Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT


CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

MARIA VIRGÍNIA GOMES LACERDA - 369166

FRAGILIDADE NO REVENIDO E TENSÕES PROVENIENTES DA TÊMPERA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CRATO – 2021.
MARIA VIRGÍNIA GOMES LACERDA - 369166

FRAGILIDADE NO REVENIDO E TENSÕES PROVENIENTES DA TÊMPERA

Trabalho escrito feito pela


solicitação do professor Carlos Marley de
Souza Junior, para a disciplina de
Tratamentos Térmicos e Termoquímicos, a
qual compõe a grade curricular do curso de
Engenharia de Materiais, da Universidade
Federal do Cariri – UFCA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CRATO – 2021.
Sumário
Resumo ............................................................................................................. 4
Abstract ............................................................................................................ 5
1. Introdução ..................................................................................................... 6
1.1. Tratamentos térmicos e termoquímicos ................................................... 6
1.2. Fragilidade no revenido ............................................................................ 6
1.3. Tensões provenientes da têmpera ........................................................... 7
2. Desenvolvimento .......................................................................................... 8
2.1. Revenimento ............................................................................................ 8
2.2. Variáveis do tratamento térmico............................................................... 8
2.3. Estágio de transformação no revenido ..................................................... 8
2.4. Fragilização do revenido .......................................................................... 9
2.5. Têmpera ................................................................................................. 11
2.6. Tipos de tensões provenientes da têmpera ........................................... 12
2.7. Alívios de tensões .................................................................................. 13
3. Conclusão ................................................................................................... 13
4. Referências bibliográficas ......................................................................... 14
RESUMO

Os tratamentos térmicos tem uma gama de vertentes. Duas foram as focadas


nesse trabalho: o revenimento e a têmpera. Buscando discutir e explanar a
respeito do assunto, que houve essa pesquisa. São tipos de tratamentos
interessantes os quais é necessário um estudo, assim como todos os outros. Já
que existem inúmeras variáveis, propriedades e formas de se chegar ao objetivo
o qual é a peça tratada da melhor forma, para uma específica utilização da peça
final.

Palavras-chave: Tratamentos térmicos. Revenimento. Têmpera.


ABSTRACT

Heat treatments have a range of aspects. Two were focused on this work:
tempering and tempering. Seeking to discuss and explain about the subject, there
was this research. They are interesting types of treatments that need study, as
well as all the others. Since there are variables, properties and ways to reach the
objective which is the piece treated in the best way, for a specific use of the final
piece.

Key words: Thermal treatments. Tempering. Quenching.


1. Introdução

1.1. Tratamentos térmicos e termoquímicos


O tratamento térmico pode ser definido como sendo um aquecimento ou
resfriamento, que é utilizado para que sejam alteradas as propriedades
físicas e mecânicas. São um conjunto de processos feitos, justamente
para alcançar a melhora das propriedades mencionadas, proporcionando,
por exemplo: o aumento da vida útil do material; melhoria das
propriedades mecânicas; uma maior proteção contra as oxidações.
Essa mudança pode acontecer pela composição do material, modificando
sua microestrutura. É feito, com três fases distintas, podem ser elas: o
aquecimento; a manutenção da temperatura e o resfriamento. Os
tratamentos eles têm algumas finalidades, com o amolecimento é capaz
de trazer melhoria da tenacidade da peça e reduzir a dureza daquele
material; pode também modificar as suas propriedades, como já foi
relatado, e dessa forma se torna capaz também a melhoria da vida útil da
peça; pra finalizar pode fazer o endurecimento e isso faz com que a
resistência mecânica seja elevada. Em resumo, os principais objetivos
dos tratamentos térmicos que podemos destacar são melhoria da
ductilidade, usinabilidade, aumento da dureza e da resistência e remoção
das tensões. Além disso, também é possível que aconteça a modificação
das propriedades elétricas e magnéticas da peça a qual está sendo
tratada.
Com relação aos tipos de tratamentos, podemos mencionar alguns, que
inclusive foram bem explicados durante a disciplina, como: revenimento,
recozimento, envelhecimento, cementação, têmpera, entre outros.

