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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
PSICOPATOLOGIA GERAL
TIPOS DE PSICODIAGNOSTICO
DISCENTES:
Assucena Alexandre Laita (PSC)
DOCENTES:
Dra. Bernardete Tesoura
Msc. Meque Samboco
CAPÍTULO – I................................................................................................................................1
1.1. Introdução.............................................................................................................................1
1.2. Objectivos.............................................................................................................................2
1.3. Metodologias........................................................................................................................2
CAPÍTULO – II...............................................................................................................................3
2.1. Psicodiagnóstico.......................................................................................................................3
CAPÍTULO – III..............................................................................................................................9
3.1. Conclusão.................................................................................................................................9
3.2. Referências.............................................................................................................................10
CAPÍTULO – I
1.1. Introdução
O presente trabalho busca apresentar os tipos de psicodiagnóstico, sendo que o
psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos e, portanto, não
abrange todos modelos de avaliação psicológica de diferenças indivíduos. Tem como objetivo
descrever e compreender a personalidade total do paciente, os aspectos passados, presentes e
futuros.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Compreender os tipos de psicodiagnóstico;
1.2.2. Objectivos Específicos
Estudar os tipos de psicodiagnóstico;
Identificar os tipos de psicodiagnóstico;
Descrever cada tipo de psicodiagnóstico;
1.3. Metodologias
Para a elaboração do trabalho o grupo leu vários livros que tratam desta temática onde
cada uma leu e fez os seus resumos que posteriormente debatemos a fim de produzir trabalho
único.
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CAPÍTULO – II
2.1. Psicodiagnóstico
O Psicodiagnóstico é um processo que envolve a avaliação psicológica de um indivíduo
com o objetivo de compreender sua personalidade, funcionamento psicológico, dificuldades e
potenciais.
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2.2. Tipos de Psicodiagnóstico
Os tipos de psicodiagnósticos são: Psicodiagnóstico Sintomatológico, Multiaxial,
Diferencial e Estrutural;
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Psicodiagnóstico Sintomatológico Longitudinal – refere-se a uma avaliação que se
estende ao longo do tempo para monitorar a evolução dos sintomas durante o tratamento.
O psicodiagnóstico sintomatológico longitudinal permite ao profissional de saúde mental
monitorar a resposta do paciente ao tratamento e fazer ajustes conforme o necessário
(Strupp & Hadley, 1977).
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Eixo V: Avaliação do Funcionamento Global: "O eixo V do psicodiagnóstico multiaxial
fornece uma avaliação do funcionamento global do indivíduo em sua vida diária."
(American Psychiatric Association, 2013).
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3. Distinguir a perturbação da adaptação das categorias sem outra especialização. Se
os sintomas não preenchem os critérios de um diagnostico científico do DSM-4/TR, mais
o medico julga que existe uma perturbação mental, deve considerar-se o diagnostico de
perturbação da adaptação ou as categorias adequadas sem outra especificação. Será
diagnosticada a perturbação da adaptação no caso de se julgar que os sintomas são uma
resposta desadaptada a um factor de estresse psicossocial (Frances & Ross, 2004).
4. Traçar a fronteira com a inexistência de perturbação mental. Para que o médico
decida que esta em presença de uma perturbação mental, os sintomas devem ser
qualificados como responsáveis por problemas clinicamente significativos. Por esse
motivo, muitos dos conjuntos dos critérios incluem o seguinte critério: a provocação
provoca mal-estar significativo ou défice no funcionamento social, ocupacional ou
noutras áreas. A determinação daquilo que é clinicamente significativo deve basear-se no
próprio julgamento do medico e ter em conta a evolvente ambiental e cultural do
individuo (Frances & Ross, 2004).
5. Excluir a perturbação factícia ou a simulação. Infelizmente, os médicos, não tem uma
particular aptidão para determinar se os doentes estão a forjar ou a provocar
intencionalmente os sintomas. Para ser produtiva, a relação terapêutica entre médico e
doente deve basear-se na colaboração e na confiança. Não obstante, os médicos não
devem ser excessivamente crédulos, especialmente no ambiente em que os doentes
possam intencionalmente provocar sintomas (Frances & Ross, 2004).
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2.2.4.1. Tipos de Psicodiagnóstico Estrutural
Psicodiagnóstico Estrutural Dinâmico
É uma abordagem que se concentra na compreensão das dinâmicas inconscientes e dos
processos psicológicos subjacentes que moldam a personalidade do indivíduo.
O psicodiagnóstico estrutural dinâmico, busca compreender as dinâmicas inconscientes
que influenciam o comportamento e os conflitos internos do paciente (Kernberg, 1984).
Psicodiagnóstico Estrutural Topográfico
É uma abordagem que examina os diferentes níveis da mente, incluindo o consciente, o
pré-consciente e o inconsciente, para compreender a estrutura da personalidade.
O psicodiagnóstico estrutural topográfico investiga os diferentes níveis da mente para
identificar os padrões de funcionamento da personalidade (Freud, 1923).
Psicodiagnóstico Estrutural Relacional
É uma abordagem que enfoca as relações interpessoais e os padrões de interação do
indivíduo com os outros para compreender sua estrutura de personalidade.
O psicodiagnóstico estrutural relacional analisa as relações interpessoais do paciente para
compreender seus padrões de funcionamento psicológico (Mitchell, 1988).
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CAPÍTULO – III
3.1. Conclusão
Em virtude do que foi mencionado, compreende-se o psicodiagnóstico como processo de
avaliação, de diagnostico dos aspectos psicológicos e emocionais do indivíduo, é uma prática
clínica que envolve a coleta de informações sobre o funcionamento mental, emocional e
comportamental do indivíduo. O psicodiagnóstico é um processo de diagnóstico psicológico, que
envolve a identificação e classificação dos sintomas, transtornos ou condições psicológicas que o
indivíduo apresenta.
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3.2. Referências
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (5th ed.). Washington, DC: Author.
First, M. B., & Tasman, A. (Eds.). (2014). DSM-5 handbook of differential diagnosis.
Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
Millon, T., & Davis, R. D. (1996). Disorders of personality: DSM-IV and beyond. New
York: Wiley.
Strupp, H. H., & Hadley, S. W. (1977). A tripartite model of mental health and
therapeutic outcomes. In A. M. Cooper & L. P. Shure (Eds.), Psychotherapy research and
practice: Bridging the gap (pp. 237-258). New York: Plenum Press.
Frances. A., & Ross, R. (2004). Casos clínicos: DSM-IV/TR. Guia para o diagnostico
diferencial. Lisboa: Climepsi.
Fauman, M. A. (2002). Study Guide. (J. N. Almeida, Trad.) Washington D.C, Londres, Reino
Unido: CLIMEPSI.
Frances, A. M., & Ross, R. M. (2004). A clinical Guide to Differencial Diagnois. (J. N. Almeida,
Trad.) Lisboa, portugal: CLIMEPSI.
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