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I

PELO FI[I DAS CADEIA$


A Humanidade oprimida, a indivi- a tirania, na Íorma da Íarsa democrática Os exércitos de soldados condidos nos porões da
dualidade massacrada: a Nova Ordem ou em franca ditadura. proÍissionais, ex-homens sociedade.
capítalista internacional (leia-se "pax Nã há nem mesmo padrões sociais sem rosto, sem consciên- O planeta se transÍor-
amerikkkana") mostra a sua Íace. Da de Humanidade. Embriagados no na- cia, adestrados no assas- mou numa grande cadeia.
luguslávia aos EUA, do Chile ao Timor cionalismo, os povos "iustiÍicam" todas sinato em massa, na tor- Acreditamos na liberdade
Leste, todo o planeta esfacelado em as violências e atrocidades em prol da turã, na guerra, em nome e na igualdade social entre
íiónieirás esiaiáii vive o aÍisoíutiimo e segurança e da esiabiïítdade do Esiado. de suas demêncías patrÍó- homens. Contra as gra-
ticas, de suas ridÍculas des do capitalismo, pelo
bandeiras, dos seus se- Íim dos governos. oelo fim
nhores, marcham sobre a
dignidade e a vida de seus
próprios povos.
O capitalismo, nascido
da exploração e mantido
pela Íorça, escancara de-
bochadamente seus cri-
mes, lá sem maquiagens
ideológicas ou populis-
mos leninistas que o legi-
time. O planeta agonlza,
vítima da insanidade de-
senvolvinista. A popula- dos exércitos,
ção, literalmente faminta, pelo Íim das
vive acorrêntada na alie- cadeias que
nação imposta, na miséria mantêm o ser
cotidiana. Aos rebeldes humano prisi-
restam as prisões, as gra- oneiro de to.
des sombrias, os cácerês das tira n ias.
\superlotados, verdadeiros Pela Vida, pela
cemitérios de vivos, es- ANAROUIA.

Avro-qgsTfu âciúR:LA
Apesar do apaÍente conformismo, a ponsáveis pela saúde, pela educação e trabalhador Cícero Caetano da Silva,
sociedade vivê hoj€, sobretudo nocam- cuidado com as criansas. com a segu- 37 anos, levou um tiro na cabeça e
po, uma e potenciâlmente explo- rança coletiva e pelas questões juí- morÌeu.
_[oíe
dicas. E comum a comunidade assumir Os camponeses, na mais nua e crua
ô Movimento Camponês em geÍal, a produção agrícola de alguns mem- luta pela sobÍevivência - enquanto indi-
masprincipalmenteos sem-terra, deum bros, "liberado6" paÉ as atividades víduos eenquanto segmento socialjá se
lado, procuram desenvolver uma tmns- mais jurídicas e políticas, que envolvem extinguindo nas regiòes mais "desen-
foÍmação radical dâ atual gstflrtum eco- pernanentes idas à cidade e a outi(is volvidas", procumm se organizar no
nômica, atÍavés da organização àe co- acampamentoS. simples e univcrsal estatuto da solida-
munidades coletivÂs e igualiúrüs, a Do lado contrário, poderoso e mili- riedade classista. Negam os valores e
paÍir da tomada dos latifúndios por tarizado, mas também decrépito e caó- as leis da sociedade contemporânea,
ocupação di.et{. tico, estão o sistema capitalistâ, a pro- sustentam, apesar de tudo, alimentâ-
Na comuna Òonquista da Fronteira, priedade, o Estado, as Forçâs Armadas, já que as maravi-
ção destâ sociedade,
inteÍior de Santa CaiaÍina, por exem- os Bancos etodas as demais instituições lhas agroindustriais não produzem ar-
plo, todo o trabalho é dividido por autoritádas. roz e feijão, nem verduras ou legumes.
comissõ€s. inclusive a área para morar Segundo as dealarações de um buro- Nüm cotidiano revolucionário, estes
no assentamento. O coleúvo define o c.ata estâtal, sobre a Usina de Álcool homens vâo dando a rcsposla para os
riue vai ser plantÂdo, onde, em que Cachoeúa, "aquilo mais parece um mais complexos paradigmas desta so-
quantidade, como será utilizado o di- campo de concentmção", "É trabalho ciedade pós: a sonhada e urgente soci€-
nheiro, hoÍário de tÍâbalho e programa- escravo mesmo. Uma coisa que Íerc dade ecológica, a desalienação do tra-
ções de lazer. lodos os princípios do direito humano." bâlho, o socialisrno sem pamsitas, a
Mesmo nos imp6vi$ados e carentes . No dia 16 de outubro 350 cortadores superação do darwinismo social.
actmpamentos a oaganização é a marca de cana entralam em greve contras as
do movime o. Exist€m grupos Íes- péssimas cordições em que viv€m. O
EDITORIAL
E P. A N T O IMPffiNSA TIBERTARIA
Os preços disparam. A explora-ção dos luguslávia. Ensinado
Univeísidades, sendo
u A Voz do Trabalhador -
tróes chega a um nível literalmente periódico oficial da COB - Confederação
as do Paíá. CeaÍá,
tável sobre a População cadavez do Norte, Operária Brasileira. Caixa Postal 5036 -
doente, frágil e impotente. ta , São Paulo CEP 90051, Porto Aìegre, RS.
A üolência do (UFRJ).
talidade tão crüel € de " Libera... Ámore Mio -
mais alienados e
Ro-
boìetim informativo do Círculo de Es-
çam a darsinais de tudos Libertários do RJ. Cx Postal 14576,
ças caÍentôs nas CE,P22420, Rio de Janeiro, RI.
despeitodaaçr
mínio- Muitos Jomal Anarquia., -
alimentam. " 'do Movimento Anarquista de Curitiba.
det
dos a Cx Postal3395, CEP 82000, Curitiba, PR.
peÍ
Resistência e Ação -
cai
boletim informativo anarco-sindicalista
União Geral dos Trabalhadores
COB/AIT). Cx Postal 7597,C8P 01064
Paulo, SP.
'ormativo Punk Libertáio -
do movimento punk liber-
o de Belo Horizonte. Cx Postal 2465,
30160, Belo Horizonte, MG.

