Você está na página 1de 41

Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)

Não há nada mais íntimo na vida do que ser compreendido... e compreender


alguém (Brad Meltezer)
• Na história da investigação sobre mecanismos de mudança em
psicoterapia, a relação terapêutica fica nos bastidores - “variável
inespecífica”
• Na FAP a relação terapêutica ganha o palco, sendo esmiuçada e
sistematizada em uma práxis na qual o terapeuta conscientemente
age na relação e sobre a relação com o cliente. Tornam-se
ingredientes:
• Envolvimento emocional,
• A intimidade,
• O aqui e o agora
A FAP funciona
quando não é apenas
entendida, mas
sentida.

• Desafia sobretudo o terapeuta, sob a égide da Análise Funcional, a se


conhecer e se reinventar a cada nova, e única, relação com seu cliente.
• A FAP é uma proposta de terapia
baseada nos princípios da ciência da
Análise do Comportamento e da
filosofia do Behaviorismo Radical
aplicados ao contexto interpessoal
psicoterápico
• Foi desenvolvida em 1987 por Robert
Kohlenberg e Mavis Tsai
• 4 anos depois 1º livro “Psicoterapia
Analítico-Funcional: Criando relações
intensas e curativas”
• Traduzido e publicado no Brasil somente
em 2001
RELAÇÃO TERAPÊUTICA

• Audiência não punitiva vai ao encontro da promoção de intimidade


• Definida como repertório interpessoal que envolve a autorrevelação de
pensamentos e sentimentos
• Resultando em um sentimento de conexão, apego e proximidade na relação com
o outro

A relação entre cliente e terapeuta já está sendo terapêutica se é promotora de


intimidade entre eles, favorecendo que seus padrões de relacionamento possam
ser modificados.
COMPORTAMENTO CLINICAMENTE RELEVANTES DO CLIENTE (CCR)

O ambiente de psicoterapia: espaço/o terapeuta/a interação

- Ir à terapia passa ser parte da vida, da rotina e o modo como ele lida com este
evento “ambiental” é similar ao que ela apresenta em outros contextos.
- O modo como nos comportamos diante de certos estímulos, tende a ser
parecido diante de novos estímulos semelhantes.

- Terapeutas FAP incidem seu foco sobre o CCRs e sobre as variáveis relacionadas.
- Procuram definir funcionalmente os CCRs,
- Reconhecem os princípios comportamentais básicos
- Reconhecem as especificidades de cada caso e
- Definem as metas ideograficamente (individualmente).
Análise funcional (ou de contingências):

Antecedente(s) – resposta – consequência

- Única para cada indivíduo, pode apontar para diferentes direções

- Dá subsídio ao terapeuta para que fique mais atento aos comportamentos do


cliente na sessão.
- Selecionando os que possam ser um CCR1 (classe de comportamentos =
classes funcionais)
- CCR 1 – comportamentos problemas

Sd R Sr
Estímulo discriminativo Comportamento Estímulo reforçador

Sinaliza: Ocasião em que a resposta ocorre A própria resposta Consequências


Diferenciações importantes

• Topografia ou à forma de seus comportamentos


• Descrevendo uma pessoa como “risonha”
• Nomeando a repreensão ao barulho de uma criança como “punição”
• A Função está relacionada ao seu efeito sobre o comportamento (aumenta ou
diminui, ou indica ocasião para sua emissão)
• Se a criança continua fazendo barulho no futuro, a repreensão pode ter agido não
como uma “punição”, e sim como “recompensa”. (atenção do pai funcionou como
reforçador);
• Antecedentes: condições que precedem o comportamento
• Quando reconhecidas torna mais clara a formulação.
• Pode não corresponder à intencionada
Rir de uma piada pode ter função de
expressar alegria

Rir em um funeral pode funcionar


como esquiva de emoções negativas
Exemplos: Topografias iguais

Funções diferentes
AF adequada deve especificar:
A. Comportamentos adaptativos que podem ser efetivos a mesma função
B. Em termos funcionais as consequências que mantém o comportamento
(reforço positivo ou negativo)
C. As contingências que têm falhado em manter a resposta adaptativa
(déficit de repertório, atualmente pouco reforço ou punição para a
resposta adaptativa)
D. Aspectos motivacionais

10
São vistos na AC como comportamentos
encobertos, sujeitos às mesmas análises dos
comportamentos abertos

É importante analisar que função podem ter os


sentimentos e pensamentos que ocorrem
imediatamente antes ou após um dado
Pensamentos comportamento.
e
Sentimentos Na FAP não se analisa a exatidão de um
pensamento/sentimento

A análise é da função que estes podem exercer.


