Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Controle aversivo_______________________________________________ 26
Operantes verbais______________________________________________ 32
Depressão_____________________________________________________ 54
Ansiedade_____________________________________________________ 58
Transtornos alimentares_________________________________________ 60
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lemas clínicos__________________________________________________ 64
Referências____________________________________________________ 66
Sobre a Autora_________________________________________________ 69
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Olá!
Bons estudos!
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Introdução à Terapia Comportamental
Um fato conhecido pelos apaixonados e estudiosos da Psicologia se
refere ao seu surgimento enquanto ciência, no século XIX, em 1875, em
Leipzig, na Alemanha. Esse cientificidade se interpôs às práticas da época
por meio dos experimentos de Wilhelm Wundt e da inauguração do seu
laboratório de experimentos em Psicofisiologia (Bock, 2001).
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Aqui nosso foco é, no entanto, a primeira onda comportamental: a
Análise do Comportamento. Cabe destacar que a Análise do Comporta-
mento tem bases filosóficas bem estabelecidas. Tem suas origens associa-
das ao Behaviorismo Radical, que é uma filosofia da ciência, que define
o objeto de estudo da Psicologia como o comportamento observável. Por
sua vez, o Behaviorismo Radical tem sua origem no Behaviorismo Me-
todológico, também uma ciência que embasou a construção da Terapia
Comportamental.
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fica que presava pelo conhecimento observacional dos fenômenos. Partiu
da postura positivista a desconfiança pelo método introspectivo que do-
minava as ciências à época.
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nhum comportamento de salivação. Por exemplo, o barulho dos passos
de quem iria disponibilizar a comida, a aproximação da hora da comida,
o cheiro, dentre outros. Esse foi um dos momentos cruciais para o surgi-
mento do condicionamento respondente (Moreira & Medeiros, 2007).
2 Meu lanchinho, meu lanchinho, Vou comer, vou comer, Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho
e crescer, e crescer.
3 Todas as siglas na Análise do Comportamento relacionadas aos condicionamentos respond-
entes e operantes e esquemas de reforçamento são originadas dos termos em inglês. Por exem-
plo, NS corresponde ao termo “Neutral Stimulus”, estímulo neutro em inglês.
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Figura 01 – Condicionamento respondente da salivação
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Figura 02 – Condicionamento respondente do medo
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Behaviorismo Radical e Condicionamento Operante
Burrhus Frederic Skinner foi o criador do Behaviorismo Radical,
que, por sua vez, vai tratar do condicionamento operante. Para compre-
endermos o condicionamento operante precisamos primeiro entender o
que é o comportamento operante. Como falamos anteriormente, uma boa
parte dos nossos comportamentos são aprendidos por emparelhamento
de estímulos. Porém, a grande maioria dos nossos comportamentos são
operantes. Ou seja, produzem modificações no ambiente, ao mesmo tem-
po que também é modificado pelo ambiente (Skinner, 1999).
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comportamento ocorra (ver Figura 3). Vamos pensar nisso de forma mais
concreta? Vamos pensar em alguns casos.
Figura 03 – Reforço e Punição
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Caso 2 – Maria sempre foge para brincar na rua com algumas me-
ninas mais velhas. Mas sempre volta falando palavrões. A mãe sempre dá
bronca. Então ela começa a evitar ir brincar com as meninas para evitar
levar bronca. Nesse caso, há redução da frequência do comportamento
de fugir para brincar. Se há redução, é uma punição. Como há o acrés-
cimo de algo (i.e., bronca), é uma punição positiva. Se a mãe houvesse
retirado os brinquedos de Maria, seria uma punição negativa (punição
porque reduziu a probabilidade de que ela xingasse e negativa porque
retirou algo do ambiente).
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Agora pode conferir a resposta no rodapé4. Vale lembrar, também,
que quando falamos sobre positivo e negativo não estamos nos referindo
a juízos de valor como o que é bom e o que é ruim. Mas ao acréscimo ou
a retira de um estímulo do ambiente. Também não podemos nos referir
ao reforçamento ou punição de alguém, mas sim do comportamento de
uma pessoa.
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ral para a qual métodos testados e muito bem sucedidos estão disponíveis.
