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EB60-ME-12.303
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
MANUAL DE ENSINO
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÕES E GUERRA
ELETRÔNICA
1ª Edição
2020
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
PORTARIA Nr 208-DECEx, de 14 de agosto de 2020.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
A Arma de Comunicações tem passado por constantes evoluções, sendo mister que
o processo de construção da doutrina busque acompanhar o aparecimento de novos
sistemas e de novas ferramentas, permitindo ao planejador encontrar soluções viáveis
e eficazes para resolver um problema militar, assim como criar melhores condições
para atender às demandas do Comando, particularmente no contexto do Sistema de
Comunicações de Área.
O presente Manual de Ensino busca suprir as necessidades de informações
técnicas e detalhadas para o planejador estruturar o apoio por intermédio do Sistema
de Comunicações de Área (SCA), de acordo com as premissas a seguir:
1) Flexibilidade
a) Busca proporcionar o apoio de comunicações no contexto de uma DE em
qualquer tipo de operação.
b) Planejamento do Sistema baseado no emprego do Módulo de Telemática
Operacional (MTO).
1-1
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1-2
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CAPÍTULO II
EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA
2.1 FINALIDADE
1
Exame de Situação - MD35-G-01 GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS, 5ª Edição, 2015.
2-1
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2
Manual de Campanha EB20-MC-10.211 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DAS
OPERAÇÕES TERRESTRES, 1ª Edição, 2014.
3
Manual de Campanha EB20-MC-10.205 COMANDO E CONTROLE, 1ª Edição, 2015.
2-2
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4
Manual de Ensino EB60-ME-12.401 O TRABALHO DE ESTADO-MAIOR, 1ª Edição, 2016.
2-3
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2-4
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Comparação das nossas Estão sendo examinados critérios (peso, por exemplo).
L Aç (C2) outros insumos/produtos É finalizada pelo 4º Briefing
ou 4ª Reunião de Estado-Maior
no contexto da OM Com.
Serão levantadas as
principais L Aç (elas serão
apresentadas no Briefing de
Comparação).
Decisão Final/Matriz
Decisão Final/L Aç definida/Ordem de -
Alerta Nr 4
Marcada pela Ordem de
Decisão (C2) - Alerta Nr 4 (visa a antecipar
providências).
Finaliza o processo
Emissão de Planos e
(Ordem de Operações e -
Ordens
seus Anexos)
Emissão de Planos e Finaliza o processo (Ordem
-
Ordens (C2) de Operações e seus Anexos)
Tabela 2.1 - Faseamento do Exame Sit Com Elt
2-5
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CAPÍTULO III
1 POSTO DE COMANDO
3.1 FINALIDADE
3-1
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5
Manual de Campanha EB70-MC-10.241 AS COMUNICAÇÕES NA FORÇA TERRESTRE, 1ª Edição, 2018.
3-2
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7. Distanciar-se de
Importante considerar as possibilidades do
pontos vulneráveis e
Ini, o seu material de emprego e outros
possíveis alvos de
aspectos levantados pela Inteligência.
interesse ao Ini.
1. Dispor de recursos Importante considerar os recursos de
de telecomunicações comunicações existentes dentro da área do
civis ou militares no local. PC que sejam passíveis de apropriação.
Considerar as interferências atmosféricas;
interferências solares; ruído de estática; e
desvanecimento do sinal.
2. Estar afastado de
Analisar a interferência artificial causada
fontes de interferências
pelo funcionamento de mecanismos elétricos
naturais ou artificiais.
e pela guerra eletrônica oponente.
Buscar eliminar a interferência mútua
proveniente do sistema de comunicações ou
um outro posto.
3. Estar em local que É desejável que a posição do PC permita
permita atender ao atender aos meios de comunicações com
alcance dos meios de seus Elm subordinados que tenham maior
transmissões. limitação em distância.
4. Estar em local que
O equilíbrio das distâncias pode ser
permita um equilíbrio de
analisado entre o PC do escalão
Comunicações distâncias para o sistema
considerado e os PC dos Elm de manobra
de comunicações do
subordinados.
escalão considerado.
