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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Escola de Ciências & Tecnologia

Cálculo 2
60h
2017.2

Darlan Araújo Moreira


2

Sumário


Notação Sigma

Área Sob a Curva

Soma de Riemann

Integral Definida

< >
3

Introdução

Vamos aprender o conceito de integral definida.


Conceito fundamental para o cálculo. Antes de
falar de integral definida é necessário que
entendamos alguns conceitos importantes. Isto
será feito nos próximos quadros.

< >
4

Notação Sigma

< >
5

Notação Sigma

O valor final do k.
Expressão para o
Símbolo de somatório. k-éssimo termo.

Variável do somatório e
seu valor inicial.

< >
6

Exemplos
(a)

(b)

(c)

< >
7

Propriedades

< >
8

Exemplos
5
(a) ∑k =2 (2 k 2
+5 k )

5
(b) ∑k =2 (2 k −k )
2

< >
9

Exemplos
5 5 5
(a) ∑ (2 k +5 k)=
2
∑ (2 k )+ ∑ 2
(5 k )
k =2 k=2 k=2

5 5
=2 ∑k=2 k +5 ∑k =2 k=2(54)+5(14)=178
2

5 5 5
(b) ∑k =2 (2 k −k )=∑k=2 (2 k )−∑k =2 (k)
2 2

5 5
=2 ∑k=2 k −∑k=2 k=2(54)−14=94
2

< >
10

Exercícios
Escreva expressões para o k-éssimo termo e j-éssimo
termo da soma abaixo:

4 3
1 1 1 1
+ + + =∑ a k =∑ a j
2 4 6 8 k=1 j= 0

Expresse a soma abaixo utilizando a notação sigma:

10+10 2 +10 3 +10 4 +10 5

< >
11

Área Sob a Curva

< >
Área Sob a Curva
Seja uma função f positiva definida no intervalo [a,b]. A área
sob a curva é a área da região entre a a curva que representa
a função e o eixo das abscissas quando a função é
representada em um gráfico.

Como
A podemos
determinar
Área sob a o valor desta
curva. área?

< >
Podemos aproximar a área por um retângulo que a inclua.

Como não
foram
especificadas
unidades,
utilizamos o
cm.

< >
Podemos melhor a aproximação utilizando 2 retângulo:

< >
Utilizando 2 retângulos com alturas diferentes

< >
Utilizando 5 ( n= 5) retângulos com alturas diferentes
(Eventualmente alguns retângulos terão altura igual a zero nesse contexto.)

< >
Utilizando 50 e 100 retângulos

n=50 n= 100

< >
Definição de Área sob a curva:

n
A=lim ∑ f ( x i ) Δ x
n→∞ i=1

< >
Exercícios
1. Faça uma estimativa da área sob a
curva
2
f ( x)=x , x∈[0,1].

Divida o domínio em 5 intervalos e


utilize o ponto mais à esquerda em cada
intervalo para determinar a altura das
caixas.
< >
5

Solução f ( x)= x 2 S=∑ f (x i ) Δ x


i=1

S=f (0.0)Δ x +f (0.2)Δ x+ f (0.4)Δ x +f (0.6) Δ x+ f (0.8) Δ x

S=0 Δ x +0.04 Δ x+0.16 Δ x+0.36 Δ x+0.64 Δ x

1
Δ x= =0.2
5

S=0.24
A≈0.24

Δx

< >
Exercícios
2. Faça uma estimativa da área sob a
curva
2
f ( x)=x , x∈[0,1].

Divida o domínio em 5 intervalos e


utilize o ponto mais à direita em cada
intervalo para determinar a altura das
caixas.
< >
5

Solução f ( x)= x 2 S=∑ f (x i ) Δ x


i=1

S=f (0.2)Δ x+ f (0.4)Δ x +f (0.6) Δ x+ f (0.8) Δ x+ f (1.0)Δ x


S=0.04 Δ x+0.16 Δ x+0.36 Δ x +0.64 Δ x+1.00 Δ x

1
Δ x= =0.2
5
S=0.44
A≈0.44

< >
Exercícios
3. Calcule a área sob a curva

2
f ( x)=x , x∈[0,1].
n

através da definição: A=lim


n→∞
∑ f ( x i )Δ x
i=1
n
n(n+1)(2n+1)
Utilize a relação: ∑i = 2

i=1 6

< >
24

Somas de Riemann

< >
25

SomaPartição
de Riemann
f(x) é definida no intervalo [a,b]f(c6) f(c7) f(c )
8
Soma de Riemann f(c5)

f(c4)
f(c3)
f(c1) f(c2)

c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 c8
x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7
x0 x8
P={x0 , x1 , x2 , x3 , x4 , x5 , x6 , x7, x8}