vista libertária de Serjipe. Cx Pos-


,Aracajú, SE CEP 49000
UTOPIA-
15001, CEP 20155, Rio de Ja-
RJ.
da Corte -
de cultura libertária, Rua Félix da
1.L64,32, Porto Alegre, RS, CEP

Informatbn -
de resistência. Escrever para
C.I., c/o 11 Forth Street, Edinburgh,
. U.K.

tim Bibliográfico do Arquivo 'T.


r". Via M. Melas,24 - 09040, Guasila,

naü
violË Libertária Argentina
;ão da Federação
tima LA); Calle Brasil, 1551 - (1154)
Bunenos.{ires, Argentina.
crsam s O Ánarco Punk -
lização
informativo do movimento punk do Rio.
A Cx Postal ó8003, CEP 21944, Rio de
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AçÃo DTRETA E, AUTocESTÃo Em Alagoas, 1.2100 pessoas ocupaÍam a No Mato GÍosso doSul9.500 campone- tes de teÌra nas áreas de maior tensão
SAO A.S FORMA*S DE LT.ITA Praça dos Martírios, na capital Maceió e ses coletiüzaram cinco latifúndios. 3.000 social, serve apenas para vender falsas
foram levados pelo Gov€Íno para uma deles ocuparam a fazenda Itassú, Itaqui- ilusões e desmobilizar o movimento cam-
Nesteano, até setembro, cerca de55mil fazenda, sendo expulsos dali logo depois raí, Sendo expulsos em setembro, o grupo ponês.
camponeses Íealizaram 62 ocupações de por,lOjagunços. Neste estado, 4.200 pes- bloqueou a rodoüa MS-141 por mãis de
terras, em 19 estados do país, segundo o soas participaram de 5 ocupaçóes de ter- 1.2 horas. O aumento da organização e participa-
Moúmento Sem Terra. Se compararmos Ías. ção dos camponeses na luta pela Reforma
com os40 mil que participaram de ocupa- Em São Paulo, 4.500 camponeses cole- Agrária através da ação direta é uma res-
çóes durante o ano passado, podemos ver No Pará, os camponeses Expedito de livizaram 2 fazendas, na região de Presi- posta populaÍ contra as propostas eleito-
como os trabalhadores estão prâticando, Sousa, Mauro Carneiro e Francisco de dente Prudente. reiras e reformistas dos partidos políticos
cada vez mais, a ação diÍeta, na luta pela Sousa foram assassinados a mando dos de realizá-la através do Governo.
terra. fazendeiros locais. Aprgximadamente Nos estados do Sul, cerca de 23.000
3.750 trabalhadores realizaram duas ocu- trabalhadores realizaram 20 ocupaçóes Fica evidente que a realização de uma
Em Monte Sânto (BA),'grileiros tenta- pações no Pará. de terra, Só no Paraná 13 fazendas foram profunda transformaçâo da atual socie-
Íam retirar carcade 500 pessoas do acam- ocupadas em 91, somândo-se às 22 outras dade agrária capitalista numa sociedade
pamento onde viviam. Dois pistoleiros Mil e quinhentos trabalhadoÍes rea- áreas já em conflitos agrários - fica claro libertária, socialista e autogestionária é
morreram, baleados por lawadores. Nes- lizaram ocupaçôes no Acre, onde qui- que a táo falada "Reforma Agrária" do responsabilidade exclusiva dos próprios
te estado, 8 pessoas morreram em con- nhentos deles foram expulsos de suas ter- Governo não passa de demagogia e men- trabalhadores, utilizando-se da luta aulô-
flitos de terra, envolvendo 7.700 cam- ras por jagunços armados com tira e que a ação dos parlamentares na noma, da ação diÍetâ, e baseando-se na
poneses. moto-serÍas- distribuição paternalista de pequenos lo- solidariedade rer olucionária.