5. Não conter
obstáculos ao Considerar a configuração do relevo, as
estabelecimento dos condições de trafegabilidade e
diversos meios de transitabilidade das estradas e as
transmissão. condições meteorológicas.
6. Permitir instalação de
sítio de antenas
atendendo às -
necessidades técnicas e
táticas.
7. Possuir local para o
pouso de helicópteros e -
ter acesso a aeródromo.
3-4
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VANTAGENS DESVANTAGENS
L Aç 1 - Melhor eixado com o esforço
- Está afastado de U/SU de
(local de PC principal...
arma base...
proposto Nr 1) - Possibilita dispersão dos meios...
L Aç 2 ... ...
L Aç 3 ... ...
Aspecto Peso L Aç 1 L Aç 2 L Aç 3
- - Pontos Total Pontos Total Pontos Total
Situação Tática 3 3 9 5 15 4 12
Terreno 1 4 4 2 2 5 5
Segurança 2 2 4 4 8 3 6
Comunicações 2 5 10 3 6 1 2
Total - 27 - 31 - 25
3-5
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CAPÍTULO IV
SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE ÁREA
4-1
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6
Backhaul - é a porção de uma rede hierárquica de telecomunicações responsável por fazer a ligação
entre o núcleo da rede, ou backbone, e as sub-redes periféricas. Por exemplo, em uma rede de telefonia
celular, enquanto uma única torre de célula constitui a sub-rede local, a conexão dessa torre ao restante
do mundo é feita por um link backhaul ao núcleo da rede da companhia telefônica. (Fonte: wikipédia).
4-2
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4.3.8 MODULARIDADE
7
As cabines de TAR são compostas pelos subsistemas de alimentação e comunicações. Normalmente,
os TAR são cabines estabelecidas em plataformas motorizadas, porém podem ser helitransportadas.
4-3
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As cabines devem evitar posições com forte campo magnético, como: reservas de
minerais ferrosos; linhas de alta tensão (AT); subestações elétricas; usinas; e
aeroportos. Impõe-se uma distância mínima de 500m. Entre 500m e 1000m de
afastamento, considera-se o modelo industrial de ruído.
8
Enlace de rede é a comunicação entre dois CN e enlace de junção é a comunicação entre CN e NA –
Manual de Campanha C 11-61 AS COMUNICAÇÕES NA DIVISÃO DE EXÉRCITO.
4-4
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O DSMC tem por finalidade informar de forma clara e objetiva o planejamento SCA.
Possibilita uma visão geral dos meios de comunicações desdobrados, além de todos os
elementos apoiados. Quando é confeccionado o Anexo de Comunicações à Ordem ou
Plano de Operações, é distribuído como Apêndice àquele Anexo.
A confecção deste documento é importante para o planejador de comunicações,
sendo ferramenta útil para a confecção do Quadro do Sistema Multicanal (QSMC).
O DSMC indica basicamente:
a. a localização dos sítios de antenas dos nós de acesso, centros nodais e
repetidores;
b. os enlaces de rede e junção estabelecidos;
c. as coberturas do TAR;
d. a localização dos centros de comunicações que receberão ligações de apoio
físicas ou EIR; e
e. os recursos locais apropriados da área de operações.
4-5
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4-6
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ANEXO A
EQUIPAMENTOS PARA EMPREGO NO SCA
a. Formação do canal.
1) Faixa de frequência: 1350 a 2690 MHz @ 125 kHz.
2) Modulação: QPSK, coded-QPSK (1/2,3/4,7/8), 8TCM, 16TCM, 32TCM.
3) Fullduplex.
