, fora de sua zona de conforto você [cliente] em qualquer melhor para você [cliente] em
pode ser melhor para você em qualquer momento qualquer momento
momento.” (p. 102)
185
- nossa interação [entre
terapeuta e cliente]
- Será importante para nós nos - focar em nossa interação
Trecho 137
focarmos em nossa interação [entre terapeuta e cliente]
“Será importante para nós nos
- outras pessoas em sua vida - focar se você [cliente] tem
focarmos em nossa interação, se você
[do cliente] questões (positivas ou
tem questões (positivas ou negativas) ou
- [cliente com] questões negativas) ou dificuldades que
dificuldades que surjam comigo, que
(positivas ou negativas) ou surjam comigo, que também
também surjam com outras pessoas em
dificuldades que surjam surjam com outras pessoas em
sua vida.” (p. 102)
comigo [terapeuta], que sua vida
também surjam com outras
pessoas em sua vida
Trecho 138
- Quando alguém sente que
“Quando alguém sente que pode pode expressar seus - [propiciar que a terapia seja]
expressar seus pensamentos, pensamentos, sentimentos e um lugar ideal para praticar esse
sentimentos e desejos de uma maneira desejos de uma maneira poder [de expressar seus - [cliente com] senso de domínio
autêntica, cuidadosa e assertiva, esse autêntica, cuidadosa e pensamentos, sentimentos e da vida
alguém tem o senso de domínio da vida. assertiva, esse alguém tem o desejos de uma maneira
Nossa relação terapêutica será um senso de domínio da vida autêntica, cuidadosa e assertiva]
lugar ideal para praticar esse poder.”
- relação terapêutica
(p. 102)
Trecho 139
- espaço que você [cliente] - Considerar o espaço que você
“Considero o espaço que você ocupa ocupa comigo [terapeuta] na [cliente] ocupa comigo na
comigo na terapia como sagrado” (p. terapia terapia como sagrado
102)
- [terapeuta] privilegiado em
- embarcar em uma jornada de
- jornada de exploração e embarcar em uma jornada de
Trecho 140 exploração e crescimento com
crescimento exploração e crescimento com
você [cliente]
você [cliente]
186
“– sou privilegiado em embarcar em
uma jornada de exploração e
crescimento com você” (p. 102)
Trecho 141
- tudo o que [o cliente] - se ater a tudo o que [o cliente]
“(. . .) e vou me ater a tudo o que compartilhar compartilhar, com reverência e
compartilhar, com reverência e cuidado
- cuidado [do terapeuta]
cuidado.” (p. 102)
Trecho 142
- Ser uma pessoa genuína nesta
“Serei uma pessoa genuína nesta sala - sala [da terapia]
sala com você [cliente]
com você e meu princípio orientador - princípio orientador mais
- fazer aquilo que é melhor para
mais importante é fazer aquilo que é importante [do terapeuta]
você [cliente]
melhor para você.” (p. 102)
Trecho 143
“Eu aceito a declaração acima e fiz uma
cópia para mim. Tive a oportunidade de - [dar] oportunidade de fazer
- perguntas e (. . .) reações [do - [cliente] empenhado em dar
fazer perguntas e expressar minhas perguntas e expressar minhas
cliente] [o] (. . .) melhor nesta terapia
reações. Estou empenhado em dar meu reações
melhor nesta terapia. [assinatura do
cliente]” p. (102)
- doenças específicas
Trecho 144
- protocolo para doenças
“Por exemplo, a terapia cognitivo- específicas
comportamental, frequentemente, inclui o
embasamento empírico de protocolo - embasamento empírico de
para doenças específicas.” (p. 103) protocolo para doenças
específicas
187
Trecho 145
- enfatizar que a relação
“Ao mesmo tempo, a FAP enfatiza que a - relação terapeuta-cliente terapeuta-cliente é importante - mudanças significativas na
relação terapeuta-cliente é importante para realizar mudanças vida
- vida [do cliente]
para realizar mudanças significativas significativas na vida
na vida.” (p. 103
Trecho 146
- sintoma [do cliente]
“Assim, além de um foco específico no - focar (. . .) no sintoma quando
- quando necessário [focar no necessário
sintoma quando necessário (. . .)” (p.
sintoma]
103)
Trecho 147
- relação terapêutica - [ser] um espaço ideal para - ser mais efetivo em seus
“Nossa relação terapêutica será um você [cliente] praticar ser mais
espaço ideal para você praticar ser - [cliente em] relacionamentos relacionamentos com outros
efetivo em seus relacionamentos
mais efetivo em seus relacionamentos com outros com outros
com outros.” (p. 103)
- relação [terapeuta-cliente]
Trecho 148
- relações lá fora [do cliente]
“O princípio primário no tipo de
terapia que eu faço é que nossa relação - princípio primário [da FAP]
é um microcosmo de suas relações lá é que nossa relação é um
fora.” (p. 103) microcosmo de suas relações
lá fora
Trecho 149 - como você [cliente] interage - explorar como você [cliente]
“Então, explorarei como você interage comigo interage comigo [terapeuta] de
comigo de uma maneira similar a como uma maneira similar a como
- como você [cliente] interage você interage com outras
você interage com outras pessoas, quais com outras pessoas
problemas surgem comigo que também pessoas
surgem com outras pessoas, ou quais - [cliente] interage comigo - explorar quais problemas
comportamentos positivos você tem [terapeuta] de uma maneira surgem comigo [terapeuta] que
188
comigo que você pode levar para suas similar a como (. . .) interage também surgem com outras
relações com outros” (p. 103) com outras pessoas pessoas
- problemas [do cliente] - explorar quais
surgem comigo [terapeuta] que comportamentos positivos você
também surgem com outras [cliente] tem comigo que você
pessoas pode levar para suas relações
- comportamentos positivos com outros
você [cliente] tem comigo que
você pode levar para suas
relações com outros
Trecho 151
- relação [terapeuta-cliente] - [cliente] experiencia diferentes
“[Nossa relação fornece a oportunidade - [fornecer] a oportunidade para maneiras de se relacionar
para você] experienciar diferentes - diferentes maneiras de se
você experienciar diferentes - levar isso [diferentes maneiras
maneiras de se relacionar e então levar relacionar
maneiras de se relacionar de se relacionar] para seus
isso para seus outros relacionamentos.” - outros relacionamentos outros relacionamentos
(p. 103)
189
sentem e de afirmar o que querem de - Uma razão por que as - perguntar para o cliente: Você
pessoas importantes. Você acha que pessoas ficam deprimidas é acha que isso é verdadeiro para
isso é verdadeiro para você? [a resposta que elas acham difícil você?
é usualmente “Sim”]” (p. 103) expressar o que sentem e de
afirmar o que querem de
pessoas importantes
- foco de nossa terapia - [focar] (. . .) em como você - [cliente diz] “Isso parece
Trecho 153 bom.”
- como você [cliente] poderá [cliente] poderá se tornar uma
“Bem, um foco de nossa terapia será em se tornar uma pessoa mais pessoa mais poderosa, alguém - [cliente] uma pessoa mais
como você poderá se tornar uma pessoa poderosa que possa falar sua verdade poderosa
mais poderosa, alguém que possa falar compassivamente e ir atrás do
- [como cliente pode] falar sua - [cliente] alguém que possa
sua verdade compassivamente e ir atrás que quer
verdade compassivamente falar sua verdade
do que quer [A resposta é tipicamente
- [como cliente pode] ir atrás - [perguntar para o cliente] compassivamente
“Isso parece bom.”]” (p. 103)
do que quer “Como isto soa para você?” - [cliente] ir atrás do que quer
Trecho 154
- maneira mais efetiva para
“A maneira mais efetiva para você se você [cliente] se desenvolver
desenvolver enquanto uma pessoa mais enquanto uma pessoa mais
expressiva é começando bem aqui, expressiva
agora, comigo, me falando o que está
- [cliente] começando bem
pensando, sentindo, precisando, mesmo
aqui, agora, comigo
que isto pareça assustador ou
[terapeuta]
arriscado.” (pp. 103-104)
Trecho 155
- trazer à tona o seu melhor [do - à tona o seu melhor [do
“Se você conseguir trazer à tona o seu cliente] comigo cliente] comigo
melhor comigo, então poderá transferir - o seu melhor [do cliente]
- transferir esses - transferir esses
esses comportamentos para outras - pessoas [da vida do cliente]
comportamentos para outras comportamentos para outras
pessoas em sua vida. Como isto soa
pessoas em sua vida pessoas em sua vida
para você?” (p. 104)
190
Trecho 156
- impacto da terapia [no
“A terapia tem um impacto maior cliente]
quando você fala sobre suas
- [cliente] fala daquilo que está
experiências no momento presente,
acontecendo na sessão - Falar daquilo que está
como sentimentos de estar deprimido
- [cliente] relata sobre acontecendo na sessão - terapia tem um impacto maior
ou ansioso ou pensamentos de estar
inseguro consigo mesmo. Falar daquilo situações ou sentimentos - [olhar para] algo que está - experimentar e compreender
que está acontecendo na sessão ao invés experimentados durante a acontecendo agora [na relação mais completamente [os
de apenas relatar sobre situações ou semana terapêutica] comportamentos do cliente]
sentimentos experimentados durante a - algo que está acontecendo - experimentar e compreender - mudança terapêutica é mais
semana. Quando olhamos para algo que agora [na relação terapêutica] mais completamente [os forte e mais imediata
está acontecendo agora, podemos comportamentos do cliente]
- [cliente] experimenta e
experimentar e compreender mais
compreende mais
completamente, e a mudança
completamente [seus
terapêutica é mais forte e mais
comportamentos]
imediata. (p. 104)
Trecho 157
- ‘pacote FAP’
“Quando e como entregar o ‘pacote
- Quando entregar o ‘pacote
FAP’ depende é claro, do cliente. Para
FAP’
alguns clientes, uma racional da FAP
completa na primeira sessão pode ser - como entregar o ‘pacote - entregar o ‘pacote FAP’
muito intensa e confusa; para outros, pode FAP’
ser um tanto quanto poderosa e iniciar o - cliente
processo de terapia de forma positiva.” (p.
- primeira sessão
104)
191
Trecho 159 - relacionar eventos que já
“Idealmente, tais exemplos devem - eventos que já tenham tenham ocorrido na sessão, com
relacionar eventos que já tenham ocorrido na sessão os problemas do cliente, de fora
da sessão - cliente [experiencia] a
ocorrido na sessão, com os problemas - problemas do cliente, de fora relevância da relação terapêutica
do cliente, de fora da sessão, fazendo da sessão - [fazer] com que o cliente ao invés de ser convencido disto
assim com que o cliente experiencie a experiencie a relevância da verbalmente
relevância da relação terapêutica ao - relevância da relação relação terapêutica ao invés de
invés de ser convencido disto terapêutica ser convencido disto
verbalmente.” (p. 104) verbalmente
Trecho 161
- clientes
“[terapeutas] também devem reconhecer - reconhecer a possibilidade de
- possibilidade de que a FAP que a FAP não é apropriada para
a possibilidade de que a FAP não é
não é apropriada para todos os todos os clientes
apropriada para todos os clientes.” (p.
clientes
104)
Trecho 162
- [Criar] um espaço sagrado de
“Criando um espaço sagrado de - espaço [da terapia]
confiança e segurança
confiança e segurança” (p. 104)
192
Trecho 163
- A importância de se criar
“A importância de se criar confiança e - [não exagerar ao] criar
confiança e segurança não
segurança não podem ser exageradas confiança e segurança
podem ser exageradas na FAP
na FAP.” (p. 104)
Trecho 165
“De acordo com o dicionário Oxford, o - o espaço ‘sagrado’ é
espaço ‘sagrado’ é dedicado, mantido dedicado, mantido separado,
separado, exclusivamente, apropriado exclusivamente, apropriado
para algum propósito especial ou para algum propósito especial
pessoal e é protegido de injúrias ou ou pessoal e é protegido de
ferimento ou invasão. O uso destes injúrias ou ferimento ou - [usar estes] termos [‘criando
termos para com os clientes pode ser invasão um espaço sagrado’] para com
tanto quanto poderoso. Se o terapeuta os clientes - sua relação será realmente
FAP escolher usar o termo ‘espaço - uso destes termos [‘criando
um espaço sagrado’] para com - criar segurança e confiança sagrada como definida aqui
sagrado’ para com os clientes, a questão
chave é que, funcionalmente, sua relação os clientes pode ser tanto - construir confiança e um senso
será realmente sagrada como definida quanto poderoso de segurança
aqui e criar segurança e confiança é - termo ‘espaço sagrado’
essencial. Recorra ao capítulo 7 (O Curso - [terapeuta usa] o termo
da Terapia) para uma discussão mais ‘espaço sagrado’ para com os
detalhada de como construir confiança e clientes
um senso de segurança na FAP.” (p.
104)
193
Trecho 166 - Usar os formulários e
- formulários e questionários
“Usando os formulários e questionários questionários de feedback do
de feedback do processo FAP
de feedback do processo FAP.” (p. 104) processo FAP
Trecho 168
- clientes começam a fornecer
“Geralmente solicitamos isso após a feedbacks escritos
primeira sessão, quando os clientes - primeira sessão - [solicitar isso] [formulários e semanalmente usando o
começam a fornecer feedbacks escritos - “Formulário de Ligação entre questionários] após a primeira “Formulário de Ligação entre
semanalmente usando o “Formulário Sessões” (Apêndice D) sessão Sessões” (Apêndice D)
de Ligação entre Sessões” (Apêndice
D).” (p. 104)
194
- que problemas [do cliente]
apareceram na sessão que são
similares a problemas do dia a
dia
Trecho 170
- Questões que podem ser
“Questões que podem ser feitas pelo feitas pelo terapeuta para focar - [fazer questões para] focar na
terapeuta para focar na relação na relação terapêutica relação terapêutica - focar na relação terapêutica
terapêutica estão listadas nas "Questões
- "Questões Típicas de FAP" - focar na relação terapêutica
Típicas de FAP" (Apêndice E).” (p.
(Apêndice E)
105)
195
evitam. A disposição dos clientes para - desgosto, da raiva e tristeza
experimentarem intensas emoções na perante a perda, emoções que
presença de seus terapeutas e, como muitos clientes evitam
resultado, se deixarem cuidar é - disposição dos clientes para
tipicamente um CRB2” (p. 105) experimentarem intensas
emoções na presença de seus
terapeutas é tipicamente um
CRB2
- intensas emoções [do cliente]
- CRB2
Trecho 175
- Métodos Terapêuticos - [Usar] Métodos Terapêuticos
“Usando Métodos Terapêuticos Evocativos Evocativos
Evocativos [subtítulo]” (p. 105)
Trecho 176
“A FAP é uma terapia integrativa - A FAP é terapia integrativa - [recorrer] a variadas técnicas
(Kohlenberg e Tsai, 1994) e recorre a - variadas técnicas terapêuticas terapêuticas que nenhuma
variadas técnicas terapêuticas que que nenhuma orientação orientação terapêutica poderia
nenhuma orientação terapêutica terapêutica poderia prever prever
poderia prever.” (p. 105)
196
- técnicas particulares
- problemas do cliente
Trecho 177 - comportamentos alvo do
cliente
“A adoção de técnicas particulares
depende do julgamento do terapeuta em - julgamento do terapeuta em
relação à quais problemas do cliente relação à quais problemas do - [adotar] técnicas particulares
evocar e o que será naturalmente cliente evocar
reforçador para os comportamentos - julgamento do terapeuta de o
alvo do cliente.” (p. 105) que será naturalmente
reforçador para os
comportamentos alvo do
cliente
Trecho 178
“Esta seção discute técnicas evocativas, - técnicas evocativas, que
que brotam de outras terapias. brotam de outras terapias - engajar-se em algumas dessas
Dependendo da história de treino esse técnicas [de origens não
- outras terapias comportamentais]
alguém talvez tenha sido ensinado a evitar
engajar-se em algumas dessas técnicas, - história de treino [do
devido a suas origens não terapeuta]
comportamentais.” (p. 105)
197
sido descobertas pela sua utilidade neste potencialmente, útil para a
quesito.” (p. 105) FAP
- CRBs
- Diversas técnicas
Trecho 180
- métodos - clientes se comunicarem e
“O que estes métodos têm em comum é expressarem para o terapeuta
que todos criam contextos inusitados, - pensamentos evitados [do - [criar] contextos inusitados pensamentos evitados
que poderão ajudar clientes a se cliente]
- clientes se comunicarem e
comunicarem e expressarem para o - sentimentos evitados [do expressarem para o terapeuta
terapeuta pensamentos e sentimentos cliente] sentimentos evitados
evitados.” (p. 105)
Trecho 182
- duas classes gerais de
“Neste contexto é útil considerar duas pensamentos e sentimentos
classes gerais de pensamentos e evitados que podem ocorrer
sentimentos evitados que podem durante a sessão
ocorrer durante a sessão. A primeira é - considerar duas classes gerais
- A primeira [classe geral de de pensamentos e sentimentos
sobre o terapeuta e a relação
pensamentos e sentimentos] é evitados que podem ocorrer
terapêutica. Estes são os tipos de CRBs
sobre o terapeuta e a relação durante a sessão
mais frequentemente ilustrados neste
terapêutica
livro. A segunda classe, o foco da nossa
presente discussão, é uma esquiva mais - relação terapêutica
genérica e envolve a expressão de - CRBs
pensamentos e sentimentos, que estão
198
emocionalmente carregados, mas não - A segunda classe (. . .) é uma
são, necessariamente, sobre o esquiva mais genérica e
terapeuta.” (pp. 105-106) envolve a expressão de
pensamentos e sentimentos,
que estão emocionalmente
carregados, mas não são,
necessariamente, sobre o
terapeuta
- a presença do terapeuta
Trecho 183 evoca a esquiva
“Todavia, a presença do terapeuta - problema comum da vida lá
evoca a esquiva. Em nossa experiência, fora (O1) [do cliente]
a esquiva de tal expressão [de - Em nossa experiência, a
pensamentos e sentimentos] é um esquiva de tal expressão [de
problema comum da vida lá fora (O1).” pensamentos e sentimentos] é
(p. 106) um problema comum da vida
lá fora (O1)
199
Trecho 186 - [evita descrever] expressões
“Isto é, expressões emocionais emocionais (exemplo: desgosto
(exemplo: desgosto ou um trauma ou um trauma lembrado) [do - expressões emocionais
- expressões emocionais (exemplo: desgosto ou um
lembrado) não são descritos como (exemplo: desgosto ou um cliente] como uma “liberação de
“uma liberação de energia” ou energia” ou “trazendo para fora trauma lembrado) não são
trauma lembrado) [do cliente] descritos como "uma liberação
“trazendo para fora sentimentos sentimentos reprimidos”
reprimidos”. Ao invés disso, um - expressão [emocional] de energia" ou "trazendo para
- perguntar se a expressão é um fora sentimentos reprimidos"
terapeuta da FAP pode perguntar se a - CRB2 CRB2 relacionado a ser mais
expressão é um CRB2 relacionado a ser - [cliente] mais aberto aberto - construir e fortalecer a
mais aberto, que irá agir para construir e proximidade e intimidade
fortalecer a proximidade e intimidade.” - construir e fortalecer a
(p. 106) proximidade e intimidade
Trecho 187 - a FAP é uma abordagem - [evitar usar] essa seção [de
terapêutica, tecnicamente, descrição de técnicas] como um
“Neste sentido, a FAP é uma abordagem
integrativa modelo de como conduzir a
terapêutica, tecnicamente, integrativa.
FAP
Essas técnicas não definem a FAP e nós - técnicas não definem a FAP
encorajamos terapeutas da FAP a usarem - [usar] essa seção [de descrição - relevância clínica possível de
- FAP
essa seção não como um modelo de de técnicas] como um estímulo tais técnicas [explorada]
como conduzir a FAP, mas como um - essa seção [de descrição de para explorar a relevância
estímulo para explorarem a relevância técnicas] clínica possível de tais técnicas
clínica possível de tais técnicas.” (p. - relevância clínica possível de - [explorar] a relevância clínica
106) tais técnicas possível de tais técnicas
Trecho 188
- Associação livre [técnica] (. .
“Associação livre. Pilar das terapias de .) se refere ao cliente dizer
orientação psicanalítica, a associação livre bem alto o que vier à mente,
se refere ao cliente dizer bem alto o que sem censura
vier à mente, sem censura.” (p. 106)
200
- clientes com problemas de
identidade
- comportamento (. . .) [do
cliente] sob o estreito controle
Trecho 189 de estímulo da aprovação dos
outros
“Esta técnica pode ser útil para clientes
com problemas de identidade, o - Esta técnica [associação
comportamento de quem está sob o livre] pode ser útil para
estreito controle de estímulo da clientes com problemas de
aprovação dos outros (veja Capítulo 5 identidade, o comportamento
no Self e Mindfulness). Tais clientes são de quem está sob o estreito
focados em ter a aprovação de outros e controle de estímulo da
encontram dificuldades para falar sem aprovação dos outros
respostas imediatas por parte do - clientes (. . .) focados em ter
terapeuta.” (p. 106) a aprovação de outros
- clientes encontram
dificuldades para falar sem
respostas imediatas por parte
do terapeuta
201
- Exercícios Escritos
- escrita cronometrada
Trecho 191 - [usar exercícios escritos em
- cliente sessão]
“Exercícios Escritos. Exercícios, tais
como a escrita cronometrada (Goldberg, - quantidade de tempo (. . .) - [atribuir exercícios escritos - Exercícios escritos usados em
1986) podem ser usados em sessão ou para escrever qualquer coisa como tarefa] sessão
atribuídos como tarefa. Na escrita que vier a mente sem censura
- [dar] ao cliente uma - Exercícios escritos atribuídos
cronometrada, é dada ao cliente uma - Na escrita cronometrada, é quantidade de tempo (exemplo: como tarefa
quantidade de tempo (exemplo: três dada ao cliente uma três minutos) para escrever
minutos) para escrever qualquer coisa quantidade de tempo qualquer coisa que vier a mente
que vier a mente sem censura.” (p. 106) (exemplo: três minutos) para sem censura
escrever qualquer coisa que
vier a mente sem censura
Trecho 192
- peça escrita pode ser sobre
“A peça escrita pode ser sobre um
um tópico específico que tenha
tópico específico que tenha sido
sido apontado na terapia (. . .)
apontado na terapia (exemplo:
ou pode se referir a qualquer
sentimentos relativos a um dos seus pais,
coisa que esteja na mente do - expressões de [sentimentos do
ou medo de sucesso ou fracasso) ou pode
cliente cliente] são mais prováveis de
se referir a qualquer coisa que esteja na
mente do cliente. Exceto o limite de - Exceto o limite de tempo e a ocorrer na vida diária
tempo e a tarefa ser escrita ao invés de tarefa ser escrita ao invés de - [cliente expressa] sentimentos
- reforçar na terapia [expressões
oral, é, praticamente, como associação oral, é, praticamente, como e pensamentos que estão sob o
de sentimentos do cliente]
livre, enquanto o objetivo é expressar associação livre controle privado (. . .) podem ser
sentimentos e pensamentos que estão - o objetivo é [o cliente] mais difíceis para comunicar e
sob o controle privado (Veja Capitulo expressar sentimentos e expressar sob condições sociais
5) e podem ser mais difíceis para pensamentos que estão sob o normais
comunicar e expressar sob condições controle privado (. . .) e podem
sociais normais. Uma vez reforçadas na ser mais difíceis para
terapia, essas expressões são mais comunicar e expressar sob
prováveis de ocorrer na vida diária.” condições sociais normais
(p. 106)
202
Trecho 193
“Outro exercício que pode ser
introduzido no início da terapia,
algumas vezes até na primeira sessão, é a - início da terapia
tarefa da mão não dominante. Escrever - primeira sessão - tarefa da mão não dominante
com a mão não dominante tende a introduzida
suscitar respostas mais potentes e - tarefa da mão não dominante
- respostas [do clientes] mais
menos usuais. Porque as pistas são - mão não dominante, a escrita potentes e menos usuais
diferentes daquelas que podem aparecer é simples se parece com uma
com a escrita normal (exemplo: mão não escrita de criança, dificuldade - respostas mais inusitadas e
dominante, a escrita é simples se parece em escrever mais do que infantis tendem a ser expressas
- [introduzir] tarefa da mão não [pelos clientes ao realizar a
com uma escrita de criança, dificuldade poucas palavras dominante
em escrever mais do que poucas tarefa da mão não dominante]
- [na tarefa da mão não
palavras), havendo menos oportunidade dominante há] menos - emoções intensas [do cliente]
histórica para desenvolver repertórios oportunidade histórica para [o - conexões a antigas memórias
de esquiva. Frequentemente, para a cliente] desenvolver [do cliente]
surpresa dos clientes, respostas mais repertórios de esquiva
inusitadas e infantis tendem a ser - explorações de dificuldade [do
expressas, que por sua vez, podem - repertórios de esquiva [do cliente]
resultar em emoções intensas, conexões a cliente]
antigas memórias, explorações de
dificuldade e material importante.” (pp.
106-107)
Trecho 194
- expressões emocionais [do
“Essas expressões emocionais na cliente] na presença do
presença do terapeuta são CRBs2 - evocar CRBs - evocar CRBs
terapeuta são CRBs2
potenciais de intimidade (Veja Capítulo potenciais de intimidade
6). Este exercício pode ser um tanto
203
quanto poderoso e valioso, a serviço de - Este exercício [da mão não
evocar CRBs, dependendo dos dominante]
problemas do cliente.” (p. 107) - Este exercício pode ser um
tanto quanto poderoso e
valioso, a serviço de evocar
CRBs
- problemas do cliente
Trecho 195
“Instruções para o exercício de escrita
com a mão não dominante estão a
seguir.
- [pedir] que você [cliente]
Este é um exercício de escrito para a sua escreva com a sua mão não
mão não dominante. Eu peço que você dominante porque força você a
escreva com a sua mão não dominante ser mais breve e direto ao ponto
- exercício de escrita mão não
porque força você a ser mais breve e
dominante porque força você a - ler para (. . .) [cliente] uma
direto ao ponto. Pois não é algo que
ser mais breve e direto ao sentença e gostaria que você
você está acostumado a fazer, você não
ponto escrevesse qualquer coisa que
pode exprimir-se tão facilmente como
de costume. Eu vou ler para você uma - não é algo que você [cliente] viesse à sua mente sem censurar - [cliente] não pode exprimir-se
sentença e gostaria que você escrevesse está acostumado a fazer isso tão facilmente como de costume
qualquer coisa que viesse à sua mente [escrever com a mão não - [dizer para o cliente]: Você
sem censurar isso. Você não precisa dominante] não precisa mostrar suas
mostrar suas respostas para mim a não - [sentenças a serem respostas para mim a não ser
ser que você queira, então, seja o mais completadas] que você queira, então, seja o
honesto possível com você. mais honesto possível com você
x Eu sinto... - [ler sentenças a serem
x Eu preciso... completadas]
x Eu anseio por...
x Estou com medo...
x Estou lutando com...
x Eu sonho em...
204
x Eu finjo que isso...
x É difícil para eu falar sobre/é
difícil, para eu falar para você...
x Se eu tivesse dinheiro, eu iria...
Se eu tivesse coragem, eu iria...” (p.
107)
Trecho 196
- Técnica da cadeira vazia - [usar métodos da cadeira
“Técnica da cadeira vazia. Uma técnica
- métodos da cadeira vazia vazia]
fundamental na Terapia da Gestalt (Perls,
1973) e na Psicoterapia Focada na - sentimentos e pensamentos - evocar sentimentos evitados de - [métodos da cadeira vazia]
Emoção (Greendberg, 2002), são os evitados [pelo cliente] clientes dispostos e imaginativos usados para evocar sentimentos
métodos da cadeira vazia que podem ser - clientes dispostos e - evocar pensamentos evitados e pensamentos evitados
usados para evocar sentimentos e imaginativos de clientes dispostos e
pensamentos evitados de clientes imaginativos
dispostos e imaginativos.” (p. 107)
205
imaginado, quaisquer consequências pessoa ‘real’ ou Sd (estímulo
que seguirem ao falar do estímulo real discriminativo), mas é
não irão ocorrer, facilitando a diferente o suficiente [da
expressão de pensamentos e pessoa ‘real’], para reduzir
sentimentos, particularmente, difíceis esquiva
na presença do terapeuta. Além disso, - estímulo imaginado pode ser
cadeiras vazias podem evocar fortes muito similar, funcionalmente,
respostas emocionais, porque os clientes ao estímulo real
estão se expondo a características
aversivas da fonte de suas angústias, - quaisquer consequências que
em vez de falar sobre a fonte de suas seguirem ao falar do estímulo
angústias.”” (pp. 107-108)” (p. 107) real não irão ocorrer
- cadeiras vazias
- características aversivas da
fonte de suas angústias [do
cliente]
Trecho 198
“Embora tais movimentos requeiram uma
discussão mais extensiva envolvendo a - teoria de quadro relacional
teoria de quadro relacional (Hayes ET
AL., 2001) (. . .)” (p. 108)
Trecho 199
“(. . .) uma completa explicação
behaviorista é que eles [“movimentos”; - [maior facilidade no contato do
cadeira vazia] podem funcionar para cliente] com emoções reais, mas
- emoções reais, mas - facilitar o contato com dificilmente experienciadas
facilitar o contato com emoções reais, dificilmente experienciadas emoções reais, mas dificilmente
mas dificilmente experienciadas. Como [do cliente] experienciadas - expressões emocionais [do
afirmado anteriormente, para muitos cliente] na presença do terapeuta
clientes tais expressões emocionais na (CRBS2)
presença de seus terapeutas são
CRBS2.” (p. 108)
206
Trecho 200 - emoções [do cliente] - emoções [do cliente evocadas]
- [Evocar] emoções por focar
“Evocando emoções por focar em - sensações corporais [do em sensações corporais - [cliente] focar em sensações
sensações corporais.” (p. 108) cliente] corporais
Trecho 201
- [cliente fala] para o terapeuta
“Clientes podem evitar seus os meios que usam para evitar
sentimentos usando uma variedade de emoções
técnicas de distração. Se perguntados,
- [cliente diz] “Eu conto de trás
prontamente estarão aptos a falar para o - Clientes [evitam] seus
para frente a partir de 1000, por
terapeuta os meios que usam para sentimentos
7segundos,”
evitar emoções “Você sabe o que está - variedade de técnicas de
fazendo para não sentir seus - [perguntar ao cliente] “Você - [cliente diz] “Eu te encolho na
distração [do cliente para
sentimentos?” Respostas que já ouvimos sabe o que está fazendo para não forma de um ponto no carpete e
evitar seus sentimentos]
incluem “Eu conto de trás para frente a sentir seus sentimentos?” fico olhando,”
partir de 1000, por 7segundos,” “Eu te - [clientes] aptos a falar para o
- [cliente diz] “Eu fico olhando
encolho na forma de um ponto no terapeuta os meios que usam
para os espaços entre seus
carpete e fico olhando,” “Eu fico para evitar emoções
dentes da frente,”
olhando para os espaços entre seus
- [cliente diz] “Eu dissocio - é
dentes da frente,” e “Eu dissocio - é
uma sensação de flutuar sobre
uma sensação de flutuar sobre meu
meu corpo.”
corpo.”” (p. 108)
207
- clientes (. . .) desatentos de
como bloqueiam respostas
físicas que são a fonte de seus
sentimentos
208
sensação de conexão entre eles.” (p.
112)
- evocar CRBs2
Trecho 206 - perguntar: “Como você age ou
“Uma maneira de evocar CRBs2 é sente quando está em “seu
perguntar: “Como você age ou sente melhor”?
- CRBs2 - CRBs2 [evocados]
quando está em “seu melhor”? Como - perguntar: “Como faria isso
- Como você [cliente] age ou - uma visualização ou reflexão,
faria isso bem aqui, agora, comigo?” [agir ou sentir quando está em
sente quando está em “seu imaginando esse “seu melhor”
Isso é, algumas vezes, útil para conduzir “seu melhor”] bem aqui, agora,
melhor” [do cliente]
o cliente a uma visualização ou comigo?”
reflexão, imaginando esse “seu - conduzir o cliente a uma
melhor”.” (p. 112) visualização ou reflexão,
imaginando esse “seu melhor”
209
que escreva uma mensagem vinda deste
‘seu melhor’.”” (p. 112)
Trecho 209
“Usando a Si Mesmo como um - Usar a Si Mesmo como um
- Si Mesmo [terapeuta]
Instrumento de Mudança [subtítulo]” (p. Instrumento de Mudança
114)
210
estão estabelecidas, na medida em que os - conceitualização de caso (. .
terapeutas possam deixar eles mesmos .) estabelecida
serem quem realmente são, uma relação
mais poderosa e inesquecível poderá
ser criada.” (p. 114)
Trecho 211
“Refletir sobre as questões seguintes - questões seguintes (p. 114) - aumentar seu potencial [do - aumentar seu potencial [do
poderá ajudar você, enquanto terapeuta, a - potencial [do terapeuta] terapeuta] como um agente de terapeuta] como um agente de
aumentar seu potencial como um como um agente de mudança mudança mudança
agente de mudança.” (p. 114)
Trecho 213
“Alguns dos interesses de seu cliente
combinam com os seus? Vocês têm em
comum interesse em escalar montanha, - [Considerar] revelar essa
costurar, tocar um instrumento - interesses [do terapeuta]
semelhança
musical, ler alguns autores, busca - interesses de seu cliente
- revelar essa semelhança
espiritual, correr, um bom jantar,
viagem internacional, poesia, esportes?
Considere revelar essa semelhança.” (p.
114)
211
- comum interesse [do
terapeuta com o cliente] em
escalar montanha, costurar,
tocar um instrumento musical,
ler alguns autores, busca
espiritual, correr, um bom
Trecho 214 jantar, viagem internacional,
poesia, esportes
“Similarmente, vocês têm experiências
de vida parecidas, tais como cresceram - experiências de vida
como católicos, são primogênitos, parecidas [entre terapeuta e
mudaram frequentemente para lugares cliente], tais como cresceram
como católicos, são - abrir experiências [mais
diferentes durante a infância, foram pessoais] tais como divórcio,
membros de algum grupo minoritário? primogênitos, mudaram
frequentemente para lugares abuso infantil ou morte de um
Quando experiências similares de vida membro da família
se tornam mais pessoais, o terapeuta diferentes durante a infância,
pode sentir-se mais vulnerável ao abrir foram membros de algum
experiências tais como divórcio, abuso grupo minoritário
infantil ou morte de um membro da - experiências similares de
família.” (p. 114) vida [entre terapeuta e cliente]
se tornam mais pessoais [para
o terapeuta]
- experiências [do terapeuta]
tais como divórcio, abuso
infantil ou morte de um
membro da família
212
- levar em conta ao tomar a
decisão de se revelar é se tal
revelação irá levar o cliente a ter
Trecho 215
- questões [do cliente] maior contato com suas
“Um grande fator para levar em conta ao - cliente (. . .) ter maior contato
questões ou então o distanciará
tomar a decisão de se revelar é se tal - foco [do cliente] com suas questões
de seus focos
revelação irá levar o cliente a ter maior - contato [do cliente] com suas - distanciará [cliente] de seus
- tomar a decisão de se revelar (.
contato com suas questões ou então o questões focos
. .) se tal revelação irá levar o
distanciará de seus focos.” (p. 114)
cliente a ter maior contato com
suas questões ou então o
distanciará de seus focos
213
esse cliente o que é mais
especial sobre ele/ela
Trecho 219
- [Refletir] Quais são as
“Quais são as maneiras pelas quais você - maneiras pelas quais você
maneiras pelas quais você cuida
cuida do cliente? Qualquer um pode [terapeuta] cuida do cliente
do cliente
dizer as palavras, "Eu me importo com - comportamentos que indicam
- descrever seus
você", mas é de longe mais impactante cuidados [do terapeuta com o
comportamentos que indicam
descrever seus comportamentos que cliente]
cuidados
indicam cuidados.” (p. 114)
Trecho 220
“Por exemplo, você pode falar como eles
a afetam fora da hora da terapia, tal
como, “Eu tive um sonho sobre você,” - como eles [clientes] a afetam - [evocações] (Regra 2)
“Estive pensando outro dia sobre o que - falar como eles a afetam fora
[terapeuta] fora da hora da - [declarações naturalmente
você falou para mim”, ou “Eu vi um filme da hora da terapia
terapia reforçadoras] (Regra 3)
e pensei no momento - Tenho que falar
para ele sobre esse filme porque ele
realmente vai gostar,” ou “Eu fui a um
workshop na terapia de artes com você
214
em mente porque pensei que as técnicas
iam ser bem úteis em nosso trabalho
juntos.” Declarações tais como estas são
suscetíveis de serem evocativas (Regra
2) e naturalmente reforçadoras (Regra
3).” (pp. 114-115)
Trecho 222
“Há tópicos que você evita apontar ao
seu cliente (exemplo: o atraso dele, - tópicos que você evita - [refletir se] Há tópicos que
comportamentos que a afastam, apontar ao seu cliente você evita apontar ao seu cliente
estimulando-o a dizer o que está sentindo - seu desconforto [em relação (. . .) porque seu desconforto iria
por trás de sua fachada) porque seu a comportamentos do cliente] por a prova os seus clientes?
desconforto iria por a prova os seus
clientes?” (p. 115)
215
- explorar (. . .) como alguém
Trecho 224 pode se tornar um agente de - exploração de como alguém
“As questões acima facilitam a mudança mais transparente e [terapeuta] pode se tornar um
- como alguém [terapeuta]
exploração de como alguém pode se compassivo, através da agente de mudança mais
pode se tornar um agente de
tornar um agente de mudança mais revelação dos próprios transparente e compassivo
mudança mais transparente e
transparente e compassivo, através da pensamentos, reações e - fortalecimento da relação
compassivo
revelação dos próprios pensamentos, experiências pessoais terapêutica
reações e experiências pessoais. Tais - pensamentos, reações e
- fortalecer a relação terapêutica - mais normal as experiências do
estratégias de revelação podem fortalecer experiências pessoais [do
terapeuta] - tornar mais normal as cliente
a relação terapêutica, tornar mais
experiências do cliente - modelar comportamento
normal as experiências do cliente, - relação terapêutica
modelar comportamento adaptativo e - modelar comportamento adaptativo
- experiências do cliente
de intimidade (Goldfried, Burckell, e adaptativo - modelar comportamento de
Eubanks-Carter, 2003), demonstrar - comportamento [do cliente]
- modelar comportamento de intimidade
afetos positivos e genuínos para os - afetos positivos e genuínos intimidade - demonstrar afetos positivos e
clientes (Robitschek e McCarthy, 1991) e [do terapeuta] para os clientes
- demonstrar afetos positivos e genuínos para os clientes
equalizar o poder na relação - poder na relação terapêutica genuínos para os clientes - equalizar o poder na relação
terapêutica (Mahalik. VanOrmer, e Simi,
2000).” (p. 115) - equalizar o poder na relação terapêutica
terapêutica
216
- consciência de como isso
[autorrevelação] pode evocar
CRBs de um cliente em
Trecho 226 particular - evocar CRBs de um cliente em
- revelar deve ser tomado, particular
“Deste modo, revelar deve ser tomado, - consciência de como isso
estrategicamente, com uma
estrategicamente, com uma consciência [autorrevelação] pode reforçar - reforçar CRBs de um cliente
consciência de como isso pode
de como isso pode evocar, reforçar ou CRBs de um cliente em em particular
evocar, reforçar ou punir CRBs
punir CRBs de um cliente em particular - punir CRBs de um cliente em
de um cliente em particular
particular.” (p. 115) - consciência de como isso particular
[autorrevelação] pode punir
CRBs de um cliente em
particular
217
- uma revelação terapêutica
com tal cliente pode tornar
Trecho 228
mais provável que ele evite a
“Alternativamente, uma revelação relação terapêutica (exemplo:
terapêutica com tal cliente pode tornar largue a terapia) - revelações
mais provável que ele evite a relação - mais provável que ele [cliente]
- revelações devem ser feitas - incluir uma discussão de como evite a relação terapêutica
terapêutica (exemplo: largue a terapia). o cliente está reagindo à
de modo que o cliente consiga (exemplo: largue a terapia)
Portanto, tais revelações devem ser feitas revelação
lidar com ela
de modo que o cliente consiga lidar com - cliente consiga lidar com ela
ela, deve quase sempre incluir uma - revelações [do terapeuta] - incluir uma discussão de [revelações do terapeuta]
discussão de como o cliente está porque a revelação foi oferecida
- como o cliente está reagindo
reagindo à revelação e porque a à revelação
revelação foi oferecida.” (p. 115)
- porque a revelação foi
oferecida
218
- níveis de conforto em termos
Trecho 231 de quanta intimidade
terapêutica eles almejam criar
“Obviamente, terapeutas têm diferentes
níveis de conforto em termos de quanta - quanta intimidade terapêutica
intimidade terapêutica eles almejam [que terapeutas] almejam criar - [reconhecer] diferenças - diferenças individuais são
criar; tais diferenças individuais são - diferenças individuais [entre individuais [como terapeuta] reconhecidas aqui
reconhecidas aqui, através da terapeutas]
apresentação de exemplos de variações - variações de procedimentos e
de procedimentos e formas.” (p. 116) formas [possíveis para
terapeuta]
Trecho 232
“Existe uma clara expectativa, contudo, - evocar ou reforçar CRBs2
- riscos [do terapeuta]
de que quando terapeutas aumentam seus - aumentam seus riscos a serviço - crescimento de seus clientes
riscos a serviço de evocar ou reforçar - CRBs2
de evocar ou reforçar CRBs2 - [terapeutas] reforçados pelo
CRBs2, eles em troca serão reforçados - clientes
pelo crescimento de seus clientes.” (p. crescimento de seus clientes
116)
Trecho 233
“Regra 3: Reforçar CRBs2 - Regra 3: Reforçar CRBs2
- Reforçar CRBs2 Naturalmente
Naturalmente (Seja Amável Naturalmente
Terapeuticamente) [subtítulo]” (p. 116)
219
associada com behaviorismo, incluindo, behaviorismo, incluindo,
propositalmente, o sorriso, dizendo propositalmente, o sorriso,
“está bom” e dando fichas ou dizendo "está bom" e dando
reforçadores monetários).” (p. 116) fichas ou reforçadores
monetários)
- distinção (. . .) entre
reforçamento natural e
reforçamento artificial
- regra 3
Trecho 235
- a FAP é baseada na
“A regra 3 é de alguma forma afirmação de que reforçamento
enigmática; neste caso, a FAP é baseada é o mecanismo primário de
na afirmação de que reforçamento é o mudança
mecanismo primário de mudança, mas
esforços deliberados para reforçar - esforços deliberados para
correm o risco de produzir reforçar correm o risco de
reforçamento artificial ou arbitrário, produzir reforçamento
ao invés de natural.” (p. 116) artificial ou arbitrário, ao invés
de natural
Trecho 237
- comportamentos, naturalmente
“Tais comportamentos, naturalmente - comportamentos,
reforçadores, são descritos como
reforçadores, são descritos como naturalmente reforçadores
'terapeuticamente amáveis’
'terapeuticamente amáveis’. O amor
220
terapêutico é ético, é sempre no melhor - O amor terapêutico é ético, é
interesse do cliente e é genuíno.” (p. sempre no melhor interesse do
116) cliente e é genuíno
221
- CRBs1
Trecho 240 - [bloquear] CRBs1
- CRBs2
“Pelo fato de o bloqueio de CRBs1 estar - [evocar] CRBs2
- bloqueio de CRBs1 estar tão - bloqueio de CRBs1
tão intimamente ligado à evocação e
intimamente ligado à evocação - [reforçar] CRBs2 - evocação de CRBs2
reforçamento de CRBs2, esta discussão
e reforçamento de CRBs2 - descrever as melhores
começa por descrever as melhores - reforçamento de CRBs2
maneiras de terapeutas responderem a - melhores maneiras de maneiras de terapeutas
CRBs1.” (p. 116) terapeutas responderem a responderem a CRBs1
CRBs1
Trecho 241
- [Responder] ao CRBs1
“Respondendo ao CRBs1 Efetivamente - CRBs1
Efetivamente
[subtítulo]” (p. 116)
222
adaptativo em resposta ao CRB1 conectados a problemas da
pontuado” (pp. 116-117) vida diária
- o cliente concorde que o
terapeuta tem a crença na
habilidade do cliente de
produzir mais comportamento
adaptativo em resposta ao
CRB1 pontuado
- CRBs1
Trecho 243 - cliente ter experienciado
“É melhor abordar CRBs1, após o reforçamento positivo natural
cliente ter experienciado reforçamento suficiente
positivo natural suficiente, uma sólida - sólida relação terapêutica - abordar CRBs1
relação terapêutica formada e após o formada
cliente ter dado permissão para o - cliente ter dado permissão
terapeuta fazer” (p. 117) para o terapeuta fazer [abordar
CRBs1]
223
emitido um CRB2 em contrapartida.” - CRB1
(p. 117) - cliente já ter emitido um
CRB2
- CRB2
- CRBs1
- respostas compassivamente
Trecho 247 atenuadas ao CRBs1 são
apropriadas a não ser que a
“Em geral, respostas compassivamente abordagem não tenha sido - respostas compassivamente
atenuadas ao CRBs1 são apropriadas a efetiva no passado atenuadas ao CRBs1
não ser que a abordagem não tenha
sido efetiva no passado.” (p. 117) - abordagem [respostas
compassivamente atenuadas ao
CRBs1] não tenha sido efetiva
no passado
224
extremas situações envolvendo extremas situações envolvendo comportamento de ameaça de
comportamento de ameaça de vida.” (p. comportamento de ameaça de vida
117) vida
- [cliente com] comportamento
de ameaça de vida
225
Trecho 252
“As características de um terapeuta, - características de um
naturalmente reforçador, são terapeuta, naturalmente
reminiscentes do que Carl Rogers reforçador [reminiscentes do
chamou em sua terapia centrada no que Carl Rogers chamou em
cliente, autenticidade, empatia e sua terapia centrada no cliente,
cuidados. Conhecido por sua oposição a autenticidade, empatia e
‘usar reforçamento’ para controlar outros, cuidados]
Rogers iria, certamente, não usar isso
deliberadamente.” (p. 117)
Trecho 253
“Contudo, uma análise cuidadosa de suas
reações aos clientes (Truax, 1966) indica - classes de comportamentos
- suas reações aos clientes
que Rogers reagia, diferencialmente, a do cliente
algumas classes de comportamentos do
cliente.” (pp. 117-118)
226
Trecho 255
- O que é melhor para meu
“A relação terapêutica é uma
cliente no momento e ao longo
desigualdade de poder e deste modo é
da jornada - minimiza-se a possibilidade de
importante focar-se na questão, “O que
é melhor para meu cliente no momento - possibilidade de explorar ou explorar ou prejudicar os
e ao longo da jornada?” Mantendo essa prejudicar os clientes clientes, através de uma série de
questão no primeiro plano do tratamento, - série de situações que podem situações que podem ser nocivas
- focar-se na questão, “O que é
minimiza-se a possibilidade de explorar ser nocivas para eles [clientes], para eles, tais como uma
melhor para meu cliente no
ou prejudicar os clientes, através de tais como uma dependência dependência não saudável do
momento e ao longo da
uma série de situações que podem ser não saudável do terapeuta, terapeuta, envolvimento sexual
jornada?”
nocivas para eles, tais como uma envolvimento sexual ou ou tratamentos intermináveis,
dependência não saudável do tratamentos intermináveis, em em que ambas as partes são
terapeuta, envolvimento sexual ou que ambas as partes são gratificadas por uma relação que
tratamentos intermináveis, em que gratificadas por uma relação é mais amizade que terapia
ambas as partes são gratificadas por que é mais amizade que
uma relação que é mais amizade que terapia
terapia.” (p. 118)
227
cliente em seus próprios
repertórios
- [Corresponder] Expectativas
Trecho 257 com Repertórios Atuais do
“Correspondendo Expectativas com - Expectativas [do terapeuta] Cliente - [terapeutas] terem expectativas
Repertórios Atuais do Cliente [subtítulo] - Repertórios Atuais do Cliente - Estar ciente dos repertórios sensatas
Estar ciente dos repertórios atuais do atuais do cliente
- nuances de melhoras [do - [terapeutas] estarem atentos às
cliente ajudará terapeutas a terem
cliente] - [ter] expectativas sensatas nuances de melhoras
expectativas sensatas e estarem atentos
às nuances de melhoras.” (p. 118) - [terapeutas] estarem atentos às
nuances de melhoras
Trecho 258
- cada passo da tarefa - seu comportamento [da
“Ao contrário, seu comportamento foi
terapêutica cliente] foi modelado para que
modelado para que cada passo da - [combinar tarefa terapêutica]
cada passo da tarefa terapêutica,
tarefa terapêutica, embora difícil para - repertório atual [do cliente] com o que ela [cliente] era
embora difícil para ela
ela, combinasse com o que ela era capaz - o que ela [cliente] era capaz capaz em termos de seu
[combinasse] com o que ela era
em termos de seu repertório atual” (pp. em termos de seu repertório repertório atual
capaz em termos de seu
118-119) atual repertório atual
Trecho 259
“Embora desafiadoras, essas tarefas - Embora desafiadoras, essas - A cliente agora alcançou um
terapêuticas não pareceram impossíveis tarefas terapêuticas não ponto em sua terapia em que ela
para ela, porque aconteceram por um pareceram impossíveis para - Embora desafiadoras, essas tem uma rede social de suporte
período de dez anos. A cliente agora ela tarefas terapêuticas não completa
alcançou um ponto em sua terapia em pareceram impossíveis para ela
- tarefas terapêuticas (. . .) por - vê seu terapeuta a cada dois
que ela tem uma rede social de suporte
um período de dez anos meses
completa e vê seu terapeuta a cada dois
meses” (p. 119)
228
- comportamento alvo
Trecho 260 desejado
“Tecnicamente, a estratégia acima - princípio de modelagem por
incorpora o princípio de modelagem por aproximações sucessivas de - CRBs1 e CRBs2 (. . .)
- [definir] CRBs1 e CRBs2 (. . .)
aproximações sucessivas de um um comportamento alvo definidos pensando em
pensando em modelagem
comportamento alvo desejado e CRBs1 desejado modelagem
e CRBs2 devem ser definidos pensando - CRBs1 e CRBs2 devem ser
em modelagem.” (p. 119) definidos pensando em
modelagem
Trecho 261
“Por exemplo, embora o objetivo final - objetivo final para a cliente
para a cliente acima era a não acima era a não dependência
dependência do terapeuta, se - identificar graus de melhorias
do terapeuta dentro das capacidades da
estritamente a não dependência fora
vista como um CRB2, a cliente nunca - graus de melhorias dentro cliente
teria emitido qualquer comportamento das capacidades da cliente - [se perguntar:] O que é uma
que teria sido reforçado. A tarefa do - nível atual de funcionamento melhora significativa em termos
terapeuta é identificar graus de da cliente do nível atual de funcionamento
melhorias dentro das capacidades da - O que é uma melhora da cliente? O que seria uma
cliente. O que é uma melhora significativa em termos do pequena, mas real melhora para
significativa em termos do nível atual nível atual de funcionamento essa cliente?
de funcionamento da cliente? O que da cliente
seria uma pequena, mas real melhora
para essa cliente?” (p. 119)
229
podem não estar sendo reforçados por - estes CRBs2 podem não estar terapêutica não serão mantidos
outros lá fora. Deste modo, sendo reforçados por outros lá por outros na vida diária
comportamentos que estão ocorrendo fora
na relação terapêutica não serão
mantidos por outros na vida diária.” (p.
119)
Trecho 263
“Por exemplo, a primeira tentativa - [reforçar a primeira tentativa
assertiva de uma cliente muito tímida assertiva de uma cliente muito
- a primeira tentativa assertiva
pode ser reforçada pelo terapeuta, tímida] apesar de ser desajeitada
de uma cliente muito tímida
apesar de ser desajeitada e improvável e improvável de encontrar
de encontrar sucesso no mundo lá fora” sucesso no mundo lá fora
(p. 119)
230
Trecho 265
“Relações da vida diária são mais - terapeuta reforçado
complicadas e parceiros de relação - parceiros de relação [do naturalmente por pequenas
podem requerer tempo e paciência cliente] podem requerer tempo melhorias sobre o
antes de mudarem também. O e paciência antes de mudarem funcionamento atual [do cliente]
terapeuta, sendo sensível aos progressos também - [ser] sensível aos progressos - apreciação do cliente para
do cliente e sendo, reforçado - progressos do cliente do cliente essas pequenas mudanças
naturalmente por pequenas melhorias também
- pequenas melhorias sobre o - fornecer ao cliente o tempo
sobre o funcionamento atual, pode criar
funcionamento atual [do necessário para maior - pequenas mudanças também (.
a apreciação do cliente para essas
cliente] crescimento, mesmo na ausência . .) se tornem auto-reforçadoras
pequenas mudanças também, tal que
- tempo necessário para maior de respostas positivas dos outros o suficiente
elas se tornem auto-reforçadoras o
suficiente, para fornecer ao cliente o crescimento, mesmo na - cliente [ter] o tempo necessário
tempo necessário para maior ausência de respostas positivas para maior crescimento, mesmo
crescimento, mesmo na ausência de dos outros na ausência de respostas
respostas positivas dos outros.” (pp. positivas dos outros
119-120)
Trecho 266
- Sentimentos [do terapeuta] - [Amplificar] os Sentimentos
“Amplificando os Sentimentos para para Aumentar as Suas
- Suas Relevâncias [dos
Aumentar as Suas Relevâncias Relevâncias
sentimentos do terapeuta]
[subtítulo]” (p. 120)
Trecho 267
- aumentar a efetividade
“Algumas vezes é útil para os terapeutas - reação básica [do terapeuta terapêutica
adicionar outros comportamentos em relação a um
verbais, a uma reação básica, a fim de - adicionar outros - clientes (. . .) discernirem
comportamento do cliente]
aumentar a efetividade terapêutica. comportamentos verbais, a uma manifestações sutis das reações
- manifestações sutis das reação básica particulares do terapeuta
Amplificação pode ajudar clientes a
reações particulares do
discernirem e serem reforçados por - ampliar [sentimentos] - clientes serem reforçados por
terapeuta que (. . .) podem não
manifestações sutis das reações manifestações sutis das reações
ser notadas [por clientes]
particulares do terapeuta que, de outro particulares do terapeuta
modo, podem não ser notadas.” (p. 120)
231
Trecho 268
“Nesse caso, o terapeuta pode descrever - reações privadas [do
reações privadas dizendo, por exemplo: terapeuta]
“Eu me sinto tocado pelo que você - efeito reforçador no CRB2 do
acabou de falar.” Sem essa - Sem essa amplificação, as - descrever reações privadas cliente
amplificação, as reações do terapeuta reações do terapeuta teriam dizendo, por exemplo: “Eu me
pouco ou nenhum efeito sinto tocado pelo que você - terapeuta pode evocar CRBs
teriam pouco ou nenhum efeito
reforçador no CRB2 do cliente acabou de falar.” adicionais, relacionados à
reforçador no CRB2 do cliente. Com
intimidade, no cliente
esta declaração, o terapeuta pode - CRB2 do cliente
também estar se arriscando e pode - [riscos do terapeuta]
evocar CRBs adicionais, relacionados à
intimidade, no cliente.” (p. 120)
Trecho 269
“O próximo caso é o material de uma - um homem de 41 anos, que
sessão, de um trabalho de seis meses de entrou em terapia, procurando
MT com seu cliente SJ, um homem de 41 trabalhar os efeitos do abuso
anos, que entrou em terapia, emocional e físico de sua
procurando trabalhar os efeitos do infância e desenvolver
abuso emocional e físico de sua infância relações íntimas em sua vida
e desenvolver relações íntimas em sua diária
vida diária.” (p. 120)
232
- Efeitos Potencialmente
Reforçadores do
Comportamento do Terapeuta
em Relação aos CRBs do
Cliente
233
Trecho 274 - múltiplas estratégias para
“Aqui discutimos múltiplas estratégias estabelecer a Regra 4,
para estabelecer a Regra 4, incluindo incluindo estratégias explícitas
- estabelecer a Regra 4
estratégias explícitas (questões de (questões de processo do
processo do terapeuta) e implícitas terapeuta) e implícitas (prestar
(prestar atenção).” (p. 123) atenção)
Trecho 275
“É claro que a única maneira de o
terapeuta, realmente, saber que a - terapeuta, realmente, saber que
- de mudança, na frequência - [observar] de mudança, na
resposta que tinha a intenção de ser a resposta que tinha a intenção
ou intensidade, do frequência ou intensidade, do
reforçadora era de fato reforçadora é de ser reforçadora era de fato
comportamento alvo comportamento alvo
através da observação de mudança, na reforçadora
frequência ou intensidade, do
comportamento alvo.” (p. 123)
Trecho 277
“Essas questões podem ser - [Questões de processamento - perguntar “como foi aquilo pra
razoavelmente simples e, geralmente, explícitas] você?” ou, “quando respondeu
ocorrem após uma interação - interação CRB2/Regra 3 pra você daquela maneira, como
CRB2/Regra 3. Por exemplo, o terapeuta se sentiu?” ou, “você acha que
- Essas questões [de
pode, simplesmente, perguntar “como minha resposta tomou mais
processamento explícitas] (. .
foi aquilo pra você?” ou, “quando provável pra você fazer o que
.), geralmente, ocorrem após
respondeu pra você daquela maneira, fez de novo, ou menos?”
uma interação CRB2/Regra 3
como se sentiu?” ou, “você acha que
minha resposta tornou mais provável
234
pra você fazer o que fez de novo, ou
menos?” (p. 123)
- Uma importante
consideração quando
perguntada essas questões [de
processamento explícitas] é o - [considerar] o momento [de
Trecho 278 momento perguntar essas questões]
“Uma importante consideração quando - tentativas de reforçar um - [perguntar] essas questões [de
perguntada essas questões [de CRB processamento explícitas] após
processamento explícitas] é o momento. tentativas de reforçar um CRB
- essas questões [de
Embora elas devam ocorrer após
processamento explícitas] - [perguntar] essas questões [de
tentativas de reforçar um CRB, elas
devam ocorrer após tentativas processamento explícitas] não
não devem ser feitas logo na
de reforçar um CRB logo na sequência [da tentativa
sequência.” (p. 123)
- essas questões [de de reforçar um CRB]
processamento explícitas] não
devem ser feitas logo na
sequência de reforçar um CRB
235
Trecho 280 - ser sensível ao fim natural da
“Deste modo, o terapeuta deve ser - fim natural da interação do interação do CRB2
sensível ao fim natural da interação do CRB2 - seguir com comportamento da
CRB2 e apenas seguir com - Regra 4 Regra 4, quando a interação
comportamento da Regra 4, quando a estiver chegado a uma
interação estiver chegado a uma - interação [CRB2/Regra 3]
estiver chegado a uma conclusão natural
conclusão natural. Isso pode resultar em
esperar até a próxima sessão para conclusão natural - processar a interação [entre
processar a interação.” (p. 123) terapeuta e cliente]
- [comportamentos do
Trecho 281 terapeuta] - Prestar atenção sem
“Prestar atenção sem questionamento questionamento explícito [nos
- [comportamentos do cliente]
explícito [nos efeitos potencialmente efeitos potencialmente
reforçadores dos comportamentos do - [efeitos potencialmente reforçadores dos
terapeuta sobre os comportamentos do reforçadores dos comportamentos do terapeuta
cliente] é, igualmente, importante.” (p. comportamentos do terapeuta sobre os comportamentos do
123) sobre os comportamentos do cliente]
cliente]
- processo de modelagem
Trecho 282 - um CRB2 (fazer um pedido)
“Isso destaca o fato de que, devido ao pode se tomar um CRB1 (fazer
processo de modelagem, um CRB2 um pedido numa hora não
(fazer um pedido) pode se tornar um apropriada)
CRB1 (fazer um pedido numa hora não - CRB2 (fazer um pedido)
apropriada).” (p. 125) - CRB1 (fazer um pedido
numa hora não apropriada
236
SJ discriminado mais e ficando sensível ficando sensível para quando faz seus pedidos ou suas
para quando ele faz seus pedidos ou ele faz seus pedidos ou suas perguntas
suas perguntas (Classe B no FIAT-Q).” perguntas (Classe B no FIAT-
(p. 125) Q)
Trecho 286
- [cliente] discrimine mais
“Aderir a Regra 4 significaria - Aderir a Regra 4 quando e como ele faz seus
monitorar de perto a trajetória de seu - Regra 4
- monitorar de perto a trajetória pedidos
comportamento de pedir para que no - trajetória de seu
de seu [do cliente] - [cliente] mais sensível para
final SJ discrimine mais e fique sensível comportamento [cliente]
comportamento de pedir quando e como ele faz seus
para quando e como ele faz seus
pedidos
pedidos.” (p. 125)
237
- [ajudar o cliente] a generalizar - facilite o equilíbrio [do cliente]
esse comportamento (Regra 5) entre focar as suas necessidades
- esse comportamento
de uma maneira que facilite o versus as dos outros
Trecho 287 [progresso, do cliente]
equilíbrio entre focar as suas - equilíbrio entre focar as suas
“MT irá também ajudá-lo a generalizar - Regra 5 necessidades versus as dos necessidades versus as dos
esse comportamento (Regra 5) de uma - necessidades [do cliente] outros outros
maneira que facilite o equilíbrio entre - necessidades dos outros [na - [facilitar] o equilíbrio entre - facilite [o cliente] receber de
focar as suas necessidades versus as dos vida do cliente] focar as suas necessidades uma maneira que otimize
outros e receber de uma maneira que versus as dos outros
- relacionamentos diários aproximação em seus
otimize aproximação em seus
- facilitar [o cliente] receber de relacionamentos diários
relacionamentos diários.” (p. 125)
uma maneira que otimize - otimize aproximação em seus
aproximação em seus relacionamentos diários [do
relacionamentos diários cliente]
- Regra 4
Trecho 288 - papel dos T1s
“Em termos da Regra 4, é também (Comportamentos problema do
importante para terapeutas focar no papel terapeuta na sessão) - focar no papel dos T1s
dos T1s (Comportamentos problema do (Comportamentos problema do
- papel dos T2s - atenção aumentada de si
terapeuta na sessão) e T2s terapeuta na sessão)
(Comportamentos alvo do - atenção aumentada do impacto
(Comportamentos alvo do terapeuta na terapeuta na sessão) - focar no papel dos T2s
de si nos clientes
sessão), porque uma atenção aumentada (Comportamentos alvo do
de si vai, lado a lado, com uma atenção - si [comportamento do terapeuta na sessão)
aumentada do impacto de si nos terapeuta]
clientes.” (p. 125-126) - impacto de si [terapeuta] nos
clientes
238
Trecho 290 - O que você evita abordar - [explorar a questão] O que
x “O que você evita abordar com seu com seu cliente você evita abordar com seu
cliente?” (p. 126) - cliente cliente?
239
- cada cliente
Trecho 294 - concepção do caso [de cada - [explorar a questão] Quais são
“Quais são os específicos T2s que quer cliente] os específicos T2s que quer
desenvolver com cada cliente baseado - T2s que [terapeuta] quer desenvolver com cada cliente
na concepção do caso?” (p. 126) desenvolver com cada cliente baseado na concepção do caso?
baseado na concepção do caso
Trecho 296
“Uma grande dose de conversa ocorre - Um cliente pode perguntar ao
durante as sessões terapêuticas e essa terapeuta “Por que eu fiz
regra identifica certos tipos de falas do aquilo?” ou “Por que tenho
terapeuta, de importância particular na tanto medo de intimidade?”