Δx1=x1-x0 Δx2=x2 –x1 ... Δx8=x8 – x7

< >
26

Soma de Riemann
Seja uma função f definida no intervalo [a,b]. Dada uma
partição P={x0, x1,...,xn} deste intervalo, a soma de Riemann
é dada por:

Norma de uma Partição


P={x0 , x1 , x2 , x3 , x4}

||P||= maior(Δxk)

x0 x1 x2 x3 x4 ||P||= Δx4

< >
27

Integral Definida

< >
28

Função Integrável
Uma função é dita integrável em um intervalo fechado finito
[a,b] se o limite abaixo existir:

Este limite é denominado integral definida e é representado


da seguinte forma:

< >
29

Integral Definida
Limite Superior de
Integração.

Sinal de Integral.

Limite Inferior de x é a variável de integração.


Integração.
A função é o integrando.

Variável Artificial

< >
Integral Definida 30

Propriedades da Integral Definida


TEOREMA 1:
Se uma função f é contínua em um intervalo [a,b], então f é
integrável em [a,b] e a área líquida A com sinal entre o
gráfico de f e o intervalo [a,b] é:

A = AI -AII + AIII
= AI -AII+ AIII

Fig 1. Exemplo de área sinalizada.


< >
Integral Definida 31

Propriedades da Integral Definida


f(x) −3
5
∫ f ( x)dx= 15
−6

-6 -3

-5

< >
Integral Definida 32

Propriedades da Integral Definida


5

-6 -3
∫ g( x)dx= −15
−3

-5
g(x)

< >
Integral Definida 33

Propriedades da Integral Definida


Área de A = 10
Área de B = 13
Área de C = 8
C q

A ∫ f ( x) dx= 10
p
p q r s r
B
s ∫ f ( x )dx= −13
∫ f ( x )dx= 5 q
s
p
s ∫ f ( x )dx= 8
∫ f ( x )dx= −5 r

< >
34

Propriedades da Integral Definida


DEFINIÇÃO 1:
a) Se a estiver no domínio de f, definimos:

a) Se f for integrável em [a,b], definimos Fig 2. Retângulo de altura


f(a) e lado 0.

< >
35

Propriedades da Integral Definida

< >
36

Propriedades da Integral Definida


Propriedades da Integral:

< >
37

Propriedades da Integral Definida


TEOREMA 3:
Se f for integrável em um intervalo fechado contendo os
três pontos a, b e c, então:

< >
38

Propriedades da Integral Definida


3 4 5 6 6
∫2 f ( x ) dx +∫3 f ( x) dx +∫4 f ( x) dx +∫5 f ( x) dx =∫2 f ( x ) dx

30 4 −9 6 6
∫2 f ( x ) dx+∫30 f ( x) dx +∫4 f ( x) dx +∫−9 f ( x )dx =∫2 f ( x ) dx

< >
39

Exercícios
4

1. Obtenha ∫( 3 f ( x )−g ( x ) ) dx
1

4 4

se ∫ f ( x ) dx=2 e ∫ g ( x ) dx= 10
1 1

< >
40

Exercícios
4
2. Obtenha ∫ f (x )dx
3

4 3

se ∫ f ( x ) dx=2
1
e ∫ f ( x ) dx=−6
1

< >
41

Exercícios

< >
42

Propriedades da Integral Definida


3 4 5 6 6
∫2 f ( x ) dx +∫3 f ( x) dx +∫4 f ( x) dx +∫5 f ( x) dx =∫2 f ( x ) dx

30 4 −9 6 6
∫2 f ( x ) dx+∫30 f ( x) dx +∫4 f ( x) dx +∫−9 f ( x )dx =∫2 f ( x ) dx

< >
43

Exercícios
1. Utilize os teoremas apresentados e fórmulas apropriadas
da Geometria para calcular as integrais abaixo

