Você está na página 1de 15

ALBERTINA SINAVA GULUBE

AMÉLIA BUNDO CHICANGATELO


MÔNICA JOSÉ SEQUENE
PAULINA JOSÉ CAMPIRA COUTINHO

CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DESVIANTE CONFORME DSM-5

UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE


Beira
2023
ALBERTINA SINAVA GULUBE
AMÉLIA BUNDO CHICANGATELO
MÔNICA JOSÉ SEQUENE
PAULINA JOSÉ CAMPIRA COUTINHO

CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DESVIANTE CONFORME DSM5

Trabalho de pesquisa científico apresentado à


Universidade Alberto Chipande para avaliação no
módulo de Diagnóstico Clínico e Intervenções
dos Comportamentos Desviantes.

Docente: Dtr. Marfon Priscilla Juovala

UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE


Beira
2023
Índice
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4

1.1 Objectivos do trabalho ...................................................................................................... 5

1.1.1 Geral .......................................................................................................................... 5

1.1.2 Específicos ..................................................................................................................... 5

1.2 Metodologia usada para a realização da pesquisa ............................................................ 5

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................ 6

2.1 Conceito de comportamento desviante ............................................................................. 6

2.2 Momento que surge comportamento desviante ................................................................ 6

2.3 Classificação do comportamento desviante conforme DSM-5 ........................................ 7

3 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 14

Referências bibliográficas .................................................................................................... 15


1 INTRODUÇÃO

Em contexto social em que vivemos, todo o comportamento dos indivíduos tem determinada
correspondência no àquilo que se espera das posições que ocupam socialmente. Afirmamos isso
porque de certa forma há uma expectativa social em relação ao comportamento de cada
indivíduo, se esperando que corresponda à posição social que ele ocupa.

O comportamento desviante ocorre se se der um afastamento em relação a uma norma


socialmente instituída. Assim, o presente trabalho tem com tema “classificação do
comportamento desviante conforme DSM-5”, e tem por objectivo analisar a classificação do
comportamento desviante conforme DSM-5.

O DSM-5 corresponde a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais,


conhecido como DSM, devido ao título original em inglês Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders. Observamos que o tema em epígrafe é relevante, porque diversos
profissionais da saúde, em particular os psicólogos, buscam conhecer a classificação do
comportamento desviante com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais conhecido como DSM-5.

Para a realização da análise e construção da explicação em torno dos subsídios teóricos


relacionados a pesquisa, fizemos uma pesquisa bibliográfica como metodologia, onde
recorremos aos manuais, livros, artigos científicos e páginas na Internet que versam sobre
classificação do comportamento desviante conforme DSM-5.
O trabalho está organizado em uma estrutura que comporta três partes, nomeadamente: a
primeira da introdução que contém para além da própria introdução, objectivos que nortearam
o estudo e metodologia que usamos para o sustento teórico. A segunda do desenvolvimento que
faz revisão bibliográfica e abordagem sobre os tópicos do tema, procurando responder os
objectivos do trabalho. A terceira da conclusão que apresenta as considerações finais
relacionadas a contribuição do estudo, terminando com as referências bibliográficas.

4
1.1 Objectivos do trabalho
1.1.1 Geral
 Analisar a classificação do comportamento desviante conforme DSM-5.
1.1.2 Específicos
 Conceituar comportamento desviante;
 Explicar o momento que surge comportamento desviante;
 Descrever a classificação do comportamento desviante conforme DSM-5.
1.2 Metodologia usada para a realização da pesquisa

Usamos a metodologia de pesquisa bibliográfica para o estudo, com manuais, livros, artigos
científicos e páginas na Internet, para analisar a classificação do comportamento desviante
conforme DSM-5.

5
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Conceito de comportamento desviante


Diante da temática do presente estudo, se faz necessário compreender o que é comportamento
desviante para melhor compreensão de como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, conhecido como DSM-5, classifica o comportamento desviante.
Segundo Marshalt (1998) desvio é um conceito ambíguo e volátil, já que quem é desviante ou
o que é desviante depende de uma sólida compreensão das normas e dos processos de rotulagem
em determinados contextos sociais.
Ainda conforme Mitchell (1998) “o termo desvio usa-se em referência a um comportamento
que infringe as regras, mediação de comportamentos desviantes em meio escolar 2013 23 ou
expectativas de outrem, e que provoca desaprovação ou castigo” (p.144).
Razão pela qual, Dias (2013) destingem:

 Numa primeira fase, o comportamento desviante era visto por autores como Cesare
Lombroso como uma patologia individual mais clínica.