1.2. Fragilidade no revenido


O revenido ou revenimento, é um tipo de tratamento térmico, o qual
acontece após a têmpera. Tem por objetivo diminuir possíveis tensões
residuais, aumentar a tenacidade e a ductilidade desses aços, além de
ajustar as propriedades mecânicas aos níveis almejados. Todo o
processo do revenimento é monitorado, acontece dentro de fornos, em
uma atmosfera controlada, para que não altere a qualidade da peça já
produzida. Esse processo, além disso, busca maximizar a uniformidade
da microestrutura do material, e dureza. A microestrutura produzida é a
martensita revenida.
A fragilidade no revenido acontece, principalmente em aços-liga de baixo
teor de liga, e esse fenômeno acontece em uma temperatura entre 375 a
575 ºC, ou até mesmo quando são resfriados lentamente nessa faixa de
temperatura. A fragilidade, pode ocorrer também, com uma maior

6
velocidade na faixa de temperatura de 450 a 475 ºC. Os aços que
estiverem sujeitos a serem submetidos a tal processo, podem ser capazes
de fazer a reversão e ter a sua tenacidade restaurada por meio de um
aquecimento até aproximadamente 600 ºC. Mas esse é o que acontece,
no que seria dito como segundo tipo. São basicamente dois tipos, o
primeiro, se encontra na faixa de temperatura de 250 a 400 ºC, onde
ocorre a fragilização, já o segundo tipo, que foi mencionado
anteriormente, faz essa recomendação de aquecimento.
Essas temperaturas mencionadas podem ser encontradas na literatura
com uma taxa de variação entre elas, porém bem pouca.

1.3. Tensões provenientes da têmpera


A têmpera, como já conhecemos é um resfriamento brusco, e essa
transformação tem por objetivo evitar processos que estão sujeitos a
acontecerem em temperaturas mais baixas. E são formadas
microestruturas com boas propriedades de dureza, bem como uma alta
resistência mecânica. Existem alguns tipos, para realizações específicas,
são eles a martêmpera e a austêmpera. Que serão descritos
posteriormente.
A têmpera é capaz de gerar algumas tensões, já que podem ser elas uma
tensão térmica, ou tensão de transformação. Tanto pode ser ocasionada
devido ao resfriamento brusco da peça, como também pode ser
decorrente do tipo de transformação. O que produz trincas,
enfraquecimento, ou até mesmo um efeito contrário do efeito requerido na
têmpera, inutilizando a peça. Então, é de suma importância o cuidado,
que devemos ter nesse resfriamento, pois, é depender do material o qual
foi produzida a peça, que devemos escolher bem o meio de resfriamento
o qual será submetido.

7
2. Desenvolvimento

2.1. Revenimento
O revenimento, como já explicado ele precisa ser realizado, quando em
decorrência da têmpera (que é a transformação martensítica) nos aços,
gera uma tensão residual excessiva, e com isso a tenacidade e ductilidade
são baixas para permitir o seu uso na maioria das aplicações, o que torna
necessário a realização de um tratamento térmico, que é o revenimento.
O qual tem objetivo, de trazer o alivio das tensões que surgiram
decorrentes da têmpera. Esse tratamento consiste em fazer aquecimento,
com o intuito de melhorar a ductilidade e a tenacidade do material, além
de ajustar a resistência mecânica para o nível o qual é requerido.
Essa transformação acontece da seguinte forma: a martensita, resultante
da têmpera é metaestável, e o aquecimento abaixo da zona crítica
favorece a transformação da martensita em fases que estejam mais
próximas do equilíbrio. É isso que leva a redução da dureza e da
resistência mecânica e aumento da ductilidade e da tenacidade.

2.2. Variáveis do tratamento térmico


As variáveis levadas em consideração para o processo são 5 principais:
- Temperatura;
- Tempo;
- Velocidade;
- Atmosfera;
- Material.
A temperatura é um fator considerado primordial; o tempo, aliado com a
temperatura, são importantes para que tragam uma homogeneidade a
peça. A velocidade irá determinar as propriedades da peça final. A
atmosfera trata-se do produto o qual envolve a peça dentro do forno
quando está sendo tratada. Podendo tanto ser sólida, como carvão,
líquida, sendo o banho de sais ou gasosa, por meio de gases especiais.
E por último, o material, que é a liga metálica a qual estará envolvida.

2.3. Estágio de transformação no revenido


A respeito dos estágios de transformação no revenido, esses dados
foram os que encontrei na literatura:

8
Até cerca de 100 ºC: redistribuição dos átomos de
carbono; 100 a 300 ºC: precipitação de carbonetos. Nos aços
de alto C: além dos carbonetos ε também os carbonetos χ; 200
a 300 ºC: austenita retida em aços de médio e alto carbono se
decompõe: precipitação de carbonetos na austenita, reduzindo
seu teor de carbono em solução e viabilizando a formação de
martensita no resfriamento pós-revenimento; Acima de cerca
de 300 ºC: inicia-se a recuperação e a recristalização da
martensita, com a eliminação de discordâncias, combinado
com o crescimento e a esferoidização das partículas de
cementita, resultando em queda de dureza/resistência
mecânica; Entre 500 e 650 ºC: precipitação de carbetos de
elementos de liga (V4C3, Mo2C e etc), aumentando a
dureza/resistência mecânica; A maior parte destes processos
não pode ser observada em microscópio ótico, que permite
apenas verificar o aumento da velocidade de ataque
metalográfico à medida que os carbonetos se precipitam,e
eventualmente coalescem, se o revenimento for longo.

Fonte: Infomet, 2021.

Sendo assim, como já mencionado, a fragilização do revenido ocorre em


determinadas faixas de temperatura.

2.4. Fragilização do revenido


Existem alguns tipos dessa fragilização, porém dois são destacados. O
mais comum é o que ocorre em um maior número de aços, os quais são
utilizados em construção mecânica e é caracterizado por acontecer em
uma faixa estreita de temperatura de revenimento, é entre 250 a 400 ºC,
que é justamente onde deve ser evitada, pois será a faixa a qual ocorrerá
a fragilização. O segundo tipo, é onde acontece na faixa de temperatura
entre 250 a 570 ºC e nessa, é recomendado que se acontecer a
fragilização, fazer o aquecimento acima de 600 ºC. E além disso, o
resfriamento após o revenimento deve ser bem rápido, para que aconteça
a minimização da peça nessa faixa de temperatura a qual ocorre a
fragilização.
A figura abaixo nos mostra como a tensão, a energia, o alongamento,
como essas propriedades se comportam de acordo com a temperatura do
revenido, em graus Celsius.

9
Figura 1: Diagramas do comportamento no revenido.
Nessa figura 2, podemos mostrar a variação da tenacidade do material, e
ela é detectada pela curva de temperatura de transição dúctil-frágil e foi
realizada no ensaio de impacto Izod ou Charpy.

Figura 2: Curva de variação da tenacidade.

10
Como bem sabemos, alguns fatores vão influenciar, nessa figura acima
não relaciona com o tamanho de grão por exemplo. Mas afirmamos que
é um dos fatores que influenciam na temperatura de transição. Assim
como, o encruamento, as impurezas, elementos de liga, tamanho de grão,
entre outros.

Figura 3: Tipos de fragilização.


Acima estão representados gráficos os quais podemos observar os tipos
de fragilização que acontecem no revenido. No primeiro, vemos a relação
da energia absorvida com a temperatura do revenimento, já no segundo,
nos mostra os diferentes tipos de resfriamento, um é em água, o outro é
no interior do forno após o revenimento. Podemos perceber a diferença
das curvas.

2.5. Têmpera
A têmpera como já falado é um tipo de resfriamento brusco, bem rápido.
É utilizado bastante para realizar o endurecimento do aço, ao introduzir a
martensita, já que o aço passa por esse resfriamento brusco, que o obriga
a passar pelo ponto eutetoide, que é justamente a austenita se encontra
instável. Existem alguns tipos da têmpera, estão descritos a seguir: os
diferentes tipos são a martêmpera, que acontece simultaneamente aliada
com tensões térmicas, as quais estarão associadas ao resfriamento
rápido e das tensões que são causadas pela variação de volume, na
transformação martensítica, que resulta em trincas e distorções. Quando
a temperabilidade é suficiente, torna-se possível realizar a têmpera com
um rápido estágio de homogeneização, que é justamente a martêmpera,
que acontece em um banho em uma temperatura de aproximadamente
350 ºC, afim de igualar a temperatura entre a superfície e o centro da
peça. E o resultado é uma martensita com um menor risco de trincas e
distorções, mas ainda, em seguida é recomendado fazer o revenimento.

11
Figura 4: Martêmpera.

Já a austêmpera é outro tipo, esse é um tratamento isotémico, que é


realizado nos aços para a obtenção da microestrutura bainítica. E nesse
caso, não exige a realização do revenimento posterior. Essa consiste no
resfriamento rápido até que alcance a temperatura de transformação
bainítica, e em seguida interrompe e segue na manutenção da
temperatura até o resfriamento rápido.

Figura 5: Diagrama do resfriamento rápido com água.

2.6. Tipos de tensões provenientes da têmpera


Nessa seção vamos relacionar esses tipos de tensões, que são eles:
tensões de resfriamento; tensões de transformação.
As tensões de resfriamento acontecem quando o aço é resfriado por um
meio de têmpera e a superfície da peça apresenta uma velocidade de
resfriamento que é diferente do centro do componente. O que leva a
origem do aparecimento de tensões, que são justamente originadas pela

12
diferença da temperatura, é de origem térmica. Já as relacionadas à
transformação, surge quando o aço é resfriado bruscamente desde o
campo austenítico até chegar à temperatura ambiente, o que faz a
indução do cisalhamento na estrutura cristalina. São as tensões de
transformação. Essas tensões são chamadas de tensões residuais, e
estão presentes no aço temperado e fazem com que o aço não possa ser
utilizado nesse estado.

2.7. Alívio de tensões


Para evitar, as tensões geradas são importantes ter alguns cuidados, já
que o resfriamento brusco é capaz de provocar o choque térmico da peça,
e esse choque gera um impacto, já que o material vai sofrer uma queda
de temperatura grande de um momento para outro, e pode provocar
defeitos irrecuperáveis no material. Então dependendo da composição
química é necessário a avaliação de como será feito o resfriamento de
uma forma menos severa, para que seja possível a geração de menos
tensões no material. Podem ser utilizando ar, água ou óleo.
Esse alívio também pode acontecer com a utilização do revenimento,
mencionado anteriormente.

3. Conclusão
Portanto, para finalizar, podemos observar que a melhor forma de evitar a
fragilidade do revenido é procurar não entrar na faixa de temperatura a qual
é considerada prejudicial. Ou caso aconteça o que deve ser feito é aumentar
a velocidade do resfriamento, como uma forma de reduzir a permanência do
aço nesse determinado intervalo de temperatura.
Finalizando a parte das tensões provenientes da têmpera, podemos observar
também que esse tipo de resfriamento está sujeito a gerar algumas tensões
residuais, que podem ser evitadas ou minimizadas a depender do tipo de
resfriamento que será utilizado.

13
4. Referências Bibliográficas

QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E COMO FUNCIONAM.


Disponível em: https://dustre.com.br/quais-os-tipos-de-tratamento-termico/
Acesso em 10 de mar. de 2021.

TRATAMENTO TÉRMICO: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER. Disponível


em: https://www.grefortec.com.br/blog/2019/07/02/tratamento-termico-de-
recozimento/ Acesso em 10 de mar. de 2021.

METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS. Eric Bartulici. IFMG.


Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/12801303/ Acesso em 10 mar.
de 2021.

FRAGILIDADE DO REVENIDO. Disponível em:


https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Fragilidade-Do-
Revenido/148407.html#:~:text=Diversos%20a%C3%A7os%2C%20principal
mente%20a%C3%A7o%2Dliga,de%20%E2%80%9CFRAGILIDADE%20DO
%20REVENIDO%E2%80%9D. Acesso em 10 mar. de 2021.

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. Prof. Scheid. Disponível em:


http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EME774/Aula%20Especial%20-
%20Tratamentos%20T%C3%A9rmicos%20dos%20A%C3%A7os.pdf
Acesso em 10 mar. de 2021.

REVENIMENTO – PROCESSO DE TRATAMENTO TÉRMICO. Disponível


em:
http://tratamentotermico.com/revenimento.html#:~:text=Revenimento%20%
C3%A9%20aplicado%20nos%20a%C3%A7os,inferior%20de%20transforma
%C3%A7%C3%A3o%20do%20a%C3%A7o. Acesso em 10 de mar. de 2021.

AÇOS & LIGAS | AÇO: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO | TRATAMENTOS


TÉRMICOS DOS AÇOS. Disponível em:
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-
ler.php?codConteudo=220 Acesso em 10 de mar. de 2021.

TRATAMENTO TÉRMICO. SCAVONE, Luiz. São Paulo. Disponível em:


http://docente.ifsc.edu.br/claudio.schaeffer/material/2_Mecatr%C3%B4nica/
Materiais_1_Meca_2/Apostila_%20Tratamento_Termico_Complementar.pdf
Acesso em 11 de mar. de 2021.

14
ALÍVIO DE TENSÕES. Disponível em: https://www.itarai.com.br/alivio-de-
tensoes-em-tratamento-
termico.php#:~:text=Redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Tens%C3%B5es
%20residuais%20provenientes,comuns%20temperaturas%20de%20at%C3
%A9%20600%C2%BAC. Acesso em 11 de mar. de 2021.

PRINCÍPIOS: TRATAMENTO DE TÊMPERA E SUAS VARIAÇÕES –


TÊMPERA, AUSTÊMPERA, MARTÊMPERA. Disponível em:
https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6443-principios-
tratamento-de-tempera-e-suas-variacoes-tempera-austempera-martempera
Acesso em 11 de mar. de 2021.

AÇOS & LIGAS | AÇOS: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO | TRATAMENTOS


TÉRMICOS DOS AÇOS. Disponível em:
https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-
ler.php?codConteudo=221 Acesso em: 11 de mar. de 2021.

15

Você também pode gostar