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Tópicos Teológicos (1 e 2 Pedro, Judas)
Tópicos Teológicos (1 e 2 Pedro, Judas)
Data: 14/11/2020
Teologia própria
Escatologia
Eclesiologia
Cristologia
Esse tópico é o que liga diretamente todos os pontos. A escatologia por exemplo
se intensifica na volta de Cristo, a igreja funciona a partir do cabeça que é Cristo e o
tema sobre o sofrimento dos cristãos aponta Cristo como principal exemplo a ser
seguido. Há um objetivo claro de Pedro em direcionar tudo da carta para Cristo. Essa
visão cristôcentrica é passada para os leitores da época e para os cristãos de hoje
também. É uma carta que contribui muito para o estudo da pessoa de Cristo.
Cristologia
Excluindo o primeiro versículo de sua epístola, Pedro emprega o título
"Senhor" sempre que menciona o Salvador. O Senhor Jesus Cristo é a fonte do pleno
conhecimento e poder para a obtenção da maturidade espiritual (1.2-3, 8; 3.18). Pedro
lembra a glória de sua transfiguração no monte santo e antecipa Sua gloriosa vinda,
quando o mundo inteiro, não apenas três homens e uma montanha, contemplará sua
glória.
Revelação
Conduta cristã/fidelidade
Esta carta foi escrita não muito antes da morte de Pedro (1.14) com o fim de
lembrar aos crentes as riquezas de sua posição em Cristo e sua responsabilidade de
defender a verdade (1.12-21). Pedro sabia que sua partida deste mundo era iminente, e
deixou esta carta como um legado escrito. Como testemunha ocular da vida de Cristo,
Pedro afirma a autoridade e credibilidade da palavra profética. A mais clara descrição
do processo divino-humano de inspiração se encontra no capítulo 1, versículo 21: "mas
homens santos de Deus falaram quando foram movidos pelo Espírito Santo”.
Escatologia
Uma vez mais Pedro declara que esta carta se destina a despertar a mente de
seus leitores com admoestações. O capítulo 3 é muito oportuno para buscar trazer a
lembrança a infalível verdade da gloriosa iminente a refutar os escarnecedores que nos
últimos dias negarão esta doutrina. Tais escarnecedores alegarão que Deus não interfere
poderosamente nas atividades do mundo; Pedro, porém, chama a atenção para três
eventos catastróficos, dois passados a um futuro, divinamente provocados: a Criação, o
Dilúvio e a dissolução dos céus a da terra atuais (3.1-7). Pode parecer que a promessa
do regresso de Cristo não se cumprirá; isso, porém, não procede, por duas razões: a
perspectiva divina quanto à ação do tempo é completamente diferente da dos homens, e
a aparente delonga da parousia se deve à paciência divina por esperar que mais pessoas
cheguem ao conhecimento de Cristo (3.8-9). Não obstante, o dia da consumação virá, e
toda a matéria deste universo evidentemente será transformada em energia, da qual
Deus formará um novo cosmos (3.10-13). A luz desta vinda do dia do Senhor, Pedro
exorta seus leitores a cultivar uma vida de santidade, firmeza e desenvolvimento
(3.14-18). Ele faz menção das cartas de "nosso amado irmão Paulo" e
significativamente a coloca em pé de igualdade com as Escrituras do Antigo Testamento
(3.15-16). Depois de uma advertência final sobre o perigo dos falsos mestres, a epístola
se encerra com um apelo a maturidade e com uma doxologia.
Trindade
A teologia de Judas é explicita e implicitamente monoteísta trinitária. Deus é
nosso Pai (v.1) e Salvador (v.25). Ele é o único e eterno para quem a glória, majestade,
poder, autoridade pertencem para sempre e sempre (v.24). Ele também é o Senhor, uma
alusão ao nome divino no Antigo Testamento, que salva o Seu povo, e o juiz que
condena o mundo, os pecadores, e os anjos maus (vv. 5, 9,14). E Ele é o Rei que vai
chamar o seu povo a comparecer perante Ele para uma audiência real (v.24).
A segunda pessoa da Trindade é “nosso Senhor Jesus Cristo”. Seu ofício
messiânico é assumido, e a ênfase principal é sobre o seu senhorio (v.4,17,21). Judas
enfatiza este através da utilização de dois substantivos, tanto “Mestre” e “Senhor”.
Através dele é o louvor oferecido a Deus, e por ele Deus vai conceder a expressão final
de misericórdia no dom da vida eterna (v. 21). É por Jesus Cristo e seu dia que Deus vai
manter os fiéis (v.1). O Espírito Santo é mencionado duas vezes em Judas. Ao contrário
dos falsos mestres, aqueles que são fiéis têm o Espírito (v.19). E é no Espírito que a
igreja realiza seu culto e disciplina cristã (v.20,21).
Soteriologia
Escatologia