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CRATO – 2021.
MARIA VIRGÍNIA GOMES LACERDA - 369166
CRATO – 2021.
Sumário
Resumo ............................................................................................................. 4
Abstract ............................................................................................................ 5
1. Introdução ..................................................................................................... 6
1.1. Tratamentos térmicos e termoquímicos ................................................... 6
1.2. Fragilidade no revenido ............................................................................ 6
1.3. Tensões provenientes da têmpera ........................................................... 7
2. Desenvolvimento .......................................................................................... 8
2.1. Revenimento ............................................................................................ 8
2.2. Variáveis do tratamento térmico............................................................... 8
2.3. Estágio de transformação no revenido ..................................................... 8
2.4. Fragilização do revenido .......................................................................... 9
2.5. Têmpera ................................................................................................. 11
2.6. Tipos de tensões provenientes da têmpera ........................................... 12
2.7. Alívios de tensões .................................................................................. 13
3. Conclusão ................................................................................................... 13
4. Referências bibliográficas ......................................................................... 14
RESUMO
Heat treatments have a range of aspects. Two were focused on this work:
tempering and tempering. Seeking to discuss and explain about the subject, there
was this research. They are interesting types of treatments that need study, as
well as all the others. Since there are variables, properties and ways to reach the
objective which is the piece treated in the best way, for a specific use of the final
piece.
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velocidade na faixa de temperatura de 450 a 475 ºC. Os aços que
estiverem sujeitos a serem submetidos a tal processo, podem ser capazes
de fazer a reversão e ter a sua tenacidade restaurada por meio de um
aquecimento até aproximadamente 600 ºC. Mas esse é o que acontece,
no que seria dito como segundo tipo. São basicamente dois tipos, o
primeiro, se encontra na faixa de temperatura de 250 a 400 ºC, onde
ocorre a fragilização, já o segundo tipo, que foi mencionado
anteriormente, faz essa recomendação de aquecimento.
Essas temperaturas mencionadas podem ser encontradas na literatura
com uma taxa de variação entre elas, porém bem pouca.
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2. Desenvolvimento
2.1. Revenimento
O revenimento, como já explicado ele precisa ser realizado, quando em
decorrência da têmpera (que é a transformação martensítica) nos aços,
gera uma tensão residual excessiva, e com isso a tenacidade e ductilidade
são baixas para permitir o seu uso na maioria das aplicações, o que torna
necessário a realização de um tratamento térmico, que é o revenimento.
O qual tem objetivo, de trazer o alivio das tensões que surgiram
decorrentes da têmpera. Esse tratamento consiste em fazer aquecimento,
com o intuito de melhorar a ductilidade e a tenacidade do material, além
de ajustar a resistência mecânica para o nível o qual é requerido.
Essa transformação acontece da seguinte forma: a martensita, resultante
da têmpera é metaestável, e o aquecimento abaixo da zona crítica
favorece a transformação da martensita em fases que estejam mais
próximas do equilíbrio. É isso que leva a redução da dureza e da
resistência mecânica e aumento da ductilidade e da tenacidade.
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Até cerca de 100 ºC: redistribuição dos átomos de
carbono; 100 a 300 ºC: precipitação de carbonetos. Nos aços
de alto C: além dos carbonetos ε também os carbonetos χ; 200
a 300 ºC: austenita retida em aços de médio e alto carbono se
decompõe: precipitação de carbonetos na austenita, reduzindo
seu teor de carbono em solução e viabilizando a formação de
martensita no resfriamento pós-revenimento; Acima de cerca
de 300 ºC: inicia-se a recuperação e a recristalização da
martensita, com a eliminação de discordâncias, combinado
com o crescimento e a esferoidização das partículas de
cementita, resultando em queda de dureza/resistência
mecânica; Entre 500 e 650 ºC: precipitação de carbetos de
elementos de liga (V4C3, Mo2C e etc), aumentando a
dureza/resistência mecânica; A maior parte destes processos
não pode ser observada em microscópio ótico, que permite
apenas verificar o aumento da velocidade de ataque
metalográfico à medida que os carbonetos se precipitam,e
eventualmente coalescem, se o revenimento for longo.
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Figura 1: Diagramas do comportamento no revenido.
Nessa figura 2, podemos mostrar a variação da tenacidade do material, e
ela é detectada pela curva de temperatura de transição dúctil-frágil e foi
realizada no ensaio de impacto Izod ou Charpy.
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Como bem sabemos, alguns fatores vão influenciar, nessa figura acima
não relaciona com o tamanho de grão por exemplo. Mas afirmamos que
é um dos fatores que influenciam na temperatura de transição. Assim
como, o encruamento, as impurezas, elementos de liga, tamanho de grão,
entre outros.
2.5. Têmpera
A têmpera como já falado é um tipo de resfriamento brusco, bem rápido.
É utilizado bastante para realizar o endurecimento do aço, ao introduzir a
martensita, já que o aço passa por esse resfriamento brusco, que o obriga
a passar pelo ponto eutetoide, que é justamente a austenita se encontra
instável. Existem alguns tipos da têmpera, estão descritos a seguir: os
diferentes tipos são a martêmpera, que acontece simultaneamente aliada
com tensões térmicas, as quais estarão associadas ao resfriamento
rápido e das tensões que são causadas pela variação de volume, na
transformação martensítica, que resulta em trincas e distorções. Quando
a temperabilidade é suficiente, torna-se possível realizar a têmpera com
um rápido estágio de homogeneização, que é justamente a martêmpera,
que acontece em um banho em uma temperatura de aproximadamente
350 ºC, afim de igualar a temperatura entre a superfície e o centro da
peça. E o resultado é uma martensita com um menor risco de trincas e
distorções, mas ainda, em seguida é recomendado fazer o revenimento.
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Figura 4: Martêmpera.
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diferença da temperatura, é de origem térmica. Já as relacionadas à
transformação, surge quando o aço é resfriado bruscamente desde o
campo austenítico até chegar à temperatura ambiente, o que faz a
indução do cisalhamento na estrutura cristalina. São as tensões de
transformação. Essas tensões são chamadas de tensões residuais, e
estão presentes no aço temperado e fazem com que o aço não possa ser
utilizado nesse estado.
3. Conclusão
Portanto, para finalizar, podemos observar que a melhor forma de evitar a
fragilidade do revenido é procurar não entrar na faixa de temperatura a qual
é considerada prejudicial. Ou caso aconteça o que deve ser feito é aumentar
a velocidade do resfriamento, como uma forma de reduzir a permanência do
aço nesse determinado intervalo de temperatura.
Finalizando a parte das tensões provenientes da têmpera, podemos observar
também que esse tipo de resfriamento está sujeito a gerar algumas tensões
residuais, que podem ser evitadas ou minimizadas a depender do tipo de
resfriamento que será utilizado.
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4. Referências Bibliográficas
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ALÍVIO DE TENSÕES. Disponível em: https://www.itarai.com.br/alivio-de-
tensoes-em-tratamento-
termico.php#:~:text=Redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Tens%C3%B5es
%20residuais%20provenientes,comuns%20temperaturas%20de%20at%C3
%A9%20600%C2%BAC. Acesso em 11 de mar. de 2021.
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