“Eu não tenho nada interessante para dizer, ninguém vai querer
conversar comigo...”
TCC FAP
• Enfoque no pensamentos específicos • Pensamentos = Ruminações
que o cliente está desenvolvendo e • AF indica que enquanto rumina está
pedir comparação com a realidade evitando assumir quaisquer riscos
interpessoais.
“Eu realmente não sou interessante?” • Tais como:
• iniciar uma conversa com outras
“Será que os outros realmente não
pessoas ou
querem conversar comigo?”
• conhecer alguém novo.

Função reforçadora negativa ou de


esquiva.
Avaliação funcional
• É o processo pelo qual o clínico identifica as contingências relacionadas à queixa
do cliente,
• O objetivo final de toda avaliação funcional é promover o planejamento de uma
intervenção que produza a mudança comportamental desejada.

Identificar padrões
• Identificar regularidades entre as diversas experiências narradas pelo cliente ou
vivenciadas na interação terapêutica,
• quando possível, essas relações identificadas devem ser testadas, confirmando
ou não suas existências.
Na FAP,
• Presume-se que o mesmo processo funcional que ocorre com o cliente em seu
cotidiano provavelmente ocorrerá na sessão, possivelmente com uma topografia
diferente.
• A avaliação funcional emerge da observação de como o cliente reage ao
comportamento do terapeuta, em várias ocasiões.
• Uma avaliação funcional torna-se análise funcional quando o terapeuta
sistematicamente manipula variáveis antecedentes e consequentes durante as
interações com os clientes, observa as mudanças previstas no comportamento
conforme elas ocorrem, e compara essas mudanças com os níveis de resposta
prévios.
Exemplo
Um terapeuta pode, propositadamente, mudar seu tom de voz e a velocidade de sua
fala ao responder a uma expressão emocional privativa de seu cliente, como forma de
descobrir o modo mais reforçador de responder a essas revelações.
As ocorrências do comportamento
ineficaz, em:

classes de respostas funcionais (evitar


intimidade)
O terapeuta
busca definida por eventos similares (busca do
organizar parceiro por intimidade)

que evocam e mantêm aquelas


respostas (por meio do reforço negativo)
aquelas repostas.
• É o reconhecimento de que há muitas
formas possíveis de se atingir o mesmo
objetivo.
• Se diferentes comportamentos têm o
mesmo efeito, diz-se que são de uma
A chave para mesma classe funcional.
compreender o
conceito de classe
funcional
Alguns
comportamentos • Discutir com o terapeuta
aparentemente não • Faltar às sessões
relacionados emitidos • Idealizar o suicídio
pelo cliente

Podem na verdade, • Evitar aumento da intimidade na


ser uma mesma relação terapêutica, quando a
classe funcional intimidade é aversiva para o cliente.
A avaliação no decorrer da terapia
• Contínua durante o processo e é bastante flexível.
• Mudanças podem ocorrer dentro e fora das classes funcionais inicialmente
identificadas.
• Várias sessões podem ser necessárias para determinar cooperativamente as
METAS DE TRATAMENTO e apontar COMPORTAMENTO-ALVO ou CLASSES DE
RESPOSTA específicas.
• A melhor meta, muitas vezes, é INDECISÃO sobre metas e podem ser necessárias
muitas semanas para que o cliente se torne consciente e concorde com a
mudança nos objetivos para o tratamento.
• A FAP depende do estabelecimento rápido de um relacionamento intenso e
importante com o cliente.
História de vida

• Relato histórico não é imprescindível para a efetividade da terapia.