Taxa de Transmissão
34 Mbps 8 Mbps 2 Mbps
Ambiente
Ruído rural 16 km 38 km 50 km
Ruído urbano/industrial 13 km 32 km 50 km
Tab A.1 - Alcance máximo em função da capacidade do enlace
f. STD-MIL-461 e STD-MIL-810
A-1
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Cada rádio digital MH513 possui um modem externo que permite a utilização do
espalhamento espectral. Contudo, este recurso diminui a eficiência eletrônica das
antenas (redução de ganho) e aumento da Bit Error Rate (BER) (dificuldade de
sincronismo).
a) opera na faixa de 2,48 a 2,69 GHz @ 5MHz;
b) a tecnologia de espalhamento espectral é uma MPE Anti-MAGE com ótima
eficiência;
c) somente em LOS
A fim de buscar os máximos alcances para o equipamento, observam-se os
parâmetros abaixo:
Taxa de Transmissão
16 Mbps 5 Mbps 1 Mbps
Ambiente
Ruído rural 14 km 24 km 32 km
Ruído urbano/industrial 10 km 20 km 26 km
Tab A.2 – Relação de taxa de transmissão em função da figura de ruído típica - AWGN
4. SISTEMA DE ROTEAMENTO
A-2
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7. EIR
As cabines do SCA têm condições de prover ligações LAN-LAN por meio dos
Equipamento de Interface de Rede (EIR), que podem ser digitais ou empregar uma
interface digital para integrar os ERC do Sistema de Comunicações de Comando (SCC)
ao SCA.
Para os EIR de integração analógico-digital, deverão ser seguidas as características
técnicas dos ERC.
Os ERC do EIR de integração analógico-digital constituem a redundância da rede
Ct Facilidades (Rede Interna de Finalidades Gerais do B Com).
As ligações LAN-LAN empregam o padrão IEEE 802.11a point to point (PTP) e
seguem os seguintes valores à BER=10-4:
Capacidade (Mbps) 54 48 36 24 18 12 9 6
A-3
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Observações
a. modelagem AWGN podendo variar de acordo com as condições reais de
propagação; e
b. mecanismo de propagação - visibilidade ótica.
Observações
a. O alcance máximo para AWGN pode variar de acordo com as condições reais de
propagação.
b. Mecanismo de propagação, VISIBILIDADE ÓTICA.
c. Latência inferior a 3 ms.
d. Cada TAR e SG têm quatro rádios PTP sobre um mastro de 12m.
e. Cada BS 4G ativa e com baixa densidade de acesso demanda 15 Mbps de
throughputno backhaul entre o TAR e o SG (Application CORE). As BS 3G demandam
1/3 disto.
A-4
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3G (HSUPA) 4G
OFDMA
Técnica de Acesso
SISO MIMO 2x2
Nr Max de TAR 25 15
Tab A.5 – Dados técnicos que especificam o SAM ante aos protocolos 3GPP
8.4 TAM
TAM são equipamentos de usuário que oferecem conectividade às redes 4G e 3G
para acessar os serviços dos Sistemas de Apoio à Decisão, comunicação Voz (VoIP
A-5
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8.5 SAM
Considera-se a seguinte conectividade radial, em km, para todo o Sistema, em
função do ruído modelado AWGN à BER=10 -6:
4G 3G Densidade
de acesso
Tipo de TAM RURAL URBANO RURAL URBANO
Portátil 6 4 10 8
Veicular 7 5 11 9 Baixa
O SCA pode ser desdobrado empregando ligações físicas por cabeamento ótico,
caracterizando, tecnicamente, uma rede ótica passiva (passive optical network - PON).
Os elementos de uma PON são:
a. elementos ativos: Optical Line Terminal (OLT) e Optical Network Terminal (ONT);
e
b. elementos passivos: cabeamento ótico e splitters (divisores óticos passivos).
A-6
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QoS onboard
Tab A.7 – Dados técnicos das OLT
Fusão 0,3 dB
Atenuação nas
Capacidade Até 1 Gbps
emendas
Mec 3,3 dB
Observações
a. O cabo ótico empregado é especialmente produzido para suportar grandes vãos,
de até 200m. É tipicamente empregado para lançamento nas torres de transmissão de
alta tensão.
b. O Cb Ot é um cabo múltiplo contendo um número determinado de fobras oticas.
Desta forma, o mesmo Cb Ot pode ser empregado como substituto aos Enlc Rad M Cn
e backhaul do SAM.
