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375-17
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Sumário
DIREITOS POLÍTICOS............................................................................. 3
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS E NEGATIVOS............................... 3
INALISTÁVEIS.......................................................................................... 4
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE (ART. 14, §3º/CF):........................... 4
HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE........................................................ 5
INELEGIBILIDADE RELATIVA POR MOTIVOS FUNCIONAIS............... 7
DESINCOMPATIBILIZAÇÃO.................................................................... 8
INELEGIBILIDADE REFLEXA................................................................. 8
INELEGIBILIDADE RELATIVA CONDIÇÃO DE MILITAR....................... 9
PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS................................................. 11
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL...................................... 12
IMPUGNAÇÃO DO MANDATO................................................................ 12
EXERCÍCIOS COMENTADOS.................................................................. 13
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DIREITOS POLÍTICOS
plebiscito;
referendo; e
iniciativa popular.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
ATENÇÃO!
Plebiscito e referendo são consultas aos cidadãos para que eles deliberem sobre
determinado assunto. O primeiro é convocado antes (o plebiscito é prévio), para que o
povo autorize o que lhe esteja sendo submetido. Já o referendo ocorre depois, para que
a população ratifique ou rejeite determinada medida já tomada.
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analfabetos;
INALISTÁVEIS
Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do
serviço militar obrigatório, os conscritos (art. 14, §2º/CF). Cabe destacar que o conceito
de conscrito estende-se aos médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários que
prestam serviço militar obrigatório.
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Art. 14, § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período
do serviço militar obrigatório, os conscritos.
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito,
Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
Pleno exercício dos direitos políticos (aquele que teve suspensos ou perdeu
seus direitos políticos não dispõe de capacidade eleitoral passiva);
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HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE
A CF apresenta algumas inelegibilidades em rol não exaustivo (o §9° do art. 14 da
CF/88 prevê que lei complementar poderá estabelecer outros casos de inelegibilidade).
A inelegibilidade pode ser absoluta (relacionada a qualquer cargo eletivo) ou relativa (em
razão de algumas situações, em que o candidato não pode se eleger para determinados
cargos, podendo ser eleito para outros):
A inelegibilidade absoluta está prevista no art. 14, §4°, da CF/88, que veda
a candidatura de analfabetos e inalistáveis (conscritos e estrangeiros). Os casos de
inelegibilidade absoluta estão exaustivamente previstos na Constituição, não podendo
ser ampliados por norma infraconstitucional.
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Essa regra vale também para os “vices”, que poderão ser reeleitos para o mesmo
cargo apenas uma vez. Todavia, eles poderão candidatar-se ao cargo do titular, mesmo
se o tiverem substituído no curso do mandato. Ou seja, se a pessoa foi eleita por duas
vezes seguidas para o cargo de vice-governador não poderá reeleger-se como vice
mais uma vez, mas pode candidatar-se ao cargo de governador, mesmo se durante o
segundo mandato de vice tiver sucedido o titular.
Não pode o Presidente da República que tenha exercido o cargo por dois mandatos
seguidos candidatar-se no período subsequente ao cargo de vice-presidente. A mesma
regra se aplica aos governadores, prefeitos e respectivos vices. Não pode o prefeito
que já esteja exercendo o segundo mandato sucessivo candidatar-se novamente ao
cargo de prefeito, ainda que, dessa vez, em município diferente; essa hipótese veda o
chamado prefeito itinerante ou prefeito profissional.
Durante a sessão plenária desta quarta-feira (1º), o Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) manteve, por maioria dos votos, entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
no sentido de que se torna inelegível para o cargo de prefeito cidadão que já exerceu
dois mandatos consecutivos na chefia de executivo municipal, mesmo que pleiteie
candidatura em município diferente. Os ministros reconheceram que essa questão
constitucional tem repercussão geral.
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DESINCOMPATIBILIZAÇÃO
ATENÇÃO!
Se o cidadão que pretende sair candidato não respeitar o prazo estipulado de
desincompatibilização do cargo ou função pública, ele poderá ser considerado inelegível
pela Justiça Eleitoral, conforme a Lei Complementar nº 64/1990 (Lei de Inelegibilidades).
INELEGIBILIDADE REFLEXA
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ATENÇÃO!
O ex-cônjuge do titular do cargo, que tenha se separado no curso do mandato,
permanece inelegível.
Essa inelegibilidade não se aplica à viúva do chefe do executivo. Por outro lado,
aplica-se: (i) à pessoa que viva maritalmente com o chefe do executivo; (ii) ao casamento
religioso; (iii) parente do prefeito do município-mãe que queira se candidatar a um cargo
no município recém-criado.
ATENÇÃO!
Essa regra do art. 14, § 7° não é aplicável se o tal parente já for titular de cargo
eletivo e esteja se candidatando à reeleição.
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O artigo 142, § 3º, V, da Constituição Federal, determina que o militar das Forças
Armadas, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Essa
vedação também se aplica aos militares dos Estados e do Distrito Federal, por força
da regra inserta no artigo 42, § 1º da CF. Todavia, o artigo 14, § 3º, V, estabelece que a
filiação partidária é uma das condições constitucionais de elegibilidade, uma vez que a
nossa democracia representativa não admite candidaturas avulsas, sem vinculação a
um partido político. Como se resolve esse aparente conflito de normas constitucionais?
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ATENÇÃO!
A Constituição Federal não permite, em nenhuma hipótese, a cassação dos
direitos políticos (supressão arbitrária)!
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de:
improbidade administrativa.
É pacífico que os casos previstos nos itens II, III e V são casos de suspensão, enquanto o
item I é caso de perda de direitos políticos. Quanto ao item IV, parte da doutrina considera
que seria caso de perda, mas há diploma legal (Lei 8.239/91) tratando-o como caso de
suspensão.
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Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência (art. 16/
CF). O princípio da anualidade eleitoral (também chamado de anterioridade eleitoral) foi
criado em 1993 com a aprovação da Emenda Constitucional (EC) nº 4, que deu nova
redação ao artigo 16 da Constituição Federal. O objetivo da emenda foi garantir que
mudanças na legislação eleitoral somente entrem em vigor se aprovadas até um ano
antes do pleito, impedindo alterações casuísticas nas regras legais.
IMPUGNAÇÃO DO MANDATO
O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude (art. 14, §10/CF). A ação de impugnação de mandato
tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou
de manifesta má-fé (art. 14, §11/CF).
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01. Com relação aos direitos políticos de Gilberto. Em razão de sua idade, o ato de
votar nas eleições de 2018 é facultativo para Gilberto.
04. O analfabetismo não representará óbice à elegibilidade dos cidadãos, haja vista a
garantia do amplo exercício dos direitos políticos, característica do estado democrático
de direito.
05. Mandato eletivo poderá ser impugnado na justiça eleitoral mediante ação de
impugnação de mandato, cujos atos terão de ser públicos, em obediência ao princípio
da publicidade.
06. O analfabeto não pode realizar alistamento eleitoral e, por essa razão, também não
pode concorrer a cargo eletivo.
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09. Cônjuge de governador de determinado estado será inelegível nesse mesmo estado,
salvo se a sociedade ou o vínculo conjugal se dissolver no decorrer do mandato.
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01. ERRADO
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
II - facultativos para:
02. ERRADO
03. ERRADO
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de:
04. ERRADO
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05. ERRADO
Art. 14,
§10 O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
06. ERRADO
Art. 14,
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
07. CERTO
08. ERRADO
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09. ERRADO
10. ERRADO
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
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