• Aprender a linguagem proferida pelo cliente é uma forma de ter informações de
como melhorar a compreensão, o entendimento e a abordar a mudança.
• Os detalhes desta narrativa pode ser utilizado diretamente na formulação do caso:
• Quando o cliente repete comportamentos-problema (ex.: fazer pedidos
excessivos no relacionamento).
• O comportamento pode ter sido mantido por esquemas de reforçamento ou
punição.
• O foco nos eventos passados são para entender os comportamentos e
relacionamentos atuais do cliente – não são o objetivo final.
“Questões padrões”, que os terapeutas FAP poderiam
utilizar para avaliar a história de vida dos clientes

Qual é, em sua opinião, seu maior problema nos seus relacionamentos?

Quando começou sua dificuldade em construir e manter


relacionamentos?

Você teve algum relacionamento importante no passado?

Existiram momentos em sua vida em que suas dificuldades de


relacionamento foram maiores ou menores?
Metas e valores

A meta da FAP não é a redução dos sintomas do


cliente, mas ajuda-los a agir em direção às suas
metas para, assim, desfrutarem de uma vida
produtiva, significativa e completa.
Identificação e o esclarecimento dos valores
1. Promover discussão sobre esperanças e sonhos do cliente – início da
construção de um relacionamento terapêutico.
2. Esclarecimento dos valores pode auxiliar na identificação de quais estímulos
tem função naturalmente reforçadora para o cliente – contribui para responder
às mudanças de comportamento (CCR) de forma mais significativa –
reforçando.
3. Verificar se os valores fornecem uma direção mais consistente para a terapia.
Valores criam o contexto para as metas do cliente e proporcionam, ao
terapeuta, informações úteis sobre os comportamentos-alvo devem receber
mais atenção.
Questões sobre sua vida, metas e sonhos.

O que você vê como seu eu ideal?

Se dinheiro não fosse um problema, o que você gostaria de fazer de sua vida?

Se você tivesse uma varinha mágica que pudesse mudar o que quisesse,
como você gostaria que fosse sua vida?

Quem você admira e o que admira nesta pessoa?


Comportamentos fora da Sessão (Os)
• “Os” são comportamentos do cliente em ambiente natural
• “Os1” problemas
• “Os2” positivos – Metas da vida diária

Comportamentos Clinicamente Relevantes (CCRs)


• “CCR” são comportamentos do cliente na sessão
• “CCR1” problemas
• “CCR2” melhoras
Como você está se sentindo agora?

É realmente útil O que aconteceu agora, entre nós, que o fez


perguntar sentir-se desta maneira?
diretamente ao
cliente sobre seus O que você espera de seu relacionamento
comportamentos, comigo?
para aferir se eles
O que em mim o frustra?
são importantes. As
questões são:
Parece-me que você está chateado (a). O que
isso tem a ver com o que aconteceu entre nós?
Paralelos dentro para fora da sessão

• Os CCRs identificados por meio da interação direta com o cliente deveriam ser
discutidos em sessão com o objetivo de determinar se os mesmos apresentam a
mesma função no ambiente fora da sessão terapêutica.

• O que você acabou de fazer está tendo um efeito em mim. Gostaria de saber
se você já percebeu se outras pessoas reagem da mesma maneira. Estou
tentando determinar se minha reação é específica parar ou não; ou se seria
interessante para nós discutir sobre isto mais detalhadamente.
Paralelos fora para dentro da sessão
• Isto acontece ou já aconteceu aqui?
• O que acontece entre você e seu companheiro(a) já aconteceu aqui entre nós?
• Isto é igual ao que aconteceu quando você e eu tivemos aquele desentendimento
e você ficou realmente muito quieto(a)?
• Eu faço você sentir-se da mesma maneira também?
• Você me vê de forma semelhante ao seu marido (esposa) de alguma maneira?
CCR1: comportamentos problema

• Ser pontual “É um problema?”

1. A função desse comportamento é esquivar-se de qualquer crítica que poderia receber caso se
atrasasse – ou receber elogios –, e seu problema tem a ver com a maneira como ele lida com
o julgamento dos outros;
2. O modo como ele cumpre seus compromissos acaba sendo pouco flexível, produzindo
sofrimento ao priorizar suas obrigações acima de qualquer coisa;
3. Ele espera dos outros a mesma seriedade que ele próprio adota com compromissos e acaba se
decepcionando quando os outros não correspondem a essa expectativa.