ASSAS$IIIIAÏOS POTITICOS lIO IIìJTERIOR DO RIO DE JAIïIEIRO


POR Ulì,l |nOVIITIIENTO CAInPONES
Iguaçú, assassinado em l4 t
O número de assassina-
tos de ativístas rurais no
Rio de Janeiro é bem
m(ior do que se esperaria
de janeiro de 1990.
João Félix de Aquino,
Moacir e Carlos Alber-
to Fêmandes, seuestrados
de casa no üa 9 de abil de
I.IBERTARICD
presidente do Sindicato 1990 pelo latifundiário Jú- As lutas pela Reforma AgráÍia balham na terra e não têm
de um estado que, oficial- dos Trabalhadores Rurais lio Avelino, conhecido no são antìgas no Brasiì. No sé-
terra, avida éterrível. São atu-
mente, não conhece can: de Nova lguaqú, em abil culo XIX quando se lutou para almente mais de '140 mil Ía-
município de Vassouras liquidar a escravidão negra, mílias sem-terra só no Rio
flitos de tena. de 1991. por sua violência. Os cor- exigia-se também, a melhor Grande do Sul.
Para ilustrar esta prá- Adevanir Pinto Soares, pos dos dois irmãos foram distribuição de terras. No iní-
tica homicida, publica- ossassinado em Mag4 no encontrados no dia 13. cio dos anos 60 apareceram Em muitos lugares, comofor-
vários movimenlos propondo
mos alguns dos mais co- dia 5 de fevereiro de 1990, Sebastião 'Lan, morto ma de enÍrentara exploração,
nhecidos casos: por Belarmino Silva. 1988, presidente do Sindi-
BeÍorma Agrária, como: as Li- pequenos produtores lor-
gas Camponêsas, Sindicatos mam associações comuni-
Francisco In(tcío Silva, cato dos Trabalhador€s de Trabalhadores Rurais, tárias, trabalham em mutiráo,
Geniveldo Gomes Àl- 56 anos, torturado ctntes de Rurais de Caho Frio. Em
. Movimentos de Agricultores compram máquinas e insu-
ves, 27 anos, diretor do ser assassinado no dia 18 C ab o F rio'al iíLs mo ïe ram SemTerra, eÌc. mos em conjunto e vendem
Sindicato dos Trabalha- de tharço de 1990, em Te- mais de dez ativístas rurais seus produtos direlo para a
Em 30 de Novembrode 1964, cidade.
dores Rurais de Nova resópolis. só nos últimos oito anos. o governo militar outorgou o
EsÌaruro da Terra. Este íoi um A REFORMA AGRÁR|A
instrumento de polÍticaagrí- OUE QUEREMOS
cola que, desmobilizou os
principais Íocos do movi- A propriedade da terra não se
mento camponez. Através do justifica. Ela garante o mono-
Estatuto Íoram feitas desa- pólio de uma minoria sobre o
propriaçÕes de terras onde as uso da terra. Perpétua a do-
ocupaçÕes só poderiam ser minação do homem pelo ho,
ENTREVISTA - Dona |raci delidas com o assassinato mem.
em massa dos posseiros.
A agricultora Iraci Rodrigues de Lara, 38 anos, DA - Jí pensou em desistir? Desta Íorma, o Estado pode Lutamos pela eliminação da
estava entÍe os 12 sem-terra presos pcla polícia reprimir a todo o restante do propriedade para que se ga-
militar no confronto do dia 22 de outubro, na Iraci - Nunca vamos desistir. Ir para a cidade movimento no país. ranta o direito social de põs-
fazenda CarÍapatinho, município de Garuva (SC). para quê? Para aumentar os ladróes, as favelas e se. Propomos a organização
Imagens da TV mostraram ela manejando a foice os iraficantes? Não queremos nossas famíias No 3a congresso Nacional de comunidades livres basea-
contra PMs armados. Acabou presa três dias em
Joinville.
ncslc caminho. dos Trabalhadores Rurais, as das na coletivização dos mei-
reivindicaçóes foram nova- os dê produqão.
Dona lraci é viúva há 15 anos. Tem duas filhas. DA - É normal uma mulher participar do mente, postas em questâo e
Começou a trabalhar na roça aos 5 anos, quando conÍlito?
o pai morreu. Estudou até a 7a série. Sobre o
de lá para cá o movimento se
A Reforma Agrária preci$r teÍ
reÍorçou e avançou. No início como meta:
conflito, diz que apanhou, sofrendo uma contusâo Iraci - Não só uma, mas todas. da década de 80. oÍganizou-