A-7
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A-8
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Macrociclo de operação
A Mnt preventiva dos GGer ocorre a cada 2160h (6 meses) de operação. A vida útil do
GGer é de 86400h (20 anos, aproximadamente).
Microciclo de operação
A-9
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Rádio MH 513 8
OLT 1
A-10
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Rádio MH 513 2
OLT 1
Rádio MH 513 2
ONT 1
Conjunto com 03 BS 3G 1
Conjunto com 03 BS 4G 1
TAR 6 no B Com
PTP SAM (backhaul entre cabines) 4
OLT 1
Cmt DE 1 1 1
Of EM DE 1 1 1
Cmt B Com 1 1 1
B Com
Of EM B Com 1 - 1
Cmt SU B Com 1 - 1
A-11
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OM BA 12 16 40 OM BA
OM MF 12 16 40 OM GMF
Cia GE 3 1 10 OM GE
Cia PE 3 1 50 OM PE
CN 2
B Com
NA 3
OM 8 OM
Tab A.14 – Dotação e distribuição de EIR digital
CN 3
B Com
NA 3
PCT 1 B Com/ Cia Com/ Bia C Art Div/ Cia C Eng Div
A-12
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OM 2 OM
Tab A.15 – Dotação e distribuição de EIR digital-analógico
(a) Com a finalidade de mobiliar PO
Fb Ot CFOA-SM-LV-AS-Y-S 160 km
OM BA 8 OM BA
A-13
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OM MF 8 OM GMF
OM AAAe 2 OM AAAe
Cia GE 4 OM GE
Elm Av Ex 4 Elm Av Ex
Demais OM 2 Todas
Tab A.17 - Dotação de ONT por tipos de U
A-14
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ANEXO B
SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO DO SCA
B-1
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malha nodal. Desta forma, estabelece-se que cada CN deve se ligar, no mínimo, a
outros três CN.
2) A malha nodal pode esgotar as possibilidades de enlaces disponíveis (após a
realização da quarta tarefa) criando enlaces de confiabilidade redundantes, melhorando
a eficiência do QoS. Contudo, essa é uma decisão que deve considerar aspectos
táticos e de segurança eletrônica.
b. São ligações de apoio aos C Com Cmdo: EIR (digital e analógico) e ligações
físicas.
c. Cada ligação de apoio com EIR digital utiliza uma porta LAN de usuário e,caso
seja feita com um EIR analógico, emprega um ramal da chaveadora CD 115 E.
d. Os postos rádio do EIR, bem como as centrais telefônicas ou ONT, podem distar
até 1 km do centro do PC da U/SU (tendo como referência a base do mastro do
calunga).
B-2
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OM AD 1 Não é o caso
OM ED 1 Não é o caso
B-3
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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ANEXO C
QUADRO DO SISTEMA MULTICANAL
(Exemplo)
EXEMPLAR Nr 1 de 12 cópias
13ª DE
BUTIÁ (25-70)
160400 ABR aaaa
MBL
1. LANCES-RÁDIO
Sítio de Antenas Coor Seg Az Mg Obs
PCP/13ª DE (37850-65900)
082
CN 1/FTC (35050-65850) MPE
058
CN 1/13ª DE (38850-71200)
PC Altn/13ª DE (39400-60700)
CN 4/FTC (33100-59600) 132
MPE
CN 4/13ª DE (35600-68600) 105
PCP/41ª Bda Inf Bld (38850-69500)
PC Altn /41ª Bda Inf Bld (38850-66950) MPE 284
CN 4/13ª DE (35600-68600) MPE 277
PC Altn/41ª Bda Inf Bld (38890-66950)
PCP/41ª Bda Inf Bld (38850-69500) 074
MPE
CN 1/13ª DE (38850-71200) 082
PCP/51ª Bda Inf Mec (36100-64900)
PC Altn /51ª Bda Inf Mec (34610-62630) 298
CN 3/13ª DE (39400-60700) MPE 192
PC Altn/51ª Bda Inf Mec (34610-62630)
PCP/51ª Bda Inf Mec (36410-66230) 118
MPE
CN 2/13ª DE (37850-65900) 315
Z Reu/52ª Bda Inf Mec (31700-66300)
CN 2/13ª DE (37850-65900) 188
MPE
