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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

EB60-ME-12.303

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

MANUAL DE ENSINO
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÕES E GUERRA
ELETRÔNICA

1ª Edição
2020
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
PORTARIA Nr 208-DECEx, de 14 de agosto de 2020.

Aprova o Manual de Ensino PLANEJAMENTO DE


COMUNICAÇÕES E GUERRA ELETRÔNICA (EB60-ME-
12.303), 1ª Edição, 2020, e dá outra providência.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO,


no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 44 das Instruções Gerais para as
Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e de acordo com o previsto no
subitem 6.3 da Diretriz para o Desenvolvimento da Doutrina Militar Terrestre para o ano de
2020 (EB20-D-03.011), aprovada pela Portaria nº 274-EME, de 10 de setembro de 2019,
resolve:

Art.1º Aprovar o Manual de Ensino PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÕES E


GUERRA ELETRÔNICA (EB60-ME-12.303), que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex TOMÁS MIGUEL MINÉ RIBEIRO PAIVA


Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército

(Publicada no BE Nr 36, de 4 de setembro de 2020)


As sugestões para o aperfeiçoamento desta publicação, relacionadas aos conceitos
e/ou à forma, podem ser remetidas para o e-mail adout-ch@decex.eb.mil.br

Manual Item (incluir a Redação atual Redação Observação/Comentário


página afetada) sugerida
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO DE ATO DE PÁGINAS


DATA
ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade........................................................................................................................................ 1-1
1.2 Considerações Iniciais..................................................................................................................... 1-1

CAPÍTULO II – EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA


2.1 Finalidade........................................................................................................................................ 2-1
2.2 O Exame de Situação..................................................................................................................... 2-1
2.3 Exame de Situação de Comunicações e Guerra Eletrônica....................................................... 2-1
2.4 Etapas do Exame de Situação de Comunicações e Eletrônica...................................................... 2-2
2.5 Faseamento do Exame de Situação de Comunicações e Eletrônica............................................. 2-4

CAPÍTULO III – POSTO DE COMANDO


3.1 Finalidade........................................................................................................................................ 3-1
3.2 Considerações Gerais..................................................................................................................... 3-1
3.3 Localização dos Postos de Comando....................................................................................................... 3-1

CAPÍTULO IV – SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE ÁREA


4.1 Considerações Gerais..................................................................................................................... 4-1
4.2 O Sistema de Comunicações de Área................................................................................................. 4-1
4.3 Os Elementos Componentes do Sistema de Comunicações de Área............................................. 4-1
4.4 Normas de Planejamento do Sistema de Comunicações de Área.................................................. 4-4
4.5 Documentação Relativa ao Planejamento do Sistema de Comunicações de Área........................ 4-5

ANEXO A - EQUIPAMENTOS PARA EMPREGO NO SCA


ANEXO B - SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO DO SCA
ANEXO C - QUADRO DO SISTEMA MULTICANAL
ANEXO D - EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA COMENTADO
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1.1 FINALIDADE

O presente Manual de Ensino (ME) tem por finalidade pormenorizar os


procedimentos para o planejamento do Sistema de Comunicações de Área (SCA),
proporcionando as ferramentas necessárias para o levantamento das linhas de ação
que apoiarão o Comandante de um Grande Comando Operativo (G Cmdo Op) em
operações, particularmente no que tange à Função de Combate Comando e Controle.

1.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A Arma de Comunicações tem passado por constantes evoluções, sendo mister que
o processo de construção da doutrina busque acompanhar o aparecimento de novos
sistemas e de novas ferramentas, permitindo ao planejador encontrar soluções viáveis
e eficazes para resolver um problema militar, assim como criar melhores condições
para atender às demandas do Comando, particularmente no contexto do Sistema de
Comunicações de Área.
O presente Manual de Ensino busca suprir as necessidades de informações
técnicas e detalhadas para o planejador estruturar o apoio por intermédio do Sistema
de Comunicações de Área (SCA), de acordo com as premissas a seguir:

a. Sistema estruturado e organizado de acordo com as características esperadas


para o emprego da Força Terrestre - “FAMES”:

1) Flexibilidade
a) Busca proporcionar o apoio de comunicações no contexto de uma DE em
qualquer tipo de operação.
b) Planejamento do Sistema baseado no emprego do Módulo de Telemática
Operacional (MTO).

2) Adaptabilidade: mediante um modelo de planejamento de comunicações


capaz de ser empregado tanto na situação de guerra quanto na de não guerra, nas
operações Ofensivas, Defensivas e de Cooperação e Coordenação com Agências.
Nesse sentido, vale ressaltar o largo emprego de RECURSOS LOCAIS.

3) Modularidade: possibilita que uma subunidade de Comunicações receba


meios do SCA para apoiar uma brigada que esteja realizando aproveitamento do êxito
ou um movimento retrógrado, por exemplo, com meios recebidos do B Com.

4) Elasticidade: o planejamento do SCA apresentado no Documento de Ensino


atende tanto ao desdobramento de uma malha nodal propriamente dita como somente
do Sistema de Assinante Móvel (SAM).

1-1
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5) Sustentabilidade: o sistema abordado neste Manual de Ensino possibilita


um planejamento do ponto de vista logístico, uma vez que são empregados grupos
motogeradores. Ainda, o sistema proposto é dimensionado para receber atualizações
periódicas, particularmente ligadas ao conceito do acrônimo DOAMEPI (Doutrina;
Organização; Adestramento; Material; Educação; Pessoal e Infraestrutura).

b. As propostas de planejamento presentes neste Manual de Ensino seguem o


preconizado pelos Fatores Determinantes para a Geração de Capacidades da Força
Terrestre. No que concerne ao emprego baseado no “DOAMEPI”, observa-se os
seguintes aspectos:

1) Doutrina: o presente Manual de Ensino apresenta uma solução para um


grande desafio – a normatização de uma arquitetura dos meios de Comunicações
recém incorporados pelo Exército Brasileiro para o seu uso pela Força Terrestre (F Ter),
no amplo espectro dos conflitos, apresentando-se como uma solução viável, tanto para
o ambiente escolar como para o planejamento tático.

2) Organização e Processos: partindo da necessidade de geração de


novas competências, o disposto neste Manual de Ensino proporciona ao Oficial a
condição de planejador de Sistemas, por meio do Exame de Situação e do
planejamento do SCA baseado em equipamentos existentes.

3) Adestramento: o conteúdo deste Manual contribui para aperfeiçoar


técnicas, táticas e procedimentos relacionados à Função de Combate Comando e
Controle.

4) Material: no que diz respeito aos equipamentos e sistemas para uso na


Força Terrestre, acompanha a evolução tecnológica referente ao material de emprego
militar, cumprindo plenamente a necessidade de apresentar o material existente em um
Sistema.

5) Educação, Pessoal e Infraestrutura: os três últimos aspectos do


DOAMEPI são plenamente explorados pela possibilidade de utilização dos conceitos
apresentados neste Manual de Ensino com operações reais e exercícios no terreno.

1-2
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CAPÍTULO II
EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA

2.1 FINALIDADE

O presente capítulo tem por finalidade pormenorizar o Exame de Situação de


Comunicações e Eletrônica, ocasião em que são elaboradas e definidas as linhas de
ação que apoiarão o Comando nas operações, no que tange, particularmente, à
Função de Combate Comando e Controle.

2.2 O EXAME DE SITUAÇÃO

O Exame de Situação 1 “é um processo lógico e continuado de raciocínio pelo qual


um comandante ou um oficial de estado-maior considera todas as circunstâncias que
possam afetar a situação militar e chegar a uma decisão ou proposta, visando ao
cumprimento da missão, consolidado por meio de documento formal. O mesmo que
Estudo de Situação”.
O Exame de Situação auxilia o comandante a aplicar rigor, clareza, razão, lógica e
conhecimento profissional para entender situações, desenvolver opções para
solucionar problemas e tomar decisões. Além disso, possibilita ao comandante, EM e
outros elementos pensar de forma crítica e criativa durante o planejamento. Seu
resultado permite ao comandante maior consciência situacional, compreensão da
situação e uma ordem que guiará a força durante a preparação e a execução.

2.3 EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA

Nesta fase, é definido o sistema de comunicações a ser empregado para apoiar a


operação planejada.
Para se chegar à definição do sistema de comunicações (Com) em apoio à
operação, os seguintes aspectos deverão ser considerados e adequados ao escalão de
planejamento:
a. levantamento das ligações necessárias, prioridades e particularidades existentes;
b. localização do Centro de Comunicações e Comando (C Com Cmdo) e dos
Centros Nodais (CN) do escalão considerado, dos escalões subordinados e do escalão
superior (se for o caso);
c. definição dos eixos de comunicações;
d. previsão de deslocamentos e faseamento da operação;
e. grupo data-hora (GDH) do dispositivo pronto, de abertura dos PC, do C Com
Cmdo e do CN, se for o caso;
f. meios disponíveis e necessários;
g. aspectos de Guerra Eletrônica; e
h. aspectos de Defesa Cibernética.

1
Exame de Situação - MD35-G-01 GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS, 5ª Edição, 2015.

2-1
EB60-ME-12.303

Nesse escopo, é necessário ressaltar que, no processo de planejamento de


comunicações e eletrônica, o estado-maior do comando considerado deve buscar, por
intermédio do pensamento crítico e criativo, explorar, especificamente, os seguintes
conceitos 2: Diretriz de Planejamento; Intenção do Comandante; Centro de Gravidade; e
Estado Final Desejado.
Além disso, o Ciclo OODA 3 (observar; orientar-se; decidir; e agir) deve ser
minuciosamente observado, uma vez que, por ocasião da execução do Exame de
Situação de Comunicações e Eletrônica, assim como no do Comandante Tático,
poderá haver um aprimoramento do processo. Tal ciclo encontra-se ilustrado na figura
abaixo:

Figura 2.1 - Ciclo OODA.

2.4 ETAPAS DO EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA

À semelhança do Exame de Situação do Comandante Tático, o Exame de


Comunicações e Eletrônica será construído em etapas. O documento, emitido pelo
escalão superior, que estabelece as orientações preliminares para a realização deste
processo é a Diretriz de Planejamento. Ela marca o início do Exame de Situação de
Comunicações e Eletrônica, que passará a ser desenvolvido paralelamente ao Exame
de Situação do Comandante Tático.

2
Manual de Campanha EB20-MC-10.211 PROCESSO DE PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DAS
OPERAÇÕES TERRESTRES, 1ª Edição, 2014.
3
Manual de Campanha EB20-MC-10.205 COMANDO E CONTROLE, 1ª Edição, 2015.

2-2
EB60-ME-12.303

Nesse sentido, a imagem a seguir ilustra a execução paralela 4 entre os processos


supramencionados:

Figura 2.2 - Fases do Exame de Situação em paralelo ao de Comunicações e Eletrônica.

Ao considerarmos o exposto na Figura 2.1, é necessário estabelecer quando,


como e quais ações precisarão ser desencadeadas na execução do planejamento
que será materializado no Exame de Situação de Comunicações e Eletrônica. A
orientação para atender aos questionamentos propostos, está apresentada no Anexos
D deste manual.
Em que pesem tais considerações, é importante frisar que o disposto no Anexo
supracitados se constitui em um modelo de estruturação das fases do Exame de
Situação de Comunicações e Eletrônica, ressaltando-se que o princípio da
flexibilidade deve ser respeitado, podendo aparecer a necessidade de acrescentar ou
suprimir aspectos que dependem dos fatores da decisão, quais sejam: missão;
inimigo; terreno; meios; tempo; e considerações civis.
Por fim, os planejamentos no contexto de nível SU seguem a mesma construção,
baseada em fases, do Exame de Situação voltado para os níveis mais elevados (U e
GU).

4
Manual de Ensino EB60-ME-12.401 O TRABALHO DE ESTADO-MAIOR, 1ª Edição, 2016.

2-3
EB60-ME-12.303

2.5 FASEAMENTO DO EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E


ELETRÔNICA

FASES Exame Sit Cmt Tat Exame Sit C2


Ocorreu antes da
Análise da Missão e participação dos Apoios.
-
Considerações Preliminares Nela ocorre o 1º Briefing
(emissão da DIPLAN).
Inicia com a chegada da
DIPLAN do Exame de Situação
do Cmt Tat e da Ordem
Análise da Missão e
Estão sendo examinados Preparatória ou Ordem de Alerta
Considerações Preliminares
outros insumos/produtos
(C2) Nr 1.
É marcada pelo 1º Briefing ou
1ª Reunião de Estado-Maior no
contexto da OM Com.
No seu final ocorre o 2º
Briefing do EM.
Situação e sua Emitida a Ordem de Alerta
-
Compreensão Nr 3 (pormenoriza as
considerações civis, terreno,
condições meteorológicas e
inimigo)
Ainda é realizada com as
informações da DIPLAN.
A OM apoiadora recebe um
NOVA Ordem preparatória
Situação e sua Estão sendo examinados
Compreensão (C2) outros insumos/produtos (Ordem de Alerta Nr 2) com
mais informações detalhadas.
É finalizada pelo 2º Briefing
ou 2ª Reunião de Estado-Maior
no contexto da OM Com.
Possibilidades do Ini, L Aç No seu final ocorre o 3º
-
e Confronto Briefing do EM.
Inicia com a Ordem de Alerta
Nr 3.
Possibilidades do Ini, L Aç Estão sendo examinados
e Confronto (C2) outros insumos/produtos É finalizada pelo 3º Briefing
ou 3ª Reunião de Estado-Maior
no contexto da OM Com.
Briefing da Comparação
(4º Briefing).
Comparação das nossas
Será construída a Matriz -
L Aç
de Sincronização e
escolhida a L Aç.