A questão básica não é sobre a natureza do material do qual o mundo é
feito ou se ele é feito de um ou de dois materiais, mas sim as dimensões
das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a elas (p.
221).
Por negar o que não é físico há uma sempre presente crítica de que
o Behaviorismo radical rejeita sentimentos, emoções, pensamentos. No
entanto, ressaltamos que esse é apenas um erro comum. Para o Behavio-
rismo radical tudo isso também é comportamento, porém são comporta-
mentos privados que só temos acesso por meio do comportamento verbal,
sobre o qual falaremos em outro momento (Skinner, 1967).
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É importante, ainda, falarmos do selecionismo e evolucionismo, que
é outra característica do Behaviorismo radical. Skinner (2007) acreditava
que nossos comportamentos seguem o padrão do darwinismo, ou seja, de
seleção de comportamentos mais ou menos adaptativos para nossas vidas.
Skinner (2007) identificou três níveis de seleção dos comportamentos:
(1) Filogênese – comportamentos selecionados por meio da evolução das
espécies; (2) Ontogênese – comportamentos selecionados a partir das ex-
periências pessoais e aprendizagens que uma pessoa obteve durante sua
vida; (3) Cultural – seleção com base nos comportamentos aprendidos
por meio da nossa cultura. Nos próximos capítulos falaremos um pouco
da aplicabilidade de todas essas filosofias na Análise do Comportamento.
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Um outro conceito importante é o de extinção operante. A extinção
ocorre quando suspendemos a disponibilização de um reforçador de um
comportamento. Isso faz com que a probabilidade do comportamento vol-
tar a acontecer reduza. E ai podemos ter a resistência à extinção, quando
mesmo sem reforço o organismo continua emitindo uma resposta. Nessas
ocasiões é comum que o organismo passe a apresentar várias topografias
(formas) da resposta para verificar a disponibilidade do reforço ou, ainda,
ocorrer a eliciação de respostas emocionais.
Quando uma criança nasce não sabe caminha, correr, pular. Supo-
nhamos que você esteja ensinando sua filha a correr. Porém ela não anda
ainda. Então não podemos fazer com que uma criança que não anda co-
mece a correr. Para isso precisamos ensinar aos poucos, modelando seu
comportamento até ela conseguir fazer sozinho.
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No começo ela não vai fazer ideia de como engatinhar. Talvez ela
nem saiba sentar. Quando ela conseguir sentar iremos aplaudir e sorrir. É
preciso que ela volte a reproduzir esse comportamento outras vezes para
que possamos reforça-lo. Assim que a criança aprende a sentar, deixa-
mos de reforçar esse comportamento e passamos a reforçar apenas se ela
engatinhar. Quando ela conseguir engatinhar, o critério para ter o com-
portamento reforçado passa a ser o ficar em pé com apoio, deixando de
reforçar o engatinhar. E assim sucessivamente até que consigamos fazer a
criança correr.
Esquemas de Reforçamento
Nos capítulos anteriores falamos um pouco sobre reforça-
mento. Aqui abordaremos um pouco mais desse tema, explicando como
há diferentes formas de planejar como o reforço será apresentado e como
cada tipo de esquema de reforçamento influencia o comportamento.
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No que se refere aos esquemas de reforçamento simples, há subdi-
visões: (1) Esquemas de reforçamento contínuo (CRF); e (2) esquemas de
reforçamento intermitente. No CRF, toda resposta é consequenciada com
um reforço. Por exemplo, em máquinas de refrigerante, sempre que você
coloca uma moeda, você recebe um refrigerante. Toda resposta é seguida
da apresentação de um reforço. O CRF é mais efetivo quando queremos
ensinar um comportamento novo, porque consegue estabelecer uma for-
te associação entre o comportamento ensinado e sua consequência (Cata-
nia, 1999).
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No contexto do controle de estímulos ainda podemos falar sobre
generalização. A generalização ocorre quando o organismo passou por
um treino discriminativo e, ao entrar em contato com um outro estímulo
que tenha características semelhantes, acaba transferindo a resposta para
esse outro estímulo também.