CN 4/13ª DE (35600-68600) 010
PC Altn AD/13 (35000-65850)
CN 2/13ª DE (37850-65900) MPE 105
PCP/13ª DE (37850-65900)
CN 1 /13a DE (31700-66300)
Altn /41ª Bda Inf Bld (35000-65850)
CN 2/13ª DE (38850-71200) MPE 302
CN 4/13ª DE (39400-60700) 262
MPE 213
175
C-1
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2. LANCES-CABO
3. LIGAÇÕES DE APOIO
Ligações de Apoio
Sítio de Antenas
Físicas EIR SAM Obs
PCP/13ª DE um EIR digital para
- -
(37850-65900) 132º GAC 155 AP
PCP/41ª Bda Inf um EIR digital com
Bld - 3ºRCMec e um EIR digital -
(38850-69500) para 131ª BE Cmb
PCP/51ª Bda Inf
Mec - um EIR digital 1ª/2º GBA -
(36100-64900)
C-2
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Ligações de Apoio
Sítio de Antenas
Físicas EIR SAM Obs
Z Reu / 52ª Bda
Inf Mec um Eqp FALCON II para o
- -
(31700-66300) 131º GAC 155 AR
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os CN da FTC estarão abertos a partir de 170800 ABR aaaa.
b. O lance de rede será realizado por equipamento ETT.
c. A 12a DE Info local até 170000 ABR aaaa.
5. PRESCRIÇÕES RÁDIO
a. Multicanal Rádio
1) Silêncio absoluto
2) Livre: a partir de 292300 ABR aaaa.
Confere: _____________________________
E3 / 13ª DE
C-3
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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ANEXO D
EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA
(COMENTADO)
___________________
(Classificação sigilosa)
OM
Local
Data-hora
b. Enunciado das missões específicas estabelecidos nos documentos recebidos do Esc Sp (SFC).
d. Enunciado das missões específicas estabelecidas nos documentos recebidos do Esc apoiado.
1) Ações a realizar
2) Quadro-horário até o início das Op (ordem inversa):
Atividade GDH
Início da Operação
Sistema de Comunicações Completo
Sistema de Comunicações Mínimo
Deslocamento (SFC)
Ordem de Marcha
Aprestamento Final
Ambientação e Ordem aos Elm Subrd
Pronto da O Op da OM de Com
Pronto do Anexo de Comunicações da O Op do Escalão
Apoiado
D-1
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Atividade GDH
Decisão da L Aç
Limite da 4ª Fase do Exame de Situação
(4º briefing)
Limite da 3ª Fase do Exame de Situação
(3º briefing)
Limite da 2ª Fase do Exame de Situação
(2º briefing)
Recebimento da Missão
Levantar os meios a serem solicitados pelo Esc Sp a fim de permitir o correto apoio de
comunicações, atentar para todas as fases da Operação
Observações
(1) Por meio do SISCOMIS operado pela 52ª Cia Com.
(2) Recurso local a ser contratado.
(3) Por meio de VPN disponibilizada pelo Centro de Telemática de Área.
(4) Justaposto ao PCP da 52ª Bda Inf Mec.
(5) Escalão superior da 52ª Bda Inf Mec. Sistemas e serviços já disponíveis em seu QG.
D-2
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forma integrada a fim de cumprir um objetivo. Por exemplo, o Sistema de Comunicações de Área envolve
meio rádio (propagação por onda terrestre e micro-ondas por visada direta) para estabelecer os enlaces
necessários no âmbito da Divisão de Exército.
SISTEMA DE ENLACE: refere-se a um equipamento específico utilizado no estabelecimento das
Comunicações. Por exemplo, sistema de enlace por fibra ótica, sistema de enlace por rádio em VHF,
sistema de enlace por rádio em UHF.
SERVIÇO: funcionalidade disponível dentro de um sistema de enlace. Por exemplo: o sistema
rádio digital troncalizado disponibiliza serviço de voz e serviço de localização.