2-4
EB60-ME-12.303

Inicia com a determinação do


Cmt Tat quanto a quais aspectos
serão utilizados como fatores de
comparação e quais serão os

Comparação das nossas Estão sendo examinados critérios (peso, por exemplo).
L Aç (C2) outros insumos/produtos É finalizada pelo 4º Briefing
ou 4ª Reunião de Estado-Maior
no contexto da OM Com.
Serão levantadas as
principais L Aç (elas serão
apresentadas no Briefing de
Comparação).
Decisão Final/Matriz
Decisão Final/L Aç definida/Ordem de -
Alerta Nr 4
Marcada pela Ordem de
Decisão (C2) - Alerta Nr 4 (visa a antecipar
providências).
Finaliza o processo
Emissão de Planos e
(Ordem de Operações e -
Ordens
seus Anexos)
Emissão de Planos e Finaliza o processo (Ordem
-
Ordens (C2) de Operações e seus Anexos)
Tabela 2.1 - Faseamento do Exame Sit Com Elt

2-5
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

CAPÍTULO III
1 POSTO DE COMANDO

3.1 FINALIDADE

Este capítulo tem por finalidade apresentar conceitos relativos ao Posto de


Comando (PC).

3.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A definição, generalidades, estruturação, escalonamento, rotina dos trabalhos no


interior do PC e demais conceitos referentes ao posto de comando podem ser
encontrados nos seguintes manuais:
a. EB20-MC-10.205 COMANDO E CONTROLE, 1ª Ed, 2015;
b. EB70-MC-10.241 AS COMUNICAÇÕES NA FORÇA TERRESTRE, 1ª Ed, 2018;
c. EB20-MC-10.211 PPCOT, 1ª Ed, 2016; e
d. EB60-ME-12.401 O TRABALHO DE ESTADO-MAIOR.
O esboço de um Posto de Comando nível FTC e o seu funcionamento encontram-
se descritos nos Anexos “A” e “D” do Manual de Campanha EB20-MC-10.202 FORÇA
TERRESTRE COMPONENTE. É importante frisar que, a complexidade da constituição
e do funcionamento dos Postos de Comandos varia de acordo com as necessidades de
cada operação e o escalão do PC (companhia, batalhão, brigada, divisão de exército
ou corpo de exército).
Sobre o Anexo “D” do EB20-MC-10.202 FORÇA TERRESTRE COMPONENTE, 1ª
Ed, 2014, destaca-se que, o estabelecimento da rotina de trabalho no PC é atribuição
crucial do chefe do estado-maior, responsável pelo eficaz andamento dos trabalhos.
A rotina de trabalho, os procedimentos padrão, os treinamentos em situações
diversas, os relatórios, as reuniões, a confecção e a atualização dos documentos de
controle das operações são ações que ocorrem em um PC e que fazem parte da
sistemática do processo decisório e do controle da operação. Sendo assim, relaciona-
se com o conceito de PROCESSO DECISÓRIO descrito no EB20-MC-10.205
COMANDO E CONTROLE.

3.3 LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE COMANDO

As formas de localização dos postos de comando são as seguintes: por designação


de região ou local, pelo escalão superior; por vinculação ao eixo de comunicações, pelo
escalão superior; e por livre escolha do escalão subordinado.
Os PC desdobram-se no terreno em locais previamente escolhidos, condicionados
a diversos fatores.
“A seleção da localização do Posto de Comando, com destaque para o Posto de
Comando Principal (PCP), é de responsabilidade do comandante, assessorado pelo

3-1
EB60-ME-12.303

chefe da seção de operações e pelo oficial de comunicações, considerando os


seguintes fatores da decisão: situação tática; terreno; segurança; e comunicações” 5.
O quadro abaixo apresenta algumas considerações a respeito do Posto de Comando,
a fim de serem observados pelas autoridades responsáveis por sua locação:

Fator Aspecto Comentário


Nas Op Ofs, o PC atenderá a esse
aspecto quando estiver eixado na direção do
1. Estar orientado na
Atq Pcp.
direção do esforço
Nas Op Def, quando estiver eixado com a
principal ou frente mais
frente mais importante do escalão
importante.
considerado (provável Atq Pcp do Ini ou onde
se deseja que o Ini aborde a posição Def.
2. Nas operações de
movimento, permitir
acompanhar o A possibilidade de deslocamento para a
deslocamento de Elm ação secundária deve ser observada tanto
Man na ação principal e, nas Op Ofs quanto nas Op Def.
se necessário, rocar para
Situação a ação secundária.
Tática O apoio cerrado é prestado pelo Posto de
3. Prover o apoio
Comando aos Elm de manobra quando
cerrado (estar o mais a
estiver o mais próximo possível dos Elm
frente possível)
apoiados.
4. Proporcionar espaço Conforme dados médios de planejamento:
para desdobramento dos  PC de uma Bda - 2 a 4 Km2;
elementos e outras  PC da DE - 4 a 6 Km2; e
instalações que integram  PC de um C Ex a duas ou mais DE - 6
o escalão considerado. a 9 Km².
5. Ter proximidade e A acessibilidade é um fator impositivo. O
acessibilidade ao posto estudo na carta e o reconhecimento
de observação do específico são fundamentais para a sua
escalão considerado. análise.
Destaca-se a existência de estradas
1. Ter facilidade de
trafegáveis e transitáveis que permitam
acesso.
acessibilidade à área do PC.
2. Ter boa circulação Ressaltam-se as características do
interna na área para terreno existente na área do PC e as
pessoal e viaturas. condições meteorológicas.
Terreno 3. Possuir área
compatível para
-
dispersão entre as
instalações do PC.
A presença de instalações facilita o
4. Apresentar instalações
desdobramento dos meios que integram o
ou edificações.
PC.

5
Manual de Campanha EB70-MC-10.241 AS COMUNICAÇÕES NA FORÇA TERRESTRE, 1ª Edição, 2018.

3-2
EB60-ME-12.303

5. Estar apoiado em Deve-se levar em conta a existência de


rede de estradas que duas ou mais estradas que conduzam ao
permitam os PC, tendo em vista uma rápida evacuação,
deslocamentos rápidos em caso de necessidade.
nas mudanças de PC É importante que essas estradas
e/ou desdobramento do conduzam ao Eixo de Comunicações.
PCT.
Devem ser evitadas áreas com
6. Favorecer a adoção
elementos dissociadores, tais como:
das medidas de controle
cidades; vegetação obstáculo; rios; e
de pessoal e material.
estradas de ferro ativas.
1. Ter proteção por
massa cobridora, A existência de massa cobridora dificulta
desenfiado face ao a visualização terrestre por parte do Ini.
inimigo, buscando, se O estudo na carta é o primeiro passo
possível, localização em para definir esse aspecto, devendo ser
grutas, túneis ou confirmado no Rec específico.
instalações subterrâneas.
A existência de vegetação pode
proporcionar camuflagem natural aos
2. Estar coberto ou
órgãos do PC.
possuir facilidades de
Instalações passíveis de apropriação
camuflagem natural.
podem proporcionar cobertura artificial aos
órgãos do PC.
3. Estar próximo de
Este deve ser um fator de comparação
unidade ou subunidade
entre duas ou mais áreas.
de arma base.
4. Permitir a dispersão
dos órgãos e unidades no Deve-se dar atenção aos órgãos que,
terreno, de modo a não normalmente, ficam justapostas ao PC (Cia
Segurança concentrar meios, criando C, Cia ou Pel/PE, PC do Cmt do B Com ou
um alvo compensador Cia Com e Cia GE ou Pel GE).
para o inimigo.
5. Estar dentro da
distância de segurança,
medida da linha de
contato, em Op Ofs, e da
orla anterior dos últimos
núcleos de Deverá ser levado em consideração o
aprofundamento nas Op escalão empregado (DE ou Bda) e o
Def. Essa distância é alcance dos fogos de artilharia do inimigo.
considerada em função
do escalão considerado,
das possibilidades e do
alcance dos fogos
terrestres oponentes.
6. Estar afastado de
flancos expostos e de Países neutros podem ser considerados
caminhos favoráveis à flancos expostos.
infiltração do oponente.

3-3
EB60-ME-12.303

7. Distanciar-se de
Importante considerar as possibilidades do
pontos vulneráveis e
Ini, o seu material de emprego e outros
possíveis alvos de
aspectos levantados pela Inteligência.
interesse ao Ini.
1. Dispor de recursos Importante considerar os recursos de
de telecomunicações comunicações existentes dentro da área do
civis ou militares no local. PC que sejam passíveis de apropriação.
Considerar as interferências atmosféricas;
interferências solares; ruído de estática; e
desvanecimento do sinal.
2. Estar afastado de
Analisar a interferência artificial causada
fontes de interferências
pelo funcionamento de mecanismos elétricos
naturais ou artificiais.
e pela guerra eletrônica oponente.
Buscar eliminar a interferência mútua
proveniente do sistema de comunicações ou
um outro posto.
3. Estar em local que É desejável que a posição do PC permita
permita atender ao atender aos meios de comunicações com
alcance dos meios de seus Elm subordinados que tenham maior
transmissões. limitação em distância.
4. Estar em local que
O equilíbrio das distâncias pode ser
permita um equilíbrio de
analisado entre o PC do escalão
Comunicações distâncias para o sistema
considerado e os PC dos Elm de manobra
de comunicações do
subordinados.
escalão considerado.

5. Não conter
obstáculos ao Considerar a configuração do relevo, as
estabelecimento dos condições de trafegabilidade e
diversos meios de transitabilidade das estradas e as
transmissão. condições meteorológicas.

6. Permitir instalação de
sítio de antenas
atendendo às -
necessidades técnicas e
táticas.
7. Possuir local para o
pouso de helicópteros e -
ter acesso a aeródromo.

A importância ou prioridade atribuída a cada fator acima comentado varia conforme


a situação. Como mencionado anteriormente, a seleção do local de Posto de Comando
é de responsabilidade do Comandante. Para auxiliá-lo na decisão, poderá ser montada
uma tabela análoga a utilizada para a comparação de linhas de ação e para a matriz de
decisão (tabelas 5-3 e/ou 5-6 do EB60-ME-12.401 O TRABALHO DE ESTADO-MAIOR).

3-4
EB60-ME-12.303

3.3.1 TABELA DE PROCESSO DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS (exemplo)

VANTAGENS DESVANTAGENS
L Aç 1 - Melhor eixado com o esforço
- Está afastado de U/SU de
(local de PC principal...
arma base...
proposto Nr 1) - Possibilita dispersão dos meios...
L Aç 2 ... ...
L Aç 3 ... ...

3.3.2 TABELA DE MATRIZ DE DECISÃO (exemplo)

Aspecto Peso L Aç 1 L Aç 2 L Aç 3
- - Pontos Total Pontos Total Pontos Total
Situação Tática 3 3 9 5 15 4 12
Terreno 1 4 4 2 2 5 5
Segurança 2 2 4 4 8 3 6
Comunicações 2 5 10 3 6 1 2
Total - 27 - 31 - 25

3-5
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

CAPÍTULO IV
SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE ÁREA

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este capítulo pretende apresentar as características dos equipamentos e os


procedimentos para o planejamento do Sistema de Comunicações de Área (SCA),
ressaltando as medidas complementares para o planejamento da estrutura de
comunicações em apoio ao Comando e Controle (C2) de um Grande Comando
Operativo (G Cmdo Op) em operações.

4.2 O SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE ÁREA

Sistema componente do Sistema de Comunicações de uma Força Terrestre


Componente (FTC) que tem como finalidade prover ligações automatizadas de grande
capacidade e resiliência aos elementos orgânicos do escalão considerado,
estabelecendo uma estrutura de comunicações necessária para o exercício do C2.
O sistema tem concepção celular e deve abranger toda a Zona de Ação (Z Aç) da
sua FTC, permitindo a necessária interoperabilidade entre os escalões presentes e
demais sistemas que sejam de interesse do G Cmdo Op em questão.
O sistema tem como premissa a interoperabilidade técnica baseada na adoção dos
protocolos User Datagram Protocol (UDP) e Transfer Control Protocol (TCP) sobre
Internet Protocol (IP), dentre outros. Isso possibilita a oferta de ferramentas de
Comando e Controle, tais como: C2 em Combate, vídeo conferência, VoIP,
transferências de arquivos e midias streaming, proporcionando a formação e a
manutenção da consciência situacional.
A concepção e a estruturação do sistema buscam atender as características da
Força Terrestre (F Ter) no contexto das operações no amplo espectro, quais sejam:
Flexibilidade, Adaptabilidade, Modularidade, Elasticidade e Sustentabilidade (FAMES).

4.3 OS ELEMENTOS COMPONENTES DO SCA

4.3.1 NÓS DE ACESSO (NA)

Provêm a interface de comunicações aos Centros de Comunicações e Comando.


São dotados de equipamentos com alta capacidade de tráfego que possibilitam o
acesso dos usuários ao SCA. Normalmente são cabines estabelecidas em plataformas
motorizadas, podendo ser helitransportados.
Os NA são compostos pelos subsistemas de alimentação e comunicações. Este
segundo é formado pelos meios Multicanais Rádio (M Cn Rad) ou Multicanais Cabos
(M Cn Cb), sistema de criptografia, sistema de roteamento, controle de facilidades e
sistema de interface analógica e digital.

4-1
EB60-ME-12.303

4.3.2 CENTROS NODAIS (CN)

São dotados de equipamentos com alta capacidade de tráfego que desempenham,


precipuamente, a função de nós troncais. Ocasionalmente, desempenham a função de
interface com os usuários. Normalmente, são cabines estabelecidas em plataformas
motorizadas, podendo ser helitransportados.
Os CN são compostos pelos subsistemas de alimentação e comunicações. Este
segundo é formado pelos meios M Cn Rad ou M Cn Cb, sistema de criptografia,
sistema de roteamento, controle de facilidades e sistema de interface analógica e
digital.