no olho esquerdocomo qual nãoestá enxergando. se o Movimento dos Traba- í- Socializar a terra.
Já solta, concedeu uma entÍeüsta ao jornalista DA - O que sentiu naquel€ m0m€nto? lhadores Sem Terra que deu
Domingos Aquino, da qual retiramos estes um vigoroso impulso à luta
2- Eliminar a fome e conquis-
trechos: Iraci - Que podia morrcr, mas seria por um bom
motivo. A Reforma AgráÍia só tem saído na base
pela Reforma Agrária. taras melhores condiçõeô de
vida possÍveis para todos.
DA - Como éa vida do colono sêm-terra? da morte, do sangue. A situação dos pequenos
produlores é verdadeiramen- 3- O Íim da propriedade Drfua-
Iraci- É luta, é morte, é mentira dos governantes. DA - Como a srâ. aprendeu a manejar a foice? te tÍágica. Mais de cem mil
da e estâtai.
DA - Por que ínvâdirâm a faz€nda Iraci - Na prática. É assim que gente faz para
perdeÍam suas terras no sul B
a do BÍasil, entre os anos 1986 4- Promover o Íim da orande €.
Carrapatinho? roçar o pasto. e 1987. Os baixos preços dos cidade e a povoaQão do d
produtos agrícolas e os altos campo. út
Iraci - Em junho deste ano ocupamos a íazenda. DA - 0 que gosta dÊ fazrr quando náo eshá juros bancàrios estâo liqui- o
Um fazendeiro chegou atirando e acabou trabalhando? dando com os pequenos a- 5- Produzir de maneira eoul
morrendo. Companheiros nossos ficaram gricultores. Para os que tra- librada e ecdógica. =
feridos. Acabamos tendo de sair. Voltamos para Iraci - (sorrindo) De conversar e ouvir música. ã
pressionar o governo a nos assentaÍ. Costo de dançar nas festas no acampamenÍo.
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disparou contra a foi Scrá csta a tão cani
lcvacla pãra o l{ot das Forças Arrnadas? É esf
nras nio resistitt à carrcira militar qus tanto
quc inr cstiga rr caso procura br Átos abominíveis e covar
cabo alegando quc "pode tôr h, iniust ificávcl soh todos os
pcrícia", isto é, foi senr querer,., sãc mais comuns rlo nue
BRITIINICOS
^f
LUTAM CONTRA IMPOSTO OBRIGATORIO
A poll tax (taxa de votação) é taxa e cresce o número dos
um imposto anual obrigatório a que aderem ao movimento.
toda a populacão adulta da Grã- A desigualdade e a explo-
Bretanha. OfiÒialmente, aPenas ração são mantidas somente
dois terços da populaÇão pagou o pelo medo das forças poli-
odiado imposto até iunho de 91. ciais e da prisão. Mas quan-
Na Escócia, o Estado havia recol- do resistimos juntos, as au-
hido até o meio do ano ape-nas toridades nos temem...
metade do que gostaria ter ar-
recadado. Os que se íecusam a Junto com a luta contra a
pagar são ameaÇados de Prisão Por taxa de voto começam a seÍ
até 3 meses. levantadas outras bandeiras.
A luta anti poll tax está sen-
Até o meio de setembro, 70 do bem sucedida por esta-
pessoas foram pÍesas. Mas a mai- rem as massas envolvidas
oria dos não pagantes simPles- em uma organização descen-
mente não comparece às audiên- tralizada e solidária, por es-
cias onde seÍia ordenada a Prisão tar baseada na ação direta e
e então o Estado Íaz mandatos de inde pendente de partidos po-
detenção que se não forem entre- líticos. A partiÍ desta luta,
gues pessoalmênte aos indivídu- comeÇam a surgir propostas
os estes se mantêm livres. poÍ uma auto-oÍg anização da
classe trabalhadora.
A resistêncìa anti poll tax está
âtinoindô p.Jtencialmcnte o corâ- Fsta hrtâ em andamento lá
ção da lei capitalista. Estão sendo no norte nos mostra o eÍeito da desobediência civil. Pois é so- poderemos lutaÍ com eÍicá cia
feitas vária s manifestações pela posìtivo da auto-organização soli- mente quando nos,organizamos contra a desigualdade e a opÍes-
libertação dos não-pagantes da dária e a atualìdade da pÍática em igualdade e sem hierarquia que são do Estado ca pitalista.
Íonte: Counler Inlormalion, Escocia