AF aponta para um classe de respostas mais ampla do que somente ser pontual.
CCR2: comportamentos melhora

• Discordar do terapeuta,
• falar sobre algo que fez e que poderia ser alvo de críticas,
• verbalizar que se sentiu julgado pelo terapeuta caso isso tenha acontecido ou
• ouvir uma crítica do terapeuta sem necessariamente se sentir julgado como
pessoa ou
• sem que isso ameace a relação
CCR3: comportamentos de análise feitos em sessão pelo cliente

O papel do terapeuta é o de modelar os CCR3 do cliente, de modo que seja mais


um mecanismo de mudança, por meio de um comportamento governado por
regras.

✓“Se eu me atrasasse, pensaria imediatamente que você acha que não estou
dando valor para toda ajuda que você me dá”.
✓“Eu percebi que não tenho conseguido falar sobre algumas coisas por medo de
ser julgado por você. As pessoas vivem julgando umas às outras”
✓“Ultimamente eu tenho conseguido sair daqui em paz, sem aquelas minhas ideias
recorrentes de que você está pensando que ou um louco problemático”
Regra 1: Consciência, o terapeuta deve estar atento ao que acontece na sessão.

Habilidade 1 - Terapeuta observa e descreve contingências da sessão. Evita-se rótulos,


como ansioso, deprimido...
Habilidade 2 - Terapeuta observa seus próprios comportamentos (ações, sentimentos e
pensamentos) e seus possíveis evocadores, o como age, pensa e sente pode ser uma
amostra representativa de como outras pessoas também se relacionam com o cliente.
Habilidade 3 - Terapeuta utiliza o que foi observado na formulação da AF. Estas
hipóteses funcionais, podem ser fortalecidas, modificadas ou abandonadas ao longo
das sessões.
Habilidade 4 - Terapeuta verifica se o comportamento do cliente é um CCR. O
terapeuta explicita suas impressões (de modo acolhedor, não confrontador) e/ou
pergunta para o cliente se ele também observa a mesma coisa, e as semelhanças com
seus relacionamentos fora da terapia. A identificação dos CRBs se torna um trabalho
conjunto entre terapeuta e cliente - terapêutico.
Regra 2. Coragem para evocar CCRs, o que pode provocar ansiedade e desconforto no
próprio terapeuta, uma vez que se está tentando produzir uma relação de maior
intimidade. Isso exige muito mais auto exposição - afinal, vocês vão conversar sobre a
relação de vocês e não sobre o mundo lá fora —, daí a necessidade da “coragem” para
fazê-lo.

Habilidade 1: Uso de gentileza e empatia para evocar CCRs, eventualmente, o cliente se


comportará de modo semelhante ao seu problema (CCR1) e isso será foco de
intervenção, mas um terapeuta sensato e empático procurará aumentar as chances de
promover melhoras (CCR2) ao invés de problemas (CCR1).
Habilidade 2: Terapeuta formula o que será considerado CCR2, levando em conta o
processo de modelagem gradual que irá se desenrolar na terapia. Em outras palavras,
para quem se esquivava de um assunto enrolando uma resposta, expressar seu
desagrado com um mero franzir de sobrancelhas já pode ser um CCR2.
Habilidade 3: Terapeuta evoca CCR2 (aumenta) e bloqueia (diminuí) CCR1 – se
apresentar como audiência não punitiva – percepção e declaração empática
(normalização) de alteração de expressão facial.
Regra 3: Amor - mais do que reforçamento; aponta-se para a necessidade de ações
e expressões de afeto genuínas por parte do terapeuta.

Habilidade 1: Terapeuta responde de modo genuíno. O verdadeiro e mais poderoso


reforçador é aquele intrínseco à resposta ( evitar reforçadores arbitrários- fichas e
comestíveis). Respostas genuínas, nossa própria expressão de afeto coerente, serão
as mais poderosas no reforçamento da melhora do cliente. Podemos fazer isso de
diversas maneiras, que agrupo aqui em três tipos de consequências intrínsecas e
genuínas:

(a) o comportamento do cliente produz resultados bem-sucedidos na sessão;