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Ainda segundo Albuquerque e Melo (2005), na equivalência de estí-
mulos não se está mais falando de uma contingência de três termos (A : B
→ C). Passa-se a ter uma contingência de três termos - Estímulo modelo :
estímulo de escolha – resposta → consequência. Ou seja, seguindo nosso
exemplo acima... Naruto : Naruto – escolha da figura → reforço social por
ter acertado a escolha.
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Figura 07 – Propriedade da transitividade dos estímulos equivalentes
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Controle aversivo
Falamos anteriormente sobre como as consequências do comporta-
mento podem aumentar, manter, reduzir ou eliminar a probabilidade de
que esse comportamento volte a acontecer. Falamos também sobre quatro
tipos de consequências: reforço positivo, reforço negativo, punição positi-
va e punição negativa. Dessas consequências, as últimas três são conside-
radas controle aversivo.
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Cabe destacar que o estímulo aversivo, conforme apontam Morei-
ra e Medeiros (2007), é relacional. Um estímulo por si só não pode ser
aversivo. Mas na história de reforçamento e punição de um organismo, o
estímulo pode ter adquirido função de aversividade.
O controle aversivo tem sido muito utilizado por ter uma maior
imediaticidade da consequência, não precisando de privação, além de ser
mais fácil planejar as contingências. Porém, os efeitos colaterais ressaltam
as questões éticas associadas ao uso de controle aversivo, portanto, indica-
mos utilizar apenas reforço positivo.
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Comportamento Verbal
Há pouco mais de 60 anos, B. F. Skinner publicou “O comporta-
mento verbal”. O livro, resultante de quase 20 anos de pesquisas, estu-
dos e palestras sobre o tema, gerou desconforto entre pesquisadores da
linguagem. À época, Noam Chomsky (1959) publicou o que chamou de
“Uma revisão do comportamento verbal de B. F. Skinner”, criticando os
posicionamentos skinnerianos sobre o tema.
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Quanto à relação com a comunidade verbal, retoma-se o concei-
to de comportamento verbal e sua característica fundamental enquanto
comportamento mediado por outra pessoa. Cada sociedade tem formas
próprias de se comunicar. Para que o comportamento de dizer “Alcance-
-me o sal” seja consequenciado com a entrega do sal ao falante, ele precisa
ter sido socialmente reforçado anteriormente pela comunidade verbal do
falante e do ouvinte para ser consequenciado.
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Além disso, aponta MacCorquodale (1970), ao escrever sobre o
comportamento verbal, Skinner estava levantando uma hipótese, apesar
de nunca ter usado este termo. Para o autor, a evitação do termo se deve,
talvez, ao receio de que os estudiosos da linguagem entendessem que as
explicações de Skinner sobre o comportamento verbal eram apenas con-
teúdos hipotéticos, fictícios. Porém, esse não foi o caso, visto que todo o
material produzido contém eventos, processos e mecanismos empíricos,
com ampla evidência observacional.
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derado verbal). É importante salientar que muitos dos comportamentos
não vocais são originados após o estabelecimento do comportamento vo-
cal, embora não seja uma necessidade primordial.
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Cabe ressaltar, ainda, que a emissão de cada operante verbal de-
pende do que Skinner (1957) chamou de força. A força, para o autor, foi
operacionalizada considerando nível de energia (e.g., mudança no tom),
velocidade (e.g., latência entre a ocasião e o aparecimento do operante
verbal) e repetição (e.g., repetição de uma palavra). Isso implica dizer que
a emissão do comportamento verbal está associada a um operante forte e
a não emissão, à um operante fraco).
Operantes verbais
No livro Comportamento Verbal, de B. F. Skinner (1957), são abor-
dados, dentre outras questões, aspectos relacionados ao que o autor cha-
mou de operantes verbais. Os operantes verbais são classes específicas de
comportamento operante, dentre estas classes são apontados o mando, o
tato, ecoico, textual, transcrição e intraverbal. A seguir serão apresenta-
das particularidades destes operantes.
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Cabe ressaltar que o mando não é um operante que tenha relação
com um estímulo anterior. O mando é definido, por outro lado, como
uma forma específica (topograficamente semelhante) de resposta em re-
lação ao reforço, também específico e aprendido historicamente, provido
por uma comunidade verbal. Além disso, costuma estar sempre a serviço
do falante (Skinner, 1957).