BARRICADAS INÏERROMPEM
A\ZENIDA BRA,SIL
No dia 13 de novembro
moradores da margem direi-
ta da Av. Brasil, na altura da
RuaBela, São Cristóvão Zo-
na Norle do Rio, protesta-
Este tipo de conflitojá es-
tá se tornando comum nos
bairros operários do Rio de
Janeiro. Revoìtas espontâ-
neas surgem como forma de
tillPnt$Ail0e ÍNAllfl[il fll
A CUT Íealizou no início de setêmbro, de tinada à propaganda de boa imagem do
ram contra o assassinato de resistência contra a opres- 91, em São Paulo, seu 4e Congresso, o banco).
um operário de 25 anos por são e tirania armada do Go- CONCUT, evento que custou a Íortuna dè
policiais. verno, atingindo às vezes CÍ$ 600 milhões. Toda esta riÍa milhonária Íeita com o mo-
Indignados, os morado- pessoas não envolvidas dire- .
vimento opeÍário não impediu que a CUT
Íes responderam de imedia- tamente com a questâo. O empresário Vágne. Canhedo, dono da cobrasse Cr$ 70 mil cruzeiros de inscrição
to à covardia policial: fecha- Até quando o povo sofre- Vasp, doou alguns milhões de cÍuzeiros a de cada um dos congressislas.
Meneguelli, em descontos nas passagens
ram a estrada usando bar- rá submisso a violência do aéreas e em lroca a empÍesa aéÍea pôde O CONCUT em si loi aquela Íalcalrua de
ricadas, iniciando assim uma Estado? Enquanto uma pro- colocaÍ um teÍminâl de emissão de reser- sempre: sociais-democÍatas e ditadoÍes
violenta depredaçâo de posta clara de sociedade vas e passagens, no local de realização do do prolelariado se degladiando na arena
automóveis e ônibus, com igualitária e autogerida não congresso, monopolizando o tÍanspoÍte pelo controle sobte os trabalhadores, in-
um saldo de 30 detidos, in- for popularizada e amadu- dos cutistas. Bom negócio. diÍeÍêntes e alheios aos Íeais problemas
clusive o presidente da âsso- recida pelos movimentos so- de quem vive de salário.
O aluguel do luxuoso Palácio das Con-
ciação de moradores local. ciais, atos de insurgência co- vençõês do Anhembi, cerca de Cr$ 30 Não pretendemos entÍar em polêmices de
Seis policiais sairam feridos. letiva como este acabam se milhões, Íoi bancado pela preleitura de administração Íinanceira. Fazemos ape-
O conflito foi dispersado a perdendo como oportÌlnida- São Paulo, do PT, que ainda oÍereceu o nas um veemente proteslo contra a Íra-
tiros pela tropa de choque. de de prática revolucionária. centro olímpico do lbiÍapuera, para aloja- gilidade e a humilhação Íeita com o movi-
menlo dos congressistas. Mas, é clâÍo, a mento operário, que precisa mendigaÍ
militância culista não podeÍia Íicar em esmolas dos seus pÍóprios e mais pode-
"simples" aloiamentos. A CUT Íirmou um rosos opressores paÍa Íealizar um simples
acordo com o Sindicato PatÍonal dos Ho- congresso, e ainda censuram economica-
léis de São Paulo, para Íeceber os .revo- mente a participação popular com uma
lucionários". inscrição de mais de três saláÍios míni-
Ínos, na época,
@
(! Vários govêÍnantes lambém paÍticipaÍam
c
'õ da leira: Fleury (PMDB/SP) com Cr$ is Fazemos esle protesto com a moral de
.ct milhões, Auceu ColaÍes (PDT/RS) compa- quem iá Íeelizou congressos operários ex-
o Íeceu com Cr$ 12 milhÕes, Foberto Re- plicitamenle revolucionários, ainda no inÊ
.? quião (PMDB/PF) com outÍos doze. O cio do século, quando não existiam a-
(r BANESPA - uma das empresas conÍron- viões, nem transpoÌle desenvolvido, nem
tr tadas pelos cutistas bancários na grevê de
:) teleÍone acessÍvel, nem sindicatos milhG
z selembro, também entrou com váÌio9 mi- nários, e quando a lula sindical era tralada
o lhões de cruzeiros (parte da veÍba des- como um caso de polícia.
I}\TDI.]STRIA DE AR'MAS DITADOR GATOLIGO UISITA
GERANDO FOME SUA PRINCIPAL GOL o NIA
Quebrada ê com uma dÍvlda de 450 A emprésa deve, entre oúras coisas, Karol Wojtyla, wlgo João Paulo II, es-
milhóes de dólares (cerca de 450 bi- 2. A auto-Íepressão sexual e o moralistrno
81 milhões de dólares ao Tesouro Na-
lhões de cruzeiros) a Engesa - Enge- teve Íecentemente no Brasil, preocupado hipóerita e discriminatório. Culpa a liber-
cional, 80 milhóes em imiostos a-
nheiros Especializados S.A. - indús- trasâdos à Receita Federal, t0 mL
com os interesses do Vaticano e com a tação sexual de proliferar a AIDS - na
tria de armamentos ê aneÍatos de lhões ao Banco do Brasil, 30 milhões
política interna da Igreja Católica diüdida verdade uma consequência trágica das más
guerra, está para receber uma nova ao BNDES e 14 milhões a ex-empre- entre uma maioria conservadora e uma pe- condições sociais provocadas pelo capi-
inleçáo de recursos do Governo Fe- gados. Desde março de Í 990 não quena coÍrente reformista, Íeunida em tor- talismo. Condena os preservativos, o üwe
deral. produz um único paraÍuso. no da Teologia da Libertação. planejamento familiar e, sobretudo, o ho-
mossexualismo. Em resposta o grupos ho.
Em 1985 a Engesa tenta, desastrosa- Com a própria Secretaria dêAssuntos A visita deste teocrata demagogo, que mossexuais de Salvador €fetuaram pÍotes-