(b) o comportamento do cliente produz feedback positivo do terapeuta sobre seu
significado em termos de melhora; e
(c) o comportamento do cliente produz o aprofundamento natural da relação com
o terapeuta.
Habilidade 2: Terapeuta se vulnerabiliza. Comportamentos vulneráveis incluem:
compartilhar pensamentos e sentimentos, incluindo sentimentos desagradáveis
(tristeza, vergonha) e também positivos (amor, proximidade, gratidão, esperança);
compartilhar memórias e segredos; e aproximar-se fisicamente
❑ Sentimentos desagradáveis: “Eu acho que não consegui te ajudar muito nessa
sessão. Sinto que tentei coisas diferentes, mas, infelizmente, não avançamos
muito”.
❑ Sentimentos agradáveis: “Eu gosto muito de você e sou muito grata por ter lhe
conhecido”.
❑ Compartilhar memórias e segredos (autorrevelação): “Sim, eu também tenho
medos como os seus. Eu tenho medo de me abrir e depois não ser correspondida,
assim como dá medo agora só de estar compartilhando isso”.
❑ Aproximar-se fisicamente: sentar-se ao lado do cliente no sofá, segurar sua mão
enquanto ele chora ou abraçá-lo para comemorar algo bom que aconteceu.
Regras 4 e 5: Behaviorismo.
Na Regra 4, o terapeuta deve avaliar os efeitos potencialmente reforçadores das
consequências dos comportamentos de melhora (CCR2).
Na Regra 5, o terapeuta deve promover a generalização desses CCR2 para fora da
terapia (envolve dois princípios comportamentais, respectivamente:
(1) reforçamento só acontece se a frequência do comportamento aumenta; e
(2) a generalização também deve ser planejada.

Habilidade 1: Terapeuta analisa diferentes indicadores de reforçamento. Nem


sempre podemos esperar por esse aumento para tirarmos nossas conclusões na
clínica. O terapeuta não tem controle de todas as variáveis que poderiam explicar a
frequência de alguma resposta do cliente. Fatores como: oportunidade para
responder, influência do comportamento verbal, intervalo entre sessões e tudo o
mais que acontece na vida do cliente podem comprometer o critério de frequência.
Habilidade 2: Terapeuta planeja a generalização torna clara o que a relação
terapêutica objetiva. Tarefa de casa, orientação para ação ou para reflexão.
Produz mudanças através de Foi desenvolvida pelos É uma forma de terapia
contingências naturais e curativas psicoterapeutas da comportamental que enfatiza o
de reforço que ocorrem dentro de Universidade de Washington, uso da relação terapeuta-
um relacionamento emocional, Kohlenberg e Tsai. Baseada no cliente para usar as
próximo ao cliente e com alto grau behaviorismo radical de oportunidades de aprendizado
de envolvimento Skinner, é proposto como a que surgem na sessão
primeira metodologia terapeutica com intensidade
terapêutica com base nos total, por exemplo, a
resultados da experimentação. intervenção in vivo.

FAP
Valoriza as oportunidades in
Psicoterapia
vivo, isto é, o surgimento dos
Analítico
problemas do paciente na
Funcional
interação com o terapeuta. Um
Emprega várias estratégias exemplo claro disso é aprender
Se concentra em adicionar as terapêuticas: a dirigir um carro com um
variáveis que o terapeuta tem à a. Atenção ao surgimento CCR instrutor, em oposição a
mão para modelar, aumentar ou b. AF instruções verbais sobre essa
reduzir certos comportamentos. c. Reforço condução.
Referências
Del Prette, G. O que é Psicoterapia Analítico-Funcional e como ela é aplicada? IN. Terapias
Comportamentais de Terceira Geração. (Org. P. Lucena-Santos, J. Pinto-Gouveia, M. ds S. Oliveira, et
al.) Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015, p. 59-80.
Tsai, M.; Kohlenberg, R. J.; Kanter, J. W.; kohlenberg, B.; Follette, W. C. e Calaghan, G. M. Um guia
para a Psicoterapi Analítica Funcional – consciência, coragem, amor e behaviorismo. (Orgs. Trad. F.
C. S. Conte e M. Z. da S. Brandão). Santo André: ESETec.
Kohlenberg, R. J. e Tsai, M. Psicoterapia Analítica Funcional – Criando Relações Terapêuticas
Intensas e Curativas. (Org. Trad. R. R. Kerbauy) Santo André: ESETec, 2006.

Você também pode gostar