FAP. Um cliente pode perguntar ao - resposta é apenas um pouco
terapeuta “Por que eu fiz aquilo?” ou de comportamento verbal - ajudar clientes a acharem
“Por que tenho tanto medo de - soluções para seus problemas
referido como um ‘motivo’ soluções para seus problemas
intimidade?” e o terapeuta esperar para [do cliente]
- ‘motivo’ do comportamento - ajudar a generalizar o
dar a resposta. Do ponto de vista - generalizar o progresso na
do cliente progresso na terapia para o
behaviorista, a resposta é apenas um terapia para o cotidiano
cotidiano
pouco de comportamento verbal - soluções para seus problemas
referido como um ‘motivo.’ ‘Motivos’ [do clientes]
da FAP são projetados para ajudar - progresso [do cliente] na
clientes a acharem soluções para seus terapia
problemas e para ajudar a generalizar
o progresso na terapia para o - cotidiano [do cliente]
cotidiano.” (p. 126)
240
- Um motivo funcional
analiticamente orientado inclui
Trecho 297 uma história que leva em - [incluir] uma história [do
“Um motivo funcional analiticamente conta, como foi adaptativo cliente, no ‘motivo’ funcional
orientado inclui uma história que leva para clientes adirem do jeito analiticamente orientado] que - Um motivo funcional
em conta, como foi adaptativo para que o fizeram leva em conta, como foi analiticamente orientado
clientes agirem do jeito que o fizeram.” - história que leva em conta, adaptativo para clientes agirem
(p. 126) como foi adaptativo para do jeito que o fizeram
clientes agirem do jeito que o
fizeram
Trecho 298
“Por exemplo, ser íntimo e aberto não é - formar e manter
apenas benéfico para formar e manter relacionamentos próximos
- relacionamentos - ser íntimo e aberto
relacionamentos próximos, mas também
faz esse alguém ser vulnerável a - ser vulnerável a punição
punição.” (p. 126)
241
- problema [do cliente]
- Comportamentos na Sessão
Trecho 301 - [fazer] paralelos entre
[do cliente]
“Paralelos entre Comportamentos na Comportamentos na Sessão e
- comportamentos Cotidianos Cotidianos [do cliente]
Sessão e Cotidianos [subtítulo]” (p. 126)
[do cliente]
- paralelos
Trecho 304 - relação cliente-terapeuta
“Esses paralelos podem facilitar a - facilitar a generalização de - generalização de ganhos feitos
- ganhos feitos na relação ganhos feitos na relação cliente- na relação cliente-terapeuta para
generalização de ganhos feitos na cliente-terapeuta [para o
relação cliente-terapeuta para o terapeuta para o cotidiano o cotidiano
cliente]
cotidiano, tanto quanto auxiliar na - [identificar] CRBs - identificação de CRBs
identificação de CRBs.” (p. 127) - cotidiano [do cliente]
- CRBs
242
- Ambos são importantes
Trecho 305 [paralelos] - envolver uma considerável
“Ambos são importantes e uma boa - conteúdo cotidiano [do combinação, combinação, entre
sessão de FAP pode envolver uma cliente] conteúdo cotidiano e na sessão
considerável combinação, entre - boa sessão de FAP
- conteúdo na sessão [do - [fazer] múltiplos paralelos
conteúdo cotidiano e na sessão, através
cliente] dentro para fora e fora para
de múltiplos paralelos dentro para fora
- paralelos dentro para fora e dentro
e fora para dentro.” (p. 127)
fora para dentro
Trecho 306
“Facilitar a generalização é essencial na - Facilitar a generalização é
FAP, deste modo ilustrações de essencial na FAP - Facilitar a generalização - generalização
diferentes casos desse processo serão - diferentes casos
fornecidas.” (p. 127)
243
intimidade sexual que é possível entre geralmente, estímulos íntimos
Michael e sua esposa (Um paralelo interpessoais
dentro e fora).” (p. 129) - [cliente] notou um
desapontamento particular,
que resultou em uma falta de
desejo sexual
- CRB2 de entrar em contato
com estímulo sexual
- O2 de intimidade sexual que
é possível entre Michael e sua
esposa
Trecho 308
- [Atribuir] Tarefa
“Atribuindo Tarefa [subtítulo]” (p. 131)
- FAP
Trecho 309
- terapia behaviorista
“A FAP, em última análise, é uma
terapia behaviorista e o sucesso é - FAP, em última análise, é
alcançado quando o cliente muda seu uma terapia behaviorista e o
comportamento na vida diária.” (p. sucesso é alcançado quando o
131) cliente muda seu
comportamento na vida diária
244
Trecho 311 - melhores atribuições de
“As melhores atribuições de tarefas na tarefas na FAP - [atribuir] tarefas
FAP são quando o cliente se engaja em - cliente se engaja em um - tarefa para o cliente agora é - cliente (. . .) levar este
um CRB2 durante a sessão e a tarefa CRB2 durante a sessão levar este comportamento comportamento melhor “para a
para o cliente agora é levar este melhor “para a estrada” e testar estrada” e testar com pessoas
- “estrada” do cliente significativas em sua vida
comportamento melhor “para a com pessoas significativas em
estrada” e testar com pessoas - pessoas significativas em sua sua vida
significativas em sua vida.” (p. 131) vida [do cliente]
245
CRBs2 na sessão, mas ainda não estão comportamento desejado -
prontos para a vida diária e isso pode CRBs2 na sessão, mas ainda
ser discutido com o cliente.” (p. 131) não estão prontos para a vida
diária
246
APÊNDICE 2
Resultado coleta de dados das etapas 4 e 5 do procedimento realizado para identificar classes de comportamentos constituintes da classe geral de
comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”
Trecho 1
“As cinco regras descritas neste
capítulo têm a intenção de
promover um salto inicial para o
leitor no uso da FAP. Usadas
apropriadamente, elas trazer
aquilo que Peck [“A psicoterapia - [Usar as cinco regras da FAP]
- As cinco regras (...) da FAP
é efetiva e bem sucedida quando... apropriadamente - envolvimento [com o cliente]
existe envolvimento humano e - FAP
- colocar-se à disposição do paciente - luta [junto com o cliente]
luta. É o desejo do terapeuta de - paciente
- orientar o seu crescimento [do cliente] - disposição para assumir risco
colocar-se à disposição do - crescimento [do cliente]
paciente com o propósito de - assumir riscos - amor
orientar o seu crescimento – - riscos [possíveis do terapeuta]
- envolver-se, verdadeiramente, no - psicoterapia bem sucedida e
disposição para assumir riscos, - relacionamento [do terapeuta com o relacionamento, em um nível emocional significativa
para envolver-se, paciente]
- lutar junto com o paciente
verdadeiramente, no
relacionamento, em um nível
emocional, para de fato lutar
junto com o paciente. Em suma, o
ingrediente essencial de uma
psicoterapia bem sucedida e
significativa é amor” (Peck, 1978,
247
p, 173)] considera os ingredientes
essenciais para uma psicoterapia
bem sucedida – envolvimento,
luta, disposição para assumir
risco e amor. (p. 89)
248
- ______
- ______
249
skinnerianos do comportamento - ______
verbal)
- ______
250
probabilidade de comportar-se em
benefício do cliente
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
251
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica
- ______
252
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- tipos de comportamentos
clinicamente relevantes
caracterizados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos tipos de
comportamentos clinicamente
- comportamentos clinicamente relevantes (CRBs)
relevantes (CRBs) tipos de - caracterizar tipos de comportamentos
comportamentos clinicamente clinicamente relevantes (CRBs)
- aumento da probabilidade de
relevantes (CRBs)
identificar comportamentos
clinicamente relevantes (CRBs) do
cliente
- ______
- ______
253
-______
- múltiplas determinações do
comportamento caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à multideterminação do
comportamento
-______
254
modalidades terapêuticas diferentes - aumento da probabilidade de intervir
da FAP por meio de procedimentos de
modalidades terapêuticas diferentes
da FAP
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica
255
modalidades terapêuticas diferentes - aumento do grau de clareza
da FAP relacionado a procedimentos típicos
de modalidades terapêuticas
diferentes da FAP
- aumento da probabilidade de
integrar procedimentos típicos de
modalidades terapêuticas diferentes
da FAP
- ______
- ______
- complementariedade dos
procedimentos típicos de outras
modalidades terapêuticas com as
regras da FAP caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado complementariedade
- outros métodos terapêuticos podem entre procedimentos típicos de outras
complementar e ser reforçados pela modalidades terapêuticas e as regras
- caracterizar complementariedade
aplicação das regras da FAP da FAP
entre procedimentos típicos de outras
complementariedade entre
modalidades terapêuticas e as regras
procedimentos típicos de outras
da FAP
modalidades terapêuticas e as regras - aumento da probabilidade de
da FAP identificar procedimentos típicos de
modalidades terapêuticas diferentes
da FAP
- ______
- ______
256
- intervenção terapêutica realizada de
acordo com as regras da FAP
- aumento do grau de clareza a
respeito da relação entre regras da
FAP e intervenção terapêutica
- [implementar] regras da FAP intervir
- Regras da FAP terapeuticamente de acordo com as - aumento da probabilidade de
regras da FAP aperfeiçoar modalidades terapêuticas
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRBs
- ______
257
- situação da interação terapêutica
que tipicamente evoca CRBs do cliente
identificada
- aumento do grau de clareza
relacionado a situações da interação
- oportunidades terapêuticas entre cliente e terapeuta que
- identificar situação da interação tipicamente evocam CRBs do cliente
situações da interação entre cliente e
terapêutica que tipicamente evoca
terapeuta que tipicamente evocam
CRBs do cliente
CRBs
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
Trecho 10
“Se essa mudança de foco é - ______
momentânea ou domina a terapia,
as regras da FAP podem facilitar
- vantagem das oportunidades
terapeutas a tirarem vantagem
terapêuticas [tiradas] intervenção
das oportunidades terapêuticas
terapêutica realizada de acordo com a
que, de outro modo, poderiam
FAP
passar despercebidas” (p. 90)
- aumento do grau de clareza
relacionado à intervenção terapêutica
- oportunidades terapêuticas de acordo com a FAP
- [tirar] vantagem das oportunidades
situações da interação entre cliente e
terapêuticas intervir terapeuticamente
terapeuta que tipicamente evocam
de acordo com a FAP - aumento da probabilidade de
CRBs do cliente
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
258
- Regra 1 da FAP caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado às características da
Regra 1 da FAP
-______
259
terapia será fascinante e - ______
profunda.” (p. 90)
- terapia fascinante e profunda
aumento da probabilidade de melhora
clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
- responder, terapeuticamente, à CRBs
modelar CRBs2 do cliente
- CRBs CRBs do cliente responder diferencialmente aos CRBs
do cliente - aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRB2
260
o foco e a natureza da - efeito diferencial em como terapeutas
intervenção.” (p. 90) “veem” a conceituação de caso
aumento da probabilidade de
conceituar caso clínico do cliente de
acordo com a FAP
- efeito diferencial em como terapeutas
“veem” o foco da intervenção aumento
da probabilidade de discriminar CRBs
do cliente de outros fenômenos
comportamentais
- efeito diferencial em como terapeutas
“veem” a natureza da intervenção
aumento da probabilidade de planejar
intervenção em relação aos CRBs do
cliente
- ______
- ______
- ______
261
- CRB1 do cliente caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao CRB1 do cliente
- CRB1 CRB1 do cliente
- comportamento [do cliente]
- caracterizar CRB1 do cliente - aumento da probabilidade de
- aqui e agora [da sessão] contexto modelar CRBs2 do cliente
terapêutico
- ______
Trecho 14
“Em contraste, se os terapeutas - ______
estivessem atentos aos CRBs, eles
poderiam ter se perguntado se o - CRB1 do cliente caracterizado
comportamento era um CRB1 ou
um CRB2. Ou seja, para essa - aumento do grau de clareza
cliente em particular, estaria relacionado ao CRB2 do cliente
- CRB2 CRB2 do cliente
ocorrendo, aqui e agora, o
mesmo tipo de problema que - comportamento [do cliente]
- caracterizar CRB2 do cliente - aumento da probabilidade de
ocorre em sua vida diária - aqui e agora [da sessão] contexto modelar CRBs2 do cliente
(CRB1), ou isso representa uma terapêutico
melhora no que ela, tipicamente, - ______
faz lá fora (CRB2)? A resposta é
que, com certeza, isso depende - ______
da natureza dos problemas
diários do cliente” (p. 90)
- problemas do cliente na vida
- tipo de problema que ocorre em sua cotidiana caracterizados
vida diária [do cliente] tipo de
- aumento do grau de clareza
problema que ocorre na vida
- caracterizar problemas do cliente na relacionado às características dos
cotidiana do cliente
vida cotidiana problemas do cliente na vida cotidiana
- natureza dos problemas diários do
cliente características dos problemas
do cliente na vida cotidiana - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
262
- aumento da probabilidade do cliente
caracterizar próprios problemas na
sua vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- comportamento do cliente no
contexto terapêutico identificado como
- [perguntar-se] se o comportamento era
CRB1 ou CRB2
um CRB1 ou um CRB2. Ou seja, para
- comportamento [do cliente] essa cliente em particular, estaria - aumento do grau de clareza
ocorrendo, aqui e agora, o mesmo tipo relacionado aos CRBs do cliente
- melhora [do cliente]
de problema que ocorre em sua vida
- natureza dos problemas diários do diária (CRB1), ou isso representa uma
cliente características dos problemas - aumento da probabilidade de
melhora no que ela, tipicamente, faz lá
do cliente em sua vida diária modelar CRBs2 do cliente
fora (CRB2)? Avaliar se
comportamento do cliente no contexto - ______
terapêutico é CRB1 ou CRB2
- ______
- ______
263
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRB2
- aumento do grau de clareza
relacionado ao reforçamento
diferencial de CRB2 do cliente
- CRB2 corajoso [cliente fazer um
- Reforçar CRB2 corajoso reforçar
pedido ao terapeuta] ocorrência de - aumento da probabilidade de
diferencialmente CRB2 do cliente
CRB2 do cliente modelar CRB2 do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRB2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
264
- habilidades terapêuticas do
terapeuta para identificar CRBs do
cliente aperfeiçoadas
- aumento do grau de clareza
relacionado a habilidades
terapêuticas para identificar CRBs do
Trecho 17 - habilidades [do terapeuta] para - Aguçar suas habilidades [do cliente
“Terapeutas podem aguçar suas detectar CRBs habilidades do terapeuta] para detectarem CRBs
habilidades para detectarem terapeuta para identificar CRBs do aperfeiçoar próprias habilidades
cliente - [aumento da probabilidade de
CRBs de inúmeras maneiras” (p. terapêuticas para identificar CRBs do
detectar CRBs] aumento da
91) - CRBs cliente
probabilidade de identificar CRBs do
cliente
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
265
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
266
- CRBs do cliente com base nas
respostas dele ao FIAT-Q
identificados
- aumento do grau de clareza
- CRBs CRBs do cliente - focar em possíveis CRBs com base relacionado a CRBS do cliente
- FIAT-Q nas respostas [do cliente] do FIAT-Q
- respostas [do cliente] do FIAT-Q identificar CRBs do cliente com base
- aumento da probabilidade de evocar
respostas do cliente ao FIAT-Q nas respostas dele ao FIAT-Q
CRBs do cliente
- ______
- ______
267
- situação terapêutica que
frequentemente evocam CRBs do
cliente observadas
- aumento do grau de clareza
relacionado a situações terapêuticas
que frequentemente evocam CRBs do
- CRBs CRBs do cliente - Ficar atento às situações terapêuticas cliente
Trecho 19
que frequentemente evocam CRBs
“Ficando atento às situações - situações terapêuticas que observar situações terapêuticas que
terapêuticas que frequentemente frequentemente evocam CRBs [do frequentemente evocam CRBs do - evocam CRBs aumento da
evocam CRBs [subtítulo]” (p. 91) cliente] cliente probabilidade de identificar situações
terapêuticas que frequentemente
evocam CRBs do cliente
- ______
- ______
268
‘erros’ ou comportamentos do - o cliente indo bem e se sentindo interpessoal com o terapeuta, lapsos do - ______
terapeuta sem intenção, eventos bem melhora clínica do cliente e terapeuta, eventos inusitados e o
inusitados (Exemplo: o cliente vê satisfação dele com a própria término da terapia)
o terapeuta com um parceiro melhora
fora da terapia, gravidez da - feedback positivo por parte do
terapeuta ou uma saída da terapeuta feedback positivo do
cidade para alguma emergência) terapeuta em relação a
e o término da terapia.” (p. 91) comportamento do cliente
- manifestações de apreciação e
cuidados por parte do terapeuta
expressão de apreciação e cuidado do
terapeuta em relação ao cliente
- sentimento de proximidade ao
terapeuta tendência do cliente para
apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
com o terapeuta
- férias do terapeuta
- ‘erros’ ou comportamentos do
terapeuta sem intenção lapsos do
terapeuta
- eventos inusitados (Exemplo: o
cliente vê o terapeuta com um
parceiro fora da terapia, gravidez da
terapeuta ou uma saída da cidade
para alguma emergência) e o término
da terapia
Trecho 21 - circunstâncias [que frequentemente - Estar ainda mais atento a possíveis - atenção para ocorrência de CRBs do
“Quando estas circunstâncias evocam CRBs] situações que CRBs [em circunstâncias que cliente aumentada em situações que
ocorrem, é importante que o frequentemente evocam CRBs do frequentemente evocam CRBs] frequentemente evocam CRBs
terapeuta esteja ainda mais cliente aumentar a atenção para ocorrência de
269
atento a possíveis CRBs do - possíveis CRBs do cliente CRBs do cliente em situações que - aumento do grau de clareza
cliente e, por isso, investigue, frequentemente evocam CRBs relacionado a situações que
mais profundamente, as reações frequentemente evocam CRBs do
do cliente” (p. 91) cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
270
- próprias reações [do terapeuta em
relação ao cliente] como termômetro
similaridade entre reações do terapeuta
em relação a comportamentos do
cliente e reações de pessoas da vida
cotidiana do cliente em relação aos
comportamentos dele avaliada
- reações [do terapeuta em relação ao - aumento do grau de clareza
cliente] reações do terapeuta em relacionado à similaridade entre
Trecho 22 - Usar as próprias reações como um
relação a comportamentos do cliente reações do terapeuta em relação a
“Usando as próprias reações termômetro avaliar similaridade entre comportamentos do cliente e reações
- cliente comportamento do cliente reações do terapeuta em relação a
como um termômetro [subtítulo] de pessoas da vida cotidiana do
As reações pessoais do terapeuta - [reagir pessoal] do terapeuta ao comportamentos do cliente e reações de cliente em relação aos
ao cliente podem ser sensores cliente pessoas da vida cotidiana do cliente em comportamentos dele
valiosos para CRBs.” (p. 91) - CRBs CRBs do cliente relação aos comportamentos dele
- ______
271
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
- ______
272
- ______
- ______
- ______
273
- aumento do grau de clareza
relacionado aos tipos de CRBs1
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs1 do cliente
- ______
- ______
274
- ______
- ______
- ______
- ele [cliente] fala uma coisa e fez - caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: falta - tipos CRBs1 caracterizados
outra falta de correspondência entre o de correspondência entre o que o - aumento do grau de clareza
que o cliente diz e o que o cliente faz cliente diz e o que o cliente faz) relacionado a tipos CRBs1
275
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs1 do cliente
- ______
- ______
276
- ______
277
- ______
Trecho 30
- ______
“[Fazer-se questões como:] Ele
[cliente] é crítico em todas as
- tipos de ações do cliente que indicam
suas intervenções?” (p. 91)
CRBs1 identificados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos tipos de ações do
- ele [cliente] é crítico em todas as - identificar tipos de ações do cliente cliente que indicam CRBs1
suas intervenções críticas frequentes que indicam CRBs1 (ex.: críticas
do cliente às intervenções frequentes do cliente às intervenções
- aumento da probabilidade de
terapêuticas terapêuticas)
identificar CRBs1 do cliente
- ______
- ______
278
“[Fazer-se questões como:] Ele terapeuta se aproximar do aproximando do problema?” identificar - aumento do grau de clareza
[cliente] se desliga quando você “problema” dele (cliente) CRBs1 do cliente relacionado aos CRBs1 do cliente
está se aproximando do
problema?” (p. 91)
- aumento da probabilidade de evocar
CRBs1 do cliente
- ______
- ______
- ______
- ______
279
- tipos de CRBs1 caracterizados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos tipos de CRBs1
- ele [cliente] se afasta quando ambos
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: fuga
estão tendo uma interação mais
do cliente em relação à interação - aumento da probabilidade de
próxima fuga do cliente em relação à
íntima com o terapeuta) identificar CRBs1 do cliente
interação íntima com terapeuta
- ______
- ______
280
- ______
281
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
282
terapeuta e de pessoas participantes similaridade entre reações do terapeuta relação a comportamentos dele do
da vida cotidiana do cliente em e de pessoas participantes da vida cliente identificada
relação a comportamentos do cliente cotidiana do cliente em relação a - aumento do grau de clareza
comportamentos do cliente relacionado à similaridade entre
reações do terapeuta e de pessoas
participantes da vida cotidiana do
cliente em relação a comportamentos
do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
283
- [CRBs do cliente] aumento da
probabilidade de identificar CRBs
- aumento da probabilidade do cliente
avaliar similaridade entre reações do
terapeuta e de pessoas participantes
da vida cotidiana do cliente em
relação a comportamentos do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica
284
terapeuta e de pessoas participantes
da vida cotidiana dele em relação a
comportamentos dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- compreender (. . .) as consequências
que têm modelado o comportamento
do cliente lá fora [na vida diária]
consequências determinantes do
comportamentos do cliente em sua
vida cotidiana identificadas
- aumento do grau de clareza
relacionado a consequências
- tempo [do processo terapêutico] - compreender (. . .) as consequências determinantes do comportamentos do
Trecho 36 processo terapêutico que têm modelado e mantido o cliente em sua vida cotidiana
“Essa abordagem, contudo, exige - consequências que têm modelado e comportamento do cliente lá fora [na
um esforço contínuo ao longo do mantido o comportamento do cliente vida diária] identificar, com alto grau
tempo para compreender lá fora [na vida diária] consequências de frequência, consequências - aumento da probabilidade de
profunda e verdadeiramente, as determinantes do comportamentos do determinantes do comportamentos do identificar CRBs do cliente
consequências que têm modelado cliente em sua vida cotidiana cliente em sua vida cotidiana - aumento da probabilidade do cliente
e mantido o comportamento do identificar consequências
cliente lá fora” (p. 92) determinantes do próprio
comportamentos em sua vida
cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- tempo [do processo terapêutico] - caracterizar frequência para - frequência para identificar
processo terapêutico identificar consequências consequências determinantes do
285
- consequências que têm modelado e determinantes do comportamentos do comportamentos do cliente em sua
mantido o comportamento do cliente cliente em sua vida cotidiana (alto vida cotidiana caracterizada
lá fora [na vida diária] consequências grau) - aumento do grau de clareza
determinantes do comportamentos do relacionado à frequência para
cliente em sua vida cotidiana identificar consequências
determinantes do comportamentos do
cliente em sua vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
identificar, com alto grau de
frequência, consequências
determinantes do comportamentos do
cliente em sua vida cotidiana
- ______
- ______
- comportamentos-problema do
terapeuta no contexto terapêutico
Trecho 37
(T1s) identificados
“Também é importante que os
- aumento do grau de clareza
terapeutas se engajem,
relacionado a comportamentos-
continuamente, no trabalho - déficits [do terapeuta] (T1s) problema do terapeuta no contexto
pessoal necessário para resolver comportamentos-problema do - identificar próprios comportamentos- terapêutico (T1s)
seus próprios déficits (T1s), terapeuta no contexto terapêutico problema no contexto terapêutico (T1)
promovam seus comportamentos (T1s)
alvo (T2s) e se assegurem de que - resolver, no ao longo do processo
quaisquer reações negativas a terapêutico, próprios
seus clientes não sejam baseadas comportamentos-problema no
em questões pessoais.” (p. 92) contexto terapêutico (T1s)
- ______
286
- ______
- comportamentos-desejados do
terapeuta no contexto terapêutico
(T2s) identificados
- aumento do grau de clareza
relacionado a próprios
comportamentos-desejados no
- comportamentos alvo [do terapeuta] contexto terapêutico (T2)
(T2s) comportamentos-desejados do - identificar próprios comportamentos-
terapeuta no contexto terapêutico desejados no contexto terapêutico (T2)
- aumento da probabilidade de
(T2s)
desenvolver próprios
comportamentos-desejados no
contexto terapêutico (T2)
- ______
- ______
287
controle de processos idiossincráticos
próprios (do terapeuta)
- ______
- ______
- próprios comportamentos-problema
no contexto terapêutico (T1s)
resolvidos
- aumento do grau de clareza
relacionado aos próprios (do
terapeuta) comportamentos-problema
- engajar-se continuamente, no trabalho no contexto terapêutico (T1s)
- déficits [do terapeuta] (T1s)
pessoal necessário para resolver seus
comportamentos-problema do
próprios déficits (T1s) [do terapeuta]
terapeuta no contexto terapêutico
resolver próprios comportamentos- - aumento da probabilidade de
(T1s)
problema no contexto terapêutico (T1s) modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- próprios comportamentos-desejados
no contexto terapêutico (T2s)
- comportamentos alvo [do terapeuta] - promover seus comportamentos alvo desenvolvidos
(T2s) comportamentos-desejados do (T2s) [do terapeuta] desenvolver - aumento do grau de clareza
terapeuta no contexto terapêutico próprios comportamentos-desejados no relacionado aos próprios
(T2s) contexto terapêutico (T2s) comportamentos-desejados no
contexto terapêutico (T2s)
288
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
289
- resolver próprios comportamentos-
problema no contexto terapêutico
(T1s), desenvolver próprios
comportamentos-desejados (T2s) e
avaliar se próprias reações em
relação a comportamentos do cliente
estão sob controle de próprios
processos idiossincráticos
caracterizada
- reações negativas [do terapeuta] a - aumento do grau de clareza
seus clientes reações do terapeuta em relacionado à frequência para
relação a comportamentos do cliente resolver próprios comportamentos-
- caracterizar frequência para resolver problema no contexto terapêutico
- déficits [do terapeuta] (T1s)
próprios comportamentos-problema no (T1s), desenvolver próprios
comportamentos-problema do
contexto terapêutico (T1s), desenvolver comportamentos-desejados (T2s) e
terapeuta no contexto terapêutico
próprios comportamentos-desejados no avaliar se próprias reações em
(T1s)
contexto terapêutico (T2s) e avaliar se relação a comportamentos do cliente
- comportamentos alvo [do terapeuta] próprias reações em relação a estão sob controle de próprios
(T2s) comportamentos-desejados do comportamentos do cliente estão sob processos idiossincráticos
terapeuta no contexto terapêutico controle de próprios processos
(T2s) idiossincráticos (continuamente)
- aumento da probabilidade de
- questões pessoais [do terapeuta]
resolver próprios comportamentos-
processos idiossincráticos do
problema no contexto terapêutico
terapeuta
(T1s), desenvolver próprios
comportamentos-desejados (T2s) e
avaliar se próprias reações em
relação a comportamentos do cliente
estão sob controle de próprios
processos idiossincráticos
- ______
- ______
290
- variáveis determinantes do
comportamento do terapeuta
identificadas
- aumento do grau de clareza
relacionado às variáveis
determinantes do próprio
comportamento (do terapeuta)
- contato consigo [terapeuta] - Estar em contato consigo mesmo
variáveis determinantes do identificar variáveis determinantes do
comportamento do terapeuta próprio comportamento - aumento da probabilidade de
identificar função do próprio
comportamento no contexto
terapêutico
- ______
Trecho 38
“Estando em contato consigo
mesmo ajudará a reconhecer - ______
quando alguém está se
esquivando versus respondendo - reconhecimento de quando alguém [o
ao cliente.” (p. 92) terapeuta] está se esquivando versus
respondendo ao cliente função das
reações do terapeuta em relação aos
comportamentos do cliente
- contato consigo [terapeuta] identificada
variáveis determinantes do - reconhecer quando alguém [o
terapeuta] está se esquivando versus - aumento do grau de clareza
comportamento do terapeuta
respondendo ao cliente identificar relacionado a reações do terapeuta
- respostas ao cliente [do terapeuta] função das próprias reações em relação em relação aos comportamentos do
reações do terapeuta em relação a aos comportamentos do cliente cliente
comportamentos do cliente
- aumento da probabilidade de
responder comportamentos do cliente
sob controle de produzir benefícios ao
cliente
291
- ______
- ______
- ______
292
pessoas participantes da vida participantes da vida cotidiana do
cotidiana do cliente em relação aos cliente em relação aos
comportamentos do cliente comportamentos dele
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
identificar reações de pessoas
participantes da vida cotidiana em
relação aos comportamentos dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
293
- aumento do grau de clareza
relacionado ao reforçamento de
CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
294
- CRBs [do cliente] com base nas
respostas dele ao FIAT-Q
[identificados]
- aumento do grau de clareza
relacionado aos CRBs do cliente
- CRBs [do cliente]
- [identificar] CRBs [do cliente] com
- FIAT-Q - aumento da probabilidade de
base nas respostas dele ao FIAT-Q
- Possíveis CRBs tipos de CRBs modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do cliente
identificar próprios CRBs
Trecho 41
“Identificação de Possíveis CRBs - aumento da probabilidade de
baseados nas Respostas do melhora clínica
FIAT-Q [subtítulo]” (p. 92)
- FIAT-Q caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao FIAT-Q
- ______
295
no Capítulo 3, para uma tabela ao avaliação dos comportamentos do
vivo de CRBs.” (p. 92) cliente - aumento da probabilidade de avaliar
comportamentos do cliente por meio
do instrumento FIAT-Q
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
296
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- ______
297
específicos ao vivo que podem - [cliente com dificuldade em] - aumento da probabilidade de
indicar possíveis CRBs1.” (p. 92) dificuldade do cliente em identificar identificar CRBs1 do cliente
e manejar conflito - ______
- [cliente com dificuldade em]
dificuldade do cliente relacionada a
apresentar comportamentos - ______
vulneráveis à punição interpessoal
- [cliente com dificuldade em]
experiência emocional e expressão
[de emoções] dificuldade do cliente
em identificar, nomear e expressar
emoções e sentimentos
- comportamentos específicos ao
vivo que podem indicar possíveis
CRBs1 tipos de CRBs1
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
298
- progressos terapêuticos do cliente
identificados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos progressos
terapêuticos do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
299
- Classe A de tipos de CRBs do
FIAT-Q: identificar e expressar
necessidades caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à Classe A de tipos de
Trecho 48 - Classe A [de possíveis CRBs]: CRBs do FIAT-Q: identificar e
Asserção de necessidades - caracterizar Classe A de tipos expressar necessidades
“Classe A: Asserção de (identificação e expressão) Classe A de CRBs do FIAT-Q: identificar e
necessidades (identificação e de tipos de CRBs do FIAT-Q: expressar necessidades
expressão) [subtítulo]” (p. 92) identificar e expressar necessidades - aumento da probabilidade de
identificar CRBs1 do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
identificar dificuldades do cliente
300
relacionadas a identificar e
expressar necessidades
- ______
- ______
301
vulnerável quando em expressar necessidade de maneira relacionadas à identificação e
recebe ajuda; flexível expressão de necessidades)
x Intolerante quando o - [cliente] Dando, como uma forma
terapeuta diz não a seus de fazer com que o terapeuta saiba o
pedidos; que é necessário em troca; cliente
x Outros” (p. 93) oferece reforços para que o terapeuta
identifique o que espera em troca;
- [cliente] Extremamente
independente, sente-se vulnerável
quando recebe ajuda; Dificuldade do
cliente em aceitar ajuda
- [cliente] Intolerante quando o
terapeuta diz não a seus pedidos;
dificuldade do cliente em aceitar
recusa do terapeuta em relação aos
seus pedidos
- Outros [problemas do cliente
relacionados a Asserção de
necessidades] outras dificuldades do
cliente relacionadas à identificação e
expressão de necessidades
302
ou aos comportamentos dos respostas e reações a seus - aumento da probabilidade de
outros. São informações dos comportamentos ou aos identificar CRBs1 do cliente
outros que fazem com que os comportamentos dos outros. São - ______
indivíduos saibam como eles informações dos outros que fazem
estão indo. Pode ser verbal com que os indivíduos saibam como
(expressa em palavras) ou não eles estão indo. Pode ser verbal - ______
verbal (exemplo: expressões (expressa em palavras) ou não verbal
faciais).” (p. 93) (exemplo: expressões faciais) Classe
B do FIAT-Q é referente à influência
dos comportamentos do cliente em
outras pessoas (incluindo
comportamentos de oferecer e
receber feedbacks)
- ______
- Dificuldade [do cliente] em receber - caracterizar tipos de - tipos de dificuldades dos cliente
Trecho 52 feedback positivo (apreciações, dificuldades dos cliente relacionadas à identificação e
elogios); relacionadas à identificação e manejo da influência interpessoal
303
x Dificuldade em receber - Dificuldade [do cliente] em receber manejo da influência interpessoal do seu comportamento
feedback positivo (apreciações, feedback negativo (críticas); do seu comportamento (ex.: caracterizadas
elogios); - Dificuldade [do cliente] de fornecer dificuldade do cliente em receber - aumento do grau de clareza
x Dificuldade em receber feedback positivo (apreciações, feedback positivo; dificuldade do relacionada aos tipos de
feedback negativo (críticas); elogios); dificuldade do cliente em cliente em receber feedback dificuldades dos cliente
x Dificuldade de fornecer fornecer feedback positivo negativo; dificuldade do cliente relacionadas à identificação e
feedback positivo (apreciações, em fornecer feedback positivo; manejo da influência interpessoal
- Dificuldade [do cliente] de fornecer dificuldade do cliente em fornecer
elogios); feedback negativo (críticas do seu comportamento
x Dificuldade de fornecer feedback negativo; expectativa
construtivas); dificuldade do cliente inalcançável do cliente em
feedback negativo (críticas em fornecer feedback negativo
construtivas); relação a si mesmo; expectativas - aumento da probabilidade e
x Expectativas irracionais de si - Expectativas irracionais de si inapropriadas do cliente em identificar CRBs1 do cliente
mesmo (perfeccionismo, mesmo [o cliente] (perfeccionismo, relação ao comportamento do - ______
sensação de fracasso); sensação de fracasso); expectativa terapeuta; excesso de
x Expectativas irracionais do inalcançável do cliente em relação a identificação do cliente em
si mesmo relação à influência do seu - ______
terapeuta;
- Expectativas irracionais [do cliente comportamento sobre o
x Hipersensibilidade ou
em relação ao] terapeuta; comportamento do terapeuta;
excessivamente consciente do
expectativas inapropriadas do cliente pouca identificação do cliente em
impacto sobre o terapeuta;
em relação ao comportamento do relação à influência do seu
x Pouca consciência do impacto
terapeuta comportamento sobre o
sobre o terapeuta;
comportamento do terapeuta;
x Avaliação imprecisa do - [Cliente com] Hipersensibilidade dificuldade do cliente em avaliar
impacto sobre o terapeuta; ou excessivamente consciente do influência do seu comportamento
x Dificuldade em controlar ou impacto sobre o terapeuta; excesso sobre o comportamento do
acompanhar o que está de identificação do cliente em terapeuta; dificuldade do cliente
dizendo; relação à influência do seu em controlar o que está dizendo;
x Muito superficial quando fala; comportamento sobre o excesso de superficialidade na
x Fala demais ou por muito comportamento do terapeuta fala do cliente; excesso de fala do
tempo sem chegar o impacto; - [Cliente com] Pouca consciência do cliente com ausência de avaliação
x Muito quieto; impacto sobre o terapeuta; pouca do efeito da sua fala sobre o
x Muito contato visual; identificação do cliente em relação à comportamento do ouvinte;
x Pouco contato visual; influência do seu comportamento cliente fala muito pouco; excesso
sobre o comportamento do terapeuta de contato visual do cliente;
304
x Linguagem corporal não - [Cliente com] Avaliação imprecisa pouco contato visual do cliente;
corresponde ao conteúdo do impacto sobre o terapeuta; ausência de correspondência
verbal; dificuldade do cliente em avaliar entre linguagem corporal e
Outro” (pp. 93-94) influência do seu comportamento conteúdo verbal expresso pelo
sobre o comportamento do terapeuta cliente; outras dificuldades do
- [Cliente com] Dificuldade em cliente relacionadas à
controlar ou acompanhar o que está identificação e manejo da
dizendo; dificuldade do cliente em influência interpessoal do seu
controlar o que está dizendo comportamento)
- [Cliente com] Muito superficial
quando fala; excesso de
superficialidade na fala do cliente
- [Cliente] Fala demais ou por muito
tempo sem chegar o impacto;
excesso de fala do cliente com
ausência de avaliação do efeito da
sua fala sobre o comportamento do
ouvinte
- [Cliente] Muito quieto; cliente fala
muito pouco
- [Cliente faz] Muito contato visual;
excesso de contato visual do cliente
- [Cliente faz] Pouco contato visual;
pouco contato visual do cliente
- Linguagem corporal [do cliente]
não corresponde ao conteúdo verbal;
ausência de correspondência entre
linguagem corporal e conteúdo
verbal expresso pelo cliente
- Outro [comportamento problema do
cliente relacionado à Comunicação
bidirecional] outras dificuldades do
305
cliente relacionadas à identificação e
manejo da influência interpessoal do
seu comportamento
306
- ______
- ______
307
x Ineficiente para resolver - [cliente] Reluta em comprometer- autorresponsabilização do cliente
conflitos; se; dificuldade em comprometer-se pelos acontecimentos; esquiva de - ______
x Desculpa-se - [cliente com] Dificuldade para se responsabilizar pelos
demasiadamente; expressar sentimentos negativos; problemas; criação desnecessária
x Assume tudo como sua dificuldade em expressar sentimentos de conflito; dificuldade do cliente
culpa; negativos em expressar raiva diretamente;
x Culpa o terapeuta pelos dificuldade em perdoar; outras
- [cliente] Ineficiente para resolver dificuldades relacionadas à
problemas; conflitos; ineficiência para resolver
x Cria conflito identificação e manejo de
conflitos conflitos)
desnecessário;
x Expressa raiva - [cliente] Desculpa-se
demasiadamente; excesso de pedido
indiretamente – exemplo:
de desculpas
sendo um agressivo
passivo; - [cliente] Assume tudo como sua
x Recusa-se a perdoar o culpa; excesso de
terapeuta; autorresponsabilização do cliente
x Outro.” (p. 94) pelos acontecimentos
- [cliente] Culpa o terapeuta pelos
problemas; esquiva de se
responsabilizar pelos problemas
- [cliente] Cria conflito
desnecessário; criação desnecessária
de conflito
- [cliente] Expressa raiva
indiretamente – exemplo: sendo um
agressivo passivo; dificuldade do
cliente em expressar raiva
diretamente
- [cliente] Recusa-se a perdoar o
terapeuta; dificuldade em perdoar
- Outro [cliente com outra
dificuldade para lidar com conflitos]
308
outras dificuldades relacionadas à
identificação e manejo de conflitos
309
comprometido por outra pessoa - aumento da probabilidade de
e importar-se com os outros e intervir terapeuticamente de
suas necessidades.” (p. 94) acordo com a FAP
- ______
- ______
- Proximidade interpessoal,
simplesmente, se refere a estar
‘conectado em’ ou ‘próximo de’
outra pessoa definição de - “relacionamentos interpessoais
“proximidade interpessoal” próximos” caracterizados
(disposição para apresentar - aumento do grau de clareza
comportamentos vulneráveis à relacionado à “relacionamentos
punição interpessoal) - caracterizar “relacionamentos interpessoais próximos”
interpessoais próximos”
- Relacionamentos interpessoais (expressar sentimentos ao outro,
próximos são aqueles que envolvem ser comprometido com o outro e - aumento da probabilidade de
falar para os outros como se sente, se importar com as necessidades desenvolver relacionamento
ser comprometido por outra pessoa e do outro) interpessoal próximo com o cliente
importar-se com os outros e suas
necessidades características de - ______
relacionamentos interpessoais
íntimos (expressar sentimentos ao - ______
outro, ser comprometido com o outro
e se importar com as necessidades do
outro)
Trecho 57 - [cliente com] Medo de proximidade - caracterizar tipos de - tipos de dificuldades do cliente
ou apego; medo do cliente de dificuldades do cliente relacionadas à apresentar
x “Medo de proximidade relacionadas à apresentar
ou apego; “proximidade” interpessoal comportamentos vulneráveis à
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
x Dificuldade em expressar - [cliente com] Dificuldade em punição interpessoal (ex.: medo
proximidades e cuidados; expressar proximidades e cuidados; caracterizadas
do cliente de “proximidade”
310
x Dificuldade em ter dificuldade do cliente em expressar interpessoal; dificuldade do - aumento do grau de clareza
proximidade e receber “proximidade” e cuidados cliente em expressar relacionado a tipos de dificuldades
cuidados; - [cliente com] Dificuldade em ter “proximidade” e cuidados; do cliente relacionadas à
x Relutância em assumir proximidade e receber cuidados; dificuldade do cliente em estar apresentar comportamentos
riscos emocionais, lista: dificuldade do cliente em estar “próximo” interpessoalmente e vulneráveis à punição interpessoal
x Relutância em deixar de “próximo” interpessoalmente e receber cuidados; evitação
ser, verdadeiramente receber cuidados; relacionada à apresentar
comportamentos emocionais - aumento da probabilidade de
visto ou ouvido; - [cliente com] Relutância em identificar CRBs1 do cliente
x Dificuldade para vulneráveis à punição
assumir riscos emocionais, lista: interpessoal, como: resistência a - ______
conversar; evitação relacionada à apresentar
x Minimiza a importância deixar de ser visto ou ouvido;
comportamentos emocionais cliente com dificuldade para
do que fala/compartilha; vulneráveis à punição interpessoal - ______
x Fala demais sobre si; conversar; cliente minimiza a
- [cliente com] Relutância em deixar importância do que
x Não ouve bem;
de ser, verdadeiramente visto ou fala/compartilha; cliente fala
x Pede suporte demais; ouvido; resistência a deixar de ser demais sobre si; cliente não ouve
x Sente necessidade de não visto ou ouvido bem; cliente pede suporte demais;
se revelar; cliente sente necessidade de
x Muito invasivo ao - [cliente com] Dificuldade para
conversar; evitar autorrevelação; cliente
perguntar por pergunta sobre a vida pessoal do
experiências pessoais do - [cliente] Minimiza a importância do terapeuta de maneira invasiva;
terapeuta; que fala/compartilha; cliente insensível às necessidades
x Não tem consciência das - [cliente] Fala demais sobre si; do terapeuta – ex.: fica além do
necessidades do tempo na sessão, não deixa o
- [cliente] Não ouve bem;
terapeuta (exemplo: terapeuta falar –; cliente fala
ficando além do tempo - [cliente] Pede suporte demais;
demais e muito superficialmente;
na sessão, não deixando o - [cliente] Sente necessidade de não cliente com dificuldade em
terapeuta falar); se revelar; cliente sente necessidade confiar; cliente confia muito fácil,
x Fala demais e muito de evitar autorrevelação muito rápido; outras dificuldades
superficialmente; - [cliente] Muito invasivo ao do cliente relacionadas a
x Dificuldade em confiar; perguntar por experiências pessoais apresentar comportamentos
x Confia muito fácil, muito do terapeuta; cliente pergunta sobre a vulneráveis à punição
cedo; vida pessoal do terapeuta de maneira interpessoal)
x Outro.” (pp. 94-95) invasiva
311
- [cliente] Não tem consciência das
necessidades do terapeuta (exemplo:
ficando além do tempo na sessão,
não deixando o terapeuta falar);
cliente insensível às necessidades do
terapeuta (ex.: fica além do tempo na
sessão, não deixa o terapeuta falar)
- [cliente] Fala demais e muito
superficialmente;
- [cliente com] Dificuldade em
confiar;
- [cliente] Confia muito fácil, muito
cedo; rápido
- Outro [cliente com outra
dificuldade relacionada à revelação e
proximidade interpessoal. outras
dificuldades do cliente relacionadas a
apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
312
emocional” (relacionada a todos os - ______
tipos de emoções ou sentimentos)
- ______
- expressão “experiência
emocional” caracterizada como
relacionada a todos os tipos de
emoções ou sentimentos
- O termo ‘experiência emocional’ - aumento do grau de clareza
refere-se a todos os tipos de emoções relacionado à expressão
ou sentimentos, não somente “experiência emocional”
- caracterizar expressão
sentimentos ‘negativos’ tais como
“experiência emocional” como
tristeza, ansiedade, solidão, mas
relacionada a todos os tipos de - aumento da probabilidade de
também amor, orgulho, alegria,
emoções ou sentimentos caracterizar Classe E de tipos de
humor, etc. expressão “experiência
CRBs do FIAT-Q: identificar,
emocional” (relacionada a todos os
nomear e expressar emoções e
tipos de emoções ou sentimentos)
sentimentos
- ______
- ______
313
lembrar do evento ou interação
geradores do sentimento) - ______
314
x Focando demais nos - [cliente com] Dificuldade para sobre sentimentos; sentimentos do
sentimentos, incapaz de sentir e/ou expressar alegria, orgulho, cliente são muito instáveis e
controlar sua expressão; humor (círculo que se aplica); intensos; dificuldade do cliente
x Fala demais sobre - [cliente] Engaja-se em falas em prever em algum grau os
sentimentos; negativas sobre si quando sente próprios sentimentos e controlado
x Sentimentos são muito emoções; por eles; fusão do self do cliente
instáveis e intensos; com os próprios sentimentos;
- [cliente] Expressa sentimentos de cliente irrita ou afasta o
x Incapaz de ter uma maneira demasiadamente
perspectivas sobre os terapeuta pela forma como os
intensa; sentimentos são expressos; cliente
sentimentos, dominado
por eles e não consegue - [cliente] Focando demais nos evita ou suprime certos
separar; sentimentos, incapaz de controlar sua sentimentos; cliente descreve
x Irrita ou afasta o expressão; cliente enfatiza próprios sentimentos evitados e métodos de
terapeuta pela forma sentimentos e tem dificuldade em esquiva; outras dificuldades do
como os sentimentos são controlar sua expressão; cliente relacionadas à identificar,
expressos; - [cliente] Fala demais sobre nomear e expressar emoções e
x Evita ou suprime certos sentimentos; sentimentos)
sentimentos. Descreve - Sentimentos [do cliente] são muito
sentimentos evitados e instáveis e intensos;
métodos de esquiva;
- [cliente] Incapaz de ter perspectivas
x Outro.” (p. 95)
sobre os sentimentos, dominado por
eles e não consegue separar;
dificuldade do cliente em prever em
algum grau os próprios sentimentos e
controlado por eles; fusão do self do
cliente com os próprios sentimentos;
- [cliente se] Irrita ou afasta o
terapeuta pela forma como os
sentimentos são expressos;
- [cliente] Evita ou suprime certos
sentimentos. Descreve sentimentos
evitados e métodos de esquiva;
315
- Outro [cliente com outra
dificuldade relacionada à experiência
e expressão emocional]. outras
dificuldades do cliente relacionadas à
identificar, nomear e expressar
emoções e sentimentos
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
316
- categorias do comportamento
verbal de acordo com o Skinner
caracterizadas
- sistema de classificação do - aumento do grau de clareza
comportamento verbal da FAP relacionado às categorias do
Trecho 62
baseado na abordagem de Skinner comportamento verbal de acordo
“O sistema de classificação do - caracterizar as categorias do
categorias do comportamento verbal com o Skinner
comportamento verbal da FAP comportamento verbal de acordo
propostas por Skinner com o Skinner
baseado na abordagem de
Skinner (1957) pode ser útil para - abordagem de Skinner teoria - detectar CRBs - Detectar CRBs aumento da
detectar CRBs.” (p. 96) skinneriana probabilidade de identificar CRBs
- CRBs do cliente
- ______
- ______
- categorias de comportamento
verbal enfatizadas na FAP
Trecho 63 identificadas
“Essa seção oferece apenas um - aumento do grau de clareza
sumário breve; recorra a - sistema [de classificação do relacionado às categorias de
Kohlenberg e Tsai (1991) para comportamento verbal da FAP] comportamento verbal enfatizadas
uma descrição detalhada. Esse categorias do comportamento verbal - identificar categorias de na FAP (tatos e mandos)
sistema [de classificação do de acordo com Skinner comportamento verbal
comportamento verbal da FAP], - dois tipos de comportamentos enfatizadas na FAP (tatos e
- aumento da probabilidade de
essencialmente, foca em dois tipos verbais categorias do comportamento mandos)
definir categorias de
de comportamentos verbais que verbal enfatizadas na FAP (tatos e comportamento verbal enfatizadas
se diferenciam entre si em suas mandos) na FAP (tatos e mandos)
causas, ‘tatos’ e ‘mandos’.” (p.
96) - ______
- ______
317
- diferença funcional entre tatos e
mandos caracterizada
- sistema [de classificação do - aumento do grau de clareza
comportamento verbal da FAP] relacionado à diferença funcional
categorias do comportamento verbal entre tatos e mandos
de acordo com Skinner - caracterizar diferença funcional
- tipos de comportamentos verbais entre tatos e mandos
- aumento da probabilidade de
que se diferenciam entre si em suas definir tatos e mandos
causas diferença funcional entre tatos
e mandos - ______
- ______
- tato definido
- aumento do grau de clareza
relacionado à definição de tato
- sistema [de classificação do
comportamento verbal da FAP]
categorias do comportamento verbal - definir tato - aumento da probabilidade de
de acordo com Skinner identificar tatos do cliente
- tato - ______
- ______
- mando definido
- sistema [de classificação do
- aumento do grau de clareza
comportamento verbal da FAP]
relacionado à definição de mando
categorias do comportamento verbal - definir mando
de acordo com Skinner
- mando - aumento da probabilidade de
identificar mandos do cliente
318
- ______
- ______
- ______
- conhecimento sobre
Trecho 65
comportamento verbal relacionado
“Com o objetivo de utilizar as - utilizar as noções do
com o processo de identificar CRBs
noções do comportamento verbal - noções do comportamento verbal comportamento verbal relacionar
do cliente
para ajudar na detecção de conhecimento sobre comportamento conhecimento sobre
verbal comportamento verbal com o - aumento do grau de clareza a
CRBs, nesta parte a terminologia
processo de identificar CRBs respeito da relação entre
de Skinner é mantida de uma
conhecimento sobre
maneira mais consistente com
comportamento verbal com o
319
Barnes-Holmes, Barnes-Holmes e processo de identificar CRBs do
Cullinan (2000).” (p. 96) cliente
- ______
320
- vida diária do cliente vida cotidiana - mundo (. . .) dividido em
do cliente estímulos discriminativos (Sds)
- sessão terapêutica contexto localizados na sessão terapêutica,
terapêutico na vida diária do cliente ou em
ambas, terapia e vida diária tipos de
- estímulos discriminativos (Sds)
contextos dos estímulos
localizados na sessão terapêutica
discriminativos para
estímulos discriminativos para
comportamentos do cliente
comportamentos do cliente referentes - identificar tipos de contextos
identificados
à relação terapêutica dos estímulos discriminativos
para comportamentos do cliente - aumento do grau de clareza
- estímulos discriminativos (Sds)
(relação terapêutica, vida relacionado aos tipos de contextos
localizados na vida diária do cliente
cotidiana ou relação terapêutica dos estímulos discriminativos para
estímulos discriminativos para
Trecho 67 e vida cotidiana) comportamentos do cliente
comportamentos do cliente referentes
“De um ponto de vista terapêutico, à vida cotidiana dele
o mundo pode ser dividido em - estímulos discriminativos (Sds) - aumento da probabilidade de
estímulos discriminativos (Sds) localizados na terapia e vida diária identificar CRBs do cliente
localizados na sessão terapêutica, [do cliente] estímulos - ______
na vida diária do cliente ou em discriminativos para comportamentos
ambas, terapia e vida diária.” (p. do cliente referentes à relação
96) terapêutica e da vida cotidiana dele - ______
321
estímulos discriminativos para - aumento da probabilidade de
comportamentos do cliente referentes identificar CRBs do cliente
à vida cotidiana dele - ______
- estímulos discriminativos (Sds)
localizados na terapia e vida diária
[do cliente] estímulos - ______
discriminativos para comportamentos
do cliente referentes à relação
terapêutica e à vida cotidiana dele
- ______
322
- intervenção realizada em relação
aos comportamentos do cliente
controlados por estímulos
constituintes da relação terapêutica
- aumento do grau de clareza
- focar (. . .) as respostas [do relacionado intervenção em
cliente] que são controladas por relação aos comportamentos do
- (resposta [do cliente] (...) cliente controlados por estímulos
estímulos que ocorrem na sessão
controlada por um estímulo dentro da constituintes da relação terapêutica
terapêutica intervir em relação aos
sessão) comportamentos do cliente
comportamentos do cliente
controlados por estímulos
controlados por estímulos
constituintes da relação terapêutica - aumento da probabilidade de
constituintes da relação
avaliar intervenções terapêuticas
terapêutica
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
323
6. “Tenho passado muito comportamentos-problema em sua
tempo jogando vídeo- vida cotidiana
game.” - ______
7. “Tenho pensado sobre a
nossa sessão da semana
passada.” - ______
8. “Estou ficando para trás
no trabalho e sinto-me - comportamento do cliente no
estressado sobre isso” contexto terapêutico que é mais
Essas respostas iriam ser todas - problemas apresentados pelo cliente representativo dos
classificadas como tatos, mas comportamentos-problema comportamentos-problema dele na
apenas a resposta três é apresentados pelo cliente em sua vida cotidiana selecionado
vida cotidiana - destacar a resposta mais
controlada por um estímulo importante entre diversas emitidas - aumento do grau de clareza
dentro da sessão. É, portanto, a - resposta três é controlada por um pelo cliente, cujos problemas relacionado aos comportamentos
resposta mais clinicamente estímulo dentro da sessão [resposta apresentados são depressão e do cliente no contexto terapêutico
significativa, supondo que todas mais clinicamente significativa], ansiedade selecionar que representam os
as respostas são igualmente supondo que todas as respostas são comportamento do cliente no comportamentos-problema dele na
associadas aos problemas igualmente associadas aos problemas contexto terapêutico que é mais vida cotidiana
apresentados pelo cliente.” (pp. apresentados pelo cliente representativo dos
96-97) comportamento do cliente no comportamentos-problema dele
contexto terapêutico que é mais - aumento da probabilidade de
na vida cotidiana
representativo dos seus modelar CRBs2 do cliente
comportamentos-problema em sua - ______
vida cotidiana
- ______
Trecho 70 - Mandos são discursos relacionados - definir mando (comportamento - mando definido
“Mandos. Mandos são discursos a demandas, comandos, pedidos e relacionado a demandas. É - aumento do grau de clareza
relacionados a demandas, questões caracterizado por 1) ter sido relacionado à definição de mando
comandos, pedidos e questões. - Eles [mandos] têm as seguintes seguido de reforço específico no
Eles têm as seguintes características: (1) ocorrem porque passado; 2) sua intensidade varia
características: (1) ocorrem foram seguidos de reforçados de acordo com privação ou - aumento da probabilidade de
porque foram seguidos de específicos no passado; (2) sua estimulação aversiva e 3) é identificar mandos do cliente
324
reforçados específicos no intensidade varia de acordo com constituído por ampla classe de - ______
passado; (2) sua intensidade privação relevante ou estímulo estímulos discriminativos)
varia de acordo com privação aversivo; e (3) aparecem em uma
relevante ou estímulo aversivo; e ampla classe de estímulos - ______
(3) aparecem em uma ampla discriminativos definição de mando
classe de estímulos (comportamento relacionado a
discriminativos.” (p. 97) demandas. É caracterizado por 1) ter
sido seguido de reforço específico no
passado; 2) sua intensidade varia de
acordo com privação ou estimulação
aversiva e 3) é constituído por ampla
classe de estímulos discriminativos)
- Mandos [do cliente]
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
325
- aumento do grau de clareza
relacionado à função do
comportamento verbal do cliente
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente avaliar função do próprio
comportamento verbal
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
326
- topografias típicas de
comportamentos verbais de acordo
com padrão cultural no qual o
cliente está inserido caracterizadas
- aumento do grau de clareza
- Na cultura americana, ocasiões em relacionada a topografias típicas
que clientes dizem uma coisa, mas de comportamentos verbais de
- caracterizar topografias típicas
querem dizer outra, tendem a ser acordo com padrão cultural no
de comportamentos verbais de
CRBs1 topografias típicas de qual o cliente está inserido
acordo com padrão cultural no
comportamentos verbais de acordo
qual o cliente está inserido
com padrão cultural no qual o cliente
está inserido - aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
- comportamento caracterizado
Trecho 73
- uma declaração [do cliente] - aumento do grau de clareza
“A Figura 4.1 abaixo, indica a (exemplo: “Estou sentindo-me relacionado a características do
maneira em que uma declaração suicida”) pode ter significados ou - caracterizar comportamento comportamento
(exemplo: “Estou sentindo-me funções diferentes (uma descrição de (dois ou mais comportamentos
suicida”) pode ter significados ou sentimentos [tato] ou uma solicitação podem apresentar diferentes
funções diferentes (uma - aumento da probabilidade de
de reafirmação de cuidados [mando]) funções, mesmo com topografia
descrição de sentimentos [tato] identificar CRBs do cliente
característica do comportamento semelhantes)
ou uma solicitação de (pode apresentar diferentes funções, - ______
reafirmação de cuidados mesmo com topografia semelhantes)
[mando]) (. . .)” (p. 97)
- ______
327
“Você se importa comigo?”) comigo?”) podem ser, topograficamente podem ser - aumento do grau de clareza
podem ser, funcionalmente, funcionalmente, similares (indicando similares funcionalmente) relacionado a características do
similares (indicando uma uma necessidade de reafirmação de comportamento
necessidade de reafirmação de cuidados [mando]) similaridade na
cuidados [mando]).” (Acréscimo função de comportamentos do cliente
meu, p. 97) que diferem em suas topografias - aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
- função do comportamento do
cliente identificada
- aumento do grau de clareza
relacionado à função do
comportamento do cliente
Trecho 75 - declarações do cliente nem
“Em suma, as declarações do - declarações do cliente sempre devem ser tomadas - aumento da probabilidade de
cliente nem sempre devem ser comportamento do cliente literalmente avaliar função do identificar CRBs do cliente
tomadas literalmente.” (p. 98) comportamento do cliente - aumento da probabilidade do
cliente identificar função do
próprio comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
328
- aumento do grau de clareza
relacionado à multideterminação
do comportamento verbal
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
- ______
329
- controle de estímulo suplementar
adicional (. . .) influencia a resposta
influência de estímulos referente à
relação terapêutica sobre
comportamento do cliente no
contexto terapêutico
- controle de estímulo suplementar - aumento do grau de clareza
adicional influencia a resposta [do - avaliar influência de estímulo relacionado à influência de
cliente] influência de estímulos referente à relação terapêutica o estímulos referente à relação
referente à relação terapêutica sobre sobre comportamento do cliente terapêutica sobre comportamento
comportamento do cliente no no contexto terapêutico do cliente no contexto terapêutico
contexto terapêutico
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- ______
- ______
- função do comportamento do
- Múltiplas Causas [do
cliente identificada
comportamento do cliente]
multideterminação do - aumento do grau de clareza
Trecho 78 comportamento do cliente relacionado à função do
“Múltiplas causas podem - explicar por que um comentário comportamento do cliente
- comentário particular [do cliente]
explicar por que um comentário particular está sendo feito em um
está sendo feito em um momento
particular está sendo feito em momento particular avaliar
particular comportamento do cliente - aumento da probabilidade de
um momento particular, quando função do comportamento do
em situação terapêutica específica identificar CRBs do cliente
muitos outros também são cliente
possíveis.” (p. 98) - muitos outros [comentários do - aumento da probabilidade do
cliente] também são possíveis tipos cliente avaliar função do próprio
de comportamentos do cliente em comportamento
situação terapêutica específica
330
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- multideterminação do
comportamento relacionada com o
Behaviorismo Radical
- aumento do grau de clareza a
respeito da relação entre
multideterminação do
- Múltiplas Causas [do comportamento e Behaviorismo
- relacionar multideterminação
comportamento do cliente] Radical
do comportamento com o
multideterminação do
Behaviorismo Radical
comportamento
Trecho 79 - aumento da probabilidade de
“Múltiplas Causas e mandos e modelar CRBs2 do cliente
tatos disfarçados são significados - ______
behavioristas que,
tradicionalmente, se referem a
‘ocultos’, ‘latentes’ ou - ______
‘inconscientes’ ou apenas casos
em que o cliente pode dizer uma - “mando disfarçado” relacionado
coisa, mas estar querendo dizer com o Behaviorismo Radical
outra.” (p. 98)
- aumento do grau de clareza a
- cliente pode dizer uma coisa, mas respeito da relação entre “mando
estar querendo dizer outra disfarçado” e Behaviorismo
- relacionar “mando disfarçado” Radical
- mandos disfarçados [do cliente] com o Behaviorismo Radical
mandos disfarçados (mandos que
apresentam topografia típica de tato) - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
331
- ______
- ______
- comportamento caracterizado
como influenciado por variáveis
independente do sujeito identificar
tal influência
Trecho 80 - variáveis têm seus efeitos - aumento do grau de clareza
“Essas variáveis têm seus efeitos independentes da consciência do - caracterizar o comportamento relacionado às características do
independentes da consciência do cliente influência de variáveis sobre como influenciado por variáveis comportamento
cliente, no entanto, um mecanismo o comportamento do cliente independente do sujeito
interno, tal como o inconsciente, independente de ele identificar tal identificar tal influência
- aumento da probabilidade de
não necessita ser usado.” (p. 98) influência
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
332
- efeitos de interpretações
mentalistas do cliente a respeito do
comportamento avaliadas
- aumento do grau de clareza
relacionado aos efeitos de
- não necessita ser usado
interpretações mentalistas do
- mecanismo interno, tal como o [mecanismo interno, tal como o
cliente a respeito do
inconsciente interpretações inconsciente]
comportamento
mentalistas a respeito do avaliar efeitos de interpretações
comportamento mentalistas do cliente a respeito
do comportamento - aumento da probabilidade de
planejar intervenções terapêuticas
- ______
- ______
333
- ______
- ______
334
- variáveis ‘sutis’ [que controlam o (ação do cliente controlada por
comportamento do cliente] variáveis variáveis “implícitas”)
“implícitas” controladoras do
comportamento do cliente
- aumento da probabilidade de
identificar “metáforas” no
comportamento do cliente
- ______
- ______
335
- variável sutil [uma experiência “explícita” controladora de seu
terapêutica prejudicial] variável próprio comportamento e interação
“implícita” controladora do entre terapeuta e cliente
comportamento do cliente funcionalmente semelhante à
(relacionada a interação entre situação descrita pelo cliente
terapeuta e cliente funcionalmente
semelhante à situação descrita pelo
cliente) - aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
336
de avaliar função do
comportamento do cliente
- ______
- ______
- função do comportamento do
cliente identificada
- aumento do grau de clareza
relacionado à função do
comportamento do cliente
- comportamento verbal [do cliente]
- declarações do cliente - interpretar o significado das
- aumento da probabilidade de
comportamento do cliente declarações do cliente avaliar
consequenciar diferencialmente
- significado das declarações do função do comportamento do
comportamento do cliente
cliente função do comportamento do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente
cliente avaliar função do próprio
comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
337
mais compreendidos por meio do determinante do comportamento do - aumento da probabilidade de
conhecimento do contexto e da cliente avaliar função do comportamento
história que levaram à sua do cliente
ocorrência.” (p. 98) - aumento da probabilidade do
cliente identificar contexto
determinante do seu próprio
comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- história de contingências
determinante do comportamento do
cliente caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à história de
- palavras, asserções, comentários, contingências determinante do
explicações, razões e até teorias [do - conhecimento da história [do comportamento do cliente
cliente] comportamento do cliente cliente] que levaram à sua
ocorrência [de palavras,
- história [do cliente] que levaram à asserções, comentários, - aumento da probabilidade de
sua ocorrência [de palavras, explicações, razões e até teorias avaliar função do comportamento
asserções, comentários, explicações, caracterizar história de do cliente
razões e até teorias] história de contingências determinante do
contingências determinante do - aumento da probabilidade do
comportamento do cliente cliente identificar história de
comportamento do cliente
contingências determinante do seu
próprio comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
338
- interpretação [da descrição da
cliente de seu estúdio bagunçado]
como uma metáfora de como ela
via a terapia aumento da
probabilidade de identificar
avaliação do cliente em relação à
terapia
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação se
- descrição da cliente de seu estúdio descrição do cliente em relação a
- [interpretar descrição do cliente] aspecto da sua própria vida é uma
bagunçado descrição do cliente em como uma metáfora de como ela
Trecho 86 relação a aspecto da sua própria vida metáfora da avaliação do cliente
via a terapia avaliar se descrição em relação à terapia
“Neste trecho, a descrição da - como ela [cliente] via a terapia do cliente em relação a aspecto da
cliente de seu estúdio bagunçado avaliação do cliente em relação à sua própria vida é uma metáfora
foi interpretada como uma terapia da avaliação do cliente em relação - discussão produtiva das formas
metáfora de como ela via a à terapia pelas quais a sua terapia [da
terapia, levando a uma discussão cliente] pudesse ser estruturada
produtiva das formas pelas quais para ser mais útil e menos
a sua terapia pudesse ser opressiva, enquanto experiência pra
estruturada para ser mais útil e ela aumento da probabilidade de
menos opressiva, enquanto identificar CRBs do cliente
experiência para ela.” (p. 100)
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- formas pelas quais a sua [da cliente] - discussão produtiva das formas - discussão produtiva das formas
terapia pudesse ser estruturada para pelas quais a sua terapia [do pelas quais a sua terapia [da
ser mais útil e menos opressiva, cliente] pudesse ser estruturada cliente] pudesse ser estruturada
enquanto experiência para ela para ser mais útil e menos para ser mais útil e menos
características do processo opressiva, enquanto experiência opressiva, enquanto experiência pra
terapêutico que aumentam a pra ela avaliar com o cliente ela características do processo
339
probabilidade de promover características do processo terapêutico que aumentam a
progressos terapêuticos do cliente terapêutico que aumentam a probabilidade do cliente apresentar
probabilidade do cliente progressos terapêuticos
apresentar progressos terapêuticos identificadas
- aumento do grau de clareza
relacionado às características do
processo terapêutico que
aumentam a probabilidade do
cliente apresentar progressos
terapêuticos
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar características
do processo terapêutico que
aumentam sua probabilidade de
apresentar progressos terapêuticos
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- teoria skinneriana do
Trecho 87
- abordagem behaviorista (. . .) [da] comportamento verbal
“A abordagem behaviorista para linguagem teoria skinneriana do caracterizada
- interpretar a linguagem
interpretar a linguagem pode ser comportamento verbal caracterizar teoria skinneriana do - aumento do grau de clareza
um instrumento poderoso para a
- linguagem comportamento verbal comportamento verbal relacionado à teoria skinneriana
detecção de CRBs” (p. 100)
- CRBs do cliente do comportamento verbal
340
- detecção de CRBs aumento da
probabilidade de identificar CRBs
do cliente
- ______
- ______
- avaliação se comportamento do
cliente é uma metáfora que disfarça
um problema mais importante
- o que cliente diz descrição do realizada
cliente referente à situação - aumento do grau de clareza
“problema” em sua vida - [sugere] que o que cliente diz relacionado à avaliação se
Trecho 88 pode ser, de fato, uma metáfora
- problema mais importante [do comportamento do cliente é uma
“e sugere que o que cliente diz que disfarça o problema mais metáfora que disfarça um problema
cliente] principais dificuldades do
pode ser, de fato, uma metáfora importante avaliar se mais importante
cliente
que disfarça o problema mais comportamento do cliente é uma
importante.” (p. 100) - metáfora [do cliente] que disfarça o metáfora que disfarça um
problema mais importante esquiva do problema mais importante - aumento da probabilidade de
cliente em relação às suas principais identificar CRBs do cliente
dificuldades por meio de “metáforas”
- ______
- ______
341
cliente abordar nesse momento.” - cliente (. . .) falando sobre o com pessoa participante da vida aspectos da relação do cliente com
(p. 100) relacionamento com um amigo cotidiana dele pessoa participante da vida
descrição do cliente a respeito de cotidiana dele
aspectos da sua relação com pessoa
participante da sua vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
- cliente abordar nesse momento identificar CRBs do cliente
[relacionamento com um amigo]
contexto específico em que cliente - aumento da probabilidade do
descreve aspecto de sua relação com cliente avaliar similaridade entre
pessoa participante da vida cotidiana aspectos da relação terapêutica e
dele aspectos da relação do cliente com
pessoa participante da vida
cotidiana dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
342
entre seus próprios sentimentos por
pessoa participante da sua vida
cotidiana e pelo terapeuta
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- avaliação se há similaridade
entre a relação terapêutica e
descrição do cliente relacionada a
evento da vida dele realizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação se há
- o cliente descreve um evento
similaridade entre a relação
durante a semana descrição do - perguntar-se: o que na relação
Trecho 91 terapêutica e descrição do cliente
cliente relacionada a evento da sua terapêutica poderia ter em comum
“Se o cliente descreve um evento relacionada a evento da vida dele
vida com tal evento [que o cliente
durante a semana, o que na descreveu]? avaliar se há
- o que na relação terapêutica poderia
relação terapêutica poderia ter similaridade entre a relação - aumento da probabilidade de
ter em comum com tal evento
em comum com tal evento?” (p. terapêutica e descrição do cliente identificar CRBs do cliente
similaridade entre a relação
100) relacionada a evento da vida dele
terapêutica e descrição do cliente - aumento da probabilidade do
relacionada a evento da vida dele cliente identificar similaridade
entre evento ocorrido durante a
semana e a relação terapêutica
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
343
que poderão estar influenciando classificação do comportamento - aumento do grau de clareza
os comentários do cliente.” (p. da FAP relacionado à avaliação do
100) comportamento do cliente por meio
do sistema de classificação da FAP
- aumento da probabilidade de
formular hipótese sobre influência
de variáveis “implícitas” em
relação ao comportamento do
cliente no contexto terapêutico
- aumento da probabilidade do
cliente avaliar o próprio
comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- sistema de classificação do
comportamento da FAP
caracterizado
- aumento do grau de careza
relacionado ao sistema de
- caracterizar o sistema de
classificação do comportamento da
- sistema de classificação da FAP classificação do comportamento
FAP
sistema de classificação da FAP para da FAP (definição de variáveis
avaliar função do comportamento “implícitas” e variáveis
verbal do cliente “explícitas”; mandos e tatos - aumento da probabilidade de
disfarçados) avaliar o comportamento do cliente
por meio do sistema de
classificação da FAP
- ______
344
- ______
- ______
Trecho 93 - [comentários do cliente] - coletar informações para ajudar - informações coletadas para ajudar
comportamento do cliente a confirmá-la ou rejeitá-la [a a confirmá-la ou rejeitá-la [a
“Uma vez que a hipótese [sobre as hipótese] coletar informações hipótese] informações coletadas
variáveis sutis, que poderão estar - hipótese [sobre as variáveis sutis, para avaliar hipótese sobre para avaliar hipótese sobre
influenciando os comentários do que poderão estar influenciando os influência de variáveis influência de variáveis “implícitas”
345
cliente] está feita, informações comentários do cliente] hipótese “implícitas” sobre comportamento sobre comportamento do cliente no
adiante podem ser coletadas sobre influência de variáveis do cliente no contexto terapêutico contexto terapêutico
para ajudar a confirmá-la ou “implícitas” sobre comportamento do - aumento do grau de clareza
rejeitá-la.” (p. 100) cliente no contexto terapêutico relacionado a informações para
avaliar hipótese sobre influência de
variáveis “implícitas” sobre
comportamento do cliente no
contexto terapêutico
- aumento da probabilidade de
avaliar hipótese sobre influência de
variáveis “implícitas” sobre
comportamento do cliente no
contexto terapêutico
- _____
- _____
346
- aumento da probabilidade do
cliente identificar influência de
variáveis “implícitas” sobre seu
comportamento no contexto
terapêutico
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
347
algumas vezes um charuto é, de - nem todos os comportamentos - aumento do grau de clareza
fato, um charuto – nem todos os dentro da sessão são clinicamente relacionado aos deslizes no
comportamentos dentro da sessão relevantes ausência de necessidade comportamento verbal do cliente
são clinicamente relevantes.” (p. de comportamento do cliente no
100) contexto terapêutico ser CRB
- aumento da probabilidade de
avaliar função de deslizes no
comportamento verbal do cliente
- ______
- ______
- ausência de necessidade de
comportamento do cliente no
contexto terapêutico ser CRB
caracterizar
- deslizes skinnerianos podem ou não
- aumento do grau de clareza
ser clinicamente relevantes
relacionado à ausência de
características de deslizes no
necessidade de comportamento do
comportamento verbal do cliente - caracterizar ausência de cliente no contexto terapêutico ser
(podem ou não serem CRBs) necessidade de comportamento CRB
- nem todos os comportamentos do cliente no contexto terapêutico
dentro da sessão são clinicamente ser CRB
relevantes ausência de necessidade - aumento da probabilidade de
de comportamento do cliente no avaliar função dos comportamentos
contexto terapêutico ser CRB do cliente no contexto terapêutico
- ______
- ______
348
- hipótese de topografia do
comportamento do cliente não
corresponder (de acordo com
padrão da cultura na qual ele está
- sistema da FAP para classificação inserido) com função do
do comportamento verbal do cliente comportamento dele avaliada
sistema de classificação da FAP para - aumento do grau de clareza
avaliar comportamento do cliente relacionado à hipótese de
Trecho 96 - comportamento verbal do cliente topografia do comportamento do
“Globalmente, o sistema da FAP cliente não corresponder (de
- o que foi dito [pelo cliente] - [explorar] significados acordo com padrão da cultura na
para classificação do comportamento do cliente alternativos para o que foi dito
comportamento verbal do cliente qual ele está inserido) com função
- significados alternativos para o que [pelo cliente], tal que problemas do comportamento dele
permite aos terapeutas interpessoais mais significativos e
explorarem significados foi dito [pelo cliente] hipótese de
topografia do comportamento do profundos podem ser
alternativos para o que foi dito, identificados avaliar função do - problemas interpessoais [do
tal que problemas interpessoais cliente não corresponder (de acordo
com padrão da cultura na qual ele comportamento do cliente cliente] mais significativos e
mais significativos e profundos profundos (. . .) identificados
podem ser identificados.” (p. 100) está inserido) com função do
comportamento dele aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- problemas interpessoais mais
significativos e profundos CRBs do - aumento da probabilidade do
cliente cliente avaliar função do próprio
comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
349
- aumento da probabilidade de
intervir terapeuticamente por meio
da Regra 2 da FAP
- ______
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
350
- CRBs2 do cliente evocados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade de
- desenvolver CRBs2 modelar
- CRBs2 CRBs2 do cliente avaliar intervenções terapêuticas
CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
351
histórias únicas do cliente (. . .)” circunstâncias e história de - aumento do grau de clareza
(p. 100) contingências da vida dele relacionado às características dos
CRBs do cliente
- aumento da probabilidade de
caracterizar circunstâncias e
história de contingências da vida
do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
- circunstâncias únicas do cliente - caracterizar circunstâncias de relacionar CRBs do cliente com
circunstâncias de vida do cliente vida do cliente circunstâncias e história de
contingências da vida dele
- aumento da probabilidade do
cliente caracterizar circunstâncias
da própria vida do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
352
- história de contingências do
cliente caracterizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à história de
contingências do cliente
- aumento da probabilidade de
- histórias únicas do cliente história - caracterizar história de relacionar CRBs do cliente com
de contingências da vida do cliente contingências do cliente circunstâncias e história de
contingências da vida dele
- aumento da probabilidade do
cliente caracterizar sua própria
história de contingências
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
353
com circunstâncias e história de
contingências da vida dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
construir vínculo terapêutico
354
- aumento da probabilidade do
cliente carazterizar próprias
dificuldades na vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- comportamento-problema do
cliente relacionada com potencial
da FAP de evocar CRBs dele
- aumento do grau de clareza a
Trecho 102 - cliente ansioso, depressivo ou tem respeito da relação entre
dificuldades para seguir um curso de comportamento-problema do
“Se um cliente é ansioso, - evocar CRBs relevantes
ação comportamento-problema do cliente e o potencial da FAP de
depressivo ou tem dificuldades relacionar comportamento-
cliente evocar CRBs dele
para seguir um curso de ação, problema do cliente com
então quase qualquer tipo de - CRBs relevantes [do cliente]
potencial da FAP de evocar CRBs
psicoterapia tem o potencial para - potencial para evocar CRBs dele - CRBs relevantes aumento da
evocar CRBs relevantes.” (p. relevantes potencial da FAP de probabilidade de evocar CRBs do
100) evocar CRBs do cliente cliente
- ______
- ______
355
- aumento da probabilidade de
evocar CRBs do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
356
- problemas íntimos [do cliente] - ênfase de intervenções de acordo
dificuldades do cliente em se com a FAP identificada
relacionar intimamente (dificuldades do cliente em se
- habilidade [do cliente] de confiar relacionar intimamente)
realmente nos outros habilidade do - caracterizar ênfase de - aumento do grau de clareza
cliente em confiar nos outros intervenções de acordo com a relacionado à ênfase de
- habilidade [do cliente] de assumir FAP (dificuldades do cliente em intervenções de acordo com a FAP
riscos interpessoais habilidade do se relacionar intimamente, como (dificuldades do cliente em se
cliente de apresentar habilidade do cliente em confiar relacionar intimamente)
comportamentos vulneráveis à nos outros, de apresentar
punição interpessoal comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal, de agir - aumento da probabilidade de
- habilidade do [cliente] de ser autenticamente, de dar e receber discriminar dificuldades do cliente
Trecho 104 autêntico habilidade do cliente em amor) relacionadas à intimidade
“(. . .) [A FAP, contudo, foca, agir autenticamente
- ______
além disso] nos problemas - habilidade [do cliente] de dar e
íntimos tais como a habilidade de receber amor
confiar realmente nos outros, - ______
assumir riscos interpessoais, ser
autêntico e dar e receber amor.”