3
a) ∫ ( 4 −5 x ) dx
−1

0
b) ∫ √
( 2+ 9−x 2
) dx
−3

< >
44

Exercícios

< >
45

Exercícios

< >
Exercícios

< >
47

Propriedades da Integral Definida


Propriedades Comparativas da Integral:

< >
Exercícios

< >
Exercícios

< >
Teorema Fundamental do Cálculo

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
Cálculo diferencial Cálculo integral

Sua primeira parte lida com funções definidas


assim:
x

g ( x)=∫ f (t )dt
a

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
Se f é uma função positiva, g(x) pode ser entendida
como a área até o x.

g( x)=∫ f (t )dt
a

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
Exemplo 1
f é a função cujo gráfico é mostrado na
figura ao lado juntamente com a definição de g(x).
Encontre os valores de
g(0), g(1), g(2), g(3),
g(4) e g(5).

g( x)=∫ f (t)dt
0

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
Solução

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
Solução

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
E se derivarmos g(x), o que encontraremos?
x
d d
g ( x)= ∫ f (t )dt
dx dx a

< >
Teorema Fundamental do Cálculo
E se derivarmos g(x), o que encontraremos?
g (x +h)−g (x)≈h f (x)

g( x+h)−g( x)
≈ f (x)
h
Intuitivamente esperamos que

g (x +h)−g (x)
lim =f (x)
h→0 h
d
g( x)=f (x )
dx
Veremos no futuro uma prova mais rigorosa.
< >
58

Teorema Fundamental do Cálculo


Parte 1
Se f for contínua em [a,b], então

é contínua em [a,b] e derivável em (a,b) e sua derivada é f(x).

< >
59

Teorema Fundamental do Cálculo


Exemplo 1
Utilize o TFC1 (Parte 1 do TFC) para calcular as
seguintes expressões:
x
a) d ∫ cos ( t ) dt = cos ( x )
dx −3

x
d 1 1
b) dx ∫ 2
dt = 2
−3 1+t 1 +x

< >
60

Teorema Fundamental do Cálculo


Exemplo 1
Utilize o TFC1 (Parte 1 do TFC) para calcular as
seguintes expressões:
4
c) d ∫ cos ( t ) dt = -cos ( x )
dx x

−3
d 1 1
d) dx ∫ 2
dt = − 2
x 1+t 1 +x

< >
61

Teorema Fundamental do Cálculo


Exemplo 1
Utilize o TFC1 (Parte 1 do TFC) para calcular as
seguintes expressões:
x2
e) d ∫ cos ( t ) dt 2
= cos ( x ) 2 x
dx −3

10
d 1 3 x 2
+1
f) ∫
dx x +x 1 +t 2
dt = −
3 1+( x 3 + x )2

< >
62

Exercícios
1. Calcule:

5
d
a) ∫
dx x
3 t sin ( t ) dt

b)

< >
63

Exercícios
dy
2. Calcule para as funções abaixo:
dx

a) b)

c) d)

< >
64

Teorema Fundamental do Cálculo


Parte 2
Se f for contínua em [a,b], e F for uma antiderivada de f
em [a,b], então

< >
65

Exemplos
5
5 2 2 2
x 5 (−2) 21
a) ∫ x dx =
2
= −
2 2
=
2
−2 -2

3 3
3 3 3
x 3 (−2) 35
b) x 2
∫ dx = = −
3 3
=
3
−2 3 -2

< >
66

Exemplos
π
c) ∫ cos x dx =sin (π)−sin (0)=0
0

d)

< >
67

Exercícios
√π
Técnica da
a) ∫ 2 x cos( x )dx2
Substituição
0
du
u=x ∴ 2
=2 x ∴ 2 x dx=du
dx
Quando x=0, u=0 , pois u=x 2
Quando x= √ π , u=π , pois u= x 2
√π π
π
2
∫ 2 x cos( x )dx=∫ cos(u)du = sin (u)| =sin (π)−sin (0)=0
0
0 0

< >
68

Exercícios
4
b) ∫0 2 x √ x +3 dx
2

< >
69

Exercícios
x
c)
4 e +1
∫0 ( e x + x )dx

< >
70

Exercícios
1- Encontre a derivada da função g(x).