mente, entrar no mêrcado de tanques Estratégicos (antlgo SNI) mobilizada posa de "salvador" e de'cristão igualitário', to púbüco contra a üsita indesejada do
pesados. O proJeto do Osório consu- para socorrer a empresa, o Governo custou ao povo já carente a faraônica for- Papa distribuindo milhares de ncamisi-
miu 50 milhões de dólares. Apenas Federal pretende estatiála parcial- tuna de 8 bilhões de cruzeiros. Só em Ala- nhasn e celebrando o casamento de 12
com testos realizados nodêserto sau- mente, comprando-a para a lmbel, goas foram três bilhões gastos numa visita homossexuais,
dita Íoram gastos 700 mil dólares, ou perdoando totalmente a dÍvida com o de apenas três horas. Um dinheiro rou-
2.500 dólares portiro (mais ou menos Tesouro Nacional, para ainda teÍgue, bado da população sem o menor pudor 3. A subsmissão dos camponeses em pro-
o custo de uma casa). O proieto foi iá estatizada, saneáJa financeira- para financiar os espetáculos arrogantes e cissão cega sob a batina dos padres. Ditam
umÍracassoeo Osório nunca chegou menlê. a futilidade luxuosa do clero que humilha onde, quando, como e o quanto lutar pela
a seÍ vêndido a alguém. as multidões miseráveis. terr4 regulando o movinento camponês
Assim, seu dono e presidente José com rédeas curtas. Administram a revolta
Em 1986, já com dÍvidas de quase Luiz WhiAker Ribeiro sai de toda esta Quantos benefícios sociais poderiam ter e o ímpeto popular dentro dos limites su-
US$ 250 milhôes, a empresa vê suas podridão como se nada tivesse acon-
sido realizadqs com esta fortuna? Quantas portáveis e "democráticos' paÍa o capitalis-
vendas para o Oriente Médio decli- tecido, sem dÍvidas, pronto para ou-
narem bastante. Em Í987 é armada
crianças que morreram desnutridas pode- mo agrário. A Igreja é uma grande lati-
tras aventuIas.
riam ter sido salvas com o dinheiro gasto fundiária, que possui - segundo o INCRA
uma op€raçáo de socorro no valor de
pela população para financiar os caprichos - L78 mil hectares de terra, em 12ó8 imóveis
US$ 165 milhõês, dos quais US$ 1OO O Governo Federal, que privatizou a
milhóss vifiam do Banco do Brasil e lucrativa e úil USIMINAS, estatiza es- do Papa e sua corja de parasitas? Mas nem rurais de sua propriedade em todo o Brasil-
US$ 65 milhões do BNDES. Em 1988 te tenÍvel saco sem íundo quelá con- a lgreja, nem o Estado têm inieresse e
o ExérciÌo compra 52 helicópteros de sumiu baÍhões de cruzeiros com suas competência para satisfazer as necessida- 4.A necessidade de mais padres a serviço
uÍú das empresas da Engesa, a He- experiências irresponúveis. des da população. do Vaticano. A concorrência com as seitas
libras, como forma de socorro, no evangélicas, em franca expansâo, começa a
valor astronômico de US$ 300 mi- A indústria bélica é um tumor social, O QUE WOJTYLA VEIO PREGÁR? abalar as arcaicas estruturas hierárquicas
lhões. uma parasita gue suga o fruto do nos- do clero católico.
so trabalho, impondo-nos miséria e 1. A indissolubilidade do casamento. Um
Em 1989, sob a desculpa de "preser- Íome, enquanto produz (quando con- contrato oficial que submete a mulher ao 5. A evangelização eurocêntrica dos Povos
var o patrimônio tecnológico", a lm- segue) arsenais gigantescos de des- autoritarismo machista do "chefe de famG indígenas - que possuem suas próprias
bel, fábrica de materialbélico do Exér- truição que só servem paraampliaros lia". A união entre seres humanos dçvs ser concepções religiosas - dando prossegui-
cito, comprou por US$ 5 milhões o poderes dos ditadores tiranos e enri- üvre, voluntária e duraÍ o tempo que bem mento a um genocídio ininterrupto e a um
acervo tscnológico da Engesa, co- quecer os empreúrios da guerra. entendeÍem. confism criminoso de suas riquezas.
mo desenhos de lipes, baminhões e
blindados, que hoie estão valendo 6-A beatificação da irmãPaulina, primeira
menos quea metade do que Íoipago,
san(a nacional, oque iráenriquecera mito-
engavetados sem qualquer üilidade. logia católica e ajudar a sugar o dinheiro
dos fiéis.
Em 1990, nova iniêção dê Ìecursos é
íeita pelo Exército à Engequim, sub- 7.Finalmente, agradecer à colaboração do
sldiária da Engesa, Íabricante de mu- arquileto Oscar Niemeyer, membro áasei-
nição. A empresa vendeu ao Exército
quatro lornos por US$ 4 milhões. Em La pagã lerinista-stalinista, por ter proje-
tado um altar-monunento d; míserõs i70
março de Í990, a Engesa pede con-
cordata, ainda atolada em dfuidas. ijyiËÃ,ï milhões de cruzeiros - roubados novamen-
te do povo. Isto é que é ncomunistan ...
Este ano o Governo monta uma gran-
de operação de saneamento finan- Por todas essa patifarias, obscurantis-
ceiro no criminoso valoÍ de US$ 450 mos e mediocridadeg denunciamos o im-
milhões e negocia a venda da Engesa pério clerical e propomos a sua derrubada.
@tn grupos internacionais.