- dificuldades do cliente
(p. 100)
relacionadas à intimidade
discriminada de outras dificuldades
- aumento do grau de clareza
relacionado às dificuldades do
- focar nos problemas íntimos [do cliente relacionadas à intimidade
- problemas íntimos [do cliente]
cliente] discriminar dificuldades
dificuldades do cliente em se
do cliente relacionadas à
relacionar intimamente - aumento da probabilidade de
intimidade de outras dificuldades
evocar CRBs do cliente
relacionados à intimidade
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
357
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
- [ser] presente identificar CRBs
- terapeutas evocar CRBs do cliente
do cliente
- aumento da probabilidade do
Trecho 105 cliente apresentar CRBs
“Assim, a FAP pede para que
terapeutas sejam presentes e - aumento da probabilidade de
estruturem suas terapias de uma melhora clínica do cliente
maneira que não seja,
normalmente, encontrada em - FAP diferenciada de outras
outras terapias behavioristas.” terapias analítico-comportamentais
(pp. 100-101)
- aumento do grau de clareza
[Analisado com base no Trecho relacionado às características da
104] FAP
- FAP
- diferenciar FAP de outras
- outras terapias behavioristas terapias analítico-
terapias analítico-comportamentais - aumento da probabilidade de
comportamentais
diferentes da FAP estruturar a terapia de acordo com
a FAP
- ______
- ______
358
- terapia estruturada de acordo
com a FAP
- aumento do grau de clareza
relacionado à estrutura da terapia
- [estruturar] a terapia de uma de acordo com a FAP
maneira que não seja,
- FAP normalmente, encontrada em
- aumento da probabilidade de
- outras terapias behavioristas outras terapias behavioristas
modelar CRBs2 do cliente
estruturar a terapia de acordo com
a FAP - aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
359
- etapas necessárias para construir
relação terapêutica evocativa
implementadas
- aumento do grau de clareza
relacionado às etapas necessárias
para construir relação terapêutica
- Implementar os passos evocativa
- passos necessários para criar uma
necessários para criar uma relação
relação terapêutica evocativa etapas
terapêutica evocativa implementar
necessárias para construir relação - aumento da probabilidade de
etapas necessárias para construir
terapêutica evocativa construir relação terapêutica
relação terapêutica evocativa
evocativa
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
360
- comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal apresentados
ao cliente
- aumento do grau de clareza
relacionado aos próprios limites de
intimidade em relação ao cliente
- riscos [do terapeuta]
comportamentos vulneráveis à - [assumir riscos] apresentar
- relação terapêutica evocativa
punição interpessoal a serem comportamentos vulneráveis à
aumento da probabilidade de
apresentados pelo terapeuta ao punição interpessoal ao cliente
construir relação terapêutica
cliente
evocativa
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
361
- próprios limites de intimidade
demonstrados ao cliente
- aumento do grau de clareza
relacionado aos próprios limites de
intimidade
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- terapeuta mantendo-se
apresentando comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
- ser corajoso
- riscos [que terapeuta pode assumir] independente da probabilidade de
Trecho 107 comportamentos do terapeuta - arriscar punição do cliente
“Tais riscos [que terapeuta pode vulneráveis à punição interpessoal a - perseverar - aumento do grau de clareza
assumir] envolvem serem serem apresentados ao cliente - aguentar o medo da dificuldade relacionado a manter-se
corajosos e terem uma força moral - dificuldade [do terapeuta] manter-se apresentando apresentando comportamentos
ou mental para arriscar, para estimulação aversiva para o terapeuta comportamentos vulneráveis à vulneráveis à punição interpessoal
perseverar e para aguentar o punição interpessoal independente independente da probabilidade de
medo da dificuldade.” (p. 101) - medo da dificuldade medo do
da probabilidade de punição do punição do cliente
terapeuta de estimulação aversiva
cliente
- aumento da probabilidade avaliar
próprios limites de intimidade
362
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
363
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
364
métodos terapêuticos evocativos; ambiente terapêutico que evoque
e (3) o terapeuta servir como CRBs do cliente
instrumento de mudança.” (p.
101)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- procedimentos terapêuticos
evocativos de CRBs caracterizados
- aumento do grau de clareza
relacionado a procedimentos
- métodos (. . .) sobre a Regra 2
terapêuticos evocativos de CRBs
procedimentos característicos da
Regra 2 da FAP - caracterizar procedimentos
- Métodos terapêuticos evocativos terapêuticos evocativos de CRBs - aumento da probabilidade de
procedimentos terapêuticos implementar procedimentos
evocativos terapêuticos evocativos de CRBs
- ______
- ______
- procedimentos terapêuticos
- métodos (. . .) sobre a Regra 2 evocativos de CRBs implementados
procedimentos característicos da - empregar métodos terapêuticos
Regra 2 da FAP - aumento do grau de clareza
evocativos implementar
relacionado a procedimentos
- Métodos terapêuticos evocativos procedimentos terapêuticos
terapêuticos evocativos de CRBs do
procedimentos terapêuticos evocativos de CRBs
cliente
evocativos
365
- aumento da probabilidade de
avaliar procedimentos terapêuticos
evocativos de CRBs implementados
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 110 - termos analítico comportamental - caracterizar terminologia - terminologia básica para se
“Em termos analítico terminologia básica para se referir a básica para se referir a processos referir a processos analítico-
comportamental, estes métodos processos analítico-comportamentais analítico-comportamentais comportamentais caracterizada
366
[da Regra 2] são visto como - aumento do grau de clareza
operações estabelecedoras” (p. relacionado à terminologia básica
101) para se referir a processos
analítico-comportamentais
- aumento da probabilidade de
definir operações estabelecedoras
- ______
- ______
- operações estabelecedoras
definida
- aumento do grau de clareza
relacionado à definição de
operações estabelecedoras
- ______
- métodos [da Regra 2] - ver métodos como operações - métodos [da Regra 2] vistos como
procedimentos característicos da estabelecedoras relacionar operações estabelecedoras
Regra 2 da FAP procedimentos característicos da procedimentos característicos da
Regra 2 da FAP com operações Regra 2 da FAP relacionados com
- operações estabelecedoras estabelecedoras operações estabelecedoras
367
- aumento do grau de clareza a
respeito da relação entre
procedimentos característicos da
Regra 2 da FAP e operações
estabelecedoras
- ______
- ______
- ______
- procedimentos característicos da
Regra 2 da FAP implementados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos procedimentos
característicos da Regra 2 da FAP
Trecho 111
“neste sentido, eles [métodos da - CRBs [evocados] aumento da
Regra 2] não somente evocam probabilidade de evocar CRBs do
CRBs (e.g., apresentar estímulo - CRBs [do cliente] - [usar] métodos [da Regra 2] cliente
discriminativo para CRBs), mas implementar procedimentos - terapeuta [estabelecido] como um
- comportamento do cliente característicos da Regra 2 da FAP
também estabelecem o terapeuta reforçador eficaz do
como um reforçador eficaz do comportamento do cliente aumento
comportamento do cliente.” (p. da probabilidade do terapeuta
101) adquirir função de estímulo
reforçador para o comportamento
do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
368
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
369
terapeuta como reforçador eficaz
do comportamento do cliente)
- ______
370
estabelecer o terapeuta como de estímulo reforçador para o
reforçador eficaz do comportamento comportamento do cliente
do cliente)
- FAP - aumento da probabilidade de
reforçar diferencialmente CRBs do
cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
371
da FAP podem começar a - interações ao vivo interações entre - aumento do grau de clareza
estruturar o ambiente terapeuta e cliente no contexto relacionado ao planejamento do
terapêutico para preparar o terapêutico ambiente terapêutico para
cliente para uma terapia intensa preparar o cliente para
e evocativa que se foca em intervenções sobre a relação
interações ao vivo.” (p. 101) terapêutica
- aumento da probabilidade de
preparar cliente para intervenções
sobre a relação terapêutica
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
372
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
avaliar a “racional da FAP”
373
(processo de funcionamento da
FAP)
- ______
- ______
- importância de clientes
identificarem premissa da FAP
(ênfase no comportamento do
cliente no contexto terapêutico)
Trecho 116 caracterizada
- FAP - aumento do grau de clareza
“A fim de fazer com que a FAP
seja mais efetiva, é importante - premissa [da FAP] relacionado à importância de
que os clientes entendam sua - importante que os clientes clientes identificarem premissa da
premissa – que o terapeuta irá entendam sua premissa [da FAP] - caracterizar importância de FAP (ênfase no comportamento do
tentar identificar formas para importância de clientes identificarem clientes identificarem premissa da cliente no contexto terapêutico)
que os problemas da vida do premissa da FAP FAP
cliente lá fora surjam dentro da - problemas da vida do cliente - aumento da probabilidade de
relação terapêutica, porque tal comportamentos-problema do cliente descrever “racional da FAP”
foco ao vivo facilita a mais na vida cotidiana dele (processo de funcionamento da
poderosa mudança.” (p. 101) FAP) ao cliente
- ______
- ______
374
- premissa da FAP demonstrada ao
cliente
- aumento do grau de clareza
relacionado à demonstração da
premissa da FAP ao cliente
- FAP
- premissa [da FAP] - demonstrar ao cliente a
- FAP (. . .) mais efetiva aumento
- importante que os clientes premissa da FAP (de que
da probabilidade de modelar
entendam sua premissa [da FAP] intervenções sobre o
CRBs2 do cliente
importância de clientes identificarem comportamento do cliente na
premissa da FAP relação terapêutica apresentam - clientes entendam sua premissa
maior probabilidade de melhora [da FAP] aumento da probabilidade
- problemas da vida do cliente do cliente caracterizar premissa da
clínica do cliente)
comportamentos-problema do cliente FAP
na vida cotidiana dele
375
evocar comportamentos-problema
do cliente na relação terapêutica
- ______
- ______
- ______
376
compreenda isso totalmente.” (p. da FAP” (processo de funcionamento
101) da FAP) ao cliente - aumento da probabilidade de
apresentar “racional da FAP”
(processo de funcionamento da
FAP) ao cliente para evocar CRBs
dele
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
377
- cliente compreenda isso [racional
da FAP] totalmente aumento da
probabilidade do cliente identificar
“racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 119
“A seguir, são apresentadas duas - racional da FAP - declarações da racional da FAP
amostras de declarações da
racional da FAP.” (p. 101)
378
- ______
- ______
379
descrição da “racional da FAP”
(processo de funcionamento da
FAP) para demonstrar uma
postura terapêutica
- ______
- ______
380
- “racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
apresentada ao cliente para evocar
CRBs dele
- aumento da grau de clareza
relacionado à apresentação da
- racional [da FAP] “racional da “racional da FAP” (processo de
FAP” (processo de funcionamento da funcionamento da FAP) ao cliente
FAP) - [declarar] racional [da FAP] para evocar CRBs dele
- racional [da FAP] são destinadas a apresentar “racional da FAP”
serem evocativas função de (processo de funcionamento da
- declarações da racional [da FAP]
descrever a “racional da FAP” FAP) ao cliente
serem evocativas aumento da
(processo de funcionamento da FAP) probabilidade de evocar CRBs do
ao cliente (evocar CRBs do cliente) cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
381
a probabilidade de melhora clínica
do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- ______
382
- Versão de alto risco terapêutico [da processo terapêutico de acordo cliente dos resultados esperáveis
racional da FAP] com a FAP do processo terapêutico de acordo
com FAP
- aumento da probabilidade de
avaliar expectativas do cliente em
relação ao processo terapêutico
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
383
probabilidade de melhora clínica do
cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
384
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
385
- aumento do grau de clareza
relacionado ao destaque ao cliente
de que serão atribuídas tarefas
terapêuticas de acordo com o
repertório comportamental do
cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
386
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
387
acontecendo de legal pra você na [terapêutica] aspectos da relação nossa relação [terapêutica] relação terapêutica agradáveis
nossa relação e o que precisa ser terapêutica agradáveis para o cliente destacar ao cliente que o terapeuta para o cliente
modificado.” (p. 102) - continuamente processo terapêutico avaliará continuamente os - aumento do grau de clareza
aspectos da relação terapêutica relacionado ao destaque ao cliente
agradáveis para o cliente de que o terapeuta avaliará
continuamente os aspectos da
relação terapêutica agradáveis
para o cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
388
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 129
“O tipo de terapia que eu farei é - tipo de terapia
chamada de Psicoterapia - fazer FAP
- FAP
Analítica-Funcional (FAP).” (p.
102)
389
filosóficos da FAP (Behaviorismo
Radical)
- aumento da probabilidade de
intervir terapeuticamente de
acordo com a FAP
- ______
- ______
- ______
390
modalidades terapêuticas diferentes
da FAP - aumento da probabilidade de
- [momento] apropriado pertinência modelar CRBs2 do cliente
de implementar procedimentos - aumento da probabilidade do
terapêuticos característicos de cliente apresentar CRBs
modalidades terapêuticas diferentes
da FAP
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
391
“As pessoas mais satisfeitas estão - aumento do grau de clareza
em contato com elas mesmas e relacionado aos comportamentos
estão aptas a serem efetivas de pessoa satisfeitas
interpessoalmente. Elas são
capazes de falar e agir,
compassivamente, sobre suas - aumento da probabilidade de
verdades e dons e são capazes de destacar ao cliente as
se doar inteiramente e receber características dos
amor. A FAP irá focar em trazer comportamentos de pessoas
à tona o seu melhor. A fim de satisfeitas, a ênfase da FAP em
fazer isso, você precisa evocar comportamentos produtores
primeiramente estar em contato de benefícios e a necessidade, para
com você mesmo, com a sua tanto, de primeiro caracterizar e
essência, (exemplo: necessidades, identificar o próprio
sentimentos, anseios, medos, comportamento
valores, sonhos, missões).” (p. - ______
102)
- _______
392
evocar comportamentos produtores
de benefícios e a necessidade, para
tanto, de primeiro o cliente
caracterizar e identificar o próprio
comportamento
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
393
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
394
- Todos os aspectos de sua
experiência [do cliente] (. . .)
abordados, incluindo mente, corpo,
sentimentos e espírito aspectos das
experiência do cliente (emoções,
sentimentos, pensamentos, ações)
avaliados
- aumento do grau de clareza
- Abordar todos os aspectos de
relacionado aos aspectos das
- aspectos de sua experiência [do sua [do cliente] experiência,
experiência do cliente (emoções,
cliente], incluindo mente, corpo, incluindo mente, corpo,
sentimentos, pensamentos, ações)
sentimentos e espírito aspectos das sentimentos e espírito
experiência do cliente (emoções, avaliar aspectos da experiência
sentimentos, pensamentos, ações) do cliente (emoções, sentimentos, - aumento da probabilidade de
pensamentos, ações) modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente avaliar aspectos das
próprias experiências (emoções,
sentimentos, pensamentos, ações)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
395
você em qualquer momento.” (p.
102) - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
396
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- avaliação do grau de
apresentação do cliente de
comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal que
provavelmente produz mais
benefícios ao cliente realizada
- aumento do grau de clareza
- ponto, fora de sua zona de conforto relacionado ao grau de
pode ser melhor para você [cliente] apresentação do cliente de
- avaliar grau de apresentação do comportamentos vulneráveis à
em qualquer momento grau de
cliente de comportamentos punição interpessoal que
apresentação do cliente de
vulneráveis à punição provavelmente produz mais
comportamentos vulneráveis à
interpessoal que provavelmente benefícios ao cliente
punição interpessoal que
produz mais benefícios ao cliente
provavelmente produz mais
benefícios a ele
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
397
surjam comigo, que também importância de enfatizar intervenções comigo, que também surjam com do cliente com pessoa participante
surjam com outras pessoas em sobre aspectos da relação terapêutica outras pessoas em sua vida da vida cotidiana dele
sua vida.” (p. 102) - outras pessoas em sua vida [do destacar ao cliente a importância - aumento do grau de clareza
cliente] pessoas participantes da vida de enfatizar intervenções sobre relacionado ao destaque ao cliente
cotidiana do cliente aspectos da relação terapêutica da importância de enfatizar
que são semelhantes a aspectos da intervenções sobre aspectos da
- [cliente com] questões (positivas ou relação do cliente com pessoa
negativas) ou dificuldades que relação terapêutica que são
participante da vida cotidiana dele semelhantes a aspectos da relação
surjam comigo [terapeuta], que
também surjam com outras pessoas do cliente com pessoa participante
em sua vida similaridade entre da vida cotidiana dele
dificuldades do cliente com o
terapeuta e com pessoas participantes - aumento da probabilidade de
da vida cotidiana dele modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
398
terapêutica ele poderá desenvolver
“senso de domínio da própria
vida” (do cliente)
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- espaço que você [cliente] ocupa - Considerar o espaço que você - destaque realizado ao cliente de
Trecho 139 comigo [terapeuta] na terapia relação [cliente] ocupa comigo na terapia que o terapeuta avaliada o
terapêutica como sagrado destacar ao cliente processo terapêutico como sagrado
que o terapeuta avaliada o
399
“Considero o espaço que você processo terapêutico como - aumento do grau de clareza
ocupa comigo na terapia como sagrado relacionado ao destaque ao cliente
sagrado” (p. 102) de que o terapeuta avaliada o
processo terapêutico como sagrado
- ______
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- ______
- [terapeuta] privilegiado em
embarcar em uma jornada de
exploração e crescimento com você
[cliente] destaque realizado ao
cliente de que o terapeuta se sente
privilegiado por participar do
processo de exploração e
- embarcar em uma jornada de desenvolvimento do cliente
Trecho 140 exploração e crescimento com - aumento do grau de clareza
- jornada de exploração e você [cliente] destacar ao cliente relacionado destaque ao cliente de
“– sou privilegiado em embarcar crescimento processo de exploração que o terapeuta se sente que o terapeuta se sente
em uma jornada de exploração e e desenvolvimento do cliente privilegiado por participar do privilegiado por participar do
crescimento com você” (p. 102) processo de exploração e processo de exploração e
desenvolvimento do cliente desenvolvimento do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento do cliente apresentar
CRBs
400
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
401
- aumento da probabilidade de
comportar-se sob controle de
produzir benefício ao cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
402
- reações do cliente em relação à
“racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP) avaliadas
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação das
reações do cliente em relação à
Trecho 143
“racional da FAP” (processo de
“Eu aceito a declaração acima e fiz - [dar] oportunidade de fazer funcionamento da FAP)
uma cópia para mim. Tive a - perguntas e (. . .) reações [do perguntas e expressar minhas
oportunidade de fazer perguntas e cliente] reações do cliente em relação reações avaliar reações do cliente
expressar minhas reações. Estou à “racional da FAP” (processo de em relação à “racional da FAP” - aumento da probabilidade de
empenhado em dar meu melhor funcionamento da FAP) (processo de funcionamento da modelar CRBs2 do cliente
nesta terapia. [assinatura do FAP) - [cliente] empenhado em dar meu
cliente]” p. (102) melhor nesta terapia aumento da
probabilidade do cliente se
comprometer com a terapia
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- padrões de comportamento
- doenças específicas padrões de classificados como doenças
comportamento classificados como caracterizados
doenças
Trecho 144 - aumento do grau de clareza
- protocolo para doenças específicas relacionado a padrões de
“Por exemplo, a terapia cognitivo- - caracterizar padrões de
protocolos de intervenção para comportamento classificados como
comportamental, frequentemente, comportamento classificados
padrões de comportamento doenças
inclui o embasamento empírico como doenças
classificados como doenças
de protocolo para doenças
específicas.” (p. 103) - embasamento empírico de
- aumento da probabilidade de
protocolo para doenças específicas
avaliar se cliente apresenta padrão
embasamento empírico para
de comportamento classificado
protocolos de intervenção para
como doenças
403
padrões de comportamento - ______
classificados como doenças
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 145
“Ao mesmo tempo, a FAP - enfatizar que a relação
enfatiza que a relação terapeuta- - relação terapeuta-cliente terapeuta-cliente é importante
- mudanças significativas na vida
cliente é importante para - vida [do cliente] para realizar mudanças
realizar mudanças significativas significativas na vida
na vida.” (p. 103)
404
- avaliação se o cliente apresenta
ações observáveis classificadas
como doença realizada
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação se o
- sintoma [do cliente] ações
cliente apresenta ações observáveis
observáveis apresentadas pelo cliente
classificadas como doença
classificadas como doença
- avaliar se o cliente apresenta
- quando necessário [focar no ações observáveis classificadas
sintoma] necessidade de intervir - aumento da probabilidade de
como doença
sobre ações observáveis apresentadas modelar CRBs2
pelo cliente classificadas como - aumento da probabilidade do
doença apresentados pelo cliente cliente identificar próprias ações
observáveis classificadas como
doença
Trecho 146
“Assim, além de um foco
específico no sintoma quando - ______
necessário (. . .)” (p. 103)
- destaque realizado ao cliente de
que, quando necessário, as
intervenções serão sobre ações
observáveis apresentadas pelo
- sintoma [do cliente] “sintomas” do cliente classificadas como doença
cliente - focar (. . .) no sintoma quando
necessário destacar ao cliente que, - aumento do grau de clareza
- quando necessário [focar no quando necessário, as relacionado ao destaque ao cliente
sintoma] necessidade de intervir intervenções serão sobre ações de que, quando necessário, as
sobre ações observáveis apresentadas observáveis apresentadas pelo intervenções serão sobre ações
pelo cliente classificadas como cliente classificadas como doença observáveis apresentadas pelo
doença cliente classificadas como doença
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
405
- diminuição da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
406
mais efetivo em relações de que a relação terapêutica será
interpessoais um espaço para o cliente praticar
ser mais efetivo em relações
interpessoais
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ser mais efetivo em seus
relacionamentos com outros
aumento da probabilidade do
cliente ser mais efetivo em relações
interpessoais
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- relação [terapeuta-cliente]
[terapêutica] - princípio primário da FAP
- relações lá fora [do cliente] relação (relação terapêutica é
Trecho 148 do cliente com pessoas participantes - caracterizar princípio primário funcionalmente similar às relações
da vida cotidiana dele da FAP (relação terapêutica é da vida cotidiana do cliente)
“O princípio primário no tipo de
funcionalmente similar às caracterizado
terapia que eu faço é que nossa - princípio primário [da FAP] é que
relação é um microcosmo de suas nossa relação é um microcosmo de relações da vida cotidiana do - aumento do grau de clareza
relações lá fora.” (p. 103) suas relações lá fora princípio cliente) relacionado ao princípio primário
primário da FAP (relação terapêutica da FAP
é funcionalmente similar às relações
da vida cotidiana do cliente)
407
- aumento da probabilidade de
apresentar ao cliente o princípio
primário da FAP
- ______
- ______
Trecho 149 - como você [cliente] interage - destaque realizado ao cliente dos
- explorar como você [cliente] tipos de avaliações que o terapeuta
comigo interação do cliente com o
“Então, explorarei como você interage comigo [terapeuta] de fará no processo terapêutico
terapeuta
interage comigo de uma maneira uma maneira similar a como você
similar a como você interage com - como você [cliente] interage com interage com outras pessoas - aumento do grau de clareza
outras pessoas, quais problemas outras pessoas interação do cliente relacionado ao destaque ao cliente
- explorar quais problemas dos tipos de avaliações que o
surgem comigo que também com pessoas da vida cotidiana dele
surgem comigo [terapeuta] que terapeuta fará no processo
surgem com outras pessoas, ou - [cliente] interage comigo também surgem com outras
quais comportamentos positivos terapêutico
[terapeuta] de uma maneira similar a pessoas
você tem comigo que você pode como (. . .) interage com outras
408
levar para suas relações com pessoas similaridade entre interação - explorar quais comportamentos - aumento da probabilidade de
outros” (p. 103) do cliente com o terapeuta e positivos você [cliente] tem modelar CRBs2 do cliente
interação do cliente com pessoas da comigo que você pode levar para - aumento da probabilidade do
vida cotidiana dele suas relações com outros cliente apresentar CRBs
- problemas [do cliente] surgem destacar ao cliente tipos de
comigo [terapeuta] que também avaliações que o terapeuta fará no
surgem com outras pessoas processo terapêutico (ex.: - aumento da probabilidade de
problemas do cliente nas relações da avaliação da similaridade entre a melhora clínica do cliente
vida cotidiana dele que também interação do cliente com o
acontecem na relação terapêutica terapeuta e a interação do cliente
com pessoas da vida cotidiana,
- comportamentos positivos você dos problemas do cliente nas
[cliente] tem comigo que você pode relações da vida cotidiana que
levar para suas relações com outros também acontecem na relação
CRBs2 do cliente com o terapeuta terapêutica, dos comportamentos
que ele pode apresentar com pessoas benéficos do cliente com o
da vida cotidiana dele terapeuta que ele pode apresentar
com pessoas da vida cotidiana)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
409
- [cliente] explorar como (. . .) é em
outra relação [fora da terapia]
aumento da probabilidade do
cliente explorar como ele se
comporta em outra relação
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- [cliente] experiencia diferentes
maneiras de se relacionar aumento
410
da probabilidade do cliente
explorar diferentes maneiras de se
relacionar
411
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
412
queixa dele e a intervenção de
acordo com a FAP
- ______
- ______
- ______
413
- [cliente] alguém que possa falar
sua verdade compassivamente
- [cliente] ir atrás do que quer
aumento da probabilidadae de
melhora clínica do cliente
Trecho 154
“A maneira mais efetiva para
você se desenvolver enquanto - maneira mais efetiva para você
uma pessoa mais expressiva é [cliente] se desenvolver enquanto
começando bem aqui, agora, uma pessoa mais expressiva
comigo, me falando o que está
- [cliente] começando bem aqui,
pensando, sentindo, precisando,
agora, comigo [terapeuta]
mesmo que isto pareça
assustador ou arriscado.” (pp.
103-104)
Trecho 155
“Se você conseguir trazer à tona o - trazer à tona o seu melhor [do - à tona o seu melhor [do cliente]
seu melhor comigo, então poderá - o seu melhor [do cliente] cliente] comigo comigo
transferir esses comportamentos
- pessoas [da vida do cliente] - transferir esses comportamentos - transferir esses comportamentos
para outras pessoas em sua vida.
para outras pessoas em sua vida para outras pessoas em sua vida
Como isto soa para você?” (p.
104)
Trecho 156 - impacto da terapia [no cliente] - terapia tem um impacto maior
- Falar daquilo que está
“A terapia tem um impacto - [cliente] fala daquilo que está - experimentar e compreender mais
acontecendo na sessão
maior quando você fala sobre acontecendo na sessão completamente [os
suas experiências no momento - [olhar para] algo que está comportamentos do cliente]
- [cliente] relata sobre situações ou acontecendo agora [na relação
presente, como sentimentos de
sentimentos experimentados durante terapêutica] - mudança terapêutica é mais forte
estar deprimido ou ansioso ou
a semana e mais imediata
pensamentos de estar inseguro
414
consigo mesmo. Falar daquilo - algo que está acontecendo agora [na - experimentar e compreender
que está acontecendo na sessão relação terapêutica] mais completamente [os
ao invés de apenas relatar sobre - [cliente] experimenta e compreende comportamentos do cliente]
situações ou sentimentos mais completamente [seus
experimentados durante a comportamentos]
semana. Quando olhamos para
algo que está acontecendo agora,
podemos experimentar e
compreender mais
completamente, e a mudança
terapêutica é mais forte e mais
imediata. (p. 104)
- comportamento do cliente
caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado às características do
Trecho 157
cliente
“Quando e como entregar o
‘pacote FAP’ depende é claro, do
cliente. Para alguns clientes, uma - aumento da probabilidade de
racional da FAP completa na - cliente características do avaliar momento e maneira de
comportamento do cliente - caracterizar comportamento do
primeira sessão pode ser muito apresentar “racional da FAP”
cliente
intensa e confusa; para outros, - primeira sessão (processo de funcionamento da
pode ser um tanto quanto FAP) ao cliente
poderosa e iniciar o processo de - aumento da probabilidade do
terapia de forma positiva.” (p. cliente caracterizar seu próprio
104) comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
415
- momento para apresentar
“racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
identificado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao momento para
apresentar “racional da FAP”
- ‘pacote FAP’ “racional da FAP” (processo de funcionamento da
(processo de funcionamento da FAP) FAP) ao cliente
- cliente características do - avaliar momento para
comportamento do cliente apresentar “racional da FAP”
(processo de funcionamento da - aumento da probabilidade de
- Quando entregar o ‘pacote FAP’ apresentar “racional da FAP”
momento para apresentar “racional FAP) ao cliente
(processo de funcionamento da
da FAP” (processo de funcionamento FAP) ao cliente para evocar CRBs
da FAP) ao cliente dele
- ______
- ______
- ______
416
- aumento da probabilidade de
apresentar “racional da FAP”
(processo de funcionamento da
FAP) ao cliente
- ______
- ______
417
exemplos relativos à relação
terapêutica ao apresentar
“racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
- aumento da probabilidade de
identificar exemplos relativos à
relação terapêutica a serem
apresentados na “racional da
FAP” (processo de funcionamento
da FAP) ao cliente
- ______
- ______
418
FAP) ao cliente com exemplos
relativos à relação terapêutica
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 159 - eventos que já tenham ocorrido na - relacionar eventos que já tenham
sessão eventos ocorridos na relação - eventos ocorridos no contexto
“Idealmente, tais exemplos devem ocorrido na sessão, com os
terapêutica terapêutico relacionados com
relacionar eventos que já tenham problemas do cliente, de fora da
419
ocorrido na sessão, com os - problemas do cliente, de fora da sessão relacionar eventos dificuldades do cliente na vida
problemas do cliente, de fora da sessão dificuldades do cliente na vida ocorridos no contexto terapêutico cotidiana
sessão, fazendo assim com que o cotidiana dele com dificuldades do cliente na - aumento do grau de clareza a
cliente experiencie a relevância - relevância da relação terapêutica vida cotidiana dele respeito da relação entre eventos
da relação terapêutica ao invés ocorridos no contexto terapêutico
de ser convencido disto com dificuldades do cliente na vida
verbalmente.” (p. 104) cotidiana dele
- aumento da probabilidade de
apresentar a “racional da FAP”
(processo de funcionamento da
FAP) ao cliente com exemplos
relativos à relação terapêutica
- cliente [experiencia] a relevância
da relação terapêutica ao invés de
ser convencido disto verbalmente
aumento da probabilidade de
propiciar que o cliente experiencie
a relevância da relação terapêutica
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
420
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBS
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
421
relação à “racional da FAP” apresentação da “racional da FAP” (processo de funcionamento
(processo de funcionamento da FAP) FAP” (processo de da FAP) avaliadas
funcionamento da FAP) - aumento do grau de clareza
relacionado às reações do cliente
em relação à apresentação da
“racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
422
- aumento da probabilidade de
criar vínculo terapêutico
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
- aumento da probabilidade de
evocar CRBs do cliente
423
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
424
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
425
- aumento da probabilidade de
“criar um espaço sagrado” no
contexto terapêutico
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
426
questão chave é que, - uso da expressão “criando um
funcionalmente, sua relação será - o espaço ‘sagrado’ é dedicado, espaço sagrado” com o cliente
realmente sagrada como definida mantido separado, exclusivamente,
- aumento do grau de clareza
aqui e criar segurança e apropriado para algum propósito
relacionado ao uso da expressão
confiança é essencial. Recorra ao especial ou pessoal e é protegido de
“criando um espaço sagrado” com
capítulo 7 (O Curso da Terapia) injúrias ou ferimento ou invasão
o cliente
para uma discussão mais detalhada definição de “sagrado” (aquilo que é - [usar estes] termos [‘criando um
de como construir confiança e exclusivo para um propósito espaço sagrado’] para com os
um senso de segurança na FAP.” específico e é inviolável) clientes usar a expressão “criando - sua relação será realmente sagrada
(p. 104) - uso destes termos [‘criando um um espaço sagrado” com o cliente como definida aqui aumento da
espaço sagrado’] para com os probabilidade de criar contexto
clientes pode ser tanto quanto terapêutico sagrado para o cliente
poderoso eficiência de usar a - ______
expressão “criando um espaço
sagrado” com o cliente
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
427
- formulários e questionários de
feedback do processo FAP
caracterizados
- aumento do grau de clareza
relacionado a formulários e
questionários de feedback do
- formulários e questionários de processo FAP
- caracterizar formulários e
feedback do processo FAP
questionários de feedback do
formulários e questionários de
processo FAP - aumento da probabilidade de
feedback do processo da FAP
implementar formulários e
questionários de feedback do
processo da FAP
- ______
Trecho 166
“Usando os formulários e - _____
questionários de feedback do
processo FAP.” (p. 104)
- formulários e questionários de
feedback do processo da FAP
implementados
- aumento do grau de clareza
relacionado à implementação de
- [Usar] os formulários e
- formulários e questionários de formulários e questionários de
questionários de feedback do
feedback do processo FAP feedback do processo da FAP
processo FAP implementar
formulários e questionários de
formulários e questionários de
feedback do processo da FAP
feedback do processo da FAP - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
428
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
429
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
430
usando o “Formulário de “Formulário de Ligação entre
Ligação entre Sessões” Sessões” (Apêndice D)
(Apêndice D).” (p. 104)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- clientes começam a fornecer
feedbacks escritos semanalmente
usando o “Formulário de Ligação
entre Sessões” (Apêndice D)
aumento da probabilidade do
cliente apresentar feedback escrito
em relação à terapia
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
431
- momento para implementar
“Formulário de Ligação entre
Sessões” caracterizado (após
primeira sessão)
- aumento do grau de clareza
relacionado ao momento para
implementar “Formulário de
Ligação entre Sessões”
- caracterizar momento para caracterizado (após primeira
- primeira sessão
implementar “Formulário de sessão)
- “Formulário de Ligação entre Ligação entre Sessões” (após
Sessões” (Apêndice D) cada sessão)
- aumento da probabilidade de
implementar “Formulário de
Ligação entre Sessões”
caracterizado (após primeira
sessão)
- ______
- ______
- sentimento de conexão
Trecho 169 caracterizado como tendência para
“Este formulário [(Apêndice D)] - formulário [(Apêndice D)] apresentar comportamentos
inclui questões sobre como eles se Formulário de Ligação entre Sessões vulneráveis à punição interpessoal
- caracterizar sentimento de
sentem conectados ao terapeuta, (Apêndice D) conexão como tendência para - aumento do grau de clareza
o que foi útil e inútil na sessão apresentar comportamentos relacionado ao sentimento de
- como eles [clientes] se sentem
anterior, o que estão relutantes vulneráveis à punição conexão
conectados ao terapeuta sentimento
em dizer e que problemas interpessoal
de conexão do cliente em relação
apareceram na sessão que são
terapeuta - aumento da probabilidade de
similares a problemas do dia a
dia.” (pp. 104-105) avaliar sentimento de conexão do
cliente em relação terapeuta
432
- ______
- ______
Trecho 170 - Questões que podem ser feitas pelo - focar na relação terapêutica - focar na relação terapêutica
“Questões que podem ser feitas terapeuta para focar na relação intervir sobre aspectos da relação intervenção realizada sobre
pelo terapeuta para focar na terapêutica questões típicas da FAP terapêutica aspectos da relação terapêutica
433
relação terapêutica estão listadas para intervir sobre aspectos a relação - aumento do grau de clareza
nas “Questões Típicas de FAP” terapêutica relacionado à intervenção sobre
(Apêndice E).” (p. 105) - “Questões Típicas de FAP” aspectos da relação terapêutica
(Apêndice E)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
434
geralmente apresentado na implementar “Questionário de Terapia” (Apêndice F)
terceira ou quarta sessão.” (p. Início de Terapia” (Apêndice F) implementado
105) - aumento do grau de clareza
relacionado à implementação do
“Questionário de Início de
Terapia” (Apêndice F)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
435
- “Questionário de Início de
Terapia” (Apêndice F)
caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao “Questionário de
Início de Terapia” (Apêndice F)
- “Questionário de Início de Terapia” - caracterizar “Questionário de
(Apêndice F) Início de Terapia” (Apêndice F)
- aumento da probabilidade de
implementar “Questionário de
Início de Terapia” (Apêndice F)
- ______
- ______
- evoca reações
- Questionário para a Fase
Intermediária da Terapia”
(Apêndice G) implementado com o
- [evocar] reações [por meio do cliente
“Questionário para a Fase - aumento do grau de clareza
Trecho 172
- “Questionário para a Fase Intermediária da Terapia” relacionado à implementação do
“O “Questionário para a Fase Intermediária da Terapia” (Apêndice (Apêndice G)] considerando a “Questionário para a Fase
Intermediária da Terapia” G) fase média da terapia Intermediária da Terapia”
(Apêndice G) evoca reações
- fase média da terapia fase implementar com o cliente o (Apêndice G) com o cliente
considerando a fase média da
intermediária da terapia “Questionário para a Fase
terapia.” (p. 105)
Intermediária da Terapia”
(Apêndice G) - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
436
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
437
- ______
- ______
438
- aumento da probabilidade de
evocar expressão de emoções do
cliente diante de perdas por meio
da implementação da “Planilha do
Luto” (Apêndice H)
- ______
- ______
- ______
439
- aumento da probabilidade de
evocar expressão de emoções do
cliente diante de perdas por meio
da implementação da “Planilha do
Luto” (Apêndice H)
- ______
- ______
- ______
440
dizerem adeus de uma maneira - maneira significativa [de dizer - aumento do grau de clareza
significativa.” (p. 105) adeus] maneira significativa de relacionado ao término da terapia
terminar a terapia de uma maneira significativa
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
441
- aumento do grau de clareza
relacionado à implementação de
“Ferramentas para a Etapa Final
da Terapia” (Apêndice K)
- aumento da probabilidade de
terminar a terapia de uma maneira
significativa
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBS
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
Trecho 175
- [Usar] Métodos Terapêuticos
“Usando Métodos Terapêuticos - Métodos Terapêuticos Evocativos
Evocativos
Evocativos [subtítulo]” (p. 105)
442
- FAP caracterizada como terapia
integrativa de procedimentos
terapêuticos característicos de
outras modalidades de terapia
- A FAP é terapia integrativa - caracterizar FAP como terapia - aumento do grau de clareza
Trecho 176
característica da FAP (terapia integrativa de procedimentos relacionado às características da
“A FAP é uma terapia integrativa de procedimentos terapêuticos característicos de FAP
integrativa (Kohlenberg e Tsai, terapêuticos característicos de outras outras modalidades de terapia
1994) e recorre a variadas modalidades de terapia) - [recorrer] a variadas técnicas - aumento da probabilidade de
técnicas terapêuticas que
- variadas técnicas terapêuticas que terapêuticas que nenhuma integrar procedimentos
nenhuma orientação terapêutica
nenhuma orientação terapêutica orientação terapêutica poderia terapêuticos característicos de
poderia prever.” (p. 105)
poderia prever prever outras modalidades de terapia
- ______
- ______
- procedimentos terapêutico
identificados relacionados com a
avaliação do terapeuta de quais
CRBs1 evocar
Trecho 177 - técnicas particulares procedimentos
- aumento do grau de clareza a
“A adoção de técnicas terapêuticos
respeito da relação entre
particulares depende do - problemas do cliente CRBs1 do - relacionar procedimentos procedimentos terapêutico
julgamento do terapeuta em cliente caracterizados terapêutico identificados com identificados e avaliação do
relação à quais problemas do avaliação do terapeuta de quais
- julgamento do terapeuta em relação terapeuta de quais CRBs1 evocar
cliente evocar e o que será CRBs1 do cliente evocar
naturalmente reforçador para os à quais problemas do cliente evocar
comportamentos alvo do cliente.” avaliação do terapeuta em relação a
- aumento da probabilidade de
(p. 105) quais CRBs1 evocar
implementar procedimentos
terapêuticos para evocar CRBs1 do
cliente
- ______
443
- ______
- procedimentos terapêuticos
identificados relacionados com
avaliação do terapeuta de o que
será naturalmente reforçador para
CRBs2 do cliente
- técnicas particulares procedimentos - aumento do grau de clareza a
terapêuticos respeito da relação entre
procedimentos terapêuticos
- comportamentos alvo do cliente identificados e avaliação do
- relacionar procedimentos
CRBs2 do cliente caracterizados terapeuta em relação ao que será
terapêuticos identificados com
- julgamento do terapeuta de o que avaliação do terapeuta de o que naturalmente reforçador para
será naturalmente reforçador para os será naturalmente reforçador CRBs2 do cliente
comportamentos alvo do cliente para CRBs2 do cliente
avaliação do terapeuta em relação ao
que será naturalmente reforçador - aumento da probabilidade de
para CRBs2 do cliente implementar procedimentos
terapêuticos para reforçar CRBs2
do cliente
- ______
- ______
444
- julgamento do terapeuta em relação
à quais problemas do cliente evocar - aumento da probabilidade de
avaliação do terapeuta em relação a modelar CRBs2 do cliente
quais CRBs1 evocar
- aumento da probabilidade do
- julgamento do terapeuta de o que cliente apresentar CRBs
será naturalmente reforçador para os
comportamentos alvo do cliente
avaliação do terapeuta em relação a o - aumento da probabilidade de
que será naturalmente reforçador melhora clínica do cliente
para CRBs2 do cliente
Trecho 178
“Esta seção discute técnicas
evocativas, que brotam de outras - técnicas evocativas, que brotam de - engajar-se em algumas dessas
terapias. Dependendo da história outras terapias técnicas [de origens não
de treino esse alguém talvez tenha - outras terapias comportamentais]
sido ensinado a evitar engajar-se
em algumas dessas técnicas, - história de treino [do terapeuta]
devido a suas origens não
comportamentais.” (p. 105)
445
descobertas pela sua utilidade neste - CRBs procedimento terapêutico evocativo
quesito.” (p. 105) - Diversas técnicas de CRBs do cliente
- ______
- ______
- utilidade de procedimentos
- o que é importante não é a origem terapêuticos para a FAP
teórica da técnica específica, mas sim identificada (evocar CRBs)
sua função com o cliente função de - aumento do grau de clareza
procedimento terapêutico relacionado à função de
identificado procedimentos terapêuticos para a
- Na medida em que uma técnica - - evocar CRBs identificar FAP (evocar CRBs)
qualquer técnica – funcione para utilidade de procedimentos
evocar CRBs, é potencialmente, útil terapêuticos para a FAP (evocar
para a FAP função de procedimentos CRBs) - aumento da probabilidade de
terapêuticos para FAP (evocar CRBs avaliar função do procedimento
do cliente) terapêutico identificado
- CRBs - ______
- Diversas técnicas
- ______
446
- clientes se comunicarem e
expressarem para o terapeuta
pensamentos evitados aumento da
probabilidade do cliente apresentar
CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
447
- duas classes gerais de pensamentos
e sentimentos evitados que podem
ocorrer durante a sessão duas classes
Trecho 182 gerais de pensamentos e sentimentos
que cliente pode apresentar no - duas classes gerais de
“Neste contexto é útil considerar pensamentos e sentimentos que
duas classes gerais de contexto terapêutico
- considerar duas classes gerais de cliente pode apresentar no contexto
pensamentos e sentimentos - A primeira [classe geral de pensamentos e sentimentos terapêutico caracterizadas
evitados que podem ocorrer pensamentos e sentimentos] é sobre evitados que podem ocorrer
durante a sessão. A primeira é o terapeuta e a relação terapêutica - aumento do grau de clareza
durante a sessão caracterizar as relacionado às duas classes gerais
sobre o terapeuta e a relação pensamentos e sentimentos do cliente duas classes gerais de
terapêutica. Estes são os tipos de relacionados ao terapeuta e à relação de pensamentos e sentimentos
pensamentos e sentimentos que o evitados que cliente pode
CRBs mais frequentemente terapêutica cliente pode apresentar no
ilustrados neste livro. A segunda apresentar durante a sessão
- relação terapêutica contexto terapêutico
classe, o foco da nossa presente (pensamentos e sentimentos
discussão, é uma esquiva mais - CRBs [do cliente]
relacionados ao terapeuta e à - aumento da probabilidade de
genérica e envolve a expressão de - A segunda classe (. . .) é uma relação terapêutica e pensamentos identificar CRBs do cliente
pensamentos e sentimentos, que esquiva mais genérica e envolve a e sentimentos relacionados à vida
estão emocionalmente expressão de pensamentos e - ______
cotidiana)
carregados, mas não são, sentimentos, que estão
necessariamente, sobre o emocionalmente carregados, mas não - ______
terapeuta.” (pp. 105-106) são, necessariamente, sobre o
terapeuta pensamentos e sentimentos
do cliente relacionados à vida
cotidiana dele
448
- ______
- ______
- O1 definido (comportamento-
problema do cliente na vida
cotidiana)
- aumento do grau de clareza
- problema comum da vida lá fora relacionado à definição de O1
- definir O1 (comportamento-
(O1) [do cliente] O1
problema do cliente na vida
(comportamento-problema do cliente
cotidiana) - aumento da probabilidade de
na vida cotidiana)
identificar Os1 do cliente
- ______
- ______
- comportamento do cliente de
evitar expressar pensamentos e
- Em nossa experiência, a esquiva de sentimentos para pessoas
tal expressão [de pensamentos e participantes da sua vida cotidiana
- caracterizar comportamento do caracterizado tipicamente um como
sentimentos] é um problema comum
cliente de evitar expressar O1
da vida lá fora (O1) comportamento
pensamentos e sentimentos para
do cliente de evitar expressar - aumento do grau de clareza
pessoas participantes da sua vida
pensamentos e sentimentos para relacionado ao comportamento do
cotidiana como tipicamente um
pessoas participantes da sua vida cliente de evitar expressar
O1
cotidiana é caracteristicamente um pensamentos e sentimentos para
O1 pessoas participantes da sua vida
cotidiana
449
- aumento da probabilidade de
identificar Os1 do cliente
- ______
- ______
- CRB2 (. . .) naturalmente
reforçado aumento da
- [cliente] ser mais emocionalmente probabilidade do cliente apresentar
expressivo na sessão aumento da - [reforçar naturalmente] reforçar CRBs2
expressão emocional do cliente no naturalmente CRBs2 do cliente
contexto terapêutico (CRB2) - aumento do grau de clareza
relacionado ao reforçamento
natural de CRBs2 do cliente
450
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
451
terapêuticas e são vistas - outras abordagens terapêuticas procedimentos terapêuticos procedimentos terapêuticos típicos
funcionalmente.” (p. 106) modalidades terapêuticas diferentes típicos de modalidades de modalidades terapêuticas
da FAP terapêuticas diferentes da FAP diferentes da FAP identificada
- aumento do grau de clareza
relacionado à função de
procedimentos terapêuticos típicos
de modalidades terapêuticas
diferentes da FAP
- aumento da probabilidade de
implementar procedimentos
terapêuticos para evocar CRBs do
cliente
- ______
- ______
452
fortalecer a proximidade e - construir e fortalecer a
intimidade.” (p. 106) proximidade e intimidade aumento
da probabilidade de aumentar
intimidade com o cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar função das
próprias expressões emocionais
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- construir e fortalecer a
proximidade e intimidade relação
de intimidade com o cliente
construída
- aumento do grau de clareza
relacionado à construção de
- expressão [emocional] expressões - construir e fortalecer a relação de intimidade com o cliente
emocionais do cliente proximidade e intimidade
- CRB2 construir relação de intimidade
- aumento da probabilidade de
- [cliente] mais aberto com o cliente
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
453
- [cliente] mais aberto - aumento do grau de clareza
relacionado ao aumento do grau de
intimidade com o cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
454
- Associação livre (cliente
descrever o que estiver
pensamento, sem evitar
pensamentos) caracterizada
Trecho 188 - Associação livre [técnica] (. . .) se - aumento do grau de clareza
“Associação livre. Pilar das refere ao cliente dizer bem alto o que - caracterizar Associação livre relacionado à Associação livre
terapias de orientação psicanalítica, vier à mente, sem censura (cliente descrever o que estiver
a associação livre se refere ao Associação livre (cliente descrever o pensamento, sem evitar
- evocar CRBs do cliente por meio
cliente dizer bem alto o que vier que estiver pensamento, sem evitar pensamentos)
da implementação da Associação
à mente, sem censura.” (p. 106) pensamentos)
livre
- ______
- ______
455
- clientes encontram dificuldades
para falar sem respostas imediatas
por parte do terapeuta dificuldade do
cliente em se expressar sem receber
resposta imediata do terapeuta
456
- cliente (. . .) se habituando a com o cliente para evocar CRBs2
experienciar a ansiedade de não do cliente
receber feedback imediato hábito do
cliente em sentir ansiedade quando
não recebe feedback imediato - aumento da probabilidade de
implementar a Associação livre
com o cliente para evocar CRBs2
do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
457
- Exercícios escritos atribuídos
como tarefa Atividades escritas
atribuídas ao cliente como tarefa
terapêutica
- aumento do grau de clareza
relacionado à atribuição de
atividades escritas como tarefa
- Exercícios Escritos atividades - [atribuir exercícios escritos terapêutica
escritas como tarefa] atribuir atividades
escritas ao cliente como tarefa
- cliente terapêutica - aumento da probabilidade de
modelar Os2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
458
censurar pensamentos, em
determinada quantidade de tempo)
459
- expressões de [sentimentos do
cliente] são mais prováveis de
ocorrer na vida diária
- [reforçar] na terapia [expressões - [cliente expressa] sentimentos e
de sentimentos do cliente] pensamentos que estão sob o
controle privado (. . .) podem ser
mais difíceis para comunicar e
expressar sob condições sociais
normais
460
intensas, conexões a antigas - [na tarefa da mão não dominante repertório de esquiva em relação cliente ter desenvolvido repertório
memórias, explorações de há] menos oportunidade histórica a ela) de esquiva em relação a ela)
dificuldade e material para [o cliente] desenvolver - aumento do grau de clareza
importante.” (pp. 106-107) repertórios de esquiva características relacionado às características da
da Atividade da mão não dominante Atividade da mão não dominante
(escrita com a mão não dominante,
escrita tende a parecer com de uma
criança, dificuldade em escrever - aumento da probabilidade de
muitas palavras, baixa probabilidade implementar Atividade da mão não
do cliente ter desenvolvido repertório dominante
de esquiva em relação a ela) - ______
- ______
461
[pelos clientes ao realizar a tarefa
da mão não dominante] aumento da
probabilidade do cliente apresentar
ação inusitada
- emoções intensas [do cliente]
aumento da probabilidade do
cliente se emocionar intensamente
- conexões a antigas memórias [do
cliente] aumento da probabilidade
do cliente identificar memórias
antigas
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- evocar CRBs
expressões emocionais do cliente
na presença do terapeuta
- expressões emocionais [do cliente] caracterizadas como CRBs2
Trecho 194
na presença do terapeuta são CRBs2 potenciais de intimidade
“Essas expressões emocionais na potenciais de intimidade
- evocar CRBs - aumento do grau de clareza
presença do terapeuta são caracterização de expressões relacionado à expressões
CRBs2 potenciais de intimidade emocionais do cliente na presença do caracterizar expressões
emocionais do cliente na presença
(Veja Capítulo 6). Este exercício terapeuta como CRBs2 potenciais de emocionais do cliente na
do terapeuta
pode ser um tanto quanto intimidade presença do terapeuta como
poderoso e valioso, a serviço de CRBs2 potenciais de intimidade
- Este exercício [da mão não
evocar CRBs, dependendo dos - aumento da probabilidade de
dominante] Atividade da escrita com
problemas do cliente.” (p. 107) modelar CRBs2 do cliente
a mão não dominante
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
462
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- utilidade da implementação da
Atividade da escrita com a mão
não dominante com o cliente
identificada (evocar CRBs)
- Este exercício [da mão não - aumento do grau de clareza
dominante] Atividade da escrita com relacionado à utilidade da
a mão não dominante implementação da atividade da
escrita com a mão não dominante
- Este exercício pode ser um tanto - identificar utilidade da com o cliente (evocar CRBs)
quanto poderoso e valioso, a serviço implementação da Atividade da
de evocar CRBs utilidade do escrita com a mão não dominante
Atividade da escrita com a mão não com o cliente (evocar CRBs) - aumento da probabilidade de
dominante (evocar CRBs) implementar a Atividade da escrita
- problemas do cliente dificuldades com a mão não dominante com o
do cliente cliente para evocar CRBs do
cliente
- ______
- ______
463
você a ser mais breve e direto ao - não é algo que você [cliente] está viesse à sua mente sem censurar com a mão não dominante com o
ponto. Pois não é algo que você acostumado a fazer [escrever com a isso cliente para evocar CRBs do
está acostumado a fazer, você mão não dominante] infrequência do - [dizer para o cliente]: Você não cliente
não pode exprimir-se tão uso da mão não dominante pelo precisa mostrar suas respostas
facilmente como de costume. Eu cliente para mim a não ser que você
vou ler para você uma sentença e - aumento da probabilidade de
- [sentenças a serem completadas] queira, então, seja o mais honesto implementar a Atividade da escrita
gostaria que você escrevesse frases a serem completadas pelo possível com você
qualquer coisa que viesse à sua com a mão não dominante com o
cliente - [ler sentenças a serem cliente para evocar CRBs do
mente sem censurar isso. Você
não precisa mostrar suas completadas] cliente
respostas para mim a não ser - identificar etapas para - ______
que você queira, então, seja o implementar a Atividade da
mais honesto possível com você. escrita com a mão não dominante
com o cliente para evocar CRBs - ______
x Eu sinto...