 Numa segunda fase, dominada pelos trabalhos de Émile Durkheim, o desvio é visto
como um fenómeno social que se pode designar por socioestatística.

Já em pleno século XX, desvio passa a ser entendido como consequência de definição social,
onde o comportamento desviante é entendido como um padrão de conduta caracterizado por
um comportamento persistente e repetitivo no qual não se seguem as regras sociais nem se
respeitam os direitos dos outros1.

Neste sentido, podemos entender que quando falamos do comportamento desviante é mesma
coisa que referir uma qualidade ou atitude de realizar um acto que viola as normas legais ou
direitos humanos instituídos pela sociedade.

2.2 Momento que surge comportamento desviante


A sociedade busca de certa forma instituir as normas com vista os indivíduos adoptarem
comportamentos adequados a convivência social. Entretanto, o comportamento desviante surge
quando os indivíduos adoptam meios ilícitos para atingir objectivos lícitos, devido à dissociação
entre as aspirações socialmente prescritas e os meios disponíveis para realizar essas aspirações.

1
Https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/11091/8/7.%20cap.%205%20conclus%C3%B5es.pdf
6
Numa outra perspectiva, E. Goffman (citado por Porto Editora, 2023) refere que todos os
actores sociais são desviantes enquanto ninguém age em conformidade total a todas as normas
do comportamento socialmente aceitável.

Neste sentido, o comportamento desviante se constitui a ele próprio o seu sistema e contribuir,
afinal, para fazer funcionar o conjunto da sociedade. De facto, existe uma expectativa social
relativamente ao comportamento de cada indivíduo e espera-se que corresponda à posição
social que ele ocupa.

2.3 Classificação do comportamento desviante conforme DSM-5

Antes de iniciarmos com a nossa análise sobre a classificação do comportamento desviante


conforme DSM-5, faz necessária trazer uma contextualização em torno do DSM. O DSM
significa Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais devido ao título original em
inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, onde ao longo da história com
DSM-1, DSM-2, DSM-3, DSM-4 e o mais recente DSM-5.

 DSM-1: Este foi criado em 1952, pela Associação Americana de Psiquiatria (APA),
com 106 categorias, pautado em um enfoque predominantemente psicanalítico, com
intuito de suprir as necessidades emergentes das diversas patologias.
 DSM-2: Foi publicado em 1968, com 182 categorias, não apresentando alterações
significativas em relação à primeira versão.
 O DSM-3: Foi publicado em 1980, com 265 categorias, fundamentadas em critérios da
medicina baseada em evidências. Esse fato foi considerado uma revolução científica. O
DSM-3 foi o marco da mudança de paradigma da psiquiatria, que até o momento era
regida predominantemente pela psicanálise.

 DSM-4: Foi publicada em 1994, com 297 categorias; os diagnósticos psiquiátricos


foram organizados em cinco eixos distribuídos em 886 páginas.

De acordo com Organização Mundial de Saúde (1993) O DSM-4 elimina o termo orgânico e
diferencia os transtornos mentais induzidos por substâncias daqueles que se devem a uma
condição médica geral e dos que não apresentam uma etiologia específica (p.261).

7
Neste Manual, a principal mudança em relação às versões anteriores foi a inclusão de um
critério de significância clínica para praticamente metade das categorias que tinham sintomas e
causavam sofrimento clinicamente importante ou prejuízo no funcionamento social, ou
ocupacional, entre outras áreas (Dunker, 2014).
 DSM-5: Foi publicada em Maio de 2013, fundamentada no modelo categorial
organizado em três sessões, totalizando 947 páginas.

Portanto, dentre estes cinco manuais no presente estudo vamos usar a classificação do
comportamento desviante, o DSM-5. O DSM-5 apresenta uma classificação dos
comportamentos desviantes em:

a) Transtorno de oposição desafiante: É quando é identificado um padrão recorrente de


comportamentos negativos, como, por exemplo, desobediência, irritação e desafio.
Normalmente esses comportamentos são identificados em crianças e direccionados a uma
figura de autoridade, como, por exemplo, os pais e professores.