G p&@ÇM6S@ BNMDgWSmMÂe mM eBMMMãkÇÃ@


Em nosso cotidiano de ação e debate vidual contra esta lei implantada pelo para uma aúodisciplina libeÍtadora. É memos furúnculos), expulsar de nos-
€m grupo, muitas vezes nos depara- sistema em nós através da educação, ao compaÍtilhar com aqueles em quem sos corpos as mãos pesadas do sis-
mos com situaçõos desgâstantes de dos hábitos culturais, etc. confiamos intimamente as nossas ten- lema que nos seguram, cast€m ê to-
dlscussáo conflfiuosaì. Por vezes che- sÕes e angústias, nossos medos e im- lhem.
gamos a questionar o caráter de cama- É umtrabalhode auto.disciplina e auto- pulsos nossÍl carga emocional. Com a
radas de luta. Outras nos martirizamos crftica diárias e conscientes. E, ousa- aiuda múua crescemos iuntos. Com- É no trabalho coletivo aúogestionáÍio
por nossos próprios deslizes dos nos- mos aÍirmar, um trabalho de libertaçâo preendendo o processo de libertação que o indivíduo encontra possibilidades
sos c&igos de ética indMduais. que nunca se completa. É um constan- individual de cada um e solidariamente de desenvolver ao máximo suas poten-
te superar de emoções contraditórias, nos apoiando que multiplicamos nos- cialidades. Vamos nos conscienìizar eã
O sistema nos impóe e implanta uma de atitudes assustadoras que temos. E sas potencialidades. praticar a autodisciplina. Nossa liber-
Íegulação que não é esponÌânea. Não é lustamente nos pequenos conÍlitos ã'
dade individual só depende de nosso 1
basta dizer que somos libertários para verbais quetemos, é ao ouvir com men- Da libertação individual depende a li- trabalho de ajuda mútua e do nosso o
o sermos totalmente de uma hoÍa para te aberta a crÍtica de camaradas ami- bertação coletiva e só há ieal libertaçáo desejo interno de libertação. A hora de 3
outra. Tomamos consciência disto, o gos, que crescemos e nos damos opor- coletÍva quando conseguimos, muitas começaréagora. 5
que nos leva a uma ação:. a aQão indi- tunidade dê nos conscientizar e partir vezes com dor (como quando expre- ì
o
MENO9'TIERRA Y LIOERDA D'
Em novembro de 91 o presi- Muitos ejidos
dente do México Carlos Salinas e pequenâs Pro-
de Gortari, propôs ao Congres- priedades desa-
so uma série de reformas cons- PaÍeceram até o
titucionais que permitirão o des- início deste sé-
mantelamento de uma das mais culo, fazendo
consagradas instituições da Re- com que milha-
volução Mexicana: as fazendas res de campone-
comunitárias ou "ejidos" (leia-se ses se ofgreces-
erridos), Estes núcleos comuna- sem como peôee
is, tradição de origem indíçna e
. nas grandes fa-
espanhola, são uma poÍção de zendas, Como a
terra de uso comum situada ge- oferta de mão-
ralmente ao redor dos povoa- de-obra era e-
dos e que, pelo menos teorica- norme, os peões
mente, deveÍiam proporcionar e suas famílias vi-
sustento â estes- Hoje no Mé- viam em regime
xico, metade das terras cultivá- de semi-escra-
veis pertencem a 28.000, ejidos, üdão, ganhando
mas no passado, a coisa êra bem o suficiente para
diferente. não morrerem
defome,eacada
Até a metade do século XIX, dia se endividan-
o principal problema agrário do mais nas o-
mgxlsano çonsBIIa nas glganles- olaoas -ttendas
cas extensões de terÍas perten- de raya" (arma-
centes ao Clerq sem qualquer zéns das fazen- "ri{ji;
tipo de aproveitamento. Consti- das, que vendi- Rovoluclonárto. Msxlcangi: .A Ì.volução ó um momeito, o ravolucbnáÍlo todo. ot momo.úo...