do cliente (apresentar a função
x Eu preciso...
da atividade da escrita com mão
x Eu anseio por... não dominante ao cliente; propor
x Estou com medo... que o cliente complete
x Estou lutando com... determinadas frases lidas pelo
x Eu sonho em... terapeuta com o que pensar
x Eu finjo que isso... quando ouvi-las, sem censurar os
x É difícil para eu falar pensamentos; informar ao cliente
sobre/é difícil, para eu a ausência de necessidade de
falar para você... apresentar ao terapeuta os
x Se eu tivesse dinheiro, eu complementos das frases que
iria... escrever; solicitar que o cliente
x Se eu tivesse coragem, eu seja o mais honesto possível
iria...” (p. 107) consigo ao escrever os
complementos das frases; ler as
frases a serem completadas ao
cliente)
464
- [métodos da cadeira vazia] usados
para evocar sentimentos e
pensamentos evitados
função da Técnica da cadeira vazia
identificada
- [usar métodos da cadeira vazia]
- aumento do grau de clareza
- Técnica da cadeira vazia - evocar sentimentos evitados de
relacionada à função da Técnica
clientes dispostos e imaginativos
- métodos da cadeira vazia da cadeira vazia
- evocar pensamentos evitados de
- sentimentos e pensamentos evitados
clientes dispostos e imaginativos
[pelo cliente] CRBs do cliente - aumento da probabilidade
identificar função da Técnica da
Trecho 196 relacionados à evitação de implementar Técnica da cadeira
cadeira vazia (evocar CRBs
“Técnica da cadeira vazia. Uma pensamentos e sentimentos vazia
relacionados à evitação de
técnica fundamental na Terapia da pensamentos e sentimentos) - aumento da probabilidade do
Gestalt (Perls, 1973) e na cliente apresentar CRBs
Psicoterapia Focada na Emoção
(Greendberg, 2002), são os
métodos da cadeira vazia que - aumento da probabilidade de
podem ser usados para evocar melhora clínica do cliente
sentimentos e pensamentos
evitados de clientes dispostos e - clientes para os quais a Técnica
imaginativos.” (p. 107) da cadeira vazia é recomendada
caracterizados (clientes dispostos e
imaginativos)
- clientes dispostos e imaginativos - caracterizar clientes para os - aumento do grau de clareza
clientes para os quais a Técnica da quais a Técnica da cadeira vazia relacionado às características dos
cadeira vazia é recomendada é recomendada (clientes dispostos clientes para os quais a Técnica da
(clientes dispostos e imaginativos) e imaginativos) cadeira vazia é recomendada
(clientes dispostos e imaginativos)
- aumento da probabilidade de
implementar a Técnica da cadeira
465
vazia com clientes para os quais
ela é recomendada
- ______
- ______
466
terapeuta. Além disso, cadeiras presença do terapeuta aumento da
vazias podem evocar fortes probabilidade do cliente expressar
respostas emocionais, porque os pensamentos e sentimentos difíceis
clientes estão se expondo a na presença do terapeuta
características aversivas da fonte
de suas angústias, em vez de
falar sobre a fonte de suas - aumento da probabilidade de
angústias.” (pp. 107-108) melhora clínica do cliente
- ______
467
reduzir esquiva variáveis relevantes - ______
para eficácia da Técnica da cadeira
vazia [similaridade funcional entre
estímulo imaginado (na cadeira
vazia) e “concreto” (pessoa
participante da vida cotidiana do
cliente que geralmente evoca esquiva
emocional dele)]
- estímulo imaginado pode ser muito
similar, funcionalmente, ao estímulo
real potencial de similaridade
funcional entre estímulo imaginado
(na cadeira vazia) e “concreto”
(pessoa participante da vida cotidiana
do cliente que geralmente evoca
esquiva emocional dele)
- quaisquer consequências que
seguirem ao falar do estímulo real
não irão ocorrer falta da
consequência aversiva geralmente
recebida pelo cliente na presença da
pessoa imaginada na cadeiras vazias
468
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 200 - [Evocar] emoções por focar em - emoções [do cliente evocadas]
- emoções [do cliente]
“Evocando emoções por focar em sensações corporais evocar emoções do cliente evocadas por
- sensações corporais [do cliente]
sensações corporais.” (p. 108) emoções do cliente por meio de meio de solicitação de que ele
469
solicitação de que ele observe observe suas próprias sensações
suas próprias sensações corporais corporais
- aumento do grau de clareza
relacionado à evocação de
emoções do cliente por meio de
solicitação de que ele observe suas
próprias sensações corporais
- aumento da probabilidade de
reforçar diferencialmente emoções
do cliente evocadas
- [cliente] focar em sensações
corporais aumento da probabilidade
do cliente observar suas próprias
sensações corporais
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
470
“Eu te encolho na forma de um comportamentos para evitar - [cliente diz] “Eu dissocio - é uma
ponto no carpete e fico olhando,” sentimentos sensação de flutuar sobre meu
“Eu fico olhando para os espaços corpo.”
entre seus dentes da frente,” e - tipos de CRBs1 identificados
“Eu dissocio - é uma sensação de
flutuar sobre meu corpo.”” (p. - aumento do grau de clareza
108) relacionado aos tipos de CRBs1
- aumento da probabilidade de
identificar CRBs1
- ______
- ______
471
fonte de seus sentimentos ausência - aumento da probabilidade do
de identificação do cliente referente cliente caracterizar próprios
aos próprios comportamentos de comportamento de evitação das
evitação de emoções (reações físicas próprias emoções (reações físicas
relacionadas aos sentimentos) relacionadas aos de seus
sentimentos)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
472
- emoções [do cliente]
- [cliente com] dificuldades em
- descrição realizada ao cliente
contatar suas emoções dificuldade do
referente ao CRB que ele está
cliente em identificar próprias
apresentando
emoções
- aumento do grau de clareza
- [cliente com] dificuldades em
relacionado à descrição ao cliente
rotular suas emoções dificuldade do - [chamar] atenção para seus referente ao CRB que ele está
cliente em nomear próprias emoções comportamentos evitados [do apresentando
e sentimentos cliente] descrever ao cliente o
- [cliente com] dificuldades em CRB que ele está apresentando
expressar suas emoções dificuldade (ex.: evitando fazer contato - aumento da probabilidade de
do cliente em expressar próprias visual, sorrindo, evitando modelar CRBs2 do cliente
emoções respirar) - aumento da probabilidade do
- sentimentos [do cliente] cliente identificar próprios CRBs
- forma de [cliente] bloquear seus
sentimentos CRBs do cliente - aumento da probabilidade de
(evitação dos próprios sentimentos, melhora clínica do cliente
ex.: evitando fazer contato visual,
sorrindo, evitando respirar)
473
comportamento do cliente de
evitação dos próprios sentimentos
- Victor finalmente estava apto a se
conectar com suas emoções,
diretamente, na presença de MT
aumento da probabilidade do
cliente identificar próprios emoções
na presença do terapeuta
- facilitou a sensação de conexão
entre eles aumento do vínculo
terapêutico
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- comportamentos do cliente
produtores de benefícios a ele e às
pessoas próximas a ele evocados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos comportamentos
do cliente produtores de benefícios
- [Evocar] o melhor de si [do a ele e a pessoas próximas a ele
Trecho 205 - o melhor de si [cliente]
cliente] evocar comportamentos
comportamentos do cliente
“Evocando o melhor de si.” (p. do cliente produtores de
produtores de benefícios a ele e às - aumento da probabilidade de
112) benefícios a ele e às pessoas
pessoas próximas a ele reforçar diferencialmente
próximas a ele
comportamentos do cliente
produtores de benefícios a ele e a
pessoas próximas a ele
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar comportamentos
produtores de benefícios para si
474
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- CRBs2 [evocados]
- cliente questionado em relação a
quais os comportamentos dele
produtores de benefícios próprios e
às pessoas próximas e quais os
sentimentos dele ao apresentar
esses comportamentos
- CRBs2 - aumento do grau de clareza
Trecho 206 - Como você [cliente] age ou sente relacionado ao questionamento ao
- evocar CRBs2
“Uma maneira de evocar CRBs2 é quando está em “seu melhor” cliente de quais os comportamentos
comportamentos do cliente - perguntar: “Como você age ou dele produtores de benefícios
perguntar: “Como você age ou
produtores de benefícios a ele e a sente quando está em “seu próprios e às pessoas próximas e
sente quando está em “seu
pessoas próximas a ele melhor”? questionar o cliente quais os sentimentos dele ao
melhor”? Como faria isso bem
quais os comportamentos dele apresentar esses comportamentos
aqui, agora, comigo?” Isso é, - Como você [cliente] age ou sente produtores de benefícios próprios
algumas vezes, útil para conduzir quando está em “seu melhor” e às pessoas próximas e quais os
o cliente a uma visualização ou sentimentos do cliente ao apresentar sentimentos dele ao apresentar - aumento da probabilidade
reflexão, imaginando esse “seu comportamentos produtores de esses comportamentos modelar CRBs2 do cliente
melhor”.” (p. 112) benefícios a ele e a pessoas próximas
a ele - aumento da probabilidade do
cliente identificar próprios
comportamentos produtores de
benefícios para si e para pessoas
próximas a ele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
475
- cliente questionado em relação a
como ele apresentaria
comportamentos produtores de
benefícios próprios e às pessoas
próximas na sessão corrente
- CRBs2 - aumento do grau de clareza
relacionado a como o cliente
- Como você [cliente] age ou sente apresentaria comportamentos
quando está em “seu melhor” - perguntar: “Como faria isso produtores de benefícios próprios e
comportamentos do cliente [agir ou sentir quando está em às pessoas próximas na sessão
produtores de benefícios a ele e a “seu melhor”] bem aqui, agora, corrente
pessoas próximas a ele comigo?” questionar o cliente
- Como você [cliente] age ou sente como ele apresentaria
quando está em “seu melhor” comportamentos produtores de - aumento da probabilidade de
sentimentos do cliente ao apresentar benefícios próprios e às pessoas modelar CRBs2 do cliente
comportamentos produtores de próximas na sessão corrente - aumento da probabilidade do
benefícios a ele e a pessoas próximas cliente apresentar comportamentos
a ele produtores de benefícios próprios e
às pessoas próximas na sessão
corrente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
476
comportamentos produtores de comportamentos dele são
benefícios a ele e a pessoas próximas produtores de benefícios próprios e
a ele às pessoas próximas a ele
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar próprios
comportamentos produtores de
benefícios para si e para pessoas
próximas a ele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
477
ele apresenta comportamentos dele em relação aos próprios
produtores de benefícios a ele e a comportamentos produtores de
pessoas próximas a ele benefícios a ele e a pessoas
próximas a ele
- aumento da probabilidade do
cliente identificar próprios
comportamentos produtores de
benefícios a ele e a pessoas
próximas a ele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
478
Suas amigas a aconselharam a fazer dificuldades do cliente na vida - aumento da probabilidade do
deixá-lo imediatamente e ela não cotidiana cliente identificar fatores
sabe o que fazer. Além do mais, - outros estressores em sua vida estão estressores para si
outros estressores em sua vida afetando, negativamente, seu senso
estão afetando, negativamente, de competência e confiança, como
seu senso de competência e - aumento da probabilidade de
trabalhadora social e como mãe melhora clínica do cliente
confiança, como trabalhadora fatores estressores para o cliente
social e como mãe.” (p. 112)
- cliente chamada Jéssica que está
desolada, pelo fato de o homem por - autoestima do cliente avaliada
quem se apaixonou, um alcoólatra
recuperado, ter começado a beber - aumento do grau de clareza
novamente relacionado à autoestima do cliente
- Suas amigas [da cliente] a
aconselharam a deixá-lo - aumento da probabilidade de
imediatamente e ela não sabe o que - avaliar autoestima do cliente evocar CRBs do cliente
fazer dificuldades do cliente na vida - aumento da probabilidade do
cotidiana cliente avaliar própria autoestima
- outros estressores em sua vida estão
afetando, negativamente, seu senso
de competência e confiança, como - aumento da probabilidade de
trabalhadora social e como mãe melhora clínica do cliente
fatores estressores para o cliente
479
repertórios comportamentais
cotidianos do terapeuta
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
480
- próprio potencial terapêutico
caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao próprio potencial
terapêutico
- potencial [do terapeuta] como um
- caracterizar próprio potencial
agente de mudança potencial
terapêutico - aumento da probabilidade de
terapêutico do terapeuta
aumentar próprio potencial
terapêutico
- ______
Trecho 211
“Refletir sobre as questões - ______
seguintes poderá ajudar você,
enquanto terapeuta, a aumentar - aumentar seu potencial [do
seu potencial como um agente de terapeuta] como um agente de
mudança.” (p. 114) mudança próprio potencial
terapêutico aumentado
- aumento do grau de clareza
- aumentar seu potencial [do relacionado ao aumento do próprio
- potencial [do terapeuta] como um potencial terapêutico
terapeuta] como um agente de
agente de mudança potencial
mudança aumentar próprio
terapêutico do terapeuta
potencial terapêutico
- aumento da probabilidade
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
Trecho 212 - suas qualidades que o fazem tornar- - [Refletir sobre] Quais são as
- comportamentos do terapeuta que
“[Refletir sobre] Quais são as suas se único como pessoa e como suas qualidades que o fazem
tendem a produzir benefícios
qualidades que o fazem tornar-se terapeuta comportamentos do tornar-se único como pessoa e
481
único como pessoa e como terapeuta que tendem a produzir como terapeuta identificar próprios e às pessoas próximas
terapeuta? Como você pode usar benefícios próprios e às pessoas próprios comportamentos que identificadas
seu diferencial para vantagem do próximas tendem a produzir benefícios - aumento do grau de clareza
cliente?” (p. 114) - diferencial [do terapeuta] próprios e às pessoas próximas relacionado aos comportamentos
- vantagem do cliente cliente do terapeuta que tendem a produzir
benefícios próprios e às pessoas
próximas
- aumento da probabilidade de
avaliar como usar próprias
qualidades em benefício do cliente
- ______
- ______
482
- ______
Trecho 213 - interesses [do terapeuta] - caracterizar próprios interesses - aumento da probabilidade de
“Alguns dos interesses de seu identificar interesses em comum
cliente combinam com os seus? entre terapeuta e cliente
Vocês têm em comum interesse - ______
em escalar montanha, costurar,
tocar um instrumento musical,
ler alguns autores, busca - ______
espiritual, correr, um bom
jantar, viagem internacional, - interesses do cliente
poesia, esportes? Considere caracterizados
revelar essa semelhança.” (p. - aumento do grau de clareza
114) relacionado aos interesses do
- interesses de seu cliente interesses - caracterizar interesses do cliente
do cliente cliente
- aumento da probabilidade de
identificar interesses comuns entre
terapeuta e cliente
483
- aumento da probabilidade do
cliente identificar próprios
interesses
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
- possibilidade de apresentar ao
cliente os interesses que tem em
- comum interesse [do terapeuta com comum com ele avaliada
o cliente] em escalar montanha,
- aumento do grau de clareza
costurar, tocar um instrumento - [Considerar] revelar essa
relacionado à avaliação da
musical, ler alguns autores, busca semelhança avaliar apresentar ao
apresentação ao cliente os
espiritual, correr, um bom jantar, cliente os interesses que tem em
interesses que tem em comum com
viagem internacional, poesia, comum com ele
ele
esportes interesses comuns entre
terapeuta e cliente
- aumento da probabilidade de
expor ao cliente os interesses que
484
tem em comum com ele em
benefício dele
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
485
tais como cresceram como frequentemente para lugares - aumento do grau de clareza a
católicos, são primogênitos, diferentes durante a infância, foram respeito da relação entre
mudaram frequentemente para membros de algum grupo minoritário experiências do cliente e
lugares diferentes durante a experiências do cliente semelhantes a experiências do terapeuta
infância, foram membros de experiências do terapeuta
algum grupo minoritário?
Quando experiências similares de - aumento da probabilidade de
vida se tornam mais pessoais, o avaliar apresentar ao cliente
terapeuta pode sentir-se mais experiências do cliente semelhantes
vulnerável ao abrir experiências a experiências do terapeuta
tais como divórcio, abuso infantil - ______
ou morte de um membro da
família.” (p. 114)
- ______
- possibilidade de apresentar ao
cliente experiências do cliente
semelhantes a experiências do
terapeuta avaliada
- aumento do grau de clareza
- experiências de vida parecidas relacionado à possibilidade de
[entre terapeuta e cliente], tais como expor ao cliente experiências do
cresceram como católicos, são cliente semelhantes a experiências
- avaliar apresentar ao cliente
primogênitos, mudaram do terapeuta
experiências do cliente
frequentemente para lugares
semelhantes a experiências do
diferentes durante a infância, foram
terapeuta - aumento da probabilidade de
membros de algum grupo minoritário
experiências do cliente semelhantes a evocar ou reforçar CRBs do cliente
experiências do terapeuta por meio de apresentação ao
cliente de experiências do
terapeuta semelhantes a
experiências do cliente
- ______
486
- ______
487
do cliente relacionado aos de possível autorrevelação do
próprios CRBs) terapeuta ao cliente
- ______
488
- comportamento do cliente
caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado às características do
cliente
489
- ______
- ______
490
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
491
- virada na percepção de si [do
cliente] aumento da probabilidade
do cliente alterar a autoimagem
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- próprios comportamentos de
cuidado (reforçamento diferencial)
em relação ao cliente identificados
- aumento do grau de clareza
relacionado aos próprios
comportamentos de cuidado
- [Refletir] Quais são as maneiras (reforçamento diferencial) em
- maneiras pelas quais você relação ao cliente
pelas quais você cuida do cliente
[terapeuta] cuida do cliente
Trecho 219 identificar próprios
comportamentos de cuidado
“Quais são as maneiras pelas comportamentos de cuidado
(reforçamento diferencial) do - aumento da probabilidade de
quais você cuida do cliente? (reforçamento diferencial) em
terapeuta em relação ao cliente descrever ao cliente os próprios
Qualquer um pode dizer as relação ao cliente
comportamentos de cuidado
palavras, “Eu me importo com (reforçamento diferencial) em
você”, mas é de longe mais relação a ele
impactante descrever seus
- ______
comportamentos que indicam
cuidados.” (p. 114)
- ______
492
- aumento do grau e clareza
relacionado ao destaque ao cliente
relacionado à própria (do
terapeuta) interação com
características positivas do
comportamento do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
493
suscetíveis de serem evocativas naturalmente comportamento do
(Regra 2) e naturalmente cliente
reforçadoras (Regra 3).” (pp.
114-115)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- efeito do comportamento do
cliente na vida cotidiana do
terapeuta caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao efeito do
- como eles [clientes] a afetam comportamento do cliente na vida
- caracterizar efeito do cotidiana do terapeuta
[terapeuta] fora da hora da terapia
comportamento do cliente na vida
efeito do comportamento do cliente
cotidiana do terapeuta
na vida cotidiana do terapeuta
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
494
sirvam aos melhores interesses apresentados pelo terapeuta ao próprios comportamentos - aumento do grau de clareza
do cliente?” (p. 115) cliente vulneráveis à punição interpessoal relacionado aos comportamentos
- relação terapêutica vínculo que podem ser apresentados ao vulneráveis à punição interpessoal
terapêutico cliente em benefício ao cliente que podem ser apresentados ao
cliente em benefício ao cliente
- interesses do cliente objetivos
terapêuticos do cliente
- aumento da probabilidade de
apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
em benefício ao cliente
- ______
- ______
- comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal apresentados
em benefício ao cliente
- Como você pode [terapeuta] - aumento do grau de clareza
assumir riscos tipos de relacionado à apresentação de
comportamentos vulneráveis à - assumir riscos para aprofundar
comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal a serem sua relação terapêutica de maneira
punição interpessoal em benefício
apresentados pelo terapeuta ao que sirvam aos melhores
ao cliente
cliente interesses do cliente apresentar
comportamentos vulneráveis à
- relação terapêutica vínculo
punição interpessoal em benefício - aprofundar sua relação terapêutica
terapêutico
ao cliente aumento da probabilidade de
- interesses do cliente objetivos fortalecer vínculo terapêutico
terapêuticos do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2
495
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- comportamentos do terapeuta
evitados em relação ao cliente
identificados
Trecho 222
- aumento do grau de clareza
“Há tópicos que você evita - tópicos que você evita apontar ao - [refletir se] Há tópicos que você relacionado aos próprios
apontar ao seu cliente (exemplo: seu cliente comportamentos evitados evita apontar ao seu cliente (. . .) comportamentos evitados em
o atraso dele, comportamentos que pelo terapeuta em relação ao cliente porque seu desconforto iria por a relação ao cliente
a afastam, estimulando-o a dizer o - seu desconforto [em relação a prova os seus clientes? avaliar se
que está sentindo por trás de sua comportamentos do cliente] há comportamentos que o
fachada) porque seu desconforto desconforto do terapeuta em relação terapeuta evita em relação ao - aumento da probabilidade de
iria por a prova os seus clientes?” a comportamentos do cliente cliente modelar CRBs2 do cliente
(p. 115) - ______
- ______
496
punição interpessoal no contexto
terapêutico
- aumento da probabilidade de
evocar CRBs do cliente
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
497
- exploração de como alguém
[terapeuta] pode se tornar um
agente de mudança mais
transparente e compassivo próprios
comportamentos genuínos
(conforme próprios sentimentos,
Trecho 224 pensamentos e valores) e
compassivos (com ausência de
“As questões acima facilitam a
julgamentos) para apresentar ao
exploração de como alguém pode
cliente e evocar ou reforçar CRBs
se tornar um agente de mudança
- como alguém [terapeuta] pode se - [explorar] (. . .) como alguém identificados
mais transparente e compassivo,
através da revelação dos tornar um agente de mudança mais pode se tornar um agente de - aumento do grau de clareza
próprios pensamentos, reações e transparente e compassivo mudança mais transparente e relacionado aos próprios
experiências pessoais. Tais comportamentos genuínos (conforme compassivo, através da revelação comportamentos genuínos
estratégias de revelação podem próprios sentimentos, pensamentos e dos próprios pensamentos, (conforme próprios sentimentos,
fortalecer a relação terapêutica, valores) e compassivos (com reações e experiências pessoais pensamentos e valores) e
tornar mais normal as ausência de julgamentos) do avaliar próprios comportamentos compassivos (com ausência de
experiências do cliente, modelar terapeuta genuínos (conforme próprios julgamentos) para apresentar ao
comportamento adaptativo e de - pensamentos, reações e sentimentos, pensamentos e cliente e evocar ou reforçar CRBs
intimidade (Goldfried, Burckell, e experiências pessoais [do terapeuta] valores) e compassivos (com
Eubanks-Carter, 2003), pensamentos, sentimentos, reações e ausência de julgamentos) para
apresentar ao cliente e evocar ou - aumento da probabilidade de
demonstrar afetos positivos e história de contingências da vida do
reforçar CRBs modelar CRBs2 do cliente
genuínos para os clientes terapeuta
(Robitschek e McCarthy, 1991) e - [fortalecimento] da relação
equalizar o poder na relação terapêutica aumento da
terapêutica (Mahalik. VanOrmer, probabilidade de fortalecer o
e Simi, 2000).” (p. 115) vínculo terapêutico com o cliente
- mais normal as experiências do
cliente aumento da probabilidade
de tornar a relação terapêutica
similar às relações do cliente com
pessoas participantes da sua vida
cotidiana dele
498
- modelar comportamento aumento
da probabilidade de modelar
CRBs2
- modelar comportamento de
intimidade aumento da
probabilidade de modelar
comportamento de intimidade do
cliente
- demonstrar afetos positivos e
genuínos para os clientes aumento
da probabilidade de demonstrar
sentimentos positivos e genuínos
(sem alteração em relação a como
se sente) ao cliente
- equalizar o poder na relação
terapêutica aumento da
probabilidade de equalizar poder na
relação terapêutica
- ______
- ______
499
- aumento da probabilidade de
avaliar função de autorrevelação
ao cliente
- ______
- ______
- evocar CRBs
- bloquear CRBs1
- reforçar CRBs2 CRBs1 do cliente
bloqueados
- aumento do grau de clareza
relacionado ao bloqueio de CRBs1
- CRBs - evocar CRBs do cliente
- CRBs1 - bloquear CRBs1 [do cliente]
- CRBs2 - reforçar CRBs2 - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
500
- consciência de como isso cliente (ex.: evocar, reforçar ou
[autorrevelação] pode reforçar CRBs punir CRBs do cliente) - evocar, reforçar ou punir CRBs de
de um cliente em particular um cliente em particular aumento
identificação do terapeuta de como da probabilidade de evocar,
autorrevelação ao cliente pode reforçar ou punir CRBs do cliente
reforçar CRBs dele
- consciência de como isso
[autorrevelação] pode punir CRBs de - aumento da probabilidade de
um cliente em particular modelar CRBs2 do cliente
identificação do terapeuta de como - aumento da probabilidade do
autorrevelação ao cliente pode punir cliente apresentar CRBs
CRBs dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
501
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
502
- função de autorrevelação do
terapeuta avaliada
- aumento do grau de clareza
- uma revelação terapêutica com tal relacionado à função de
cliente pode tornar mais provável autorrevelação do terapeuta
que ele evite a relação terapêutica
(exemplo: largue a terapia) função de
autorrevelação do terapeuta ao - revelações - mais provável que ele [cliente]
cliente evite a relação terapêutica
- avaliar função de (exemplo: largue a terapia)
- revelações devem ser feitas de autorrevelação do terapeuta diminuição da probabilidade de
Trecho 228
modo que o cliente consiga lidar com expor informações que aumentem a
“Alternativamente, uma revelação ela função de autorrevelações do
terapêutica com tal cliente pode probabilidade do cliente evitar a
terapeuta ao cliente (propiciar relação terapêutica
tornar mais provável que ele evite benefício ao cliente)
a relação terapêutica (exemplo: - ______
largue a terapia). Portanto, tais
revelações devem ser feitas de
- ______
modo que o cliente consiga lidar
com ela, deve quase sempre
incluir uma discussão de como o - reações do cliente à
cliente está reagindo à revelação autorrevelação do terapeuta
e porque a revelação foi - revelações devem ser feitas de identificadas
oferecida.” (p. 115) modo que o cliente consiga lidar com
- aumento do grau de clareza
ela função de autorrevelações do
relacionado às reações do cliente à
terapeuta ao cliente (propiciar
autorrevelação do terapeuta
benefício ao cliente) - identificar reações do cliente à
- revelações [do terapeuta] autorrevelação do terapeuta
autorrevelação do terapeuta - aumento da probabilidade de
avaliar reações do cliente à
- porque a revelação foi oferecida
autorrevelação do terapeuta
função esperada da autorrevelação do
terapeuta - aumento da probabilidade do
cliente identificar próprias reações
à autorrevelação do terapeuta
503
- aumento da probabilidade de
melhora clínica
- função esperada da
autorrevelação do terapeuta
apresentada ao cliente
- revelações [do terapeuta]
- incluir uma discussão de porque - aumento do grau de clareza
autorrevelação do terapeuta
a revelação foi oferecida avaliar relacionado à apresentação ao
- como o cliente está reagindo à com o cliente a função esperada cliente da função da
revelação reações do cliente à da autorrevelação do terapeuta autorrevelação do terapeuta
autorrevelação do terapeuta
- aumento da probabilidade de
evocar CRBs do cliente
504
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- informações pessoais do
terapeuta reveladas ao cliente em
benefício do cliente
- aumento do grau de clareza
relacionado à revelação de
informações pessoais do terapeuta
ao cliente em benefício do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
505
- facilitando a generalização
aumento da probabilidade de
facilitar a generalização dos
comportamentos do cliente no
contexto terapêutico para a vida
cotidiana dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
506
facilitadores da melhora clínica do
cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
507
- quanta intimidade terapêutica [que - aumento do grau de clareza
terapeutas] almejam criar intimidade relacionado a procedimentos e
que o terapeuta deseja criar com o técnicas terapêuticas compatíveis
cliente com nível de conforto em relação à
- diferenças individuais [entre intimidade que gostaria de criar
terapeutas] com o cliente
- variações de procedimentos e
formas [possíveis para terapeuta] - aumento da probabilidade de
variações de procedimentos e modelar CRBs2 do cliente
técnicas terapêuticas - aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal apresentados
pelo terapeuta para evocar CRBs2
do cliente
Trecho 232 - riscos [do terapeuta] tipos de - aumento do grau de clareza
“Existe uma clara expectativa, comportamentos vulneráveis à - aumentam seus riscos a serviço relacionado à própria
contudo, de que quando terapeutas punição interpessoal a serem de evocar ou reforçar CRBs2 apresentação comportamentos
aumentam seus riscos a serviço apresentados pelo terapeuta ao apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
de evocar ou reforçar CRBs2, cliente vulneráveis à punição interpessoal para evocar CRBs2 do cliente
eles em troca serão reforçados - CRBs2 [do cliente] para evocar CRBs2 do cliente
pelo crescimento de seus
clientes.” (p. 116) - clientes - [terapeutas] reforçados pelo
crescimento de seus clientes
aumento da probabilidade de
apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
508
com objetivo de evocar CRBs2 do
cliente
- evocar ou reforçar CRBs2
aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal apresentados
pelo terapeuta para reforçar
CRBs2 do cliente
- aumento do grau de clareza
relacionado à própria
apresentação comportamentos
- riscos [do terapeuta] tipos de vulneráveis à punição interpessoal
comportamentos vulneráveis à para reforçar CRBs2 do cliente
- aumentam seus riscos a serviço
punição interpessoal a serem de evocar ou reforçar CRBs2
apresentados pelo terapeuta ao apresentar comportamentos - [terapeutas] reforçados pelo
cliente vulneráveis à punição interpessoal crescimento de seus clientes
- CRBs2 [do cliente] para reforçar CRBs2 do cliente aumento da probabilidade de
- clientes apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal
com objetivo de reforçar CRBs2 do
cliente
- evocar ou reforçar CRBs2
aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
509
- crescimento de seus clientes
crescimento de seus clientes
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento do grau de clareza
relacionado ao reforçamento de
CRBs2 do cliente
510
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
511
- distinção [entre reforçamento
natural e arbitrário] foi feita
- reforçamento natural (que se reforçamento natural distinguido de
assemelha e funciona similarmente a reforçamento artificial
relações genuínas e de cuidados na - aumento do grau de clareza
comunidade do cliente) relacionado à distinção entre
- reforçamento artificial (a reforçamento natural e
“recompensa” mais comumente - distinguir reforçamento natural reforçamento artificial
associada com behaviorismo, de reforçamento artificial
incluindo, propositalmente, o sorriso,
- aumento da probabilidade de
dizendo "está bom" e dando fichas
reforçar naturalmente
ou reforçadores monetários)
comportamento do cliente
- distinção (. . .) entre reforçamento
- ______
natural e reforçamento artificial
- ______
512
- ______
- decorrências de produzir
reforçamento artificial caso o
reforçamento seja demasiado
avaliadas
- aumento do grau de clareza
relacionado às decorrências de
- esforços deliberados para reforçar produzir reforçamento artificial
correm o risco de produzir - avaliar decorrências de caso o reforçamento seja
reforçamento artificial ou arbitrário, produzir reforçamento artificial demasiado
ao invés de natural risco de produzir caso o reforçamento seja
reforçamento artificial caso o demasiado
reforçamento seja demasiado - aumento da probabilidade de
reforçar diferencialmente CRBs do
cliente
- ______
- ______
513
- ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
514
reforçar naturalmente o
comportamento do cliente - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
Trecho 237
“Tais comportamentos, - comportamentos, naturalmente
naturalmente reforçadores, são reforçadores comportamentos
naturalmente reforçadores - comportamentos, naturalmente
descritos como 'terapeuticamente reforçadores, são descritos como
amáveis’. O amor terapêutico é - O amor terapêutico é ético, é 'terapeuticamente amáveis’
ético, é sempre no melhor sempre no melhor interesse do
interesse do cliente e é genuíno.” cliente e é genuíno
(p. 116)
Trecho 238
“Amar clientes não - promover uma sensibilidade
necessariamente significa usar a requintada
palavra ‘amor’, com eles, mas sim - promover uma preocupação - sensibilidade requintada
promover uma sensibilidade - clientes
benevolente para com as - preocupação benevolente para
requintada e uma preocupação - necessidades e sentimentos dos necessidades e sentimentos dos com as necessidades e sentimentos
benevolente para com as clientes clientes dos clientes
necessidades e sentimentos dos
clientes e cuidar disso - cuidar disso [necessidades e
[necessidades e sentimentos dos sentimentos dos clientes]
clientes] profundamente.” (p. 116)
515
suscetíveis de serem (responder ao CRBs1 efetivamente; cliente, orientar-se pelos - tipos de comportamentos
terapeuticamente amáveis e, ser governado pelos melhores objetivos terapêuticos do cliente, naturalmente reforçadores
naturalmente reforçadoras, interesses do cliente e reforçado ter o próprio comportamento caracterizados
incluem: responder ao CRBs1 pelas suas melhorias; ter em seus reforçado pelas melhoras clínicas - aumento do grau de clareza
efetivamente; ser governado repertórios os comportamentos meta do cliente, apresentar relacionado a comportamentos
pelos melhores interesses do do cliente; igualar suas expectativas comportamento-meta do cliente naturalmente reforçadoras
cliente e reforçado pelas suas com os repertórios correntes do no próprio repertório,
melhorias; ter em seus cliente; e amplificar os seus corresponder próprias
repertórios os comportamentos sentimentos para aumentar a expectativas relacionadas à - reações do terapeuta são
meta do cliente; igualar suas relevância deles) tipos de melhora clínica do cliente com suscetíveis de serem
expectativas com os repertórios comportamentos do terapeuta repertório comportamental dele, terapeuticamente amáveis
correntes do cliente; e amplificar naturalmente reforçadores (responder amplificar próprios sentimentos - reações do terapeuta são
os seus sentimentos para efetivamente aos CRBs1 do cliente, em relação ao comportamento do suscetíveis de serem naturalmente
aumentar a relevância deles.” (p. orientar-se pelos objetivos cliente para aumentar sua reforçadoras aumento da
116) terapêuticos do cliente, ter o próprio relevância para o cliente) probabilidade das reações do
comportamento reforçado pelas terapeuta serem naturalmente
melhoras clínicas do cliente, reforçadoras
apresentar o comportamento-meta do
cliente no próprio repertório, - ______
corresponder próprias expectativas
relacionadas à melhora clínica do - ______
cliente com repertório
comportamental dele, amplificar
próprios sentimentos em relação ao
comportamento do cliente para
aumentar sua relevância para o
cliente)
516
por descrever as melhores bloqueio de CRBs1 e evocação de - aumento do grau de clareza a
maneiras de terapeutas CRBs2 respeito da relação entre bloqueio
responderem a CRBs1.” (p. 116) - procedimentos recomendados para de CRBs1 e evocação e
terapeutas responderem a CRBs1 reforçamento de CRBs2
- aumento da probabilidade de
caracterizar procedimentos
recomendados para terapeutas
responderem a CRBs1
- ______
- ______
- procedimentos recomendados
para terapeutas responderem a
CRBs1 caracterizadas
- CRBs1 - aumento do grau de clareza
- bloqueio de CRBs1 estar tão - descrever as melhores maneiras relacionado a procedimentos
intimamente ligado à evocação e de terapeutas responderem a recomendados para terapeutas
reforçamento de CRBs2 relação entre CRBs1 caracterizar responderem a CRBs1
bloqueio de CRBs1 e evocação de procedimentos recomendados
CRBs2 para terapeutas responderem a
- aumento da probabilidade de
- procedimentos recomendados para CRBs1
modelar CRBs2 do cliente
terapeutas responderem a CRBs1
- ______
- ______
Trecho 241
- [Responder] ao CRBs1 - resposta efetiva do terapeuta aos
“Respondendo ao CRBs1 - CRBs1 [do cliente]
Efetivamente responder CRBs1 do cliente
Efetivamente [subtítulo]” (p. 116)
517
efetivamente aos CRBs1 do - aumento do grau de clareza
cliente relacionado à resposta efetiva do
terapeuta aos CRBs1 do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- diminuição da probabilidade do
cliente apresentar CRBs1
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
518
problemas conectados a históricos e ambientais, ao invés de - diminuição da probabilidade do
problemas da vida diária e que o alguma coisa ‘dentro’, ou inerente ao cliente apresentar CRBs1
terapeuta tem a crença na cliente conceituação de caso do
habilidade do cliente de produzir cliente de acordo com a FAP
mais comportamento adaptativo - aumento da probabilidade de
- o cliente concorde que alguns melhora clínica do cliente
em resposta ao CRB1 pontuado” comportamentos [do cliente] são, em
(pp. 116-117) sessão, problemas conectados a
problemas da vida diária
identificação do cliente em relação à
similaridade funcional de
comportamentos dele na vida
cotidiana e no contexto terapêutico
- o cliente concorde que o terapeuta
tem a crença na habilidade do cliente
de produzir mais comportamento
adaptativo em resposta ao CRB1
pontuado identificação do cliente em
relação à “crença” do terapeuta na
habilidade do cliente de apresentar
comportamentos mais benéficos em
alternativa aos CRBs1
519
- o cliente concorde que alguns relação ao cliente, conceituação - aumento do grau de clareza
comportamentos [do cliente] são, em de caso do cliente de acordo com relacionado ao contexto para
sessão, problemas conectados a a FAP, identificação do cliente da intervir sobre CRBs1 do cliente
problemas da vida diária similaridade funcional entre o
identificação do cliente em relação à comportamentos dele na vida
similaridade funcional de cotidiana e no contexto - aumento da probabilidade de
comportamentos dele na vida terapêutico, identificação do intervir sobre CRBs1 do cliente
cotidiana e no contexto terapêutico cliente da “crença” do terapeuta - ______
- o cliente concorde que o terapeuta na habilidade do cliente de
tem a crença na habilidade do cliente apresentar comportamentos mais
benéficos em alternativa aos - ______
de produzir mais comportamento
adaptativo em resposta ao CRB1 CRBs1)
pontuado identificação do cliente em
relação à “crença” do terapeuta na
habilidade do cliente de apresentar
comportamentos mais benéficos em
alternativa aos CRBs1
520
cliente para terapeuta intervir
sobre CRBs1 dele)
- aumento da probabilidade de
avaliar efeito da intervenção sobre
CRBs1 do cliente
- diminuição da probabilidade do
cliente apresentar CRBs1
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
521
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 246 - algumas vezes você [cliente] é - dizer: “Você sabe que algumas - destaque ao cliente da situação
muito hábil para deixar sentir sua vezes você é muito hábil para em que ele apresentou CRB2 e
“Por exemplo, o terapeuta pode deixar sentir sua tristeza comigo?
dizer: “Você sabe que algumas tristeza comigo [terapeuta] CRBs2 questionamento do porquê está
apresentados previamente pelo O que o está impedindo de fazer difícil apresentar um CRB2
vezes você é muito hábil para neste momento?” destacar ao
deixar sentir sua tristeza cliente novamente realizado
cliente a situação em que ele
522
comigo? O que o está impedindo - o está impedindo [cliente] de fazer apresentou CRB2 e questionar - aumento do grau de clareza
de fazer neste momento?” Tom [deixar sentir sua tristeza com porquê está difícil apresentar um relacionado ao destaque ao cliente
de voz e outras pistas não verbais terapeuta] neste momento CRB2 novamente de situação em que ele apresentou
(exemplo: inclinar para frente, CRB2 e questionamento do porquê
mover a cadeira para mais está difícil apresentar um CRB2
perto), também agem como novamente
reforçadores.” (p. 117)
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
523
- resposta aos CRBs1 do cliente
realizada de modo a evitar
apresentar estimulação aversiva
- aumento do grau de clareza
- CRBs1 relacionado ao responder aos
- respostas compassivamente CRBs1 do cliente de modo a evitar
- respostas compassivamente apresentar estimulação aversiva
atenuadas ao CRBs1 são apropriadas atenuadas ao CRBs1 responder
a não ser que a abordagem não tenha aos CRBs1 do cliente de modo a
sido efetiva no passado evitar apresentar estimulação - aumento da probabilidade de
recomendação de responder aos aversiva modelar CRBs2 do cliente
CRBs1 do cliente de modo a evitar
apresentar estimulação aversiva - diminuição da probabilidade do
cliente apresentar CRBs1
Trecho 247
“Em geral, respostas - aumento da probabilidade de
compassivamente atenuadas ao melhora clínica do cliente
CRBs1 são apropriadas a não ser
que a abordagem não tenha sido - exceção da recomendação de
efetiva no passado.” (p. 117) - CRBs1 responder aos CRBs1 do cliente de
- respostas compassivamente modo a evitar apresentar
atenuadas ao CRBs1 são apropriadas estimulação aversiva caracterizada
a não ser que a abordagem não tenha - caracterizar exceção da - aumento do grau de clareza
sido efetiva no passado responder recomendação de responder aos relacionado à exceção da
aos CRBs1 do cliente de modo a CRBs1 do cliente de modo a recomendação de responder aos
evitar apresentar estimulação evitar apresentar estimulação CRBs1 do cliente de modo a evitar
aversiva aversiva (quando esse apresentar estimulação aversiva
- abordagem [respostas procedimento foi ineficaz
compassivamente atenuadas ao anteriormente)
CRBs1] não tenha sido efetiva no - aumento da probabilidade de
passado exceção da recomendação de modelar CRBs2 do cliente
responder aos CRBs1 do cliente de - ______
modo a evitar apresentar estimulação
524
aversiva (inefetividade desse - ______
procedimento anteriormente)
525
- ______
- ______
- ______
Trecho 249 - punições [do terapeuta] carregam - caracterizar efeitos indesejados - efeitos indesejados de punição do
riscos de punição do terapeuta em terapeuta em relação a
“Além disso, punições carregam
riscos. Em particular, é bem sabido - punição na ausência de relação a comportamento do comportamento do cliente (na
que punição na ausência de reforçamento positivo para cliente (na ausência de ausência de reforçamento positivo
reforçamento positivo para comportamento alternativo, reforçamento positivo para para comportamento alternativo, a
comportamento alternativo, geralmente, rende apenas quedas comportamento alternativo, a punição tende a produzir apenas
geralmente, rende apenas quedas temporárias no comportamento alvo punição tende a produzir apenas diminuições temporárias de
temporárias no comportamento diminuições temporárias de apresentação do comportamento
- punidor, neste caso o terapeuta,
alvo. Além disso, o punidor, apresentação do comportamento punido; e o agente punidor, no
pode eliciar medo e frustração
neste caso o terapeuta, pode punido; e o agente punidor, no caso, o terapeuta, pode passar a
resultando em esquiva ou término do
eliciar medo e frustração caso, o terapeuta, pode passar a comportamentos respondentes
tratamento efeitos indesejados de
resultando em esquiva ou eliciar comportamentos aversivos no cliente)
punição do terapeuta em relação a
526
término do tratamento. Para mais comportamento do cliente (na respondentes aversivos no - aumento do grau de clareza
detalhes em como trabalhar com ausência de reforçamento positivo cliente) relacionado aos efeitos indesejados
esquiva do cliente, recorra ao para comportamento alternativo, a de punição do terapeuta em
Capítulo 7, O Curso da Terapia.” punição tende a produzir apenas relação a comportamento do
(p. 117) diminuições temporárias de cliente
apresentação do comportamento
punido; e o agente punidor, no caso,
o terapeuta, pode passar a eliciar - aumento da probabilidade de
comportamentos respondentes modelar CRBs2 do cliente
aversivos no cliente) - ______
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
527
- “cuidar de clientes” definida
- Cuidar de clientes significa ser - aumento do grau de clareza
governado pelo que está nos relacionado a “cuidar de clientes”
Trecho 251 - Cuidar de clientes definir
melhores interesses dele e reforçado
“Cuidar de clientes significa ser “cuidar de clientes” (guiar-se
pelas suas melhorias e sucessos
governado pelo que está nos pelos objetivos terapêuticos do - aumento da probabilidade de
definição de “cuidar de clientes”
melhores interesses dele e cliente e ter o próprio guiar-se pelos objetivos
segundo a FAP (guiar-se pelos
reforçado pelas suas melhorias e comportamento reforçado pelas terapêuticos do cliente
objetivos terapêuticos do cliente e ter
sucessos” (p. 117) melhoras clínicas do cliente) - ______
o próprio comportamento reforçado
pelas melhoras clínicas do cliente)
- ______
- tipos de características de um
terapeuta naturalmente reforçador
identificadas (autenticidade,
empatia e cuidados)
Trecho 252 - características de um terapeuta, - aumento do grau de clareza
naturalmente reforçador relacionado às características de
“As características de um - identificar tipos de
[reminiscentes do que Carl Rogers um terapeuta naturalmente
terapeuta, naturalmente características de um terapeuta
chamou em sua terapia centrada no reforçador (autenticidade, empatia
reforçador, são reminiscentes do naturalmente reforçador
cliente, autenticidade, empatia e e cuidados)
que Carl Rogers chamou em sua (autenticidade, empatia e
terapia centrada no cliente, cuidados] características de um
cuidados)
autenticidade, empatia e terapeuta naturalmente reforçador
- aumento da probabilidade de
cuidados. Conhecido por sua (autenticidade, empatia e cuidados)
modelar CRBs2 do cliente
oposição a ‘usar reforçamento’
- ______
para controlar outros, Rogers iria,
certamente, não usar isso
deliberadamente.” (p. 117) - ______
- características de um terapeuta,
naturalmente reforçador - definir autenticidade - autenticidade definida
[reminiscentes do que Carl Rogers
528
chamou em sua terapia centrada no - aumento do grau de clareza
cliente, autenticidade, empatia e relacionada à definição de
cuidados] características de um autenticidade
terapeuta naturalmente reforçador
(autenticidade, empatia e cuidados)
- aumento da probabilidade de
comportar-se autenticamente
- ______
- ______
- empatia definida
- características de um terapeuta, - aumento do grau de clareza
naturalmente reforçador relacionada à definição de empatia
[reminiscentes do que Carl Rogers
chamou em sua terapia centrada no
- definir empatia - aumento da probabilidade de
cliente, autenticidade, empatia e
comportar-se empaticamente
cuidados] características de um
terapeuta naturalmente reforçador - ______
(autenticidade, empatia e cuidados)
- ______
Trecho 253
“Contudo, uma análise cuidadosa
de suas reações aos clientes - classes de comportamentos do
(Truax, 1966) indica que Rogers - suas reações aos clientes
cliente
reagia, diferencialmente, a algumas
classes de comportamentos do
cliente.” (pp. 117-118)
529
- ocorrência de contingências de
reforçamento natural no contexto
Trecho 254 terapêutico aumentada
“Seus cuidados e autenticidade, - CRBs1 [do cliente] - aumento do grau de clareza
provavelmente, se manifestavam relacionado ao aumento da
- CRBs2 [do cliente]
como interesse, preocupação, ocorrência de contingências de
- contingências de reforçamento [na - [punir] CRBs1 reforçamento natural no contexto
aflição e envolvimento que,
sessão] contingências de - [reforçar] CRBs2 terapêutico
naturalmente, puniam CRBs1 e
reforçamento no contexto terapêutico
reforçavam CRBs2. Deste modo, - aumentar a ocorrência de
sugerimos que a chamada de - sugerimos que a chamada de Roger contingências de reforçamento - aumento da probabilidade de
Roger para autenticidade e para autenticidade e cuidado é um natural [no contexto terapêutico] modelar CRBs2 do cliente
cuidado é um método indireto de método indireto de aumentar a
aumentar a ocorrência de ocorrência de contingências de - aumento da probabilidade do
contingências de reforçamento reforçamento natural cliente apresentar CRBs
natural.” (p. 118)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
530
saudável do terapeuta, ambas as partes são gratificadas por
envolvimento sexual ou uma relação que é mais amizade
tratamentos intermináveis, em que terapia diminuição da
que ambas as partes são probabilidade de prejudicar o
gratificadas por uma relação que cliente
é mais amizade que terapia.” (p. - ______
118)
- ______
- minimiza-se a possibilidade de
- O que é melhor para meu cliente no explorar ou prejudicar os clientes,
momento e ao longo da jornada tipos através de uma série de situações
- focar-se na questão, “O que é
de benefícios longo prazo para o que podem ser nocivas para eles,
melhor para meu cliente no
cliente tais como uma dependência não
momento e ao longo da jornada?”
saudável do terapeuta,
- possibilidade de explorar ou identificar tipos de benefícios
envolvimento sexual ou
prejudicar os clientes possibilidade longo prazo para o cliente
tratamentos intermináveis, em que
de prejudicar o cliente ambas as partes são gratificadas por
uma relação que é mais amizade
que terapia diminuição da
probabilidade de prejudicar o
cliente
- ______
- ______
531
- situações potencialmente
prejudiciais aos clientes
caracterizadas
- aumento do grau de clareza
relacionado às situações
potencialmente prejudiciais aos
- série de situações que podem ser clientes
nocivas para eles [clientes], tais
como uma dependência não saudável
- caracterizar situações
do terapeuta, envolvimento sexual ou - minimiza-se a possibilidade de
potencialmente prejudiciais aos
tratamentos intermináveis, em que explorar ou prejudicar os clientes,
clientes: dependência
ambas as partes são gratificadas por através de uma série de situações
desfavorável do terapeuta,
uma relação que é mais amizade que que podem ser nocivas para eles,
interação sexual ou terapia
terapia situações potencialmente tais como uma dependência não
interminável, em que terapeuta e
prejudiciais aos clientes: dependência saudável do terapeuta,
cliente são beneficiados pela
desfavorável do terapeuta, interação envolvimento sexual ou
relação (que se assemelha mais
sexual ou terapia interminável, em tratamentos intermináveis, em que
com amizade)
que terapeuta e cliente são ambas as partes são gratificadas por
beneficiados pela relação (que se uma relação que é mais amizade
assemelha mais com amizade) que terapia diminuição da
probabilidade de prejudicar o
cliente
- ______
- ______
532
meta do cliente em seus próprios - Terapeutas são mais capazes de do cliente no próprio repertório - aumento do grau de clareza
repertórios” (p. 118) discriminar CRBs1 de clientes e criar comportamental relacionado ao comportamento-
CRBs2 quando eles têm os meta do cliente
comportamentos meta do cliente em
seus próprios repertórios
característica da habilidade do - discriminar CRBs1 de clientes e
terapeuta de discriminar CRBs e criar CRBs2 aumento da
modelar CRBs2 do cliente: aumenta probabilidade de discriminar
quando ele apresenta o CRBs1 de CRBs2 do cliente
comportamento-meta do cliente no - aumento da probabilidade de
próprio repertório comportamental modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
533
- aumento da probabilidade de
melhora cínica do cliente
- repertório comportamental do
cliente caracterizado
- aumento do grau de clareza
relacionado às características do
repertório comportamental do
cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
534
para que cada passo da tarefa - repertório atual [do cliente] adequar atividade terapêutica ao - aumento do grau de clareza
terapêutica, embora difícil para repertório comportamental do cliente repertório comportamental do relacionado à adequação da
ela, combinasse com o que ela - o que ela [cliente] era capaz em cliente atividade terapêutica ao repertório
era capaz em termos de seu termos de seu repertório atual comportamental do cliente
repertório atual” (p. 118)
- seu comportamento [da cliente]
foi modelado para que cada passo
da tarefa terapêutica, embora difícil
para ela [combinasse] com o que
ela era capaz em termos de seu
repertório atual aumento da
probabilidade de modelar CRBs2
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 259
“Embora desafiadoras, essas
tarefas terapêuticas não
pareceram impossíveis para ela, - Embora desafiadoras, essas tarefas - A cliente agora alcançou um
porque aconteceram por um terapêuticas não pareceram - Embora desafiadoras, essas ponto em sua terapia em que ela
período de dez anos. A cliente impossíveis para ela tarefas terapêuticas não tem uma rede social de suporte
agora alcançou um ponto em sua - tarefas terapêuticas (. . .) por um pareceram impossíveis para ela completa
terapia em que ela tem uma rede período de dez anos - vê seu terapeuta a cada dois meses
social de suporte completa e vê
seu terapeuta a cada dois meses”
(p. 119)
535
- CRBs1 e CRBs2 (. . .) definidos
- comportamento alvo desejado pensando em modelagem CRB
comportamento-desejado do cliente caracterizado
- princípio de modelagem por - aumento do grau de clareza
aproximações sucessivas de um relacionado à gradação entre
comportamento alvo desejado - [definir] CRBs1 e CRBs2 (. . .) CRBs1 e CRBs2 do cliente
princípio da modelagem por pensando em modelagem
aproximações sucessivas do caracterizar CRB (ex.: há
- aumento da probabilidade de
comportamento-desejado gradação entre CRBs1 e CRBs2)
modelar CRBs2 do cliente
- CRBs1 e CRBs2 devem ser
- ______
definidos pensando em modelagem
característica dos CRBs (há gradação
Trecho 260 entre CRBs1 e CRBs2) - aumento da probabilidade de
“Tecnicamente, a estratégia acima melhora clínica do cliente
incorpora o princípio de
modelagem por aproximações
- princípio de modelagem por
sucessivas de um comportamento
aproximações sucessivas de um
alvo desejado e CRBs1 e CRBs2
comportamento-desejado
devem ser definidos pensando
caracterizado
em modelagem.” (p. 119)
- aumento do grau de clareza
- princípio de modelagem por relacionado ao princípio de
aproximações sucessivas de um - caracterizar princípio de modelagem por aproximações
comportamento alvo desejado modelagem por aproximações sucessivas de um comportamento-
princípio da modelagem por sucessivas de um comportamento- desejado
aproximações sucessivas do desejado
comportamento-desejado
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
536
Trecho 261
“Por exemplo, embora o objetivo - objetivo final para a cliente acima
final para a cliente acima era a era a não dependência do terapeuta
não dependência do terapeuta, se comportamento-meta final desejado - identificar graus de melhorias - CRB2 definido
estritamente a não dependência pelo cliente dentro das capacidades da cliente
fora vista como um CRB2, a - aumento do grau de clareza
- graus de melhorias dentro das - [se perguntar:] O que é uma relacionado à definição de CRBs2
cliente nunca teria emitido melhora significativa em termos
qualquer comportamento que capacidades da cliente graus de
melhoria do cliente de acordo com do nível atual de funcionamento
teria sido reforçado. A tarefa do da cliente? O que seria uma - aumento da probabilidade de
terapeuta é identificar graus de repertório comportamental dele
pequena, mas real melhora para modelar CRB2 do cliente
melhorias dentro das - nível atual de funcionamento da essa cliente?
capacidades da cliente. O que é cliente repertório comportamental do - ______
uma melhora significativa em cliente definir CRB2 (grau de melhoria
termos do nível atual de do cliente de acordo com o
- O que é uma melhora significativa repertório comportamental dele) - ______
funcionamento da cliente? O que em termos do nível atual de
seria uma pequena, mas real funcionamento da cliente
melhora para essa cliente?” (p.