< >
71

Exercícios
2- Encontre uma função f e um número a tais
que

< >
Aplicações de Integrais

< >
Se quisermos encontrar a área entre a curva
de f(x) e o eixo x, como devemos proceder?
π

∫ cos x dx =sin (π)−sin (0)=0


0

π Cálculo da área entre as curvas


2 π
A área não pode
∫ cos x dx − ∫ cos x dx=
π
ser zero: estou
0 olhando pra ela!
2
π
2 π
sin(x )|
0 − sin (x)| =
π
2
A área (região azul
mais verde) é 2.
{sin ( π )−sin (0)}−{sin (π)−sin ( π )}=2
2 2
< >
74

Áreas entre as Curvas

Integral de (Função que delimita região


superiormente - Função que delimita região
inferiormente)

< >
75

b
g(x) delimita superiormente a região.
h(x) delimita inferiormente a região.
A=∫ { g ( x)−h ( x) } dx
a

y y y
g(x) g(x)

A
h(x)
a b x a b x a b x
g(x)
A
h(x) h(x)

y y y

g(x)

A h(x)
a b x a b x a
g(x) g(x) b
A
A h(x)
h(x)
< >
76

Áreas entre as Curvas


1. Calcule a área da região sombreada:

g ( x )=3sin ( x ) √ 1+cos ( x )

Faz sentido afirmar


que a área é igual
a

?
< >
77

Função que delimita


superiormente a
região azul:
f(x) = 0 ou y = 0

Função que delimita


inferiormente a região
azul:
g ( x )=3sin ( x ) √ 1+cos ( x )

< >
78

Áreas entre as Curvas


2. Calcule a área da região sombreada:
Solução:
Função de cima, f(x) =0, menos função de baixo, g(x).
0
A=∫ ( f ( x ) −g ( x ) ) dx
−π
0

−π
0

−π

< >
Exercícios 79

Áreas entre as Curvas


2. Calcule a área da região sombreada:

< >
Exercícios 80

Áreas entre as Curvas


3. Calcule a área da região sombreada:

< >
Exercícios 81

Áreas entre as Curvas


4. Calcule a área da região sombreada:

< >
Exercícios 82

Áreas entre as Curvas


5. Calcule a área da região sombreada:

< >
Exercícios 83

Áreas entre as Curvas


5. Solução

1 2
∫0 x 2
dx + ∫1 (2−x) dx
< >
Exercícios 84

Áreas entre as Curvas


5. Solução

OU

1
5
∫ ( (2− y )− √ y ) dy= 6
0

< >
Exercícios 85

Áreas entre as Curvas


6. Calcule a área sombreada abaixo:

< >
Exercícios 86

Áreas entre as Curvas


7. Calcule a área entre as curvas :

a) e

b) e

< >
Volume por Fatiamento
Quando estamos calculando a área sob uma
curva e f(x) é positiva, empregamos a
expressão:
b
A=∫a f (x)dx

< >
Volume por Fatiamento
Quando estamos calculando a área sob uma
curva e f(x) é positiva, empregamos a
expressão: y
b
A=∫a f (x)dx

a b x

< >
Volume por Fatiamento

y
b A altura do
A=∫a f (x)dx retângulo é f(x) A área do
retângulo é dA

a b x

A largura do retângulo
é dx

< >
Volume por Fatiamento
Se quisermos calcular o volume de uma
região n
V =lim ∑i=1 Δ V i
n→∞

n
V =lim ∑i=1 A i Δ xi
n→∞

b
V =∫a A (x)dx
< >
Volume por Fatiamento
Se quisermos calcular o volume de uma
região
b
V =∫a A (x)dx
A(x)dx é chamado de elemento
infinitesimal de volume.

< >
Volume por Fatiamento Projeções da fatia
y

x
dx
y

z
< >
Volume por Fatiamento
Definição O volume de um sólido compreendido entre
os planos x=a e x=b e cuja área da seção transversal
por x é uma função integrável A(x) é a integral de a a b
de A:
b
V =∫a A (x)dx

< >
Volume por Fatiamento
1. Encontre o volume de uma pirâmide de base
quadrada com lado 3 e cuja altura seja 3.