É aceitável, nas fases iniciais do planejamento, que o lançamento dos sistemas e serviços seja
feito de forma genérica. À medida que o planejamento for evoluindo, novos detalhes deverão ser
acrescentados, especificamente aqueles ligados à responsabilidade pelas ligações e pelo fornecimento
dos equipamentos necessários. O objetivo é que essa tabela evolua para o Quadro de Sistemas e
Serviços Disponíveis (QSSD).
Não há necessidade de lançar todos os serviços inerentes a um sistema de enlace, exceto se
alguns daqueles serviços não estiverem disponíveis para algum elemento.
É possível que, durante a execução do Exame de Situação do Comandante, novos elementos
sejam incluídos no quadro.
A missão deve ser escrita sob o ponto de vista das Comunicações: “A fim de contribuir com a
missão da XX Bda Inf Mtz de conquistar (defender) a localidade XXX, instalar, explorar, manter e
proteger o sistema de comando e controle a partir de 140600, estabelecendo ligação com a XX Bda
(ligar-se do Esc Sp), realizar a proteção cibernética da Usina de XXXX (missão imposta pelo Esc Sp) e
realizar o apoio de comunicações as tropas que prestem assistência humanitária na BR-XXX.”
a. Considerações civis
- Listar os aspectos que influenciem os sistemas de comunicações desdobrados: áreas
culturalmente importantes; postos de comando das forças de segurança; mídia e comunicações em
massa; e línguas e dialetos falados na região.
c. Área de Operações
1) Aspectos gerais do terreno (citar apenas aqueles que afetem as comunicações):
a) vegetação;
b) relevo;
c) hidrografia;
d) obras de arte;
e) localidades; e
f) vias de transporte.
2) Recursos Locais
a) Sistemas de telecomunicações.
b) Sistema Nacional de Comunicações Críticas.
c) Fontes de energia.
d) Instalações.
e) Outros.
D-3
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3) Condições meteorológicas
a) Crepúsculo e fases da lua
Dia ICMN FCVN Fase da Lua
D-6
........
D+6
b) Condições atmosféricas: temperatura; precipitações; nebulosidade; e umidade.
c) Ventos.
d) Outros elementos.
4) Análise do terreno
a) Obstáculos.
b) Acidentes capitais de interesse para as Comunicações (inclui elevações que inicialmente
possuam condições de acessibilidade que possam ser usadas para o desdobramento de sistemas de
comunicações).
c) Efeitos do terreno e condições meteorológicas sobre os sistemas de Comunicações (lançar
apenas se os efeitos forem relevantes).
d. Situação do inimigo
1) Situação do inimigo
- Dispositivo.
- Composição e valor.
- Atividades importantes, recentes e atuais.
3) Sistemas de Comunicações
- Doutrina.
- Disponibilidade de sistemas.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.
- Tipo de tecnologia dos equipamentos (salto de frequência, criptofonia) etc.
4) Guerra Eletrônica
- Doutrina.
- Disponibilidade.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.
D-4
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5) Cibernética
- Doutrina.
- Disponibilidade.
- Adestramento.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.
e. Nossa situação (realizar avaliação sumária e registrar apenas os aspectos que impactem as
Comunicações)
Com base no LEA e nas outras documentações de inteligência, deverão ser detalhadas as
principais capacidades relativas ao ataque cibernético e à exploração cibernética, bem como as suas
peculiaridades e deficiências, o que possibilitará a correta Gestão de Risco do Sistema de
Comunicações.
1) Efetivo, composição e moral.
2) Dispositivo (posições atuais, no caso de operações continuadas).
3) Situação logística.
4) Instrução e adestramento.
5) Deficiências.
6) Outras informações.
f. Forças amigas
1) Dispositivo resumido do escalão superior e seu elemento de Comunicações.
2) Meios do escalão superior em apoio ao escalão apoiado (Ex: centros nodais desdobrados na
área de operações).
3) Elementos vizinhos e seus respectivos elementos de Comunicações.
4) Guerra Eletrônica do escalão apoiado (SFC)
a) Dispositivo.
b) Capacidades.
c) Atividades recentes.