119)
537
por outros na vida diária.” (p. reforçado por pessoas participantes progresso do cliente está sendo
119) da vida cotidiana do cliente) reforçado por pessoas
participantes da vida cotidiana
dele
- ______
- ______
- avaliação se comportamento-
progresso do cliente está sendo
reforçado por pessoas
participantes da vida cotidiana
dele realizada
- aumento do grau de clareza
- CRBs2 relacionado à possibilidade de
comportamento-progresso do
- outros lá fora [pessoas que fazem cliente não ser reforçado por
parte da vida do cliente] pessoas pessoas participantes da vida
participantes da vida cotidiana do - avaliar se comportamento- cotidiana dele
cliente progresso do cliente está sendo
- estes CRBs2 podem não estar sendo reforçado por pessoas
reforçados por outros lá fora participantes da vida cotidiana - comportamentos [do cliente] que
característica do comportamento- dele estão ocorrendo na relação
progresso do cliente (pode não ser terapêutica não serão mantidos por
reforçado por pessoas participantes outros na vida diária aumento da
da vida cotidiana dele) probabilidade de identificar se
comportamentos-progresso do
cliente não estão sendo reforçados
por pessoas participantes da vida
cotidiana dele
- aumento da probabilidade do
cliente identificar se os próprios
comportamentos-progresso estão
538
sendo reforçados por pessoas
participantes da vida cotidiana
dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 263
“Por exemplo, a primeira - [reforçar a primeira tentativa
tentativa assertiva de uma cliente assertiva de uma cliente muito
muito tímida pode ser reforçada - a primeira tentativa assertiva de
tímida] apesar de ser desajeitada e
pelo terapeuta, apesar de ser uma cliente muito tímida
improvável de encontrar sucesso
desajeitada e improvável de no mundo lá fora
encontrar sucesso no mundo lá
fora” (p. 119)
539
mais reforçados por elas, porque
seus únicos propósitos na relação - aumento da probabilidade de
são ajudar o cliente.” (p. 119) melhora clínica do cliente
- destaque ao cliente da
oportunidade do cliente treinar
apresentar comportamentos-
progresso na relação terapêutica,
antes de apresentá-los com pessoas
participantes de sua vida cotidiana
- relação terapêutica - explicar que a relação
terapêutica é uma oportunidade - aumento do grau de clareza
- a relação terapêutica é uma para praticar e melhorar relacionado ao destaque ao cliente
oportunidade para praticar e comportamentos interpessoais da oportunidade do cliente treinar
melhorar comportamentos importantes antes de “ir para rua” apresentar comportamentos-
interpessoais importantes antes de “ir com eles destacar ao cliente a progresso na relação terapêutica,
para rua” com eles oportunidade do oportunidade do cliente de treinar antes de apresentá-los com pessoas
cliente treinar apresentar apresentar comportamentos- participantes de sua vida cotidiana
comportamentos-progresso na progresso na relação terapêutica,
relação terapêutica, antes de antes de apresentá-los com
apresentá-los com pessoas - aumento da probabilidade de
pessoas participantes de sua vida
participantes de sua vida cotidiana modelar CRBs2
cotidiana
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
540
pessoas participantes da vida terapeutas provavelmente do terapeuta comportar-se em
cotidiana do cliente apresentam maior sensibilidade benefício do cliente
para reforçar CRBs2, comparado - aumento do grau de clareza
a pessoas participantes da vida relacionado ao destaque ao cliente
cotidiana do cliente, pois o de que terapeutas provavelmente
objetivo do terapeuta comportar- apresentam maior sensibilidade
se em benefício do cliente para reforçar CRBs2, comparado a
pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente, pois o objetivo
do terapeuta comportar-se em
benefício do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
541
também, tal que elas se tornem - tempo necessário para maior intervir terapeuticamente de acordo
auto-reforçadoras o suficiente, crescimento, mesmo na ausência de com a FAP
para fornecer ao cliente o tempo respostas positivas dos outros tempo - apreciação do cliente para essas
necessário para maior necessário para o cliente apresentar pequenas mudanças também
crescimento, mesmo na ausência progressos na ausência de reações
de respostas positivas dos positivas de pessoas participantes da - pequenas mudanças também (. . .)
outros.” (pp. 119-120) vida cotidiana dele se tornem auto-reforçadoras o
suficiente aumento da
probabilidade de que melhoras do
cliente se tornem autorreforçadoras
para ele
- cliente [ter] o tempo necessário
para maior crescimento, mesmo na
ausência de respostas positivas dos
outros aumento da probabilidade do
cliente proporcionar para si o
tempo necessário para sua melhora
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
542
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
543
- aumentar a efetividade terapêutica
aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
544
entrou em terapia, procurando
trabalhar os efeitos do abuso
emocional e físico de sua infância
e desenvolver relações íntimas
em sua vida diária.” (p. 120)
- efeitos potencialmente
reforçadores do comportamento do
terapeuta em relação aos CRBs do
- Regra 4: Observe os Efeitos
cliente observados
Potencialmente Reforçadores do
- Observe os Efeitos - aumento do grau de clareza
Trecho 270 Comportamento do Terapeuta em
Potencialmente Reforçadores do relacionado aos efeitos
Relação aos CRBs do Cliente
“Regra 4: Observe os Efeitos Comportamento do Terapeuta em potencialmente reforçadores do
Potencialmente Reforçadores do - CRBs do Cliente Relação aos CRBs do Cliente comportamento do terapeuta em
Comportamento do Terapeuta em - Comportamento do Terapeuta em (Esteja Atento ao Impacto) relação aos CRBs do cliente
Relação aos CRBs do Cliente Relação aos CRBs do Cliente observar efeitos potencialmente
(Esteja Atento ao Impacto) reforçadores do comportamento
- Efeitos Potencialmente
[subtítulo]” (p. 123) do terapeuta em relação aos CRBs - aumento da probabilidade de
Reforçadores do Comportamento do
do cliente modelar CRBs2 do cliente
Terapeuta em Relação aos CRBs do
Cliente - ______
- ______
545
- aumento da probabilidade de
identificar o efeito do
comportamento do terapeuta em
relação ao comportamento do
cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar próprias reações
em reação ao comportamento do
terapeuta
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- efeito do comportamento do
terapeuta em relação ao
comportamento do cliente
observado
- aumento do grau de clareza
relacionado ao efeito do
comportamento do terapeuta em
- seu comportamento [do terapeuta - observar o efeito do seu relação ao comportamento do
em relação ao comportamento do comportamento sobre o cliente cliente identificado
cliente] efeito do comportamento do observar efeito do comportamento
terapeuta em relação ao do terapeuta em relação ao
comportamento do cliente comportamento do cliente - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar efeito do
comportamento do terapeuta em
relação ao seu comportamento (do
cliente)
546
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
547
necessário para maximizar o seu comportamento em relação ao
potencial para o reforçamento.” comportamento do cliente
(p. 123)
- [terapeuta] graduar a sua resposta
conforme necessário
- [terapeuta] maximizar o seu
potencial para o reforçamento
aumento da probabilidade de
graduar o próprio comportamento
em relação ao comportamento do
cliente para maximizar potencial
reforçador do próprio
comportamento em relação ao
comportamento do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar função do
comportamento do terapeuta em
relação ao seu comportamento (do
cliente)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
548
relação ao comportamento do comportamento em relação ao
cliente comportamento do cliente para
maximizar o potencial reforçador
do próprio comportamento em
relação ao comportamento do
cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
549
- ______
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
550
reforçadores das respostas do - respostas do terapeuta ações do terapeuta em relação ao - ideias sobre os efeitos
terapeuta.” (p. 123) terapeuta em relação ao comportamento do cliente reforçadores das respostas do
comportamento do cliente terapeuta aumento do grau de
- efeitos reforçadores das respostas clareza relacionado aos efeitos
do terapeuta efeitos reforçadores das reforçadores das ações do terapeuta
ações do terapeuta em relação ao sobre o comportamento do cliente
comportamento do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar efeito do
comportamento do terapeuta em
relação ao próprio comportamento
(do cliente)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
551
reforçadores do comportamento do
terapeuta em relação aos CRBs do
cliente
- ______
- ______
- ______
552
tentativas de reforçar um CRB, - essas questões [de processamento cliente (após tentativa de reforçar - aumento do grau de clareza
elas não devem ser feitas logo na explícitas] devam ocorrer após um CRB do cliente, mas não logo relacionado ao momento para
sequência.” (p. 123) tentativas de reforçar um CRB na sequência) questionar cliente sobre efeito das
- essas questões [de processamento - [perguntar] essas questões [de ações do terapeuta em relação ao
explícitas] não devem ser feitas logo processamento explícitas] após comportamento do cliente
na sequência de reforçar um CRB tentativas de reforçar um CRB
momento para questionar cliente - [perguntar] essas questões [de - aumento da probabilidade de
sobre efeito das ações do terapeuta processamento explícitas] não modelar CRBs2 do cliente
sobre o comportamento dele (cliente) logo na sequência [da tentativa de
[após tentativa de reforçar um CRB - ______
reforçar um CRB]
do cliente, mas não logo na
sequência] - ______
- tentativas [do terapeuta] de reforçar
um CRB [do cliente]
553
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
- ______
554
- efeitos potencialmente
reforçadores do comportamento do
terapeuta em relação aos CRBs do
cliente avaliados por meio do
questionamento ao cliente referente
ao efeito das ações do terapeuta em
relação ao comportamento do
cliente
- seguir com comportamento da
Regra 4, quando a interação - aumento do grau de clareza
estiver chegado a uma conclusão relacionado aos efeitos
- Regra 4 [da FAP]
natural reforçadores do comportamento do
- interação [CRB2/Regra 3] estiver terapeuta sobre o comportamento
chegado a uma conclusão natural fim - processar a interação [entre do cliente
da interação entre CRB2 do cliente e terapeuta e cliente]
a implementação da Regra 3 da FAP questionar o cliente a respeito do
pelo terapeuta efeito do comportamento do - aumento da probabilidade de
terapeuta em relação ao modelar CRBs2 do cliente
comportamento do cliente - aumento da probabilidade do
cliente identificar efeito do
comportamento do terapeuta em
relação ao próprio comportamento
(do cliente)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 281 - [comportamentos do terapeuta] - Prestar atenção sem - relevância de observar os efeitos
“Prestar atenção sem - [comportamentos do cliente] questionamento explícito [nos potencialmente reforçadores do
questionamento explícito [nos efeitos potencialmente próprio comportamento sobre o
- [efeitos potencialmente
efeitos potencialmente reforçadores dos comportamentos comportamento do cliente sem
reforçadores dos comportamentos do
reforçadores dos do terapeuta sobre os questionar explicitamente o cliente
terapeuta sobre os comportamentos
comportamentos do terapeuta comportamentos do cliente] caracterizada
do cliente]
sobre os comportamentos do
555
cliente] é, igualmente, - caracterizar relevância de - aumento do grau de clareza
importante.” (p. 123) observar os efeitos relacionado à relevância de
potencialmente reforçadores do observar os efeitos potencialmente
próprio comportamento sobre o reforçadores do próprio
comportamento do cliente sem comportamento sobre o
questionar explicitamente o comportamento do cliente sem
cliente questionar explicitamente o cliente
- aumento da probabilidade de
observar os efeitos potencialmente
reforçadores do próprio
comportamento sobre o
comportamento do cliente sem
questionar explicitamente o cliente
- ______
- ______
- CRBs caracterizados
- processo de modelagem
- aumento do grau de clareza
- um CRB2 (fazer um pedido) pode
Trecho 282 relacionado à características de
se tomar um CRB1 (fazer um pedido
“Isso destaca o fato de que, devido CRBs
numa hora não apropriada)
ao processo de modelagem, um característica do CRBs (um CRB2 do - caracterizar CRBs (ex.: um
CRB2 (fazer um pedido) pode se cliente se tornar um CRB1) CRB2 do cliente se tornar um
- aumento da probabilidade de
tornar um CRB1 (fazer um CRB1)
- CRB2 (fazer um pedido) [do modelar CRBs2 do cliente
pedido numa hora não
cliente] - ______
apropriada).” (p. 125)
- CRB1 (fazer um pedido numa hora
não apropriada) [do cliente]
- ______
556
Trecho 283
“Deste modo um CRB1 diferente - CRB1 diferente emergiu
emergiu e o novo alvo do CRB2 - novo alvo do CRB2 envolve - [cliente] discriminado mais e
envolve SJ discriminado mais e [cliente] discriminado mais e ficando ficando sensível para quando ele
ficando sensível para quando ele sensível para quando ele faz seus faz seus pedidos ou suas perguntas
faz seus pedidos ou suas pedidos ou suas perguntas (Classe B
perguntas (Classe B no FIAT- no FIAT-Q)
Q).” (p. 125)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
557
- [terapeuta] levantará o tópico qual
o impacto disso nela (Regra 2)
avaliação realizada com o cliente a
respeito dos efeitos dos CRBs1 do
cliente sobre o comportamento
terapeuta
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação com o
cliente a respeito dos efeitos dos
- Regra 2 - [levantar] o tópico do impacto CRBs1 do cliente sobre o
- qual o impacto disso [como cliente disso [como cliente lida com o comportamento terapeuta
lida com o pedir o que quer] nela pedir o que quer] na terapeuta
[terapeuta] impacto no terapeuta das avaliar com o cliente os efeitos
ações do cliente em relação à dos CRBs1 do cliente sobre o - aumento da probabilidade de
“situação-problema” comportamento terapeuta modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente avaliar impacto no
terapeuta dos próprios
comportamento em situações-
problema
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
558
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente identificar próprio CRB1
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 286
“Aderir a Regra 4 significaria
monitorar de perto a trajetória - Aderir a Regra 4 - [cliente] discrimine mais quando e
- Regra 4
de seu comportamento de pedir - monitorar de perto a trajetória de como ele faz seus pedidos
- trajetória de seu comportamento
para que no final SJ discrimine seu [do cliente] comportamento - [cliente] mais sensível para
[cliente]
mais e fique sensível para de pedir quando e como ele faz seus pedidos
quando e como ele faz seus
pedidos.” (p. 125)
559
pessoas participantes da sua vida
cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
560
- atenção aumentada de si
influência dos T1s do terapeuta
sobre o comportamento do cliente
discriminada
- Regra 4 [da FAP]
- aumento do grau de clareza
- papel dos T1s (Comportamentos
relacionado à influência dos T1s do
problema do terapeuta na sessão)
terapeuta sobre o comportamento
influência dos T1s do terapeuta em
- focar no papel dos T1s do cliente
sessão
(Comportamentos problema do
- si [comportamento do terapeuta] terapeuta na sessão) discriminar a
comportamento do terapeuta no - atenção aumentada do impacto de
influência dos T1s do terapeuta
Trecho 288 contexto terapêutico si nos clientes aumento da
sobre o comportamento do cliente
“Em termos da Regra 4, é também probabilidade de identificar o efeito
- impacto de si [terapeuta] nos
importante para terapeutas focar potencialmente reforçador do
clientes influência do
no papel dos T1s próprio comportamento sobre o
comportamento do terapeuta sobre o
(Comportamentos problema do comportamento do cliente
comportamento do cliente
terapeuta na sessão) e T2s - ______
(Comportamentos alvo do
terapeuta na sessão), porque uma
atenção aumentada de si vai, - ______
lado a lado, com uma atenção
aumentada do impacto de si nos - Regra 4 [da FAP] - atenção aumentada de si
clientes.” (p. 125-126) - papel dos T2s (Comportamentos influência dos T2s do terapeuta
alvo do terapeuta na sessão) sobre o comportamento do cliente
influência dos T2s do terapeuta no discriminada
contexto terapêutico - focar no papel dos T2s
- aumento do grau de clareza
(Comportamentos alvo do
- si [comportamento do terapeuta] relacionado à influência dos T2s do
terapeuta na sessão) discriminar a
comportamento do terapeuta no terapeuta sobre o comportamento
influência dos T2s do terapeuta
contexto terapêutico do cliente
sobre o comportamento do cliente
- impacto de si [terapeuta] nos
clientes influência do - atenção aumentada do impacto de
comportamento do terapeuta sobre o si nos clientes aumento da
comportamento do cliente probabilidade de identificar o efeito
561
potencialmente reforçador do
próprio comportamento sobre o
comportamento do cliente
- ______
- ______
Trecho 289
- deixar tempo para explorar
“Recomendamos que terapeutas - tempo [do terapeuta] questões tais como as seguintes
deixem tempo para explorar
- questões tais como as seguintes - explorar questões tais como as
questões tais como as seguintes.”
seguintes
(p. 126)
- próprios comportamentos
evitados em relação ao
comportamento do cliente
identificados
- aumento do grau de clareza
- [explorar a questão] O que você relacionado aos próprios
- O que você evita abordar com seu
evita abordar com seu cliente? comportamentos evitados em
Trecho 290 cliente comportamentos evitados
identificar próprios relação ao comportamento do
“O que você evita abordar com pelo terapeuta em relação ao
comportamentos evitados em cliente
seu cliente?” (p. 126) comportamento do cliente
relação ao comportamento do
- cliente cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- ______
- ______
562
- influência da esquiva do
terapeuta em relação ao
comportamento do cliente sobre o
- esquiva [do terapeuta] [em relação
processo terapêutico do cliente
ao comportamento do cliente]
avaliada
- cliente
- [explorar a questão] Como essa - aumento do grau de clareza
- trabalho que você [terapeuta] faz esquiva afeta o trabalho que você relacionado à influência da esquiva
Trecho 291 com esse cliente processo terapêutico faz com esse cliente? avaliar do terapeuta em relação ao
“Como essa esquiva afeta o do cliente influência da esquiva do terapeuta comportamento do cliente sobre o
trabalho que você faz com esse - Como essa esquiva afeta o trabalho em relação ao comportamento do processo terapêutico do cliente
cliente?” (p. 126) que você faz com esse cliente cliente sobre o processo
influência da esquiva do terapeuta terapêutico do cliente
- aumento da probabilidade de
em relação ao comportamento do
modelar CRBs2 do cliente
cliente sobre o processo terapêutico
do cliente - ______
- ______
563
- influência das próprias esquivas
na vida cotidiana sobre o processo
- esquivas diárias [do terapeuta] terapêutico do cliente avaliada
esquivas do terapeuta em sua vida - aumento do grau de clareza
cotidiana relacionado à influência das
- [explorar a questão] Como suas próprias esquivas na vida cotidiana
Trecho 293 - trabalho que você [cliente] faz com
esquivas diárias afetam o trabalho sobre o processo terapêutico do
seus clientes processo terapêutico do
“Como suas esquivas diárias que você faz com seus clientes? cliente
cliente
afetam o trabalho que você faz avaliar influência das próprias
com seus clientes?” (p. 126) - Como suas esquivas diárias afetam esquivas na vida cotidiana sobre o
o trabalho que você faz com seus processo terapêutico do cliente - aumento da probabilidade de
clientes influência das esquivas do modelar CRBs2 do cliente
terapeuta em sua vida cotidiana sobre
- ______
o processo terapêutico do cliente
- ______
564
Orientadas e implemente comportamento do cliente] Orientadas fornecer interpretações cliente fornecidas pelo terapeuta
Estratégias de Generalização interpretações analítico-funcionais do analítico-funcionais do ao cliente
(Interprete e Generalize) comportamento do cliente comportamento do cliente - aumento do grau de clareza
[subtítulo]” (p. 126) relacionado ao fornecimento de
interpretações analítico-funcionais
do comportamento do cliente
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente analisar funcionalmente o
próprio comportamento
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- procedimentos de generalização
do comportamento do cliente
implementados
- aumento do grau de clareza
relacionado à implementação de
- Regra 5 [da FAP] - implementar Estratégias de procedimentos de generalização do
- Estratégias de Generalização Generalização implementar comportamento do cliente
procedimentos de generalização do procedimentos de generalização
comportamento do cliente para a vida do comportamento do cliente para
cotidiana dele a vida cotidiana dele - aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente generalizar próprio
comportamento para a vida
cotidiana
565
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
566
- progresso [do cliente] na terapia - aumento da probabilidade
CRBs2 modelar CRBs2 do cliente
- cotidiano [do cliente] - aumento da probabilidade do
cliente apresentar CRBs
- ______
567
- história de contingências do
comportamento do cliente incluída
- Um motivo funcional na análise funcional do
analiticamente orientado inclui uma comportamento dele
história que leva em conta, como foi - [incluir] uma história [do - Um motivo funcional
Trecho 297 adaptativo para clientes adirem do cliente, no ‘motivo’ funcional analiticamente orientado aumento
jeito que o fizeram características de analiticamente orientado] que do grau de clareza relacionado à
“Um motivo funcional leva em conta, como foi
analiticamente orientado inclui análise funcional do comportamento função do comportamento do
(inclui história de contingências do adaptativo para clientes agirem do cliente
uma história que leva em conta, jeito que o fizeram incluir história
como foi adaptativo para clientes comportamento do cliente)
de contingências do
agirem do jeito que o fizeram.” - história que leva em conta, como comportamento do cliente na - aumento da probabilidade de
(p. 126) foi adaptativo para clientes agirem do análise funcional do modelar CRBs2 do cliente
jeito que o fizeram história de comportamento dele
contingências do comportamento do - ______
cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
Trecho 298
“Por exemplo, ser íntimo e aberto
não é apenas benéfico para formar - formar e manter relacionamentos
e manter relacionamentos - relacionamentos - ser íntimo e aberto próximos
próximos, mas também faz esse - ser vulnerável a punição
alguém ser vulnerável a
punição.” (p. 126)
568
contingências da vida do cliente em contingências do comportamento
que comportamentos íntimos foram do cliente
punidos
- aumento da probabilidade de
modelar CRBs2 do cliente
- aumento da probabilidade do
cliente caracterizar história de
contingências da própria vida
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
569
comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- eventos cotidianos situações - [fazer] Paralelos ‘de fora para - similaridade funcional entre
Trecho 302 cotidianas da vida do cliente dentro’ assumem o lugar, quando comportamentos do cliente na vida
“Paralelos ‘de fora para dentro’ - situações na sessão situações do eventos cotidianos correspondem cotidiana e no contexto terapêutico
assumem o lugar, quando contexto terapêutico a situações na sessão identificar identificada
570
eventos cotidianos correspondem - quando eventos cotidianos similaridade funcional entre - aumento do grau de clareza
a situações na sessão” (p. 126) correspondem a situações na sessão comportamentos do cliente na relacionado à similaridade
similaridade funcional entre vida cotidiana e no contexto funcional entre comportamentos do
comportamentos do cliente na vida terapêutico cliente na vida cotidiana e no
cotidiana e no contexto terapêutico contexto terapêutico
- aumento da probabilidade de
facilitar generalização de CRBs do
cliente para a vida cotidiana
- aumento da probabilidade do
cliente identificar similaridade
funcional entre próprio
comportamentos na vida cotidiana
e no contexto terapêutico
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
571
- aumento da probabilidade do
cliente identificar similaridade
funcional entre próprio
comportamento no contexto
terapêutico e na vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
572
vida cotidiana e no contexto - aumento do grau de clareza
terapêutico identificada relacionado aos CRBs do cliente
- relação cliente-terapeuta relação
terapêutica - aumento da probabilidade de
- ganhos feitos na relação cliente- modelar CRBs2 do cliente
terapeuta [para o cliente] CRBs2 do - aumento da probabilidade do
cliente cliente identificar próprios CRBs
- cotidiano [do cliente]
- CRBs [do cliente] - aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- comportamentos do cliente no
contexto terapêutico relacionados
com comportamentos dele na vida
- Ambos são importantes [paralelos] cotidiana
similaridade funcional entre
- aumento do grau de clareza a
situações do contexto terapêutico e
respeito da relação entre
da vida cotidiana do cliente - envolver uma considerável
Trecho 305 comportamentos do cliente no
- conteúdo cotidiano [do cliente] combinação, entre conteúdo contexto terapêutico com
“Ambos são importantes e uma comportamentos do cliente na vida cotidiano e na sessão comportamentos dele na vida
boa sessão de FAP pode envolver cotidiana cotidiana
- [fazer] múltiplos paralelos
uma considerável combinação,
- conteúdo na sessão [do cliente] dentro para fora e fora para dentro
entre conteúdo cotidiano e na
comportamentos do cliente no relacionar comportamentos do
sessão, através de múltiplos - identificação de CRBs aumento
contexto terapêutico cliente no contexto terapêutico
paralelos dentro para fora e fora da probabilidade de identificar
- paralelos dentro para fora e fora com comportamentos dele na vida
para dentro.” (p. 127) CRBs do cliente
para dentro similaridade funcional cotidiana
- generalização de ganhos feitos na
entre comportamentos do cliente no
relação cliente-terapeuta para o
contexto terapêutico e da vida
cotidiano aumento da probabilidade
cotidiana
do cliente generalizar CRBs2 para
relações da vida cotidiana
573
- boa sessão de FAP aumento da
probabilidade de melhora clínica
do cliente
- generalização aumento da
probabilidade do cliente generalizar
próprios CRBs2 para sua vida
cotidiana
- aumento do grau de clareza
relacionado à facilitação da
generalização de CRBs2 do cliente
- Facilitar a generalização é essencial para a vida cotidiana dele
na FAP essencialidade da
- Facilitar a generalização [de
generalização dos comportamentos
CRBs2 do cliente para a vida
do cliente na FAP (promoção de - aumento da probabilidade avaliar
cotidiana dele]
melhora clínica do cliente na vida facilitação da generalização de
Trecho 306
cotidiana) CRBs2 do cliente para a vida
“Facilitar a generalização é cotidiana dele
essencial na FAP, deste modo
- aumento da probabilidade do
ilustrações de diferentes casos
cliente apresentar Os2
desse processo serão fornecidas.”
(p. 127)
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- essencialidade da generalização
- Facilitar a generalização é essencial dos comportamentos do cliente na
- caracterizar essencialidade da
na FAP essencialidade da FAP (promoção de melhora clínica
generalização dos CRBs2 do
generalização dos comportamentos do cliente na vida cotidiana)
cliente na FAP (promoção de
do cliente na FAP (promoção de caracterizada
melhora clínica do cliente na vida
melhora clínica do cliente na vida - aumento do grau de clareza
cotidiana)
cotidiana) relacionado à essencialidade da
generalização dos comportamentos
574
do cliente na FAP (promoção de
melhora clínica do cliente na vida
cotidiana)
- aumento da probabilidade de
facilitar a generalização de CRBs2
do cliente para a vida cotidiana
dele
- ______
- ______
- ______
575
para obter doações para mais encontrava dificuldade para esposa (Um paralelo dentro e entre Michael e sua esposa (Um
financiar seus projetos de obter doações para financiar seus fora) paralelo dentro e fora)
pesquisa. Ele está em terapia projetos de pesquisa
com MT, indo e vindo, por cinco - está em terapia com MT, indo e
anos. Nos últimos dois anos ele vindo, por cinco anos
tem evitado, geralmente,
estímulos íntimos interpessoais e - Nos últimos dois anos ele [cliente]
notou um desapontamento tem evitado, geralmente, estímulos
particular, que resultou em uma íntimos interpessoais evitação do
falta de desejo sexual. A cliente em relação a interações
transcrição do segmento abaixo íntimas com outras pessoas
ilustra como MT reforçou seu - [cliente] notou um desapontamento
CRB2 de entrar em contato com particular, que resultou em uma falta
estímulo sexual. Ela então de desejo sexual
direcionou atenção para o O2 de - CRB2 de entrar em contato com
intimidade sexual que é possível estímulo sexual CRB2 do cliente (
entre Michael e sua esposa (Um
paralelo dentro e fora).” (p. 129) - O2 de intimidade sexual que é
possível entre Michael e sua esposa
576
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
577
- aumento da probabilidade de
atribuir tarefas terapêuticas ao
cliente
- ______
- ______
578
progresso com pessoas
participantes de sua vida cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- ______
Trecho 312
- [cliente] permitiu ajudá-lo sem me
“Por exemplo, o terapeuta pode afastar [o terapeuta] e deu certo - dizer, “Você me permitiu ajudá-
dizer, “Você me permitiu ajudá- ocorrência de CRB2 do cliente no lo sem me afastar e deu certo. Por
lo sem me afastar e deu certo. contexto terapêutico que você não tenta isso com seu
Por que você não tenta isso com parceiro essa semana, se uma
- parceiro [do cliente] pessoa
seu parceiro essa semana, se uma oportunidade aparecer?”
participante da vida cotidiana do
oportunidade aparecer?”.” (p.
cliente
131)
579
- essa semana esta semana
- oportunidade [na vida do cliente]
condições para o cliente apresentar
comportamento-progresso na vida
cotidiana
580
cliente podem reagir aos
comportamentos do cliente
- aumento da probabilidade de
atribuir tarefa terapêutica ao
cliente
- envolver outra pessoa na vida do
cliente aumento da probabilidade
do cliente apresentar
comportamento-progresso com
pessoa participante de sua vida
cotidiana
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
- atribuições de tarefas
terapêuticas caracterizadas
- Atribuições de tarefas na FAP são - aumento do grau de clareza
para envolver outra pessoa na vida relacionado às características de
do cliente e o terapeuta não pode - caracterizar atribuições de atribuições de tarefas terapêuticas
garantir como essa pessoa irá tarefas terapêuticas (incluem
responder características de pessoas da vida cotidiana do
atribuições de tarefas terapêuticas cliente, existe incerteza de como - aumento da probabilidade de
(incluem pessoas da vida cotidiana pessoas participante da vida facilitar a generalização de
do cliente, existe incerteza de como cotidiana do cliente vão reagir comportamentos do cliente para a
pessoas participante da vida aos comportamentos do cliente) vida cotidiana
cotidiana do cliente vão reagir aos - ______
comportamentos do cliente)
- ______
581
- avaliação realizada com cliente a
respeito de ocorrência de CRB2
dele no contexto terapêutico que
provavelmente não seria reforçado
por pessoa participante da vida
cotidiana dele
- aumento do grau de clareza
relacionado à avaliação com
- CRB2 [do cliente] cliente a respeito de ocorrência de
Trecho 314 - vida diária [do cliente] vida CRB2 dele no contexto terapêutico
“Isso é, particularmente, uma cotidiana do cliente - discutir com o cliente [CRBs2 que provavelmente não seria
questão quando o CRB2 na na sessão, mas ainda não estão reforçado por pessoa participante
- quando o CRB2 na sessão é uma
sessão é uma aproximação do prontos para a vida diária] avaliar da vida cotidiana dele
aproximação do comportamento
comportamento desejado - tais desejado - CRBs2 na sessão, mas com cliente a ocorrência de CRB2
comportamentos são CRBs2 na ainda não estão prontos para a vida dele no contexto terapêutico que
- aumento da probabilidade de
sessão, mas ainda não estão diária ocorrência de CRB2 do cliente provavelmente não seria
facilitar generalização de
prontos para a vida diária e isso no contexto terapêutico que reforçada por pessoa participante
comportamentos do cliente para a
pode ser discutido com o cliente.” provavelmente não seria reforçado da vida cotidiana dele
vida cotidiana dele
(p. 131) por pessoa participante da vida
- aumento da probabilidade do
cotidiana dele
cliente identificar ocorrência de
CRB2 dele no contexto terapêutico
que provavelmente não seria
reforçada por pessoa participante
da vida cotidiana dele
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
582
- proposta realizada para cliente
apresentar comportamentos-
progresso na interação com
pessoas participantes de sua vida
cotidiana
- [cliente] preparado para focar em - aumento do grau de clareza
Trecho 315 sentir-se presente e fixado na sessão relacionado à proposta para o
condições do cliente para apresentar cliente apresentar
“Esse próximo caso é um exemplo - pedido para praticar os
CRBs2 comportamentos-progresso na
de como um cliente de MT estava comportamentos específicos,
preparado para focar em sentir- - comportamentos específicos [focar associados com tais sentimentos interação com pessoas
se presente e fixado na sessão e em sentir-se presente e fixado na em suas relações de fora propor participantes de sua vida cotidiana
então foi pedido para praticar os sessão] comportamentos-progresso que o cliente apresente
comportamentos específicos, do cliente comportamentos-progresso na
- aumento da probabilidade de
associados com tais sentimentos - sentimentos [do cliente] interação com pessoas
generalizar comportamentos-
em suas relações de fora.” (p. participantes de sua vida cotidiana
- relações de fora [do cliente] progresso do cliente para a vida
131) relações do cliente com pessoas cotidiana
participantes de sua vida cotidiana - aumento da probabilidade do
cliente apresentar Os2
- aumento da probabilidade de
melhora clínica do cliente
583
APÊNDICE 3
Resultado coleta de dados das etapas 6 a 10 do procedimento realizado para identificar classes de comportamentos constituintes da classe geral de
comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”
Trecho 1
“As cinco regras descritas neste
capítulo têm a intenção de promover um
salto inicial para o leitor no uso da
FAP. Usadas apropriadamente, elas
trazer aquilo que Peck [“A psicoterapia
é efetiva e bem sucedida quando...
existe envolvimento humano e luta. É
o desejo do terapeuta de colocar-se à
disposição do paciente com o propósito
de orientar o seu crescimento –
disposição para assumir riscos, para
envolver-se, verdadeiramente, no
relacionamento, em um nível
emocional, para de fato lutar junto
com o paciente. Em suma, o
ingrediente essencial de uma
psicoterapia bem sucedida e
significativa é amor” (Peck, 1978, p,
173)] considera os ingredientes
essenciais para uma psicoterapia bem
584
sucedida – envolvimento, luta,
disposição para assumir risco e amor.
(p. 89)
- caracterizar o conceito de
regras de acordo com a FAP
Trecho 2 - definir comportamento verbal Em vez da rigidez comumente
“Ao invés da rigidez, comumente de acordo com Skinner associada à definição de “regra”,
associada ao termo “regra”, as regras - caracterizar bases para regras as cinco regras da FAP são - intervir terapeuticamente de
propostas aqui são baseadas na da FAP (fundamentos baseadas no conhecimento a acordo com as regras da FAP
concepção skinneriana do skinnerianos do comportamento respeito do comportamento - caracterizar as cinco regras da
comportamento verbal (1957, p. 339) e verbal) verbal produzido por Skinner FAP
na elaboração feita por Zellle e Hayes (1957, p. 339) e na elaboração
- relacionar as regras da FAP
(1982).” (p. 89) feita por Zellle e Hayes (1982)
com a definição de
comportamento verbal de
acordo com Skinner
585
Trecho 4
“Embora as regras aqui sejam Embora as regras aqui estejam
claramente delineadas para fins de - integrar regras da FAP ao delineadas para fins de
orientação, na práticas elas se intervir orientação, na prática as
XXXX
misturam e as intervenções, típicas do - caracterizar integração entre intervenções terapêuticas são
terapeuta, acabam por englobar as regras da FAP realizadas por meio da
diversas regras simultaneamente.” (p. integração entre elas.
89)
Trecho 5
- intervir terapeuticamente de Essas regras e os
“Essas regras e os comportamentos acordo com as regras da FAP comportamentos clinicamente
clinicamente relevantes (CRBs) relevantes (CRBs) descritos em XXXX
- caracterizar tipos de
descritos em capítulos anteriores são capítulos anteriores são
comportamentos clinicamente
frequentemente revisitados em todo o retomados no restante do livro.
relevantes (CRBs)
restante do livro” (pp. 89-90)
- caracterizar psicoterapia
Trecho 6
como interação complexa que Psicoterapia é caracterizada
“Psicoterapia é uma interação abrange a multideterminação do como interação complexa que
complexa que envolve a comportamento XXXX
abrange a multideterminação do
multideterminação do comportamento.
- definir multideterminação do
comportamento” (p. 90)
comportamento
586
Trecho 7 As regras da FAP não foram
- caracterizar regras da FAP propostas com o objetivo de
“(. . .) essas sugestões, para a técnica como incompletas e inclusivas serem completas. Nesse sentido,
terapêutica, não têm a intenção de ser de procedimentos de são caracterizadas como XXXX
completas, nem de excluir o uso de modalidades terapêuticas inclusivas de procedimentos de
procedimentos não descritos aqui.” (p. diferentes da FAP modalidades terapêuticas
90) diferentes da FAP.
587
Trecho 10
“Se essa mudança de foco é - identificar situação da As regras da FAP podem
momentânea ou domina a terapia, as interação terapêutica que facilitar terapeutas a intervirem
regras da FAP podem facilitar terapeutas tipicamente evoca CRBs terapeuticamente em situações
XXXX
a tirarem vantagem das que tipicamente evocam CRBs
- intervir terapeuticamente de do cliente que, de outro modo,
oportunidades terapêuticas que, de
acordo com a FAP poderiam não ser identificadas.
outro modo, poderiam passar
despercebidas” (p. 90)
Trecho 11
Regra 1: Observar CRBs do
“Regra 1: Observe CRBs (Esteja cliente (Atentar-se) [subtítulo]
Atento) [subtítulo] Esta regra constitui o - caracterizar Regra 1 da FAP Esta regra é central na FAP, pois
coração da FAP e sua adoção pode - modelar CRBs2 do cliente
- observar CRBs do cliente observar CRBs do cliente
levar a um tratamento orientado de aumenta a probabilidade de
forma mais intensa e interpessoal.” (p. modelar CRBs2 do cliente.
90)
588
terapeutas “veem” seus clientes, a comportamentais do cliente,
conceituação de caso, o foco e a além de aumentar a
natureza da intervenção.” (p. 90) probabilidade de conceituar caso
clínico do cliente de acordo com
a FAP, de discriminar CRBs do
cliente de outros fenômenos
comportamentais e de planejar
intervenção em relação aos
CRBs do cliente.
Em contraste, se os terapeutas
Trecho 14 observassem os CRBs da
“Em contraste, se os terapeutas cliente, eles poderiam ter
estivessem atentos aos CRBs, eles avaliado se o comportamento da
poderiam ter se perguntado se o - caracterizar CRB1 do cliente cliente no contexto terapêutico
comportamento era um CRB1 ou um - caracterizar CRB2 do cliente era um CRB1 ou um CRB2. Ou
CRB2. Ou seja, para essa cliente em seja, para essa cliente estaria
- caracterizar problemas do ocorrendo no contexto
particular, estaria ocorrendo, aqui e - observar CRBs do cliente
cliente na vida cotidiana dele terapêutico o mesmo tipo de
agora, o mesmo tipo de problema que
ocorre em sua vida diária (CRB1), ou - Avaliar se comportamento do problema que ocorre na vida
isso representa uma melhora no que cliente no contexto terapêutico é cotidiana dela (CRB1) ou isso
ela, tipicamente, faz lá fora (CRB2)? CRB1 ou CRB2 representa melhora no que ela,
A resposta é que, com certeza, isso tipicamente, faz em sua vida
depende da natureza dos problemas cotidiana (CRB2)? A resposta
diários do cliente” (p. 90) depende da características dos
problemas cotidianos da cliente.
589
probabilidade de melhora clínica
da cliente.
Se o cliente geralmente
estabelece relações de
dependência com outras pessoas
e tem dificuldades na vida
Trecho 16 porque pede constantemente
“Se a cliente é dependente demais e para os outros fazerem aquilo
tem dificuldades na vida porque, que poderia fazer por si mesma,
constantemente, pede para outros - auxiliar cliente a apresentar a apresentação deste
fazerem aquilo que poderia fazer por comportamento concorrente ao comportamento no contexto XXXX
si mesma, este seria então um CRB1 e CRB1 terapêutico seria um CRB1.
o terapeuta deveria ajudar a cliente a Nesse caso, o terapeuta poderia
fazer a ligação por si mesma” (pp. 90- auxiliar a cliente a fazer a
91) ligação por si mesma,
aumentando a probabilidade de
ela apresentar um CRB2 em
situação semelhante
posteriormente.
590
FIAT-Q (Questionário Modelo de cotidiana do cliente em relação cotidiana do cliente em relação
Avaliação Ideográfica Funcional, veja aos comportamentos dele aos comportamentos dele,
Capítulo 3) e detectando significados - identificar CRBs do cliente identificar CRBs do cliente com
ocultos no comportamento verbal” (p. com base nas respostas dele ao base nas respostas dele ao
91) FIAT-Q FIAT-Q (Questionário Modelo
de Avaliação Ideográfica
- identificar falta de Funcional, veja Capítulo 3) e
correspondência (de acordo com identificar falta de
padrão cultural no qual o cliente correspondência (de acordo com
está inserido) entre topografia padrão cultural no qual o cliente
do comportamento verbal do está inserido) entre topografia
cliente e a função do do comportamento verbal do
comportamento verbal dele cliente e a função do
comportamento verbal dele.
Trecho 19
- observar situações terapêuticas Observar situações terapêuticas
“Ficando atento às situações
que frequentemente evocam que frequentemente evocam XXXX
terapêuticas que frequentemente
CRBs do cliente CRBs do cliente [subtítulo]
evocam CRBs [subtítulo]” (p. 91)
591
terapeuta, férias do terapeuta, ‘erros’ expressão de apreciação e expressão de apreciação e
ou comportamentos do terapeuta sem cuidado do terapeuta em cuidado do terapeuta em relação
intenção, eventos inusitados relação ao cliente, tendência do ao cliente, tendência do cliente
(Exemplo: o cliente vê o terapeuta cliente para apresentar para apresentar comportamentos
com um parceiro fora da terapia, comportamentos vulneráveis à vulneráveis à punição
gravidez da terapeuta ou uma saída punição interpessoal com o interpessoal com o terapeuta,
da cidade para alguma emergência) e terapeuta, lapsos do terapeuta, férias do terapeuta, lapsos do
o término da terapia.” (p. 91) eventos inusitados e o término terapeuta, eventos inusitados e o
da terapia) término da terapia.
592
- avaliar efeito do
comportamento do cliente sobre Fazer-se questões como “De que
Trecho 23
o comportamento terapeuta modo o cliente tem um efeito
“Questões que se podem fazer negativo sobre você?” é um
- caracterizar indicativos de XXXX
incluem: “De que forma o cliente tem recurso para avaliar o efeito do
CRBs1 do cliente (ex.: efeito
um impacto negativo sobre você?” (p. comportamento do cliente sobre
negativo do comportamento do
91) o comportamento do terapeuta.
cliente sobre o comportamento
do terapeuta)
593
frustração do terapeuta em
relação ao comportamento do
cliente)
- identificar próprios
sentimentos em relação aos Fazer-se questões como “O
Trecho 28 comportamento do cliente é
comportamentos do cliente
“[Fazer-se questões como:] Ele desagradável pra você?” é um
- caracterizar indicativos de XXXX
[cliente] é desagradável e sem sentido recurso para identificar aversão
CRBs1 do cliente (ex.: aversão do terapeuta em relação ao
para você?” (p. 91)
do terapeuta em relação ao comportamento do cliente.
comportamento do cliente)
594
- identificar CRBs1 do cliente Fazer-se questões como “O
Trecho 30
- identificar tipos de ações do cliente faz críticas frequentes às
“[Fazer-se questões como:] Ele suas intervenções terapêuticas?” XXXX
cliente que indicam CRBs1 (ex.:
[cliente] é crítico em todas as suas é um recurso para identificar
críticas frequentes do cliente às
intervenções?” (p. 91) CRBs1 do cliente.
intervenções terapêuticas)
595
essas respostas são similares as - identificar reação de pessoas aos comportamentos do cliente - caracterizar indicativos de
respostas de outras pessoas na vida do participantes da vida cotidiana podem indicar CRBs do cliente, CRBs do cliente (ex.: reações do
cliente. É importante, portanto, ao usar do cliente em relação a na medida em que são similares terapeuta aos comportamentos
as próprias reações como um guia, ter comportamentos do cliente às reações de pessoas do cliente)
um conhecimento das outras pessoas - identificar similaridade entre participantes da vida cotidiana
importantes na vida do cliente e como reações do terapeuta e de do cliente. Para avaliar a
elas podem responder.” (p. 92) pessoas participantes da vida similaridade entre reações do
cotidiana do cliente em relação a terapeuta e de pessoas
comportamentos do cliente participantes da vida cotidiana
do cliente em relação a
- avaliar similaridade entre comportamentos do cliente, é
reações do terapeuta e de importante, portanto, identificar
pessoas participantes da vida pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente em relação a cotidiana do cliente e como elas
comportamentos do cliente reagem aos comportamentos
dele.
Evidentemente, a identificação
- caracterizar recursos para
- identificar reações de pessoas de pessoas participantes da vida
identificar reações de pessoas
Trecho 35 participantes da vida cotidiana cotidiana do cliente e de como
participantes da vida cotidiana
do cliente em relação a elas podem responder aos
“Evidentemente, isso [conhecimento do cliente em relação ao
comportamentos do cliente a comportamentos do cliente pode
das outras pessoas importantes na comportamentos do cliente (ex.:
partir da descrição ao cliente das ser realizada a partir da
vida do cliente e de como elas podem descrever ao cliente as próprias
próprias reações (do terapeuta) descrição ao cliente das próprias
responder] pode envolver nada mais reações (do terapeuta) em
em relação ao comportamento reações (do terapeuta) em
que perguntar, “Estou tendo uma relação ao comportamento do
do cliente e do questionamento relação ao comportamento do
reação [x] a você agora – como outra cliente e questionar o cliente
ao cliente sobre como outra cliente e do questionamento ao
pessoa [significativa para você] sobre como outra pessoa
pessoa participante da vida cliente sobre como outra pessoa
reagiria?” (p. 92) participante da vida cotidiana
cotidiana dele reagiria ao participante da vida cotidiana
dele reagiria ao comportamento
comportamento dele dele reagiria ao comportamento
dele)
dele.
Trecho 36 - identificar, com alto grau de Para tanto, contudo, o terapeuta XXXX
frequência, consequências precisa se esforçar para
596
“Essa abordagem, contudo, exige um determinantes do identificar, com alto grau de
esforço contínuo ao longo do tempo comportamentos do cliente em frequência, as consequências
para compreender profunda e sua vida cotidiana determinantes do
verdadeiramente, as consequências - caracterizar frequência para comportamentos do cliente em
que têm modelado e mantido o identificar consequências sua vida cotidiana.
comportamento do cliente lá fora” (p. determinantes do
92) comportamentos do cliente em
sua vida cotidiana (alto grau)
- identificar próprios
comportamentos-problema no
contexto terapêutico (T1)
- identificar próprios
comportamentos-desejados no
Também é importante que
contexto terapêutico (T2)
terapeutas se engajem,
Trecho 37 - identificar próprias reações continuamente, em resolver os
“Também é importante que os em relação a comportamentos próprios comportamentos-
terapeutas se engajem, do cliente problema no contexto
continuamente, no trabalho pessoal - resolver próprios terapêutico (T1s), em
necessário para resolver seus próprios comportamentos-problema no desenvolver os próprios
déficits (T1s), promovam seus contexto terapêutico (T1s) comportamentos-desejados no XXXX
comportamentos alvo (T2s) e se contexto terapêutico (T2s) e em
- desenvolver próprios
assegurem de que quaisquer reações avaliar se próprias reações
comportamentos-desejados no
negativas a seus clientes não sejam negativas em relação a
contexto terapêutico (T2s)
baseadas em questões pessoais.” (p. comportamentos do cliente estão
92) - avaliar se próprias reações em sob controle de processos
relação a comportamentos do idiossincráticos próprios (do
cliente estão sob controle de terapeuta).
processos idiossincráticos
próprios (do terapeuta)
- caracterizar frequência para
resolver próprios
comportamentos-problema no
597
contexto terapêutico (T1s),
desenvolver próprios
comportamentos-desejados no
contexto terapêutico (T2s) e
avaliar se próprias reações em
relação a comportamentos do
cliente estão sob controle de
próprios processos
idiossincráticos (continuamente)
Trecho 39
- observar próprias reações em No mínimo, identificar próprias
“No mínimo, olhar atentamente ao relação ao comportamento do reações em relação ao
longo da consulta [as próprias cliente comportamento do cliente
reações] garante que qualquer reação sinaliza como os outros na vida XXXX
- identificar reações de pessoas
negativa em direção ao cliente seja cotidiana do cliente podem
participantes da vida cotidiana
representativa de como os outros, na responder ao comportamento do
do cliente em relação ao
vida diária do cliente, podem cliente.
comportamento do cliente
responder” (p. 92)
598
são por definição, o termômetro da como indicativo de melhora do
melhora do cliente” (p. 92) cliente
599
terapêutico que podem ser
CRBs1.
Trecho 47
- identificar CRBs1 do cliente Tabela 4.1 Tipos de CRBs1
“Tabela 4.1 Possíveis CRBs1 baseados com base nas respostas do baseados nas respostas do XXXX
nas respostas do FIAT-Q [título da cliente ao FIAT-Q cliente ao FIAT-Q.
tabela]” (p. 92)
Trecho 48
- caracterizar Classe A de tipos Classe A de tipos de CRBs do
“Classe A: Asserção de necessidades de CRBs do FIAT-Q: identificar FIAT-Q: identificar e expressar XXXX
(identificação e expressão) [subtítulo]” e expressar necessidades necessidades [subtítulo].
(p. 92)
600
anseios, desejos, sonhos, pedidos de anseios, desejos, sonhos,
suporte social ou outras necessidades pedidos de auxílio social ou
que sejam mais práticas.” (pp. 92-93) outras necessidades mais
práticas.
Trecho 50
- caracterizar tipos de - dificuldade do cliente em
x “Dificuldade para identificar dificuldades do cliente em identificar própria necessidade
necessidades ou tipo de ajuda identificar e expressar em relação ao terapeuta
ou suporte que deseja do necessidades (ex.: dificuldade
terapeuta; - dificuldade do cliente em
do cliente em identificar própria expressar próprias necessidades
x Dificuldade para expressar necessidade em relação ao
necessidades; terapeuta, dificuldade do cliente - dificuldade do cliente em
x Dificuldade para ter as suas em expressar próprias satisfazer próprias necessidade
necessidades satisfeitas com a necessidades, dificuldade do com ajuda do terapeuta
ajuda do terapeuta; cliente em satisfazer próprias - dificuldade do cliente em
x Expressa necessidades muito necessidade com ajuda do expressar claramente próprias
sutil ou indiretamente; terapeuta, dificuldade do cliente dificuldades
x Afasta o terapeuta com em expressar claramente - dificuldade do cliente em
carências; próprias dificuldades, expressar necessidades sem ser XXXX
x Muito exigente quando pede dificuldade do cliente em aversivo ao terapeuta
para satisfazer suas expressar necessidades sem ser
necessidades; aversivo ao terapeuta, - dificuldade do cliente em
dificuldade do cliente em expressar necessidade de
x Dando, como uma forma de
expressar necessidade de maneira flexível
fazer com que o terapeuta
saiba o que é necessário em maneira flexível, cliente oferece - cliente oferece reforços para
troca; reforços para que o terapeuta que o terapeuta identifique o que
x Extremamente independente, identifique o que espera em espera em troca;
sente-se vulnerável quando troca, dificuldade do cliente em - Dificuldade do cliente em
recebe ajuda; aceitar ajuda, dificuldade do aceitar ajuda
x Intolerante quando o cliente em aceitar recusa do
terapeuta em relação aos seus dificuldade do cliente em aceitar
terapeuta diz não a seus recusa do terapeuta em relação
pedidos; pedidos, outras dificuldades do
cliente relacionadas à aos seus pedidos
x Outros” (p. 93)
601
identificação e expressão de - outras dificuldades do cliente
necessidades) relacionadas à identificação e
expressão de necessidades
602
Expectativas irracionais de si mesmo fornecer feedback positivo; - expectativa inalcançável do
(perfeccionismo, sensação de dificuldade do cliente em cliente em relação a si mesmo;
fracasso); fornecer feedback negativo; - expectativas inapropriadas do
x Expectativas irracionais do expectativa inalcançável do cliente em relação ao
terapeuta; cliente em relação a si mesmo; comportamento do terapeuta;
Hipersensibilidade ou excessivamente expectativas inapropriadas do
cliente em relação ao - excesso de identificação do
consciente do impacto sobre o cliente em relação à influência
terapeuta; comportamento do terapeuta;
excesso de identificação do do seu comportamento sobre o
Pouca consciência do impacto sobre o comportamento do terapeuta;
terapeuta; cliente em relação à influência
Avaliação imprecisa do impacto sobre do seu comportamento sobre o - pouca identificação do cliente
o terapeuta; comportamento do terapeuta; em relação à influência do seu
pouca identificação do cliente comportamento sobre o
x Dificuldade em controlar ou
em relação à influência do seu comportamento do terapeuta;
acompanhar o que está dizendo;
comportamento sobre o - dificuldade do cliente em
x Muito superficial quando fala;
comportamento do terapeuta; avaliar influência do seu
Fala demais ou por muito tempo sem
dificuldade do cliente em comportamento sobre o
chegar o impacto;
avaliar influência do seu comportamento do terapeuta;
x Muito quieto; comportamento sobre o
x Muito contato visual; comportamento do terapeuta; - dificuldade do cliente em
x Pouco contato visual; dificuldade do cliente em controlar o que está dizendo;
Linguagem corporal não corresponde controlar o que está dizendo; - excesso de superficialidade na
ao conteúdo verbal; excesso de superficialidade na fala do cliente;
Outro” (pp. 93-94) fala do cliente; excesso de fala - excesso de fala do cliente com
do cliente com ausência de ausência de avaliação do efeito
avaliação do efeito da sua fala da sua fala sobre o
sobre o comportamento do comportamento do ouvinte;
ouvinte; cliente fala muito
- cliente fala muito pouco;
pouco; excesso de contato
visual do cliente; pouco contato - excesso de contato visual do
visual do cliente; ausência de cliente;
correspondência entre - pouco contato visual do
linguagem corporal e conteúdo cliente;
verbal expresso pelo cliente;
603
outras dificuldades do cliente - ausência de correspondência
relacionadas à identificação e entre linguagem corporal e
manejo da influência conteúdo verbal expresso pelo
interpessoal do seu cliente;
comportamento) - outras dificuldades do cliente
relacionadas à identificação e
manejo da influência
interpessoal do seu
comportamento.
604
x Ineficiente para resolver resolver conflitos; excesso de - ineficiência para resolver
conflitos; pedido de desculpas; excesso de conflitos;
x Desculpa-se demasiadamente; autorresponsabilização do - excesso de pedido de
x Assume tudo como sua culpa; cliente pelos acontecimentos; desculpas;
x Culpa o terapeuta pelos esquiva de se responsabilizar
pelos problemas; criação - excesso de
problemas; autorresponsabilização do
x Cria conflito desnecessário; desnecessária de conflito;
dificuldade do cliente em cliente pelos acontecimentos;
x Expressa raiva indiretamente
expressar raiva diretamente; - esquiva de se responsabilizar
– exemplo: sendo um
dificuldade em perdoar; outras pelos problemas;
agressivo passivo;
dificuldades relacionadas à - criação desnecessária de
x Recusa-se a perdoar o
identificação e manejo de conflito;
terapeuta;
conflitos)
x Outro.” (p. 94) - dificuldade do cliente em
expressar raiva diretamente;
- dificuldade em perdoar;
- outras dificuldades
relacionadas à identificação e
manejo de conflitos.
605
- definir “proximidade
Trecho 56 “Proximidade interpessoal” é a
interpessoal” como tendência
“Proximidade interpessoal, para apresentar tendência para apresentar
simplesmente, se refere a estar comportamentos vulneráveis à comportamentos vulneráveis à
‘conectado em’ ou ‘próximo de’ outra punição interpessoal punição interpessoal.
pessoa. Relacionamentos interpessoais “Relacionamentos interpessoais
- caracterizar “relacionamentos XXXX
próximos são aqueles que envolvem próximos” são aqueles que
interpessoais próximos” envolvem expressar sentimentos
falar para os outros como se sente, ser
(expressar sentimentos ao outro, ao outro, ser comprometido com
comprometido por outra pessoa e
ser comprometido com o outro e o outro e se importar com as
importar-se com os outros e suas
se importar com as necessidades do outro.
necessidades.” (p. 94)
necessidades do outro)
606
x Muito invasivo ao perguntar ouve bem; cliente pede suporte - cliente não ouve bem;
por experiências pessoais do demais; cliente sente - cliente pede suporte demais;
terapeuta; necessidade de evitar
autorrevelação; cliente - cliente sente necessidade de
x Não tem consciência das
pergunta sobre a vida pessoal evitar autorrevelação;
necessidades do terapeuta
(exemplo: ficando além do do terapeuta de maneira - cliente pergunta sobre a vida
tempo na sessão, não deixando invasiva; cliente insensível às pessoal do terapeuta de maneira
o terapeuta falar); necessidades do terapeuta – ex.: invasiva;
x Fala demais e muito fica além do tempo na sessão, - cliente insensível às
superficialmente; não deixa o terapeuta falar –; necessidades do terapeuta (ex.:
x Dificuldade em confiar; cliente fala demais e muito fica além do tempo na sessão,
x Confia muito fácil, muito superficialmente; cliente com não deixa o terapeuta falar)
cedo; dificuldade em confiar; cliente
confia muito fácil, muito rápido; - cliente fala demais e muito
x Outro.” (pp. 94-95) superficialmente;
outras dificuldades do cliente
relacionadas a apresentar - cliente com dificuldade em
comportamentos vulneráveis à confiar;
punição interpessoal) - cliente confia muito fácil,
muito rápido;
- outras dificuldades do cliente
relacionadas a apresentar
comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal.
607
amor, orgulho, alegria, humor, etc.” também amor, orgulho, alegria,
(p. 95) etc.
608
x Dificuldade para sentir e/ou sentir e/ou expressar alegria, - cliente com dificuldade para
expressar alegria, orgulho, orgulho; cliente engaja-se em sentir e/ou expressar alegria,
humor (círculo que se aplica); falas negativas sobre si quando orgulho;
x Engaja-se em falas negativas sente emoções; cliente expressa - cliente engaja-se em falas
sobre si quando sente sentimentos de uma maneira negativas sobre si quando sente
emoções; demasiadamente intensa; cliente emoções;
x Expressa sentimentos de uma enfatiza próprios sentimentos e
tem dificuldade em controlar - cliente expressa sentimentos
maneira demasiadamente de uma maneira
intensa; sua expressão; cliente fala
demais sobre sentimentos; demasiadamente intensa;
x Focando demais nos
sentimentos, incapaz de sentimentos do cliente são muito - cliente enfatiza próprios
controlar sua expressão; instáveis e intensos; dificuldade sentimentos e tem dificuldade
x Fala demais sobre do cliente em prever em algum em controlar sua expressão;
sentimentos; grau os próprios sentimentos e - cliente fala demais sobre
x Sentimentos são muito controlado por eles; fusão do sentimentos;
instáveis e intensos; self do cliente com os próprios
sentimentos; cliente irrita ou - sentimentos do cliente são
x Incapaz de ter perspectivas muito instáveis e intensos;
afasta o terapeuta pela forma
sobre os sentimentos, - dificuldade do cliente em
como os sentimentos são
dominado por eles e não
expressos; cliente evita ou prever em algum grau os
consegue separar;
suprime certos sentimentos; próprios sentimentos e
x Irrita ou afasta o terapeuta controlado por eles; fusão do
cliente descreve sentimentos
pela forma como os self do cliente com os próprios
evitados e métodos de esquiva;
sentimentos são expressos; sentimentos;
outras dificuldades do cliente
x Evita ou suprime certos relacionadas à identificar,
sentimentos. Descreve - cliente irrita ou afasta o
nomear e expressar emoções e terapeuta pela forma como os
sentimentos evitados e sentimentos)
métodos de esquiva; sentimentos são expressos;
x Outro.” (p. 95) - cliente evita ou suprime certos
sentimentos; cliente descreve
sentimentos evitados e métodos
de esquiva;
- outras dificuldades do cliente
relacionadas à identificar,
609
nomear e expressar emoções e
sentimentos.
Identificar falta de
- identificar falta de
correspondência (de acordo com
Trecho 61 correspondência (de acordo com
padrão cultural no qual o cliente
padrão cultural no qual o cliente
“Detectando significado oculto no está inserido) entre topografia
está inserido) entre topografia XXXX
comportamento verbal [subtítulo]” (p. do comportamento verbal do
do comportamento verbal do
96) cliente e a função do
cliente e a função do
comportamento verbal dele
comportamento verbal dele
[subtítulo].
Trecho 62
A caracterização de categorias - identificar CRBs do cliente
“O sistema de classificação do - caracterizar as categorias do do comportamento verbal de - caracterizar recursos para
comportamento verbal da FAP comportamento verbal de acordo com Skinner (1957) identificar CRBs do cliente (ex.:
baseado na abordagem de Skinner acordo com o Skinner pode facilitar o processo de avaliar comportamento verbal
(1957) pode ser útil para detectar identificar CRBs do cliente. do cliente)
CRBs.” (p. 96)
Trecho 63
- identificar categorias de
“Essa seção oferece apenas um sumário Nessa seção é apresentado
comportamento verbal
breve; recorra a Kohlenberg e Tsai apenas um resumo; mais
enfatizadas na FAP (tatos e
(1991) para uma descrição detalhada. detalhes estão descritos em
mandos)
Esse sistema [de classificação do Kohlenberg e Tsai (1991). As
- caracterizar diferença XXXX
comportamento verbal da FAP], categorias do comportamento
essencialmente, foca em dois tipos de funcional entre tatos e mandos verbal enfatizadas na FAP são
comportamentos verbais que se - definir tato duas, funcionalmente diferentes:
diferenciam entre si em suas causas, “tatos” e “mandos”.
- definir mando
‘tatos’ e ‘mandos’.” (p. 96)
610
Trecho 64
- caracterizar contribuição de
“Note-se que Hayes, Barnes-Holmes e Hayes, Barnes-Holmes e Roche
diferentes autores no
Roche (2001) têm elaborado e (2001) têm desenvolvido
desenvolvimento de XXXX
refinado a teoria do comportamento conhecimento sobre
conhecimento sobre
verbal e os significados desses comportamento verbal.
comportamento verbal
termos.” (p. 96)
Trecho 66
“Tatos. Um tato é definido como uma
resposta verbal que está sob controle - definir tato (comportamento Tato. Tato é definido como um
preciso de estímulo discriminativo e é verbal em que a ação do comportamento verbal em que a
reforçado por reforçados secundários organismo está sob controle de ação do organismo está sob
generalizados. (. . .) A contingência ou estímulo discriminativo controle de estímulo XXXX
o reforçador pode ser amplo ou geral específico e é reforçado por discriminativo específico e é
(exemplo: “uh-huh,” “certo”) para reforçadores secundários reforçado por reforçadores
indicar que ela entendeu, mas o generalizados) secundários generalizados.
estímulo discriminativo (Sd) anterior
deve ser específico.” (p. 96)
611
sessão terapêutica, na vida diária do cotidiana ou relação terapêutica terapêutico, da vida cotidiana do
cliente ou em ambas, terapia e vida e vida cotidiana) cliente ou do contexto
diária.” (p. 96) - caracterizar estímulos terapêutico e da vida cotidiana
discriminativos para do cliente.
comportamentos do cliente
- caracterizar a ênfase da
intervenção de acordo com a
Trecho 68 FAP (comportamentos do
cliente controlados por A ênfase da intervenção de
“O foco principal da FAP são as estímulos constituintes da acordo com a FAP são os
respostas que são controladas por relação terapêutica) comportamentos do cliente
XXXX
estímulos que ocorrem na sessão controlados por estímulos
terapêutica.” (p. 96) - intervir em relação aos referentes ao contexto
comportamentos do cliente terapêutico.
controlados por estímulos
constituintes da relação
terapêutica
Trecho 69
“Por exemplo, este enfoque destaca a Por exemplo, essa ênfase
resposta mais importante entre - avaliar função do possibilita selecionar o
diversas emitidas pelo cliente, cujos comportamento verbal do comportamento do cliente em
problemas apresentados são cliente sessão que é mais representativo
- relacionar comportamento do
depressão e ansiedade: dos seus comportamentos-
- selecionar comportamento do cliente em sessão com
problema na vida cotidiana,
9. “Tenho dormido muito cliente no contexto terapêutico problemas dele na vida
cujos problemas estão
ultimamente e comido que é mais representativo dos cotidiana
relacionados à depressão e
tranqueiras demais.” comportamentos-problema dele ansiedade:
10. “Tenho passado muito tempo na vida cotidiana
jogando vídeo-game.” 1. “Tenho dormido muito
11. “Tenho pensado sobre a nossa ultimamente e comido
sessão da semana passada.” tranqueiras demais.”
612
12. “Estou ficando para trás no 2. “Tenho passado muito tempo
trabalho e sinto-me estressado jogando vídeo-game.”
sobre isso” 3. “Tenho pensado sobre a nossa
Essas respostas iriam ser todas sessão da semana passada.”
classificadas como tatos, mas apenas a 4. “Estou ficando para trás no
resposta três é controlada por um trabalho e sinto-me estressado
estímulo dentro da sessão. É, portanto, sobre isso”
a resposta mais clinicamente
significativa, supondo que todas as Essas respostas seriam todas
respostas são igualmente associadas classificadas como tatos, mas
aos problemas apresentados pelo apenas a terceira é controlada
cliente.” (pp. 96-97) por estímulos do contexto
terapêutico. A resposta três é,
portanto, a mais clinicamente
significativa para a FAP,
supondo que todas são
igualmente relacionadas aos
problemas apresentados pelo
cliente.
Trecho 70
“Mandos. Mandos são discursos Mandos. Mandos são
- definir mando (comportamento
relacionados a demandas, comandos, comportamentos relacionados a
relacionado a demandas. É
pedidos e questões. Eles têm as demandas. Eles são
caracterizado por 1) ter sido
seguintes características: (1) ocorrem caracterizados por 1) terem sido
seguido de reforço específico no
porque foram seguidos de reforçados seguidos de reforços específicos
passado; 2) sua intensidade XXXX
específicos no passado; (2) sua no passado; 2) sua intensidade
varia de acordo com privação
intensidade varia de acordo com varia de acordo com privação ou
ou estimulação aversiva e 3) é
privação relevante ou estímulo estimulação aversiva e 3) são
constituído por ampla classe de
aversivo; e (3) aparecem em uma constituídos por ampla classe de
estímulos discriminativos)
ampla classe de estímulos estímulos discriminativos.
discriminativos.” (p. 97)
613
- identificar CRB1 a partir da
avaliação da função do
Trecho 71 comportamento verbal do Identificar CRB1 a partir da
cliente avaliação da função do
“Detectando CRB1 no comportamento XXXX
comportamento verbal do
verbal.” (p. 97) - avaliar função do cliente.
comportamento verbal do
cliente
614
cuidados [mando]).” (Acréscimo meu,
p. 97)
Trecho 76
- caracterizar Além disso, grande parte do
“Além disso, grande parte do multideterminação do comportamento verbal é XXXX
comportamento verbal é comportamento verbal multideterminado.
multideterminado.” (p. 98)
Trecho 78 A multideterminação do
comportamento é uma - relacionar a multideterminação
“Múltiplas causas podem explicar por explicação para ocorrência de do comportamento com a
que um comentário particular está - avaliar função do
uma ação particular do cliente ocorrência de comportamento
sendo feito em um momento comportamento do cliente
em uma situação terapêutica do cliente em situação
particular, quando muitos outros específica, quando outras ações terapêutica específica
também são possíveis.” (p. 98) também são possíveis.
615
Trecho 79 Multideterminação do
- relacionar multideterminação comportamento, mandos e tatos
“Múltiplas Causas e mandos e tatos do comportamento com o “disfarçados” são interpretações
disfarçados são significados Behaviorismo Radical behavioristas radicais do que,
behavioristas que, tradicionalmente, - relacionar “mando tradicionalmente, é referido
se referem a ‘ocultos’, ‘latentes’ ou XXXX
disfarçado” com o como “oculto”, “latente”,
‘inconscientes’ ou apenas casos em Behaviorismo Radical “inconsciente” ou apenas
que o cliente pode dizer uma coisa, eventos em que o cliente pode
mas estar querendo dizer outra.” (p. - relacionar “tato disfarçado”
com o Behaviorismo Radical dizer uma coisa, mas estar
98) querendo dizer outra.
- caracterizar o comportamento
Trecho 80 como influenciado por variáveis O comportamento do cliente é
independente do sujeito influenciado por variáveis
“Essas variáveis têm seus efeitos independente de ele identificar
independentes da consciência do identificar tal influência
essa influência. No entanto, XXXX
cliente, no entanto, um mecanismo - avaliar efeitos de interpretações mentalistas, como
interno, tal como o inconsciente, não interpretações mentalistas do o inconsciente, não precisam ser
necessita ser usado.” (p. 98) cliente a respeito do usadas.
comportamento
616
Trecho 82 - definir “metáfora” de acordo Nós definimos “metáfora” como
“Nós definimos uma metáfora como com a FAP (comportamento do comportamento do cliente
XXXX
uma resposta controlada por cliente controlado por variáveis controlado por variáveis
variáveis ‘sutis’.” (p. 98) “implícitas”) “implícitas”.
Trecho 84
“O objetivo fundamental dessa O objetivo dessa conceituação é
conceituação é propiciar aos terapeutas, - caracterizar a teoria propiciar aos terapeutas, por
com uma perspectiva diferente, a skinneriana do comportamento meio da caracterização da teoria
aquisição através de uma verbal skinneriana do comportamento XXXX
compreensão behaviorista do - avaliar função do verbal, a capacidade de avaliar a
comportamento verbal, da capacidade comportamento do cliente função do comportamento do
de interpretar o significado das cliente.
declarações do cliente.” (p. 98)
617
Trecho 85 Evitando observar
comportamentos apenas
“Tudo o que é dito, incluindo as topograficamente, é possível
palavras desta página, não deve ser perceber que todos eles,
levado literalmente. Realmente, - caracterizar contexto
determinante do comportamento incluindo palavras, asserções,
palavras, asserções, comentários, comentários, explicações, razões
explicações, razões e até teorias, tais do cliente - identificar função do
e até teorias, como o
como, o behaviorismo, têm um - caracterizar história de comportamento do cliente
behaviorismo, têm uma função
significado que podem ser bem mais contingências determinante do que pode ter identificada por
compreendidos por meio do comportamento do cliente meio da caracterização do
conhecimento do contexto e da contexto e da história de
história que levaram à sua contingências determinantes de
ocorrência.” (p. 98) sua ocorrência.
Trecho 87
“A abordagem behaviorista para A teoria skinneriana do
interpretar a linguagem pode ser um - caracterizar teoria skinneriana comportamento verbal pode
XXXX
instrumento poderoso para a detecção do comportamento verbal auxiliar a identificar CRBs do
de CRBs” (p. 100) cliente.