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do falante não será mediada pelo ouvinte em sua presença, mas o ouvinte
faz a mediação da consequenciação do falante; (5) Aviso – ocasiões em
que o falante faz com que o ouvinte escape de uma situação aversiva; (6)
Permissão – quando um mando permite que uma ameaça seja cancelada,
ameaça esta que impedia o comportamento do ouvinte; (7) Oferecimento
– quando as consequências do mando são estendidas para o comporta-
mento do ouvinte; (8) Chamado ou vocativo – quando o falante chama o
ouvinte.
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Um terceiro operante descrito no “Comportamento Verbal” é o
textual. No comportamento textual as respostas ficam sob controle de
estímulos visuais ou táteis (como no Braille). Enquanto os estímulos costu-
mam ser visuais ou táteis, as respostas costumam ser auditivas. O falante
sob controle de um texto é chamado de leitor e o reforço inicial ocorre
por razões educacionais (Skinner, 1957).
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observa o estímulo visual no quadro e o reproduz no seu caderno, inclu-
sive com formas diferentes do estímulo visual.
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Diagrama 01 – Episódio verbal com ocorrência do operante tato
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No que se refere a audiência como um estímulo discriminativo, cabe
lembrar que Skinner (1957) reafirma que é essencial que o ouvinte esteja
presente para que o comportamento verbal possa ocorrer. A audiência é
parte da ocasião em que o comportamento verbal será reforçado, carac-
teristicamente reforçado e forte. Por sua vez, os estímulos discriminativos
se tornam reforçadores, visto que a presença da audiência reforça o com-
portamento do falante. A audiência é uma condição para o reforço de
um grupo de respostas, afetando a força desse grupo. A audiência pode
diferir na medida em que reforçam diferentes tipos de operantes verbais.
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Skinner (1957) aponta que a Análise do Comportamento Verbal
tem propósitos diferentes dos estabelecidos pela linguística e pela gramá-
tico. Mas há funções dos autoclíticos que são de grande relevância para
tais áreas, como, por exemplos, questões relacionadas a concordância e
predicação.
Operações Motivadoras
Sempre que falamos em motivação diversas possibilidades surgem quanto
a sua definição. Porém, a definição de motivação não é um consenso. Era
comum, por exemplo, entender a motivação como interesse de uma pes-
soa em realizar uma determinada atividade. No entanto, quando pensa-
mos nesse modelo, faz parecer que se uma pessoa não consegue alcançar
sucesso em sua área ou em um trabalho é porque ela não teve interesse,
não se dedicou, não se esforçou. Ou seja, não teve motivação.
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Na Análise do Comportamento dizemos que a motivação está rela-
cionada às operações motivacionais. A motivação seria, portanto, condi-
ções antecedentes que sinalizam uma mudança na efetividade da contin-
gência de três termos (A : B → C). Uma operação motivadora pode ser
estabelecedora ou abolidora. Segundo Aureliano e Borges (2012), a ope-
ração motivadora estabelecedora pode aumentar o valor que um reforço
pode ter quanto à um estímulo ou, ainda, diminuir o efeito punidor do
mesmo. Nesses casos, ocorre o aumento da frequência da classe operante
associada ao estímulo em questão. Por outro lado, temos, também opera-
ções motivadoras abolidoras. Essas operações reduzem o valor reforçador
de um estímulo ou aumentam esse efeito punidor dos estímulos. Dessa
forma, temos uma diminuição da frequência dos operantes relacionados
ao estímulo.
Bia, 10 anos, ama chocolate, mas a mãe de Bia resolveu cortar esse
item da dieta de Bia, acreditando fazer mal para a saúde da pequena.
Já faziam dois meses que Bia não comia chocolate. No entanto, estando
muito ocupada com os afazeres domésticos e sem poder perder muito
tempo checando se Bia fez ou não as atividades da escolas, a mãe resolveu
comprar duas caixas de bombom para oferecer como recompensa, caso
Bia faça o dever todo. Ao ser apresentada à ideia da mãe, Bia faz todo o
dever de casa rapidamente e ganha uma caixa de bombom, devorando-a
em 20 minutos.