< >
Volume por Fatiamento
1. Encontre o volume de uma pirâmide de base
quadrada com lado 3 e cuja altura seja 3.
Solução:
1.5 (fatia)

x 3

-1.5
Para sabermos a área desta
fatia, precisamos saber
quanto mede a, pois a área
é a².
< >
Volume por Fatiamento
2. Calcule o volume da esfera de raio a através
de fatiamento.

< >
Volume por Fatiamento
2. Calcule o volume da esfera de raio a através
de fatiamento.

< >
Volume de Sólido de Revolução
Um sólido gerado pela rotação de um região plana em
torno de um eixo plano é chamado sólido de revolução.
Sólido de Revolução

Região plana a ser rotacionada


em torno do eixo x.

< >
Volume de Sólido de Revolução
Para calcularmos o volume de um sólido de
revolução, utilizaremos o fato de que cada fatia
2
do sólido é um disco com área π f ( x) .
O volume do sólido é, então:
b
V =∫a A (x)dx

b
V =∫a π f (x) dx
2

< >
Volume de Sólido de Revolução
1. Encontre o volume do sólido criado pela
revolução em torno do eixo x da região entre a
função y= √ x , 0≤x≤4 e o eixo y=0

Imaginem a região.
Tentem esboçar a região.
Imaginem o sólido.
< >
Volume de Sólido de Revolução
1. Encontre o volume do sólido criado pela
revolução em torno do eixo x da região entre a
função y= √ x , 0≤x≤4 e o eixo y=0

Região que será


submetida a uma
revolução em torno
do eixo x.

Sólido.

< >
Volume de Sólido de Revolução
2. Calcule o volume da esfera de raio a considerando-se
a esfera um sólido de revolução. É possível?

< >
Volume de Sólido de Revolução
3. Calcule o volume do sólido que surge da rotação em
torno do eixo x da região delimitada pelas curvas
2.
y=x e y=x

< >
Volume de Sólido de Revolução
3. Calcule o volume do sólido que surge da rotação em
torno do eixo x da região delimitada pelas curvas
2.
Solução: y=x e y=x

< >
Volume de Sólido de Revolução
3. Calcule o volume do sólido que surge da rotação em
torno do eixo x da região delimitada pelas curvas
2.
Solução: y=x e y=x

< >
Comprimento de uma curva
Como calcula-se o comprimento de uma curva?
y
f (x)

x
a b

< >
Comprimento de uma curva
Como calcula-se o comprimento de uma curva?
y

P1 P2 Pi−1
Pi

P0 Pn−1
Pn
... ...

x
x0 =a x1 x2 ... xi−1 xi ... x n−1 x n=b

< >
Comprimento de uma curva
O teorema do valor médio aplicado a cada bloco da
partição afirma que existe um ci , tal que :
x i−1 < ci < x i
Assim
f (x i ) − f (x i−1 ) = f ' (c i ) Δ x i
n
L=∑ √ ( x i−xi−1) +(f ( xi )−f (x i−1 ))
2 2

i=1

n n
L=∑ √ (Δ x i ) +(f ' (c i ) Δ x i ) =∑ √ 1+(f ' (ci )) Δ x i
2 2 2

i=1 i=1

< >
Comprimento de uma curva
n
L=∑ √ 1+(f ' (c i ))2 Δ xi
i=1

n
b
lim n→+∞ ∑ √ 1+(f ' (c i )) Δ x i=∫a √ 1+(f ' ( x)) dx
2 2

i=1

b

L=∫a 1+ ( f ' ( x) ) dx
2

< >
Comprimento de uma curva
Se f for continuamente derivável (f’ é contínua)
no intervalo fechado [a,b], então o comprimento
da curva (gráfico) y = f(x), de x=a a x=b será


2
dy
( )
b
L=∫a 1+ dx
dx

Notação de Leibniz

< >
Comprimento de uma curva
1. Calcule o comprimento da curva abaixo no intervalo
especificado: 3/ 2
y=x , 1≤x≤4

< >
Comprimento de uma curva
2. Calcule o comprimento da curva abaixo no intervalo
especificado:
21
y=x − ln x 1≤x≤3
8

< >
Comprimento de uma curva
3. Calcule o comprimento da curva abaixo no intervalo
especificado:
y=ln (cos x) 0≤x≤ π
3

< >
Área de Superfície de Revolução
Se uma função f(x) ≥ 0 é continuamente derivável
(f’(x) é contínua) em [a,b], a área da superfície
gerada pela rotação da curva y=f(x) em torno do
eixo x é
b
L=∫a 2 π f (x) √ 1+f ' ( x) dx
2


2
dy
( )
b
L=∫a 2 π y 1+ dx
dx
< >
Área de Superfície de Revolução

Corte

Área lateral de um
cilindro circular
reto de raio r e
altura h.