618
Trecho 88
- avaliar se comportamento do e é um indicativo de que o que o
“e sugere que o que cliente diz pode cliente é uma metáfora que cliente diz pode ser uma
ser, de fato, uma metáfora que XXXX
disfarça um problema mais metáfora que disfarça o
disfarça o problema mais importante problema mais importante.
importante.” (p. 100)
619
- avaliar o comportamento do
cliente por meio do sistema de
classificação da FAP
- caracterizar o sistema de Avaliar o comportamento do
Trecho 92 classificação do comportamento cliente por meio do sistema de
“Usar o sistema de classificação da da FAP (definição de variáveis classificação da FAP propiciará
FAP irá ajudar a gerar hipóteses sobre “implícitas” e variáveis formular hipótese sobre
XXXX
as variáveis sutis, que poderão estar “explícitas”; mandos e tatos influência de variáveis
influenciando os comentários do disfarçados) “implícitas” em relação ao
cliente.” (p. 100) - formular hipótese sobre comportamento do cliente no
influência de variáveis contexto terapêutico.
“implícitas” sobre o
comportamento do cliente no
contexto terapêutico
620
Um diferença, contudo, é que na
Trecho 95 interpretação analítico-
- caracterizar deslizes no
“Uma diferença crucial, contudo, é que comportamento verbal do comportamental, deslizes no
deslizes skinnerianos podem ou não cliente podendo ser ou não comportamento verbal podem
ser clinicamente relevantes. No CRBs ser ou não CRBs. De acordo
behaviorismo, algumas vezes um com o Behaviorismo Radical XXXX
- caracterizar ausência de algumas vezes um charuto é, de
charuto é, de fato, um charuto – nem
necessidade de comportamento fato, um charuto – nem todos os
todos os comportamentos dentro da
do cliente no contexto comportamentos no contexto
sessão são clinicamente relevantes.”
terapêutico ser CRB terapêutico são clinicamente
(p. 100)
relevantes.
Trecho 96
Resumidamente, sistema da
“Globalmente, o sistema da FAP para FAP de classificação do
classificação do comportamento - caracterizar recursos para
comportamento verbal
verbal do cliente permite aos identificar CRBs do cliente
- avaliar função do possibilita o terapeuta avaliar a
terapeutas explorarem significados (sistema da FAP de
comportamento do cliente função do comportamento do
alternativos para o que foi dito, tal classificação do comportamento
cliente, de modo que
que problemas interpessoais mais verbal)
comportamentos mais relevantes
significativos e profundos podem ser possam ser identificados.
identificados.” (p. 100)
Trecho 97
- caracterizar Regra 2 da FAP Regra 2 da FAP: Evocar CRBs
“Regra 2: Evoque CRBs (Seja XXXX
- Evocar CRBs do cliente do cliente.
corajoso) [subtítulo]” (p. 100)
Trecho 98
De acordo com a FAP, construir
“Do ponto de vista da FAP, a relação - construir vínculo terapêutico
- evocar CRBs1 do cliente vínculo terapêutico com o
terapeuta-cliente ideal evoca CRBs1” com o cliente
cliente evoca CRBs1 dele.
(p. 100)
621
Trecho 99
- evocar CRBs2 do cliente Os CRBs1 evocados são
“que por sua vez [os CRBs1 evocados] precursores para evocar e XXXX
são os precursores para a criação e - modelar CRBs2 do cliente modelar CRBs2 do cliente.
desenvolvimento de CRBs2.” (p. 100)
Se um cliente apresenta
Trecho 102 comportamento ansioso,
“Se um cliente é ansioso, depressivo ou - relacionar comportamento- depressivo ou tem dificuldade
tem dificuldades para seguir um curso problema do cliente com para comportar-se de acordo - caracterizar potencial da FAP
de ação, então quase qualquer tipo de potencial da FAP de evocar com seus objetivos, então para evocar CRBs de clientes
psicoterapia tem o potencial para CRBs dele qualquer tipo de psicoterapia
evocar CRBs relevantes.” (p. 100) tem potencial para evocar CRBs
dele.
622
- intervir sobre aspectos da
Trecho 103 relação terapêutica Na FAP, contudo, são
“A FAP, contudo, foca, além disso, na - caracterizar objeto de enfatizadas intervenções sobre XXXX
relação e (. . .)” (p. 100) intervenção da FAP (relação aspectos da relação terapêutica.
terapêutica)
- caracterizar ênfase de
intervenções de acordo com a
FAP (dificuldades do cliente em A ênfase do terapeuta FAP é
se relacionar intimamente, intervir sobre dificuldades do
Trecho 104
como habilidade do cliente em cliente em se relacionar
“(. . .) [A FAP, contudo, foca, além confiar nos outros, de intimamente, como habilidade
disso] nos problemas íntimos tais como apresentar comportamentos em confiar nos outros, de
a habilidade de confiar realmente nos vulneráveis à punição XXXX
apresentar comportamentos
outros, assumir riscos interpessoais, interpessoal, de agir vulneráveis à punição
ser autêntico e dar e receber amor.” autenticamente, de dar e interpessoal, de agir
(p. 100) receber amor) autenticamente, de dar e receber
- discriminar dificuldades do amor.
cliente relacionadas à intimidade
de outras dificuldades
623
evocativa exige que terapeutas - implementar etapas necessárias comportamentos vulneráveis à
assumam riscos e demonstrem seus para construir relação punição interpessoal em relação
próprios limites de intimidade.” (p. terapêutica evocativa ao cliente e demonstrar os
101) - construir relação terapêutica próprios limites de intimidade
evocativa ao cliente.
- apresentar comportamentos
vulneráveis à punição
interpessoal ao cliente
- caracterizar próprios limites
de intimidade em relação ao
cliente
- demonstrar próprios limites de
intimidade ao cliente
624
- planejar ambiente terapêutico
Os procedimentos
que evoque CRBs do cliente
característicos da Regra 2 da
Trecho 109 - caracterizar procedimentos FAP facilitam o terapeuta: 1)
“Os métodos discutidos sobre a Regra terapêuticos evocativos de CRBs planejar ambiente terapêutico
2 ajudam terapeutas a: (1) estruturar - implementar procedimentos que evoque CRBs do cliente; 2)
um ambiente terapêutico que evoque terapêuticos evocativos de implementar procedimentos
XXXX
CRBs significativos; (2) empregar CRBs terapêuticos evocativos de
métodos terapêuticos evocativos; e (3) CRBs; e 3) evocar CRBs do
- evocar CRBs do cliente por
o terapeuta servir como instrumento cliente por meio da expressão
meio da expressão dos próprios
de mudança.” (p. 101) dos próprios pensamentos,
pensamentos, sentimentos ou
sentimentos ou repertórios
repertórios comportamentais
comportamentais cotidianos.
cotidianos
- caracterizar terminologia
básica para se referir a
processos analítico- Em termos analítico-
Trecho 110 comportamentais comportamentais, a
“Em termos analítico - definir operações implementação de
comportamental, estes métodos [da XXXX
estabelecedoras procedimentos característicos da
Regra 2] são visto como operações Regra 2 da FAP são operações
estabelecedoras” (p. 101) - relacionar procedimentos
característicos da Regra 2 da estabelecedoras.
FAP com operações
estabelecedoras
625
reforçador para o
comportamento do cliente.
- caracterizar operações
necessárias para ocorrência da
Trecho 112 FAP (evocar CRBs e Evocar CRBs do cliente e
estabelecer o terapeuta como adquirir função de estímulo
“Sem estas operações [evocar CRBs e
reforçador eficaz do reforçador para o
estabelecer o terapeuta como XXXX
comportamento do cliente) comportamento dele são
reforçador eficaz do comportamento
do cliente], a FAP não pode ocorrer.” - evocar CRBs do cliente operações necessárias para a
(p. 101) - adquirir função de estímulo ocorrência da FAP.
reforçador para o
comportamento do cliente
Trecho 114
“Desde o primeiro contato entre - planejar ambiente terapêutico Desde o primeiro contato com o
terapeuta e cliente, seja esta interação para preparar o cliente para cliente, seja por meio de ligação
um contato telefônico ou uma sessão intervenções sobre a relação telefônica ou sessão inicial, o - caracterizar momento para
inicial, terapeutas da FAP podem terapêutica terapeuta FAP pode planejar o preparar o cliente para
começar a estruturar o ambiente ambiente terapêutico para intervenções sobre a relação
- preparar cliente para preparar o cliente para terapêutica
terapêutico para preparar o cliente
intervenções sobre a relação intervenções sobre a relação
para uma terapia intensa e evocativa
terapêutica terapêutica.
que se foca em interações ao vivo.” (p.
101)
626
- apresentar “racional da FAP”
(processo de funcionamento da
Trecho 115 Apresentar “racional da FAP”
FAP) ao cliente
“Descrevendo a racional da FAP (processo de funcionamento da XXXX
- caracterizar “racional da FAP) ao cliente.
(‘pacote FAP’).” (p. 101)
FAP” (processo de
funcionamento da FAP)
- caracterizar importância de
clientes identificarem premissa
Trecho 116 da FAP Com o objetivo de que a FAP
seja mais efetiva (aumente a
“A fim de fazer com que a FAP seja - demonstrar ao cliente a
probabilidade do terapeuta
mais efetiva, é importante que os premissa da FAP (de que
modelar CRBs2 do cliente), é
clientes entendam sua premissa – que intervenções sobre o
importante que os cliente
o terapeuta irá tentar identificar formas comportamento do cliente na
identifiquem sua premissa – de XXXX
para que os problemas da vida do relação terapêutica apresentam
que intervenções sobre o
cliente lá fora surjam dentro da maior probabilidade de melhora
comportamento do cliente na
relação terapêutica, porque tal foco ao clínica do cliente)
relação terapêutica apresentam
vivo facilita a mais poderosa - identificar procedimentos para maior probabilidade de melhora
mudança.” (p. 101) evocar comportamentos- clínica do cliente.
problema do cliente na relação
terapêutica
627
Trecho 118 Deste modo, variações da
“Deste modo, variações do ‘pacote - caracterizar momento para “racional da FAP” (processo de
FAP’ (racional da FAP) são apresentar “racional da FAP” funcionamento da FAP) podem
apresentados no primeiro contato (processo de funcionamento da ser apresentadas ao cliente no
telefônico, nas informações de FAP) ao cliente primeiro contato telefônico, nas XXXX
consentimento do cliente e nas sessões - apresentar “racional da FAP” informações de consentimentos
iniciais do tratamento até que o (processo de funcionamento da do cliente e nas sessões iniciais,
cliente compreenda isso totalmente.” FAP) ao cliente até que ele identifique o
(p. 101) processo da FAP.
Trecho 119
A seguir, estão descritas duas
“A seguir, são apresentadas duas apresentações de “racional da
amostras de declarações da racional da FAP”.
FAP.” (p. 101)
628
- caracterizar função de
descrever “racional da FAP”
ao cliente (evocar CRBs do Lembre-se de que descrever a
cliente) “racional da FAP” (processo de
Trecho 123 - apresentar “racional da FAP” funcionamento da FAP) ao
“Lembre-se de que declarações da (processo de funcionamento da cliente tem a função de evocar
racional [da FAP] são destinadas a FAP) ao cliente CRBs do cliente e, portanto, o
serem evocativas, e, portanto, todos os - caracterizar tipos de terapeuta apresentar
XXXX
fundamentos do terapeuta devem comportamentos do terapeuta no comportamentos vulneráveis a
refletir riscos assumidos e ser um T2 contexto terapêutico que punição interpessoal que sejam
(comportamento alvo do terapeuta).” aumentam a probabilidade de T2 (comportamentos-desejados
(p. 101) melhora clínica do cliente do terapeuta), aumenta a
(comportamentos vulneráveis a probabilidade de melhora clínica
punição interpessoal que sejam do cliente.
T2 – comportamentos-desejados
do terapeuta)
- caracterizar resultados
esperáveis do processo
Trecho 124
terapêutico de acordo com FAP O que você pode esperar do
“O que você pode esperar de nosso processo terapêutico [Versão de XXXX
- destacar ao cliente os
trabalho terapêutico juntos [Versão de “alto risco” terapêutico de MT].
resultados esperáveis do
alto risco terapêutico de MT]” (p. 102
processo terapêutico de acordo
com a FAP
Trecho 125
“O cliente entra na terapia com
estórias de vida complexas de alegria
e angústia, sonhos e esperanças,
paixões e vulnerabilidade, dons únicos
e habilidades. Sua terapia comigo será
conduzida em uma atmosfera de
cuidado, respeito e compromisso em
629
que novas formas de abordar a vida
serão aprendidas.” (p. 102)
630
- destacar ao cliente que o
terapeuta avaliará
continuamente os aspectos da
Trecho 128 Avaliarei continuamente os
relação terapêutica agradáveis
“Verificarei com você continuamente, para o cliente aspectos da relação terapêutica
o que está acontecendo de legal pra agradáveis para você e a sua XXXX
- destacar ao cliente que o necessidade de mudança de
você na nossa relação e o que precisa
terapeuta avaliará aspectos da relação terapêutica.
ser modificado.” (p. 102)
continuamente a necessidade do
cliente de mudança de aspectos
da relação terapêutica
Trecho 129
“O tipo de terapia que eu farei é
chamada de Psicoterapia Analítica-
Funcional (FAP).” (p. 102)
- caracterizar local de
desenvolvimento da FAP
(Universidade de Washington) A FAP é uma terapia
Trecho 130
- caracterizar fundamentos desenvolvida na Universidade
“[A FAP] É uma terapia desenvolvida filosóficos da FAP de Washington que é XXXX
na Universidade de Washington, que é (Behaviorismo Radical) fundamentada filosoficamente
baseada no behaviorismo” (p. 102) no Behaviorismo Radical.
- destacar ao cliente o local de
desenvolvimento e os
fundamentos filosóficos da FAP
631
Trecho 132 De acordo com a FAP, o vínculo
“A FAP enfatiza que a ligação que - destacar ao cliente a ênfase da terapêutico a ser formado entre
será formada entre mim e você será o intervenção de acordo com a mim e você é a principal XXXX
maior veículo na sua cura e FAP (relação terapêutica) condição para sua melhora
transformação.” (p. 102) clínica.
Trecho 134
Você terá oportunidade de
“Você terá a oportunidade de - destacar ao cliente os
aprender a se expressar,
aprender como se expressar por comportamentos que ele poderá
lamentar perdas, desenvolver XXXX
completo, lamentar perdas, aprender no processo
atenção e criar relações mais
desenvolver atenção e criar melhores terapêutico
benéficas.
relações.” (p. 103)
632
- destacar ao cliente que todos
os aspectos da experiência dele
(emoções, sentimentos,
Trecho 135
pensamentos, ações) serão
“Todos os aspectos de sua experiência avaliados XXXX
serão abordados, incluindo mente,
- avaliar aspectos da
corpo, sentimentos e espírito.” (p. 102)
experiência do cliente (emoções,
sentimentos, pensamentos,
ações)
633
ou dificuldades que surjam comigo, semelhantes a aspcetos da
que também surjam com outras relação do cliente com pessoa
pessoas em sua vida.” (p. 102) participante da vida cotidiana
dele
Trecho 139
- destacar ao cliente que o
“Considero o espaço que você ocupa terapeuta avaliada o processo XXXX
comigo na terapia como sagrado” (p. terapêutico como sagrado
102)
Trecho 141
“(. . .) e vou me ater a tudo o que XXXX
compartilhar, com reverência e
cuidado.” (p. 102)
634
- caracterizar principal objetivo
do terapeuta FAP (produzir
benefícios ao cliente)
Trecho 142
- destacar ao cliente que o
“Serei uma pessoa genuína nesta sala
terapeuta se comportará XXXX
com você e meu princípio orientador
genuinamente (conforme
mais importante é fazer aquilo que é
próprios sentimentos,
melhor para você.” (p. 102)
pensamentos e valores) com o
cliente e sob controle de
produzir benefício ao cliente
Trecho 143
“Eu aceito a declaração acima e fiz uma - avaliar reações do cliente em
cópia para mim. Tive a oportunidade de relação à “racional da FAP”
fazer perguntas e expressar minhas XXXX
(processo de funcionamento da
reações. Estou empenhado em dar meu FAP)
melhor nesta terapia. [assinatura do
cliente]” p. (102)
- caracterizar padrões de
Trecho 144
comportamento classificados
“Por exemplo, a terapia cognitivo- como doenças
comportamental, frequentemente, inclui XXXX
- avaliar se cliente apresenta
o embasamento empírico de protocolo
padrão de comportamento
para doenças específicas.” (p. 103)
classificado como doença
Trecho 145
“Ao mesmo tempo, a FAP enfatiza que
a relação terapeuta-cliente é XXXX
importante para realizar mudanças
significativas na vida.” (p. 103)
635
- avaliar se o cliente apresenta
ações observavéis classificadas
como doença
- destacar ao cliente que, quando
Trecho 146 necessário, as intervenções
“Assim, além de um foco específico no serão sobre ações observavéis
XXXX
sintoma quando necessário (. . .)” (p. apresentadas pelo cliente
103) classificadas como doença
- intervir sobre ações
observavéis apresentadas pelo
cliente classificadas como
doença quando necessário
- caracterizar princípio
Trecho 148 primário da FAP (relação
“O princípio primário no tipo de terapêutica é funcionalmente
terapia que eu faço é que nossa relação similiar às relações da vida XXXX
é um microcosmo de suas relações lá cotidiana do cliente)
fora.” (p. 103) - destacar ao cliente o princípio
primário da FAP
636
comigo que também surgem com terapeuta e a interação do cliente
outras pessoas, ou quais com pessoas da vida cotidiana,
comportamentos positivos você tem dos problemas do cliente nas
comigo que você pode levar para suas relações da vida cotidiana que
relações com outros” (p. 103) também acontecem na relação
terapêutica, dos
comportamentos benéficos do
cliente com o terapeuta que ele
pode apresentar com pessoas da
vida cotidiana)
637
verdadeiro para você? [a resposta é - identificar se o cliente avalia
usualmente “Sim”]” (p. 103) como válida a relação entre a
queixa dele a a intervenção de
acordo com a FAP
Trecho 153
Bem, a ênfase da terapia será
“Bem, um foco de nossa terapia será - destacar ao cliente a ênfase da
como você pode se tornar
em como você poderá se tornar uma FAP em tornar o cliente alguém
alguém que possa falar
pessoa mais poderosa, alguém que que possa falar
compassivamente seus XXXX
possa falar sua verdade compassivamente seus
pensamentos e de acordo com
compassivamente e ir atrás do que pensamentos e de acordo com
seus objetivos [A resposta é
quer [A resposta é tipicamente “Isso seus objetivos
tipicamente “Isso parece bom”].
parece bom.”]” (p. 103)
Trecho 154
“A maneira mais efetiva para você se
desenvolver enquanto uma pessoa
mais expressiva é começando bem XXXX
aqui, agora, comigo, me falando o que
está pensando, sentindo, precisando,
mesmo que isto pareça assustador ou
arriscado.” (pp. 103-104)
Trecho 155
“Se você conseguir trazer à tona o seu
melhor comigo, então poderá XXXX
transferir esses comportamentos para
outras pessoas em sua vida. Como isto
soa para você?” (p. 104)
638
Trecho 156
“A terapia tem um impacto maior
quando você fala sobre suas
experiências no momento presente,
como sentimentos de estar deprimido
ou ansioso ou pensamentos de estar
inseguro consigo mesmo. Falar
daquilo que está acontecendo na
sessão ao invés de apenas relatar sobre XXXX
situações ou sentimentos
experimentados durante a semana.
Quando olhamos para algo que está
acontecendo agora, podemos
experimentar e compreender mais
completamente, e a mudança
terapêutica é mais forte e mais
imediata. (p. 104)
- caracterizar comportamento
do cliente
Quando e como descrever ao
- avaliar momento para cliente a “racional da FAP”
Trecho 157
apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da
“Quando e como entregar o ‘pacote (processo de funcionamento da FAP) depende das
FAP’ depende é claro, do cliente. Para FAP) ao cliente características do
alguns clientes, uma racional da FAP comportamento do cliente. Para
- avaliar maneira de apresentar XXXX
completa na primeira sessão pode ser alguns clientes, a descrição da
“racional da FAP” (processo
muito intensa e confusa; para outros, “racional” na primeira sessão
de funcionamento da FAP) ao
pode ser um tanto quanto poderosa e pode não ser clara para o
cliente com base nas
iniciar o processo de terapia de forma cliente; para outros, pode iniciar
características dele
positiva.” (p. 104) o processo de uma maneira
- apresentar “racional da FAP”
positiva.
(processo de funcionamento da
FAP) ao cliente
639
- caracterizar utilidade de usar
exemplos relativos à relação
terapêutica ao apresentar
Trecho 158 “racional da FAP” (processo Os exemplos citados são
de funcionamento da FAP) relativamente genéricos, mas é
“Os exemplos acima são, útil apresentar a “racional da
relativamente, genéricos, mas é - identificar exemplos relativos
FAP” ao cliente com exemplos XXXX
sempre útil, quando fornecemos a à relação terapêutica para
relativos à relação terapêutica
racional da FAP, usar exemplos apresentar na descrição da
para aumentar a probabilidade
concretos.” (p. 104) “racional da FAP” ao cliente
de evocar CRBs do cliente.
- apresentar a “racional da FAP”
ao cliente com exemplos
relativos à relação terapêutica
640
- comportar-se de maneira flexível (tendente à avaliação) e
flexível (tendente à avaliação) e aberto (evitando punição) em
aberto (evitando punição) em relação às reações do cliente em
relação às reações do cliente em relação à “racional da FAP”
relação à “racional da FAP” aumenta a probabilidade de criar
(processo de funcionamento da vínculo terapêutico.
FAP)
Trecho 161
“[terapeutas] também devem Terapeutas também devem
- caracterizar clientes para os - identificar se a FAP é
reconhecer a possibilidade de que a identificar se a FAP é
quais a FAP é recomendada apropriada ao cliente
FAP não é apropriada para todos os apropriada ao cliente.
clientes.” (p. 104)
Trecho 164
- avaliar decorrências de O terapeuta pode avaliar
“O terapeuta poderá optar por descrever descrever ou não o processo descrever ou não o processo
este processo como ‘criando um XXXX
terapêutico ao cliente como terapêutico ao cliente como
espaço sagrado’ para o trabalho “criando um espaço sagrado” “criando um espaço sagrado”.
terapêutico.” (p. 104)
641
- descrever ao cliente o processo
terapêutico como “criando um
espaço sagrado”
Trecho 165
De acordo com o dicionário
“De acordo com o dicionário Oxford, o Oxford, o espaço “sagrado” é
espaço ‘sagrado’ é dedicado, mantido separado exclusivamente para
separado, exclusivamente, apropriado um propósito específico e é
para algum propósito especial ou protegido de injúrias ou invasão.
pessoal e é protegido de injúrias ou - definir “sagrado” como aquilo Usar a expressão “criando um - identificar fonte de
ferimento ou invasão. O uso destes que é exclusivo para um espaço sagrado” com o cliente informações que auxiliem
termos para com os clientes pode ser propósito específico e é pode aumentar da probabilidade desenvolver o próprio repertório
tanto quanto poderoso. Se o terapeuta protegido de injúrias ou invasão de a relação terapêutica terapêutico (ex.: capítulo 7, O
FAP escolher usar o termo ‘espaço - usar a expressão “criando um funcionar como um espaço Curso da Terapia, para
sagrado’ para com os clientes, a espaço sagrado” com o cliente “sagrado” – e construir uma informações sobre como
questão chave é que, funcionalmente, relação de confiança e construir confiança e segurança
sua relação será realmente sagrada - construir relação de confiança
e segurança para o cliente segurança para o cliente é na FAP)
como definida aqui e criar segurança essencial. No capítulo 7 (O
e confiança é essencial. Recorra ao Curso da Terapia) são
capítulo 7 (O Curso da Terapia) para apresentadas mais informações
uma discussão mais detalhada de como sobre como construir confiança
construir confiança e um senso de e segurança na FAP.
segurança na FAP.” (p. 104)
- caracterizar formulários e
Trecho 166 questionários de feedback do
processo FAP Implementar formulários e
“Usando os formulários e questionários de feedback do XXXX
questionários de feedback do processo - implementar formulários e processo da FAP com o cliente.
FAP.” (p. 104) questionários de feedback do
processo da FAP com o cliente
642
Trecho 167 - aperfeiçoar própria habilidade
terapêutica para identificar Como um recurso para o
“Como um auxílio para permitir que
CRBs do cliente terapeuta identificar tipos de
terapeutas se tornem mais sensíveis
para com os diferentes tipos de CRBs - aperfeiçoar própria habilidade CRBs e evocar CRBs do cliente, - caracterizar recursos para
e também para evocar CRBs do terapêutica para evocar CRBs criamos vários formulários e identificar CRBs do cliente (ex.:
cliente, inventamos inúmeros do cliente questionários para guiar a formulários e questionários)
formulários e questionários para - orientar a psicoterapia por terapia. Uma seleção deles está
guiar a terapia; uma seleção disso está meio da implementação de no Apêndice.
disponível no Apêndice.” (p. 104) formulários e questionários
- implementar “Formulário de
Trecho 168 Ligação entre Sessões” com o Geralmente, solicitar, após a
cliente após cada sessão primeira sessão, que o cliente
“Geralmente solicitamos isso após a preencha o “Formulário de
primeira sessão, quando os clientes - caracterizar “Formulário de Ligação entre Sessões”
começam a fornecer feedbacks Ligação entre Sessões”- XXXX
(Apêndice D) aumenta a
escritos semanalmente usando o caracterizar momento para probabilidade do cliente
“Formulário de Ligação entre implementar “Formulário de apresentar feedback escrito em
Sessões” (Apêndice D).” (p. 104) Ligação entre Sessões” (após relação à terapia.
primeira sessão)
- caracterizar sentimento de
O “Formulário de Ligação entre
conexão como tendência para
Trecho 169 Sessões” inclui questões para
apresentar comportamentos
avaliar sentimento de conexão
“Este formulário [(Apêndice D)] inclui vulneráveis à punição
do cliente em relação terapeuta,
questões sobre como eles se sentem interpessoal
avaliar utilidade da sessão
conectados ao terapeuta, o que foi útil - identificar funções Formulário anterior para o cliente, avaliar
e inútil na sessão anterior, o que estão de Ligação entre Sessões XXXX
esquivas do cliente no contexto
relutantes em dizer e que problemas (Apêndice D) (avaliar terapêutico e identificar
apareceram na sessão que são sentimento de conexão do comportamentos-problema do
similares a problemas do dia a dia.” cliente em relação ao terapeuta, cliente na sessão anterior
(pp. 104-105) avaliar utilidade da sessão similares a comportamentos-
anterior para o cliente, avaliar problema dele na vida cotidiana.
esquivas do cliente no contexto
643
terapêutico, identificar
comportamentos-problema do
cliente na sessão anterior
similares aos comportamentos-
problema dele na vida
cotidiana)
Trecho 170
- intervir sobre aspectos da Questões que podem ser feitas
“Questões que podem ser feitas pelo ao cliente para intervir sobre
terapeuta para focar na relação relação terapêutica
aspectos da relação terapêutica XXXX
terapêutica estão listadas nas - caracterizar “Questões estão listadas em “Questões
“Questões Típicas de FAP” (Apêndice Típicas de FAP” (Apêndice E) Típicas de FAP” (Apêndice E).
E).” (p. 105)
- implementar “Questionário de
Trecho 171 Início de Terapia” (Apêndice F) O “Questionário de Início de
“O “Questionário de Início de - identificar momento para Terapia” (Apêndice F) é
Terapia” (Apêndice F) é geralmente implementar “Questionário de geralmente implementado na XXXX
apresentado na terceira ou quarta Início de Terapia” (Apêndice F) terceira ou quarta sessão de
sessão.” (p. 105) - caracterizar “Questionário de terapia.
Início de Terapia” (Apêndice F)
644
- implementar com o cliente a
Trecho 173 A “Planilha do Luto” (Apêndice “Planilha do Luto” (Apêndice
“A “Planilha do Luto” (Apêndice H), H), “Inventário de Perda” H)
“Inventário de Perda” (Apêndice I) e - caracterizar “Planilha do (Apêndice I) e “Lamentando em - implementar com o cliente o
“Lamentando em Sua Poesia” Luto” (Apêndice H) Sua Poesia” (Apêndice J) não “Inventário de Perda” (Apêndice
(Apêndice J) não apontam o processo - caracterizar “Inventário de são instrumentos de avaliação I)
entre o terapeuta e cliente, Perda” (Apêndice I) da relação terapêutica, mas
- implementar com o cliente o
diretamente, porém facilitam a facilitam evocar expressão de
- caracterizar "Lamentando em instrumento "Lamentando em
expressão do desgosto, da raiva e emoções do cliente diante de
Sua Poesia" (Apêndice J) Sua Poesia" (Apêndice J)
tristeza perante a perda, emoções que perdas, emoções que muitos
muitos clientes evitam. A disposição - caracterizar expressão de clientes evitam. Expressar - caracterizar recursos para
dos clientes para experimentarem emoção do cliente na presença emoção na presença do evocar CRBs do cliente [ex.:
intensas emoções na presença de seus do terapeuta como tipicamente terapeuta, e se deixar cuidar, é “Planilha do Luto” (Apêndice
terapeutas e, como resultado, se um CRB2 um comportamento do cliente H), “Inventário de Perda”
deixarem cuidar é tipicamente um tipicamente caracterizado como (Apêndice I), “Lamentando em
CRB2” (p. 105) CRB2. Sua Poesia” (Apêndice J)]
Trecho 175
“Usando Métodos Terapêuticos
Evocativos [subtítulo]” (p. 105)
645
A FAP é caracterizada como
Trecho 176 uma terapia integrativa
- caracterizar FAP como
“A FAP é uma terapia integrativa (Kohlenberg e Tsai, 1994) e,
terapia integrativa de
(Kohlenberg e Tsai, 1994) e recorre a portanto, o terapeuta FAP pode
procedimentos terapêuticos XXXX
variadas técnicas terapêuticas que intervir por meio de
característicos de outras
nenhuma orientação terapêutica procedimentos terapêuticos
modalidades de terapia
poderia prever.” (p. 105) característicos de outras
modalidades de terapia.
- relacionar procedimentos
terapêutico identificados com
Trecho 177 avaliação do terapeuta de quais Implementar procedimentos
CRBs1 do cliente evocar terapêuticos para evocar ou
“A adoção de técnicas particulares - avaliar quais CRBs1 do cliente
depende do julgamento do terapeuta - relacionar procedimentos reforçar CRBs do cliente evocar
em relação à quais problemas do terapêuticos identificados com depende da avaliação do
avaliação do que será terapeuta de quais CRBs1 do - avaliar o que será naturalmente
cliente evocar e o que será
naturalmente reforçador para cliente evocar e do que será reforçador para CRBs2 do
naturalmente reforçador para os
CRBs2 do cliente naturalmente reforçador para cliente
comportamentos alvo do cliente.” (p.
105) - implementar procedimentos CRBs2 do cliente.
terapêuticos para evocar ou
reforçar CRBs do cliente
Trecho 178
“Esta seção discute técnicas evocativas,
que brotam de outras terapias.
Dependendo da história de treino esse
alguém talvez tenha sido ensinado a
evitar engajar-se em algumas dessas
técnicas, devido a suas origens não
comportamentais.” (p. 105)
646
Na FAP, contudo, o que importa
Trecho 179 não é a origem teórica de
“Na FAP, contudo, o que é importante determinado procedimento ou
não é a origem teórica da técnica - avaliar função do técnica específica, mas sua
específica, mas sim sua função com o procedimento terapêutico função ao ser implementada
cliente. Na medida em que uma identificado com o cliente. Uma vez que uma
técnica - qualquer técnica – funcione técnica funcione para evocar XXXX
- identificar utilidade de CRBs do cliente, ela é
para evocar CRBs, é potencialmente,
procedimentos terapêuticos para potencialmente útil para o
útil para a FAP. Diversas técnicas,
a FAP (evocar CRBs) terapeuta FAP. Diversas
atualmente, são apresentadas por terem
sido descobertas pela sua utilidade neste técnicas são apresentados por
quesito.” (p. 105) serem caracterizadas por essa
utilidade.
Trecho 180
O que esses procedimentos
“O que estes métodos têm em comum é terapêuticos têm em comum é
que todos criam contextos inusitados, - construir contexto para o que auxiliam o terapeuta a
que poderão ajudar clientes a se XXXX
cliente apresentar CRBs2 construir contexto para o cliente
comunicarem e expressarem para o expressar seus pensamentos e
terapeuta pensamentos e sentimentos sentimentos evitados.
evitados.” (p. 105)
647
ocorrer durante a sessão. A primeira terapêutico (pensamentos e cliente pode apresentar no
é sobre o terapeuta e a relação sentimentos relacionados ao contexto terapêutico, pois isso
terapêutica. Estes são os tipos de CRBs terapeuta e à relação terapêutica aumenta a probabilidade de
mais frequentemente ilustrados neste e pensamentos e sentimentos identificar CRBs do cliente. A
livro. A segunda classe, o foco da nossa relacionados à vida cotidiana) primeira classe geral é
presente discussão, é uma esquiva mais relacionada ao terapeuta e à
genérica e envolve a expressão de relação terapêutica. Estes são os
pensamentos e sentimentos, que estão CRBs mais frequentemente
emocionalmente carregados, mas não ilustrados neste livro. A
são, necessariamente, sobre o segunda, enfatizada nesta seção,
terapeuta.” (pp. 105-106) é uma esquiva do cliente de
expressar pensamentos e
sentimentos aversivos
relacionados à vida cotidiana
dele.
648
naturalmente reforçado e então no contexto terapêutico como pode ser naturalmente reforçado
generalizado para o O2.” (p. 106) tipicamente um CRB2 e então generalizado para O2.
- reforçar naturalmente CRBs2
do cliente
- facilitar a generalização de
CRBs2 do cliente para Os2
649
definem a FAP e nós encorajamos da FAP a usarem essa seção não
terapeutas da FAP a usarem essa seção como um modelo de como
não como um modelo de como intervir de acordo com a FAP,
conduzir a FAP, mas como um mas como estímulo para avaliar
estímulo para explorarem a a relevância clínica dos
relevância clínica possível de tais procedimentos terapêuticos
técnicas.” (p. 106) identificados.
650
experienciar a ansiedade de não - caracterizar condições para implementar a associação livre
receber feedback imediato, a implementar a Associação livre pode evocar CRBs2 dele que
associação livre pode trazer à tona o com o cliente para evocar estão sob controle privado.
CRB2 de declarações autênticas que CRBs2 do cliente (vínculo
estão sob controle privado.” (p. 106) terapêutico estabelecido, cliente
se habituando a sentir
ansiedade quando não recebe
feedback imediato)
651
ao invés de oral, é, praticamente, que tiver pensando, evitando praticamente, como associação
como associação livre, enquanto o censurar pensamentos) livre, já que o objetivo é
objetivo é expressar sentimentos e expressar sentimentos e
pensamentos que estão sob o controle pensamentos que estão sob o
privado (Veja Capitulo 5) e podem ser controle privado (Veja Capitulo
mais difíceis para comunicar e 5) e podem ser mais difíceis
expressar sob condições sociais para o cliente expressar sob
normais. Uma vez reforçadas na condições sociais cotidianas.
terapia, essas expressões são mais Uma vez reforçadas na terapia,
prováveis de ocorrer na vida diária.” essas expressões são mais
(p. 106) prováveis de ocorrer na vida
cotidiana do cliente.
652
memórias, explorações de dificuldade apresentadas, que por sua vez,
e material importante.” (pp. 106-107) podem resultar em emoções
intensas, identificação de
antigas memórias e avaliação de
dificuldade do cliente.
- caracterizar expressões
Trecho 194 Expressões emocionais do
emocionais do cliente na
“Essas expressões emocionais na presença do terapeuta como cliente na presença do terapeuta
presença do terapeuta são CRBs2 CRBs2 potenciais de intimidade são CRBs2 potenciais de
potenciais de intimidade (Veja intimidade (Veja Capítulo 6).
- identificar utilidade da XXXX
Capítulo 6). Este exercício pode ser um Assim, a implementar esta
implementação da Atividade da atividade tende a evocar CRBs
tanto quanto poderoso e valioso, a
escrita com a mão não do cliente, dependendo das
serviço de evocar CRBs, dependendo
dominante com o cliente (evocar dificuldades dele.
dos problemas do cliente.” (p. 107)
CRBs)
653
então, seja o mais honesto possível que o cliente seja o mais você queira, então seja o mais
com você. honesto possível consigo ao honesto possível com você.
x Eu sinto... escrever os complementos das • Eu sinto...
frases; ler as frases a serem
x Eu preciso... • Eu preciso...
completadas ao cliente)
x Eu anseio por... • Eu anseio por...
x Estou com medo...
x Estou lutando com... • Estou com medo...
x Eu sonho em... • Estou lutando com...
x Eu finjo que isso... • Eu sonho em...
x É difícil para eu falar sobre/é • Eu finjo que isso...
difícil, para eu falar para
você... • É difícil para eu falar sobre/é
x Se eu tivesse dinheiro, eu difícil, para eu falar para você...
iria... • Se eu tivesse dinheiro, eu iria...
x Se eu tivesse coragem, eu Se eu tivesse coragem, eu iria...”
iria...” (p. 107)
654
propriedades de estímulos suficientes, - caracterizar tipos de CRBs1 compartilha propriedades de
em comum com a pessoa ‘real’ ou Sd (ex.: esquiva emocional do estímulos suficientes com a
(estímulo discriminativo) para evocar cliente no contexto terapêutico pessoa que evoca esquiva
sentimentos relevantes, mas é relativa a sentimentos dele por (funciona como Sd – estímulo
diferente o suficiente, para reduzir pessoa participante da sua vida discriminativo) para evocar
esquiva. De um ponto de vista cotidiana) sentimentos relevantes, mas é
behaviorista, não importa que o - caracterizar Técnica da diferente o suficiente para
estímulo não exista “na realidade” cadeira vazia reduzir a esquiva. De acordo
porque estímulo imaginado pode ser com a Análise do
muito similar, funcionalmente, ao Comportamento, o importante é
estímulo real e assim pode ser útil na que o estímulo imaginado pode
sala de terapia. Ademais, porque o ser similar, funcionalmente, ao
estímulo é imaginado, quaisquer estímulo “real” e, assim, evocar
consequências que seguirem ao falar sentimentos relevantes.
do estímulo real não irão ocorrer, Ademais, como é estímulo é
facilitando a expressão de imagino, qualquer
pensamentos e sentimentos, consequências que poderiam
particularmente, difíceis na presença seguir o falar do cliente em
do terapeuta. Além disso, cadeiras relação ao estímulo “real” não
vazias podem evocar fortes respostas irão ocorrer, facilitando a
emocionais, porque os clientes estão se expressão de sentimentos e
expondo a características aversivas da pensamentos difíceis na terapia.
fonte de suas angústias, em vez de Além disso, implementar a
falar sobre a fonte de suas angústias” Técnica da cadeira vazia pode
(pp. 107-108) evocar fortes respostas
emocionais, porque faz com que
os clientes se exponham a
características aversivas das
suas fontes de angústias, em vez
de falar sobre suas fontes de
angústias.
655
Trecho 198 A fundamentação da Técnica da
“Embora tais movimentos requeiram cadeira vazia no Behaviorismo
uma discussão mais extensiva - caracterizar Teoria dos Radical requer a caracterização
XXXX
envolvendo a teoria de quadro quadros relacionais da Teoria dos quadros
relacional (Hayes ET AL., 2001) (. . .)” relacionais (Hayes ET AL.,
(p. 108) 2001)
Trecho 200 - evocar emoções do cliente por Evocar emoções do cliente por
meio de solicitação de que ele meio de solicitação de que ele
“Evocando emoções por focar em XXXX
observe suas próprias sensações observe suas próprias sensações
sensações corporais.” (p. 108) corporais corporais.
656
ouvimos incluem “Eu conto de trás conto de trás para frente a partir
para frente a partir de 1000, por 7 de 1000, por 7 segundos,” “Eu
segundos,” “Eu te encolho na forma te encolho na forma de um
de um ponto no carpete e fico ponto no carpete e fico
olhando,” “Eu fico olhando para os olhando,” “Eu fico olhando para
espaços entre seus dentes da frente,” e os espaços entre seus dentes da
“Eu dissocio - é uma sensação de frente,” e “Eu dissocio - é uma
flutuar sobre meu corpo.”” (p. 108) sensação de flutuar sobre meu
corpo.”
657
contato visual, sorrindo,
evitando respirar).
Trecho 204
Após um tempo de intervenção
“Após um tempo substancial gasto em sobre o comportamento de Vitor
um trabalho evocativo focado em de evitação dos próprios
como ele estava bloqueando seus - intervir sobre comportamento sentimentos, ele passou a estar
sentimentos, Victor finalmente estava do cliente de evitação dos apto a observar suas próprias XXXX
apto a se conectar com suas emoções, próprios sentimentos emoções e descrevê-las para
diretamente, na presença de MT, um MT. Este comportamento dele
comportamento que facilitou a aumentou o sentimento de
sensação de conexão entre eles.” (p. conexão entre eles.
112)
Evocar comportamentos do
Trecho 205 - evocar comportamentos do
cliente produtores de benefícios
cliente produtores de benefícios XXXX
“Evocando o melhor de si.” (p. 112) a ele e às pessoas próximas a
a ele e às pessoas próximas a ele
ele.
- questionar o cliente quais os Uma maneira de evocar CRBs2 - identificar recursos para
Trecho 206 comportamentos dele produtores do cliente é perguntar “Como evocar CRBs2 do cliente
“Uma maneira de evocar CRBs2 é de benefícios próprios e às você age e o que sente quando (questionar a ele de quais são os
perguntar: “Como você age ou sente pessoas próximas e quais os está em ‘seu melhor’? Como comportamentos dele produtores
quando está em “seu melhor”? Como sentimentos dele ao apresentar faria isso bem aqui, agora, de benefícios próprios e às
faria isso bem aqui, agora, comigo?” esses comportamentos comigo?”. Isso é, algumas pessoas próximas, quais os
Isso é, algumas vezes, útil para - questionar o cliente como ele vezes, útil para facilitar a sentimentos dele ao apresentar
conduzir o cliente a uma visualização apresentaria comportamentos identificação do cliente de quais esses comportamentos e como
ou reflexão, imaginando esse “seu produtores de benefícios comportamentos dele são ele apresentaria esses
melhor”.” (p. 112) próprios e às pessoas próximas produtores de benefícios a ele e comportamentos na sessão
na sessão corrente às pessoas próximas a ele. corrente)
658
- facilitar identificação do
cliente dos comportamentos
apresentados por ele produtores
de benefícios a ele e às pessoas
próximas
659
Trecho 208
Neste próximo exemplo, MT
“Neste próximo exemplo, MT está está trabalho com uma cliente
trabalhando com uma cliente chamada chamada Jéssica que está
Jéssica que está desolada, pelo fato de desolada pelo fato de que o
o homem por quem se apaixonou, um homem por quem se apaixonou,
alcoólatra recuperado, ter começado a apresentar dependência de
beber novamente. Suas amigas a - avaliar fatores estressores
para o cliente álcool e ter voltado a beber.
aconselharam a deixá-lo XXXX
Suas amigas a aconselharam a
imediatamente e ela não sabe o que - avaliar autoestima do cliente deixá-lo imediatamente e ela
fazer. Além do mais, outros estressores não sabe o que fazer. Além do
em sua vida estão afetando, mais, outros fatores estressores
negativamente, seu senso de estão afetando negativamente
competência e confiança, como sua autoestima como
trabalhadora social e como mãe.” (p. trabalhadora social e como mãe.
112)
660
Trecho 211
- caracterizar próprio potencial Responder as questões seguintes
“Refletir sobre as questões seguintes terapêutico poderá ajudar você, enquanto
poderá ajudar você, enquanto terapeuta, XXXX
- aumentar próprio potencial terapeuta, a aumentar seu
a aumentar seu potencial como um próprio potencial terapêutico.
terapêutico
agente de mudança.” (p. 114)
- identificar próprios
comportamentos que tendem a
Trecho 212 Quais são seus comportamentos
produzir benefícios próprios e às
“[Refletir sobre] Quais são as suas pessoas próximas que tendem a produzir
qualidades que o fazem tornar-se benefícios próprios e às pessoas
- avaliar apresentar XXXX
único como pessoa e como terapeuta? próximas? Como você pode
comportamentos que tendem a apresenta-los em benefício do
Como você pode usar seu diferencial
produzir benefícios próprios e às cliente?
para vantagem do cliente?” (p. 114)
pessoas próximas em benefício
do cliente
661
Trecho 214 Similarmente, vocês têm
experiências de vida parecidas,
“Similarmente, vocês têm experiências tais como crescerem como
- relacionar experiências do
de vida parecidas, tais como católicos, são primogênitos,
cliente com experiências do
cresceram como católicos, são mudaram frequentemente para
terapeuta
primogênitos, mudaram lugares diferentes durante a
frequentemente para lugares - avaliar apresentar ao cliente
infância, foram membros de um
diferentes durante a infância, foram experiências do cliente
grupo minoritário? Quando
membros de algum grupo semelhantes a experiências do XXXX
interações difíceis vividas
minoritário? Quando experiências terapeuta
similarmente pelo terapeuta e
similares de vida se tornam mais - destacar ao cliente pelo cliente são interações mais
pessoais, o terapeuta pode sentir-se mais experiências do terapeuta íntimas do terapeuta, como
vulnerável ao abrir experiências tais semelhantes às experiências do divórcio, abuso infantil ou morte
como divórcio, abuso infantil ou cliente de um membro da família, ele
morte de um membro da família.” (p. pode se sentir mais vulnerável
114) ao apresentá-las ao cliente.
662
terapeuta no contexto
terapêutico).
- caracterizar comportamento do
cliente
Quais são as características do
Trecho 217 - identificar características do comportamento do cliente?
“Qual é o seu conhecimento sobre o comportamento do cliente que o Quais características do
seu cliente? O que você vê de muito terapeuta avalia como especiais comportamento dele você avalia
- identificar recursos para
especial nessa pessoa, como essa - identificar comportamentos do como especiais, que
evocar CRBs2 (ex.: destacar ao
pessoa afeta, positivamente, você e cliente que afetam comportamentos dele o afetam
cliente informações pessoais do
quão evocativo será para você positivamente o terapeuta positivamente e quão evocativo
terapeuta)
espelhar de volta para esse cliente o será você relevar a ele as
- avaliar potencial evocativo de
que é mais especial sobre ele/ela?” (p. características do
relevar ao cliente características
114) comportamento dele que você
do comportamento dele
avalia como especiais?
avaliadas pelo terapeuta como
especiais
663
pode dizer as palavras, “Eu me (reforçamento diferencial) em cliente? Qualquer um pode dizer cliente os próprios
importo com você”, mas é de longe relação ao cliente as palavras, “Eu me importo comportamentos de cuidado)
mais impactante descrever seus - destacar ao cliente os próprios com você”, mas descrever os
comportamentos que indicam comportamentos de cuidado próprios comportamentos de
cuidados.” (p. 114) (reforçamento diferencial) em cuidado (reforçamento
relação a ele diferencial) tem maior
probabilidade de evocar CRBs
do cliente.
664
maneira que sirvam aos melhores ser apresentados ao cliente em fortalecer o vínculo terapêutico
interesses do cliente?” (p. 115) benefício ao cliente e funcionar em benefício do
- apresentar comportamentos cliente?
vulneráveis à punição
interpessoal em benefício ao
cliente
665
revelação dos próprios pensamentos, julgamentos) para apresentar ao valores) e compassivos (com
reações e experiências pessoais. Tais cliente para evocar ou reforçar ausência de julgamentos) a
estratégias de revelação podem CRBs serem apresentados ao cliente
fortalecer a relação terapêutica, para evocar ou reforçar CRBs.
tornar mais normal as experiências do Fazer autorrevelações ao cliente
cliente, modelar comportamento pode fortalecer o vínculo
adaptativo e de intimidade (Goldfried, terapêutico, tornar a relação
Burckell, e Eubanks-Carter, 2003), terapêutica similar às relações
demonstrar afetos positivos e do cliente com pessoas
genuínos para os clientes (Robitschek e participantes da sua vida
McCarthy, 1991) e equalizar o poder cotidiana dele, modelar CRBs2
na relação terapêutica (Mahalik. do cliente e modelar
VanOrmer, e Simi, 2000).” (p. 115) comportamento de intimidade
do cliente (Goldfried, Burckell,
e Eubanks-Carter, 2003),
demonstrar sentimentos
positivos e genuínos (sem
alteração em relação a como se
sente) ao cliente (Robitschek e
McCarthy, 1991) e equalizar o
poder na relação terapêutica
(Mahalik. VanOrmer, e Simi,
2000).
666
Deste modo, revelar
Trecho 226 informações pessoais ao cliente
“Deste modo, revelar deve ser tomado, - identificar função de possível é um comportamento a ser - avaliar como autorrevelação
estrategicamente, com uma autorrevelação do terapeuta ao apresentado a partir da do terapeuta pode evocar CRBs,
consciência de como isso pode evocar, cliente (ex.: evocar, reforçar ou identificação do terapeuta de reforçar CRBs ou punir CRBs
reforçar ou punir CRBs de um cliente punir CRBs do cliente) como a autorrevelação ao do cliente
em particular.” (p. 115) cliente pode evocar, reforçar ou
punir CRBs dele.
667
sempre incluir uma discussão de como avaliação com o cliente das
o cliente está reagindo à revelação e reações dele às autorrevelações
porque a revelação foi oferecida.” (p. e da função esperada pelo
115) terapeuta das autorrevelações.
Expressar os próprios
Trecho 230 pensamentos, sentimentos ou
“O pensamento de usar a si mesmo repertórios comportamentais
como um instrumento terapêutico de - evocar CRBs do cliente por cotidianos, a partir da
mudança, dentro do contexto da meio da expressão dos próprios conceituação de caso do cliente,
conceituação de caso do cliente, pode pensamentos, sentimentos ou pode evocar CRBs e, deste XXXX
evocar CRBs e, deste modo, prover repertórios comportamentais modo, propiciar a avaliação de
uma exploração de emoções, temas e cotidianos emoções e comportamentos a
fatores da relação que podem levar ao respeito da relação terapêutica
crescimento do cliente.” (pp. 115-116) facilitadores da melhora clínica
do cliente.
668
individuais são reconhecidas aqui, conforto em relação à reconhecidas aqui por meio da
através da apresentação de exemplos de intimidade que gostaria de criar apresentação de exemplos de
variações de procedimentos e com o cliente variações de procedimentos e
formas.” (p. 116) técnicas terapêuticas.
Trecho 234
“Uma importante distinção foi feita no
Capítulo 1 entre reforçamento natural
(que se assemelha e funciona - definir reforçamento natural
similarmente a relações genuínas e de - definir reforçamento artificial
cuidados na comunidade do cliente) e XXXX
reforçamento artificial (a - distinguir reforçamento
“recompensa” mais comumente natural de reforçamento
associada com behaviorismo, artificial
incluindo, propositalmente, o sorriso,
dizendo “está bom” e dando fichas ou
reforçadores monetários).” (p. 116)
669
Trecho 235 A Regra 3 da FAP é, de alguma
“A regra 3 é de alguma forma - caracterizar mecanismo forma, enigmática. Isso porque
enigmática; neste caso, a FAP é primário de mudança da FAP o mecanismo primário de
baseada na afirmação de que (reforçamento) mudança na FAP é o
- caracterizar risco de produzir
reforçamento é o mecanismo primário reforçamento, mas reforços
- avaliar decorrências de reforçamento artificial caso o
de mudança, mas esforços deliberados demasiados do terapeuta em
produzir reforçamento artificial reforçamento seja demasiado
para reforçar correm o risco de relação ao comportamento do
caso o reforçamento seja cliente podem produzir
produzir reforçamento artificial ou
demasiado reforçamento artificial em vez
arbitrário, ao invés de natural.” (p.
116) de natural.
Trecho 237
“Tais comportamentos, naturalmente
reforçadores, são descritos como
'terapeuticamente amáveis’. O amor
terapêutico é ético, é sempre no
melhor interesse do cliente e é
genuíno.” (p. 116)
Trecho 238
“Amar clientes não necessariamente
significa usar a palavra ‘amor’, com
eles, mas sim promover uma
670
sensibilidade requintada e uma
preocupação benevolente para com as
necessidades e sentimentos dos
clientes cuidar disso [necessidades e
sentimentos dos clientes]
profundamente.” (p. 116)
- caracterizar tipos de
Tipos de comportamentos
comportamentos naturalmente
Trecho 239 naturalmente reforçadores
reforçadores (responder
incluem: responder efetivamente
“Fatores que determinam se as efetivamente aos CRBs1 do
aos CRBs1 do cliente, orientar-
reações do terapeuta são suscetíveis cliente, orientar-se pelos
se pelos objetivos terapêuticos
de serem terapeuticamente amáveis e, objetivos terapêuticos do
do cliente, ter o próprio
naturalmente reforçadoras, incluem: cliente, ter o próprio
comportamento reforçado pelas
responder ao CRBs1 efetivamente; comportamento reforçado pelas
melhoras clínicas do cliente,
ser governado pelos melhores melhoras clínicas do cliente,
abranger comportamento-meta
interesses do cliente e reforçado pelas apresentar comportamento-meta XXXX
do cliente no próprio repertório,
suas melhorias; ter em seus do cliente no próprio repertório,
corresponder próprias
repertórios os comportamentos meta corresponder próprias
expectativas relacionadas à
do cliente; igualar suas expectativas expectativas relacionadas à
melhora clínica do cliente com
com os repertórios correntes do melhora clínica do cliente com
repertório comportamental dele,
cliente; e amplificar os seus repertório comportamental dele,
amplificar próprios sentimentos
sentimentos para aumentar a amplificar próprios sentimentos
em relação ao comportamento
relevância deles.” (p. 116) em relação ao comportamento
do cliente para aumentar sua
do cliente para aumentar sua
relevância para o cliente.
relevância para o cliente)
671
melhores maneiras de terapeutas para terapeutas responderem a
responderem a CRBs1.” (p. 116) CRBs1.
Trecho 241
- responder efetivamente aos Responder efetivamente aos
“Respondendo ao CRBs1 Efetivamente XXXX
CRBs1 do cliente CRBs1 do cliente [subtítulo]
[subtítulo]” (p. 116)
672
do terapeuta na habilidade do mais benéficos em alternativa
cliente de apresentar aos CRBs1)
comportamentos mais benéficos
em alternativa aos CRBs1.
A probabilidade de melhora
Trecho 243 - identificar contexto para - caracterizar contexto para
clínica do cliente é aumentada
intervir sobre CRBs1 do cliente intervir sobre CRBs1 do cliente
“É melhor abordar CRBs1, após o ao intervir sobre CRBs1 do
(após experiência do cliente (após experiência do cliente
cliente ter experienciado cliente após experiência dele
com reforçamento natural com reforçamento natural
reforçamento positivo natural com reforçamento natural
positivo em contexto positivo em contexto
suficiente, uma sólida relação positivo em contexto
terapêutico, vínculo terapêutico terapêutico, vínculo terapêutico
terapêutica formada e após o cliente terapêutico, vínculo terapêutico
estabelecido e autorização do estabelecido e autorização do
ter dado permissão para o terapeuta estabelecido e autorização dele
cliente para terapeuta intervir cliente para terapeuta intervir
fazer” (p. 117) para o terapeuta intervir sobre
sobre CRBs1 dele) sobre CRBs1 dele)
CRBs1.
673
Trecho 246
- destacar ao cliente a situação Por exemplo, o terapeuta pode
“Por exemplo, o terapeuta pode dizer: em que ele apresentou CRB2 e dizer: “Você sabe que algumas
“Você sabe que algumas vezes você é questionar porquê está difícil - identificar procedimentos para
vezes você se permite sentir sua
muito hábil para deixar sentir sua apresentar um CRB2 novamente intervir sobre CRBs1 do cliente
tristeza comigo? O que o está
tristeza comigo? O que o está (ex.: destacar ao cliente a
- identificar tipos de ações impedindo de fazer isso neste
impedindo de fazer neste momento?” situação em que ele apresentou
potencialmente reforçadoras momento?” Adaptar o tom de
Tom de voz e outras pistas não CRB2 e questionar porquê está
(ex.: adaptar o tom de voz, voz, inclinar para frente, mover
verbais (exemplo: inclinar para difícil apresentar um CRB2
inclinar para frente, mover a a cadeira para mais perto do
frente, mover a cadeira para mais novamente)
cadeira para mais perto do cliente são ações potencialmente
perto), também agem como reforçadoras.
cliente)
reforçadores.” (p. 117)
674
Além disso, punição apresenta
efeitos indesejados.
Trecho 249 Especialmente, na ausência de
- caracterizar efeitos
“Além disso, punições carregam reforçamento positivo para
indesejados de punição do
riscos. Em particular, é bem sabido que comportamento alternativo, a
terapeuta em relação a
punição na ausência de reforçamento punição tende a produzir apenas
comportamento do cliente (na - identficar fontes de
positivo para comportamento diminuições temporárias de
ausência de reforçamento informações que auxiliem
alternativo, geralmente, rende apenas apresentação do comportamento
positivo para comportamento desenvolver comportamentos
quedas temporárias no punido. Além isso, o agente
alternativo, a punição tende a terapêuticos (ex.: Para mais
comportamento alvo. Além disso, o punidor, no caso, o terapeuta,
produzir apenas diminuições informações sobre como intervir
punidor, neste caso o terapeuta, pode pode passar a eliciar
temporárias de apresentação do sobre comportamentos de
eliciar medo e frustração resultando comportamentos respondentes
comportamento punido; e o esquiva do cliente, avaliar o
em esquiva ou término do tratamento. aversivos no cliente, podendo
agente punidor, no caso, o Capítulo 7, O Curso da Terapia)
Para mais detalhes em como trabalhar resultar em esquiva ou término
terapeuta, pode passar a eliciar
com esquiva do cliente, recorra ao da terapia. Para mais detalhes de
comportamentos respondentes
Capítulo 7, O Curso da Terapia.” (p. como intervir sobre
aversivos no cliente)
117) comportamentos de esquiva do
cliente, recorra ao Capítulo 7, O
Curso da Terapia.
A expressão “cuidar de
Trecho 251 - definir “cuidar de clientes”
clientes”, de acordo com a FAP,
(guiar-se pelos objetivos
“Cuidar de clientes significa ser é definida como guiar-se pelos
terapêuticos do cliente e ter o
governado pelo que está nos melhores objetivos terapêuticos do cliente XXXX
próprio comportamento
interesses dele e reforçado pelas suas e ter o próprio comportamento
reforçado pelas melhoras
melhorias e sucessos” (p. 117) reforçado pelas melhoras
clínicas do cliente)
clínicas do cliente.
675
As características de um
Trecho 252 terapeuta naturalmente
“As características de um terapeuta, - identificar tipos de reforçador são, reminiscentes do
naturalmente reforçador, são características de um terapeuta que Carl Rogers chamou em sua
reminiscentes do que Carl Rogers naturalmente reforçador Terapia Centrada no Cliente,
chamou em sua terapia centrada no (autenticidade, empatia e autenticidade, empatia e
XXXX
cliente, autenticidade, empatia e cuidados) cuidados. Conhecido por sua
cuidados. Conhecido por sua oposição a oposição a “usar reforçamento”
- definir autenticidade
‘usar reforçamento’ para controlar para controlar o comportamento
outros, Rogers iria, certamente, não usar - definir empatia de outros, Rogers iria,
isso deliberadamente.” (p. 117) certamente, evitar usar isso
deliberadamente.
Trecho 253
“Contudo, uma análise cuidadosa de
suas reações aos clientes (Truax, 1966)
indica que Rogers reagia,
diferencialmente, a algumas classes de
comportamentos do cliente.” (pp. 117-
118)
Trecho 254
Seus cuidados e autenticidade,
“Seus cuidados e autenticidade,
provavelmente, se manifestavam
provavelmente, se manifestavam como
como interesse, preocupação,
interesse, preocupação, aflição e - caracterizar recursos para
aflição e envolvimento que,
envolvimento que, naturalmente, - aumentar a ocorrência de aumentar a ocorrência de
naturalmente, puniam CRBs1 e
puniam CRBs1 e reforçavam CRBs2. contingências de reforçamento contingências de reforçamento
reforçavam CRBs2 do cliente.
Deste modo, sugerimos que a chamada natural no contexto terapêutico natural (comportar-se com
Deste modo, sugerimos que a
de Roger para autenticidade e autenticidade e cuidado)
recomendação de Roger para
cuidado é um método indireto de
comportar-se com autenticidade
aumentar a ocorrência de
e cuidado é um recurso indireto
contingências de reforçamento
de aumentar a ocorrência de
natural.” (p. 118)
676
contingências de reforçamento
natural.
Trecho 255
“A relação terapêutica é uma A relação terapêutica é
desigualdade de poder e deste modo é - identificar tipos de benefícios constituída por desigualdade de
importante focar-se na questão, “O imediatos para o cliente poder entre seus membros.
que é melhor para meu cliente no Desse modo, é importante
- identificar tipos de benefícios
momento e ao longo da jornada?” identificar quais os benefícios
longo prazo para o cliente
Mantendo essa questão no primeiro imediatos e a longo prazo para o
plano do tratamento, minimiza-se a - caracterizar situações cliente para diminuir a
possibilidade de explorar ou potencialmente prejudiciais aos probabilidade de prejudicá-lo
clientes: dependência XXXX
prejudicar os clientes, através de uma por meio, por exemplo, de
série de situações que podem ser desfavorável do terapeuta, dependência desfavorável do
nocivas para eles, tais como uma interação sexual ou terapia terapeuta, interação sexual ou
dependência não saudável do interminável, em que terapeuta terapia interminável, em que
terapeuta, envolvimento sexual ou e cliente são beneficiados pela terapeuta e cliente são
tratamentos intermináveis, em que relação (que se assemelha mais beneficiados pela relação (que
ambas as partes são gratificadas por com amizade) se assemelha mais com
uma relação que é mais amizade que amizade).
terapia.” (p. 118)
677
Corresponder as próprias
expectativas relacionadas à
Trecho 257 melhora clínica do cliente com
- corresponder próprias repertório comportamental dele - caracterizar recursos para
“Correspondendo Expectativas com [subtítulo] Caracterizar o corresponder as próprias
Repertórios Atuais do Cliente expectativas relacionadas à
melhora clínica do cliente com repertório comportamental do expectativas relacionadas à
[subtítulo] Estar ciente dos repertórios cliente ajudará terapeutas a melhora clínica do cliente com
atuais do cliente ajudará terapeutas a repertório comportamental dele
corresponder as próprias repertório comportamental dele
terem expectativas sensatas e estarem - caracterizar repertório expectativas relacionadas à (ex.: caracterizar
atentos às nuances de melhoras.” (p. comportamental do cliente melhora clínica do cliente com o comportamento do cliente)
118) repertório comportamental dele
e identificar gradação de
melhora dele.
Trecho 258
“Ao contrário, seu comportamento foi Em vez disso, o comportamento
modelado para que cada passo da do cliente foi modelado porque
- adequar atividade terapêutica
tarefa terapêutica, embora difícil para as atividades terapêuticas,
ao repertório comportamental do XXXX
ela, combinasse com o que ela era embora difíceis para ele, eram
cliente
capaz em termos de seu repertório adequadas ao seu repertório
atual” (p. 118) comportamental.
Trecho 259
“Embora desafiadoras, essas tarefas
terapêuticas não pareceram
impossíveis para ela, porque
aconteceram por um período de dez
anos. A cliente agora alcançou um
ponto em sua terapia em que ela tem
uma rede social de suporte completa e
vê seu terapeuta a cada dois meses”
(p. 119)
678
Trecho 260 - caracterizar CRB (ex.: há Tecnicamente, o procedimento
gradação entre CRBs1 e acima abrange o princípio de
“Tecnicamente, a estratégia acima modelagem por aproximações
incorpora o princípio de modelagem CRBs2)
sucessivas de um
por aproximações sucessivas de um - caracterizar princípio de XXXX
comportamento-desejado e
comportamento alvo desejado e modelagem por aproximações CRBs1 e CRBs2 são
CRBs1 e CRBs2 devem ser definidos sucessivas de um constituídos por uma gradação
pensando em modelagem.” (p. 119) comportamento-desejado entre si.