tuiam enorme riqueza estanca- am os pÍodutos a
da, sem nenhuma ou quase ne- preços exorbitantes). Essas dí Centenas de milhares de tra- dê-los. No século passado, nas úsando apenas uma subsistência
nhuma circulação, exemplos vidas passavam de pai para filho, balhadores rurais e urbanos infelizes leis liberais, foram frac- mínima (mas digna) de seus tra-
clássicos de latifúndios impro- e prendiam os camponeses por morÍeram em quase 10 anos de cionados os ejidos entÌe os cam- balhadores. Mas as fazendas co-
dutivos. geraçóes ao mesmo latifúndio. luta. As grandes fazendas foram poneses, e o resultado foi a com- munitárias fixam as pessoas no
expropriadas "na marran duran- pra destes pelos latifundiários. campo, e com um maior apoio
Em 1856, o governo liberal de A situação após 38 anos de te o processo revolucionário, e a Em 1991 repete-se a história! técnico e econômico poderiam
Benito Juarez baixou uma lei ditadura do general Porfírio Constituição de 1917 oficializou geÍar um excedente de produ-
que obrigava a Igreja a arrendar Diaz ficou insustentável, a misé- a Reforma Agrária. Estados Unidos, Canadá e ção mnsiderável. O Capitalismo
suas terras a teÍceiros, lei ratifi- ria entre o povo e a acumulação México estão negociando um muda sua forma, mas seus prin-
cada pela Constituição de 1857. de riquezas entre uns poucos Hoje, setentâ anos após o téÍ- tÍatado de livre comércio, e a cípios de desrespeito a vida hu=
Daíern diânte, oClero fomentou chegou a níveis talvez nunca ús- mino da maior e mais sangrenta agricultura é uma área particu- mana continuam eternament€ os
junto aos conservadores, uma tos na história humana. E explo- revolução ocorida na América larmente sensívsl. Ficaclaro que mesmos,
guerra civil que durante 11 anos diu a Revolução! O gÍito d€ Latin4 a "Nova Ordem Econô- o Governo Meúcano, para po-
custco a üda de milhares de pes- ,TERRA E LIBERDADE!" mica Mundial" ameaça uma de der competir com seus 'parcei- GRUPO ANARQUISTA
soas. Os überais saíram ütorio- levantado primeiramente pelo suas ma.is importantes conquis- Íos', pretende entÍegaÍ a maior JOSÉ OITICICA . GAJO
soq mas as leis aateriores a guer- anarquista Ricardo Flores tas. De acordo com as reformas parte das terras nas mãos de
raesubsequentesaela, Magón e seus companheiros, e pÍopostas pelo nCollor de som- grandes empresas agrícolas.
inlluirarn de modo decisivo nu- posto em prática pelo Íder guer- brero", serão garantidos títulos
ma tremenda concentraso teÍ- rilheiro Emiliano Zapata e os indiüduais sobre as terras dos E para onde iráo os campo-
ritorialnas mãos dos poderosos campones€s do Estado de Mo- ejidos, o que permitirá aos cam- neses? Para as já inchadas cida-
"terratenientes", os gÍandes lati- relos (sul do país), foi ouüdo em poneses fazer o que quiserem des? E certo que a estrutura da
fundiários- todo o mundo- com seus lotes - até mesmo ven- maior parte dos ejidos é arcaica,

'0 ce,ítheúo ruolota(


f& atá. ay ttrla ei/o
ao/ffdera./o au,(o a//w
rc/re e le/0,
ú.uefor.aoa*o ,rana
e"s/oa/b le e,f,/l,e arThrka(

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/arua o oét"e/rs e
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c e?ouríeao aon an óú'o

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CT /eaorch/; atrauéc /ae
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