5) Cibernética do escalão apoiado (SFC)
a) Dispositivo.
Apesar do foco na proteção cibernética, deverão ser elencadas as capacidades ofensivas do Esc
Sp, a fim de possibilitar o correto assessoramento a respeito das possíveis ações ofensivas em
proveito do escalão considerado.
b) Capacidades.
c) Atividades recentes
D-5
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g. Conclusões
a) Necessidades de inteligência (EEI) identificados.
b) Fatores de Força e Fraqueza (FFF) identificados.
c) Determinação inicial da adequação da própria força / meios de Comunicações.
d) Efeitos dos aspectos levantados sobre as nossas operações e sobre as operações do inimigo, e
possíveis desdobramentos.
a. Possibilidades do Inimigo
1) Guerra Eletrônica (exemplo)
Possibilidade Nr 1 Possibilidade Nr 2
Ação (O quê?) MAGE MAE
Enlaces em micro-ondas dos Enlaces rádio operando na faixa
Alvo (Sobre o quê?)
equipamentos RF700W de 45 MHz a 330 MHz
A partir de 30 a 60min após a
Tempo (Quando?) Desde já
ocupação da área
A partir de equipamentos rádio
A partir da primeira linha de portáteis distribuídos em pontos
Local (Onde?)
alturas após a LP/LC dominantes e na entrada da
comunidade
Duas a três cabines de GE
Valor (Com que valor?) 5 a 10 operadores individuais
estabelecendo linhas base
É importante que todas as possibilidades do inimigo sejam lançadas, desde que o mesmo tenha
condições mínimas de realizar tal ação, com base no que já é conhecido sobre seu comportamento, a
sua doutrina, os sistemas disponíveis e a situação tática. As possibilidades também incluem ações com
outros meios que possam causar danos ao sistema de comunicações, como fogos indiretos ou
operações especiais.
2) Possibilidades em Cibernética
a) Enumeração das possibilidades (exemplo)
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No exemplo anterior a mais perigosa possibilidade do inimigo é realizar, além dos ataques já
elencados, a ataque de interceptação. Ao interceptar os cabos de fibra ótica o inimigo terá o acesso
aos dados operacionais das nossas Forças.
A missão de comunicações, bem como a composição dos meios é extraída da 1ª Fase do Exame
de Situação de Comunicações 1 - ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES,
dos itens f. Composição dos meios e h. Enunciado da missão de Comunicações. A composição de
meios conta com a unidade de comunicações que cumprirá a missão de comunicações, além dos
meios retirados e recebidos. Assim, a composição dos meios de comunicações é a mesma elencada
no Exame de Situação do Comandante Tático (escalão apoiado), no tocante às comunicações.
12º BCom
- 12º BCom
- 1ª Cia Com/14º BCom
Missão:
“A fim de contribuir com a missão da 12ª DE, de conquistar a localidade de LIMEIRA (45 58), instalar,
explorar, manter e proteger o sistema de comando e controle, a partir de 140600 JAN 20, estabelecendo
ligação com a FTC Azul (ligar-se do Esc Sp), realizar a proteção cibernética da Usina de JUPIÁ (34 50)
(missão imposta pelo Esc Sp) e realizar o apoio de comunicações às tropas que prestam assistência
humanitária na BR-153.”
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Nr 1 Nr 2
Localização
Faz GUAPORÉ (45 89) Localidade SÃO BENTO (45 92)
Situação Tática
Aspectos a avaliar: orientação na direção do esforço principal, provimento do apoio
cerrado, espaço para desdobramento, proximidade e acessibilidade ao PO do escalão
apoiado.
Terreno Aspectos a avaliar: facilidade de acesso, circulação interna, área compatível para
dispersão, existência de instalações ou edificações, apoio em rede de estradas para
mudanças de PC e desdobramento do PCT, favorecer adoção de medidas de controle
de pessoal e material.