Segundo o DSM 5 (2014) “a característica essencial do transtorno de oposição desafiante é um


padrão frequente e persistente de humor raivoso/irritável, de comportamento
questionador/desafiante ou de índole vingativo”(p.764).

Os sintomas do transtorno de oposição desafiante podem se limitar a apenas um ambiente, mais


frequentemente em casa. Os indivíduos que apresentam sintomas suficientes para atingir o
limiar diagnóstico, mesmo que isso ocorra somente em casa, podem ter prejuízos significativos
em seu funcionamento social. Todavia, nos casos mais graves, os sintomas do transtorno estão
presentes em múltiplos ambientes.

Levando-se em conta que a difusão dos sintomas é um indicador da gravidade do transtorno, é


extremamente importante avaliar o comportamento do indivíduo em vários ambientes e
relacionamentos. Os sintomas do transtorno de oposição desafiante podem ocorrer em alguma
medida entre indivíduos sem esse transtorno.

Para o DSM 5 (2014) há várias considerações importantes para determinar se os


comportamentos são sintomáticos do transtorno de oposição desafiante:

 Em primeiro lugar, o limiar diagnóstico de quatro sintomas ou mais durante os seis


meses precedentes deve ser atingido.

8
 Em segundo lugar, a persistência e a frequência dos sintomas deverão exceder os níveis
considerados normais para a idade, o género e a cultura do indivíduo. Por exemplo, não
é incomum que crianças pré-escolares apresentem ataques de raiva semanalmente.

Neste sentido, as explosões de raiva de uma criança pré-escolar só são consideradas um


transtorno de oposição desafiante se aconteceram muitas vezes nos últimos seis meses, se
houveram mais de três outros sintomas e se as explosões de raiva causaram um grande prejuízo.

b) Transtorno explosivo intermitente: têm início rápido e, geralmente, pouco ou nenhum


período prodrómico. Em geral, as explosões duram menos de 30 minutos e costumam ocorrer
em resposta a uma provocação mínima por um amigo íntimo ou um colega. Com frequência,
indivíduos com transtorno explosivo intermitente apresentam episódios menos graves de
violência verbal e/ou física que não causa dano, destruição ou lesões (Critério Al) em meio a
episódios mais graves, destrutivos/violentos (Critério A2).

 O Critério Al define explosões de agressividade frequentes (i.e., duas vezes por semana,
em média, por um período de três meses) que se caracterizam por acessos de raiva,
injúrias, discussões verbais ou brigas, ou violência sem causar danos a objectos, ou
lesões em animais, ou em outros indivíduos.
 O Critério A2 define explosões de agressividade impulsivas frequentes (i.e., três no
período de um ano) que se caracterizam por causar danos materiais ou destruir um
objecto, seja qual for seu valor tangível, ou por violência/ataque ou outra lesão física
em um animal, ou outro indivíduo (DSM 5, 2014, p.693).

Neste âmbito, esta classificação do comportamento desviante está relacionada com aqueles
comportamentos de explosão de agressividade impulsiva, incapacidade de controlar
comportamentos agressivos impulsivos em resposta a provocações vivenciadas
subjectivamente que, em geral, não resultariam em explosões agressivas.

De maneira geral, as explosões de agressividade são impulsivas e/ou decorrentes de raiva, em


vez de serem premeditadas ou instrumentais e estão associadas a sofrimento significativo ou a
prejuízos na função psicossocial (DSM 5, 2014).

Dai que, Consoante o DSM 5 (2014) um diagnóstico de transtorno explosivo intermitente:

9
 Não deve ser feito em indivíduos com idade inferior a 6 anos ou nível equivalente de
desenvolvimento, ou naqueles cujas explosões de agressividade forem mais bem
explicadas por outro transtorno mental.
 Não deve ser feito em indivíduos com transtorno disruptivo da desregulação do humor
ou naqueles cujas explosões de agressividade impulsivas forem atribuíveis a outra
condição médica, ou a efeitos fisiológicos de uma substância.

c) Distúrbio de comportamento: consiste em um padrão recorrente de comportamento que


viola os direitos fundamentais de terceiros. Menores que se comportam com base nesta
classificação de comportamento desviante são egoístas e insensíveis aos sentimentos dos outros
e podem assediar outras crianças, danificar propriedade, mentir ou furtar sem culpa.

