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DISCIPLINA: Básico 1

PROFESSOR: Carlos Manta


ALUNAS: Deniria Raulino de Freitas (201903353971)
Ingrid lorrany da Silva Tomás (201403190542)
Resumo: Fundamentos do psicodiagnóstico - Jurema Alcides
Cunha

Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica que tem


propósitos clínicos, visa identificar forças e fraquezas no
funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de
psicopatologia. Levando em consideração os parâmetros e os
limites da variabilidade normal.
O psicodiagnóstico derivou da psicologia clínica, introduzida
por Lighter Witmer, em 1896, e criada sob a tradição da
psicologia acadêmica e da tradição médica.
A criação do psicodiagnóstico foi atribuída a Galton, Cattell
e Binetque. Galton introduziu o estudo das diferenças
individuais, de Cattell, a quem se deve as primeiras provas,
designadas como testes mentais, e de Binet, que propôs a
utilização do exame psicológico (por meio de medidas
intelectuais) como coadjuvante da avaliação pedagógica.
(Fernández- Ballesteros, 1986). O psicodiagnóstico surgi também
com o advento da psicanálise que trouxe um maior
entendimento e classificação dos transtornos mentais.
A psicométrica avança pela difusão das escalas Binet,
seguidas pela criação dos testes do exército americano, Alfa e
Beta. As contribuiçoes da psicometria foi e é essencial para
garantir a cientificidade dos instrumentos do psicólogo. Existe
uma diferença entre psicometrista e o psicólogo clínico. O
psicometrista tende a valorizar os aspectos técnicos da testagem,
enquanto, no psicodiagnóstico, há a utilização de testes e de
outras estratégias, para avaliar um sujeito de forma sistemática,
científica, orientada para a resolução de problemas.
Atualmente existe uma maior utilização de instrumentos
mais objetivos, onde as entrevistas diagnósticas são mais
estruturadas, notadamente com o incremento no
desenvolvimento de avaliações computadorizadas de
personalidade, que vêm oferecendo novas estratégias neste
campo (Butcher, Keller & Bacon, 1985).
O psicólogo clínico geralmente trabalha em instituição que
presta serviços psiquiátricos ou de medicina geral, num contexto
legal ou educacional, bem como em clinicas psicológicas. No Brasil
o psicodiagnóstico se realiza mais comumente em clinicas ou em
consultórios psicológicos, com encaminhamento de médicos
psiquiatras ou de outra especialidade (pediatras, neurologistas,
etc.), da comunidade escolar, de juízes ou de advogados. Tem
casos que o paciente procura espontaneamente um exame, ou
por recomendação da família e amigos.
O Psicodiagnóstico é um processo científico realizado a
partir de hipóteses previamente levantadas, com base nas
hipóteses define-se os instrumentos necessários e quando
utiliza-los. As hipóteses podem ou não se confirmar. Pode-se
entender problemas através de bases teóricas, para identificar e
avaliar aspectos específicos e para classificar o caso e prever seu
curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos
quais são propostas soluções, se for o caso.
O psicodiagnóstico pode identificar e avaliar aspectos
específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso
possível, a partir do resultado pode-se então propor as soluções.
Podendo ser individual ou não.
É uma relação de trabalho entre o paciente ou seu
responsável e o seu psicólogo. O psicodiagnóstico é realizado
através da seleção e administração de uma bateria de testes. Os
resultados devem ser relacionados com as informações da
história clínica e pessoal ou com outras, tendo como norte as
hipóteses.
Os resultados são comunicados a quem de direito,
podendo oferecer subsídios para decisões ou recomendações. O
psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, vai depender
dos motivos do encaminhamento ou da consulta, pois através
deste é que são feitas as hipóteses que norteiam o processo.
Tem o objetivo de classificação simples, onde compara
amostra do examinado com outros da população geral ou de
grupos específicos, em dados quantitativos, que são classificados
como em uma avaliação de nível intelectual.
Objetivo de classificação nosológica: Onde as hipóteses
iniciais são testadas, tomando como referência critérios
diagnósticos. Prevenção: Que busca identificar problemas
precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e
fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações
novas, difíceis, estressantes, pode ser realizado por outros
profissionais de uma equipe de saúde pública.
Objetivo de prognóstico, que depende fundamentalmente
da classificação nosológica, não é privativo do psicólogo, avalia
condições que podem influenciar no curso do transtorno e em
seu tratamento... Entre outros objetivos, tais como; Descrição,
diagnostico diferencial, avaliação compreensiva, entendimento
dinâmico, prognostico, pericia forense...
O diagnóstico psicológico pode ser realizado pelo psicólogo,
pelo psiquiatra e, eventualmente, pelo neurologista ou
psicanalista, desde que seja utilizado o modelo médico apenas
no exame de funções, identificação de patologias, sem uso de
testes e técnicas privativas do psicólogo clínico.
Por equipe multiprofissional (psicólogo, psiquiatra,
neurologista, orientador educacio nal, assistente social ou
outro), desde que cada profissional utilize o seu modelo próprio.

Cabe ao psicólogo em geral, atentar e determinar os


motivos do encaminhamento, queixas e outros problemas
iniciais; fazer o levantamento dos dados de natureza psicológica,
social, médica, profissional e/ou escolar, etc... sobre o sujeito e
pessoas significativas se necessário.
Fazer a coleta dos dados relevantes da história clínica e
história pessoal. Realizar o exame do estado mental do paciente
(exame subjetivo), e caso necessário complementar com outras
fontes (exame objetivo).
Deve levantar hipóteses iniciais e definir os objetivos do
exame. Estabelecer um plano de avaliação, estabelecer um
contrato de trabalho com o sujeito ou responsável; administrar
testes e outros instrumentos psicológicos; levantar dados
quantitativos e qualitativos; selecionar, organizar e integrar
todos os dados significativos para os objetivos do exame,
conforme o nível de inferência previsto, com os dados da história
e características das circunstâncias atuais de vida do
examinando.
Finalizar com a comunicação dos resultados (entrevista
devolutiva, relatório, laudo, parecer e outros informes),
propondo soluções, se for o caso, em benefício do examinando e
fazer o encerramento do processo.

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