Psi.

Mª Franciele Bischoff

Terapia de
Aceitação e
Compromisso
&
Psicoterapia
Analítica Funcional
O que vamos ver hoje?
Contextualizando a Terapia de Aceitação e Compromisso
Background e Contexto histórico

Sofrimento Humano, Linguagem, Evolução e Cultura

Aceitação, Compromisso e Atenção Plena

Hexaflex
Os 6 processos terapêuticos da ACT

Contextualizando a Psicoterapia Analítico-funcional

Background e Contexto histórico

5 Regras da FAP
 Terapia de
Aceitação e
Compromisso
ACT
 O surgimento da ACT
Steven Hayes
Kirk Strosahl
Kelly Wilson Contexto Histórico nos EUA: Contracultura
E colaboradores

ACT proposta em
1987
Estudos e Pesquisas científicas +Estudos e Pesquisas

Primeiro livro publicado

em 1999

A ACT, portanto, é uma terapia com um forte embasamento científico

Grande aplicabilidade: individuos, casais, grupos, organizações, famílias, hospitais, etc
 O Sofrimento Humano

Quando o cliente chega para a terapia...

- Adaptabilidade:
Resolver problemas

- Linguagem
 O “efeito
colateral” da
Linguagem
CULTURA
A dor não é
apenas normal:

É imprescindível
para a nossa
sobrevivência
O que acontece quando
tentamos parar de pensar e
parar de sentir?
Terapia de Aceitação e Compromisso

Aceitação Compromisso

● Dor e Sofrimento ● Sem todos os

são coisas problemas de
diferentes vocês, o que vocês
estariam fazendo?
● Tentar lutar contra
a nossa dor é ● Entrar em contato
como se debater com o que é
na areia movediça: importante e se
aumenta o guiar por isso
problema, piora a
dor
Terapia de Aceitação e Compromisso

Mindfulness

● Atenção plena: Estar presente e observar sua

própria experiência

Observar suas sensações corporais, seus

sentimentos, seus pensamentos e o mundo que está
ao redor aqui e agora.
Hexaflex
 Hexaflex

Contato com o
momento presente

Prestar atenção ao
mundo que está ao
nosso redor e ao que
está aqui dentro de nós,
conscientemente.
 Hexaflex

Aceitação
Abrir espaço para a
experiência: incluindo
sentimentos dolorosos,
sensações, ímpetos,
emoções.
Hexaflex

Desfusão
É conseguir ver os
nossos pensamentos
pelo que eles são -
palavras ou imagens.
Hexaflex

Self como Contexto

Outra noção de
identidade:
O eu observador

(Flexibilização dos
julgamentos sobre si
mesmo)
Hexaflex

Valores
O que você quer fazer
com o seu tempo aqui
na terra?

Valores = bússolas
Hexaflex

Ação Comprometida
Escolher
conscientemente de que
forma você quer agir - de
uma maneira efetiva e
consistente, sendo
guiado pelos seus
valores, mesmo que
nesse caminho
apareçam coisas
desagradáveis e
dolorosas
ACT em uma frase:

Ajudar a nós e aos nossos

clientes a seguir em direção ao
que é realmente importante e
que traz vitalidade para nós,
mesmo na presença de
obstáculos.
Psicoterapia
Analítica
Funcional
FAP
O ser humano é um ser social!
 A Terapia é um
relacionamento!

Quando uma dificuldade

surge em sessão, é uma
oportunidade!

A FAP é mais do que

compreender a relação
terapêutica, é usar a relação
terapêutica como meio de
mudança de comportamento.
 O surgimento da FAP
Mavis Tsai, Robert Kohlenberg
E colaboradores

FAP proposta na
década de 80
Análises funcionais de sessões de Análise do
terapias conduzidas pela Mavis Comportamento:

Do cliente e do terapeuta

Foco na relação terapêutica: processo de modelagem de repertórios interpessoais ao longo da terapia.

 Para que a modelagem
de repertório aconteça
em sessão...

● Relação terapêutica íntima

● Ambiente terapêutico
seguro e não-punitivo

Comportamentos Clinicamente
Relevantes 1 (CCR1)

Comportamentos
Clinicamente
Relevantes 2 (CCR2)
Comportamentos Clinicamente
Relevantes

Tipo 1

● São comportamentos “problema” que aparecem

na sessão e que são funcionalmente parecidos
com os que acontecem lá fora
Tipo 2

● São os comportamentos de melhora em relação

aos CCR1
 Gritar com o
Terapeuta:

CCR1 ou CCR2?
 As 5
“Regras”
da FAP
 Regra 1: Notar os CCR!
Atenção Plena
Entender o que o cliente está trazendo para
a terapia no aqui-agora e como isso se
relaciona às dificuldades dele, ao contexto
dele e aos objetivos da terapia.

Discriminar quais comportamentos

são do tipo 1 ou do tipo 2 e como
eles estão surgindo e estão sendo
modelados
Regra 2: Evocar os CCRs

Agir de uma maneira

estratégica, proporcionando
um contexto para que os CCRs
possam acontecer

MODELAGEM!
Regra 3: Reforçar os
comportamentos de melhora (CCR2)

Reforçar de uma maneira

autêntica

e que funcione para o

cliente
 Regra 4: Observar as consequências

A única forma que

podemos saber o
impacto de alguma
atitude nossa é observar
como o processo se
desenrola ao longo do
tempo

Podemos inclusive perguntar ao

cliente como ele se sentiu, como foi a
experiência dele, etc
 Regra 5: Generalização!

Não mudar apenas dentro da

terapia:

Levar as mudanças para o

dia-a-dia
A atenção
Observar que
não é só comportamentos
nós precisamos
para os desenvolver (T2),
para uma
clientes... condução de cada
caso

...mas também para

as nossas É super importante
dificuldades em que se desenvolva
relação ao nosso uma consciência
cliente que de nós mesmos e
dificultam o trabalho
(T1)
da consciência do
outro numa
relação íntima.
Não é fácil fazer FAP
Estar presente, aberto e se arriscar é desafiador

Coragem Amor
Respostas Consciência de si Acolher nas
que podem e do outro melhoras e nas
ser punidas dificuldades
Exercício da mão não-dominante
 Obrigada!
francielebischoff@gmail.com