679
aproximações sucessivas para o participantes da vida cotidiana as pessoas participantes da vida
comportamento alvo, estes CRBs2 do cliente) cotidiana do cliente podem não
podem não estar sendo reforçados por - avaliar se comportamento- estar reforçando esse
outros lá fora. Deste modo, progresso do cliente está sendo comportamento. Deste modo,
comportamentos que estão ocorrendo reforçado por pessoas comportamentos que estão
na relação terapêutica não serão participantes da vida cotidiana ocorrendo na relação terapêutica
mantidos por outros na vida diária.” dele podem não ser mantidos por
(p. 119) outros na vida cotidiana do
cliente.
Trecho 263
“Por exemplo, a primeira tentativa
assertiva de uma cliente muito tímida
pode ser reforçada pelo terapeuta,
apesar de ser desajeitada e
improvável de encontrar sucesso no
mundo lá fora” (p. 119)
680
elas, porque seus únicos propósitos na para reforçar CRBs2, cliente que terapeutas
relação são ajudar o cliente.” (p. 119) comparado a pessoas provavelmente apresentam
participantes da vida cotidiana maior sensibilidade para
do cliente, pois o objetivo do reforçar CRBs2, comparado a
terapeuta comportar-se em pessoas participantes da vida
benefício do cliente cotidiana do cliente, pois o
único objetivo do terapeuta é
comportar-se em benefício do
cliente.
681
“Amplificando os Sentimentos para aumentar sua relevância para o relevância para o cliente
Aumentar as Suas Relevâncias cliente [subtítulo]
[subtítulo]” (p. 120)
682
evocar outros CRBs do cliente,
relacionados à intimidade.
Trecho 269
“O próximo caso é o material de uma
sessão, de um trabalho de seis meses de
MT com seu cliente SJ, um homem de
41 anos, que entrou em terapia,
procurando trabalhar os efeitos do
abuso emocional e físico de sua
infância e desenvolver relações
íntimas em sua vida diária.” (p. 120)
683
Trecho 272 Por definição, apenas o
“Por definição, o cliente tem comportamento-progresso do
experienciado reforçamento - avaliar grau em que próprio cliente tem sido reforçado.
terapêutico apenas sobre o seu comportamento funcionou como Portanto, é importante que
XXXX
comportamento alvo. Portanto, é reforçador para comportamento terapeutas avaliem o grau em
essencial que terapeutas avaliem o grau do cliente que o próprio comportamento
em que o seu comportamento funcionou como reforçador para
funcionou como reforçador.” (p. 123) comportamento do cliente.
684
através da observação de mudança, na frequência e/ou intensidade - caracterizar intensidade do
frequência ou intensidade, do desse comportamento. comportamento-problema do
comportamento alvo.” (p. 123) cliente
Trecho 277
Essas questões simples e,
“Essas questões podem ser - identificar questões a serem geralmente, ocorrem após uma
razoavelmente simples e, geralmente, feitas ao cliente para avaliar o interação CRB2/Regra 3. Por
ocorrem após uma interação efeito do comportamento do exemplo, o terapeuta pode,
CRB2/Regra 3. Por exemplo, o terapeuta em relação ao simplesmente, perguntar “como
terapeuta pode, simplesmente, comportamento do cliente foi aquilo pra você?” ou,
perguntar “como foi aquilo pra XXXX
- caracterizar o momento para “quando respondeu para você
você?” ou, “quando respondeu pra daquela maneira, como se
questionar o cliente a respeito
você daquela maneira, como se sentiu?” ou, “você acha que
do efeito do comportamento do
sentiu?” ou, “você acha que minha minha resposta tornou mais
terapeuta em relação ao
resposta tornou mais provável pra provável você fazer o que fez de
comportamento do cliente
você fazer o que fez de novo, ou novo, ou menos?”
menos?” (p. 123)
685
elas não devem ser feitas logo na
sequência.” (p. 123)
Trecho 279
- caracterizar efeito provável de Uma interação CRB2/Regra 3
“Uma interação CRB2/Regra 3 na questionar o cliente sobre efeito na FAP pode evocar mais CRBs
FAP pode ser um tanto intensa e a do comportamento do terapeuta do cliente e a tentativa imediata
tentativa imediata de tentar em relação ao comportamento de avaliar essa interação com
‘processar’ essa interação com do cliente imediatamente após questões do tipo-Regra 4 podem XXXX
questões do tipo-Regra 4 podem interação CRB2/Regra 3 tornar a interação artificial e
truncar a interação natural e podem (esquiva dos sentimentos funcionar como esquiva para o
representar uma sutil esquiva da gerados no cliente pela cliente em relação aos outros
intensidade criada pelo terapeuta.” (p. interação CRB2/Regra 3) CRBs evocados.
123)
Trecho 280
- identificar fim da interação Para evitar essa esquiva, o
“Deste modo, o terapeuta deve ser entre CRB2 do cliente e a terapeuta pode identificar o fim
sensível ao fim natural da interação implementação da Regra 3 da natural da interação com o
do CRB2 e apenas seguir com FAP pelo terapeuta CRB2 do cliente e para então
comportamento da Regra 4, quando a XXXX
- questionar o cliente a respeito implementar a Regra 4 da FAP.
interação estiver chegado a uma Isso pode resultar em esperar até
do efeito do comportamento do
conclusão natural. Isso pode resultar a próxima sessão para avaliar a
terapeuta em relação ao
em esperar até a próxima sessão para interação.
comportamento do cliente
processar a interação.” (p. 123)
686
Trecho 282 Esse é um exemplo de que,
“Isso destaca o fato de que, devido ao devido ao processo de
- caracterizar CRBs (ex.: um
processo de modelagem, um CRB2 modelagem, um CRB2 (fazer
CRB2 do cliente se tornar um XXXX
(fazer um pedido) pode se tornar um um pedido) pode se tornar um
CRB1)
CRB1 (fazer um pedido numa hora CRB1 (fazer um pedido em um
não apropriada).” (p. 125) momento inadequado).
Trecho 283
“Deste modo um CRB1 diferente
emergiu e o novo alvo do CRB2
envolve SJ discriminado mais e
ficando sensível para quando ele faz
seus pedidos ou suas perguntas
(Classe B no FIAT-Q).” (p. 125)
Trecho 286
“Aderir a Regra 4 significaria
monitorar de perto a trajetória de seu
687
comportamento de pedir para que no
final SJ discrimine mais e fique
sensível para quando e como ele faz
seus pedidos.” (p. 125)
Trecho 288
De acordo com a Regra 4, é
“Em termos da Regra 4, é também também importante que
importante para terapeutas focar no - discriminar a influência dos - caracterizar função de
terapeutas discriminem a
papel dos T1s (Comportamentos T1s do terapeuta sobre o caracterizar o próprio
influência dos próprios T1s e
problema do terapeuta na sessão) e comportamento do cliente comportamento (aumenta a
T2s sobre o comportamento do
T2s (Comportamentos alvo do probabilidade de identificar
- discriminar a influência dos cliente, porque isso aumento da
terapeuta na sessão), porque uma influência do próprio
T2s do terapeuta sobre o probabilidade de identificar o
atenção aumentada de si vai, lado a comportamento sobre o
comportamento do cliente efeito potencialmente reforçador
lado, com uma atenção aumentada do comportamento do cliente)
do próprio comportamento sobre
impacto de si nos clientes.” (p. 125- o comportamento do cliente.
126)
688
Trecho 289
“Recomendamos que terapeutas deixem
tempo para explorar questões tais
como as seguintes.” (p. 126)
Trecho 292
O que você evita na vida
“O que você evita quando lida com a - identificar próprias esquivas na cotidiana? (exemplo: atividades,
sua vida? (exemplo: afazeres, pessoas, XXXX
vida cotidiana pessoas, memórias,
memórias, necessidades, necessidades, sentimentos).
sentimentos)” (p. 126)
Trecho 293
- avaliar influência das próprias Como suas esquivas cotidianas
“Como suas esquivas diárias afetam o esquivas na vida cotidiana sobre influenciam o processo XXXX
trabalho que você faz com seus o processo terapêutico do cliente terapêutico do cliente?
clientes?” (p. 126)
689
Regra 5 da FAP: Fornecer - caracterizar Regra 5 da FAP:
- fornecer interpretações interpretações analítico- Fornecer interpretações
Trecho 295
analítico-funcionais do funcionais do comportamento analítico-funcionais do
“Regra 5: Forneça Interpretações comportamento do cliente do cliente e implementar comportamento do cliente e
Funcionais Analiticamente Orientadas procedimentos de generalização implementar procedimentos de
- implementar procedimentos de
e implemente Estratégias de do comportamento do cliente generalização do
generalização do
Generalização (Interprete e Generalize) para a vida cotidiana dele comportamento do cliente para a
comportamento do cliente para a
[subtítulo]” (p. 126) (Interpretar e Generalizar) vida cotidiana dele (Interpretar e
vida cotidiana dele
[subtítulo] Generalizar)
690
Trecho 297 Uma análise funcional do
- incluir história de comportamento do cliente inclui
“Um motivo funcional analiticamente contingências do a história de contingências do
orientado inclui uma história que leva - caracterizar análise funcional
comportamento do cliente na comportamento dele, por meio
em conta, como foi adaptativo para do comportamento
análise funcional do da qual é demonstrado como o
clientes agirem do jeito que o comportamento dele comportamento do cliente se
fizeram.” (p. 126) desenvolveu.
Trecho 298
“Por exemplo, ser íntimo e aberto não
é apenas benéfico para formar e
manter relacionamentos próximos,
mas também faz esse alguém ser
vulnerável a punição.” (p. 126)
691
interpessoal para remediar o
problema.
- caracterizar a função de
Essas similaridades podem identificar similaridade
Trecho 304 funcional entre comportamentos
- facilitar a generalização de facilitar a generalização de
“Esses paralelos podem facilitar a comportamentos-progresso do do cliente no contexto
generalização de ganhos feitos na CRBs2 do cliente para a vida terapêutico e na vida cotidiana
cotidiana cliente na relação terapêutica
relação cliente-terapeuta para o para o cotidiano, assim como (aumenta a probabilidade de
cotidiano, tanto quanto auxiliar na - identificar CRBs do cliente podem auxiliar a identificação facilitar a generalização de
identificação de CRBs.” (p. 127) de CRBs do cliente. comportamentos-progresso do
cliente na relação terapêutica
para o cotidiano e aumenta a
692
probabilidade de identificar
CRBs do cliente)
- Facilitar a generalização de
CRBs2 do cliente para a vida Facilitar a generalização de
cotidiana dele CRBs2 do cliente para a vida
Trecho 306
- caracterizar essencialidade da cotidiana dele é essencial na
“Facilitar a generalização é essencial generalização dos CRBs2 do FAP, pois constitui a promoção
na FAP, deste modo ilustrações de XXXX
cliente na FAP (promoção de de melhora clínica do cliente na
diferentes casos desse processo serão melhora clínica do cliente na vida cotidiana. Deste modo,
fornecidas.” (p. 127) vida cotidiana) exemplos de diferentes casos
- caracterizar diferentes casos desse processo são apresentadas.
clínicos
Trecho 307
“Este exemplo do segundo caso é
Michael, um pesquisador brilhante,
que sofreu uma severa depressão
enquanto ele cada vez mais
encontrava dificuldade para obter
693
doações para financiar seus projetos
de pesquisa. Ele está em terapia com
MT, indo e vindo, por cinco anos. Nos
últimos dois anos ele tem evitado,
geralmente, estímulos íntimos
interpessoais e notou um
desapontamento particular, que
resultou em uma falta de desejo
sexual. A transcrição do segmento
abaixo ilustra como MT reforçou seu
CRB2 de entrar em contato com
estímulo sexual. Ela então direcionou
atenção para o O2 de intimidade
sexual que é possível entre Michael e
sua esposa (Um paralelo dentro e
fora).” (p. 129)
Trecho 310
- relacionar atribuição de Deste modo, atribuir tarefas
“Deste modo, a atribuição de tarefas é tarefas terapêuticas ao cliente também é importante para a XXXX
também importante para a Regra 3.” com a Regra 3 da FAP Regra 3.
(p. 131)
694
- propor ao cliente que ele
apresente o comportamento-
progresso apresentado no
contexto terapêutico, também na
relação com pessoas As tarefas terapêuticas que mais
Trecho 311 aumentam a probabilidade de
participantes da sua vida
“As melhores atribuições de tarefas cotidiana melhora clínica do cliente
na FAP são quando o cliente se engaja ocorrem quando o cliente
- caracterizar tarefas apresenta um CRB2 no contexto
em um CRB2 durante a sessão e a XXXX
terapêuticas que mais terapêutico e o terapeuta propõe
tarefa para o cliente agora é levar este
aumentam a probabilidade de que cliente apresente esse
comportamento melhor “para a
melhora clínica (propor ao comportamento-progresso
estrada” e testar com pessoas
cliente que ele apresente o também na relação com pessoas
significativas em sua vida.” (p. 131)
comportamento-progresso participantes da vida cotidiana.
apresentado no contexto
terapêutico, também na relação
com pessoas participantes da
sua vida cotidiana)
Trecho 312
“Por exemplo, o terapeuta pode dizer,
“Você me permitiu ajudá-lo sem me
afastar e deu certo. Por que você não
tenta isso com seu parceiro essa
semana, se uma oportunidade
aparecer?”.” (p. 131)
695
- caracterizar atribuições de
tarefas terapêuticas (incluem
pessoas da vida cotidiana do
cliente, existe incerteza de como
pessoas participante da vida
cotidiana do cliente vão reagir
aos comportamentos do cliente)
696
APÊNDICE 4
Resultado coleta de dados da Etapa 11 do procedimento realizado para identificar classes de comportamentos constituintes da classe
geral de comportamentos “intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP”
Nomes de classe de comportamento propostos originalmente Nomes de classes de comportamentos avaliados e padronizados
- acolher queixa do cliente - acolher queixa do cliente
- adaptar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) - adaptar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP)
para demonstrar uma postura terapêutica para demonstrar uma postura terapêutica ao cliente
- adequar atividade terapêutica ao repertório comportamental do cliente - adequar atividade terapêutica ao repertório comportamental do cliente
- adquirir função de estímulo reforçador para o comportamento do cliente - adquirir função de estímulo reforçador para o comportamento do cliente
- ampliar próprios limites de intimidade (do terapeuta) com cliente - ampliar próprios limites de intimidade (do terapeuta) com o cliente
- amplificar próprias reações em relação ao comportamento do cliente por meio - amplificar próprias reações em relação ao comportamento do cliente por meio
de adição de outros comportamentos verbais à própria reação de adição de outros comportamentos verbais às reações
- amplificar próprios sentimentos em relação ao comportamento do cliente para - amplificar próprios sentimentos em relação ao comportamento do cliente para
aumentar sua relevância para o cliente aumentar sua relevância para o cliente
- aperfeiçoar própria habilidade terapêutica para evocar CRBs do cliente - aperfeiçoar própria habilidade terapêutica para evocar CRBs do cliente
- aperfeiçoar própria habilidade terapêutica para identificar CRBs do cliente
- aperfeiçoar própria habilidade terapêutica para identificar CRBs do cliente
- aperfeiçoar próprias habilidades terapêuticas para identificar CRBs do cliente
- apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
- apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente - apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
- apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
697
- apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
- apresentar a “racional da FAP” ao cliente com exemplos relativos à relação - ilustrar por meio de exemplos aspectos relativos à relação terapêutica ao
terapêutica apresentar a “racional da FAP” ao cliente
- apresentar comportamento-meta do cliente no próprio repertório - apresentar o comportamento-meta do cliente no próprio repertório
comportamental comportamental
- apresentar comportamento vulnerável à punição interpessoal em benefício do
cliente
- apresentar comportamento vulnerável à punição interpessoal em benefício do
- apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal ao cliente
cliente
- apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal em benefício
ao cliente
- apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para evocar - apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para evocar
CRBs2 do cliente CRBs2 do cliente
- apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para reforçar - apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para reforçar
CRBs2 do cliente CRBs2 do cliente
- apresentar estímulo discriminativo para evocar CRBs do cliente - apresentar estímulo discriminativo para evocar CRBs do cliente
- atribuir atividades escritas ao cliente como tarefa terapêutica - atribuir atividades escritas ao cliente como tarefa terapêutica
- atribuir tarefas terapêuticas ao cliente - atribuir tarefas terapêuticas ao cliente
- aumentar a atenção para ocorrência de CRBs do cliente em situações que - aumentar a atenção para ocorrência de CRBs do cliente em situações que
frequentemente evocam CRBs frequentemente evocam CRBs
- aumentar a ocorrência de contingências de reforçamento natural no contexto - aumentar a ocorrência de contingências de reforçamento natural no contexto
terapêutico terapêutico
- aumentar a intimidade da relação terapêutica
- aumentar o grau de intimidade na relação com o cliente
- aumentar grau de intimidade com o cliente
- aumentar próprio potencial terapêutico - aumentar o próprio potencial terapêutico
- auxiliar cliente a apresentar comportamento concorrente ao CRB1 - auxiliar o cliente a apresentar comportamento concorrente ao CRB1
- auxiliar o cliente a identificar comportamentos-alternativos para seus - auxiliar o cliente a identificar comportamentos-alternativos para seus
comportamentos-problemas comportamentos-problemas
698
- avaliar a relevância para o processo terapêutico do cliente dos procedimentos
- avaliar a relevância clínica dos procedimentos terapêuticos identificados
terapêuticos identificados
- avaliar alteração na frequência e/ou intensidade do comportamento-problema - avaliar alteração na frequência e/ou intensidade do comportamento-problema
do cliente do cliente
- avaliar apresentar ao cliente experiências do cliente semelhantes a - avaliar destacar ao cliente experiências do cliente semelhantes a experiências
experiências do terapeuta do terapeuta
- avaliar apresentar ao cliente os interesses que tem em comum com ele - avaliar destacar ao cliente os interesses que tem em comum com ele
- avaliar apresentar comportamentos que tendem a produzir benefícios próprios - avaliar apresentar comportamentos que tendem a produzir benefícios próprios e
e às pessoas próximas em benefício do cliente às pessoas próximas em benefício do cliente
- avaliar as reações do cliente a situações que frequentemente evocam CRBs - avaliar as reações do cliente a situações que frequentemente evocam CRBs
- avaliar aspectos da experiência do cliente (emoções, sentimentos, - avaliar aspectos da experiência do cliente (emoções, sentimentos, pensamentos,
pensamentos, ações) ações)
- avaliar autoestima do cliente - avaliar autoestima do cliente
- avaliar com cliente a ocorrência de CRB2 dele no contexto terapêutico que
- avaliar com o cliente a ocorrência de CRB2 dele no contexto terapêutico que
provavelmente não seria reforçada por pessoa participante da vida cotidiana
provavelmente não seria reforçado por pessoa participante da vida cotidiana dele
dele
- avaliar com cliente as reações de pessoas participantes da vida cotidiana dele - avaliar com o cliente as reações de pessoas participantes da vida cotidiana dele
aos comportamento-progresso dele aos comportamento-progresso dele
- avaliar com o cliente a função esperada da autorrevelação do terapeuta - avaliar com o cliente a função esperada da autorrevelação do terapeuta
- avaliar com o cliente as reações do cliente à autorrevelação do terapeuta - avaliar com o cliente as reações do cliente à autorrevelação do terapeuta
- avaliar com o cliente características do processo terapêutico que aumentam a - avaliar com o cliente características do processo terapêutico que aumentam a
probabilidade do cliente apresentar progressos terapêuticos probabilidade do cliente apresentar progressos terapêuticos
- avaliar com o cliente os CRBs1 dele - avaliar com o cliente os CRBs1 dele
- avaliar com o cliente os efeitos dos CRBs1 do cliente sobre o comportamento - avaliar com o cliente os efeitos dos CRBs1 dele sobre o comportamento do
terapeuta terapeuta
- avaliar com o cliente os progressos terapêuticos do cliente - avaliar com o cliente os progressos terapêuticos do cliente
- avaliar como autorrevelação do terapeuta pode evocar CRBs, reforçar CRBs - avaliar como autorrevelação do terapeuta pode evocar CRBs, reforçar CRBs ou
ou punir CRBs do cliente punir CRBs do cliente
699
- avaliar como pessoas participante da vida cotidiana do cliente podem reagir - avaliar como pessoas participante da vida cotidiana do cliente podem reagir aos
aos comportamentos do cliente comportamentos do cliente
- avaliar comportamentos do cliente por meio do instrumento FIAT-Q - avaliar comportamentos do cliente por meio do instrumento FIAT-Q
- avaliar decorrências de descrever ou não o processo terapêutico ao cliente - avaliar decorrências de descrever ou não o processo terapêutico ao cliente
como “criando um espaço sagrado” como “criando um espaço sagrado”
- avaliar decorrências de produzir reforçamento artificial caso o reforçamento - avaliar decorrências de produzir reforçamento artificial caso o reforçamento
seja demasiado seja demasiado
- avaliar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) - avaliar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) de
de “alto risco” “alto risco”
- avaliar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) - avaliar descrição da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) de
de “risco moderado” “risco moderado”
- avaliar efeito do comportamento do cliente sobre o comportamento terapeuta - avaliar efeito do comportamento do cliente sobre o comportamento terapeuta
- avaliar efeitos de interpretações mentalistas do cliente a respeito do - avaliar efeitos de interpretações mentalistas do cliente a respeito do
comportamento comportamento
- avaliar fatores estressores para o cliente - avaliar fatores estressores para o cliente
- avaliar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.:
aumentará ou diminuirá o grau de identificação do cliente relacionado aos - avaliar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.:
próprios CRBs) aumentará ou diminuirá o grau de identificação do cliente relacionado aos
próprios CRBs, aumentará ou diminuirá o vínculo terapêutico, será um T1 ou T2
- avaliar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.: do terapeuta)
aumentará ou diminuirá o vínculo terapêutico, será um T1 ou T2 do terapeuta)
- avaliar função do comportamento do cliente
- avaliar função do comportamento do cliente
- avaliar função do comportamento do cliente - avaliar função do comportamento do cliente
- avaliar função do comportamento do cliente
- avaliar função do comportamento do cliente
- avaliar função do comportamento verbal do cliente
- avaliar função do comportamento verbal do cliente
- avaliar função do comportamento verbal do cliente
700
- avaliar função do procedimento terapêutico identificado - avaliar função do procedimento terapêutico identificado
- avaliar funcionalmente procedimentos terapêuticos típicos de modalidades - avaliar funcionalmente procedimentos terapêuticos típicos de modalidades
terapêuticas diferentes da FAP terapêuticas diferentes da FAP
- avaliar grau de apresentação do cliente de comportamentos vulneráveis à - avaliar grau de apresentação do cliente de comportamentos vulneráveis à
punição interpessoal que provavelmente produz mais benefícios ao cliente punição interpessoal que provavelmente produz mais benefícios ao cliente
- avaliar grau em que próprio comportamento funcionou como reforçador para - avaliar grau em que próprio comportamento funcionou como reforçador para o
comportamento do cliente comportamento do cliente
- avaliar hipótese sobre influência de variáveis “implícitas” sobre - avaliar hipótese de influência de variáveis “implícitas” sobre o comportamento
comportamento do cliente no contexto terapêutico do cliente no contexto terapêutico
- avaliar influência da esquiva do terapeuta em relação ao comportamento do - avaliar influência da esquiva do terapeuta em relação ao comportamento do
cliente sobre o processo terapêutico do cliente cliente sobre o processo terapêutico do cliente
- avaliar influência das próprias esquivas na vida cotidiana sobre o processo - avaliar influência das esquivas do terapeuta na vida cotidiana sobre o processo
terapêutico do cliente terapêutico do cliente
- avaliar influência de estímulo referente à relação terapêutica o sobre - avaliar influência de estímulo referente à relação terapêutica sobre
comportamento do cliente no contexto terapêutico comportamento do cliente no contexto terapêutico
- avaliar influência de estímulo referente à vida cotidiana do cliente sobre o - avaliar influência de estímulo referente à vida cotidiana do cliente sobre o
comportamento dele no contexto terapêutico comportamento dele no contexto terapêutico
- avaliar maneira de apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento - avaliar maneira de apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento
da FAP) ao cliente com base nas características dele da FAP) ao cliente
- avaliar momento para apresentar “racional da FAP” (processo de - avaliar momento para apresentar “racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP) ao cliente funcionamento da FAP) ao cliente
- avaliar o comportamento do cliente por meio do sistema de classificação da - avaliar o comportamento do cliente por meio do sistema de classificação da
FAP FAP
- avaliar o que será naturalmente reforçador para CRBs2 do cliente - avaliar o que será naturalmente reforçador para CRBs2 do cliente
- avaliar potencial evocativo de relevar ao cliente características do - avaliar potencial evocativo de revelar ao cliente características do
comportamento dele avaliadas pelo terapeuta como especiais comportamento dele avaliadas pelo terapeuta como especiais
- avaliar próprios comportamentos genuínos (conforme próprios sentimentos, - avaliar próprios comportamentos genuínos (conforme próprios sentimentos,
pensamentos e valores) e compassivos (com ausência de julgamentos) para pensamentos e valores) e compassivos (com ausência de julgamentos) para
apresentar ao cliente para evocar ou reforçar CRBs apresentar ao cliente para evocar ou reforçar CRBs
701
- avaliar próprios comportamentos vulneráveis à punição interpessoal que - avaliar próprios comportamentos vulneráveis à punição interpessoal que podem
podem ser apresentados ao cliente em benefício ao cliente ser apresentados ao cliente em benefício do cliente
- avaliar quais CRBs1 do cliente evocar - avaliar quais CRBs1 do cliente evocar
- avaliar reações do cliente em relação à “racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP) - avaliar reações do cliente em relação à apresentação da “racional da FAP”
- avaliar reações do cliente em relação à apresentação da “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP)
(processo de funcionamento da FAP)
- avaliar se cliente apresenta padrão de comportamento classificado como - avaliar se cliente apresenta padrão de comportamento classificado como
doença doença
- avaliar se comportamento do cliente é uma metáfora que disfarça um - avaliar se comportamento do cliente é uma metáfora que disfarça um problema
problema mais importante mais importante
- Avaliar se comportamento do cliente no contexto terapêutico é CRB1 ou
- Avaliar se comportamento do cliente no contexto terapêutico é CRB1 ou CRB2
CRB2
- avaliar se comportamento-progresso do cliente está sendo reforçado por - avaliar se comportamento-progresso do cliente está sendo reforçado por
pessoas participantes da vida cotidiana dele pessoas participantes da vida cotidiana dele
- avaliar se descrição do cliente em relação a aspecto da sua própria vida é uma - avaliar se descrição do cliente em relação a aspecto da sua própria vida é uma
metáfora da avaliação do cliente em relação à terapia metáfora da avaliação do cliente em relação à terapia
- avaliar se há comportamentos que o terapeuta evita em relação ao cliente - avaliar se há comportamentos que o terapeuta evita em relação ao cliente
- avaliar se há recursos para solicitar que o cliente apresente comportamentos - avaliar se há recursos para solicitar que o cliente apresente comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal no contexto terapêutico vulneráveis à punição interpessoal no contexto terapêutico
- avaliar se há similaridade entre a relação terapêutica e descrição do cliente - avaliar se há similaridade entre a relação terapêutica e descrição do cliente
relacionada a evento da vida dele relacionada a evento da vida dele
- avaliar se há similaridade entre sentimentos do cliente por pessoa participante - avaliar se há similaridade entre sentimentos do cliente por pessoa participante
de sua vida cotidiana e sentimentos dele pelo terapeuta de sua vida cotidiana e sentimentos dele pelo terapeuta
- avaliar se o cliente apresenta ações observavéis classificadas como doença - avaliar se o cliente apresenta ações observáveis classificadas como doença
- avaliar se próprias reações em relação a comportamentos do cliente estão sob - avaliar se reações do terapeuta em relação ao comportamento do cliente estão
controle de processos idiossincráticos próprios (do terapeuta) sob controle de processos idiossincráticos próprios do terapeuta
702
- avaliar similaridade entre aspectos da relação terapêutica e aspectos da - avaliar similaridade entre aspectos da relação terapêutica e aspectos da relação
relação do cliente com pessoa participante da vida cotidiana dele do cliente com pessoa participante da vida cotidiana dele
- avaliar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da
vida cotidiana do cliente em relação a comportamentos do cliente
- avaliar similaridade entre reações do terapeuta em relação a comportamentos
do cliente e reações de pessoas da vida cotidiana do cliente em relação aos - avaliar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da
comportamentos dele vida cotidiana do cliente em relação a comportamentos do cliente
- avaliar similaridade entre reações do terapeuta em relação a comportamentos
do cliente e reações de pessoas da vida cotidiana do cliente em relação aos
comportamentos dele
- avaliar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto - avaliar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto
terapêutico e na vida cotidiana terapêutico e na vida cotidiana
- bloquear CRBs1 do cliente - bloquear CRBs1 do cliente
- caracterizar "Lamentando em Sua Poesia" (Apêndice J) - caracterizar “Lamentando em Sua Poesia” (Apêndice J)
- caracterizar “contexto terapêutico sagrado de confiança e segurança” - caracterizar “contexto terapêutico sagrado de confiança e segurança”
- caracterizar “Ferramentas para a Etapa Final da Terapia” (Apêndice K) - caracterizar “Ferramentas para a Etapa Final da Terapia” (Apêndice K)
- caracterizar “Formulário de Ligação entre Sessões - caracterizar “Formulário de Ligação entre Sessões”
- caracterizar momento para implementar “Formulário de Ligação entre - caracterizar momento para implementar “Formulário de Ligação entre Sessões”
Sessões” (após primeira sessão) (após primeira sessão)
- caracterizar “Inventário de Perda” (Apêndice I) - caracterizar “Inventário de Perda” (Apêndice I)
- caracterizar “melhora clínica do cliente” (ex.: mudança de comportamento do - caracterizar “melhora clínica do cliente” (ex.: mudança de comportamento do
cliente na vida cotidiana) cliente na vida cotidiana)
- caracterizar “Planilha do Luto” (Apêndice H) - caracterizar “Planilha do Luto” (Apêndice H)
- caracterizar “Questionário de Início de Terapia” (Apêndice F) - caracterizar “Questionário de Início de Terapia” (Apêndice F)
- caracterizar “Questionário para a Fase Intermediária da Terapia” (Apêndice
- caracterizar “Questionário para a Fase Intermediária da Terapia” (Apêndice G)
G)
- caracterizar “Questões Típicas de FAP” (Apêndice E) - caracterizar “Questões Típicas de FAP” (Apêndice E)
703
- caracterizar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) - caracterizar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP)
- caracterizar “relacionamentos interpessoais próximos” (expressar sentimentos - caracterizar “relacionamentos interpessoais próximos” (expressar sentimentos
ao outro, ser comprometido com o outro e se importar com as necessidades do ao outro, ser comprometido com o outro e se importar com as necessidades do
outro) outro)
- caracterizar “ter senso de domínio da vida” (quando alguém sente que pode - caracterizar “ter senso de domínio da vida” (quando alguém sente que pode
expressar seus pensamentos e sentimentos de maneira autêntica, cuidadosa e expressar seus pensamentos e sentimentos de maneira autêntica, cuidadosa e
assertiva) assertiva)
- caracterizar a ênfase da intervenção de acordo com a FAP (comportamentos
do cliente controlados por estímulos constituintes da relação terapêutica) - caracterizar objeto da intervenção da FAP (comportamentos do cliente
controlados por estímulos constituintes da relação terapêutica)
- caracterizar objeto de intervenção da FAP (relação terapêutica)
- caracterizar a FAP para o cliente (ex.: procedimentos característicos de - caracterizar a FAP para o cliente (ex.: procedimentos característicos de
modalidades terapêuticas diferentes da FAP podem ser integrados) modalidades terapêuticas diferentes da FAP podem ser integrados)
- caracterizar a função de identificar similaridade funcional entre - caracterizar a função de identificar similaridade funcional entre
comportamentos do cliente no contexto terapêutico e na vida cotidiana comportamentos do cliente no contexto terapêutico e na vida cotidiana (aumenta
(aumenta a probabilidade de facilitar a generalização de comportamentos- a probabilidade de facilitar a generalização de comportamentos-progresso do
progresso do cliente na relação terapêutica para o cotidiano e aumenta a cliente na relação terapêutica para o cotidiano e aumenta a probabilidade de
probabilidade de identificar CRBs do cliente) identificar CRBs do cliente)
- caracterizar a importância de observar as reações do cliente em relação aos - caracterizar a função de observar as reações do cliente em relação aos
comportamentos do terapeuta e o efeito do comportamento do terapeuta em comportamentos do terapeuta e o efeito do comportamento do terapeuta em
relação ao comportamento do cliente relação ao comportamento do cliente
- caracterizar a teoria skinneriana do comportamento verbal - caracterizar a teoria skinneriana do comportamento verbal
- caracterizar análise funcional do comportamento - caracterizar análise funcional do comportamento
- caracterizar as categorias do comportamento verbal de acordo com o Skinner - caracterizar as categorias do comportamento verbal de acordo com o Skinner
- caracterizar as cinco classes de respostas listadas no FIAT-Q - caracterizar as cinco classes de respostas listadas no FIAT-Q
- caracterizar as cinco regras da FAP - caracterizar as cinco regras da FAP
- caracterizar as duas classes gerais de pensamentos e sentimentos evitados que
- caracterizar as duas classes gerais de pensamentos e sentimentos que o cliente
o cliente pode apresentar no contexto terapêutico (classe geral de pensamentos
pode apresentar no contexto terapêutico (pensamentos e sentimentos
e sentimentos do cliente relacionados ao terapeuta e à relação terapêutica)
704
relacionados ao terapeuta e à relação terapêutica e pensamentos e sentimentos
relacionados à vida cotidiana)
- caracterizar Associação livre (cliente descrever o que estiver pensamento, - caracterizar Associação livre (cliente descrever o que estiver pensamento, sem
sem evitar pensamentos) evitar pensamentos)
- caracterizar atividade da escrita cronometrada (com objetivo do cliente
expressar sentimentos e pensamentos que estão sob controle privado e que - caracterizar atividade da escrita cronometrada (com objetivo do cliente
podem ser difíceis de expressar, a atividade pode ser relacionado à tema expressar sentimentos e pensamentos que estão sob controle privado e que
específico ou a escrever o qualquer coisa que tiver pensando, evitando censurar podem ser difíceis de expressar, a atividade pode ser relacionado à tema
pensamentos) específico ou a escrever qualquer coisa que tiver pensando, evitando censurar
pensamentos. É constituída pelo cliente escrever o que estiver pensando,
- caracterizar atividade da escrita cronometrada (escrever o que estiver evitando censurar pensamentos e em determinada quantidade de tempo, que é
pensando, evitando censurar pensamentos e em determinada quantidade de cronometrado)
tempo)
- caracterizar Atividade da mão não dominante (escrita com a mão não - caracterizar Atividade da mão não dominante (escrita com a mão não
dominante, escrita tende a parecer com de uma criança, dificuldade em dominante, escrita tende a parecer com a de uma criança, dificuldade em
escrever muitas palavras, baixa probabilidade do cliente ter desenvolvido escrever muitas palavras, baixa probabilidade do cliente ter desenvolvido
repertório de esquiva em relação a ela) repertório de esquiva em relação a ela)
- caracterizar atribuições de tarefas terapêuticas (incluem pessoas da vida - caracterizar atribuições de tarefas terapêuticas (incluem pessoas da vida
cotidiana do cliente, existe incerteza de como pessoas participante da vida cotidiana do cliente, existe incerteza de como pessoas participante da vida
cotidiana do cliente vão reagir aos comportamentos do cliente) cotidiana do cliente vão reagir aos comportamentos do cliente)
- caracterizar ausência de necessidade de comportamento do cliente no - caracterizar ausência de necessidade de comportamento do cliente no contexto
contexto terapêutico ser CRB terapêutico ser CRB
- caracterizar bases para regras da FAP (fundamentos skinnerianos do - caracterizar bases conceituais para as regras da FAP (fundamentos skinnerianos
comportamento verbal) do comportamento verbal)
- caracterizar Classe A de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e expressar - caracterizar Classe A de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e expressar
necessidades necessidades
- caracterizar Classe B de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar - caracterizar Classe B de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar
influência interpessoal influência interpessoal
705
- caracterizar Classe C de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar - caracterizar Classe C de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar e manejar
conflito conflito
- caracterizar Classe D de tipos de CRBs do FIAT-Q: relacionada a apresentar - caracterizar Classe D de tipos de CRBs do FIAT-Q: relacionada a apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
- caracterizar Classe E de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar, nomear e - caracterizar Classe E de tipos de CRBs do FIAT-Q: identificar, nomear e
expressar emoções e sentimentos expressar emoções e sentimentos
- caracterizar clientes para os quais a Associação livre pode ser útil (com - caracterizar clientes para os quais a Associação livre pode adquirir função
problemas de intimidade, que ficam sob controle específico da aprovação do terapêutica (clientes com problemas de intimidade, que ficam sob controle
terapeuta, que tem dificuldade em se expressar sem receber respostas imediata específico da aprovação do terapeuta, que tem dificuldade em se expressar sem
do terapeuta) receber respostas imediata do terapeuta)
- caracterizar clientes para os quais a FAP é recomendada - caracterizar clientes para os quais a FAP é recomendada
- caracterizar clientes para os quais a Técnica da cadeira vazia é recomendada - caracterizar clientes para os quais a Técnica da cadeira vazia é recomendada
(clientes dispostos e imaginativos) (clientes dispostos e imaginativos)
- caracterizar complementariedade entre procedimentos típicos de outras - caracterizar complementariedade entre procedimentos típicos de outras
modalidades terapêuticas e as regras da FAP modalidades terapêuticas e as regras da FAP
- caracterizar complicação para modelar comportamentos-progresso do cliente - caracterizar complicação para modelar comportamentos-progresso do cliente
(esses comportamentos podem não ser reforçado por pessoas participantes da (esses comportamentos podem não ser reforçado por pessoas participantes da
vida cotidiana do cliente) vida cotidiana do cliente)
- caracterizar comportamento (comportamentos diferentes topograficamente
podem ser similares funcionalmente) - caracterizar o que é comportamento (ex.: comportamentos diferentes
topograficamente podem ser similares funcionalmente; dois ou mais
- caracterizar comportamento (pode apresentar diferentes funções, mesmo com
comportamentos podem apresentar diferentes funções, mesmo com topografias
topografia semelhantes)
semelhantes; é influenciado por variáveis independente do sujeito identificar tal
- caracterizar o comportamento como influenciado por variáveis independente influência)
do sujeito identificar tal influência
- caracterizar comportamento do cliente
- caracterizar comportamento do cliente - caracterizar repertório comportamental do cliente
- caracterizar repertório comportamental do cliente
706
- caracterizar comportamento do cliente de evitar expressar pensamentos e - caracterizar comportamento do cliente de evitar expressar pensamentos e
sentimentos para pessoas participantes da sua vida cotidiana como tipicamente sentimentos para pessoas participantes da sua vida cotidiana como tipicamente
um O1 um O1
- caracterizar comportamentos de “pessoas satisfeitas” - caracterizar comportamentos de “pessoas satisfeitas”
- caracterizar condições para implementar a Associação livre com o cliente - caracterizar condições para implementar a Associação livre com o cliente para
para evocar CRBs2 do cliente (vínculo terapêutico estabelecido, cliente se evocar CRBs2 do cliente (vínculo terapêutico estabelecido, cliente se habituando
habituando a sentir ansiedade quando não recebe feedback imediato) a sentir ansiedade quando não recebe feedback imediato)
- caracterizar circunstâncias de vida do cliente
- caracterizar contexto determinante do comportamento do cliente
- caracterizar contexto determinante do comportamento do cliente
- caracterizar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após apresentação,
imediata ou não, de CRB2 do cliente) - caracterizar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após apresentação,
- caracterizar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após experiência imediata ou não, de CRB2 do cliente; após experiência do cliente com
do cliente com reforçamento natural positivo em contexto terapêutico, vínculo reforçamento natural positivo em contexto terapêutico, vínculo terapêutico
terapêutico estabelecido e autorização do cliente para terapeuta intervir sobre estabelecido e autorização do cliente para terapeuta intervir sobre CRBs1 dele;
CRBs1 dele) contexto de cuidado e preocupação do terapeuta em relação ao cliente,
- caracterizar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (cuidado e conceituação de caso do cliente de acordo com a FAP, identificação do cliente
preocupação do terapeuta em relação ao cliente, conceituação de caso do da similaridade funcional entre o comportamentos dele na vida cotidiana e no
cliente de acordo com a FAP, identificação do cliente da similaridade funcional contexto terapêutico, identificação do cliente da “crença” do terapeuta na
entre o comportamentos dele na vida cotidiana e no contexto terapêutico, habilidade do cliente de apresentar comportamentos mais benéficos em
identificação do cliente da “crença” do terapeuta na habilidade do cliente de alternativa aos CRBs1)
apresentar comportamentos mais benéficos em alternativa aos CRBs1)
- caracterizar contexto para punir CRBs1 do cliente - caracterizar contexto para punir CRBs1 do cliente
- caracterizar contribuição de diferentes autores no desenvolvimento de - caracterizar contribuição de diferentes autores no desenvolvimento de
conhecimento sobre comportamento verbal conhecimento sobre comportamento verbal
- caracterizar CRB1 do cliente - caracterizar CRB1 do cliente
- caracterizar CRB2 do cliente - caracterizar CRB2 do cliente
- caracterizar CRB (ex.: há gradação entre CRBs1 e CRBs2)
- caracterizar CRBs (ex.: um CRB2 do cliente se tornar um CRB1)
707
- caracterizar o que são CRBs (ex.: há gradação entre CRBs1 e CRBs2, um
- caracterizar CRBs como idiográficos e relacionados a circunstâncias e
CRB2 do cliente se tornar um CRB1, são idiográficos e relacionados a
história de contingências da vida do cliente
circunstâncias e história de contingências do comportamento do cliente)
- caracterizar deslizes no comportamento verbal do cliente como
comportamento controlado por variáveis “implícitas” - caracterizar deslize no comportamento verbal do cliente (comportamento
- caracterizar deslizes no comportamento verbal do cliente podendo ser ou não controlado por variáveis “implícitas” que pode ser ou não CRB)
CRBs
- caracterizar diferença funcional entre tatos e mandos - caracterizar diferença funcional entre tatos e mandos
- caracterizar diferentes casos clínicos - caracterizar diferentes casos clínicos
- caracterizar efeito do cliente relacionar suas dificuldades com a história de
- caracterizar efeito do cliente relacionar suas dificuldades com a história de
contingências do próprio comportamento (aumenta a probabilidade de ele
contingências do próprio comportamento (aumenta a probabilidade de ele
apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal para remediar o
apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal)
problema)
- caracterizar efeito do comportamento do cliente na vida cotidiana do
- caracterizar efeito do comportamento do cliente na vida cotidiana do terapeuta
terapeuta
- caracterizar efeito esperado de autorrevelação do terapeuta ao cliente (evocar - caracterizar efeito esperado de autorrevelação do terapeuta ao cliente (evocar
CRBs, bloquear CRBs1 e reforçar CRBs2) CRBs, bloquear CRBs1 e reforçar CRBs2)
- caracterizar efeito provável de questionar o cliente sobre efeito do - caracterizar efeito provável de questionar o cliente sobre efeito do
comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente
imediatamente após interação CRB2/Regra 3 (esquiva dos sentimentos gerados imediatamente após interação CRB2/Regra 3 (esquiva dos sentimentos gerados
no cliente pela interação CRB2/Regra 3) no cliente pela interação CRB2/Regra 3)
- caracterizar efeitos indesejados de punição do terapeuta em relação a - caracterizar efeitos indesejados de punição do terapeuta em relação a
comportamento do cliente (na ausência de reforçamento positivo para comportamento do cliente (na ausência de reforçamento positivo para
comportamento alternativo, a punição tende a produzir apenas diminuições comportamento alternativo, a punição tende a produzir apenas diminuições
temporárias de apresentação do comportamento punido; e o agente punidor, no temporárias de apresentação do comportamento punido; e o agente punidor, no
caso, o terapeuta, pode passar a eliciar comportamentos respondentes aversivos caso, o terapeuta, pode passar a eliciar comportamentos respondentes aversivos
no cliente) no cliente)
- caracterizar ênfase de intervenções de acordo com a FAP (dificuldades do - caracterizar ênfase de intervenções de acordo com a FAP (dificuldades do
cliente em se relacionar intimamente, como habilidade do cliente em confiar cliente em se relacionar intimamente, como habilidade do cliente em confiar nos
708
nos outros, de apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal, outros, de apresentar comportamentos vulneráveis à punição interpessoal, de agir
de agir autenticamente, de dar e receber amor) autenticamente, de dar e receber amor)
- caracterizar essencialidade da generalização dos CRBs2 do cliente na FAP - caracterizar essencialidade da generalização dos CRBs2 do cliente na FAP
(promoção de melhora clínica do cliente na vida cotidiana) (promoção de melhora clínica do cliente na vida cotidiana)
- caracterizar estímulos discriminativos para comportamentos do cliente - caracterizar estímulos discriminativos para comportamentos do cliente
- caracterizar etapas para construir relação terapêutica evocativa - caracterizar etapas para construir relação terapêutica evocativa
- caracterizar exceção da recomendação de responder aos CRBs1 do cliente de - caracterizar exceção da recomendação de responder aos CRBs1 do cliente de
modo a evitar apresentar estimulação aversiva (quando esse procedimento foi modo a evitar apresentar estimulação aversiva (quando esse procedimento foi
ineficaz anteriormente) ineficaz anteriormente)
- caracterizar expectativas do cliente com a terapia - caracterizar expectativas do cliente com a terapia
- caracterizar expressão “experiência emocional” como relacionada a todos os - caracterizar expressão “experiência emocional” como relacionada a todos os
tipos de emoções ou sentimentos tipos de emoções ou sentimentos
- caracterizar expressão de emoção do cliente na presença do terapeuta como
tipicamente um CRB2
- caracterizar expressões emocionais do cliente na presença do terapeuta como - caracterizar aumento da expressão emocional do cliente no contexto
CRBs2 potenciais de intimidade terapêutico como tipicamente um CRB2
- caracterizar aumento da expressão emocional do cliente no contexto
terapêutico como tipicamente um CRB2
- caracterizar FAP como terapia integrativa de procedimentos terapêuticos - caracterizar FAP como terapia integrativa de procedimentos terapêuticos
característicos de outras modalidades de terapia característicos de outras modalidades de terapia
- caracterizar fase final da terapia - caracterizar fase final da terapia
- caracterizar fase intermediária da terapia - caracterizar fase intermediária da terapia
- caracterizar FIAT-Q - caracterizar FIAT-Q
- caracterizar FIAT-Q como instrumento de avaliação dos comportamentos do - caracterizar FIAT-Q como instrumento de avaliação dos comportamentos do
cliente cliente
- caracterizar formulários e questionários de feedback do processo FAP - caracterizar formulários e questionários de feedback do processo da FAP
- caracterizar frequência do comportamento-problema do cliente - caracterizar frequência do comportamento-problema do cliente
709
- caracterizar frequência para avaliar com o cliente os progressos terapêuticos - caracterizar frequência para avaliar com o cliente os progressos terapêuticos do
do cliente cliente
- caracterizar frequência para identificar consequências determinantes do - caracterizar frequência para identificar consequências determinantes do
comportamentos do cliente em sua vida cotidiana (alto grau) comportamentos do cliente em sua vida cotidiana (alto grau)
- caracterizar frequência para resolver próprios comportamentos-problema no - caracterizar frequência para resolver próprios comportamentos-problema no
contexto terapêutico (T1s), desenvolver próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico (T1s), desenvolver próprios comportamentos-desejados no
contexto terapêutico (T2s) e avaliar se próprias reações em relação a contexto terapêutico (T2s) e avaliar se as próprias reações em relação ao
comportamentos do cliente estão sob controle de próprios processos comportamento do cliente estão sob controle de próprios processos
idiossincráticos (continuamente) idiossincráticos (continuamente)
- caracterizar função de caracterizar o próprio comportamento (aumenta a - caracterizar função de caracterizar o próprio comportamento (aumenta a
probabilidade de identificar influência do próprio comportamento sobre o probabilidade de identificar a influência do próprio comportamento sobre o
comportamento do cliente) comportamento do cliente)
- caracterizar função de descrever “racional da FAP” ao cliente (evocar CRBs - caracterizar função de apresentar “racional da FAP” ao cliente (evocar CRBs
do cliente) do cliente)
- caracterizar função de destacar “motivos” do comportamento do cliente ao - caracterizar função de destacar “motivos” do comportamento do cliente ao
cliente (auxiliar o cliente a identificar comportamentos-alternativos para seus cliente (auxiliar o cliente a identificar comportamentos-alternativos para seus
comportamentos-problemas e facilitar a generalização dos comportamentos- comportamentos-problemas e facilitar a generalização dos comportamentos-
progresso para a vida cotidiana dele) progresso para a vida cotidiana dele)
- caracterizar fundamentos filosóficos da FAP (Behaviorismo Radical) - caracterizar fundamentos filosóficos da FAP (Behaviorismo Radical)
- caracterizar história de contingências determinante do comportamento do
cliente
- caracterizar história de contingências do comportamento do cliente
- caracterizar história de contingências do cliente
- caracterizar história de contingências do comportamento do cliente
- caracterizar importância de clientes identificarem premissa da FAP - caracterizar importância do cliente identificar a premissa da FAP
- caracterizar indicativos de CRBs do cliente (ex.: reações do terapeuta aos - caracterizar indicativos de CRBs do cliente (ex.: reações do terapeuta aos
comportamentos do cliente) comportamentos do cliente)
- caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: aversão do terapeuta em - caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: aversão do terapeuta em
relação ao comportamento do cliente) relação ao comportamento do cliente, efeito negativo do comportamento do
710
- caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: efeito negativo do cliente sobre o comportamento do terapeuta, esquiva do terapeuta em relação a
comportamento do cliente sobre o comportamento do terapeuta) comportamentos do cliente, frustração do terapeuta em relação a
- caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: esquiva do terapeuta em comportamentos do cliente)
relação a comportamento do cliente)
- caracterizar indicativos de CRBs1 do cliente (ex.: frustração do terapeuta em
relação ao comportamento do cliente)
- caracterizar indicativos de melhora clínica do cliente (aumento de reações - caracterizar indicativos de melhora clínica do cliente (ex.: aumento de reações
positivas do terapeuta em relação aos comportamentos do cliente) positivas do terapeuta em relação aos comportamentos do cliente)
- caracterizar integração entre as regras da FAP - caracterizar integração entre as regras da FAP
- caracterizar intensidade do comportamento-problema do cliente - caracterizar intensidade do comportamento-problema do cliente
- caracterizar interação entre terapeuta e cliente (ex.: terapeuta evoca esquiva - caracterizar interação entre terapeuta e cliente (ex.: terapeuta evoca esquiva do
do cliente) cliente)
- caracterizar interesses do cliente - caracterizar interesses do cliente
- caracterizar intimidade (ex.: disposição de uma pessoa para apresentar - caracterizar intimidade (ex.: disposição de uma pessoa para apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal e a maneira como ela fala comportamentos vulneráveis à punição interpessoal, e a maneira como ela fala
com os outros sobre si ou sobre suas interações) com os outros sobre si ou sobre suas interações)
- caracterizar local de desenvolvimento da FAP (Universidade de Washington) - caracterizar local de desenvolvimento da FAP (Universidade de Washington)
- caracterizar mecanismo primário de mudança da FAP (reforçamento) - caracterizar mecanismo primário de mudança da FAP (reforçamento)
- caracterizar momento em que um sentimento pode ocorrer (durante a - caracterizar momento em que um sentimento pode ocorrer (durante a
ocorrência de um evento ou interação ou depois, ao lembrar do evento ou ocorrência de um evento ou interação ou depois, ao lembrar do evento gerador
interação geradores do sentimento) ou interação geradora do sentimento)
- caracterizar momento para apresentar “racional da FAP” (processo de - caracterizar momento para apresentar “racional da FAP” (processo de
funcionamento da FAP) ao cliente funcionamento da FAP) ao cliente
- caracterizar momento para preparar o cliente para intervenções sobre a - caracterizar momento para preparar o cliente para intervenções sobre a relação
relação terapêutica terapêutica
- caracterizar multideterminação do comportamento verbal - caracterizar multideterminação do comportamento verbal
- caracterizar o conceito de regras de acordo com a FAP
- caracterizar o conceito de regras de acordo com a FAP
711
- caracterizar o momento para questionar o cliente a respeito do efeito do - caracterizar o momento para questionar o cliente a respeito do efeito do
comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente
- caracterizar o sistema de classificação do comportamento da FAP (definição - caracterizar o sistema de classificação do comportamento da FAP (definição de
de variáveis “implícitas” e variáveis “explícitas”; mandos e tatos disfarçados) variáveis “implícitas” e variáveis “explícitas”; mandos e tatos disfarçados)
- caracterizar operações necessárias para ocorrência da FAP (evocar CRBs e - caracterizar operações necessárias para ocorrência da FAP (evocar CRBs e
estabelecer o terapeuta como reforçador eficaz do comportamento do cliente) estabelecer o terapeuta como reforçador eficaz do comportamento do cliente)
- caracterizar padrões de comportamento classificados como doenças - caracterizar padrões de comportamento classificados como doenças
- caracterizar potencial da FAP para evocar CRBs de clientes - caracterizar potencial da FAP para evocar CRBs de clientes
- caracterizar principal objetivo do terapeuta FAP (produzir benefícios ao - caracterizar principal objetivo do terapeuta FAP (produzir benefícios ao
cliente) cliente)
- caracterizar princípio de modelagem por aproximações sucessivas de um - caracterizar princípio de modelagem por aproximações sucessivas de um
comportamento-desejado comportamento-desejado
- caracterizar princípio primário da FAP (relação terapêutica é funcionalmente - caracterizar o princípio primário da FAP (relação terapêutica é funcionalmente
similiar às relações da vida cotidiana do cliente) similar às relações do cliente na vida cotidiana)
- caracterizar dificuldades do cliente na vida cotidiana
- caracterizar comportamentos-problema do cliente na vida cotidiana
- caracterizar problemas do cliente na vida cotidiana dele
- caracterizar procedimentos para implementar Regra 4 da FAP (implícitos e - caracterizar procedimentos para implementar Regra 4 da FAP (implícitos e
explícitos) explícitos)
- caracterizar procedimentos para intervir sobre CRBs1 do cliente (ex.: destacar
ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a comportamentos do - caracterizar procedimentos para intervir sobre CRBs1 do cliente (ex.: destacar
cliente funcionalmente similares a reações negativas de pessoas participantes ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a comportamentos do
da vida cotidiana do cliente a comportamentos dele) cliente funcionalmente similares a reações negativas de pessoas participantes da
- caracterizar procedimentos recomendados para terapeutas responderem a vida cotidiana do cliente a comportamentos dele)
CRBs1
- caracterizar procedimentos terapêuticos evocativos de CRBs - caracterizar procedimentos terapêuticos evocativos de CRBs
- caracterizar procedimentos típicos de modalidades terapêuticas diferentes da - caracterizar procedimentos típicos de modalidades terapêuticas diferentes da
FAP FAP
- caracterizar próprio comportamento - caracterizar próprio comportamento
712
- caracterizar próprio potencial terapêutico - caracterizar próprio potencial terapêutico
- caracterizar próprios interesses - caracterizar próprios interesses
- caracterizar próprios limites de intimidade em relação ao cliente - caracterizar próprios limites de intimidade em relação ao cliente
- caracterizar psicoterapia como interação complexa que abrange a - caracterizar psicoterapia como interação complexa que abrange a
multideterminação do comportamento multideterminação do comportamento
- caracterizar reações positivas do terapeuta em relação aos comportamentos do
cliente como indicativo de melhora do cliente [já tem antes]
- caracterizar recursos para amplificar próprias reações em relação ao - caracterizar recursos para amplificar próprias reações em relação ao
comportamento do cliente (ex.: adicionar outros comportamentos verbais à comportamento do cliente (ex.: adicionar outros comportamentos verbais à
própria reação) própria reação)
- caracterizar recursos para aumentar a ocorrência de contingências de - caracterizar recursos para aumentar a ocorrência de contingências de
reforçamento natural (comportar-se com autenticidade e cuidado) reforçamento natural (comportar-se com autenticidade e cuidado)
- caracterizar recursos para corresponder as próprias expectativas relacionadas - caracterizar recursos para corresponder as próprias expectativas relacionadas à
à melhora clínica do cliente com repertório comportamental dele (ex.: melhora clínica do cliente com o repertório comportamental dele (ex.:
caracterizar comportamento do cliente) caracterizar comportamento do cliente)
- caracterizar recursos para discriminar CRBs e modelar CRBs2 do cliente (ex.: - caracterizar recursos para discriminar CRBs e modelar CRBs2 do cliente (ex.:
apresentar comportamento-meta do cliente no próprio repertório apresentar comportamento-meta do cliente no próprio repertório
comportamental) comportamental)
- caracterizar recursos para evocar CRBs do cliente [ex.: “Planilha do Luto”
(Apêndice H), “Inventário de Perda” (Apêndice I), “Lamentando em Sua - caracterizar recursos para evocar CRBs do cliente [ex.: “Planilha do Luto”
Poesia” (Apêndice J)] (Apêndice H), “Inventário de Perda” (Apêndice I), “Lamentando em Sua Poesia”
(Apêndice J), “Questionário para a Fase Intermediária da Terapia” (Apêndice
- caracterizar recursos para evocar CRBs do cliente [ex.: “Questionário para a G)]
Fase Intermediária da Terapia” (Apêndice G)]
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: avaliar a - caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: avaliar a
similaridade entre aspectos da relação terapêutica e da relação do cliente com similaridade entre aspectos da relação terapêutica e da relação do cliente com
pessoa participante da vida cotidiana dele) pessoa participante da vida cotidiana dele, avaliar comportamento verbal do
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: avaliar cliente, implementar formulários e questionários, identificar a similaridade entre
comportamento verbal do cliente) reações do terapeuta e de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em
713
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: formulários e relação a comportamentos do cliente, implementar instrumento FIAT-Q, usar o
questionários) sistema da FAP de classificação do comportamento verbal)
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: identificar a
similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente em relação a comportamentos do cliente)
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (ex.: instrumento FIAT-
Q)
- caracterizar recursos para identificar CRBs do cliente (sistema da FAP de
classificação do comportamento verbal)
- caracterizar recursos para identificar reações de pessoas participantes da vida
- caracterizar recursos para identificar reações de pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente em relação ao comportamentos do cliente (ex.: descrever cotidiana do cliente em relação ao comportamentos do cliente (ex.: destacar ao
ao cliente as próprias reações (do terapeuta) em relação ao comportamento do cliente as reações do terapeuta em relação ao comportamento do cliente e
cliente e questionar o cliente sobre como outra pessoa participante da vida questionar o cliente sobre como outra pessoa participante da vida cotidiana dele
cotidiana dele reagiria ao comportamento dele) reagiria ao comportamento dele)
- caracterizar Regra 1 da FAP - caracterizar Regra 1 da FAP: Observar CRBs do cliente (Estar atento)
- caracterizar Regra 2 da FAP: Evocar CRBs do cliente (Apresentar
- caracterizar Regra 2 da FAP
comportamentos corajosos)
- caracterizar Regra 3 da FAP: Reforçar CRBs2 do cliente naturalmente - caracterizar Regra 3 da FAP: Reforçar CRBs2 do cliente naturalmente
- caracterizar Regra 4 da FAP: Observar os efeitos potencialmente reforçadores - caracterizar Regra 4 da FAP: Observar os efeitos potencialmente reforçadores
do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente (Estar Atento do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente (Estar Atento ao
ao próprio Impacto) próprio Impacto)
- caracterizar Regra 5 da FAP: Fornecer interpretações analítico-funcionais do - caracterizar Regra 5 da FAP: Fornecer interpretações analítico-funcionais do
comportamento do cliente e implementar procedimentos de generalização do comportamento do cliente e implementar procedimentos de generalização do
comportamento do cliente para a vida cotidiana dele (Interpretar e Generalizar) comportamento do cliente para a vida cotidiana dele (Interpretar e Generalizar)
- caracterizar regras da FAP como incompletas e inclusivas de procedimentos - caracterizar regras da FAP (ex.: são incompletas e inclusivas de procedimentos
de modalidades terapêuticas diferentes da FAP de modalidades terapêuticas diferentes da FAP; são referentes a sugestões para a
- caracterizar regras da FAP como sugestão de uso na prática terapêutica prática terapêutica)
714
- caracterizar relevância de observar os efeitos potencialmente reforçadores do - caracterizar relevância de observar os efeitos potencialmente reforçadores do
próprio comportamento sobre o comportamento do cliente sem questionar próprio comportamento sobre o comportamento do cliente sem questionar
explicitamente o cliente explicitamente o cliente
- caracterizar relevância do repertório comportamental do cliente - caracterizar relevância do repertório comportamental do cliente
- caracterizar resultados esperáveis do processo terapêutico de acordo com FAP - caracterizar resultados esperáveis do processo terapêutico de acordo com FAP
- caracterizar risco de produzir reforçamento artificial caso o reforçamento seja - caracterizar risco de produzir reforçamento artificial caso o reforçamento seja
demasiado demasiado
- caracterizar sentimento de conexão como tendência para apresentar - caracterizar sentimento de conexão como tendência para apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
- caracterizar situações potencialmente prejudiciais aos clientes: dependência - caracterizar situações potencialmente prejudiciais aos clientes: dependência
desfavorável do terapeuta, interação sexual ou terapia interminável, em que desfavorável do terapeuta, interação sexual ou terapia interminável, em que
terapeuta e cliente são beneficiados pela relação (que se assemelha mais com terapeuta e cliente são beneficiados pela relação (que se assemelha mais com
amizade) amizade)
- caracterizar sucesso de longo prazo em relacionamentos (ex.: manejar de - caracterizar sucesso de longo prazo em relacionamentos (ex.: manejar de
conflitos) conflitos)
- caracterizar tarefas terapêuticas que mais aumentam a probabilidade de - caracterizar tarefas terapêuticas que mais aumentam a probabilidade de
melhora clínica (propor ao cliente que ele apresente o comportamento- melhora clínica do cliente (propor ao cliente que ele apresente o comportamento-
progresso apresentado no contexto terapêutico, também na relação com pessoas progresso apresentado no contexto terapêutico, também na relação com pessoas
participantes da sua vida cotidiana) participantes da vida cotidiana dele)
- caracterizar Técnica da cadeira vazia - caracterizar técnica da cadeira vazia
- caracterizar Teoria dos quadros relacionais - caracterizar teoria dos quadros relacionais
- caracterizar teoria skinneriana do comportamento verbal - caracterizar teoria skinneriana do comportamento verbal
- caracterizar terminologia básica para se referir a processos analítico- - caracterizar terminologia básica para se referir a processos analítico-
comportamentais comportamentais
- caracterizar tipos de comportamentos clinicamente relevantes (CRBs)
- caracterizar tipos de comportamentos clinicamente relevantes (CRBs)
- caracterizar tipos de CRBs
- caracterizar tipos de comportamentos do terapeuta no contexto terapêutico - caracterizar tipos de comportamentos do terapeuta no contexto terapêutico que
que aumentam a probabilidade de melhora clínica do cliente (comportamentos aumentam a probabilidade de melhora clínica do cliente (comportamentos
715
vulneráveis a punição interpessoal que sejam T2 – comportamentos-desejados vulneráveis a punição interpessoal que sejam T2 – comportamentos-desejados
do terapeuta) do terapeuta)
- caracterizar tipos de comportamentos naturalmente reforçadores (responder
- caracterizar tipos de comportamentos naturalmente reforçadores (responder
efetivamente aos CRBs1 do cliente, orientar-se pelos objetivos terapêuticos do
efetivamente aos CRBs1 do cliente, orientar-se pelos objetivos terapêuticos do
cliente, ter o próprio comportamento reforçado pelas melhoras clínicas do
cliente, ter o próprio comportamento reforçado pelas melhoras clínicas do
cliente, apresentar comportamento-meta do cliente no próprio repertório,
cliente, apresentar comportamento-meta do cliente no próprio repertório,
corresponder próprias expectativas relacionadas à melhora clínica do cliente
corresponder próprias expectativas relacionadas à melhora clínica do cliente com
com repertório comportamental dele, amplificar próprios sentimentos em
repertório comportamental dele, amplificar próprios sentimentos em relação ao
relação ao comportamento do cliente para aumentar sua relevância para o
comportamento do cliente para aumentar sua relevância para o cliente)
cliente)
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: esquiva emocional do cliente no contexto
terapêutico relativa a sentimentos dele por pessoa participante da sua vida
cotidiana)
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: adiamento do cliente em relação a fazer
tarefa que tinha aceitado fazer)
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: comportar-se sob controle das próprias - caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: esquiva emocional do cliente no contexto
dificuldades) terapêutico relativa a sentimentos dele por pessoa participante da sua vida
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: desinteresse do cliente em relação ao cotidiana, adiamento do cliente em relação a fazer tarefa terapêutica que tinha
terapeuta) aceitado fazer, comportar-se sob controle das próprias dificuldades, desinteresse
do cliente em relação ao terapeuta, esquiva do cliente em relação a perguntas do
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: esquiva do cliente em relação a perguntas
terapeuta, falta de correspondência entre o que o cliente diz e o que o cliente faz,
do terapeuta)
fuga do cliente em relação à interação íntima com o terapeuta, fuga do cliente
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: falta de correspondência entre o que o em relação ao terapeuta se aproximar do “problema” dele, cliente evitar próprios
cliente diz e o que o cliente faz) sentimentos)
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: fuga do cliente em relação à interação
íntima com o terapeuta)
- caracterizar tipos de CRBs1 (ex.: fuga do cliente em relação ao terapeuta se
aproximar do “problema” dele)
- identificar tipos de CRBs1 (ex.: evitar próprios sentimentos)
716
- caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificação e manejo de - caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificação e manejo de
conflitos (ex.: dificuldade de tolerar conflito; evitação de conflito; criação de conflitos (ex.: dificuldade de tolerar conflito; evitação de conflito; criação de
conflito evitar intimidade; expressão exagerada de raiva; dificuldade em conflito evitar intimidade; expressão exagerada de raiva; dificuldade em
comprometer-se; dificuldade em expressar sentimentos negativos; ineficiência comprometer-se; dificuldade em expressar sentimentos negativos; ineficiência
para resolver conflitos; excesso de pedido de desculpas; excesso de para resolver conflitos; excesso de pedido de desculpas; excesso de
autorresponsabilização do cliente pelos acontecimentos; esquiva de se autorresponsabilização do cliente pelos acontecimentos; esquiva de se
responsabilizar pelos problemas; criação desnecessária de conflito; dificuldade responsabilizar pelos problemas; criação desnecessária de conflito; dificuldade
do cliente em expressar raiva diretamente; dificuldade em perdoar; outras do cliente em expressar raiva diretamente; dificuldade em perdoar; outras
dificuldades relacionadas à identificação e manejo de conflitos) dificuldades relacionadas à identificação e manejo de conflitos)
- caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificar e expressar - caracterizar tipos de dificuldades do cliente em identificar e expressar
necessidades (ex.: dificuldade do cliente em identificar própria necessidade em necessidades (ex.: dificuldade do cliente em identificar própria necessidade em
relação ao terapeuta, dificuldade do cliente em expressar próprias necessidades, relação ao terapeuta, dificuldade do cliente em expressar próprias necessidades,
dificuldade do cliente em satisfazer próprias necessidade com ajuda do dificuldade do cliente em satisfazer próprias necessidade com ajuda do
terapeuta, dificuldade do cliente em expressar claramente próprias dificuldades, terapeuta, dificuldade do cliente em expressar claramente próprias dificuldades,
dificuldade do cliente em expressar necessidades sem ser aversivo ao terapeuta, dificuldade do cliente em expressar necessidades sem ser aversivo ao terapeuta,
dificuldade do cliente em expressar necessidade de maneira flexível, cliente dificuldade do cliente em expressar necessidade de maneira flexível, cliente
oferece reforços para que o terapeuta identifique o que espera em troca, oferece reforços para que o terapeuta identifique o que espera em troca,
dificuldade do cliente em aceitar ajuda, dificuldade do cliente em aceitar recusa dificuldade do cliente em aceitar ajuda, dificuldade do cliente em aceitar recusa
do terapeuta em relação aos seus pedidos, outras dificuldades do cliente do terapeuta em relação aos seus pedidos, outras dificuldades do cliente
relacionadas à identificação e expressão de necessidades) relacionadas à identificação e expressão de necessidades)
- caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas à apresentar - caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas à apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal (ex.: medo do cliente de comportamentos vulneráveis à punição interpessoal (ex.: medo do cliente de
“proximidade” interpessoal; dificuldade do cliente em expressar “proximidade” “proximidade” interpessoal; dificuldade do cliente em expressar “proximidade”
e cuidados; dificuldade do cliente em estar “próximo” interpessoalmente e e cuidados; dificuldade do cliente em estar “próximo” interpessoalmente e
receber cuidados; evitação relacionada à apresentar comportamentos receber cuidados; evitação relacionada à apresentar comportamentos emocionais
emocionais vulneráveis à punição interpessoal, como: resistência a deixar de vulneráveis à punição interpessoal, como: resistência a deixar de ser visto ou
ser visto ou ouvido; cliente com dificuldade para conversar; cliente minimiza a ouvido; cliente com dificuldade para conversar; cliente minimiza a importância
importância do que fala/compartilha; cliente fala demais sobre si; cliente não do que fala/compartilha; cliente fala demais sobre si; cliente não ouve bem;
ouve bem; cliente pede suporte demais; cliente sente necessidade de evitar cliente pede suporte demais; cliente sente necessidade de evitar autorrevelação;
autorrevelação; cliente pergunta sobre a vida pessoal do terapeuta de maneira cliente pergunta sobre a vida pessoal do terapeuta de maneira invasiva; cliente
invasiva; cliente insensível às necessidades do terapeuta – ex.: fica além do insensível às necessidades do terapeuta – ex.: fica além do tempo na sessão, não
tempo na sessão, não deixa o terapeuta falar –; cliente fala demais e muito deixa o terapeuta falar –; cliente fala demais e muito superficialmente; cliente
717
superficialmente; cliente com dificuldade em confiar; cliente confia muito com dificuldade em confiar; cliente confia muito fácil, muito rápido; outras
fácil, muito rápido; outras dificuldades do cliente relacionadas a apresentar dificuldades do cliente relacionadas a apresentar comportamentos vulneráveis à
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal) punição interpessoal)
- caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas a identificar, nomear - caracterizar tipos de dificuldades do cliente relacionadas a identificar, nomear e
e expressar emoções e sentimentos (ex.: cliente com dificuldade para expressar emoções e sentimentos (ex.: cliente com dificuldade para identificar
identificar sentimentos; desatenção do cliente à ocorrência de sentimentos no sentimentos; desatenção do cliente à ocorrência de sentimentos no momento em
momento em que são gerados; cliente esconde próprios sentimentos; cliente que são gerados; cliente esconde próprios sentimentos; cliente expressa poucas
expressa poucas emoções; cliente parece estar assustado ou ameaçado; emoções; cliente parece estar assustado ou ameaçado; dificuldade do cliente para
dificuldade do cliente para chorar; cliente com dificuldade para sentir e/ou chorar; cliente com dificuldade para sentir e/ou expressar mágoa, tristeza,
expressar mágoa, tristeza, desgosto; cliente com dificuldade para sentir e/ou desgosto; cliente com dificuldade para sentir e/ou expressar ansiedade, medo;
expressar ansiedade, medo; cliente com dificuldade para sentir e/ou expressar cliente com dificuldade para sentir e/ou expressar alegria, orgulho; cliente
alegria, orgulho; cliente engaja-se em falas negativas sobre si quando sente engaja-se em falas negativas sobre si quando sente emoções; cliente expressa
emoções; cliente expressa sentimentos de uma maneira demasiadamente sentimentos de uma maneira demasiadamente intensa; cliente enfatiza próprios
intensa; cliente enfatiza próprios sentimentos e tem dificuldade em controlar sentimentos e tem dificuldade em controlar sua expressão; cliente fala demais
sua expressão; cliente fala demais sobre sentimentos; sentimentos do cliente sobre sentimentos; sentimentos do cliente são muito instáveis e intensos;
são muito instáveis e intensos; dificuldade do cliente em prever em algum grau dificuldade do cliente em prever em algum grau os próprios sentimentos e
os próprios sentimentos e controlado por eles; fusão do self do cliente com os controlado por eles; fusão do self do cliente com os próprios sentimentos; cliente
próprios sentimentos; cliente irrita ou afasta o terapeuta pela forma como os irrita ou afasta o terapeuta pela forma como os sentimentos são expressos;
sentimentos são expressos; cliente evita ou suprime certos sentimentos; cliente cliente evita ou suprime certos sentimentos; cliente descreve sentimentos
descreve sentimentos evitados e métodos de esquiva; outras dificuldades do evitados e métodos de esquiva; outras dificuldades do cliente relacionadas à
cliente relacionadas à identificar, nomear e expressar emoções e sentimentos) identificar, nomear e expressar emoções e sentimentos)
- caracterizar tipos de dificuldades dos cliente relacionadas à identificação e - caracterizar tipos de dificuldades dos cliente relacionadas à identificação e
manejo da influência interpessoal do seu comportamento (ex.: dificuldade do manejo da influência interpessoal do seu comportamento (ex.: dificuldade do
cliente em receber feedback positivo; dificuldade do cliente em receber cliente em receber feedback positivo; dificuldade do cliente em receber feedback
feedback negativo; dificuldade do cliente em fornecer feedback positivo; negativo; dificuldade do cliente em fornecer feedback positivo; dificuldade do
dificuldade do cliente em fornecer feedback negativo; expectativa inalcançável cliente em fornecer feedback negativo; expectativa inalcançável do cliente em
do cliente em relação a si mesmo; expectativas inapropriadas do cliente em relação a si mesmo; expectativas inapropriadas do cliente em relação ao
relação ao comportamento do terapeuta; excesso de identificação do cliente em comportamento do terapeuta; excesso de identificação do cliente em relação à
relação à influência do seu comportamento sobre o comportamento do influência do seu comportamento sobre o comportamento do terapeuta; pouca
terapeuta; pouca identificação do cliente em relação à influência do seu identificação do cliente em relação à influência do seu comportamento sobre o
comportamento sobre o comportamento do terapeuta; dificuldade do cliente em comportamento do terapeuta; dificuldade do cliente em avaliar influência do seu
avaliar influência do seu comportamento sobre o comportamento do terapeuta; comportamento sobre o comportamento do terapeuta; dificuldade do cliente em
718
dificuldade do cliente em controlar o que está dizendo; excesso de controlar o que está dizendo; excesso de superficialidade na fala do cliente;
superficialidade na fala do cliente; excesso de fala do cliente com ausência de excesso de fala do cliente com ausência de avaliação do efeito da sua fala sobre
avaliação do efeito da sua fala sobre o comportamento do ouvinte; cliente fala o comportamento do ouvinte; cliente fala muito pouco; excesso de contato visual
muito pouco; excesso de contato visual do cliente; pouco contato visual do do cliente; pouco contato visual do cliente; ausência de correspondência entre
cliente; ausência de correspondência entre linguagem corporal e conteúdo linguagem corporal e conteúdo verbal expresso pelo cliente; outras dificuldades
verbal expresso pelo cliente; outras dificuldades do cliente relacionadas à do cliente relacionadas à identificação e manejo da influência interpessoal do seu
identificação e manejo da influência interpessoal do seu comportamento) comportamento)
- caracterizar topografias típicas de comportamentos verbais de acordo com - caracterizar topografias típicas de comportamentos verbais de acordo com
padrão cultural no qual o cliente está inserido padrão cultural no qual o cliente está inserido
- caracterizar utilidade de usar exemplos relativos à relação terapêutica ao - caracterizar função de usar exemplos relativos à relação terapêutica ao
apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) apresentar “racional da FAP” (processo de funcionamento da FAP) ao cliente
- coletar informações para avaliar hipótese sobre influência de variáveis - coletar informações para avaliar hipótese de influência de variáveis
“implícitas” sobre comportamento do cliente no contexto terapêutico “implícitas” sobre comportamento do cliente no contexto terapêutico
- comedir a importância de criar confiança e segurança para o cliente na relação - comedir a importância de criar confiança e segurança para o cliente na relação
terapêutica terapêutica
- comportar-se de maneira flexível (tendente à avaliação) e aberto (evitando - comportar-se de maneira flexível (tendente à avaliação) e aberta (evitando
punição) em relação às reações do cliente em relação à “racional da FAP” punição) a respeito das reações do cliente em relação à apresentação da “racional
(processo de funcionamento da FAP) da FAP” (processo de funcionamento da FAP)
- comportar-se genuinamente (de maneira correspondente com próprios - comportar-se genuinamente (de maneira correspondente com próprios
pensamentos, sentimentos e valores) com o cliente, em benefício dele pensamentos, sentimentos e valores) com o cliente, em benefício dele
- conceituar caso clínico do cliente de acordo com a FAP - conceituar caso clínico do cliente de acordo com a FAP
- construir contexto para o cliente apresentar CRBs2 - construir contexto para o cliente apresentar CRBs2
- construir relação de confiança e segurança para o cliente
- construir relação de confiança e segurança para o cliente
- criar contexto terapêutico sagrado de confiança e segurança
- construir relação de intimidade com o cliente
- construir relação de intimidade com o cliente
- construir relação de intimidade com o cliente
- construir relação terapêutica evocativa - construir relação terapêutica evocativa
- construir vínculo terapêutico com o cliente - construir vínculo terapêutico com o cliente
719
- construir vínculo terapêutico com o cliente
- corresponder próprias expectativas relacionadas à melhora clínica do cliente - corresponder próprias expectativas relacionadas à melhora clínica do cliente
com repertório comportamental dele com repertório comportamental dele
- criar contexto para intervir sobre CRBs por meio de questionamento ao - criar contexto para intervir sobre CRBs por meio de questionamento ao cliente
cliente se o terapeuta pode interrompê-lo quando o identificar apresentando se o terapeuta pode interrompê-lo quando o identificar apresentando CRB
CRB previamente identificado por ambos previamente identificado por ambos
- definir “conflito” como discordância ou desconforto numa interação - definir “conflito” como discordância ou desconforto numa interação
- definir “cuidar de clientes” (guiar-se pelos objetivos terapêuticos do cliente e - definir “cuidar de clientes” (guiar-se pelos objetivos terapêuticos do cliente e
ter o próprio comportamento reforçado pelas melhoras clínicas do cliente) ter o próprio comportamento reforçado pelas melhoras clínicas do cliente)
- definir “feedback” (informações fornecidas a uma pessoa a respeito do seu - definir “feedback” (informações fornecidas a uma pessoa a respeito do seu
comportamento) comportamento)
- definir “melhora clínica do cliente” - definir “melhora clínica do cliente”
- definir “metáfora” de acordo com a FAP (comportamento do cliente - definir “metáfora” de acordo com a FAP (comportamento do cliente controlado
controlado por variáveis “implícitas”) por variáveis “implícitas”)
- definir “necessidade” - definir “necessidade”
- definir “proximidade interpessoal” como tendência para apresentar - definir “proximidade interpessoal” como tendência para apresentar
comportamentos vulneráveis à punição interpessoal comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
- definir “sagrado” como aquilo que é exclusivo para um propósito específico e - definir “sagrado” como aquilo que é exclusivo para um propósito específico e é
é protegido de injúrias ou invasão protegido de injúrias ou invasão
- definir autenticidade - definir autenticidade
- definir comportamento verbal de acordo com Skinner - definir comportamento verbal de acordo com Skinner
- definir comportamentos íntimos como comportamentos vulneráveis à punição - definir comportamentos íntimos como comportamentos vulneráveis à punição
interpessoal interpessoal
- definir CRB2 (grau de melhoria do cliente de acordo com o repertório - definir CRB2 (grau de melhoria do cliente de acordo com o repertório
comportamental dele) comportamental dele)
- definir empatia - definir empatia
- definir mando
720
- definir mando (comportamento relacionado a demandas. É caracterizado por - definir mando (comportamento relacionado a demandas. É caracterizado por 1.