< >
Área de Superfície de Revolução
Planificação do
Cone

< >
Área de Superfície de Revolução

É preciso escrever esta expressão


em função apenas das medidas do
tronco.
Área lateral de um tronco de cone.
A=π r 2 (l 1 +l)−π r 1 l1

Área do cone Área do


maior. cone
menor

< >
Área de Superfície de Revolução
Por semelhança de triângulos:

l1 l1 +l
=
r1 r2
Que nos fornece:

(r 2−r 1)l = r 1 l

Área lateral de um tronco de cone.


A=π (r 2 +r 1 )l

< >
Área de Superfície de Revolução

A fatias são aproximadas


por troncos de cones.
< >
Área de Superfície de Revolução
Δl
f (x i−1 )

y f (x i )

P0

x0 =a xi−1 xi x n=b

x
A área lateral desta fatia é

Δ A=π(f ( x i−1)+ f (x i )) Δ l
< >
Área de Superfície de Revolução
n
A=lim ∑ Δ A i
n→∞ i=1
n
A=lim ∑ π(f ( x i−1 )+f ( x i ))Δ l
n→∞ i=1
n
A=lim ∑ π(f ( x i−1 )+f ( x i )) √ 1+[ f ' ( x i )] Δ x
∗ 2

n→∞ i=1

b
√ 2
L=∫a 2 π f (x) 1+ ( f ' (x) ) dx

< >
Área de Superfície de Revolução
1.Determine a área da superfície gerada pela rotação,
em torno do eixo x, da curva y=2 √ x , 1⩽x⩽2.

< >
Área de Superfície de Revolução
2. O Segmento de reta x=1− y , 0 y1 é
girado em torno do eixo y, gerando o cone da
figura abaixo. Determine sua área lateral.

< >
Área de Superfície de Revolução
3. Calcule a área da superfície obtida pela revolução
da curva f ( x)= √ 4−x 2 , −1≤x≤1 em torno do eixo
x.

< >
Área de Superfície de Revolução
3. Calcule a área da superfície obtida pela revolução
da curva f ( x)= √ 4−x 2 , −1≤x≤1 em torno do eixo
x.
Solução:

< >
Integrais Impróprias
Intervalos Infinitos
+∞ 0 +∞
1 1
∫ 2
dx ∫ e x
dx ∫
−∞ 1+ x
2
dx
1 x −∞

< >
Integrais Impróprias
Vamos calcular as áreas sob as curvas descritas.

< >
Integrais Impróprias
Vamos calcular as áreas sob as curvas descritas.

t t

[ ]|
+∞


1
1
x 2
dx= lim ∫ 1
t →+∞ 1 x
2
dx= lim
t →+∞
−1
= [ ][ ]
lim
−1
x 1 t →+∞ t

−1
1
=1

Afirmamos que a integral


converge.

< >
Integrais Impróprias
Vamos calcular as áreas sob as curvas descritas.

+∞ t
1 1 t
∫ x
dx= lim ∫ dx= lim [ ln ( x) ]|1= lim [ ln (t ) ] −[ ln (1) ] =+∞
t →+∞ 1 x t→+∞ t →+∞
1

Afirmamos que a integral


diverge.

< >
Integrais Impróprias
Exercícios

1. Calcule a seguinte integral:


0
x

−∞
xe dx

< >
Integrais Impróprias
Descontinuidades Infinitas
(Assintotas Verticais)
3 2 π
1 1
∫ 2
dx ∫ x−1 dx ∫ tg x dx
−3 x 1 0

< >
Integrais Impróprias
Vamos calcular a integral abaixo:
5
1
∫ √ x−2 dx
2

< >
Integrais Impróprias
Descontinuidades Infinitas
(Assintotas Verticais)

5
1
∫ √ x−2 dx
2

Oxe! Num bastava


substituir o 2?
Não. Nem sempre o
cálculo do limite consiste
na simples substituição
do valor!