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No entanto, minutos depois, a mãe resolve ganhar uma ajuda extra
nas atividades domésticas e diz a Bia que, caso ela arrume seu quarto, ga-
nharam outra caixa de bombom. Mas Bia acabou de devorar uma caixa
inteira, satisfeita, ela esnoba a oferta da mãe e continua brincando.
Agora, que tal se você tentar desvendar que tipo de operação moti-
vadora temos nos exemplos a seguir? Deixaremos as respostas no final do
tópico. Não espie antes de ter tentado responder. Lembre-se de avaliar se
é uma operação motivadora estabelecedora ou uma operação motivadora
abolidora, se é condicional ou incondicional.
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Caso 4: Fernando foi fazer um exame de sangue cedinho e ainda
estava em jejum quando chegou em casa. A filha pede que o pai lave leve
o cachorro para caminhar, caso ele faça, ela fará um bolo para agradecer.
Análise Funcional
Na Análise do Comportamento é possível fazermos dois tipos de análise:
topográfica (quanto à sua forma) e funcional (quanto à função de um com-
portamento). Moreira e Medeiros (2019) apontam que a análise funcional
do comportamento é a busca por relações funcionais entre o ambiente e
o organismo. Só é possível analisar funcionalmente um comportamento
(ou um padrão comportamental) a partir dos paradigmas respondentes
e operantes.
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Maria e Paula, alunas da turma do primeiro ano do ensino funda-
mental, costumam choramingar na sala durante a aula. A professora já
pediu milhares de vezes para que não repitam esse comportamento, por-
que atrapalha as aulas. No entanto, ao observar melhor as duas crianças,
nota que Maria sempre choraminga quando quer atrapalhar a aula, de-
pois que começa a ficar cansado. Porém, quando observa Paula, percebe
que ela só choraminga quando a sala está muito barulhenta e não conse-
gue estudar, então assobia para poder se concentrar na atividade.
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Alertamos, no entanto, que o reforço e a punição são conceitos re-
lacionais, que só fazem sentido em uma relação. Não há estimulo que seja
sempre e somente reforçador ou punitivo. Isso varia de acordo com ques-
tões individuas. O que é reforçador para Marta, não é reforçador para
João.
Métodos de pesquisa
Na Análise do Comportamento os estudos, em sua grande maio-
ria, são feitos com pesquisa experimental com delineamento intrassujeito.
Isso quer dizer que não é comum o uso de comparação de grupos para a
realização de pesquisas.
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Por sua vez, na Análise do Comportamento, é feita a observação e
registro de comportamentos na Linha de Base, que é aquele momento
em que o tratamento investigado não está sendo implementado. Após o
comportamento estabilizar (não estiver tendo grandes alterações), é im-
plementado o tratamento. Isso tudo no mesmo sujeito (i.e., animais) ou
participante (i.e., pessoas). Os resultados não são comparados com outros
participantes. Os resultados da linha de base do participante X é compa-
rado com os resultados no tratamento do participante X.
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Apesar de todas as psicoterapias enfatizarem a importância do vín-
culo psicoterápico, cada uma atua diante desse vínculo (e o promovendo)
de uma maneira particular. Cordioli (2019) afirma que o vínculo tera-
pêutico envolve tanto sentimentos, quanto pensamentos e atitudes que o
cliente direciona ao terapeuta. Além disso, refere-se a aspectos colabora-
tivos entre cliente e terapeuta.
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gerenciar suas vidas. Quando ignoramos tudo que os clientes tentam tra-
zer como objetivos e tarefas estamos passando a mensagem de que eles
não sabem lidar com a própria vida. Precisamos garantir que sua autoes-
tima vai ser potencializada e não destruída.
Entrevista Clínica
Na psicologia a entrevista tem um caráter de coleta de dados sobre
o padrão comportamental do cliente e acaba por ser, também, um movi-
mento de intervenção, por mais que o objetivo seja coletar ou repassar
informações em geral.