1) ter sido seguido de reforço específico no passado; 2) sua intensidade varia ter sido seguido de reforço específico no passado; 2. sua intensidade varia de
de acordo com privação ou estimulação aversiva e 3) é constituído por ampla acordo com privação ou estimulação aversiva e 3. é constituído por ampla classe
classe de estímulos discriminativos) de estímulos discriminativos)
- definir multideterminação do comportamento - definir multideterminação do comportamento
- definir O1 (comportamento-problema do cliente em sua vida cotidiana) - definir O1 (comportamento-problema do cliente em sua vida cotidiana)
- definir operações estabelecedoras - definir operações estabelecedoras
- definir reforçamento artificial - definir reforçamento artificial
- definir reforçamento natural - definir reforçamento natural
- definir tato
- definir tato (comportamento verbal em que a ação do organismo está sob
- definir tato (comportamento verbal em que a ação do organismo está sob controle de estímulo discriminativo específico e é reforçado por reforçadores
controle de estímulo discriminativo específico e é reforçado por reforçadores secundários generalizados)
secundários generalizados)
- definir variável “explícita” como variável controladora do comportamento do - definir variável “explícita” como variável controladora do comportamento do
cliente que apresenta relação clara com a descrição dele a respeito do próprio cliente que apresenta relação clara com a descrição dele a respeito do próprio
comportamento comportamento
- definir variável “implícita” como variável controladora do comportamento do - definir variável “implícita” como variável controladora do comportamento do
cliente que não apresenta relação clara com a descrição dele a respeito do cliente que não apresenta relação clara com a descrição dele a respeito do
próprio comportamento próprio comportamento
- demonstrar ao cliente a premissa da FAP (de que intervenções sobre o - demonstrar ao cliente a premissa da FAP (de que intervenções sobre o
comportamento do cliente na relação terapêutica apresentam maior comportamento do cliente na relação terapêutica apresentam maior
probabilidade de melhora clínica do cliente) probabilidade de melhora clínica do cliente)
- demonstrar próprios limites de intimidade ao cliente - demonstrar próprios limites de intimidade ao cliente
- descrever ao cliente o CRB que ele está apresentando (ex.: evitando fazer - descrever ao cliente o CRB que ele está apresentando (ex.: evitando fazer
contato visual, sorrindo, evitando respirar) contato visual, sorrindo, evitando respirar)
- descrever ao cliente o processo terapêutico como “criando um espaço
sagrado” - descrever ao cliente o processo terapêutico como “criando um espaço sagrado”
- usar a expressão “criando um espaço sagrado” com o cliente
721
- desenvolver próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico
- desenvolver próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico (T2s)
(T2s)
- destacar ao cliente a ênfase da FAP em tornar o cliente alguém que possa - destacar ao cliente a ênfase da FAP em tornar o cliente alguém que possa falar
falar compassivamente seus pensamentos e de acordo com seus objetivos compassivamente seus pensamentos e de acordo com seus objetivos
- destacar ao cliente a ênfase da intervenção de acordo com a FAP (relação - destacar ao cliente a ênfase da intervenção de acordo com a FAP (relação
terapêutica) terapêutica)
- destacar ao cliente a importância de enfatizar intervenções sobre aspectos da - destacar ao cliente a importância de enfatizar intervenções sobre aspectos da
relação terapêutica que são semelhantes a aspcetos da relação do cliente com relação terapêutica que são semelhantes a aspectos da relação do cliente com
pessoa participante da vida cotidiana dele pessoa participante da vida cotidiana dele
- destacar ao cliente a ocorrência de CRBs1 dele - destacar ao cliente a ocorrência de CRBs1 dele
- destacar ao cliente a oportunidade do cliente de treinar apresentar - destacar ao cliente a oportunidade dele de treinar apresentar comportamentos-
comportamentos-progresso na relação terapêutica, antes de apresentá-los com progresso na relação terapêutica, antes de apresentá-los com pessoas
pessoas participantes de sua vida cotidiana participantes de sua vida cotidiana
- destacar ao cliente a própria (do terapeuta) interação com características - destacar ao cliente a interação do terapeuta com características positivas do
positivas do comportamento do cliente comportamento do cliente
- destacar ao cliente a relação entre a queixa dele e a intervenção de acordo - destacar ao cliente a relação entre a queixa dele e a intervenção de acordo com
com a FAP a FAP
- destacar ao cliente a situação em que ele apresentou CRB2 e questionar - destacar ao cliente a situação em que ele apresentou CRB2 e questionar porquê
porquê está difícil apresentar um CRB2 novamente está difícil apresentar um CRB2 novamente
- destacar ao cliente as características dos comportamentos de pessoas - destacar ao cliente as características dos comportamentos de pessoas satisfeitas,
satisfeitas, a ênfase da FAP em evocar comportamentos produtores de a ênfase da FAP em evocar comportamentos produtores de benefícios e a
benefícios e a necessidade, para tanto, de primeiro caracterizar e identificar o necessidade, para tanto, de primeiro caracterizar e identificar o próprio
próprio comportamento comportamento
- destacar ao cliente as próprias reações privadas em relação ao comportamento - destacar ao cliente as próprias reações privadas em relação ao comportamento
do cliente dele
- destacar ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a - destacar ao cliente as reações negativas do terapeuta em relação a
comportamentos do cliente funcionalmente similares a reações negativas de comportamentos do cliente funcionalmente similares a reações negativas de
pessoas participantes da vida cotidiana do cliente a comportamentos dele pessoas participantes da vida cotidiana do cliente a comportamentos dele
722
- destacar ao cliente experiências do terapeuta semelhantes às experiências do - destacar ao cliente experiências do terapeuta semelhantes às experiências do
cliente cliente
- destacar ao cliente o efeito do comportamento dele na vida cotidiana do - destacar ao cliente o efeito do comportamento dele na vida cotidiana do
terapeuta terapeuta
- destacar ao cliente o local de desenvolvimento e os fundamentos filosóficos - destacar ao cliente o local de desenvolvimento e os fundamentos filosóficos da
da FAP FAP
- destacar ao cliente o princípio primário da FAP - destacar ao cliente o princípio primário da FAP
- destacar ao cliente os comportamentos que ele poderá aprender no processo - destacar ao cliente os comportamentos que ele poderá aprender no processo
terapêutico terapêutico
- destacar ao cliente os próprios comportamentos de cuidado (reforçamento - destacar ao cliente os próprios comportamentos de cuidado (reforçamento
diferencial) em relação a ele diferencial) em relação a ele
- destacar ao cliente os resultados esperáveis do processo terapêutico de acordo - destacar ao cliente os resultados esperáveis do processo terapêutico de acordo
com a FAP com a FAP
- destacar ao cliente que a relação terapêutica será um contexto para o cliente - destacar ao cliente que a relação terapêutica será um contexto para o cliente
explorar como ele se comporta em outra relação explorar como ele se comporta em outra relação
- destacar ao cliente que a relação terapêutica será um espaço para o cliente - destacar ao cliente que a relação terapêutica será um espaço para o cliente
praticar ser mais efetivo em relações interpessoais praticar ser mais efetivo em relações interpessoais
- destacar ao cliente que ao explorar no contexto terapêutico diferentes - destacar ao cliente que ao explorar no contexto terapêutico diferentes maneiras
maneiras de se relacionar ele poderá praticar isso na relação com pessoas de se relacionar ele poderá praticar isso na relação com pessoas participantes da
participantes da sua vida cotidiana sua vida cotidiana
- destacar ao cliente que as intervenções serão planejadas de acordo com o - destacar ao cliente que as intervenções serão planejadas de acordo com o
repertório comportamental do cliente repertório comportamental dele
- destacar ao cliente que na relação terapêutica ele poderá desenvolver “senso - destacar ao cliente que na relação terapêutica ele poderá desenvolver “senso de
de domínio da própria vida” domínio da própria vida”
- destacar ao cliente que no processo terapêutico eles monitorarão o grau de - destacar ao cliente que no processo terapêutico eles monitorarão o grau de
apresentação do cliente de comportamentos vulneráveis à punição interpessoal apresentação do cliente de comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
que provavelmente produz mais benefícios ao cliente que provavelmente produz mais benefícios ao cliente
- destacar ao cliente que o terapeuta avaliada o processo terapêutico como
- destacar ao cliente que o terapeuta avalia o processo terapêutico como sagrado
sagrado
723
- destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente a necessidade do - destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente a necessidade do
cliente de mudança de aspectos da relação terapêutica cliente de mudança de aspectos da relação terapêutica
- destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente os aspectos da - destacar ao cliente que o terapeuta avaliará continuamente os aspectos da
relação terapêutica agradáveis para o cliente relação terapêutica agradáveis para o cliente
- destacar ao cliente que o terapeuta espera que o cliente investa uma grande - destacar ao cliente que o terapeuta espera que o cliente invista uma grande
quantidade de cuidados e esforços no processo terapêutico quantidade de cuidados e esforços no processo terapêutico
- destacar ao cliente que o terapeuta investirá uma grande quantidade de - destacar ao cliente que o terapeuta investirá uma grande quantidade de
cuidados e esforços no processo terapêutico do cliente cuidados e esforços no processo terapêutico do cliente
- destacar ao cliente que o terapeuta o incitará a ser mais aberto, vulnerável, - destacar ao cliente que o terapeuta o incitará a ser mais aberto, vulnerável,
ciente e presente ciente e presente
- destacar ao cliente que o terapeuta se comportará genuinamente (conforme - destacar ao cliente que o terapeuta se comportará genuinamente (conforme
próprios sentimentos, pensamentos e valores) com o cliente e sob controle de próprios sentimentos, pensamentos e valores) com o cliente e sob controle de
produzir benefício ao cliente produzir benefício ao cliente
- destacar ao cliente que o terapeuta se engajará no processo terapêutico do - destacar ao cliente que o terapeuta se engajará no processo terapêutico do
cliente cliente
- destacar ao cliente que o terapeuta se sente privilegiado por participar do - destacar ao cliente que o terapeuta se sente privilegiado em participar do
processo de exploração e desenvolvimento do cliente processo de exploração e desenvolvimento do cliente
- destacar ao cliente que serão atribuídas tarefas terapêuticas de acordo com o - destacar ao cliente que serão atribuídas tarefas terapêuticas de acordo com o
repertório comportamental do cliente repertório comportamental do cliente
- destacar ao cliente que terapeutas provavelmente apresentam maior - destacar ao cliente que terapeutas provavelmente apresentam maior
sensibilidade para reforçar CRBs2, comparado a pessoas participantes da vida sensibilidade para reforçar CRBs2, comparado a pessoas participantes da vida
cotidiana do cliente, pois o objetivo do terapeuta comportar-se em benefício do cotidiana do cliente, pois o objetivo do terapeuta é apenas comportar-se em
cliente benefício do cliente
- destacar ao cliente que todos os aspectos da experiência dele (emoções, - destacar ao cliente que todos os aspectos da experiência dele (emoções,
sentimentos, pensamentos, ações) serão avaliados sentimentos, pensamentos, ações) serão avaliados
- destacar ao cliente que, quando necessário, as intervenções serão sobre ações - destacar ao cliente que, quando necessário, as intervenções serão sobre ações
observavéis apresentadas pelo cliente classificadas como doença observáveis apresentadas pelo cliente classificadas como doença
- destacar ao cliente tipos de avaliações que o terapeuta fará no processo - destacar ao cliente tipos de avaliações que o terapeuta fará no processo
terapêutico (ex.: avaliação da similaridade entre a interação do cliente com o terapêutico (ex.: avaliação da similaridade entre a interação do cliente com o
724
terapeuta e a interação do cliente com pessoas da vida cotidiana, dos problemas terapeuta e a interação do cliente com pessoas da vida cotidiana, dos problemas
do cliente nas relações da vida cotidiana que também acontecem na relação do cliente nas relações da vida cotidiana que também acontecem na relação
terapêutica, dos comportamentos benéficos do cliente com o terapeuta que ele terapêutica, dos comportamentos benéficos do cliente com o terapeuta que ele
pode apresentar com pessoas da vida cotidiana) pode apresentar com pessoas da vida cotidiana)
- diferenciar FAP de outras terapias analítico-comportamentais - diferenciar FAP de outras terapias analítico-comportamentais
- diminuir risco de produzir reforçamento artificial - diminuir risco de produzir reforçamento artificial
- discriminar a influência dos T1s do terapeuta sobre o comportamento do
- discriminar a influência dos T1s do terapeuta sobre o comportamento do cliente
cliente
- discriminar a influência dos T2s do terapeuta sobre o comportamento do
- discriminar a influência dos T2s do terapeuta sobre o comportamento do cliente
cliente
- discriminar CRBs do cliente - discriminar CRBs do cliente
- discriminar CRBs do cliente de outros fenômenos comportamentais
- discriminar CRBs do cliente de outros fenômenos comportamentais
- discriminar CRBs do cliente de outros fenômenos comportamentais
- discriminar dificuldades do cliente relacionadas à intimidade de outras - discriminar dificuldades do cliente relacionadas à intimidade de outras
dificuldades dificuldades
- distinguir reforçamento natural de reforçamento artificial - distinguir reforçamento natural de reforçamento artificial
- ensinar o cliente a relacionar suas dificuldades com a história de - ensinar o cliente a relacionar suas dificuldades com a história de contingências
contingências do comportamento dele do comportamento dele
- estruturar a terapia de acordo com a FAP - estruturar a terapia de acordo com a FAP
- evocar comportamentos do cliente produtores de benefícios a ele e às pessoas - evocar comportamentos do cliente produtores de benefícios a ele e às pessoas
próximas a ele próximas a ele
- Evocar CRBs do cliente
- evocar CRBs do cliente
- evocar CRBs do cliente
- evocar CRBs do cliente por meio da expressão dos próprios pensamentos,
sentimentos ou repertórios comportamentais cotidianos - evocar CRBs do cliente por meio da expressão dos próprios pensamentos,
- evocar CRBs do cliente por meio da expressão dos próprios pensamentos, sentimentos ou repertórios comportamentais cotidianos
sentimentos ou repertórios comportamentais cotidianos
725
- evocar CRBs1 do cliente - evocar CRBs1 do cliente
- evocar CRBs2 do cliente
- evocar CRBs2 do cliente
- evocar CRBs2 do cliente
- evocar emoções do cliente por meio de solicitação de que ele observe suas - evocar emoções do cliente por meio de solicitação de que ele observe suas
próprias sensações corporais próprias sensações corporais
- expressar dos próprios pensamentos, sentimentos ou repertórios - expressar os próprios pensamentos, sentimentos ou repertórios
comportamentais cotidianos comportamentais cotidianos
- facilitar a generalização de CRBs2 do cliente para a vida cotidiana
- Facilitar a generalização de CRBs2 do cliente para a vida cotidiana dele - facilitar a generalização de CRBs2 do cliente para a vida cotidiana
- facilitar a generalização de CRBs2 do cliente para Os2
- facilitar comportamentos do cliente que equilibrem a produção de benefícios - facilitar comportamentos do cliente que equilibrem a produção de benefícios
próprios e benefícios às pessoas participantes da vida cotidiana dele próprios e benefícios às pessoas participantes da vida cotidiana dele
- facilitar identificação do cliente dos comportamentos apresentados por ele - facilitar identificação do cliente dos comportamentos apresentados por ele
produtores de benefícios a ele e às pessoas próximas produtores de benefícios a ele e às pessoas próximas
- facilitar identificação do cliente em relação aos CRBs dele - facilitar identificação do cliente em relação aos CRBs dele
- formular hipótese sobre influência de variáveis “implícitas” sobre o - formular hipótese de influência de variáveis “implícitas” sobre o
comportamento do cliente no contexto terapêutico comportamento do cliente no contexto terapêutico
- destacar “motivos” do comportamento do cliente ao cliente
- destacar ao cliente interpretações analítico-funcionais do comportamento dele
- fornecer interpretações analítico-funcionais do comportamento do cliente
- graduar o próprio comportamento em relação ao comportamento do cliente - graduar o próprio comportamento em relação ao comportamento do cliente
para maximizar o potencial reforçador do próprio comportamento em relação para maximizar o potencial reforçador do próprio comportamento em relação ao
ao comportamento do cliente comportamento do cliente
- guiar-se pelos objetivos terapêuticos do cliente - guiar-se pelos objetivos terapêuticos do cliente
- identficar fontes de informações que auxiliem desenvolver comportamentos - identificar fontes de informações que auxiliem o terapeuta desenvolver os
terapêuticos (ex.: Para mais informações sobre como intervir sobre próprios comportamentos terapêuticos (ex.: capítulo 7, O Curso da Terapia, para
comportamentos de esquiva do cliente, avaliar o Capítulo 7, O Curso da informações sobre como construir confiança e segurança na FAP e sobre como
Terapia) intervir sobre comportamentos de esquiva do cliente)
726
- identificar fonte de informações que auxiliem desenvolver o próprio
repertório terapêutico (ex.: capítulo 7, O Curso da Terapia, para informações
sobre como construir confiança e segurança na FAP)
- identificar ações do cliente no contexto terapêutico que são indicativas de
- identificar ações do cliente que indicam CRBs1
CRBs1 dele
- identificar características do comportamento do cliente que o terapeuta avalia - identificar características do comportamento do cliente que o terapeuta avalia
como especiais como especiais
- identificar categorias de comportamento verbal enfatizadas na FAP (tatos e - identificar categorias de comportamento verbal enfatizadas na FAP (tatos e
mandos) mandos)
- identificar comportamentos do cliente que afetam positivamente o terapeuta - identificar comportamentos do cliente que afetam positivamente o terapeuta
- identificar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após apresentação,
imediata ou não, de CRB2 do cliente) - identificar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após apresentação,
- identificar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (após experiência do imediata ou não, de CRB2 do cliente; após experiência do cliente com
cliente com reforçamento natural positivo em contexto terapêutico, vínculo reforçamento natural positivo em contexto terapêutico, vínculo terapêutico
terapêutico estabelecido e autorização do cliente para terapeuta intervir sobre estabelecido e autorização do cliente para terapeuta intervir sobre CRBs1 dele;
CRBs1 dele) contexto de cuidado e preocupação do terapeuta em relação ao cliente,
- identificar contexto para intervir sobre CRBs1 do cliente (cuidado e conceituação de caso do cliente de acordo com a FAP, identificação do cliente
preocupação do terapeuta em relação ao cliente, conceituação de caso do da similaridade funcional entre o comportamentos dele na vida cotidiana e no
cliente de acordo com a FAP, identificação do cliente da similaridade funcional contexto terapêutico, identificação do cliente da “crença” do terapeuta na
entre o comportamentos dele na vida cotidiana e no contexto terapêutico, habilidade do cliente de apresentar comportamentos mais benéficos em
identificação do cliente da “crença” do terapeuta na habilidade do cliente de alternativa aos CRBs1)
apresentar comportamentos mais benéficos em alternativa aos CRBs1)
- identificar contexto para punir CRBs1 do cliente - identificar contexto para punir CRBs1 do cliente
- identificar CRB1 a partir da avaliação da função do comportamento verbal do - identificar CRB1 a partir da avaliação da função do comportamento verbal do
cliente cliente
- identificar CRB2 do cliente - identificar CRB2 do cliente
- identificar CRBs do cliente
- identificar CRBs do cliente - identificar CRBs do cliente
- identificar CRBs do cliente
727
- identificar CRBs do cliente com base nas cinco classes de respostas listadas - identificar CRBs do cliente com base nas cinco classes de respostas listadas no
no FIAT-Q FIAT-Q
- identificar CRBs do cliente com base nas respostas dele ao FIAT-Q
- identificar CRBs do cliente com base nas respostas dele ao FIAT-Q - identificar CRBs do cliente com base nas respostas dele ao FIAT-Q
- identificar CRBs1 do cliente com base nas respostas do cliente ao FIAT-Q
- identificar CRBs1 do cliente
- identificar CRBs1 do cliente
- identificar CRBs1 do cliente - identificar CRBs1 do cliente
- identificar CRBs1 do cliente
- identificar CRBs1 do cliente
- identificar CRBs1 do cliente
- identificar cultura na qual cliente está inserido - identificar cultura na qual cliente está inserido
- identificar estímulos discriminativos para CRBs do cliente
- identificar estímulos discriminativos para CRBs do cliente
- identificar estímulos discriminativos para o comportamento do cliente
- identificar etapas para implementar a Atividade da escrita com a mão não
- identificar etapas para implementar a atividade da escrita com a mão não
dominante com o cliente para evocar CRBs do cliente (apresentar a função da
dominante com o cliente para evocar CRBs dele (apresentar a função da
atividade da escrita com mão não dominante ao cliente; propor que o cliente
atividade da escrita com mão não dominante ao cliente; propor que o cliente
complete determinadas frases lidas pelo terapeuta com o que pensar quando
complete determinadas frases lidas pelo terapeuta com o que pensar quando
ouvi-las, sem censurar os pensamentos; informar ao cliente a ausência de
ouvi-las, sem censurar os pensamentos; informar ao cliente a ausência de
necessidade de apresentar ao terapeuta os complementos das frases que
necessidade de apresentar ao terapeuta os complementos das frases que escrever;
escrever; solicitar que o cliente seja o mais honesto possível consigo ao
solicitar que o cliente seja o mais honesto possível consigo ao escrever os
escrever os complementos das frases; ler as frases a serem completadas ao
complementos das frases; ler as frases a serem completadas ao cliente)
cliente)
- identificar exemplos relativos à relação terapêutica para apresentar na - identificar exemplos relativos à relação terapêutica para apresentar na descrição
descrição da “racional da FAP” ao cliente da “racional da FAP” ao cliente
- identificar falta de correspondência (de acordo com padrão cultural no qual o - identificar falta de correspondência (de acordo com padrão cultural no qual o
cliente está inserido) entre topografia do comportamento verbal do cliente e a cliente está inserido) entre topografia do comportamento verbal do cliente e a
função do comportamento verbal dele função do comportamento verbal dele
728
- identificar falta de correspondência (de acordo com padrão cultural no qual o
cliente está inserido) entre topografia do comportamento verbal do cliente e a
função do comportamento verbal dele
- identificar função da Regra 1 (iniciar processo terapêutico) - identificar função da Regra 1 (iniciar processo terapêutico)
- identificar função da Técnica da cadeira vazia (evocar CRBs relacionados à - identificar função da técnica da cadeira vazia (evocar CRBs do cliente
evitação de pensamentos e sentimentos) relacionados à evitação de pensamentos e sentimentos)
- identificar função das próprias reações em relação a comportamentos do
- identificar função das próprias reações em relação a comportamentos do cliente
cliente
- identificar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.: - identificar função de possível autorrevelação do terapeuta ao cliente (ex.:
evocar, reforçar ou punir CRBs do cliente) evocar, reforçar ou punir CRBs do cliente)
- identificar função do comportamento do cliente - identificar função do comportamento do cliente
- identificar funções Formulário de Ligação entre Sessões (Apêndice D) - identificar funções do “Formulário de Ligação entre Sessões” (Apêndice D)
(avaliar sentimento de conexão do cliente em relação ao terapeuta, avaliar (avaliar sentimento de conexão do cliente em relação ao terapeuta, avaliar
utilidade da sessão anterior para o cliente, avaliar esquivas do cliente no utilidade da sessão anterior para o cliente, avaliar esquivas do cliente no
contexto terapêutico, identificar comportamentos-problema do cliente na contexto terapêutico, identificar comportamentos-problema do cliente na sessão
sessão anterior similares aos comportamentos-problema dele na vida cotidiana) anterior similares aos comportamentos-problema dele na vida cotidiana)
- identificar momento para implementar “Questionário de Início de Terapia” - identificar momento para implementar “Questionário de Início de Terapia”
(Apêndice F) (Apêndice F)
- identificar momento para implementar Atividade da mão não dominante - identificar momento para implementar atividade da mão não dominante
- identificar momento para questionar o cliente sobre o efeito do
comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente (após - identificar momento para questionar o cliente sobre o efeito do comportamento
tentativa de reforçar um CRB do cliente, mas não logo na sequência) do terapeuta em relação ao comportamento do cliente (após fim da interação
entre CRB2 do cliente e a implementação da Regra 3 da FAP pelo terapeuta,
- identificar fim da interação entre CRB2 do cliente e a implementação da mas não logo na sequência)
Regra 3 da FAP pelo terapeuta
- identificar pessoas participantes da vida cotidiana do cliente - identificar pessoas participantes da vida cotidiana do cliente
- identificar procedimentos e técnicas terapêuticas compatíveis com nível de - identificar procedimentos e técnicas terapêuticas compatíveis com o nível de
conforto em relação à intimidade que gostaria de criar com o cliente conforto em relação à intimidade que gostaria de criar com o cliente
729
- identificar procedimentos para amplificar as próprias reações em relação ao - identificar procedimentos para amplificar as próprias reações em relação ao
comportamento do cliente (ex.: destacar ao cliente as próprias reações privadas comportamento do cliente (ex.: destacar ao cliente as próprias reações privadas
em relação ao comportamento do cliente) em relação ao comportamento do cliente)
- identificar procedimentos para evocar comportamentos-problema do cliente - identificar procedimentos para evocar comportamentos-problema do cliente na
na relação terapêutica relação terapêutica
- identificar procedimentos para intervir sobre CRBs1 do cliente (ex.: destacar - identificar procedimentos para intervir sobre CRBs1 do cliente (ex.: destacar ao
ao cliente a situação em que ele apresentou CRB2 e questionar porquê está cliente a situação em que ele apresentou CRB2 e questionar porquê está difícil
difícil apresentar um CRB2 novamente) apresentar um CRB2 novamente)
- identificar procedimentos terapêuticos para reforçar naturalmente o - identificar procedimentos terapêuticos para reforçar naturalmente o
comportamento do cliente comportamento do cliente
- identificar próprias esquivas na vida cotidiana - identificar próprias esquivas na vida cotidiana
- identificar próprios comportamentos de cuidado (reforçamento diferencial) - identificar próprios comportamentos de cuidado (reforçamento diferencial) em
em relação ao cliente relação ao cliente
- identificar próprios comportamentos evitados em relação ao comportamento - identificar próprios comportamentos evitados em relação ao comportamento do
do cliente cliente
- identificar próprios comportamentos que tendem a produzir benefícios - identificar próprios comportamentos que tendem a produzir benefícios próprios
próprios e às pessoas próximas e às pessoas próximas
- identificar próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico (T2) - identificar próprios comportamentos-desejados no contexto terapêutico (T2)
- identificar próprios comportamentos-problema no contexto terapêutico (T1) - identificar próprios comportamentos-problema no contexto terapêutico (T1)
- identificar próprios sentimentos em relação aos comportamentos do cliente
- identificar próprios sentimentos em relação aos comportamentos do cliente
- identificar próprios sentimentos em relação aos comportamentos do cliente
- identificar próprios T2s a serem desenvolvidos - identificar próprios T2s a serem desenvolvidos
- identificar questões a serem feitas ao cliente para avaliar o efeito do - identificar questões a serem feitas ao cliente para avaliar o efeito do
comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente comportamento do terapeuta em relação ao comportamento do cliente
- identificar reação de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em - identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em
relação a comportamentos do cliente relação ao comportamento do cliente
730
- identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em
relação ao comportamento do cliente
- identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em - identificar reações de pessoas participantes da vida cotidiana do cliente em
relação a comportamentos do cliente a partir da descrição ao cliente das relação a comportamentos do cliente a partir da descrição ao cliente das próprias
próprias reações (do terapeuta) em relação ao comportamento do cliente e do reações (do terapeuta) em relação ao comportamento do cliente e do
questionamento ao cliente sobre como outra pessoa participante da vida questionamento ao cliente sobre como outra pessoa participante da vida
cotidiana dele reagiria ao comportamento dele cotidiana dele reagiria ao comportamento dele
- identificar reações do cliente à autorrevelação do terapeuta - identificar reações do cliente à autorrevelação do terapeuta
- identificar reações do cliente em relação à apresentação da “racional da FAP” - identificar reações do cliente em relação à apresentação da “racional da FAP”
(processo de funcionamento da FAP) (processo de funcionamento da FAP)
- identificar próprias reações em relação a comportamentos do cliente
- identificar reações do terapeuta em relação ao comportamento do cliente - identificar reações do terapeuta em relação ao comportamento do cliente
- identificar reações do terapeuta em relação ao comportamento do cliente
- identificar recursos para aperfeiçoar próprias habilidades terapêuticas - identificar recursos para aperfeiçoar próprias habilidades terapêuticas
- identificar recursos para evocar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente informações
pessoais do terapeuta)
- identificar recursos para evocar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente o efeito do - identificar recursos para evocar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente informações
comportamento dele na vida cotidiana do terapeuta) pessoais do terapeuta, destacar ao cliente o efeito do comportamento dele na
vida cotidiana do terapeuta, destacar ao cliente os próprios comportamentos de
- identificar recursos para evocar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente os próprios cuidado em relação a ele, questionar o cliente quais os comportamentos dele
comportamentos de cuidado) produtores de benefícios próprios e às pessoas próximas, quais os sentimentos
- identificar recursos para evocar CRBs2 do cliente (questionar a ele de quais dele ao apresentar esses comportamentos e como ele apresentaria esses
são os comportamentos dele produtores de benefícios próprios e às pessoas comportamentos na sessão corrente)
próximas, quais os sentimentos dele ao apresentar esses comportamentos e
como ele apresentaria esses comportamentos na sessão corrente)
- identificar recursos para reforçar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente o efeito do - identificar recursos para reforçar CRBs2 (ex.: destacar ao cliente o efeito do
comportamento dele na vida cotidiana do terapeuta) comportamento dele na vida cotidiana do terapeuta)
- identificar se a FAP é apropriada ao cliente - identificar se a FAP é apropriada ao cliente
731
- identificar se o cliente avalia como válida a relação entre a queixa dele a a - identificar se o cliente avalia como válida a relação entre a queixa dele e a
intervenção de acordo com a FAP intervenção de acordo com a FAP
- identificar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes - identificar similaridade entre reações do terapeuta e de pessoas participantes da
da vida cotidiana do cliente em relação a comportamentos do cliente vida cotidiana do cliente em relação a comportamentos do cliente
- identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente na vida - identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente na vida
cotidiana e no contexto terapêutico cotidiana e no contexto terapêutico
- identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no - identificar similaridade funcional entre comportamentos do cliente no contexto
contexto terapêutico e na vida cotidiana terapêutico e na vida cotidiana
- identificar situação da interação terapêutica que tipicamente evoca CRBs - identificar situação da interação terapêutica que tipicamente evoca CRBs
- identificar tipos de ações do cliente no contexto terapêutico que podem
constituir CRBs1
- identificar tipos de ações do cliente no contexto terapêutico que são indicativas
- identificar tipos de ações do cliente que indicam CRBs1 (ex.: atrasar o
de CRBs1 dele (ex.: atrasar o pagamento das sessões de terapia, criticar
pagamento das sessões de terapia)
frequentemente às intervenções terapêuticas)
- identificar tipos de ações do cliente que indicam CRBs1 (ex.: críticas
frequentes do cliente às intervenções terapêuticas)
- identificar tipos de ações potencialmente reforçadoras (ex.: adaptar o tom de - identificar tipos de ações potencialmente reforçadoras (ex.: adaptar o tom de
voz, inclinar para frente, mover a cadeira para mais perto do cliente) voz, inclinar para frente, mover a cadeira para mais perto do cliente)
- identificar tipos de benefícios imediatos para o cliente - identificar tipos de benefícios imediatos para o cliente
- identificar tipos de benefícios longo prazo para o cliente - identificar tipos de benefícios a longo prazo para o cliente
- identificar tipos de características de um terapeuta naturalmente reforçador - identificar tipos de características de um terapeuta naturalmente reforçador
(autenticidade, empatia e cuidados) (autenticidade, empatia e cuidados)
- identificar tipos de comportamentos que estabelecem intimidade e reduzem - identificar tipos de comportamentos que estabelecem intimidade e reduzem
esquiva emocional (expressar pensamentos e sentimentos íntimos) esquiva emocional (expressar pensamentos e sentimentos íntimos)
- identificar tipos de contextos dos estímulos discriminativos para - identificar tipos de contextos dos estímulos discriminativos para
comportamentos do cliente (relação terapêutica, vida cotidiana ou relação comportamentos do cliente (relação terapêutica, vida cotidiana ou relação
terapêutica e vida cotidiana) terapêutica e vida cotidiana)
- identificar tipos de situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs - identificar tipos de situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs do
do cliente (ex.: estrutura de tempo da terapia, gastos do cliente com a terapia, cliente (ex.: estrutura de tempo da terapia, gastos do cliente com a terapia,
características do terapeuta, silêncios e lapsos na conversa entre cliente e características do terapeuta, silêncios e lapsos na conversa entre cliente e
732
terapeuta, expressões de afeto do cliente, melhora clínica do cliente e satisfação
terapeuta, expressões de afeto do cliente, melhora clínica do cliente e satisfação
dele com a própria melhora, feedback positivo do terapeuta em relação a dele com a própria melhora, feedback positivo do terapeuta em relação a
comportamento do cliente, expressão de apreciação e cuidado do terapeuta em comportamento do cliente, expressão de apreciação e cuidado do terapeuta em
relação ao cliente, tendência do cliente para apresentar comportamentos relação ao cliente, tendência do cliente para apresentar comportamentos
vulneráveis à punição interpessoal com o terapeuta, lapsos do terapeuta, vulneráveis à punição interpessoal com o terapeuta, lapsos do terapeuta, eventos
eventos inusitados e o término da terapia) inusitados e o término da terapia)
- identificar utilidade da implementação da Atividade da escrita com a mão não - identificar função de implementar a atividade da escrita com a mão não
dominante com o cliente (evocar CRBs) dominante com o cliente (evocar CRBs)
- identificar função de procedimentos terapêuticos para a FAP (ex: evocar
- identificar utilidade de procedimentos terapêuticos para a FAP (evocar CRBs)
CRBs)
- identificar variáveis determinantes do próprio comportamento - identificar variáveis determinantes do próprio comportamento
- identificar, com alto grau de frequência, consequências determinantes do - identificar, com alto grau de frequência, consequências determinantes do
comportamentos do cliente em sua vida cotidiana comportamentos do cliente em sua vida cotidiana
- implementar “Ferramentas para a Etapa Final da Terapia” (Apêndice K) com o
- implementar “Ferramentas para a Etapa Final da Terapia” (Apêndice K)
cliente
- implementar “Formulário de Ligação entre Sessões” com o cliente após cada - implementar “Formulário de Ligação entre Sessões” com o cliente após cada
sessão sessão
- implementar “Questionário de Início de Terapia” (Apêndice F) - implementar “Questionário de Início de Terapia” (Apêndice F) com o cliente
- implementar a Associação livre com o cliente para evocar CRBs2 do cliente - implementar a associação livre com o cliente para evocar CRBs2 do cliente
- implementar a Atividade da mão não dominante com o cliente para evocar - implementar a atividade da mão não dominante com o cliente para evocar
CRBs do cliente CRBs do cliente
- implementar atividades escritas com o cliente no contexto terapêutico para - implementar atividades escritas com o cliente no contexto terapêutico para
evocar CRBs do cliente evocar CRBs do cliente
- implementar com o cliente a “Planilha do Luto” (Apêndice H) - implementar com o cliente a “Planilha do Luto” (Apêndice H)
- implementar com o cliente o “Inventário de Perda” (Apêndice I) - implementar com o cliente o “Inventário de Perda” (Apêndice I)
- implementar com o cliente o “Questionário para a Fase Intermediária da - implementar com o cliente o “Questionário para a Fase Intermediária da
Terapia” (Apêndice G) Terapia” (Apêndice G)
733
- implementar com o cliente o instrumento "Lamentando em Sua Poesia" - implementar com o cliente o instrumento "Lamentando em Sua Poesia"
(Apêndice J) (Apêndice J)
- implementar da Técnica da cadeira vazia com o cliente para evocar CRBs do - implementar a técnica da cadeira vazia com o cliente para evocar CRBs do
cliente (relacionados à evitação de pensamentos e sentimentos) cliente (relacionados à evitação de pensamentos e sentimentos)
- implementar etapas necessárias para construir relação terapêutica evocativa - implementar etapas necessárias para construir relação terapêutica evocativa
- implementar formulários e questionários de feedback do processo da FAP - implementar formulários e questionários de feedback do processo da FAP com
com o cliente o cliente
- implementar procedimentos de generalização do comportamento do cliente - implementar procedimentos de generalização do comportamento do cliente
para a vida cotidiana dele para a vida cotidiana dele
- implementar procedimentos característicos da Regra 2 da FAP
- implementar procedimentos terapêuticos evocativos de CRBs - implementar procedimentos terapêuticos para evocar CRBs do cliente
- implementar procedimentos terapêuticos para evocar ou reforçar CRBs do - implementar procedimentos terapêuticos para reforçar CRBs do cliente
cliente
- incluir história de contingências do comportamento do cliente na análise - incluir história de contingências do comportamento do cliente na análise
funcional do comportamento dele funcional do comportamento dele
- incluir pessoa participante da vida cotidiana do cliente no processo - incluir pessoa participante da vida cotidiana do cliente no processo terapêutico
terapêutico dele dele
- integrar modalidades terapêuticas diferentes da FAP - integrar modalidades terapêuticas diferentes da FAP
- integrar procedimentos terapêuticos típicos de outras modalidades
- integrar procedimentos terapêuticos típicos de outras modalidades terapêuticas
terapêuticas
- integrar regras da FAP ao intervir - integrar regras da FAP ao intervir
- intervir em benefício do cliente - intervir em benefício do cliente
- intervir por meio de procedimentos típicos de modalidades terapêuticas - intervir por meio de procedimentos típicos de modalidades terapêuticas
diferentes da FAP diferentes da FAP
- intervir sobre ações observavéis apresentadas pelo cliente classificadas como - intervir sobre ações observáveis apresentadas pelo cliente classificadas como
doença quando necessário doença quando necessário
- intervir em relação aos comportamentos do cliente controlados por estímulos - intervir sobre comportamentos do cliente controlados por estímulos
constituintes da relação terapêutica constituintes da relação terapêutica
734
- intervir sobre aspectos da relação terapêutica
- intervir sobre aspectos da relação terapêutica
- intervir terapeuticamente de acordo com a FAP - intervir terapeuticamente de acordo com a FAP
- intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP
- intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP - intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP
- intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP
- intervir terapeuticamente de acordo com as regras da FAP
- manter-se apresentando comportamentos vulneráveis à punição interpessoal - manter-se apresentando comportamentos vulneráveis à punição interpessoal
independente da probabilidade de punição do cliente independente da probabilidade de punição do cliente
- maximizar o potencial reforçador do próprio comportamento em relação ao - maximizar o potencial reforçador do próprio comportamento em relação ao
comportamento do cliente comportamento do cliente
- modelar CRBs2 do cliente
- modelar CRBs2 do cliente
- modelar CRBs2 do cliente
- observar a função do próprio comportamento em relação ao comportamento - observar a função do próprio comportamento em relação ao comportamento do
do cliente cliente
- observar comportamentos do cliente relacionados a tipos de CRBs1 - observar comportamentos do cliente relacionados a tipos de CRBs1
- observar CRBs do cliente
- observar CRBs do cliente - observar CRBs do cliente
- observar CRBs do cliente
- observar efeito do comportamento do terapeuta em relação ao comportamento - observar efeito do comportamento do terapeuta em relação ao comportamento
do cliente do cliente
- observar efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta - observar efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta
em relação aos CRBs do cliente em relação aos CRBs do cliente
- observar próprias reações em relação ao comportamento do cliente - observar próprias reações em relação ao comportamento do cliente
- observar reações do cliente em relação aos comportamentos do terapeuta - observar reações do cliente em relação aos comportamentos do terapeuta
- observar situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs - observar situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs do cliente
735
- observar situações terapêuticas que frequentemente evocam CRBs do cliente
- orientar a psicoterapia por meio da implementação de formulários e - orientar a psicoterapia por meio da implementação de formulários e
questionários questionários
- planejar ambiente terapêutico para preparar o cliente para intervenções sobre - planejar ambiente terapêutico para preparar o cliente para intervenções sobre a
a relação terapêutica relação terapêutica
- planejar ambiente terapêutico que evoque CRBs do cliente
- planejar ambiente terapêutico que evoque CRBs do cliente
- planejar ambiente terapêutico que evoque CRBs do cliente
- planejar intervenção em relação aos CRBs do cliente - planejar intervenção em relação aos CRBs do cliente
- preparar cliente para intervenções sobre a relação terapêutica - preparar cliente para intervenções sobre a relação terapêutica
- propiciar a melhora clínica do cliente
- propiciar a melhora clínica do cliente
- propiciar a melhora clínica do cliente
- propiciar que o cliente experiencie a relevância da relação terapêutica - propiciar que o cliente experiencie a relevância da relação terapêutica
- propor ao cliente que ele apresente o comportamento-progresso apresentado - propor ao cliente que ele apresente o comportamento-progresso apresentado no
no contexto terapêutico, também na relação com pessoas participantes da sua contexto terapêutico, também na relação com pessoas participantes da sua vida
vida cotidiana cotidiana
- propor que o cliente apresente comportamentos-progresso na interação com - propor que o cliente apresente comportamentos-progresso na interação com
pessoas participantes de sua vida cotidiana pessoas participantes de sua vida cotidiana
- punir CRBs1 do cliente (apenas quando o comportamento dele apresenta - punir CRBs1 do cliente (apenas quando o comportamento dele apresenta
ameaça à vida) ameaça à vida)
- questionar o cliente a respeito do efeito do comportamento do terapeuta em
relação ao comportamento do cliente - questionar o cliente a respeito do efeito do comportamento do terapeuta em
- questionar o cliente a respeito do efeito do comportamento do terapeuta em relação ao comportamento dele
relação ao comportamento do cliente
- questionar o cliente como ele apresentaria comportamentos produtores de - questionar o cliente como ele apresentaria comportamentos produtores de
benefícios próprios e às pessoas próximas na sessão corrente benefícios próprios e às pessoas próximas na sessão corrente
- questionar o cliente quais os comportamentos dele produtores de benefícios - questionar o cliente quais os comportamentos dele produtores de benefícios
próprios e às pessoas próximas e quais os sentimentos dele ao apresentar esses próprios e às pessoas próximas e quais os sentimentos dele ao apresentar esses
comportamentos comportamentos
736
- reforçar CRBs2 do cliente
- reforçar diferencialmente CRB2 do cliente
- reforçar diferencialmente CRB2 do cliente
- Reforçar CRBs2 do cliente Naturalmente
- reforçar naturalmente CRBs do cliente
- reforçar naturalmente os CRBs2 do cliente
- reforçar naturalmente CRBs2 do cliente
- reforçar naturalmente CRBs2 do cliente
- registrar identificação do cliente em relação aos comportamentos dele - registrar identificação do cliente em relação aos comportamentos dele
produtores de benefícios a ele e a pessoas próximas produtores de benefícios a ele e a pessoas próximas
- relacionar “mando disfarçado” com o Behaviorismo Radical - relacionar “mando disfarçado” com o Behaviorismo Radical
- relacionar “tato disfarçado” com o Behaviorismo Radical - relacionar “tato disfarçado” com o Behaviorismo Radical
- relacionar a multideterminação do comportamento com a ocorrência de - relacionar a multideterminação do comportamento com a ocorrência de
comportamento do cliente em situação terapêutica específica comportamento do cliente em situação terapêutica específica
- relacionar as regras da FAP com a definição de comportamento verbal de - relacionar as regras da FAP com a definição de comportamento verbal de
acordo com Skinner acordo com Skinner
- relacionar atribuição de tarefas terapêuticas ao cliente com a Regra 3 da FAP - relacionar atribuição de tarefas terapêuticas ao cliente com a Regra 3 da FAP
- relacionar bloqueio de CRBs1 com evocação e reforçamento de CRBs2 - relacionar bloqueio de CRBs1 com evocação e reforçamento de CRBs2
- relacionar comportamento-problema do cliente com potencial da FAP de - relacionar comportamento-problema do cliente com o potencial da FAP de
evocar CRBs dele evocar CRBs dele
- relacionar comportamentos do cliente no contexto terapêutico com - relacionar comportamentos do cliente no contexto terapêutico com
comportamentos dele na vida cotidiana comportamentos dele na vida cotidiana
- relacionar comportamento do cliente em sessão com problemas dele na vida
cotidiana - relacionar comportamento do cliente no contexto terapêutico com dificuldades
- relacionar eventos ocorridos no contexto terapêutico com dificuldades do dele na vida cotidiana
cliente na vida cotidiana dele
- relacionar conhecimento sobre comportamento verbal com o processo de - relacionar conhecimento sobre comportamento verbal com o processo de
identificar CRBs identificar CRBs
737
- relacionar CRBs do cliente com circunstâncias e história de contingências da - relacionar CRBs do cliente com circunstâncias e história de contingências do
vida dele comportamento dele
- relacionar descrição do cliente a respeito de variável “explícita” controladora - relacionar descrição do cliente a respeito de variável “explícita” controladora
de seu próprio comportamento e interação entre terapeuta e cliente do comportamento dele e interação entre terapeuta e cliente funcionalmente
funcionalmente semelhante à situação descrita pelo cliente semelhante à situação descrita pelo cliente
- relacionar experiências do cliente com experiências do terapeuta - relacionar experiências do cliente com experiências do terapeuta
- relacionar interesses do cliente com interesses do terapeuta - relacionar interesses do cliente com interesses do terapeuta
- relacionar multideterminação do comportamento com o Behaviorismo
- relacionar multideterminação do comportamento com o Behaviorismo Radical
Radical
- relacionar procedimentos característicos da Regra 2 da FAP com operações - relacionar procedimentos característicos da Regra 2 da FAP com operações
estabelecedoras estabelecedoras
- relacionar procedimentos terapêutico identificados com avaliação do - relacionar procedimentos terapêuticos identificados com a avaliação a respeito
terapeuta de quais CRBs1 do cliente evocar de quais CRBs1 do cliente evocar
- relacionar procedimentos terapêuticos identificados com avaliação do que - relacionar procedimentos terapêuticos identificados com a avaliação a respeito
será naturalmente reforçador para CRBs2 do cliente do que será naturalmente reforçador para os CRBs2 do cliente
- relacionar queixa do cliente e a intervenção de acordo com a FAP - relacionar queixa do cliente com a intervenção de acordo com a FAP
- resolver próprios comportamentos-problema no contexto terapêutico (T1s) - resolver próprios comportamentos-problema no contexto terapêutico (T1s)
- responder aos CRBs1 do cliente de modo a evitar apresentar estimulação - responder aos CRBs1 do cliente de modo a evitar apresentar estimulação
aversiva aversiva
- responder diferencialmente aos CRBs do cliente - responder diferencialmente aos CRBs do cliente
- responder efetivamente aos CRBs1 do cliente - responder efetivamente aos CRBs1 do cliente
- revelar informações pessoais ao cliente em benefício do cliente - revelar informações pessoais ao cliente em benefício do cliente
- selecionar comportamento do cliente no contexto terapêutico que é mais - selecionar comportamento do cliente no contexto terapêutico que é mais
representativo dos comportamentos-problema dele na vida cotidiana representativo dos comportamentos-problema dele na vida cotidiana
- selecionar itens do FIAT-Q com os quais o cliente se identifica - selecionar itens do FIAT-Q com os quais o cliente se identifica
- solicitar que o cliente apresente comportamentos vulneráveis à punição - solicitar que o cliente apresente comportamentos vulneráveis à punição
interpessoal no contexto terapêutico interpessoal no contexto terapêutico
738
- solicitar que o cliente escreva uma carta para si próprio de quando apresenta - solicitar que o cliente escreva uma carta para si próprio de quando apresenta
comportamentos produtores de benefícios para si e às pessoas próximas comportamentos produtores de benefícios para si e às pessoas próximas
- terminar a terapia de uma maneira significativa - terminar a terapia de uma maneira significativa
- tornar a relação terapêutica similar às relações do cliente com pessoas - tornar a relação terapêutica similar às relações do cliente com pessoas
participantes da sua vida cotidiana dele participantes da vida cotidiana dele
739