De acordo com o DMS 5 (2014) a característica essencial do transtorno da conduta é um padrão


comportamental repetitivo e persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas
ou normas, ou regras sociais relevantes e apropriadas para a idade (p.472).

Esses comportamentos se enquadram em quatro grupos principais:

 Conduta agressiva que causa ou ameaça causar danos físicos a outras pessoas,
ouanimais;
 Conduta não agressiva que causa perda ou danos a propriedade;
 Falsidade ou furto; e
 Violações graves de regras.
Neste sentido, pode-se dizer que o comportamento desviante do tipo transtorno de conduta
inicia quando o individuo demonstra comportamentos agressivos e reagem agressivamente a
outras pessoas.
Podem conforme o DSM 5 (2014):
 Fazer provocações, ameaça ou assumir comportamento intimidador (incluindo bullying
via mensagens nas redes sociais por meio da internet); com frequência iniciar brigas
físicas;
 Utilizar armas que podem causar danos físicos graves (p. ex., bastão, tijolo, garrafa
quebrada, faca, arma de fogo);
 Ser fisicamente cruéis com pessoas ou animais;

10
 Roubar com confronto à vítima (p. ex., assalto, roubo de bolsa, extorsão, roubo à mão
armada); ou.
 Forçar alguém a actividade sexual (DSM 5, 2014, p.512).

Duma forma geral, esta classificação comportamental está presente em vários ambientes, tais
como casa, escola ou comunidade. Como os indivíduos com transtorno da conduta têm uma
propensão a minimizar seus problemas comportamentais, o clínico frequentemente deverá se
basear em informantes adicionais.

d) Transtorno da personalidade antissocial: É popularmente conhecido como sociopatia. Os


pacientes que recebem esse diagnóstico são indivíduos que podem ignorar regras básicas de
convívio e comportamento social, chegando a cometer actos ilegais sem apresentar sinais de
culpa ou remorso. Para a psiquiatria comportamentos antissociais, são definidos como
Transtorno de Personalidade antissocial (TPAS), comumente associado a transtorno de conduta
ou transtorno desafiador opositivo.

Autores como Bordin e Offord (2000) acrescentam que os atos antissociais relacionados aos
transtornos psiquiátricos são mais abrangentes e se referem a comportamentos condenados pela
sociedade, com ou sem transgressão das leis do Estado. O comportamento antissocial se
enquadra a Classificação Internacional de Doenças, CID-11 (2019), sendo descrita como,
comportamento no qual os direitos básicos de terceiros ou as principais normas, regras ou leis
da sociedade apropriadas à idade são violadas.

Segundo o DSM 5 (2014), o comportamento antissocial é compreendido como um transtorno


de personalidade, e se caracteriza como um padrão de desrespeito e violação dos direitos dos
outros. Dalgalarrondo (2008), afirma que indivíduos que possuem o transtorno de personalidade
antissocial embora sejam reconhecidos por todos, possuem incapacidade de interação afetiva
verdadeira e amorosa.

e) Piromania: Este comportamento faz a pessoa ter uma fascinação pelo fogo e um desejo
quase incontrolável de provocar incêndios. A pessoa usa o fogo para aliviar o stresse e a
ansiedade, além de ter prazer. Quando o fogo é apagado, ela pode sentir tristeza e angústia.

Segundo o DSM 5 (2014) “a característica essencial da piromania é a presença de vários


episódios de provocação deliberada e propositado de incêndios” (p.516).

11
 Indivíduos com esse comportamento experimentam tensão ou excitação afectiva antes
de provocar um incêndio. Há grande fascinação, interesse, curiosidade ou atracão pelo
fogo e seus contextos situacionais.

 Indivíduos com esse transtorno são frequentemente “expectadores” regulares de


incêndios em suas vizinhanças, podem disparar falsos alarmes e obter prazer do
convívio com instituições, equipamentos e pessoais associados a incêndio (DSM 5,
2014).