< >
Integrais Impróprias
Exercícios

1. Calcule a seguinte integral:


1

∫ ln ( x)dx
0

< >
Integrais Impróprias
Exercícios

2. Calcule a seguinte integral:


3
1
∫ x−1 dx
0

< >
Integrais Impróprias
Resolução

< >
Técnicas de Integração
1. Substituição Simples Já vimos!
2. Integração por Partes
3. Uso de relações trigonométricas
4. Frações Parciais Não estará na primeira avaliação.

5. Substituição trigonométrica.

< >
Técnicas de Integração
Integração por Partes

Vamos calcular a integral abaixo:


5
∫0 x cos ( x)dx

< >
Técnicas de Integração
Integração por Partes
5
∫0 x cos ( x)dx
5 5 5
∫0 x cos ( x)dx= x sin ( x)| −∫0 sin ( x)dx
0

du
u=x ∴ =x ∴ du=dx
dx
dv=cos( x)dx ∴ v=∫ dv=sin ( x)
Identificado na Será utilizado
expressão na relação da
inicial. integração por
partes.
< >
Técnicas de Integração
Integração por Partes
5 5 5
∫0 x cos ( x)dx= x sin ( x)| −∫0 sin ( x)dx
0

5 5
= x sin ( x)| − [−cos( x) ]|0
0

=[5 sin (5)−0 sin(0)]−[(−cos(5))−(−cos(0))]

=[5 sin (5)−0 sin(0)]−[(−cos(5))−(−cos(0))]

=5 sin (5)+cos(5)−1

< >
Técnicas de Integração
Exercícios
1. Calcule as integrais abaixo:
8
a) ∫1 x e x
dx

9
b) ∫1 ln ( x)dx

< >
Técnicas de Integração
Uso de relações trigonométricas
π
2
∫ 2
0
cos ( x) dx

< >
Técnicas de Integração
Uso de relações trigonométricas
π
2

2
0
cos ( x) dx
2 2
a) cos ( x) + sin ( x) = 1
2 2
b) cos ( x) − sin ( x) = cos(2 x)

2 1 cos(2 x)
De a) + b) concluímos que cos ( x)= +
2 2
2 1 sin (2 x)
De a) - b) concluímos que sin ( x)= +
2 2
< >
Técnicas de Integração
Uso de relações trigonométricas
π π
2 1 cos(2 x)
∫2
0
cos ( x) dx=∫ 2
0 2
+
2
dx
π

]|
π

= [ ]|
x
2
2

0
+ [ sin (2 x)
4
2

=π Podemos chegar aqui


através da técnica da
4 substituição ou através
da busca antiderivada
diretamente.

< >
Técnicas de Integração
Uso de relações trigonométricas
1. Calcule as integrais abaixo:
π
2
a) ∫ 2
0
cos ( x) dx

π
3
b) ∫ 2
0
cos ( x)dx

π
4
c) ∫
2
0
cos ( x)dx

< >
Substituições Trigonométricas
Integrais que são candidatas a serem resolvidas por esta
técnica apresentam termos semelhantes a:

 a −x
2 2
a x
2 2
 x −a
2 2

< >
Substituições Trigonométricas
Vamos calcular:
3
√ a +x
2 2
x ∫ 1
dx
2 x 2
√ 4+ x 2

θ
a
x=a tg θ

√ a +x =a∣sec θ∣
2 2

< >
Exercícios

1. Calcule:
2
a) 1
∫ 4+ x 2dx
0

< >
Substituições Trigonométricas
Vamos calcular:
3
a x2
x ∫ dx
0 √ 9−x 2

θ
√ a −x 2 2

x=a sin θ

√ a −x =a∣cos θ∣
2 2

< >
Exercícios

1. Calcule:
5
a) ∫ √ 25−t 2 dt
0

< >
Substituições Trigonométricas

Para uma questão de reversibilidade é preciso que o domínio seja


especificado.

x=a tg  =tg
−1

x
a
−
2


2

x=a sen  =sen


−1

x
a
−
2


2

x=a sec  =sec


−1
 x
a 0

2
0

2

< >
< >
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