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Instituto Missionário Palavra da Vida

Aluno: Raidno Cavalcante de França Júnior Ano do curso: 3ºano

Disciplina: Plantação de Igreja Professor: Isaías Christal

Data: 17/11/2020

Tarefa 04 – Resenha do livro:


“Plantar igreja é para os fracos – Mike McKinley”

Muito boa exposição dentro da área de plantação e revitalização de igrejas. O


autor nos escreve como Deus opera através de pessoas comuns e humildes nessa
grande missão. Uma coisa bastante destacada por Mike, é o quanto a exposição fiel da
Palavra de Deus é importante para a expansão do Reino, através de igrejas. É
importante ressaltar que essa expansão não se resume a um crescimento quantitativo
de membros, mas o quanto o relacionamento com Deus é levado a sério.
O campo carece de líderes espiritualmente capacitados para plantar igrejas,
pois o coração ensinável e dependente de Deus desses líderes que irá fazer a diferença
nessas igrejas. Essa dependência talvez seja a razão do título do livro, Deus não quer
usar os grandes teólogos, pastores ou missionários, humanamente falando, claro que
uma bagagem ministerial e ensino bíblico são importantes, mas Deus espera
humildade e disposição dos seus servos para tal missão. Talvez esse seja o maior
desafio nosso, deixar nosso orgulho e exaltações falsas de lado e simplesmente se
permitir ser guiado e usado por Deus nessa árdua missão.

1. O que serviu de destaque para a minha vida?


Creio que exatamente esse último ponto abordado na introdução, a
necessidade de nos ver como ministros de Deus, dependentes desse Deus. Creio que
estamos muito preocupados com status em meio a homens, na verdade, se não
tomarmos cuidado, dentro do estudo teológico, corremos perigos de nos vangloriar
por algo que não é nosso, mas de Deus.
Precisamos reconhecer nossa dependência de Deus. Isso parece algo tão óbvio,
mas ao mesmo tempo tão negligenciado. Mike destaca o perigo do pragmatismo mal
empregado. Em alguns momentos das atividades ministeriais, ficamos muito preso no
agir, trabalhar, se esforçar, andar e outras atividades mais físicas, e infelizmente
podemos deixar a busca pelo preparo melhor de lado. Deus não quer inicialmente
nossas ações, Ele quer trabalhar em nossa vida, quer nos ensinar que não podemos
fazer nem pregar algo que não venha dEle. Plantar igrejas, realmente é para os fracos,
aqueles que olham para dentro de si e chegam à conclusão que só podem agir,
trabalhar e pregar mediante a ação de Deus em sua vida. Isso é mais do que teoria, é
vida, é quando respiramos de fato essa dependência divina.

2. O que mais chamou sua atenção?


Na minha compreensão, o autor destacou alguns inimigos do ministério como o
pragmatismo mal empregado, como já falado, também a falta de confiança em Deus e
em Sua Palavra, o ativismo sendo prioritário no ministério e outros.
Mas dois me chamaram bastante atenção, e que as vezes passam
despercebidos em nossas vidas pessoais e individuais. O primeiro é que não lutamos
contra algo físico, mas contra forças espirituais. O ministério de plantação e
revitalização de igrejas é um campo de guerra, no qual precisamos está armados com o
que Deus nos oferece de melhor: oração e bíblia. O que me deixou muito intrigado, é
exatamente a falta de preparação nessa área. Percebemos um número muito
expressivo de obreiros teologicamente preparados para o ministério, mas
espiritualmente fracos. As batalhas espirituais são reais e sem força necessária, o
inimigo pode nos atingir com o desanimo, frustrações e decepções estando cada vez
mais entregue a suas armadilhas e estagnando ministerialmente.
O outro principal inimigo, é nosso próprio orgulho. Dentro de nossos corações,
temos o potencial máximo e necessário para estragarmos o ministério. A ideia de que
podemos fazer tudo sozinho é tentadora, pois a exaltação nos atrai. As vezes
queremos nos destacar entre os homens, e se não estivermos humildes perante Deus,
esse sentimento egoísta vai acabar com o ministério e também com nossas vidas.

3. Com o que não concordou e por quê?

Teologicamente, o autor foi muito fiel as Escrituras, cumpriu com a proposta do


livro. Claro que não é a realidade dele, e talvez não teria propriedade para falar sobre,
mas seria bom se ele destacasse intensamente os desafios de plantar igrejas em um
contexto transcultural. Mas creio que isso pode ser encontrado em outra obra.

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