Pode ser que Marina nunca tenha pensado sobre o divórcio de uma
maneira mais elaborada, mas a partir do momento que é questionada,
inicia um processo de questionamento de suas decisões. Ou seja, não foi
preciso planejar uma intervenção para trabalhar com Marina especifica-
mente sobre o divórcio nesse momento (o que pode ser feito depois), mas
ele já começou a pensar sobre o divórcio de modo diferente apenas por
ser questionado sobre o assunto.
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Na nossa prática usamos diversos tipos de entrevista. Quando fa-
lamos sob o aspecto formal, há a entrevista estruturada, semiestrutura-
da e de livre estruturação. Mas não é porque podemos usar todas que
devemos. A escolha deve ser feita de acordo com nossos objetivos. Por
exemplo, a entrevista estruturada tem menor valor clínico por ser muito
rígida, com perguntas fechadas, objetivas, que não permitem adaptar a
todas as situações possíveis. As entrevistas semiestruturadas já permitem
uma maior flexibilidade, com perguntas planejadas, mas sendo possível
adaptar as perguntas às situações que surgirem. As entrevistas de livre
estruturação não têm perguntas planejadas e permite seguir mais livre-
mente a subjetividade do entrevistado.
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A entrevista de anamnese costuma ser feita no primeiro contato com
o cliente, sendo, portanto, o momento em que o psicólogo se apresenta,
discorre sobre funcionamento do processo terapêutico e faz o contrato te-
rapêutico (que será melhor discutido no tópico seguinte). Nessa primeira
entrevista também aproveitamos para acolher os sentimentos, medos e
ansiedades do cliente, com o objetivo de promover mais confiança.
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Quando falamos que o psicólogo pode cometer erros nas entrevis-
tas clínicas psicológicas geralmente esses erros estão relacionados à fal-
ta de equilíbrio. Por exemplo, é importante dar atenção às informações
trazidas pelos clientes, mas é preciso, também, acolher o sofrimento e
emoções. O psicólogo pode, no entanto, ficar concentrado demais em
memorizar informações ou anotá-las e esquecer de estar completamente
presente para o cliente, o que pode dificultar que a empatia e o vínculo
afetivo aconteçam. Por outro lado, o psicólogo pode ficar tão preocupado
e envolvido com os sentimentos e sofrimentos do cliente que esquece de
questionar e coletar dados relevantes.
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compreender aspectos gerais, dificuldades e motivos de interrupção da
terapia), familiares (para saber mais sobre as interações sociais e fami-
liares), profissionais da saúde que estejam atendendo ao cliente (como
psiquiatras), profissionais que encaminharam o cliente (defensoria, minis-
tério público, defensoria pública) e escolas. Para quem atende crianças,
é fundamental visitar a escola e entrevistar professores, coordenadora,
dentre outros.
Diagnóstico Comportamental
Na psicologia temos diversas abordagens que orientam nossa for-
mas de perceber o mundo e o ser humano. Cada abordagem possui uma
perspectiva própria sobre os mais diferentes fenômenos. Com a psico-
patologia não é diferente. Algumas abordagens não teorizaram especi-
ficamente sobre todos os transtornos (como a psicanálise), outras foram
teorizando mais profundamente sobre um transtorno específico (como a
Terapia Dialética Funcional)
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Resumidamente, para Hubner e Moreira (2012), a psicopatologia
sob a perspectiva comportamental, seria uma questão de deficit ou exces-
so comportamental. Dessa forma, todos nós temos comportamentos que
podem não ser apropriados em situações especificas, mas, em pessoas
com psicopatologia, esses comportamentos são mais intensos e frequen-
tes.
Dessa forma, fica claro que o que mais importa no diagnóstico com-
portamental não são os sintomas ou critérios observados nos clientes. Mas,
sim, a função que cada comportamento associado a um diagnóstico tem
para cada pessoa acometida pelo transtorno.
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Aspectos comportamentais de alguns transtornos
Depressão
Um dos transtornos de maior impacto na sociedade contemporâ-
nea é o Transtorno Depressivo Maior, ou, como conhecemos, a depressão.
A depressão é uma psicopatologia que atinge pessoas de qualquer classe
social, etnia, raça ou identidade sexual.
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A etiologia da depressão é complexa, envolvendo a combinação de
diversos fatores que contribuem para sua ocorrência. Dentre esses fato-
res, podemos destacar o envolvimento de bases neurobiológicas/fatores
genéticos e culturais e aspectos estressantes do cotidiano.