Eles podem até passar tempo no corpo de bombeiros local, provocar incêndios para se afiliar
ao corpo de bombeiros ou mesmo se tornarem bombeiros. Sentem prazer, gratificação ou alívio
ao provocar um incêndio, ao testemunhar seus efeitos ou participar de suas consequências.

f) Cleptomania: Esta classificação comportamental corresponde a um tipo de comportamento


desviante que faz com que o indivíduo apresente um desejo incontrolável e dominador de
cometer furtos. O furto realizado pode ser de objectos de alto valor monetário, mas também
pode envolver objectos pequenos e sem nenhum valor comercial ou mesmo utilidade real para
o paciente. A característica essencial do comportamento desviante do tipo cleptomania é a falha
recorrente em resistir aos impulsos de furtar itens, mesmo que eles não sejam necessários para
uso pessoal ou em razão de seu valor monetário (DSM 5, 2014, p.518).
O indivíduo experimenta uma sensação subjectiva crescente de tensão antes do furto e sente
prazer, gratificação ou alívio quando o comete. O acto de roubar não é cometido para expressar
raiva ou vingança, não é executado em resposta a um delírio ou a uma alucinação e não é mais
bem explicado por transtorno da conduta, por um episódio maníaco ou por transtorno da
personalidade antissocial.
g)Outro transtorno disruptivo: são distúrbios psiquiátricos que apresentam como
característica principal um modelo repetitivo e persistente de conduta antissocial, agressiva ou
desafiadora.
h) Do controle de impulsos: São uma variedade de comportamentos relacionados ao desejo
excessivo e acções impulsivas.

i) Comportamento disruptivo: é um padrão persistente de uma conduta negativa, desafiadora


ou até mesmo hostil em algumas situações. Essas mudanças comportamentais são sempre
dirigidas às figuras de autoridade daquele momento, podendo ser pais, pessoas cuidadoras,
professoras ou pessoas mais velhas (DSM 5, 2014,p.494).
12
Duma forma geral, essa classificação do comportamento desviante mostra que conforme DSM-
5, revela o quão os comportamentos desviante são classificados, sendo alguns leve, outros
graves, mas em todos os casos são comportamentos que infringem a norma de convivência
social.

13
3 CONCLUSÃO

Em jeito de conclusão se pode concluir que o desvio é consequência de definição social, onde
o comportamento desviante é entendido como um padrão de conduta caracterizado por um
comportamento persistente e repetitivo no qual não se seguem as regras sociais nem se
respeitam os direitos dos outros.
A sociedade busca de certa forma instituir as normas com vista os indivíduos adoptarem
comportamentos adequados a convivência social. Entretanto, o comportamento desviante surge
quando os indivíduos adoptam meios ilícitos para atingir objetivos lícitos, devido à dissociação
entre as aspirações socialmente prescritas e os meios disponíveis para realizar essas aspirações.

O DSM-5 apresenta uma classificação dos comportamentos desviantes em: transtorno de


oposição desafiante; transtorno explosivo intermitente; transtorno da conduta; transtorno da
personalidade antissocial; piromania; cleptomania; outro transtorno disruptivo; do controle de
impulsos e comportamento disruptivo.
Portanto, essa classificação do comportamento desviante mostra que conforme DSM-5, revela
os quão os comportamentos desviantes são classificados, sendo alguns leve, outros graves, mas
em todos os casos são comportamentos que infringem a norma de convivência social.

14
Referências bibliográficas

Bordin, I; Offord, D. R. (2000). Transtorno da conduta e comportamento anti-social. Rev. Bras.


Psiquiatria, São Paulo. vol.22 p.12-15.
Dias, D. A. J. (2013). Mediação de Comportamentos Desviantes em Meio Escolar: um Estudo
de Caso (Tese). Lisboa: o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
DSM 5 (2014).Manual diagnóstico e Estatístico de Transtorno s mentais (DSM-5). Porto
Alegre: Artmed editora.
DunkeR, C. I. L (2014). Questões entre a psicanálise e o DSM. J. Psicanal., São Paulo, v. 47,
n. 87, dez, p. 79 – 107.
Marshalt, G. (1998). Dictionary of Sociology. New york: Oxford University Press.
Organização Mundial de Saúde (1993). Classificação de transtorno mentais e de
comportamento da CID-10: Descrições clinicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre:
Artmed.

Porto Editora (2023, 08,06). Comportamento esperado e comportamento desviante. Extraído


de https://www.infopedia.pt/$comportamento-esperado-e-comportamento?

15

Você também pode gostar