4.3.3 REPETIDORES (Rpt)

São equipamentos de constituição reduzida, podendo ser empregados para


contornar obstáculos, aumentar o alcance ou regenerar a capacidade dos enlaces
entre duas cabines M Cn ou Sistema do Assinante Móvel (SAM).
Os Repetidores são compostos pelos subsistemas de alimentação e comunicações.
Este segundo é formado pelos meios M Cn Rad ou M Cn Cb, Rad do backhaul 6 do
Sistema do Assinante Móvel (SAM), sistema de roteamento e controle de facilidades.

4.3.4 EQUIPAMENTOS DE INTERFACE DE REDE (EIR)

Os EIR são equipamentos que permitem a ligação do sistema de comunicações


dos escalões subordinados empregando rádios digitais ou, equipamentos rádio que
suportem modulações por chaveamento. Neste último caso, estabelece uma interface
entre as redes analógicas e o SCA.

4.3.5 CONTROLE DO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES

O controle do sistema de comunicações é composto pelos Sistemas Gerenciadores


(SG), que são cabines dispostas no Posto de Comando Principal (PCP) e Posto de
Comando Alternativo (PC Altn) do escalão considerado.
O controle do sistema de comunicações tem por principais possibilidades:
a. hospedar os serviços de rede que oferecem os produtos de consciência
situacional;
b. assessorar o planejamento;
c. coordenar ativamente a configuração e a reconfiguração do sistema, atuando
responsivamente às falhas e panes do sistema, tendo em vista a continuidade das
ligações e a resiliência sistêmica;
d. monitorar a operação da rede;
e. visualizar, em uma carta em formato digital, todas as cabines lançadas no
terreno; e

6
Backhaul - é a porção de uma rede hierárquica de telecomunicações responsável por fazer a ligação
entre o núcleo da rede, ou backbone, e as sub-redes periféricas. Por exemplo, em uma rede de telefonia
celular, enquanto uma única torre de célula constitui a sub-rede local, a conexão dessa torre ao restante
do mundo é feita por um link backhaul ao núcleo da rede da companhia telefônica. (Fonte: wikipédia).

4-2
EB60-ME-12.303

f. visualizar problemas nos enlaces e alterar, remotamente, as características


técnicas (frequência e modulação), buscando a melhor taxa de transmissão com a Taxa
de Erro de Bit (Bit Error Rate – BER) de 1/10000.
Todas as cabines do SCA possuem uma estação de trabalho denominada
“Controladora de Facilidades”. Elas se constituem em computadores que permitem a
configuração, o monitoramento e a manutenção do sistema. As cabines do SCA
estabelecem uma rede segregada de informação, ou seja, o operador da cabine n ão
participa das redes operacionais.
Os SG se valem dessa rede para solicitar, aos Centros de Comunicações (C Com),
a alteração dos parâmetros técnicos de operação da rede.
As cabines do SG hospedam os servidores e seus backups.
Os SG conferem ao sistema as seguintes capacidades: gerência de redes;
gerência de serviços; proteção cibernética; e gerência de informações visuais.

4.3.6 SISTEMA DE ASSINANTE MÓVEL (SAM)

O Sistema de Assinante Móvel é um sistema de concepção celular empregado para


transmissão de dados. Oferece os serviços de VoIP, navegação Web, Short Message
Service (SMS), Multimedia Message Service (MMS), GPS, streaming de áudio e vídeo.
O SAM é composto pelas Estações Rádio Base (ERB), doravante denominadas de
Terminal de Acesso Rádio (TAR)7 e as estações de usuários, chamadas de Terminais
de Assinantes Móveis (TAM).
O SAM permite acesso por interface rádio às aplicações hospedadas no SG.
O SAM é formado pelo subsistema de gerenciamento de rede, os meios de
Comunicações para o estabelecimento dos backhauls e o subsistema rádio, que inclui
as Estações Base (BS - do acrônimo Base Station).
Os usuários podem acessar o SAM por intermédio dos TAM nas versões portáteis,
veiculares ou fixas.

4.3.7 LIGAÇÕES FÍSICAS

As cabines componentes do SCA podem ser interligadas por cabeamento ótico ou


metálico – Unshield Twisted Pair (UTP). Os sistemas analógicos podem ser integrados
ao SCA por cabeamento metálico (Fio Duplo Telefônico – FDT, ou Cabos Múltiplos).
A rede de cabeamento ótico que estabelece as ligações multiplexadas e/ou de
banda larga constitui uma Ethernet-Passive Optical Network (E-PON), quando em
proveito ao sistema de Multicanais; ou uma Gigabit-Passive Optical Network (G-PON),
quando em proveito do SAM, ambas com conceito de Fiber-to-the-Anywhwere (FTTx).

4.3.8 MODULARIDADE

O subsistema de multicanais (CN e NA) com os EIR constituem a base do SCA,


sendo o subsistema SAM considerado como um subsistema de apoio à mobilidade.
Esta configuração permite o emprego modular do SCA. Os subsistemas podem ser
utilizados singularmente ou em arranjos, oferecendo conectividade para o

7
As cabines de TAR são compostas pelos subsistemas de alimentação e comunicações. Normalmente,
os TAR são cabines estabelecidas em plataformas motorizadas, porém podem ser helitransportadas.

4-3
EB60-ME-12.303

estabelecimento de serviços de apoio à formação e à manutenção da consciência


situacional.
O subsistema SAM apresenta interoperabilidade técnica com os sistemas correlatos
empregados no Sistema Nacional de Telecomunicações (SNT).

4.4 NORMAS DE PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE ÁREA

O problema essencial que o planejamento do SCA deve resolver é oferecer


ligações com a maior capacidade efetiva de transmissão e resiliência entre o Comando
do G Cmdo Op e seus Cmdo subordinados, vizinhos, superiores, apoiados ou
apoiadores e auxiliares (órgãos de segurança e ordem pública - OSOP).
Estas ligações criam a infraestrutura de TI para os produtos de C2 que permitem a
formação e a manutenção da consciência situacional. A resiliência do Sistema é
atingida com ligações e servidores redundantes.
Para o estabelecimento dos enlaces de rede ou enlaces de junção8 empregam-se
rádios digitais, meios de comunicações digitais compatíveis com as portas LAN
sistêmicas ou com o sistema de ligações físicas (conforme Anexo A - Equipamentos
para emprego no SCA).
Observa-se que:
a. a ligação física entre os órgãos do SCA necessita de um par de fibras óticas; e
b. pode ser empregado mais de um tipo de meio de comunicações, mesmo que
em paralelo, para o estabelecimento dos enlaces.
Com a evolução do SCA para uma rede IP, não se limita a quantidade de enlaces
de rede ou junção que o CN pode estabelecer. O CN, com todos os meios disponíveis,
pode estabelecer até oito ligações multicanais rádio, independendo se enlace de rede
ou junção.
Os NA do PCP e PC Altn do escalão considerado integram os SG ao sistema
multicanal do SCA. Os servidores do SG, dependendo da conectividade entre eles,
podem se replicar (compartilhar os processos) ou serem apenas redundantes (um
processa e o outro espelha). De qualquer forma, na inoperância de um, o outro tem
condições de gerenciar a rede e os serviços.
Observa-se que: os enlaces entre os NA dos PCP e PC Altn estão constantemente
ativados e são sobredemandados.

4.4.6 REGRAS BÁSICAS PARA A LOCAÇÃO DAS CABINES COMPONENTES DO SCA

As cabines devem evitar posições com forte campo magnético, como: reservas de
minerais ferrosos; linhas de alta tensão (AT); subestações elétricas; usinas; e
aeroportos. Impõe-se uma distância mínima de 500m. Entre 500m e 1000m de
afastamento, considera-se o modelo industrial de ruído.

8
Enlace de rede é a comunicação entre dois CN e enlace de junção é a comunicação entre CN e NA –
Manual de Campanha C 11-61 AS COMUNICAÇÕES NA DIVISÃO DE EXÉRCITO.

4-4
EB60-ME-12.303

Figura 3.3 - Afastamento de fontes de ruído

As MPE devem ser estritamente respeitadas, tais como:


a. evitar ocupar o topo das cotas nas distâncias em que os Infrared Warning
Receivers (IRWR) da MAGE N Com inimiga consigam captar o subsistema de
alimentação das cabines;
b. evitar a incidência de radiofrequência (RF) nas linhas que balizam as medidas
de coordenação e controle (LAADA ou LC) para evitar a MAGE Com inimiga; e
c. cumprir as prescrições-rádio para o M Cn Rad.
As seguintes medidas de segurança física deverão ser observadas:
a. buscar camuflagem natural e artificial;
b. ocupar cobertas contra tiros tensos; e
c. para os CN, ocupar posições fora do alcance da artilharia de tubo do primeiro
escalão inimigo.
A sistemática de planejamento e a sua arquitetura de desdobramento
correspondente constam no Anexo B “Sistemática de Planejamento do SCA”.

4.5 DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO PLANEJAMENTO DO SCA

4.5.1 O DIAGRAMA DO SISTEMA MULTICANAL (DSMC)

O DSMC tem por finalidade informar de forma clara e objetiva o planejamento SCA.
Possibilita uma visão geral dos meios de comunicações desdobrados, além de todos os
elementos apoiados. Quando é confeccionado o Anexo de Comunicações à Ordem ou
Plano de Operações, é distribuído como Apêndice àquele Anexo.
A confecção deste documento é importante para o planejador de comunicações,
sendo ferramenta útil para a confecção do Quadro do Sistema Multicanal (QSMC).
O DSMC indica basicamente:
a. a localização dos sítios de antenas dos nós de acesso, centros nodais e
repetidores;
b. os enlaces de rede e junção estabelecidos;
c. as coberturas do TAR;
d. a localização dos centros de comunicações que receberão ligações de apoio
físicas ou EIR; e
e. os recursos locais apropriados da área de operações.

4-5
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O DSMC é composto de CABEÇALHO, TEXTO e FECHO.


O TEXTO deve conter as seguintes informações:
a. a localização das cabines NA, CN, Rpt, TAR;
b. a localização e tipo de C Tel instalada nas regiões de PC que não dispõem de NA;
c. os enlaces de rede e de junção estabelecidos por ligações M Cn Rad,
podendo ser discriminadas o tipo de tecnologia empregada mediante o uso de
legendas;
d. os enlaces de rede e de junção estabelecidos por M Cn Cb;
e. as ligações de apoio providas aos PO ou OM;
f. os recursos locais apropriados da região de operações e interligados ao SCA; e
g. a critério do planejador, podem ser lançadas outras informações de interesse,
como raio de cobertura do TAR e os Elm que se integram ao sistema; e equipamentos-
rádio integrados com o EIR.

4.5.2 QUADRO DO SISTEMA DE MULTICANAL (QSMC)

O QUADRO DO SISTEMA MULTICANAL tem por finalidade definir os detalhes para


o estabelecimento do SCA, apresentando-os como ordem de execução aos elementos
subordinados. É, normalmente, distribuído como Apêndice ao Anexo de Comunicações à
Ordem ou Plano de Operações.
O QSMC indica, basicamente:
a. para os enlaces-rádio do S M Cn:
1) a localização dos sítios de antenas, com as coordenadas retangulares
métricas;
2) os enlaces de rede e de junção estabelecidos por cada C Com;
3) os azimutes magnéticos (Az Mg) para orientação das antenas;
4) as prescrições para emprego do M Cn Rad; e
5) outras informações técnicas de interesse para o estabelecimento do sistema.

b. para os enlaces-cabo do S M Cn:


1) a localização dos C Com de origem e de destino, com as coordenadas
retangulares métricas;
2) os enlaces-cabo estabelecidos para cada CN, NA ou C Tel;
3) o tipo de condutor e extensão de cada lance; e
4) outras informações técnicas de interesse para o estabelecimento do sistema.

c. para as ligações de apoio do S M Cn:


1) a localização dos C Com de origem, com as coordenadas retangulares métricas; e
2) a quantidade e o tipo de ligações de apoio para usuários do sistema.

4-6
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ANEXO A
EQUIPAMENTOS PARA EMPREGO NO SCA

1. RÁDIO DIGITAL MULTIPLEXADO MH513 – VERSÃO COMPACT

a. Formação do canal.
1) Faixa de frequência: 1350 a 2690 MHz @ 125 kHz.
2) Modulação: QPSK, coded-QPSK (1/2,3/4,7/8), 8TCM, 16TCM, 32TCM.
3) Fullduplex.

b. Potência de transmissão: 1,58W (2 dB) configurável em passos de 1 dB em até 26


níveis discretos.

c. Antenas compostas por refletor gradeado parabólico e alimentador central tipo


corneta de polarização horizontal.
1) Relação frente-costa (12 dB).
2) Ângulos (horizontal e vertical) de meia-potência iguais a 20º.
3) Ângulo do primeiro-nulo igual a 45º.
3) Ganho de 24 dBi no lóbulo primário (efeito refletor).
4) Mastros telescópicos pneumáticos de até 12 m.

d. Para alcances máximos consideram-se:


1) mecanismo de propagação, VISIBILIDADE ÓTICA - (Line-of-Sight, LOS);
2) filtros ativos que dirimem os efeitos do multipercurso;
3) os enlaces são ponto-a-ponto utilizando-se apenas o lóbulo primário de
irradiação; e
4) base na modelagem de ruído Additive White Gaussian Noise (AWGN), podendo
variar de acordo com as condições reais de propagação.

Taxa de Transmissão
34 Mbps 8 Mbps 2 Mbps
Ambiente

Ruído rural 16 km 38 km 50 km

Ruído urbano/industrial 13 km 32 km 50 km
Tab A.1 - Alcance máximo em função da capacidade do enlace

e. Tecnologias de Medidas de Proteção Eletrônica (MPE) embarcadas:


1) detecção automática de interferência com evasão automática de frequência;
2) controle automático de potência conforme alínea “c”;
3) técnicas de Overhead Channels: Forward Error Correction (FEC) / Engineering
Order Wire (EOW); e
4) Bit-Count Integrity.

f. STD-MIL-461 e STD-MIL-810

A-1
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2. MODEM EXTERNO HIGH RATE DIRECT SEQUENCE SPREAD SPECTRUM (HR-


DSSS - ESPECTRO DE DISPERSÃO DE SEQUÊNCIA DIRETA DE ALTA
VELOCIDADE) – IEEE 802.11B.

Cada rádio digital MH513 possui um modem externo que permite a utilização do
espalhamento espectral. Contudo, este recurso diminui a eficiência eletrônica das
antenas (redução de ganho) e aumento da Bit Error Rate (BER) (dificuldade de
sincronismo).
a) opera na faixa de 2,48 a 2,69 GHz @ 5MHz;
b) a tecnologia de espalhamento espectral é uma MPE Anti-MAGE com ótima
eficiência;
c) somente em LOS
A fim de buscar os máximos alcances para o equipamento, observam-se os
parâmetros abaixo:

Taxa de Transmissão
16 Mbps 5 Mbps 1 Mbps
Ambiente

Ruído rural 14 km 24 km 32 km

Ruído urbano/industrial 10 km 20 km 26 km
Tab A.2 – Relação de taxa de transmissão em função da figura de ruído típica - AWGN

3. SISTEMA CRIPTOGRÁFICO – CRIPTÓGRAFO CM 119WB

O criptógrafo CM 119WB é a solução de criptografia de hardware adotada no


sistema. Tem capacidade de armazenamento de sessenta chaves atualizáveis, sendo a
entrada/saída modulante (data input/output) dos rádios digitais MH513.
Toda a informação que entra ou sai de algum órgão do SCA é criptografada ponta-
a-ponta em nível de hardware. A capacidade máxima de processamento de dados do
criptógrafo é de quatro redes a 253 hosts.

4. SISTEMA DE ROTEAMENTO

O sistema de roteamento empregado é composto pela Controladora Digital MSR


115 3U e pelo Switch MX87 10/100 Mbps.
A MSR 115 3U controla todos os assinantes digitais (IP) e desempenha as funções
de roteador e gateway (conversões de protocolo). Ainda, oferece interfaces compatíveis
com os seguintes serviços:
a. IPv4 e IPv6;
b. DHCP onboard e Proxy ARP;
c. VoIP (H.323 e SIPv2); e
d. interfaces Local Area Network (LAN), ADSM e Eurocom.
O Switch MX87 10/100 Mbps comunica-se com a MSR 115 3U para conexões
sistêmicas e com os usuários, estabelecendo as rotinas de Quality-of-Service (QoS).

A-2
EB60-ME-12.303

5. INTERFACE ANALÓGICO-DIGITAL – CHAVEADORA DIGITAL CD 115E

A Chaveadora Digital CD 115E controla os assinantes analógicos e comunica-se


com a MSR 115 3U por meio da interface Eurocom, permitindo a conexão de até vinte
assinantes analógicos.
As ligações-tronco são multiplexadas e digitalizadas. Cada ligação externa ocupa
2,4 kbps.
A Chaveadora Digital CD 115E é a porta de entrada das centrais automáticas
analógicas do SNT.

6. INTERFACE DIGITAL – CAIXA LAN EXTERNA

O sistema distingue as portas entre sistêmicas e de usuários. Cada cabine tem


duas portas sistêmicas e uma quantidade variável de portas de interface para o usuário.
Cada porta LAN de usuário configura uma subrede com máscara de 24 bits. O
cascateamento é possível mediante a configuração de Virtual Local Area Network
(VLAN).
As portas LAN sistêmicas servem de entrada ao SCA para os meios IP do Sistema
Nacional de Telecomunicações (SNT), Sistema Estratégico de Telecomunicações (SEC)
e Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS), dentre outros.

7. EIR

As cabines do SCA têm condições de prover ligações LAN-LAN por meio dos
Equipamento de Interface de Rede (EIR), que podem ser digitais ou empregar uma
interface digital para integrar os ERC do Sistema de Comunicações de Comando (SCC)
ao SCA.
Para os EIR de integração analógico-digital, deverão ser seguidas as características
técnicas dos ERC.
Os ERC do EIR de integração analógico-digital constituem a redundância da rede
Ct Facilidades (Rede Interna de Finalidades Gerais do B Com).
As ligações LAN-LAN empregam o padrão IEEE 802.11a point to point (PTP) e
seguem os seguintes valores à BER=10-4:

Ganho do Sistema 14 dBi (patch panel)

Modulação QPSK, 16QAM, 64QAM

Capacidade (Mbps) 54 48 36 24 18 12 9 6

Alcance máximo (km) 16 18 19 20 24

Faixa de frequência 5,15 a 5,25 GHz @ 5 MHz


Tab A.3 – Dados técnicos dos EIR digitais

A-3
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Observações
a. modelagem AWGN podendo variar de acordo com as condições reais de
propagação; e
b. mecanismo de propagação - visibilidade ótica.

8. SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÕES DO SAM

8.1 GERENCIAMENTO DE REDES DO SAM


Cada TAR aplica os serviços de criptografia, gestão de recursos do rádio, QoS
(com negociações de serviços e usuários prioritários) e broadcast contendo
informações da célula. É no TAR, ainda, que ocorre a comutação de pacotes entre as
redes 3G e 4G e, principalmente, a autenticação dos cartões Subscriber Identity
Module (SIM) dos TAM, alocando um IP para cada usuário e/ou processo.
Qualquer dispositivo que tenha um cartão SIM autenticado pelo SAM pode acessar
a rede.
Os SG que, no SAM, assumem a função de Applications CORE, desempenham a
interface entre a conectividade da rede de dados e os serviços hospedados e a função
de Network Manager Station (NMS).
As NMS gerenciam as camadas físicas, rede e enlaces, contribuindo para o
estabelecimento das rotinas de QoS e dos sistemas de criptografia e controlando as
mudanças de células das estações (handover).

8.2 BACKHAUL SAM


O backhaul (ligação entre os TAR e SG) podem ser estabelecidos por meio de
equipamento rádio PTP ou pelo sistema de ligações físicas.
As características técnicas dos rádios PTP empregados como backhaul são:
Ganho do Sistema 23 dBi (patch panel)

Modulação De BPSK a 256QAM

Capacidade (Mbps) 150 112,5 82 56 18

Alcance máximo (km) 8 10 14 19 24

Faixa de frequência 5,47 a 6,05 GHz @ 5 MHz


Tab A.4 – Dados técnicos dos rádios PTP do backhaul SAM

Observações
a. O alcance máximo para AWGN pode variar de acordo com as condições reais de
propagação.
b. Mecanismo de propagação, VISIBILIDADE ÓTICA.
c. Latência inferior a 3 ms.
d. Cada TAR e SG têm quatro rádios PTP sobre um mastro de 12m.
e. Cada BS 4G ativa e com baixa densidade de acesso demanda 15 Mbps de
throughputno backhaul entre o TAR e o SG (Application CORE). As BS 3G demandam
1/3 disto.

A-4
EB60-ME-12.303

f. No caso de densidade de acesso à BS ser superior à baixa, acrescentar à


exigência de throughput 5 Mbps a cada 200 TAM assinantes.
g. O cascateamento de TAR implica na adição simples na taxa requerida de
throughput nos backhaul.
h. Outros meios de comunicações podem ser empregados para o estabelecimento do
backhaul, como por exemplo, fibras óticas (vide 6.3.9.13), VPN pelo SNT, ou meios
satelitais, desde que, provejam o throughput necessário.

8.3 TAR – SUBSISTEMA RÁDIO


A cabine do TAR hospeda dois sistemas rádio: um conjunto 4G (3GPP - 10th
release); e outro de 3G (HSUPA - 3GPP 6th release). Cada conjunto é composto por um
arranjo de três BS (setorizadas em aberturas 120o) sobre um mastro pneumático de até
30m, constituindo uma macrocélula.
O TAR pode funcionar sem que todas as suas BS estejam ativas.
Ambos os sistemas rádio propiciam cobertura celular para os serviços de: VoIP;
MMS; navegação Web; Download/Upload de arquivo; e rastreamento GPS. Contudo,
as aplicações em tempo real, como streaming de áudio e vídeo simultâneos em
qualidade HD ou superior, somente estão habilitadas na cobertura 4G devido aos
requisitos de latência.
O subsistema rádio (3G e 4G) presente no SAM atende aos seguintes parâmetros:

3G (HSUPA) 4G

Frequência 800 / 900 / 1900 / 2100 / 2600 MHz

Largura do canal @ 5MHz (normalizados)

OFDMA
Técnica de Acesso
SISO MIMO 2x2

Potência nominal (BS) 60 W/BS

Downlink Uplink Downlink Uplink


Capacidade (Mbps)
14,4 5,76 20 Mbps

Máxima: até 2000 TAM/BS


Densidade de acesso
Baixa: <200 TAM/BS

Latência ~30 ms <3 ms

Nr Max de TAR 25 15
Tab A.5 – Dados técnicos que especificam o SAM ante aos protocolos 3GPP

8.4 TAM
TAM são equipamentos de usuário que oferecem conectividade às redes 4G e 3G
para acessar os serviços dos Sistemas de Apoio à Decisão, comunicação Voz (VoIP

A-5
EB60-ME-12.303

duplex ou PTT half duplex), SMS, MMS, navegação GPS online/offline,


Download/Upload de arquivos e bridging para streaming de Vídeos (SVGA, Hd e
FullHD) e áudio em HD.
O TAM, na versão portátil, é um terminal tipo smartphone com antena interna.
É compatível com os seguintes acessórios: combinado com alto-falante; e câmera
externa (SVGA, HD e FullHD).
A versão veicular é composta por modem externo, por laptop robustecido (atrelado
à Vtr) e por uma antena externa omnidirecional de 8 dBi.
Na versão fixa, o TAM é composto por um modem externo e por uma antena
externa direcional de 14 dBi (o modem externo atua como um roteador local com
quatro portas RJ-45 downlink e uma porta RJ-11).

8.5 SAM
Considera-se a seguinte conectividade radial, em km, para todo o Sistema, em
função do ruído modelado AWGN à BER=10 -6:

4G 3G Densidade
de acesso
Tipo de TAM RURAL URBANO RURAL URBANO

Portátil 6 4 10 8

Veicular 7 5 11 9 Baixa

Fixo 8 5,5 12 9,5

Portátil 5,5 2 8,5 6


Superior à
Veicular 6 3,5 10 7,5
baixa
Fixo 6,5 4,5 11,5 8,5
Tab A.6 - Cobertura celular do SAM – em km.

9. SISTEMA DE LIGAÇÕES FÍSICAS

O SCA pode ser desdobrado empregando ligações físicas por cabeamento ótico,
caracterizando, tecnicamente, uma rede ótica passiva (passive optical network - PON).
Os elementos de uma PON são:
a. elementos ativos: Optical Line Terminal (OLT) e Optical Network Terminal (ONT);
e
b. elementos passivos: cabeamento ótico e splitters (divisores óticos passivos).

Os OLT estão incorporados aos SG, CN, NA e TAR e apresentam as seguintes


especificações:

A-6
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Qnt interfaces óticas Small Form-factor Pluggable (SFP) 4

Qnt de ONT assinantes por interface SFP 128

Qnt uplinks (SFP/RJ-45) 4/8

Qnt downlinks (SFP/RJ-45) 4/24

QoS onboard
Tab A.7 – Dados técnicos das OLT

Os ONT transdutam a natureza do sinal (de ótico para elétrico e vice-versa). Os


ONT têm uma interface ótica Smallform Factor Pluggable (SFP) e quatro RJ45 e uma
RJ11. Cada ONT comunica-se com uma única OLT.
Os cabos óticos são obrigatoriamente empregados como backhauls nas
apropriações de recursos locais de alta capacidade de transmissão como, por exemplo,
os backbones, backhauls ou Centrais Automáticas IP do SNT. O sistema ótico
apresenta soluções para dark fibers. A apropriação de circuitos óticos do SNT é feita
pelo Batalhão de Comunicações e Integração (Btl Com Intg), Mdt Autz. As ligações
óticas podem ser empregadas como backhaul do SAM substituindo os enlaces PTP.
Abaixo, observam-se as características técnicas de um típico sistema de
transmissão ótica empregado no SCA:

Tipo de cabo CFOA-SM-LV-AS-Y-S Sensibilidade (budget) -57 dB

Qnt de fibras 10 Atenuação@1310 nm 0,35 dB/km

Apresentação bobina 16 km Atenuação terminais 0,75 dB

Fusão 0,3 dB
Atenuação nas
Capacidade Até 1 Gbps
emendas
Mec 3,3 dB

Fonte emissora LASER 2x4 3,7 dB


Atenuação nas
derivações
Potência da fonte -25 dB 2x8 7,3 db
Tab A.8 – Dados técnicos do sistema de transmissão por cabos óticos

Observações
a. O cabo ótico empregado é especialmente produzido para suportar grandes vãos,
de até 200m. É tipicamente empregado para lançamento nas torres de transmissão de
alta tensão.
b. O Cb Ot é um cabo múltiplo contendo um número determinado de fobras oticas.
Desta forma, o mesmo Cb Ot pode ser empregado como substituto aos Enlc Rad M Cn
e backhaul do SAM.

A fim de se obter máxima eficácia e segurança, utilizam-se os seguintes parâmetros


para o lançamento de circuitos físicos:

A-7
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ATIVIDADE CABO ÓTICO CABO MÚLTIPLO FDT


Conexões terminais 0,25 h/par de fibras Não é o caso
Emenda de bobinas 0,2 h/par de fibras
0,1 h/par metálico
Derivações do SNT
0,25 h/par conectado
Instalação de Splitter Não é o caso
Lançamento através
1 h/km 0,5 h/km
estradas (Vtr SR/SL)
0,2 h/km
Lançamento através
2,5 h/km 1,5 h/km
campo (Vtr SR/SL)
Lançamento em redes
4 h/km Não é o caso
de AT/BT (Vtr SL)
Tab A.9 – Parâmetros para lançamento de circuitos físicos

Observam-se as seguintes reduções na velocidade média nos trabalhos de


construção de linhas:
Situação Redução
Sob observação do Ini 30%
Estradas de difícil transitabilidade 15%
Mau tempo, neblina, neve etc 15%
Estrada de baixa trafegabilidade 10%
No período noturno (noites tipo 4 ou 5) 10%
No período noturno (noites tipo 3 a 1) 5%

O emprego do cabo metálico UTP destina-se às instalações locais – LAN dentro de


um C Com Cmdo ou as ligações entre SG e NA – lanço máximo de 100m.
O emprego do cabo metálico múltiplo de cinco pares (C5P) destina-se às
apropriações das Centrais Automáticas Analógicas.
Consideram-se as seguintes velocidades para deslocamento das cabines do SCA
e das Vtr Cnst Linhas (sem estarem construindo):

Noturno - farol Noturno - farol


Diurno
aceso apagado

Através campo (Vtr Esp SR/SL) 8 km/h 5 km/h

Através estradas (Vtr Esp SR) 40 km/h


24 km/h 16 km/h
Através estradas (Vtr Esp SL) 24 km/h
Tab A.10 – Velocidades de deslocamentos de Vtr

A-8
EB60-ME-12.303

9.1 ESPECIFICAÇÕES DOS SUBSISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO


Para fins de planejamento logístico do SCA, considerem-se os dados da tabela
abaixo:

Quantidade de geradores por cabine 2

Potência dos grupos geradores


5 kVA com fator de potência = 0,8
(GGer)

110 V~ (monofásico), 220 V~ (monofásico ou


Tensões nominais a 60 Hz
bifásico) ou 12V-

Capacidade do tanque do GGer 15L OD

Consumo médio TAR 2,5 L/h

Consumo médio CN e SG 1,5 L/h

Consumo médio NA e Rpt 1,2 L/h

Macrociclo de operação

A Mnt preventiva dos GGer ocorre a cada 2160h (6 meses) de operação. A vida útil do
GGer é de 86400h (20 anos, aproximadamente).

Microciclo de operação

Os GGer devem ser revezados a cada 6h de operação


Tab A.11 - Especificações dos subsistemas de alimentação

A-9
EB60-ME-12.303

9.2 DIAGRAMAS DE BLOCO

Fig A.1 – Diagrama em bloco de uma cabine multicanal (CN ou NA)

9.3 TABELA RESUMO DAS CONECTIVIDADES OFERECIDAS PELO SISTEMA


Qnt por Qnt de
Órgão Conectividade
órgão órgãos

Rádio MH 513 8

Assinantes analógicos Até 20

Portas LAN de apoio ao sistema 2


CN 8 no B Com
Portas LAN de apoio ao usuário (253 hosts) 2

Portas LAN de usuários empregáveis para EIR digital Até 2

OLT 1

A-10
EB60-ME-12.303

Rádio MH 513 2

Assinantes analógicos Até 20


8 no B Com
Portas LAN de apoio ao sistema 2
+
NA
Portas LAN de apoio ao usuário (253 hosts) 4 2 por Cia
Com
Portas LAN de usuários empregáveis para EIR digital Até 3

OLT 1

Rádio MH 513 2

Rpt PTP SAM (backhaul entre cabines) 4 8 no B Com

ONT 1

Conjunto com 03 BS 3G 1

Conjunto com 03 BS 4G 1
TAR 6 no B Com
PTP SAM (backhaul entre cabines) 4

OLT 1

PTP SAM (backhaul entre cabines) 4


SG 2 no B Com
OLT 1
Tab A.12 – Resumo das conectividades oferecidas pelos órgãos do SCA

9.3.1 Dotação de TAM


Usuário Qnt TAM Ptt Qnt TAM Fixo Qnt TAM Veic Detentor

Cmt DE 1 1 1

Of EM DE 1 1 1

Cmt B Com 1 1 1
B Com
Of EM B Com 1 - 1

Cmt SU B Com 1 - 1

Eqp Res 100 60 60

OM Log 3 2 50 OM Log das Bda

A-11
EB60-ME-12.303

Cia C/ Art Div 6 1 6 Cia C/Art Div

OM Art Cmp 3 2 10 OM Art da Ba Div

OM BA 12 16 40 OM BA

OM MF 12 16 40 OM GMF

Cia C/ Gpt E 6 1 6 Cia C/Gpt E

Btl Eng 3 2 10 Btl Eng

Cmdo Bda 20 10 20 Cia Com/Bda

Cia GE 3 1 10 OM GE

Cia PE 3 1 50 OM PE

Cia Cmdo/DE 3 - 10 Cia C/DE

Elm Av Ex 8 - 50 (Anv) Elm Av Ex


Tab A.13 – Dotação de TAM por tipos de U

9.3.2 Dotação de EIR digital

Usuário Qnt Detentor

CN 2
B Com
NA 3

Eqp Res 16 OM Com

OM 8 OM
Tab A.14 – Dotação e distribuição de EIR digital

9.3.3 Dotação de EIR analógico

Usuário Qnt Detentor

CN 3
B Com
NA 3

PCT 1 B Com/ Cia Com/ Bia C Art Div/ Cia C Eng Div

OM Com 5(a) OM Com

A-12
EB60-ME-12.303

OM 2 OM
Tab A.15 – Dotação e distribuição de EIR digital-analógico
(a) Com a finalidade de mobiliar PO

Os ERC do EIR podem operar em VHF ou HF, Grupos 2, 3 e 5, e apresentam as


características técnicas típicas do SCC.

Sua disponibilidade é regulada de acordo com as ligações típicas previstas no SCC.


Considera-se uma margem de 10% do QDM para rádios reservas além dos 2 previstos
como EIR analógico.

9.3.4 Dotação de Cabos e Equipamentos de construção de linhas


Tipo de Cabo Qnt SU B Com

Fb Ot CFOA-SM-LV-AS-Y-S 160 km

2x4 Cia Com PCR (a)


Splitter ótico
100
desbalanceado
2x8

20 km Cia Com PC e PCR (a)


Cabo UTP
10 km Cia Com Nd e CCAp

100 km Cia Com PCR (a)


Cabo Múltiplo (C5P) metálico
10 km demais SU
Tab A.16 – Dotação de cabos por SU do B Com
- (a) preserva-se a nomenclatura

9.3.5 Dotação de ONT

Usuário Qnt ONT Detentor

Eqp Res 40 B Com

OM Log Func 6 OM Log dos Gpt Log

OM Log (Bda) 2 OM Log das Bda

Bia C/ Art Div 12 Bia C/Art Div

OM Art Cmp 2 OM Art da Ba Div

OM BA 8 OM BA

A-13
EB60-ME-12.303

Usuário Qnt ONT Detentor

OM MF 8 OM GMF

OM AAAe 2 OM AAAe

Cia C/ Gpt E 8 Cia C/Gpt E

Btl Eng 2 Btl Eng da Ba Div

Cmdo Bda 4 Cia Com/Bda

Cia GE 4 OM GE

Cia PE 2 Cia PE (Div)

Elm Av Ex 4 Elm Av Ex

Demais OM 2 Todas
Tab A.17 - Dotação de ONT por tipos de U

Obs: o B Com possui doze ONT em reserva.

A-14
EB60-ME-12.303

ANEXO B
SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO DO SCA

1. PRIMEIRA TAREFA - LOCAÇÃO DOS NA


a. Prioridade de distribuição dos NA do B Com:
1) primeira: C Com Cmdo do PCP da DE;
2) segunda: C Com Cmdo do PC Altn da DE (se distinto da Art/DE);
3) terceira: C Com Cmdo da AD;
4) quarta: C Com Cmdo do ED;
5) quinta: C Com do Cmdo Logístico, quando ativado;
6) sexta: C Com Cmdo dos PC Altn da AD e ED; e
7) sétima: C Com Cmdo de U Dir Subrd, em caso de excepcionalidade.

b. Observa-se que os NA distribuídos conseguem apoiar em comunicações todos os


Elm justapostos.
c. Os NA do PCP e PC Altn das U/GU Dir Subrd estabelecem, entre si, um enlace de
junção dedicado.

2. SEGUNDA TAREFA - DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE E LOCAÇÃO DOS CN


a. A quantidade de CN desdobrados deve permitir que todos os enlaces sejam
estabelecidos para cumprir a finalidade precípua do SCA, que é levar conectividade
aos Elm Subrd.
b. O Plj inicial deve contemplar a rede com, no mínimo, quatro CN desdobrados e
dois CN em reserva. O Exame de Situação pode impelir que o B Com solicite apoio ao
escalão superior.
c. Ao planejar a necessidade de meios de Com para o estabelecimento do SCA,
deve-se considerar a necessidade de ligar-se a um CN, no mínimo, em posição futura,
permitindo a malha se deslocar. Nesta condição, permite-se reservar dois M Cn Rad
para tal.
d. Os CN devem ser locados na Z Aç da DE a que compõem o SCA, respeitando
as imposições táticas e técnicas e as regras básicas para locação de cabines.

3. TERCEIRA TAREFA - ESTABELECIMENTO DA MALHA NODAL


a. A malha nodal está estabelecida quando os CN ativos que compõem o SCA tem
acesso aos serviços da rede. Ou seja, quando os CN desdobrados comunicam entre si
e com os NA do PCP e PC Altn/DE.
b. A malha nodal é o escopo estável do SCA. Dela deriva-se a conectividade dos
elementos subordinados. A malha nodal confere ao sistema a flexibilidade para
acompanhar as evoluções táticas da manobra do escalão considerado.
c. Os NA do PCP e PC Altn/DE estabelecem enlaces de junção com dois CN
distintos. Observa-se que, um mesmo NA não poderá lincar seus dois M Cn Rad com
outros dois M Cn Rad do mesmo CN. Esta exigência complementar aumenta a
confiabilidade do Sistema.
d. Impõe-se que haja enlaces de confiabilidade na malha nodal.
1) Mesmo com a supressão de algum CN da malha, os enlaces de confiabilidade
criam, ao menos, duas rotas físicas totalmente distintas entre cada C Com restante da

B-1
EB60-ME-12.303

malha nodal. Desta forma, estabelece-se que cada CN deve se ligar, no mínimo, a
outros três CN.
2) A malha nodal pode esgotar as possibilidades de enlaces disponíveis (após a
realização da quarta tarefa) criando enlaces de confiabilidade redundantes, melhorando
a eficiência do QoS. Contudo, essa é uma decisão que deve considerar aspectos
táticos e de segurança eletrônica.

e. No SCA divisionário, as ligações laterais e as ligações com o escalão superior


somente são realizadas empregando enlaces de rede.
Na impossibilidade de realização de enlaces de rede para estabelecer as
ligações laterais, estas podem ser suprimidas, desde que, ambos elementos estejam
ligados ao escalão superior.

f. Os enlaces da malha nodal são os mais acionados e os que transmitem a maior


quantidade de dados durante a operação do Sistema. Desta forma, busca-se aumentar
a eficiência da rede garantindo que todos os CN que estabeleçam Enlc de Jç com os
NA que intermedeiam o acesso dos SG realizem Enlc de redes entre si.

4. QUARTA TAREFA - ESTABELECER A CONECTIVIDADE DOS NA


a. O referencial de conectividade é a ligação dos NA do Esc Subrd com os
servidores hospedados no SG.
b. Deve-se buscar estabelecer a rede para que as ligações entre Esc Subrd e os
SG se dêem com o menor número de saltos possíveis e que estes saltos,
prioritariamente, ofereçam a mesma capacidade de enlace.
c. Os NA do PCP e PC Altn dos Elm Dir Subrd estabelecem, ao menos, um enlace
de junção com CN distintos.

5. QUINTA TAREFA - ESTABELECIMENTO DAS LIGAÇÕES DE APOIO AOS PC


SEM NA
a. Recebem ligações de apoio as U/SU orgânicas da Ba Div ou diretamente
subordinadas à DE, que não se liguem ao SCA através de um NA.
1) As U/SU justapostas também compartilham a(s) ligação(ões) de apoio.
2) As Lig Ap ao mesmo Cmdo devem ter origens distintas.

b. São ligações de apoio aos C Com Cmdo: EIR (digital e analógico) e ligações
físicas.
c. Cada ligação de apoio com EIR digital utiliza uma porta LAN de usuário e,caso
seja feita com um EIR analógico, emprega um ramal da chaveadora CD 115 E.
d. Os postos rádio do EIR, bem como as centrais telefônicas ou ONT, podem distar
até 1 km do centro do PC da U/SU (tendo como referência a base do mastro do
calunga).

B-2
EB60-ME-12.303

e. Dosagem mínima necessária para estabelecer ligação de apoio física:

Fração Qnt pares de fibra C5P ou FDT

U/SU Subrd DE 1 Não é o caso

OM AD 1 Não é o caso

OM ED 1 Não é o caso

PO 1 1 (somente serviço de voz)


Tabela B.1- Dosagem mínima para ligações físicas por tipos de U

f. Para fins de planejamento no âmbito da EsAO, as ligações pelo SAM deixam de


ser consideradas ligações de apoio para serem consideradas ligações de apoio ao
movimento. O emprego do SAM para prover a Lig Ap a um PC enseja riscos à
segurança do Sistema, portanto deve ser evitada embora, de fato, exista capacidade
técnica para tal.

6. SEXTA TAREFA - APROPRIAÇÃO DO SNT E/OU RECURSOS LOCAIS (RCS LOC)


a. A apropriação de Rcs Loc, integrados ou não ao SNT, se dão em
coordenação/emprego do Batalhão de Comunicações de Integração do CComGE/FTC,
Mdt autorização do Esc Sp que considerará, principalmente, o aspecto segurança.
b. As centrais telefônicas automáticas civis (C Tel Au Civ) podem ser apropriadas,
respeitando a seguinte dosagem mínima:
Tipo de C Tel Qnt pares de fibra C5P

C Tel Au Civ 1 1 (somente serviço de voz)

C Tel Au IP Civ 1 Não é o caso


Tabela B.2 - Dosagem mínima para ligações por sistema físico por tipos de central civil

c. A apropriação do SNT permite o estabelecimento de Virtual Private Network (VPN)


para a Rede Operacional de Defesa (ROD). Se o SCA estabelece alguma VPN para
ROD, considera-se que todos os Cmdo poderão utilizar os recursos desta (vede Cap V
destaNota de Aula). Cabe ao gerenciador da ROD estabelecer as prerrogativas de
acesso para as credenciais distribuídas.

7. SÉTIMA TAREFA - ESTABELECIMENTO DO SAM


a. As cabines TAR devem ser alocadas conforme as regras gerais de
acessibilidade e dentro da Z Aç do Esc Cnsd.
b. A partir do centro do símbolo do TAR será mensurada a cobertura radial das
células (3G e/ou 4G) conforme DAMEPLAN. Observa-se que, não necessariamente
todas as BS estarão ativadas simultaneamente, então podem ser representados
apenas 1 ou 2 setores de 120º.

B-3
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

ANEXO C
QUADRO DO SISTEMA MULTICANAL
(Exemplo)

EXEMPLAR Nr 1 de 12 cópias
13ª DE
BUTIÁ (25-70)
160400 ABR aaaa
MBL

APÊNDICE 3 (QSMC) ao An I (Com) à O Op Nr 3 da 13ª DE


Ref: Crt R SE BRASIL - Esc 1:100.000 Fl VOTUPORANGA, CONCHAL

1. LANCES-RÁDIO
Sítio de Antenas Coor Seg Az Mg Obs
PCP/13ª DE (37850-65900)
082
CN 1/FTC (35050-65850) MPE
058
CN 1/13ª DE (38850-71200)
PC Altn/13ª DE (39400-60700)
CN 4/FTC (33100-59600) 132
MPE
CN 4/13ª DE (35600-68600) 105
PCP/41ª Bda Inf Bld (38850-69500)
PC Altn /41ª Bda Inf Bld (38850-66950) MPE 284
CN 4/13ª DE (35600-68600) MPE 277
PC Altn/41ª Bda Inf Bld (38890-66950)
PCP/41ª Bda Inf Bld (38850-69500) 074
MPE
CN 1/13ª DE (38850-71200) 082
PCP/51ª Bda Inf Mec (36100-64900)
PC Altn /51ª Bda Inf Mec (34610-62630) 298
CN 3/13ª DE (39400-60700) MPE 192
PC Altn/51ª Bda Inf Mec (34610-62630)
PCP/51ª Bda Inf Mec (36410-66230) 118
MPE
CN 2/13ª DE (37850-65900) 315
Z Reu/52ª Bda Inf Mec (31700-66300)
CN 2/13ª DE (37850-65900) 188
MPE
CN 4/13ª DE (35600-68600) 010
PC Altn AD/13 (35000-65850)
CN 2/13ª DE (37850-65900) MPE 105
PCP/13ª DE (37850-65900)
CN 1 /13a DE (31700-66300)
Altn /41ª Bda Inf Bld (35000-65850)
CN 2/13ª DE (38850-71200) MPE 302
CN 4/13ª DE (39400-60700) 262
MPE 213
175

C-1
EB60-ME-12.303

Sítio de Antenas Coor Seg Az Mg Obs


PCP/13ª DE (37850-65900)
082
CN 1/FTC (35050-65850) MPE
058
CN 1/13ª DE (38850-71200)
Z Reu/52ª Bda Inf Mec (37850-65900)
CN 2/13a DE (31700-66300) MPE 172
ED/13 (35000-65850) MPE 255
CN 1/13ª DE (38850-71200) 033
CN 3/13ª DE (39400-60700) MPE 187
PCP/51ª Bda Inf Mec (39400-60700) MPE
CN 3/13ª DE (36100-64900) MPE 012
CN 2/13ª DE (37850-65900) 007
CN 4/13ª DE (35600-68600) MPE 352
CN 4/13ªDE (35600-68600) MPE
PC Altn/13ª DE (39400-60700) MPE 285
PCP/41ª Bda Inf Bld (38850-69500) 097
CN 1/13ª DE (38850-71200) MPE 075
CN 3/13ª DE (39400-60700) MPE 172
CN 5/13ª DE (33600-63600) MPE 220
CN 5 e TAR Nr 3/13ª DE (33600-63600) MPE
CN 4/FTC (33100-59600) MPE 286
CN 2/13ª DE (37850-65900) 080
CN 4/13ª DE (35600-68600) MPE 040
CN 6/13ª DE (33100-59600) MPE 208
CN 6/13ª DE (33100-59600)
CN 5/13ª DE (33600-63600) 152
Rpt Nr 1/13ª DE (36410-66230)
PCP/51ª Bda Inf Mec (36100-64900) 242

2. LANCES-CABO

Centro de Comunicações Coor Condutor Extensão(km) Obs


CN 2/13a DE (37850-65900)
Fb Ot I (1) 2,9
AD/13 (35000-65850)
Fb Ot I (2) 6,4
PC Altn/51ª Bda Inf Mec (34610-62630)
CN 3/13ª DE (39400-60700)
Fb Ot II (1) 7,8
CN 6/13a DE (33100-59600)
Fb Ot II (2) 5,2
ED/13 (35250-61500)

3. LIGAÇÕES DE APOIO
Ligações de Apoio
Sítio de Antenas
Físicas EIR SAM Obs
PCP/13ª DE um EIR digital para
- -
(37850-65900) 132º GAC 155 AP
PCP/41ª Bda Inf um EIR digital com
Bld - 3ºRCMec e um EIR digital -
(38850-69500) para 131ª BE Cmb
PCP/51ª Bda Inf
Mec - um EIR digital 1ª/2º GBA -
(36100-64900)

C-2
EB60-ME-12.303

Ligações de Apoio
Sítio de Antenas
Físicas EIR SAM Obs
Z Reu / 52ª Bda
Inf Mec um Eqp FALCON II para o
- -
(31700-66300) 131º GAC 155 AR

AD/13 01 Cirt FDT - PO Nr


(35000-65850) 02 13ª DE; um EIR digital para 131º
-
01 Fb Ot III (1) – GAC 155 AR
1/2a GMF
um Eqp
CN 1 e TAR Nr portátil e um
01 Cirt FDT - PO Nr
1/13ª DE Eqp veicular
01/13ª DE
(38850-71200) para o
PCT/13ª DE
Sítio de Antenas Ligações de Apoio
Físicas EIR SAM Obs
um Eqp
ppportátil e
CN 5 e TAR Nr
um Eqp
3/13ª DE -
veicular para
(33600-63600)
o PCT/41ª
Bda Inf Bld

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os CN da FTC estarão abertos a partir de 170800 ABR aaaa.
b. O lance de rede será realizado por equipamento ETT.
c. A 12a DE Info local até 170000 ABR aaaa.

5. PRESCRIÇÕES RÁDIO
a. Multicanal Rádio
1) Silêncio absoluto
2) Livre: a partir de 292300 ABR aaaa.

b. Sistema do Assinante Móvel


1) Silêncio absoluto
2) Livre: a partir de 291200 ABR aaaa

c. Equipamento de Interface de Rede


1) Silêncio absoluto
2) Livre: a partir de 291900 ABR aaaa

Acuse estar ciente


______________________________
Cmt 13ª DE
Distribuição: Lista P

Confere: _____________________________
E3 / 13ª DE

C-3
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

ANEXO D
EXAME DE SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÕES E ELETRÔNICA
(COMENTADO)

___________________
(Classificação sigilosa)
OM
Local
Data-hora

Referências: diretriz do escalão superior; cartas e calcos; e outros documentos relevantes.

1. ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

a. Missão e intenção do Comandante do Esc Sp.

b. Enunciado das missões específicas estabelecidos nos documentos recebidos do Esc Sp (SFC).

c. Missão e intenção do Comandante do Esc apoiado.

d. Enunciado das missões específicas estabelecidas nos documentos recebidos do Esc apoiado.

 ESCALÃO SUPERIOR: este trabalho assume que o Cmt da OM de Comunicações,


como Oficial de Comunicações e Eletrônica do escalão apoiado, participará de todas as
fases do Exame de Situação do escalão apoiado, a partir da missão do escalão superior.
 ESCALÃO APOIADO: o escalão que será apoiado em Comunicações pela OM de
Comunicações que realiza o Exame de Situação. Esse escalão pode ser o escalão
orgânico ou não.

e. Análise da própria missão

 Ações impostas e deduzidas específicas de comunicações

1) Ações a realizar
2) Quadro-horário até o início das Op (ordem inversa):

Atividade GDH
Início da Operação
Sistema de Comunicações Completo
Sistema de Comunicações Mínimo
Deslocamento (SFC)
Ordem de Marcha
Aprestamento Final
Ambientação e Ordem aos Elm Subrd
Pronto da O Op da OM de Com
Pronto do Anexo de Comunicações da O Op do Escalão
Apoiado

D-1
EB60-ME-12.303

Atividade GDH
Decisão da L Aç
Limite da 4ª Fase do Exame de Situação
(4º briefing)
Limite da 3ª Fase do Exame de Situação
(3º briefing)
Limite da 2ª Fase do Exame de Situação
(2º briefing)
Recebimento da Missão

f. Composição dos meios

1) Meios recebidos e retirados

 Lançar os meios recebidos e retirados pelo Esc Sp

2) Composição preliminar dos meios

 Lançar a composição preliminar a fim de verificar a necessidade de novos meios a serem


solicitados no próximo item.

 Levantar os meios a serem solicitados pelo Esc Sp a fim de permitir o correto apoio de
comunicações, atentar para todas as fases da Operação

3) Necessidades adicionais em meios

g. Quadro de Sistemas Disponíveis (exemplo)


(O quadro de sistemas disponíveis, confeccionado na 1ª fase do Exame de Situação, pode ser
simples, sendo modificado à medida que as L Aç são estabelecidas e a decisão da L Aç é escolhida).

Observações
(1) Por meio do SISCOMIS operado pela 52ª Cia Com.
(2) Recurso local a ser contratado.
(3) Por meio de VPN disponibilizada pelo Centro de Telemática de Área.
(4) Justaposto ao PCP da 52ª Bda Inf Mec.
(5) Escalão superior da 52ª Bda Inf Mec. Sistemas e serviços já disponíveis em seu QG.

 MEIO DE COMUNICAÇÕES: classificação geral realizada com base na característica física do


meio empregado. Por exemplo, o meio rádio abrange todos os meios que se utilizam de radiofrequência
para o estabelecimento de enlaces.

 SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES: são grupos de meios de Comunicações que funcionam de

D-2
EB60-ME-12.303

forma integrada a fim de cumprir um objetivo. Por exemplo, o Sistema de Comunicações de Área envolve
meio rádio (propagação por onda terrestre e micro-ondas por visada direta) para estabelecer os enlaces
necessários no âmbito da Divisão de Exército.
 SISTEMA DE ENLACE: refere-se a um equipamento específico utilizado no estabelecimento das
Comunicações. Por exemplo, sistema de enlace por fibra ótica, sistema de enlace por rádio em VHF,
sistema de enlace por rádio em UHF.
 SERVIÇO: funcionalidade disponível dentro de um sistema de enlace. Por exemplo: o sistema
rádio digital troncalizado disponibiliza serviço de voz e serviço de localização.
 É aceitável, nas fases iniciais do planejamento, que o lançamento dos sistemas e serviços seja
feito de forma genérica. À medida que o planejamento for evoluindo, novos detalhes deverão ser
acrescentados, especificamente aqueles ligados à responsabilidade pelas ligações e pelo fornecimento
dos equipamentos necessários. O objetivo é que essa tabela evolua para o Quadro de Sistemas e
Serviços Disponíveis (QSSD).
 Não há necessidade de lançar todos os serviços inerentes a um sistema de enlace, exceto se
alguns daqueles serviços não estiverem disponíveis para algum elemento.
 É possível que, durante a execução do Exame de Situação do Comandante, novos elementos
sejam incluídos no quadro.

h. Enunciado da missão de Comunicações

 A missão deve ser escrita sob o ponto de vista das Comunicações: “A fim de contribuir com a
missão da XX Bda Inf Mtz de conquistar (defender) a localidade XXX, instalar, explorar, manter e
proteger o sistema de comando e controle a partir de 140600, estabelecendo ligação com a XX Bda
(ligar-se do Esc Sp), realizar a proteção cibernética da Usina de XXXX (missão imposta pelo Esc Sp) e
realizar o apoio de comunicações as tropas que prestem assistência humanitária na BR-XXX.”

2. SITUAÇÃO E SUA COMPREENSÃO

a. Considerações civis
- Listar os aspectos que influenciem os sistemas de comunicações desdobrados: áreas
culturalmente importantes; postos de comando das forças de segurança; mídia e comunicações em
massa; e línguas e dialetos falados na região.

b. Aspectos técnicos (condições de propagação ionosférica)


1) MUF.
2) FOT.
3) Condutividade do solo.
4) Ruído médio da área de operações.
5) Previsão de tempestades atmosféricas e manchas solares.

c. Área de Operações
1) Aspectos gerais do terreno (citar apenas aqueles que afetem as comunicações):
a) vegetação;
b) relevo;
c) hidrografia;
d) obras de arte;
e) localidades; e
f) vias de transporte.

2) Recursos Locais
a) Sistemas de telecomunicações.
b) Sistema Nacional de Comunicações Críticas.
c) Fontes de energia.
d) Instalações.
e) Outros.

D-3
EB60-ME-12.303

3) Condições meteorológicas
a) Crepúsculo e fases da lua
Dia ICMN FCVN Fase da Lua
D-6
........
D+6
b) Condições atmosféricas: temperatura; precipitações; nebulosidade; e umidade.
c) Ventos.
d) Outros elementos.

 CALCO DE RESTRIÇÕES AO MOVIMENTO: a partir deste momento do Exame de Situação, o S-


2 fica em condições de elaborar o calco de restrição de movimento, caso o mesmo não tenha sido
fornecido pelo Esc Sp ou apoiado.

4) Análise do terreno
a) Obstáculos.
b) Acidentes capitais de interesse para as Comunicações (inclui elevações que inicialmente
possuam condições de acessibilidade que possam ser usadas para o desdobramento de sistemas de
comunicações).
c) Efeitos do terreno e condições meteorológicas sobre os sistemas de Comunicações (lançar
apenas se os efeitos forem relevantes).

d. Situação do inimigo
1) Situação do inimigo
- Dispositivo.
- Composição e valor.
- Atividades importantes, recentes e atuais.

2) Artilharia (somente aspectos relevantes que possam impactar os nossos sistemas de


Comunicações):
- Doutrina (distância de desdobramento).
- Alcance dos meios disponíveis.
- Peculiaridades e limitações.

3) Sistemas de Comunicações
- Doutrina.
- Disponibilidade de sistemas.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.
- Tipo de tecnologia dos equipamentos (salto de frequência, criptofonia) etc.

4) Guerra Eletrônica
- Doutrina.
- Disponibilidade.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.

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5) Cibernética

- Doutrina.
- Disponibilidade.
- Adestramento.
- Adestramento.
- Capacidades, peculiaridades e deficiências.

e. Nossa situação (realizar avaliação sumária e registrar apenas os aspectos que impactem as
Comunicações)

 Com base no LEA e nas outras documentações de inteligência, deverão ser detalhadas as
principais capacidades relativas ao ataque cibernético e à exploração cibernética, bem como as suas
peculiaridades e deficiências, o que possibilitará a correta Gestão de Risco do Sistema de
Comunicações.
1) Efetivo, composição e moral.
2) Dispositivo (posições atuais, no caso de operações continuadas).
3) Situação logística.
4) Instrução e adestramento.
5) Deficiências.
6) Outras informações.

f. Forças amigas
1) Dispositivo resumido do escalão superior e seu elemento de Comunicações.
2) Meios do escalão superior em apoio ao escalão apoiado (Ex: centros nodais desdobrados na
área de operações).
3) Elementos vizinhos e seus respectivos elementos de Comunicações.
4) Guerra Eletrônica do escalão apoiado (SFC)
a) Dispositivo.
b) Capacidades.
c) Atividades recentes.
5) Cibernética do escalão apoiado (SFC)
a) Dispositivo.

 Apesar do foco na proteção cibernética, deverão ser elencadas as capacidades ofensivas do Esc
Sp, a fim de possibilitar o correto assessoramento a respeito das possíveis ações ofensivas em
proveito do escalão considerado.
b) Capacidades.
c) Atividades recentes

6) Outros elementos envolvidos na operação, com seus respectivos elementos de Comunicações

D-5
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g. Conclusões
a) Necessidades de inteligência (EEI) identificados.
b) Fatores de Força e Fraqueza (FFF) identificados.
c) Determinação inicial da adequação da própria força / meios de Comunicações.
d) Efeitos dos aspectos levantados sobre as nossas operações e sobre as operações do inimigo, e
possíveis desdobramentos.

3. POSSIBILIDADES DO INIMIGO, LINHAS DE AÇÃO E CONFRONTO

a. Possibilidades do Inimigo
1) Guerra Eletrônica (exemplo)

Possibilidade Nr 1 Possibilidade Nr 2
Ação (O quê?) MAGE MAE
Enlaces em micro-ondas dos Enlaces rádio operando na faixa
Alvo (Sobre o quê?)
equipamentos RF700W de 45 MHz a 330 MHz
A partir de 30 a 60min após a
Tempo (Quando?) Desde já
ocupação da área
A partir de equipamentos rádio
A partir da primeira linha de portáteis distribuídos em pontos
Local (Onde?)
alturas após a LP/LC dominantes e na entrada da
comunidade
Duas a três cabines de GE
Valor (Com que valor?) 5 a 10 operadores individuais
estabelecendo linhas base

 É importante que todas as possibilidades do inimigo sejam lançadas, desde que o mesmo tenha
condições mínimas de realizar tal ação, com base no que já é conhecido sobre seu comportamento, a
sua doutrina, os sistemas disponíveis e a situação tática. As possibilidades também incluem ações com
outros meios que possam causar danos ao sistema de comunicações, como fogos indiretos ou
operações especiais.

a) Vulnerabilidades da Guerra Eletrônica do Inimigo


- Relacionar as vulnerabilidades que impactem as possibilidades do inimigo (situação tática,
disponibilidade limitada de equipamentos, doutrina, comportamento conhecido).
b) Possibilidades do inimigo com maior probabilidade de adoção.
c) Possibilidade do inimigo com maior perigo para o Sistema de Comunicações.

2) Possibilidades em Cibernética
a) Enumeração das possibilidades (exemplo)

Possibilidade Nr 1 Possibilidade Nr 2 Possbilidade Nr 3


Ação Ataque de negação de Interceptação de
Engenharia Social
(O quê?) serviço dados(Man in the middle)
Alvo (Sobre Sistemas de Comando e Máquinas com saída para a Cabos de fibra ótica locais
o quê?) Controle vulneráveis Internet aproveitados no Sist Com
Tempo A partir do estabelecimento
Desde já Desde já
(Quando?) do Sist Com
Local Cb Ot ao longo da Rdv 261
(Onde?) A partir de posições fora da A partir de posições fora da e Rdv 262, nas
A Op A Op proximidades do município
de JAÚ
Valor (Com Volume do ataque Desconhecido Elm infiltrados no município
que valor?) de JAÚ

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b) Vulnerabilidades da cibernética do inimigo


- Relacionar as vulnerabilidades que impactem as possibilidades do inimigo (situação tática,
disponibilidade limitada de equipamentos, doutrina, comportamento conhecido).

c) Possibilidades do inimigo com maior probabilidade de adoção.


 Com base nas possibilidades cibernéticas elencar a mais provável linha de ação do inimigo no
caso seria a de realizar ataques de Engenharia Social e de Ataque de negação de Serviço, uma vez
que os mesmos podem ser realizados fora da A Op e não demandam riscos para o inimigo.

No exemplo anterior a mais perigosa possibilidade do inimigo é realizar, além dos ataques já
elencados, a ataque de interceptação. Ao interceptar os cabos de fibra ótica o inimigo terá o acesso
aos dados operacionais das nossas Forças.

d) Possibilidade do inimigo com maior perigo para o Sistema de Comunicações

b. Linhas de Ação de Comunicações


 Serão levantadas quantas linhas de ação de comunicações forem necessárias para o
cumprimento da missão, conforme a situação tática exigir. Considera-se linha de ação de
comunicações a descrição da missão, a composição dos meios, a localização do PC e o extrato do
calco de operações contendo as informações necessárias para o entendimento da LA (localização do
PC, eixo de comunicações e SCA).

1) Linha da Ação de Comunicações Nr 1


a) Composição dos meios e missão

 A missão de comunicações, bem como a composição dos meios é extraída da 1ª Fase do Exame
de Situação de Comunicações 1 - ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES,
dos itens f. Composição dos meios e h. Enunciado da missão de Comunicações. A composição de
meios conta com a unidade de comunicações que cumprirá a missão de comunicações, além dos
meios retirados e recebidos. Assim, a composição dos meios de comunicações é a mesma elencada
no Exame de Situação do Comandante Tático (escalão apoiado), no tocante às comunicações.

Composição dos Meios (Comunicações)

12º BCom
- 12º BCom
- 1ª Cia Com/14º BCom

Missão:
“A fim de contribuir com a missão da 12ª DE, de conquistar a localidade de LIMEIRA (45 58), instalar,
explorar, manter e proteger o sistema de comando e controle, a partir de 140600 JAN 20, estabelecendo
ligação com a FTC Azul (ligar-se do Esc Sp), realizar a proteção cibernética da Usina de JUPIÁ (34 50)
(missão imposta pelo Esc Sp) e realizar o apoio de comunicações às tropas que prestam assistência
humanitária na BR-153.”

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b) Localização dos Postos de Comando


A localização do Posto de Comando é sugerida pelo O Com Elt, considerando os seguintes
fatores: situação tática, terreno, segurança e comunicações. Serão levantadas quantas linhas de
ação de comunicações forem necessárias para o cumprimento da missão.

Nr 1 Nr 2
Localização
Faz GUAPORÉ (45 89) Localidade SÃO BENTO (45 92)

Situação Tática
Aspectos a avaliar: orientação na direção do esforço principal, provimento do apoio
cerrado, espaço para desdobramento, proximidade e acessibilidade ao PO do escalão
apoiado.

Terreno Aspectos a avaliar: facilidade de acesso, circulação interna, área compatível para
dispersão, existência de instalações ou edificações, apoio em rede de estradas para
mudanças de PC e desdobramento do PCT, favorecer adoção de medidas de controle
de pessoal e material.

Aspectos a avaliar: proteção por massa cobridora, cobertura ou camuflagem


Segurança
natural, próximo de U ou SU de arma base, permitir a dispersão dos órgãos e
unidades, dentro da distância de segurança ou orla anterior dos últimos núcleos de
aprofundamento, afastamento de flancos expostos e caminhos favoráveis à infiltração
inimigo, distância de pontos vulneráveis e possíveis alvos de interesse do inimigo.

Aspectos a avaliar: recursos de telecomunicações disponíveis, afastamento de


Comunicações
fontes de interferências naturais ou artificiais, local dentro do alcance das
Comunicações, equilíbrio de distâncias entre os elementos do escalão apoiado, não
conter obstáculos às transmissões, local de sítio de antenas, local para pouso de
helicópteros e acesso a aeródromo.

Vantagens

Desvantagens

Melhor
Localização PC

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 Estabelecer o Eixo de Comunicações considerando as vias de acesso existentes na região.


Características das rodovias e estradas existentes são pertinentes: número de faixas, trafegabilidade,
capacidade de carga/dia, entre outras.
1
c) Eixo de Comunicações
d) Sistema de Comunicações
 Serão levantadas as possibilidades dos Sistemas de Comunicações, considerando os principais
fatores e os aspectos mais relevantes para o cumprimento da missão. Esse roteiro é uma sequência
que pode e deve ser alterada conforme as situações concretas.

Necessidades Fatores Aspectos


(Aspectos: quantidade de centros nodais desdobrados, distância
Centros
de segurança, elementos apoiados diretamente pelos centros
Nodais
nodais)
Nós de
(Aspectos: quantidade de nós de acesso desdobrados)
Sistema de Acesso
Comunicações (Aspectos: quantidade de enlaces redundantes, banda de dados
de Área Enlaces mínima prevista para os enlaces, incidência dos enlaces sobre a
LP/LC, Medidas de Proteção Eletrônica)
Sistema do
(Aspectos: áreas de interesse cobertas, profundidade de
Assinante
cobertura, se atende à evolução da manobra)
Móvel
Redes (Aspectos: quantidade de redes-rádio)
(Aspectos: quantidade de repetidoras desdobradas, necessidade
Meios
de meios do Esc Sp em reforço)
Rádio (Aspectos: adequabilidade das prescrições rádio, Medidas de
MPE
Proteção Eletrônicas disponíveis)
(Aspectos: quantidade de sites móveis necessários, quantidade de
Troncalizado
áreas de interesse e elementos cobertos)
(Aspectos: necessidade de largura de banda para ligação com os
Satelital
escalões considerados)
(Aspectos: sistemas disponíveis para integração com o Sist Com
Esc Sp do escalão superior, desempenho desses sistemas, redundância dos
sistemas)
(Aspectos: sistemas disponíveis para integração com a Rede
Integração ROD Operacional de Defesa, desempenho dos sistemas, redundância dos
sistemas)
Estruturas de (Aspectos: sistemas disponíveis para integração com o Sistema
TIC do Estratégico de Comunicações, desempenho dos sistemas,
Exército redundância dos sistemas)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à rede
EBNet
corporativa do Exército, banda mínima de acesso disponibilizada)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à Internet, banda
Serviços Internet mínima disponibilizada, medidas de proteção cibernética
estabelecidas, vulnerabilidades identificadas)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à sistemas de
Sistemas de
vigilância como câmeras e SARP)
Apoio à
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso a sistemas de
Decisão
consciência situacional)

1
Eixo de comunicações - Itinerário ao longo do qual devem ser estabelecidos os postos de comando futuros, sendo designado
pelos sucessivos locais prováveis de funcionamento ou por um itinerário específico, ao longo do qual o posto de comando deverá
deslocar-se. MD35-G-01 GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS, 5ª Edição, 2015.

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Necessidades Fatores Aspectos


Correio (Aspectos: quantidade de elementos com acesso ao correio
Eletrônico eletrônico)
(Aspectos: emprego de mensageiros de escala e especiais,
Mensageiros extensão do itinerário, frequência de deslocamento, necessidades
Outros meios logísticas, segurança no deslocamento)
Meios visuais (Aspectos: vantagens e desvantagens do emprego planejado
e acústicos desses meios)
(Aspectos: necessidade de apoio do Esc Sp em pessoal e
Meios material, disponibilidade de meios para aproveitamento dos recursos
Recursos locais locais)
Apropriações (Aspectos: quantidade de recursos locais apropriados)
Distribuição
de (Aspectos: quantidade de recursos locais apropriados)
frequências
Utilização do
Segurança
espectro (Aspectos: adequar as emissões eletromagnéticas ao tipo)
das Com
eletromagnético
Meios de (Aspectos: verificar se há conflito na utilização de meios de Com e
Com e NCom NCom no tocante ao espectro de frequência

e) Extrato do calco de operações


 No extrato do calco de operações são colocadas as informações necessárias para uma visualização
gráfica da Linha de Ação de Comunicações. Desse modo, tem-se a materialização do planejamento
na carta, possibilitando a adequação à situação tática apresentada.

2) Linha de Ação de Comunicações Nr 2


 O processo de montagem da Linha de Ação é repetido quantas forem as linhas de ação levantadas,
considerando que, uma nova linha de ação pressupõe a mudança dos meios (quantidade e
prioridade), no tempo e no espaço.
a) Composição dos Meios e Missão
b) Localização dos Postos de Comando
c) Eixo de Comunicações
d) Sistema de Comunicações por Área
e) Sistema de Comunicações de Comando
f) Extrato do calco de operações

c. Confronto das Linhas de Ação de Comunicações com as Possibilidades do Inimigo

 O confronto visa aperfeiçoar as Linhas de Ação face às possibilidades do Inimigo. É recomendável


trabalhar com a possibilidade mais perigosa e a mais provável da Guerra Eletrônica, Cibernética e
outros atores Ini relevantes para as Comunicações.
1) Guerra Eletrônica
a) Possibilidade mais provável
(1) Atividades executadas pelo inimigo (para identificação da possibilidade)
 Realizar ações de MAGE visando obter a localização eletrônica dos emissores.

(2) Atividades a serem executadas pelas nossas forças


 Intensificar as Medidas de Proteção Eletrônica para negar a obtenção de informações por parte da
GE Ini.

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b) Possibilidade mais perigosa


(1) Atividades executadas pelo inimigo
 Realizar ações de MAE visando degradar o Sistema de Comando e Controle baseado em
radiofrequência.

(2) Atividades a serem executadas pelas nossas forças


 Intensificar ações de MPE e prever meios alternativos, menos suscetíveis à MAE Ini.

2) Cibernética
a) Possibilidade mais provável

 Realizar ataques de negação de serviço e de Engenharia Social.


(1) Atividades executadas pelo inimigo

(2) Atividades a serem executadas pelas nossas forças


 Cibernética - prever a redundância e a resiliência dos sistemas e reforçar medidas de
conscientização de segurança das informações para todos os militares do Escalão considerado.
b) Possibilidade mais perigosa

 Cibernética – Realizar a interceptação de dados do cabo ótico ao longo da Rdv 261 e Rdv 262,
nas proximidades do município de JAÚ.
(1) Atividades executadas pelo inimigo

 Cibernética – Reforçar as medidas de Segurança Físicas do local, possivelmente com apoio de


outras tropas.
(2) Atividades a serem executadas pelas nossas forças

d. Matriz de Sincronização
- Sincronizar as Psb Inimigo, mais provável e mais perigosa, com as nossas Atv.

 A matriz de sincronização é uma ferramenta para aprimorar o confronto, visando ao


aperfeiçoamento das Linhas de Ação de Comunicações. A coluna da esquerda, geralmente,
contempla as possibilidades Ini e na sequência, são elencados os atores ou sistemas relevantes para
as comunicações. Cabe ressaltar que a matriz deve estar alinhada com a matriz de sincronização do
escalão apoiado.

H-24 H H+24
- Realizar a defesa de
- C2: exploração dos meios
área.
físicos.
- C2: utilização do meio -Empregar a
- GE: MAGE - monitorar o
rádio. reserva.
espectro eletromagnético.
Força inimiga - GE: MAE. - GE: MAGE e
- Ciber: monitorar as Atv
- Ciber: Atq Ciber aos MAE.
Ciber.
Sist C2. - Ciber: Atq Ciber.
- Op Esp: Rec Esp e
- Fogos: fogos indiretos
sabotagem em instalações.
sobre alvos Ini.
Serviços Telecom - Bloqueio controlado do
-Monitoração do -Normalização
(Radiodifusão, TV, Sist telefonia Mv (6h),
funcionamento dos meios. dos serviços.
telefonia e internet) da radiodifusão (24h) e

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Área de Operações internet (24h).


-Operação das
instalações do PC.
-Desdobramento das -Manutenção da
instalações. consciência situacional.
Postos de Comando - Mudança de PC.
- Def AAe desdobrada. - Desdobramento do PC
- Prot Ciber dos ativos TIC. Tat.
-Intensificação Prot
Ciber.
Sistema de - Finalização dos Rec Com;
- Ampla utilização do -Rec para
Comunicações de - Desdobramento dos CN e
SCA. mudança dos CN.
Área NA.
- Estabelecimento das
- Intensificação das
redes-rádio.
MPE. - Manutenção do
Rádio - Desdobramento das ERC.
- Ampla utilização meio fluxo de Msg.
- Fluxo controlado Msg.
rádio.
-Finalização dos
Reconhecimentos Com. -Exploração dos - Exploração dos
Recursos Locais
- Apropriação dos recursos recursos locais. recursos locais.
locais.

4. COMPARAÇÃO DAS NOSSAS LINHAS DE AÇÃO

O Manual de Ensino O TRABALHO DE ESTADO-MAIOR sugere dois métodos para a comparação


das linhas de ação: o método das vantagens e desvantagens e o método dos fatores de comparação.
Nesta seção propõe-se a utilização de ambos os métodos.
Por meio da combinação dos métodos, o Estado-Maior pode utilizar o método das vantagens e
desvantagens para melhor pontuar os aspectos considerados ao realizar a comparação das linhas de
ação, reduzindo a aleatoriedade dessa avaliação subjetiva.

a. Vantagens e Desvantagens por fatores

1) L Aç Nr 1

Necessidades Fatores Vantagens Desvantagens


Situação
Tática (Aspectos: destacar apenas as vantagens e desvantagens dos
Postos de
Segurança fatores já examinados na Fase 3. POSSIBILIDADES DO INIMIGO,
Comando
Terreno LINHAS DE AÇÃO E CONFRONTO)
Comunicações
Centros (Aspectos: quantidade de centros nodais desdobrados, distância de
Nodais segurança, elementos apoiados diretamente pelos centros nodais)
Nós de
(Aspectos: quantidade de nós de acesso desdobrados)
Acesso
Sistema de
(Aspectos: quantidade de enlaces redundantes, banda de dados
Comunicações
Enlaces mínima prevista para os enlaces, incidência dos enlaces sobre a
de Área
LP/LC, Medidas de Proteção Eletrônica)
Sistema do
Assinante (Aspectos: áreas de interesse cobertas)
Móvel
Redes (Aspectos: quantidade de redes-rádio)
Rádio (Aspectos: quantidade de repetidoras desdobradas, necessidade de
Meios
meios do Esc Sp em reforço)
MPE (Aspectos: adequabilidade das prescrições rádio, Medidas de

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Necessidades Fatores Vantagens Desvantagens


Proteção Eletrônica disponíveis)
(Aspectos: quantidade de sites móveis necessários, quantidade de
Troncalizado
áreas de interesse e elementos cobertos)
(Aspectos: necessidade de largura de banda para ligação com os
Satelital
escalões considerados)
(Aspectos: sistemas disponíveis para integração com o Sist Com do
Esc Sp escalão superior, desempenho desses sistemas, redundância dos
sistemas)
(Aspectos: sistemas disponíveis para integração com a Rede
Integração ROD Operacional de Defesa, desempenho dos sistemas, redundância
dos sistemas)
Estruturas de (Aspectos: sistemas disponíveis para integração com o Sistema
TIC do Estratégico de Comunicações, desempenho dos sistemas,
Exército redundância dos sistemas)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à rede corporativa
EBNet
do Exército, banda mínima de acesso disponibilizada)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à Internet, banda
Internet mínima disponibilizada, medidas de proteção cibernética
Serviços estabelecidas, vulnerabilidades identificadas)
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso à sistemas de
Sistemas de
vigilância como câmeras e SARP)
Apoio à
(Aspectos: quantidade de elementos com acesso a sistemas de
Decisão
consciência situacional)
Correio (Aspectos: quantidade de elementos com acesso ao correio
Eletrônico eletrônico)
(Aspectos: emprego de mensageiros de escala e especiais,
Mensageiros extensão do itinerário, frequência de deslocamento, necessidades
Outros meios logísticas, segurança no deslocamento)
Meios visuais (Aspectos: vantagens e desvantagens do emprego planejado
e acústicos desses meios)
(Aspectos: necessidade de apoio do Esc Sp em pessoal e material,
Meios
Recursos locais disponibilidade de meios para aproveitamento dos recursos locais)
Apropriações (Aspectos: quantidade de recursos locais apropriados)

2) L Aç Nr 2
Sistemas Fatores Vantagens Desvantagens
Centros
Nodais
Nós de
Sistema de
Acesso
Comunicações
Enlaces
de Área
Sistema do
Assinante
Móvel
Redes
Meios
Sistemas Rádio Segurança
Troncalizado
Satelital
Esc Sp
Integração ROD
SEC
Serviços EBNet

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Sistemas Fatores Vantagens Desvantagens


Disponíveis Internet
Sistemas de
Apoio à
Decisão
Correio
Eletrônico
Mensageiros
Outros meios Meios visuais
e acústicos
Meios
Recursos locais
Apropriações

 Os aspectos citados nos quadros anteriores são sugestões. Os sistemas e serviços devem ser
adaptados à realidade disponível para a OM de Comunicações, incluindo a possibilidade realística de
recebimento de elementos em reforço oriundos do Esc Sp.

b) Matriz de decisão

 Depois de avaliadas as Linhas de Ação de Comunicações por vantagens e desvantagens por fatores,
de forma qualitativa, tem-se outra ferramenta de apoio à decisão que quantifica os dados,
empreendendo maior objetividade na comparação das Linhas de Ação – trata-se da matriz de decisão. O
comandante e seu estado-maior podem estabelecer critérios elencados das linhas de ação, como posto
de comando, sistema de comunicações, bem como utilizar fundamentos das comunicações ou outros
fatores que norteiam o cumprimento da missão e as diretrizes do comandante.

L Aç Nr 1 L Aç Nr 2
Critério Peso1 2
Pontos Total Pontos Total
Postos de
2 4 8 3 6
Comando
Sistema de
Comunicações 3 5 15 4 12
de Área
Rádio 3 4 12 4 12

Integração 2 3 6 3 6

Serviços 3 3 9 2 6

Outros meios 2 3 6 3 6

Recursos locais 4 4 16 2 8

Total 72 56
(1) Peso até 5.
(2) Instituir uma escala de valores para pontuar cada Linha de Ação. Não existe fórmula padronizada
para essa pontuação, mas deve-se ter em mente que tabelas inadequadas podem causar distorções
na percepção do problema e resultados falsos. Pode ser adotada, por exemplo, a seguinte escala
de pontos:
- Atende muito bem ao critério de avaliação – 5 pontos;
- Atende bem ao critério de avaliação – 4 pontos;
- Atende ao critério de avaliação – 3 pontos;
- Atende ao critério de avaliação com limitações – 2 pontos;

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- Atende precariamente ao critério de avaliação – 1 ponto; e


- Não atende ao critério de avaliação – 0 ponto.

 A grande quantidade de fatores pode dificultar a avaliação utilizando o método da comparação das
linhas de ação. Nesses casos, os fatores podem ser agrupados para a determinação do seu peso relativo
(como na tabela exemplo fornecida acima) ou a avaliação das linhas de ação pode limitar-se à utilização
do método das vantagens e desvantagens.

5. DECISÃO

 O Comandante de Comunicações do escalão considerado decidirá qual linha de ação de


comunicações atende em melhores condições a missão recebida. Cabe ressaltar que as linhas de ação
podem ser modificadas, inclusive mesclando partes de outras linhas de ação para chegar na melhor
solução.

6. EMISSÃO DE PLANOS E ORDENS

 Uma vez tomada a decisão pelo Comandante de Comunicações, o Estudo de Situação de


Comunicações é consolidado em um Plano ou Ordem de Operações. Grande parte das informações
utilizadas pelo EM do escalão enquadrante, na confecção do Parágrafo 5º ou Anexo de Comunicações da
Ordem de Operações, serão também utilizadas no Plano ou Ordem de Comunicações.

D-15
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.303

COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

Rio de Janeiro, RJ, 4 de setembro de 2020.


http://www.doutrina.decex.eb.mil.br

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