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sucedem um comportamento e que aumentam a probabilidade de que
aquele comportamento volte a ocorrer).
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De-Farias e colaboradores (2010), aponta que é preciso deixar claro
para o cliente que seus comportamentos não são condenáveis, não são
bons ou ruins, admiráveis ou repudiáveis. Existem comportamentos, mo-
tivos para ocorrerem, contingências que os mantém e consequências.
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Ansiedade
A ansiedade é um fator natural da vida humana. Ela nos aju-
dou, ao longo da evolução das espécies, a sobreviver. Continua ajudando.
É um mecanismo de defesa. Diante de possíveis ameaças nosso organismo
é ativado, nossos batimentos aceleram nos preparando para lutar e ga-
rantir nossa sobrevivência.
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Os autores acima citados, definem funcionalmente a ansiedade
como o emparelhamento de estímulos neutros com um estímulo aver-
sivo. Assim, o estímulo neutro passa a, também, possuir propriedades
aversivas que eliciam respostas de medo. Dessa forma, compreende-se
a ansiedade como uma resposta a um estímulo que antecede o estímulo
aversivo incondicionado. Ocorre, com isso, os comportamentos respon-
dentes associados ao medo (De-Farias et al., 2010).
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O importante é que possamos acolher, entender e orientar o cliente
a observar seu comportamento e os eventos que os desencadearam, bem
como as consequências. Não basta deduzir que com todos os clientes será
igual. É preciso tratar cada caso como sendo único, porque cada cliente
terá sua história de reforçamento e punição. Cada um aprendeu, do seu
jeito e no seu momento, o que deve temer e o que deve amar.
Transtornos alimentares
Os transtornos alimentares estão presentes como comorbidades em
uma série de outros transtornos, como o Transtorno de Ansiedade Ge-
neralizada e o Transtorno Depressivo Maior. Existem vários transtornos
alimentares e cada um pressupõe um padrão comportamental diferente.
Porém, em geral, a APA (2013) afirma que há uma perturbação persisten-
te na alimentação, podendo haver, assim, consumo e/ou absorção alterada
de alimentos. Há considerável risco à saúde física e ao bem-estar social e
psicológico.
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E as mulheres, principalmente, crescem sob uma forte pressão so-
cial para estarem dentro dos padrões, fazendo com que essas regras sejam
assumidas como verdades absolutas, tornando-se autorregras. E, para
conseguir seguir o que se espera dessas mulheres, algumas desenvolvem
transtornos alimentares, com distorção da autoimagem.
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mos sugerir ao cliente fazer pequenas refeições, com pequenos lanches
saudáveis que ajudem a saciar a sensação de fome e reduzam a probabi-
lidade do comer compulsivo. Observar-se e monitorar-se pode ajudar o
cliente a ter maior autocontrole também.
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Para isso, é essencial que sejam identificadas maneiras de garantir
a facilidade de acesso às informações sobre os fatores de risco e proteção
envolvidos nas formas de consumo do sujeito, permitindo a potencializa-
ção do seu bem-estar e a promoção de saúde.
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Temos uma vasta produção científica sobre como a dependência de
SPA é influenciada pelo ambiente social e físico. O álcool e outras drogas
atuam como um estímulo reforçador ao produzir sensações físicas que,
em geral, parecem agradáveis às pessoas, como euforia, letargia e anima-
ção. Mas também têm sido utilizados como formas de garantir os com-
portamentos de fuga e esquiva, ou seja, garantir a fuga experiencial. Para
evitar entrar em contato com conteúdos e estímulos aversivos, a pessoa
costuma fazer uso de álcool.
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Alguns programa também são implementados para ensinar crian-
ças ou pessoas com deficiência a aprenderem a realizar atividades básicas
do cotidiano. A psicoeducação é outra atividade que é fundamental na
prática do psicólogo clínico, pois muitas vezes as pessoas não entendem a
situação que estão vivendo, o transtorno que tem ou como chegou a uma
determinada situação. Promovendo essa compreensão, é possível modifi-
car situações difíceis.
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