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TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA – 12.

o ano
(CORREÇÃO)

MÓDULO 7
2. O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30
3. A degradação do ambiente internacional

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO

Grupo I

1. …………………………………………………………………………….………..……..……………………..……………………….25 pontos

Tópicos de resposta

Aspetos reveladores das fragilidades da Europa nos anos 20:

 disseminação de movimentos revolucionários de tipo bolchevista na Alemanha, como a revolução


espartaquista, e na Hungria OU expansão da revolução socialista da Rússia no continente
europeu;
proliferação de regimes de tipo ditatorial (Hungria, Itália, Áustria, Espanha, Bulgária, Turquia,
Lituânia, Portugal, Grécia e Jugoslávia) OU proliferação de soluções autoritárias de direita,
conservadoras e nacionalistas;
 regressão do demoliberalismo OU enfraquecimento das democracias liberais, atingidas por golpes
de Estado (Itália) ou tentativas de golpes de Estado de extrema-direita (Alemanha);
 disseminação da agitação social, provocada pela situação de crise económica, pelas greves e
surtos revolucionários, pela aplicação de medidas repressivas;
 eclosão da guerra civil, entre bolcheviques e mencheviques, na Rússia soviética;
 agudização da crise económica, atestada pela onda inflacionista que varre o continente europeu.

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
A – Conteúdos …………………………………………………………………………………………………………………………………………13pontos
B ‒ Documentos...........................................................................................……………………………………………7 pontos
C ‒ Comunicação .....................................................................................................................................5 pontos
Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação
 Apresenta, de forma completa, dois aspetos que
revelam as fragilidades da Europa no período 13
4 considerado.
 Apresenta, de forma completa, um dos aspetos
3 solicitados e de forma incompleta outro aspeto. 10

 Apresenta, de forma completa, apenas um dos


aspetos solicitados.
A OU 7
Conteúdos 2  Apresenta, de forma incompleta, os dois aspetos
solicitados.

 Apresenta, de forma incompleta, apenas um dos


aspetos solicitados. 5
1 OU
Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
 Identifica apenas de forma geral os aspetos
solicitados.

 Integra excertos relevantes do documento para


2 fundamentar os dois aspetos solicitados, podendo 7
apresentar falhas pontuais.
B  Integra excertos relevantes do documento para
Documentos 1 fundamentar um dos aspetos solicitados, podendo
apresentar falhas pontuais. 3
OU
 Integra, com falhas, excertos relevantes do
documento para fundamentar os dois aspetos
solicitados.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a
C 2 terminologia específica da disciplina.
Comunicação  Apresenta um discurso globalmente articulado, 5
podendo apresentar falhas que não comprometem a
sua clareza.
1  Utiliza a terminologia específica da disciplina com
imprecisões. 2
 Apresenta um discurso com falhas que comprometem
parcialmente a sua clareza.

2. …………………………………………………………………………….………..……..……………………..……………………….25 pontos

Tópicos de resposta

Fatores que justificam o intervencionismo do Estado democrático na economia:

 desequilíbrio entre a oferta e a procura, no contexto de uma economia liberal e capitalista, que
esteve na origem de uma crise de superprodução OU crise de 1929 OU crise capitalista –
“Carregamentos de laranjas são lançados não importa onde.” ;
 destruição massiva das produções agrícolas, na tentativa de travar a onda deflacionista – “A
produção das vides e das árvores deve ser destruída para que se mantenham os preços […].” OU
“Homens munidos de mangueiras regam com petróleo os montes de laranjas […].” OU “[…] tudo
isto porque os alimentos apodrecem, tudo isto porque é preciso deixá-los apodrecer.”;
 proliferação da fome OU de situações de extrema carestia, que elevam o número de doentes e de
mortos – “As pessoas vêm de longe para as apanhar, mas não lhes é permitido fazê-lo […].” OU
“As crianças atingidas pela pelagra morrem porque cada laranja tem de dar lucro.”;
 aumento dramático do desemprego – “As pessoas vêm de longe para as apanhar, mas não lhes é
permitido fazê-lo […].”;
 definição de políticas governamentais de regulação económica – primeira fase do New Deal
norte--americano (Doc. 3D) – que se traduziram num conjunto de medidas de relançamento da
economia, de luta contra o desemprego e a miséria;
 relançamento do consumo, através da criação de uma “política de grandes trabalhos” de âmbito
nacional – Government Jobs (Doc. 3D) –, como a construção de estradas, de vias-férreas, de
aeroportos, de habitações e de escolas, barragens hidroelétricas, que garantisse um salário ao
maior número de consumidores possível.

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
A – Conteúdos …………………………………………………………………………………………………………………………………………13 pontos
B ‒ Documentos...........................................................................................………………..………………………………7 pontos
C ‒ Comunicação ............................................................................................................................................5 pontos

Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação


 Explicita, de forma completa, dois fatores que
justificam o intervencionismo do Estado democrático
4 na economia. 13
 Explicita, de forma completa, um dos fatores
3 solicitados e de forma incompleta outro fator. 10
 Explicita, de forma completa, apenas um dos fatores
solicitados.
OU
A
Conteúdos
2  Explicita, de forma incompleta, os dois fatores 7
solicitados.

 Explicita, de forma incompleta, apenas um dos fatores


solicitados. 5
1 OU
 Identifica apenas de forma geral os fatores solicitados.

 Integra excertos relevantes e informação de cada um


2 dos dois documentos para explicitar os dois fatores 7
solicitados, podendo apresentar falhas pontuais.
B  Integra excertos relevantes ou informação de um dos
Documentos 1 documentos para explicitar um ou dois dos fatores
solicitados, podendo apresentar falhas pontuais. 3
OU
 Integra, com falhas, excertos relevantes ou
informação dos dois documentos para explicitar os
dois fatores solicitados.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a
C 2 terminologia específica da disciplina.
Comunicação  Apresenta um discurso globalmente articulado, 5
podendo apresentar falhas que não comprometem a
sua clareza.
1  Utiliza a terminologia específica da disciplina com
imprecisões. 2
 Apresenta um discurso com falhas que comprometem
parcialmente a sua clareza.

3. ………………………………………………………………………………………..…………………….……………………………… 10 pontos
(C), (B), (D), (A).

4. (A) …………………………………………………………….………………..……………………………………………………… 10 pontos

5. (D) …………………………………………………………….………………..……………………………………………………… 10 pontos

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
Grupo II

1. ………………….……………………………………………………………………………..…………………….……………… 10 pontos
Secretariado da Propaganda Nacional OU SPN.

2. ………………………………………………………………………………….…..……..……………….……………………….25 pontos

Tópicos de resposta:

 valorização da arte, das letras e das ciências como instrumentos de arregimentação das massas – “[…]
essa falta de elevação e de animação se devem atribuir, em grande parte, à ausência duma inteligente
e premeditada política do espírito dirigida às gerações novas […].” (Doc. 1); “Pelo recinto passarão três
milhões de pessoas, para admirar este mundo […].” (Doc. 3)
 valorização do efeito propagandístico e educativo das manifestações artísticas junto dos jovens,
tornando-os agentes apologéticos do regime – “[…] política do espírito dirigida às gerações novas, que
as traga à superfície, que lhes dê um papel nesta hora de insofismável renovação?” (Doc. 1);
 recurso a exemplos de outros líderes ditatoriais, que se serviram das produções culturais como
instrumento laudatório e catequizador de ideologias políticas – “Desde os Médicis a Mussolini, desde
Francisco I a Napoleão, as artes e as letras sempre foram consideradas como instrumentos
indispensáveis à elevação de um povo e ao esplendor de uma época.” (Doc. 1);
 instrumentalização das manifestações culturais para dar a conhecer a imagem mais favorável do
Estado Novo OU mediatização do regime – “[…] elevação de um povo […] esplendor de uma época.”;
“[…] constituem a grande fachada de uma nacionalidade, o que se vê lá de fora […].” (Doc. 1); “Mas
Salazar é mais cauteloso ao ver os planos de enaltecimento do seu regime […].” (Doc. 3);
 instrumentalização das manifestações culturais para a exaltação da nação OU nacionalismo OU
reforço da identidade e unidade nacionais – “Ao contrário das exposições universais que se realizam
pelo mundo fora, o certame de Belém vira-se apenas para um país, Portugal, e sobretudo para o seu
passado […].” OU “[…] cumprir um dos grandes objetivos do projeto: mostrar aos Europeus o papel de
Portugal no mundo.” (Doc. 3).

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
A – Conteúdos …………………………………………………………………………………………………………………………………….13pontos
B ‒ Documentos...........................................................................................……………………………………………7 pontos
C ‒ Comunicação .......................................................................................................................................5 pontos

Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação


 Apresenta, de forma completa, dois argumentos que
sustentam a afirmação relativa à utilização das
manifestações culturais como formas de propaganda 13
4 política.
 Apresenta, de forma completa, um dos argumentos
A 3 solicitados e de forma incompleta outro.
Conteúdos 10
 Apresenta, de forma completa, apenas um dos
argumentos solicitados.
OU
2  Apresenta, de forma incompleta, os dois argumentos 7
solicitados.
 Apresenta, de forma incompleta, apenas um dos
Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
argumentos solicitados.
1 OU 5
 Identifica apenas aspetos gerais dos argumentos
solicitados.
 Integra excertos relevantes do documento para
2 fundamentar os dois argumentos solicitados, podendo 7
apresentar falhas pontuais.
B  Integra excertos relevantes dos documentos para
Documentos 1 fundamentar um dos argumentos solicitados,
podendo apresentar falhas pontuais.
OU 3
 Integra, com falhas, excertos relevantes dos
documentos para fundamentar os dois argumentos
solicitados.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a
C 2 terminologia específica da disciplina. 5
Comunicação  Apresenta um discurso globalmente articulado,
podendo apresentar falhas que não comprometem a
sua clareza.
1  Utiliza a terminologia específica da disciplina com
imprecisões. 2
 Apresenta um discurso com falhas que comprometem
parcialmente a sua clareza.

3. .…..……..………………………………..……………………….………………………………………………………………….40 pontos

Tópicos de resposta

Parâmetro A – Compreensão histórica e comunicação


Introdução
Referência à necessidade, cedo compreendida pelo Estado Novo, de construção de um plano de produção
cultural submetido ao regime.

Presença de princípios ideológicos do regime:


 prevalência de manifestações culturais arredadas de preocupações, decadentistas e dissolventes
da unidade nacional;
 promoção do nacionalismo OU amor à pátria patente nas festas populares, no teatro, no cinema,
no turismo e em concursos que promoviam a competição regional e bairrista;
 enaltecimento da grandeza histórica de Portugal OU culto dos heróis nacionais, com a
recuperação panegírica de personalidades e períodos da História nacional, visível na realização de
exposições nacionais e internacionais, como a Exposição do Mundo Português, em 1940;
 projeção da dimensão civilizadora dos Portugueses OU da ação evangelizadora e de integração
racial, ao longo da História, nas diferentes partes do Império Colonial;
 defesa do mundo rural e da austeridade, como sinónimo de virtude e moralidade OU critica à
sociedade urbana e industrial, fonte de todos os vícios e corrupções da moral católica, e dos
costumes tradicionais;

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
 difusão de modelos socioculturais OU estandardização de comportamentos, através dos mass
media, baseados no conservadorismo e tradição OU o estereótipo da “verdadeira família
portuguesa” ou da “mulher ideal”;
 confiança no progresso OU valorização da estética moderna na arquitetura, nas artes gráficas e
audiovisuais.

Mecanismos de controlo da produção cultural:


 censura exercida sobre artistas, escritores, jornalistas, cineastas e outros OU vigilância e
cerceamento da criação intelectual, sob o pretexto da subversão dos valores do regime;
 conceção de um projeto totalizante decalcado do ideário do Estado Novo OU “política do
espírito”;
 criação do Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), em 1933, dirigido por António Ferro, que
definia os ditames da produção cultural;
 assunção do Estado como a grande entidade empregadora da classe artística nacional OU
patrocínio de artistas das mais variadas áreas culturais para servirem o projeto cultural do regime
OU enquadramento das novas gerações de modernistas na ideologia do regime;
 elaboração de listas das obras literárias “essenciais”, por parte do SPN, que se ficavam pelo
Romantismo da primeira metade do século XIX.

Parâmetro B – Integração dos documentos


A resposta evidencia a mobilização dos documentos 1 a 3. Podem ser exploradas as linhas de leitura
abaixo apresentadas (ou outras possíveis).

– prevalência de manifestações culturais promotoras da unidade nacional: “[…] as


artes e as letras foram sempre consideradas como instrumentos indispensáveis à 1.o Tópico
elevação de um povo […]; de
– promoção do nacionalismo: “É que a arte, a literatura e a ciência constituem a orientação
grande fachada duma nacionalidade […]”;
– conceção de um projeto totalizante OU “política do espírito” – “inteligente e
premeditada política do espírito”;
Documento 1

2.o Tópico
– criação do Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), em 1933, dirigido por
António Ferro: autor da entrevista que constitui o documento; de
– crítica ao menosprezo do “valor educativo” da arte e da cultura por parte do orientação
regimes parlamentares anteriores: “Não lhe parece que essa frieza de momento,
que essa falta de elevação e de animação […]”; “Em Portugal essa política do
espírito tem sido abandonada lamentavelmente pelos poderes públicos nestes
últimos cinquenta anos.”;
– urgência do Estado em assumir a direção cultural do país: “Em Portugal essa
política do espírito tem sido abandonada lamentavelmente pelos poderes públicos
nestes últimos cinquenta anos.”

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
– manifestações culturais arredadas de preocupações: a temática popular do
filme, a leveza gráfica e a utilização de cores vivas e alegres no cartaz promocional
do filme;
– promoção do nacionalismo: a inclusão de dois fados na produção musical do
filme; o traje típico da lavadeira e os trajes típicos ribatejanos junto ao coreto;
1.o Tópico
– defesa da ruralidade: a temática do filme, a atividade da lavadeira, a de
representação das casas simples, de trajes típicos e do coreto da aldeia; orientação
Documento 2

– difusão de um modelo sociocultural de feminilidade: destaque da figura


feminina, envergando um traje típico e estereotipado, como personagem
principal, desempenhando uma atividade tradicionalmente associada às
mulheres;
– estética moderna na produção gráfica do cartaz: primado da cor sobre a forma e
utilização livre da cor, visível nas cores amarela e laranja a representar o céu da
aldeia;
– aprovação do filme em causa pelo SPN, dada a sua produção e distribuição pelas 2.o Tópico
salas de cinema. de
orientação
– manifestações culturais promotoras da unidade nacional: “Pelo recinto passarão
três milhões de pessoas, para admirar este mundo de gesso que resume a glória
de Portugal, mas também para passear, conviver nos restaurantes ou folgar num
parque de diversões contíguo.”;
– ostentação, para o interior e para o exterior, da imagem de uma nação em paz,
1.o Tópico
estabilidade e progresso: “[…] mostrar aos Europeus o papel de Portugal no de
mundo. A Europa está a ser devassada pelas tropas alemãs e para nada quer saber orientação
do passado lusitano.”;
– enaltecimento da grandeza histórica de Portugal OU culto dos heróis nacionais:
“[…] expor o passado é compreender o presente e aprender o futuro, e não deixa
de ser feita a devida ligação ao Estado Novo.”; “[…] o certame de Belém vira-se
Documento 3

apenas para um país, Portugal […] sobretudo para o seu passado.” OU “junta-se o
“ano do nascimento” (1140 – oitavo centenário da fundação de Portugal) , o “ano
do renascimento” (1640 – terceiro centenário da Restauração da Independência
do reino de Portugal face à governação dos Filipes de Espanha) e o “ano
apoteótico do ressurgimento” (1940 – celebração do duplo centenário mas
também dos grandes feitos do Estado Novo), como diz Ferro.” ;
– projeção da dimensão civilizadora dos Portugueses: “(só o Brasil, como
emanação lusitana, é convidado a participar)”;
– estandardização de comportamentos: “Pelo recinto passarão três milhões de
pessoas, para admirar este mundo […].”;
– desmistificação da solidez do projeto cultural do Estado Novo: “Prevista para
fechar em outubro, a exposição durará até dezembro, quando um violento
temporal destrói parte das frágeis construções e afunda a Nau Portugal, como se
desfizesse um sonho.”

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes.

A ‒ Compreensão histórica e comunicação ...................................................................................... 28 pontos


B ‒ Integração dos documentos ....................................................................................................... 12 pontos

Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
 Desenvolve o tema proposto de forma pertinente e clara,
abordando, de forma completa, seis ou cinco elementos
distribuídos equilibradamente pelos três tópicos de organização. 28
4  Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina,
podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.

 Desenvolve o tema proposto de forma pertinente e clara,


abordando, de forma completa, quatro ou três elementos
distribuídos equilibradamente pelos três tópicos de organização,
podendo apresentar outros de forma incompleta e/ou com 20
3 imprecisões OU desenvolve o tema proposto de forma pertinente e
clara, abordando, de forma completa, dois elementos distribuídos
por dois dos tópicos de orientação e, de forma incompleta e/ou
A com imprecisões, pelo menos mais dois elementos, de forma a
Compreensã contemplar os três tópicos de orientação.
o histórica e  Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina,
comunicação podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.

 Desenvolve o tema proposto de forma pertinente e clara,


abordando, de forma completa, dois elementos de apenas um dos
tópicos de orientação OU um elemento de dois tópicos de
2 orientação. 13

 Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina,


podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões

 Desenvolve o tema proposto de forma pouco clara, identificando


1 apenas elementos dos tópicos de orientação. 5
 Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.

 Integra de forma pertinente a informação contida nos três


4 documentos. 12

B  Integra de forma pertinente a informação contida nos três


Integração 3 documentos, podendo mobilizar de forma incompleta a informação 9
dos de um desses três documentos.
documentos
 Integra de forma pertinente a informação contida em dois dos
2 documentos, podendo mobilizar de forma incompleta a informação 6
de um desses dois documentos.

 Integra de forma pertinente apenas a informação contida em um


1 documento 3

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
Grupo III

1. ………………………………..…..……………………….………………………………………..………………………25 pontos

Tópicos de resposta

Comparação clara das duas perspetivas expressas nos cartazes de cada uma das fações envolvidas na
Guerra Civil espanhola, referindo dois aspetos em que se opõem:

 [Princípios ideológicos em confronto] enquanto os republicanos se apresentam como os


defensores das ideologias e forças da esquerda política (socialistas, comunistas, anarquistas e
sindicatos operários) que estiveram na origem de um governo da Frente Popular, eleito em 1936
(documento 1 – “Camaradas da retaguarda…”), os nacionalistas apresentam-se como Frente
Nacional, liderada pelo General Franco na luta contra o comunismo dos republicanos, conjugando a
defesa dos interesses de monárquicos, conservadores e falangistas, espoliados dos seus bens,
valores e privilégios (documento 2);

 [Perpetradores do conflito] enquanto os republicanos (documento 1) atribuem aos nacionalistas, e


aos seus apoiantes externos, a responsabilidade pelas mortes e pela destruição em Espanha, os
nacionalistas consideram que a morte chega pela ação dos republicanos (documento 2) e do seu
apoiante internacional, a Rússia comunista, que semeiam a morte nos campos de batalha;

 [Apoiantes externos à guerra interna] enquanto no cartaz dos republicanos (documento 1) se


representa a Alemanha nazi e a Itália fascista como os principais apoiantes externos da Frente
Nacional, dando-se relevo ao envio de armamento altamente mortífero, no cartaz dos nacionalistas
(documento 2) representa-se a ideologia comunista, através da representação de uma figura
encarnada, numa alusão à influência e apoio da Rússia soviética à Frente Popular.

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
Nívei Descritores de desempenho Pontuação 2.
s 2.
 Compara, de forma completa, as duas perspetivas veiculadas pelos 2.
cartazes sobre a Guerra Civil espanhola quanto a dois aspetos
opostos. 2.
4  Integra, de forma pertinente, informação dos documentos, 25 2.
podendo apresentar falhas pontuais. 2.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica 2.
da disciplina, podendo apresentar imprecisões pontuais.
2.
 Compara, de forma completa, as duas perspetivas veiculadas pelos 2.
cartazes sobre a Guerra Civil espanhola quanto a um aspeto oposto 2.
e, de forma incompleta, quanto a um outro aspeto. 2.
 Integra, de forma pertinente, informação dos documentos, 2.
3 podendo apresentar falhas pontuais. 18
2.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica
da disciplina, podendo apresentar imprecisões pontuais. 2.
2.
 Compara, de forma completa, as duas perspetivas veiculadas pelos 2.
cartazes sobre a Guerra Civil espanhola quanto a um aspeto oposto 2.
2 OU compara, de forma incompleta, as duas perspetivas veiculadas
pelos cartazes sobre a Guerra Civil espanhola quanto a dois aspetos 2.
opostos. 12 2.
 Integra, de forma pertinente, informação dos documentos, 2.
podendo apresentar falhas pontuais. 2.
 Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica
2.
da disciplina, podendo apresentar imprecisões pontuais.
 Compara, de forma incompleta, as duas perspetivas veiculadas 2.
pelos cartazes sobre a Guerra Civil espanhola quanto a um aspeto 2.
oposto 2.
 Integra, de forma pouco relevante, informação dos documentos. 2.
 Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.
1 5 2.
OU 2.
 Identifica apenas aspetos gerais das duas perspetivas veiculadas 2.
pelos cartazes sobre a Guerra Civil espanhola, mas não estabelece 2.
uma comparação explícita, integrando, com falhas, informação dos
2.
documentos e utilizando a terminologia específica da disciplina com
imprecisões. 2.
2.
….……………………………………………………………………….…………………………….…………………………… 10 pontos
(A) → (1), (4); (B) → (3), (5); (C) → (2)

3. …..……………………………………………………………………….………………………………………………………… 10 pontos

Invasão da Polónia pela Alemanha.

Um novo Tempo da História, 12.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas

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