Vantagens
Desvantagens
Melhor
Localização PC
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1
Eixo de comunicações - Itinerário ao longo do qual devem ser estabelecidos os postos de comando futuros, sendo designado
pelos sucessivos locais prováveis de funcionamento ou por um itinerário específico, ao longo do qual o posto de comando deverá
deslocar-se. MD35-G-01 GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS, 5ª Edição, 2015.
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2) Cibernética
a) Possibilidade mais provável
Cibernética – Realizar a interceptação de dados do cabo ótico ao longo da Rdv 261 e Rdv 262,
nas proximidades do município de JAÚ.
(1) Atividades executadas pelo inimigo
d. Matriz de Sincronização
- Sincronizar as Psb Inimigo, mais provável e mais perigosa, com as nossas Atv.
H-24 H H+24
- Realizar a defesa de
- C2: exploração dos meios
área.
físicos.
- C2: utilização do meio -Empregar a
- GE: MAGE - monitorar o
rádio. reserva.
espectro eletromagnético.
Força inimiga - GE: MAE. - GE: MAGE e
- Ciber: monitorar as Atv
- Ciber: Atq Ciber aos MAE.
Ciber.
Sist C2. - Ciber: Atq Ciber.
- Op Esp: Rec Esp e
- Fogos: fogos indiretos
sabotagem em instalações.
sobre alvos Ini.
Serviços Telecom - Bloqueio controlado do
-Monitoração do -Normalização
(Radiodifusão, TV, Sist telefonia Mv (6h),
funcionamento dos meios. dos serviços.
telefonia e internet) da radiodifusão (24h) e
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1) L Aç Nr 1
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2) L Aç Nr 2
Sistemas Fatores Vantagens Desvantagens
Centros
Nodais
Nós de
Sistema de
Acesso
Comunicações
Enlaces
de Área
Sistema do
Assinante
Móvel
Redes
Meios
Sistemas Rádio Segurança
Troncalizado
Satelital
Esc Sp
Integração ROD
SEC
Serviços EBNet
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Os aspectos citados nos quadros anteriores são sugestões. Os sistemas e serviços devem ser
adaptados à realidade disponível para a OM de Comunicações, incluindo a possibilidade realística de
recebimento de elementos em reforço oriundos do Esc Sp.
b) Matriz de decisão
Depois de avaliadas as Linhas de Ação de Comunicações por vantagens e desvantagens por fatores,
de forma qualitativa, tem-se outra ferramenta de apoio à decisão que quantifica os dados,
empreendendo maior objetividade na comparação das Linhas de Ação – trata-se da matriz de decisão. O
comandante e seu estado-maior podem estabelecer critérios elencados das linhas de ação, como posto
de comando, sistema de comunicações, bem como utilizar fundamentos das comunicações ou outros
fatores que norteiam o cumprimento da missão e as diretrizes do comandante.
L Aç Nr 1 L Aç Nr 2
Critério Peso1 2
Pontos Total Pontos Total
Postos de
2 4 8 3 6
Comando
Sistema de
Comunicações 3 5 15 4 12
de Área
Rádio 3 4 12 4 12
Integração 2 3 6 3 6
Serviços 3 3 9 2 6
Outros meios 2 3 6 3 6
Recursos locais 4 4 16 2 8
Total 72 56
(1) Peso até 5.
(2) Instituir uma escala de valores para pontuar cada Linha de Ação. Não existe fórmula padronizada
para essa pontuação, mas deve-se ter em mente que tabelas inadequadas podem causar distorções
na percepção do problema e resultados falsos. Pode ser adotada, por exemplo, a seguinte escala
de pontos:
- Atende muito bem ao critério de avaliação – 5 pontos;
- Atende bem ao critério de avaliação – 4 pontos;
- Atende ao critério de avaliação – 3 pontos;
- Atende ao critério de avaliação com limitações – 2 pontos;
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A grande quantidade de fatores pode dificultar a avaliação utilizando o método da comparação das
linhas de ação. Nesses casos, os fatores podem ser agrupados para a determinação do seu peso relativo
(como na tabela exemplo fornecida acima) ou a avaliação das linhas de ação pode limitar-se à utilização
do método das vantagens e desvantagens.
5. DECISÃO
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO