Você está na página 1de 2

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
A avaliação psicológica é um processo de investigação acerca dos fenômenos psicológicos de um indivíduo, de um
grupo de pessoas ou de uma instituição, e é realizado exclusivamente por Psicólogos.

A Avaliação Psicológica é composta por métodos, instrumentos e técnicas específicas, que levam sempre em
consideração a demanda, o contexto e a finalidade do serviço.

O objetivo da Avaliação Psicológica é fornecer respostas em diferentes áreas: clínica, saúde, educação, trabalho e
avaliação em contextos compulsórios. Por meio dela, é possível obter dados e informações que auxiliam na
compreensão do indivíduo no que diz respeito a aspectos emocionais, cognitivos, comportamentais e sociais. Essas
informações auxiliam e orientam no diagnóstico, planejamento de intervenções, tomada de decisões e elaboração
de laudos psicológicos.

Existem 3 técnicas utilizadas na Avaliação Psicológica:


I – Testes Psicológicos;
II – Entrevistas ou Anamnese;
III – Observação Comportamental e registro de protocolos.

Etapas da Avaliação Psicológica:


1 – Levantar os objetivos: verificar qual é a finalidade da avaliação. Para que está sendo realizada.
2 – Coleta de informações: definir os meios mais adequados para coletar essas informações, que poderá ser por
meio de entrevista, dinâmica, observação ou testes. E por fim, aplicá-los. Não é recomendada a utilização de uma
só técnica ou um só instrumento para a avaliação.
3 – Formular as Hipóteses Iniciais: é a integração das informações coletadas. E se for necessário, utilizar outros
instrumentos/estratégias para refinar ou elaborar novas hipóteses.
4 – Resultado/ Respostas: é a resposta do objetivo que motivou o processo de avaliação e a comunicação dos
resultados obtidos por meio de um documento escrito, podendo ser laudo ou atestado.

PSICODIAGNÓSTICO:
O Psicodiagnóstico é uma modalidade de avaliação psicológica realizada em contexto clínico, e não abrange todos
os modelos de avaliação psicológica. O Psicodiagnóstico se distingue de outros tipos de avaliação psicológica por
seu foco na existência ou não de psicopatologia, isto é, de um diagnóstico psicológico.

Objetivo: vai depender da demanda alegada pelo solicitante ou do motivo do encaminhamento médico. O objetivo
irá nortear as hipóteses inicialmente formuladas, e delimitar o processo de avaliação.

Diagnóstico Diferencial: é investigado o quadro sintomático do indivíduo, resultados de testes os exames


anteriores, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

Avaliação: é a integração dos dados obtidos, com base teórica, que permite chegar a explicações de aspectos
comportamentais do indivíduo, para indicação terapêutica, estimativa de progressos ou resultados de tratamento.
Passo a passo do psicodiagnóstico:
I – Determinar a Queixa: é entender o motivo pelo qual a pessoa solicita a avaliação psicológica.
II – Elaborar Hipóteses: o psicólogo deverá verificar informações sobre histórico do sujeito e sua interação em
diversos contextos, para entender o que está acontecendo, e a partir disso, levantar algumas hipóteses.
III – Plano de Avaliação: planejar, e selecionar os métodos mais adequados para colher informações (entrevista
de anamnese, registro de observações comportamental, testes psicológicos, entre outros)
IV – Coleta de dados: utilizar os instrumentos escolhidos para coletar as informações,
V – Integrar dados: organizar as informações coletadas, para encontrar respostas à queixa inicial, e assim,
confirmar ou refutar hipóteses iniciais.
VI - Resultado: são as respostas à queixa inicial.
VII – Devolutiva: é comunicação dos resultados e orientação ao paciente e a família. Esse comunicado deverá ser
feito de forma oral e por escrito.

Sinais X Sintomas: sinais são os comportamentos observados por outra pessoa (pais, escola, médico), enquanto os
sintomas estão relacionados ao que a pessoa está sentindo e as suas queixas.

Transtornos Mentais: está relacionado a determinados padrões de comportamentos do indivíduo, que estão
associados a incapacitação e a um risco significativamente aumentado de sofrimento, ou seja, é a manifestação de
uma disfunção comportamental, psicológica ou biológica no indivíduo. Quando se fala em Transtornos Mentais,
não podemos reduzi-los apenas a sinais e sintomas, pois exige uma completa avaliação e uma compreensão do
amplo contexto e queixas do paciente.

Você também pode gostar