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- Ir à terapia passa ser parte da vida, da rotina e o modo como ele lida com este
evento “ambiental” é similar ao que ela apresenta em outros contextos.
- O modo como nos comportamos diante de certos estímulos, tende a ser
parecido diante de novos estímulos semelhantes.
- Terapeutas FAP incidem seu foco sobre o CCRs e sobre as variáveis relacionadas.
- Procuram definir funcionalmente os CCRs,
- Reconhecem os princípios comportamentais básicos
- Reconhecem as especificidades de cada caso e
- Definem as metas ideograficamente (individualmente).
Análise funcional (ou de contingências):
Sd R Sr
Estímulo discriminativo Comportamento Estímulo reforçador
Funções diferentes
AF adequada deve especificar:
A. Comportamentos adaptativos que podem ser efetivos a mesma função
B. Em termos funcionais as consequências que mantém o comportamento
(reforço positivo ou negativo)
C. As contingências que têm falhado em manter a resposta adaptativa
(déficit de repertório, atualmente pouco reforço ou punição para a
resposta adaptativa)
D. Aspectos motivacionais
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São vistos na AC como comportamentos
encobertos, sujeitos às mesmas análises dos
comportamentos abertos
Identificar padrões
• Identificar regularidades entre as diversas experiências narradas pelo cliente ou
vivenciadas na interação terapêutica,
• quando possível, essas relações identificadas devem ser testadas, confirmando
ou não suas existências.
Na FAP,
• Presume-se que o mesmo processo funcional que ocorre com o cliente em seu
cotidiano provavelmente ocorrerá na sessão, possivelmente com uma topografia
diferente.
• A avaliação funcional emerge da observação de como o cliente reage ao
comportamento do terapeuta, em várias ocasiões.
• Uma avaliação funcional torna-se análise funcional quando o terapeuta
sistematicamente manipula variáveis antecedentes e consequentes durante as
interações com os clientes, observa as mudanças previstas no comportamento
conforme elas ocorrem, e compara essas mudanças com os níveis de resposta
prévios.
Exemplo
Um terapeuta pode, propositadamente, mudar seu tom de voz e a velocidade de sua
fala ao responder a uma expressão emocional privativa de seu cliente, como forma de
descobrir o modo mais reforçador de responder a essas revelações.
As ocorrências do comportamento
ineficaz, em:
Se dinheiro não fosse um problema, o que você gostaria de fazer de sua vida?
Se você tivesse uma varinha mágica que pudesse mudar o que quisesse,
como você gostaria que fosse sua vida?
• Os CCRs identificados por meio da interação direta com o cliente deveriam ser
discutidos em sessão com o objetivo de determinar se os mesmos apresentam a
mesma função no ambiente fora da sessão terapêutica.
• O que você acabou de fazer está tendo um efeito em mim. Gostaria de saber
se você já percebeu se outras pessoas reagem da mesma maneira. Estou
tentando determinar se minha reação é específica parar ou não; ou se seria
interessante para nós discutir sobre isto mais detalhadamente.
Paralelos fora para dentro da sessão
• Isto acontece ou já aconteceu aqui?
• O que acontece entre você e seu companheiro(a) já aconteceu aqui entre nós?
• Isto é igual ao que aconteceu quando você e eu tivemos aquele desentendimento
e você ficou realmente muito quieto(a)?
• Eu faço você sentir-se da mesma maneira também?
• Você me vê de forma semelhante ao seu marido (esposa) de alguma maneira?
CCR1: comportamentos problema
1. A função desse comportamento é esquivar-se de qualquer crítica que poderia receber caso se
atrasasse – ou receber elogios –, e seu problema tem a ver com a maneira como ele lida com
o julgamento dos outros;
2. O modo como ele cumpre seus compromissos acaba sendo pouco flexível, produzindo
sofrimento ao priorizar suas obrigações acima de qualquer coisa;
3. Ele espera dos outros a mesma seriedade que ele próprio adota com compromissos e acaba se
decepcionando quando os outros não correspondem a essa expectativa.
AF aponta para um classe de respostas mais ampla do que somente ser pontual.
CCR2: comportamentos melhora
• Discordar do terapeuta,
• falar sobre algo que fez e que poderia ser alvo de críticas,
• verbalizar que se sentiu julgado pelo terapeuta caso isso tenha acontecido ou
• ouvir uma crítica do terapeuta sem necessariamente se sentir julgado como
pessoa ou
• sem que isso ameace a relação
CCR3: comportamentos de análise feitos em sessão pelo cliente
✓“Se eu me atrasasse, pensaria imediatamente que você acha que não estou
dando valor para toda ajuda que você me dá”.
✓“Eu percebi que não tenho conseguido falar sobre algumas coisas por medo de
ser julgado por você. As pessoas vivem julgando umas às outras”
✓“Ultimamente eu tenho conseguido sair daqui em paz, sem aquelas minhas ideias
recorrentes de que você está pensando que ou um louco problemático”
Regra 1: Consciência, o terapeuta deve estar atento ao que acontece na sessão.
FAP
Valoriza as oportunidades in
Psicoterapia
vivo, isto é, o surgimento dos
Analítico
problemas do paciente na
Funcional
interação com o terapeuta. Um
Emprega várias estratégias exemplo claro disso é aprender
Se concentra em adicionar as terapêuticas: a dirigir um carro com um
variáveis que o terapeuta tem à a. Atenção ao surgimento CCR instrutor, em oposição a
mão para modelar, aumentar ou b. AF instruções verbais sobre essa
reduzir certos comportamentos. c. Reforço condução.
Referências
Del Prette, G. O que é Psicoterapia Analítico-Funcional e como ela é aplicada? IN. Terapias
Comportamentais de Terceira Geração. (Org. P. Lucena-Santos, J. Pinto-Gouveia, M. ds S. Oliveira, et
al.) Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015, p. 59-80.
Tsai, M.; Kohlenberg, R. J.; Kanter, J. W.; kohlenberg, B.; Follette, W. C. e Calaghan, G. M. Um guia
para a Psicoterapi Analítica Funcional – consciência, coragem, amor e behaviorismo. (Orgs. Trad. F.
C. S. Conte e M. Z. da S. Brandão). Santo André: ESETec.
Kohlenberg, R. J. e Tsai, M. Psicoterapia Analítica Funcional – Criando Relações Terapêuticas
Intensas e Curativas. (Org. Trad. R. R. Kerbauy) Santo André: ESETec, 2006.